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ANEXO RESOLUO N. 274, DE 5 DE SETEMBRO DE 2001

REGULAMENTO DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA ENTRE PRESTADORAS

DE SERVIO DE TELECOMUNICAES

TTULO I Das Disposies Gerais

Captulo I Do Objetivo

Art. 1 Este Regulamento tem por objetivo disciplinar o Compartilhamento de Infra-estrutura entre Prestadoras de servio de telecomunicaes, observados os princpios contidos no art. 73, da Lei n. 9.472, de 16 de julho de 1997, no Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infra-Estrutura entre os Setores de Energia Eltrica, Telecomunicaes e Petrleo, aprovado pela Resoluo Conjunta n. 001, de 24 de novembro de 1999, e na regulamentao aplicvel aos servios.

Captulo II

Das Definies Art. 2 Para os fins deste Regulamento, ficam estabelecidas as seguintes definies: I. Capacidade Excedente: Infra-estrutura instalada e no utilizada, disponvel para

Compartilhamento; II. Compartilhamento: uso conjunto de uma Infra-estrutura; III. Detentora: Prestadora que detm, administra ou controla, direta ou indiretamente, uma Infra-

estrutura; IV. Infra-estrutura: servido administrativa, duto, conduto, poste e torre, de propriedade, utilizado ou

controlado, direta ou indiretamente, por Prestadora; V. Prestadora: pessoa jurdica que detm concesso, permisso ou autorizao para a prestao de

servio de telecomunicaes; VI. Rede de Telecomunicaes: conjunto operacional contnuo de circuitos e equipamentos,

incluindo funes de transmisso, comutao, multiplexao ou quaisquer outras indispensveis operao de servios de telecomunicaes;

VII. Solicitante: Prestadora interessada no Compartilhamento de Infra-estrutura; e VIII. Valor Mximo de Referncia: valor mximo mensal do aluguel a ser pago pela utilizao de

Infra-estrutura contratada.

Captulo III Da Abrangncia

Art. 3 Este Regulamento aplica-se ao Compartilhamento de Infra-estrutura nos seguintes casos:

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I. quando solicitado por Prestadora de servio de telecomunicaes de interesse coletivo a outra Prestadora de servio de telecomunicaes de interesse coletivo, que esteja atuando na mesma rea de prestao de servio; e

II. quando solicitado por Prestadora de servio de telecomunicaes de interesse coletivo a Prestadora de servio de telecomunicaes de interesse restrito, que esteja atuando na mesma rea de prestao de servio.

Art. 4 O Compartilhamento de Infra-estrutura deve estar associado, necessariamente, ao objeto da concesso, permisso ou autorizao outorgada pelo Poder Concedente.

TTULO II Do Compartilhamento de Infra-Estrutura

Captulo I Das Diretrizes Bsicas

Art. 5 A Prestadora de servio de telecomunicaes de interesse coletivo tem direito a compartilhar Infra-estrutura utilizada ou controlada por uma Detentora, de forma no discriminatria e a preos e condies justos e razoveis, nos termos deste Regulamento. Art. 6 O atendimento aos parmetros de qualidade e s obrigaes associadas s concesses, permisses ou autorizaes outorgadas pelo Poder Concedente para prestao dos respectivos servios, no devem ser comprometidos pelo Compartilhamento de Infra-estrutura. Art. 7 O Compartilhamento de Infra-estrutura deve estimular a otimizao de recursos, a reduo de custos operacionais, alm de outros benefcios aos usurios dos servios prestados, atendendo a regulamentao especfica do setor de telecomunicaes. Pargrafo nico. As Prestadoras devem empreender esforos no sentido de evitar a duplicidade de Infra-estrutura para prestao de servio, buscando a racionalizao no uso de instalaes.

Captulo II Da Classificao da Infra-Estrutura

Art. 8 As Infra-estruturas e os correspondentes itens passveis de Compartilhamento ficam divididos em duas classes, da seguinte forma: I. Classe 1 - servides administrativas; e II. Classe 2 - dutos, condutos, postes e torres.

Captulo III

Das Condies de Compartilhamento de Infra-Estrutura Art. 9 O Compartilhamento d-se por meio da utilizao de Capacidade Excedente.

