anibal pereira dos reis - o crente e o seu pastor

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Dr. ANlBAL PEREIRA REIS O Crente e o Seu Pastor COLEÇÃO: ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ EBIÇQES "CAMINHO DE DAMASCO" SÃO PAULO

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O Crente e Seu Pastor

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  • Dr. ANlBAL PEREIRA REIS

    O Crente e o Seu Pastor

    C O L E O : ASPECTOS D A V ID A CRIST

    EBIQ ES " C A M IN H O DE D A M A S C O "

    S O PAU LO

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  • A O L O N G O do N ovo Testamento ve rifico -se a presena de homens vocacionados por Deus para a incum bncia exclusiva de proclamar o Evangelho Santo de Jesus Cristo e orientar o Seu rebanho peregrino em busca da Ptria Eterna.

    E evidente a ausncia nas Sagradas Pginas de uma hierarqu ia c le rica l estruturada sobre a autoridade mxima de um pontf ic e soberano, pois o proprio Jesus Cristo " a C a b e a da Ig re ja" (E f. 5 :23 ), a sua "pedra angular" ( A t . 4:11; I Pd. 2:6; Ef. 2 :20). E "ningum pode por outro fundamento, alm do que j est p o s to ,o q u a l Jesus C risto" { I C or, 3 :11).

    Os crentes, os "santificados em Cristo-Jesus" ( I Cor. 1 :2 ), essa "raa e le ita " ( I Pd. 2 :9 ), essa "naosanta" ( I Pd. 2 :9 ), esse "povo de propriedade exclusiva de Deus" ( I Pd. 2 :10) , "quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres" ( I Cor. 12:13) todos esses espalhados pelo te rra , mas que fazem parte da Igreja E sp iritua l, In v is ve l, tendo como U n icoC he fe , Cabe a , Autoridade Espiritual e Rocha Indestru tve l, JESUS CRISTO, de conformidade com os planos divinos exarados no Novo Testamento, se organizam em assemblias, ou comunidades ou Igrejas particu lares, loca is, v is ve is . Para exem p lifica r mencionaremos das 107 referncias do Novo Testamento sobre o assunto as seguintes: A t . 15:41; Rm. 16:4-5; I Cor. 7 : 17; ITe. 2 :14.

    Desvinculados de todo e qualquer poderte rrenoesem quo ir quer infunes e compromissos h ierrquicos, os pastores (* bispos * presbteros) so chamados pe lo Senhor para o m in is trio de cuidar do Seu rebanho disseminado em redis ou Igrejas locais, as quais se governam por normas democrticas e , entre s i, so autnomas e independentes.

    Segundo a mente neo-testamentria a humildade dos pastores ( bispos * presbteros) d-lhes entre os crentes a verdadeira e legtim a autentic idade evang lica .

    Em Lucas 9 :46-48 encontramos no re la to doquele episdio quando os discpulos discutiam qua l deles seria o rrlaior a lum inosa lio de Jesus. |

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  • "E suscitou-se entre eles uma discussosobrequal deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento de seus coraes, tomou um menino, p - lo junto a S i, e d isse-lhes:Q ualquer que receber este menino em Meu Nome, recebe-M e aM m ; e qua lquer que Me recebe a M im , recebe o que Me enviou; porque a- quele que entre vos todos for o menor, esse mesmo grande".

    Marcos (9:33-35) outrossim registrou outra lio sobre o assunto: "E chegou a Cafarnaum, e , entrando em casa, pergur- tou-lhes: Que estveis vs discutindo pe lo caminho? Mas eles coloram-se; porque pe lo caminho tinham disputado entre si qual era o maior. E e le , assentando-se,chamou os doze, edisse-lhes: Se algum quiser ser o prim eiro , ser o derradeiro de todos e o servo de todos11.