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1 A Detentora dimensionar a Capacidade Excedente, bem como definir as condies de Compartilhamento. 2 A Infra-estrutura permanece sob controle e gesto da Detentora para fins de atendimento das obrigaes contidas em instrumento de concesso, permisso ou autorizao. 3 A Detentora tem prioridade de uso da Infra-estrutura e deve explicitar, quando do dimensionamento da Capacidade Excedente, a parte desta capacidade que ser por ela utilizada. Art. 10. A Detentora, prestadora de servio de telecomunicaes de interesse coletivo, deve dar publicidade antecipada em jornais de circulao nacional e jornal de circulao no local onde se encontre a Infra-estrutura, durante trs dias, das seguintes informaes: I. Classe e item de Infra-estrutura disponvel; II. Condies de Compartilhamento; e III. Datas e horrios onde os interessados podero obter informaes detalhadas. Art. 11. A Detentora, prestadora de Servio Limitado Especializado de interesse restrito e seus sucedneos, pode utilizar-se da sistemtica estabelecida no artigo 10 para oferecer Compartilhamento de sua Infra-estrutura. Art. 12. A Detentora deve tornar disponvel, de forma transparente e no discriminatria, s possveis Solicitantes, documentos que descrevam as condies de Compartilhamento incluindo, entre outras, informaes tcnicas da Infra-estrutura disponvel, os preos e prazos aplicveis. Art. 13. A solicitao de Compartilhamento deve ser feita formalmente, por escrito e conter as informaes tcnicas necessrias para a anlise da viabilidade do Compartilhamento pela Detentora. 1 As informaes a que se refere o caput incluem, entre outras, classe e item de Infra-estrutura, localidade, logradouro, quantidade de pontos de fixao ou espao desejados. 2 A Detentora no pode protelar a negociao da Infra-estrutura alegando insuficincia de informaes prestadas pela Solicitante. 3 Sendo necessrias informaes adicionais para a anlise e resposta da solicitao, a Detentora deve indic-las Solicitante, mediante comunicao escrita encaminhada no prazo mximo de cinco dias. Art. 14. A solicitao de Compartilhamento deve ser respondida pela Detentora, por escrito, no prazo de at trinta dias, contado da data de seu recebimento, informando sobre a possibilidade ou no de Compartilhamento. 1 As solicitaes de Compartilhamento devem ser atendidas por ordem cronolgica de recebimento, aps as publicaes previstas nos artigos 10 e 11 deste Regulamento. 2 O Compartilhamento s pode ser negado por razes de limitao na capacidade, segurana, estabilidade, confiabilidade, violao de requisitos de engenharia ou de clusulas e condies estabelecidas pela Anatel. 3 Em caso de resposta negativa, as razes do no-atendimento devem ser informadas Solicitante, de forma minuciosa, acompanhadas das comprovaes pertinentes e necessrias.

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Art. 15. vedado o Compartilhamento de Infra-estrutura sem a prvia publicao da inteno da Detentora em torn-la disponvel.

Captulo IV Do Contrato de Compartilhamento de Infra-Estrutura

Art. 16. O contrato de Compartilhamento de Infra-estrutura deve ser firmado em at sessenta dias aps a resposta da Detentora sobre a viabilidade de Compartilhamento. 1 O prazo mencionado no caput pode ser prorrogado de comum acordo por at sessenta dias. 2 O retardamento intencional das negociaes pode ser considerado prtica anticoncorrencial, sujeitando os possveis infratores s sanes previstas na legislao. Art. 17. O contrato no pode prever situaes ou clusulas prejudiciais ampla, livre e justa competio, em especial as que: I. ensejem prtica de subsdios para reduo artificial de preos; II. impliquem o uso de informaes obtidas de concorrentes, objetivando vantagens na competio ; III. omitam informaes tcnicas e comerciais relevantes prestao de servios de outrem; IV. estabeleam condies que impliquem a utilizao ineficiente da Infra-estrutura; e V. subordinem o Compartilhamento da Infra-estrutura aquisio de um bem ou utilizao de um