    E o pedido intempestivo da me dos filhos de Zebedeu?Pro- p ic iou outra oportunidade para Jesus insistir em Sua magnrflca li o . Dze que estes meus dois filhos se assentem, um h Tua d ire ito e o outro i Tua esquerda, no Teu Reino" ( M t. 20:21). Indignaram-se os outros dez. E Jesus, de parte,esclareceu-lhes: "Bem sabes que pelos prncipes dos gentios so estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. No ser assim entre vs; mas todo aquele que quiser entre vs fazer-se gronde seja vosso servia l" (M t. 20:25-26).

    E Jesus arremata: "O F ilho do Homem no ve io para ser serv id o , mas para se rv ir" (M t. 20:28).

    Non m in istrar!# sed m inistrare iNo para ser servido, mas paro servir!Intitulam -$e os pastores ( bispos presbfteros) ministros da

    Palavra de Deus.E m inistro, que vem do verbo la tino "m inistrore" ( ser

    v ir m inistrar), quer d ize r servo.O pastor, pois, como ministro da Palavra de Deus, servo.A sua grande autoridade esta em servir.O Bendito Salvador, que "se an iqu ilou a si mesmo, toman

    do a forma de servo" ( F l. 2 :7 ), que "se humilhou a Si mesmo"( F l. 2 :8 ), que, com o Seu exemplo ilustrou Seus ensinamentos

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  • ao lavar os ps dos Seus discpulos (Jo . 13:1-20), o modlo autntico para os pastores ( bispos presbteros)*

    Nessas condies, a exemplo de Jesus ( J o .18:36), o pastor jamais contara com o apoio das foras terrenas ou dos poderes dos homens.

    A lia s , se ele quiser ser f ie l ao seu Senhor, precisa mesmo manter-se isolado desses recursos. Se elese aproximar dos homens do mando p o lftlco do mundo para lhes pregar o Evangelho eno buscar neles apoio para o seu m inistrio. Bastar-lhe- a graa abundante de Deus. Bastar-lhe-ouno do Seu Esprito Santo. Encontrara recursos no prprio Evangelho, "o poder de Deus" (Rm. 1:16; I C o r.l:1 8 ).

    Desvinculado, outrossim, de qualquer hierarquia eclesist ic a , pois as Igrejas so autnomas, o pastor se subordina exclusivamente a Jesus Crsto, o seu N IC O e SOBERANO SENHOR, e preciso, por conseguinte, de contar com o seu rebanho para cumprir o seu m inistrio .

    A lia s , o m inistrio pastoral se consubstancia no ministrio da prpria Ig re ja .

    Em conseqncia, cada crente, eodamembrode uma Igreja tem deveres urgentes intransferveis e srios para com o seu pastor, dos quais destacamos os c inco seguintes:

    1 9 - O R A O

    Jesus, meu Amado Irmo, deu-lhe o exemplo.V e ja ' nE aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a

    orar, e passou a noite em orao a Deus. E, quando j era d ia , chamou a Si os Seus discpulos, e escolheu doze deles, a quem tombem deu o nome de apstolos" (L c .6 :12-13).

    Reconhecia o Senhor a seriedadee as responsabilidades i - nerentes ao m inistrio e antes mesmo de convocar os doze, passou a noite em orao por eles.

    Na im inncia de Sua Paixo, sabendo Jesus da fraqueza de Pedro, adverte-o e por e le ora. "Simo, Simo, eis que scr*

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  • tonoz vos pediu para vos cirandar como trigo ; mas Eu roguei por t i , para que a tua f no d e s fa le a ..." (L c .22:31-32).

    Que admirvel o exemplo de Jesus.'Sera que o Amado Irmo, ao invs de fazer como Jesus,

    tem falado mal e criticado o seu pastor?No seria muito melhor e evitar-se-Iam muitos escndalos

    para o Evangelho se o Irmo se espelhasse no exemplo de Jesus falando bondosamente com o seu pastor que se encontra em d if iculdade e orando por ele?

    Mais do que ningum o seu pastor reconhece os suas lim itaes. Ele sabe perfeitamente que as suas condies pessoais esto muito oqum das condies requeridas para cumprir a tarefa imensa e esmagadora do m inistrio para o qual Deus o vocacionou. Por isso mesmo, ao invs de criticas mordazes, e le precisa de suas fervorosas oraes.

    Ele precisa do seu amparoespiritual como Moiss precisou de que se lhe sustentassem os braos.

    Se o ministrio do seu pastor d iv ino por ser da Palavra de Deus, o seu pastor cercado de tantas dificuldades porque satanaz quer embaraar-lhe o seu cumprimento.

    Satanaz sabe que prejudicando o ministrio de um pastor, muitas almas continuaro presas do seu infernal reino e muitos crentes mirraro numa vida espiritual anmica.

    Quem como Pauiose dedicou tantoao cumprimento do seu m inistrio?

    E quem como Paulo sofreu tantos percalos?Ser que o Amado Irmo no percebeu que quanto mais um

    postor quer se dedicar ao trabalho do Senhor mais problemas o diabo lhe lavanta?

    O diabo, de resto, usa sempre as suos tticas multissecu- lares. To velhas como o pecadoj

    E em usa-las assim to cedias, o diabo zombo da nossa ingenuidade. Como os homens socurtos de inte ligncia.' Desde sempre o diabo usa as mesmas ttlcas, as mesmas or t i manhas, e os homens disso ficam sempre desapercebidos...

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  • Nos que nao queremos v - la s .. .Paulo Apstolo, porm, queria cumprir o seu m inistrio.E o que faz ia?Reconhecendo suas lim itaes e a suprema necessidade da

    Bno de Deus, clamava por oraes.

    Dentre os diversos preceitos para os tessalonicensses, ele clama: "Irmos, orai por ns" (I Ts.5:25).

    uma suplica. Um apeio angustiante do servo de Deusi Um clamor a denotar angstia e confiana no atendimento por parte dos crentes.

    Paulo exortara e repreendera os crentes de Tessalnica. Era de seu dever. E porque cumprira o seu dever, julgara-se no d ire ito de suplicar-lhes as oraes.

    Se o seu pastor, Irmo, o exorta, ento, Voc, como reconhecimento o Deus, precisa de oror por e le , ao invs de se zangar e se abespinhar.

    Doutra fe ita e no anseio de prosseguir o seu trabalho de pregador do Evangelho, Paulo insiste no mesmo pedido de orao aos tessalonicenses: No demais, Irmos, rogai por ns, para que a Palavra do Senhor tenha liv re curso e seja g lo riflca d o , como tambm o entre vs* (II T s *3 :l) .

    Embora preso, o seu anelo era proclamar a Verdade do E- vangelho e , em conseqncia, exortava os colossenses: "Perse- verai em orao, velando nela com aodegras; orando torv- bm juntamente por ns, para que Deus nos abra a porta da Pa- lavra , a fim de falarmos do m istrio de C ris to , pe lo qual estou tambm preso; paro que o manifeste, como me c o n v m f a l a r " (C o l. 4 :2 -4 ).

    E oos crentes de Efeso: Orando em todo o tempo com toda a orao e splica no Esprito, e v ig iando nisto com toda a perseverana e splica por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiana, para fazer notrio o m istrio do Evangelho" (E f. 6 :18-19).

    A vista desses ensinos da Palavra de Deus, do exemplo de Jesus e do Seu Apstolo, qual o crenteque no se dispe a o

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  • rar, a suplicar, a clamar pelo seu pastor?Irmo Amado, o seu pastor tem sido objeto constante de

    suas oraes? Ou tem sido v itim a da sua lngua ferina?

    2 9 - O B E D I N C I A

    Aceitamos a luz do Novo Testamento ser o regime democrtico estabelecido para o governo e administrao interna das igrejas de Jesus Cristo.

    Entendemos por democracia o regime de participao de todos em razo do eminente valor de coda um,

    O membro da Igre ja, salvo por Jesus Cristo, tem um valor incomum como filh o de Deus, participante de Sua Natureza, herdeiro do cu por possuir pela sua f em Jesus Cristo a Vida Eterna. Em resultado, partic ipa democraticamente, como pessoa liberta por Jesus Cristo, do governo da Igreja a que pertence.