servio. Art. 18. vedada a utilizao de contrato de Compartilhamento com o objetivo de alterar condies legais ou regulamentares, em especial aquelas que dizem respeito prestao de servio de telecomunicaes., Pargrafo nico. O contrato de Compartilhamento no pode limitar o tipo de sinal de telecomunicaes nem os servios a serem prestados na rede implantada na Infra-estrutura compartilhada. Art. 19. O contrato de Compartilhamento deve ser protocolizado na Anatel em at dez dias aps a sua celebrao. Pargrafo nico. Constatada violao de dispositivos legais, bem como regulamentares, a Anatel pode determinar alteraes nos contratos de Compartilhamento, que devero ser efetuadas pelas partes conforme as disposies estabelecidas pela Agncia. Art. 20. Cpia do contrato de Compartilhamento, bem como suas alteraes, devem permanecer disponveis na Biblioteca da Anatel para consulta do pblico em geral. Art. 21. O contrato de Compartilhamento de Infra-estrutura deve dispor, essencialmente, sobre o seguinte: I. objeto; II. modo e forma de Compartilhamento de Infra-estrutura; III. direitos, garantias e obrigaes das partes; IV. preos a serem cobrados e demais condies comerciais;

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V. formas e acertos de contas entre as partes; VI. condies de Compartilhamento da Infra-estrutura; VII. condies tcnicas relativas implementao, segurana dos servios e das instalaes e

qualidade; VIII. clusula especfica que garanta o cumprimento do disposto no artigo 6 deste Regulamento; IX. condies de acesso, circulao e permanncia; X. procedimentos operacionais, tais como relacionamento entre as empresas, manuteno

preventiva e corretiva, dentre outras; XI. proibio de sublocao da Infra-estrutura ou de sua utilizao para fins no previstos no

contrato sem a prvia anuncia da Detentora; XII. multas, demais sanes e condies de extino contratual; XIII. foro e modo para soluo extrajudicial das divergncias contratuais; e XIV. prazos de implantao e de vigncia. Art. 22. Caso existam equipamentos de propriedade da Solicitante nas dependncias da Detentora, devem ser observadas as condies de acesso da Solicitante rea em que os mesmos se encontrem instalados. Art. 23. O Compartilhamento deve se concretizar em at cento e vinte dias contados a partir da celebrao do contrato, podendo, de comum acordo, ser prorrogado por igual perodo. Pargrafo nico. Sem prejuzo do disposto no caput, nos casos em que o Compartilhamento de Infra-estrutura condicionar o incio da prestao de servio de telecomunicaes, o prazo limite para concretizao do Compartilhamento no pode exceder ao prazo estipulado para incio da operao comercial desse servio de telecomunicaes. Art. 24. As propostas de alterao dos contratos que impliquem mudanas nas condies de Compartilhamento devem ser informadas pela parte interessada outra parte, por escrito, com antecedncia mnima de trinta dias, em relao data pretendida para sua efetivao, ou conforme disposio contratual.

Captulo V Dos Preos e Demais Condies Comerciais

Art. 25. Os preos a serem cobrados e demais condies comerciais devem assegurar a justa remunerao de custos alocados Infra-estrutura compartilhada e devem ser compatveis com as obrigaes previstas no contrato de Compartilhamento. Art. 26. Para a definio do Valor Mximo de Referncia, deve ser aplicada a metodologia apresentada no Anexo deste Regulamento.

TTULO III Da Mediao e Arbitragem Administrativas

Art. 27. Eventuais conflitos de interesse entre as Prestadoras, surgidos da aplicao e interpretao deste Regulamento, podem ser dirimidos pela Anatel, no exerccio da funo de rgo regulador, mediante processos de mediao ou arbitragem administrativas, estabelecidos em regulamentao especfica expedida pela Anatel.

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1 A solicitao de mediao ou arbitragem administrativas condiciona-se exausto das negociaes entre as partes. 2 A Prestadora interessada deve comunicar, previamente e por escrito, quela com quem diverge, que requerer a interveno da Anatel no conflito. 3 A comunicao deve ser juntada aos documentos que acompanham a solicitao de mediao ou arbitragem administrativas. Art. 28. A submisso de qualquer questo mediao ou arbitragem administrativas no exime as Prestadoras da obrigao de dar integral cumprimento aos contratos vigentes, nem permite a interrupo de servios vinculados a concesses, permisses ou autorizaes outorgadas pelo Poder Concedente.