    As Igrejas de Jesus Cristo, consentneas com os princpios neo-testamentros, repelem para a sua administrao interna outro e qualquer regime, como o monrquico ou o o ligrquico e rejeitam as hierarquias clericais

    A palavra DEMOCRACIA provm de dois vocbulos gregos: DEMO - POVO e CRACIA - GOVERNO.

    Por isso, dizemos ser a democracia o governo do povo.Deve-se recusar a confuso de DEMOCRACIA com DEMO-

    NOCRACIA.Se DEMOCRACIA o governo do povo, DEMONOCRA-

    CIA o governo de demnio.E quando a democracia deixa de ser democracia para ser

    demonocracia?Quando lhe fa lta a obedincia.Assim como o libertinagem uma aberrao da liberdade,

    a demonocracia uma aberrao da democracia.Nesse proposito Paulo escrevia aos gaiatas (5:13b):"N o

    useis ento da liberdade para dar ocasio a carne".

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  • Democracia sem obedincia se transforma em demonocra- c ia , em baderna, onde o demnio Impera com prejuzo dos c idados.

    A democracia prpria para pessoas responsveis, conscientes. prpria para pessoas regeneradas por Jesus Cristo.

    A demonocracfa para os irregenerados, para os inquos, para os dspotas, para os co rrup tos ... Para os insubordinados.

    A democracia s se desenvolve com a obedincia.As igrejas de Jesus C risto , realzando-se sob o regime de

    m ocrtico, oferecem clim a propcio para a submisso aos santos preceitos de Deus.

    A democracia no fa c il ita a codaum fazer o que bem entende ou como lhe bem parece. N o , senhorJ Isto seria desvia tuar a democracia.

    Os crentes de Roma, o cap ita l do lm perio e tambm a cap ita l da corrupo moral daqueles tempos, os crentes de Roma se distinguiam pelo seu a lto esprito de obedincia a ta l ponto que Paulo Apstolo afirmou: "Q uanto b vossa obedincia ela conhecida de todos" (Rm,16:19).

    O xa l o povo dos nossas Igrejas pudesse se sentir atrado pelo lndo testemunho dos crentes de Roma.1

    O xa l entendesse o p rece ito do Senhor: "O bedecei a vossos pastores, e su je ita i-vos a eles; porque velam por vossas a lmas, como aqueles que ho de dar conta delas; para que o faam com a legria e no gemendo, porque isso no vos seria t il" (H b .13:17).

    relevante notar-se um pormenorj A obedincia aos sarr- tos preceitos do Senhor benefic ia a quem os cumpre. Se em Seus mandamentos Deus visa em prim eiro lugar a Sua G l r ia , o prove ito de quem os obedece e os cumpre tambm faz parte dos Seus santos e amorves objetivos.

    Quando os membros de uma Ig re ja , pois, se submetem s orientaes do seu pastor quemganhaso eles prprios. Ganham porque sendo sbias aquelas orientaes, seus frutos s podem ser

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  • timos. E ganham porque o seu pastor cumpre o seu m inistrio com a legria e no gemendo*

    Seria excelente se o Amado Irmo se examinasse a si prp rio para veri fica r como tem sido a sua posio diante da obed incia ao seu pastor. A t em pequenos pormenores como, por exemplo, em atend-lo quando chamo os membros da Igreja a fim de que se assentem mais para a frente.

    Pelo que pude observar e diante dopreceitoda Palavra de Deus concluo que se o povo que se chama povo de Deus obedecesse os seus pastores, cumpriramos, como Igrejcs, m uito melhor os desgnios paro os quais Jesus Cristo as estabeleceu e evitaramos tantas e escandalosas divises.

    G lo rificado seria o Senhor se os pastores pudessem dizer como Paulo Apstolo d iz ia com referncia aos crentes de Corn- to: "E louvo-vos, Irmos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-Ias entreguei11 (I Cor. 11:2).

    3 ? - I M I T A O

    Como completa e d e fin itiva Revelao de Deus, a Bblia oferece bs Igrejas os critrios para a elelodoseu postor. A in da apresenta as qualificaes morais e espirituais que devem e- xornar a personalidade de um homem desejoso de se entregar ao m inistrio pastoral.

    Deus em Jer.3 :15 prometeu ao Seu povo: nE vos darei pastores segundo o Meu corao que vos apascentem com cincia e com in te lignc ia11.

    E o nosso Deus sempre cumpre as Suas maravilhosas promessas. Como resultado, pois, Ele requer em Sua Palavra qua lidades especiais para o homem se entregar ao pastoreio do Seu rebanho.

    A Igre ja , portanto, eleger o seu pastor tendo o cuidado de ve rifica r nele a presena dessas qualificaes.

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  • Chorara lagrimes amargas a Igreja que se esquecer dessas normas divinas e convidar algum movida s pela aparncia exte rio r do candidato: porque tem bonita estampa, voz dulorosa, sorriso largo, andar elegante.

    A Igreja de Jesus C risto , seguindo as criteriosas normas neo-testementrias, elege o seu pastor e deve-lhe im itao.

    Sim, Amado Irmo, Voc deve im ita r o seu pastor.O seu pastor tem o d ire ito de que Voc o im ite .D ire itos e deveres se correlacionam. Um d ire ito exige o

    dever por parte de outrem. O dever de algum im p lica no d ire ito de outra pessoa.

    Se o pastor tem o d ire ito i im itao por parte dos membros de sua Ig re ja , estes tm o dever de im it - lo , E se estes tm o dever de im ita - lo , tm tambm o d ire ito d e encontrarnoseu pastor o que im ita r. E o pastor, por isso, tem o dever de ser aquele servo segundo o corao de Deus.

    Paulo, sob mandamento, ex ig ia im itao por parte dos crentes de C orinto por ser e le im itador de Cristo: Sede meus i - mitadores, como tambm eu de C risto" (I C or. 11:1).

    N o lhe faz favor algum o crente ao im ita r o seu pastor, pois se tra ta de cumprir um outro preceito da Paiavra de Deus.

    Os tessalonicenses receberam com muita tributao a Palavra porque imitaram o Apstolo. "E vs fostes nossos im itadores*, emocionado escrevia-lhes Paulo em I T s . l:6 , "e vs fostes feitos nossos im itadores, e do Senhor, recebendo a Palavra em muita tribu lao , com gozo do Espirito Santo*'.

    Deles queria ser im itado porque poreles gastara suas energias (II T s .3 :7 ,9 ).

    Intrprete inspirado da Vontade de Deus, aos filipenses (3:17), em forma de preceito im pera tivo , escrevia: "Sede tambm meus im itadores, irmos, e tende cuidado, segundo o exemp lo que tendes em ns".

    Aos corfotios enviara Timteo com a especial misso de lhes recordar o seu testemunho e ex ig ir-lhes im itao: "Admoesto-vos portanto a que sejais meus im itadores'' (I C o r.4:16).

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  • Admoestar no simplesmente convidar, recomendar, a- pe la r. S ignifica exortao que exige cumprimento.

    O autor da Epstola aos Hebreus categrico: " lem bra i- vos dos vossos pastores, que vos falarama Palavra de Deus, a f dos quas im ita i, atentando para a sua maneira de v ive r" (Hb. 13:7).

    4 ? - H O N R A

    Honra , ao lado da orao, da obedincia e da im itao, o outro dever do crente para com o seu pastor.

    DeiJ-ncs Jesus o exemplo de respeitos autoridades humanas. E a Palavra de Deus enftica nesse assunto.

    Paulo em Rm.13:7 sin te tiza: "Portantodai a cada um o que deveis: a quem tribu to , tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra".

    A o pastor da Igreja deve-se a mais elevada honra por e- xercer ele as mais sublimes atividades do mundo. O pastor o homem mais importante da terra . Sua dignidade se sobrepe dignidade do chefe da nao mais r ic a , mais desenvolvida, mais adiantada.

    A o enviar Epafrodto aos fllipenses, exig ia-lhes Paulo: "Recebei-o pois no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra* (F l.2 :29 ).