TTULO IV Das Disposies Finais e Transitrias

Art. 29. O Compartilhamento de Infra-estrutura no deve implicar a desvinculao dos ativos envolvidos, sendo obrigatrio o cumprimento de instrumentos de concesso, permisso ou autorizao e da regulamentao emitida pelo Poder Concedente. Pargrafo nico. A desvinculao dos ativos envolvidos, caso necessria e permitida pela regulamentao aplicvel, deve ser objeto de autorizao da Agncia. Art. 30. Os custos de adaptao ou modificao na Infra-estrutura compartilhada so de responsabilidade das partes que se beneficiarem da modificao implementada, devendo existir disposio contratual clara nesse sentido, inclusive sobre a respectiva forma de pagamento. Art. 31. O descumprimento de obrigaes pactuadas em contrato de Compartilhamento de Infra-estrutura sujeita a Prestadora s sanes previstas na legislao.. Art. 32. No Compartilhamento da Capacidade Excedente, previsto no art. 12 do Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infra-Estrutura entre os Setores de Energia Eltrica, Telecomunicaes e Petrleo, caso as Prestadoras envolvidas sejam ambas pessoas jurdicas detentoras de concesso, permisso ou autorizao para explorao de servio de telecomunicaes de interesse coletivo, esse Compartilhamento d-se exclusivamente nos termos deste Regulamento. 1 Para os fins do Compartilhamento previsto no caput, a Prestadora que compartilha a Infra-estrutura dos setores de energia eltrica e petrleo considerada Detentora e a Capacidade Excedente corresponde ao espao da Infra-estrutura contratada por essa Detentora, porm no utilizada. 2 Para a Capacidade Excedente de que trata o caput, as negociaes de Compartilhamento devem observar a metodologia de clculo prevista neste Regulamento, ficando a Detentora, entretanto, dispensada do procedimento previsto nos artigos 10 e 11 deste Regulamento. 3 Sendo invivel o Compartilhamento entre as Prestadoras mencionadas no caput, a resposta da Detentora Solicitante deve ser apresentada na nova solicitao de Compartilhamento s Empresas Prestadoras de servio pblico de energia eltrica ou s Empresas Prestadoras de servio de transporte dutovirio de petrleo, seus derivados e gs natural.

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Art. 33. As Prestadoras podem viabilizar a construo de Infra-estruturas, associadas ao objeto de suas concesses, permisses ou autorizaes, por meio de investimentos conjuntos. Art. 34. As tubulaes de acesso ou de distribuio interna destinadas a telecomunicaes em residncias ou prdios devem ser utilizadas de forma compartilhada e no discriminatria pelas diversas Prestadoras de servio de telecomunicaes de interesse coletivo. Art. 35. Informaes fornecidas pela Detentora caracterizadas como no fidedignas, inclusive as relacionadas definio de reserva necessria, podem ser consideradas como prtica anticoncorrencial, sujeita a apurao e sano conforme a legislao aplicvel. Art. 36. A Anatel solucionar os casos omissos e as divergncias decorrentes da interpretao e cumprimento das disposies contidas neste Regulamento. Art. 37. Para os efeitos deste Regulamento, os prazos em dias contam-se de modo contnuo, excluindo-se da contagem o dia do comeo e incluindo-se o do vencimento. Art. 38. Os contratos de Compartilhamento de Infra-estrutura celebrados anteriormente edio deste Regulamento devem ser adequados e protocolizados na Anatel em at cento e oitenta dias, contados da publicao deste Regulamento. 1 A adequao a que se refere o caput diz respeito observncia dos termos deste Regulamento na composio do contrato e pode ser feita mediante termo aditivo. 2 O processo de adequao ou elaborao de contratos de Compartilhamento no deve causar descontinuidade aos servios prestados. Art. 39. At a publicao da regulamentao especfica a que se refere o caput do artigo 27 deste Regulamento, as solicitaes de mediao e arbitragem administrativas devem ser processadas conforme as disposies do Regimento Interno da Anatel. Art. 40. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicao.

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ANEXO

METODOLOGIA PARA CLCULO DO VALOR MXIMO DE REFERNCIA

A equao genrica para determinao do Valor Mximo de Referncia :

Vmx = [ ( Ci + Cm + Ca + Ct ) x 1/N x FU x FRC ] x 1 / ( 1-t ) Onde: I - Vmx = Valor Mximo de Referncia.

II - Ci = Custo de reposio da Infra-estrutura Ci = Caq + Cmo + Cad + Crm - Csb

onde: Caq = Custo de aquisio da Infra-estrutura nova e idntica mais moderna instalada na planta da Detentora avaliada a preos de reposio praticados no mercado; Cmo = Custo da mo de obra para implantao da Infra-estrutura; Cad = Custo de administrao da obra, projeto etc. Crm = Valor presente, descontado ao custo de capital k dos custos de remoo da Infra-estrutura ao fim de sua vida til econmica; Csb = Custo de substituio da Infra-estrutura quando pago pela Solicitante do Compartilhamento.