    A Timteo, o Apstolo incumbiu delicadas e importantes tarefas. Se e le , embora jovem, lhe merecia irrestrita confiana, ao env ia -Io a Corinto requereu dos crentes um tratamento de respeito e honra: "E , se for Timteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, comoeutambm. Portanto ningum o despreze, mas acompanhai-o em paz, para que venha ter comigo; pois o espero com os irmos*' (I Cor. 16: 10-U).

    O ltim o tp ico da Primeira Epstola de Paulo oos tessalo- nicenses se caracteriza por uma srie de preceitos a anteceder

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  • os despedidas. E dentre esses preceitos, em prim eiro lugar, destaca: "E rogamo-vos, irmos, que reconheais os que trabalham entre vos e que presidem sobre vos no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua o- bra" (I Ts.5:12-13).

    Desgraadamente, porque h crentes esquecidos deste dever de honrar o seu pastor, que tantos ministros do Senhor a- margam duras desmoralizaes. Cumpriram sua obrigao de e- xortar e admoestar um membro de sua Igreja por ser repreensvel e toda a parentela se alvoroou quais maribondos venenosos.

    Certo pastor, com muita delicadeza advertiu um dicono de sua Ig re ja , so lic itando-lhe que evitasse colocar os ps no banco da frente do qual se assentava, feto hbito de longo dato adquirido. Bastou para que o deseducado ind ivduo levantasse ta l onda de desmoralizao contra o pobre pastor, cuja permanncia naquela Igreja se tornou impossvel.

    D iante dos tantos fatos tristes do meu conhecimento fico a pensar: quantas energias consumidas por tantos pastores a curtirem a amargura da deshonra,. . Tantas energiasque deveriam ser aplicodas no exercc io positivo do m inistrio.

    E que rigorosas contas esses membros de Igrejas prestaro a Deus!

    Partic ipe i do c lero ca t lico romano durante quinze anos emeio.

    E verdade que a maioria ca t lica s nom inal. Afastada inteiramente das praticas de sua re lig io e , por isso, desacata os seus sacerdotes, aos quais na hora da preciso do batismo de um f lh o , do casamento de uma f i lh a , dosepultamentode um parente, va hipocritamente procurar,

    Mas aqueles catlicos fervorosos, praticantes, respeitem e honram o seu v igrio* Do* nos um belo exemplo! E se ele se resvala em alguma queda moral fazem tudo por encobrir e salva r-lhe a honra.

    A B b lia jamais ensina o endeusamento ou a d iv in izao dos seus pregadores, mas e la , como Palavrade Deus, requer que

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  • os crentes em Jesus os respeitam e os honrem.A honra ao seu pastor, meu Amodo Irmo, o termmetro

    a revelar o grau de sua espiritualidade. Imprescindvel essa manifestao de respeito e honra ao

    seu pastor como testemunho perante o mundo.Que querer ouvir a pregao de um homem desmoralizado

    pelos prprios membros de sua Igreja?Acho mesmo que antes de continuarmos a promover cam

    panhas sobre campanhas de evangelizao, deveramos, em meditao seria e sincera, reformular nossas posies luz da Palavra de Deus numa veriflcoo honesta de como vai a v ida esp iritua l e moral dos membros dcs nossas Igrejas, sobretudo quanto ao seu comportamento diante do pastor.

    Tenho cartas de bispos e padres amigos meus falando sobre a inu tilidade do meu trabalho em certas Igrejas porque os pastores deles so homens desmoralizados por suas prprias ovelhas.

    Muitos pais choram o afastamento da Igreja por parte dos seus filhos, arrostados pela correnteza do mundo. Mas de quem a responsabilidade? A culpa? Muitas vezes no ser dos prprios pais? Dos pais imprudentes ao se referirem desairosamente ao seu pastor na presena dos f lhos?

    Qual o rapaz disposto a ouv ir, atender e acatar a palavra e a orientao de um pastor desmoralizado pelos seus prprios pais?

    Esses pais chorosos pelo afastamento dos filhos so os culpados dessa desgraa. Colhem a tempestade de cujos ventos semearam.

    Conheo, por outro lado, um jovem crente muito piedoso e dedicudo, criado num lar verdadeiramente evanglico, cujos pais sempre souberam honrar o seu pastor. Souberam outrossim e- durar de maneira esmerada os seus filhos no santo amor de Deus e imprimiram neles com o seu exemplo um grande respeito aos servos do Senhor. Jamais aqueles filhos deixaram de cumprimentar cordial e respeitosamente o seu pastor. Toda vez que a me fazia um bolo ou um doce em casa, mandava um dos seus filhos

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  • levar um pedao para o pastor. Das flores colhidas em seu jardim enviava, por intermdio de uma de suas crianas, uma parte para a esposa do pastor. No cu lto domstico d ia rio todos oravam pelo pastor, de cujos sermes sempre eram tirados e aplicados ensinamentos para a v ida fa m ilia r.

    Filhos criados assim s podem ser sempre dedicados " Cau- sa do Senhor.

    A o se referirem ao deputado dizem os crentes: Deputado F u la d o ... A o mencionarem o nome de um mdico, dizem: o D r. S icrano.. . E os prprios crentes ao se referirem ao sacerdote da id o la tr ia , dizem: O Padre Fulano, o Dom Sicrano, o Cardeal B e ltra n o .., Mas, muitos, ao se referirem ao pastor d izem -lhe simplesmente o nome. Por que no se h de designa-Io tambm com respeito e honra ao seu m inistrio: Pastor Fulano? E dizer tambm; o meu pastor? Ou ainda: o pastor do minha Igreja?

    O ti>ulo de maior honra o de pastor. E todos os crentes deveriam se sentir radiantes ao mencionarem o nome do seu pasto r, destacando, antepondo este tftu lo .

    Em I Tm. 5:17, Paulo Apstolo inc ita o seu companheiro de m inistrio , Timteo, a ncular aos c r e n t e s de Efeso que estimem "por dignos de duplicada honra" os presbteros "que trabalham na Palavra e na D outrina".

    Ele quer que os crentes tratem com honra e sobre honra os presbteros.

    5? - S U S T E N T O M A T E R I A L

    Por carecermos da capacidade de estarmos em cinco lugares diferentes ao mesmo tempo, f o m o s analisando um por um estes aspectos do relacionamento do crente para com oseu pastor. So todas feies igualmente importantes e se credenciam em idntico nvel nossa seriedade.

    Colocamos, no entanto, este assunto re la tivo ao sustento material do pastor como fecho importantssimo destas considera

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  • es. E, com a fe ito , a conseqncia lg ica , normal, corsen- tnea, de todas as reflexes anteriores.

    O crente piedoso, engajado,integrado na Causado Senhor orar pelo seu pastor, im ito - lo - , obedece-lo-. H on ra -lo - . Empenhar-se- por lhe providenciar sustento material condigno.

    Jesus o Salvador Completo. Elesalva o Homem Integra l. Consumar a sua salvao quando do nossa ressurreio, pois o corpo, instrumento do Homem neste mundoh de ser tambm, de acordo com o Plano Misericordioso do Solvodor, g lo rficado eh de partic ipa r do C ulto Eterno ao Pai no Cu*

    Por ser Salvador Total, ao convocar os Seus apstolos e discpulos a tribu iu-lhes graves deveres mas tambm providenciou- lhes meio de subsistncia m ateria l. "E , em qualquer cidade ou a lde ia em que entrardes, procurai saber quem nela seja d igno, e hospedai-vos a at que vos retire is" (M t. 10:11). E motivo de dignidade para a Igreja o sustento condigno do seu pastor.

    Fazemos tanta questoda nossa dignidade! E quantas vzes nos esquecemos deste seu aspecto.

    Aos discpulos Jesus tambm recomenda que se hospedem em qualquer casa: "e f ic a i na mesmo cosa, comendo e bebendo do que eles tiverem , pois digno o o b r e i r o de seu salrio" (Lc. 10:7).