III - Cm = Valor presente da srie mensal do custo de manuteno.

sendo: Cm = Cmr + Cma

Cmr = Valor presente da srie mensal do custo de manuteno regular, Cma = Valor presente da srie mensal do custo de manuteno adicional, devida ao novo Compartilhamento,

e: Cm = [ ( 1 + Zj )1/12 1 ] x Ci FRC

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onde: FRC = Fator de recuperao do capital:

FRC = ( 1+k )n x k

( 1+k )n 1

Zj = razo, na forma decimal, entre o custo anual do item de custo j (manuteno regular ou adicional) e o custo total de investimento na Infra-estrutura instalada a que se referirem tais custos;

n = nmero de meses de vida til econmica da Infra-estrutura considerando-a sem utilizao anterior (nova);

k = custo real mdio ponderado de capital (CRMPC) da Detentora da Infra-estrutura, igual ao custo de oportunidade nominal mdio ponderado das fontes permanentes de financiamento da Detentora da Infra-estrutura (ajustado, quando couber, pela dedutibilidade tributria das despesas financeiras), menos o prmio inflacionrio (implcito no custo nominal das fontes permanentes de financiamento), referenciado ao perodo mensal.

IV - Ca = Valor presente da srie mensal de custos de administrao e gesto operacional.

Para a composio de Ca devem ser levados em considerao os custos de :

- Execuo e Planejamento da planta; - Administrao geral e cadastro da planta; - Apoio a network; - Superviso Geral da planta; - Administrao da planta; e - Engenharia da planta.

As estimativas dos gastos anuais (em moeda constante) desses itens de custo so somadas e

divididas pelo total do investimento na Infra-estrutura instalada a que se referirem, sendo possvel ento, encontrar um valor percentual (Za) correspondente ao custo administrativo e operacional da planta.

A frmula a ser utilizada para clculo de Ca idntica utilizada para clculo de Cm, devendo-se utilizar neste caso o fator Za em substituio a Zj.

V - Ct = Valor presente da srie mensal de custos de tributos relacionados planta.

Este custo ter sua forma de clculo idntica ao procedimento adotado para Cm e Ca, quando e se existir (ex. IPTU)

VI - N = Para postes e torres, o nmero mximo admissvel de pontos de fixao no espao reservado para equipamentos de telecomunicaes; e

N = Para demais Infra-estruturas, o nmero mximo possvel de elementos de rede no espao reservado para equipamentos de telecomunicaes. VII - FU = Fator de utilizao da Infra-estrutura.

Refere-se ao ndice de participao conjunta na utilizao da Infra-estrutura pelas Prestadoras envolvidas no Compartilhamento, ou seja:

FU = Hp/Ht x [ 1 + ( Hc/Hu ) ]

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onde:

Hp = espao reservado para equipamentos de telecomunicaes; Ht = espao total da Infra-estrutura; Hc = para postes e torres, o espao comum de suporte da Infra-estrutura; = zero, para servides administrativas, dutos e condutos; Hu = ( Ht Hc ) = espao utilizvel da Infra-estrutura.

Para postes e torres Para servides administrativas, Ht = a x b

Para dutos e condutos, Ht =

VIII - t = Alquota global dos tributos incidentes sobre o valor da fatura de servios cujo fato gerador seja o faturamento de Compartilhamento, expressa na forma decimal.

Hp

Hc

Ht

Hu

Nvel do solo

ba

n2

i = 1

Li

Ht

=

n

i

Li1

ANEXO RESOLUO N. 274, DE 5 DE SETEMBRO DE 2001TTULO I Das Disposies GeraisCaptulo I Do ObjetivoCaptulo II Das DefiniesCaptulo III Da Abrangncia

TTULO II Do Compartilhamento de Infra-EstruturaCaptulo I Das Diretrizes BsicasCaptulo II Da Classificao da Infra-EstruturaCaptulo III Das Condies de Compartilhamento de Infra-EstruturaCaptulo IV Do Contrato de Compartilhamento de Infra-EstruturaCaptulo V Dos Preos e Demais Condies Comerciais

TTULO III Da Mediao e Arbitragem AdministrativasTTULO IV Das Disposies Finais e TransitriasANEXO METODOLOGIA PARA CLCULO DO VALOR MXIMO DE REFERNCIA