    "D IG N O O OBREIRO DE SEU S A L R IO !!!*

    Deixou-nos Jesus um luminoso exemplo quando, ao Se entregar ao Seu M in ist rio Pblico, perm itiu ser servido de bens materiais pelas mulheres entregues ao Seu discipulado.

    Senhor de tudo, DivinoTaumaturgo a m u ltip lica r pes para saciar a fome das multides, esquivou-se de odotar o prodgio para o Seu sustento m ateria l. Preferiu, em Sua Sabedoria In fin ita , dar-nos um ensinamento ao consubstanciar em Seu exemplo a Sua prpria doutrina: "d igno o o b r e i r o do seu salrio" (Lc . 10:7).

    L c . , em 8 :1 -3 , informo-nos: HE aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, ode aldeia em a lde ia , pregando e anunciando o Evangelho do Reino de Deus, e os doze iom

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  • com e le , e algumas mulheres quehaviamsidocuradasde espritos malignos e de enfermidades: M a ria , chamada M adalena, da qual saram sete demnios; e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, e Suzana,e muitasoutrasque Oservam com suas fazendas .

    Compreenderam plenamente este m inistrio de sustentar Jesus que at no Calvrioestiveram (Jo. 19:25), oportunidade em que M t. nota sobre elas "que tinham seguido Jesus desde a G a li- l ia , paro O servir" (M t.27:55).

    Estas senhoras desejaram servir de maneira completa a Jesus em Suas necessidades materiais. Por isso que "compraram aromas para irem u n g -IO " (M c .16:1) quando no sepulcro.

    E por se dedicarem com tamanho ardor tiveram o p riv il g io de serem os primeiras a v - IO ressuscitado.

    Sim, Amado Irmo, Deus reserva aos Seus servos que se dedicam em oferecer sustento digno aos obreiros de Sua Palavra as mais preciosas e mais surpreendentes bnos. Como tambm se retra i dos avarentos.

    E absolutamente impossfve I uma Igreja se desenvolver e realizar o seu m inistrio quando avarenta para comoseu pastor. Por outro lodo, Deus se torna parcimoniosoem Suas bnos para com os membros dela.

    E um pecado, uma in iq idade, o entregar-se ao pastor um salrio irr is rio . S ign ifica menos prezo pelo seu trabalho. Reflete a apoucada considerao que os crentes tm pela proclamao da Verdade do Evangelho.

    A p rin c ip a l, a PRIMEIRA ap licao, a importante ap licao dos dzimos e ofertas alcanadas para o sustento do ministrio da Igre ja .

    Erra e peca a Igreja que ap lica os dzimos e ofertas aladas em outras coisas, embora necessrias e legftmas.

    Dzimos o ofertas alados noso para construo ou reformas de templos. No so para compra de rgos e outros instrumentos musicais, mveis, tapetes e coisas que o valham.

    Templos se cortstroem, rgos e outros equipamentos se adquirem com ofertas especiais levantadas para essas finalidades.

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  • Revolta por ser pecado, Iniqidade, a aplicao errada, a n ti-b b lic a , dos dzimose ofertas, que, b iblicam ente, se destinam ao sustento condigno do m inistrio.

    Quantos templos bonitoseequipamentos foram ilic itam ente adquiridos custa da misria e da vergonha dos pastores.

    Uma das razes porque o nosso trabalho se emperra reside nesse pecado de avareza ao se re tra ir o justo salrio pastoral.

    Ento, os obreiros da Causa se veem forados a conseguir um trabalho secuar, enquanto o t r a b a l h o de Deus mirra e se estaciona.

    Se as Igrejas fossem fiis na aplicao dos seus dzimos e ofertas, todos as cidades brasileiras j teriam ouvido a Verdade do Evangelho, pois os Seus obreiros em quantidade sufic iente, se espalhariam por todas elas.

    Chegamos verdadeiramente aos ltimos tempos! Tempos de in iq idade!

    Reclama-se do mundanismodentro das nossas igrejas. Mas, como mundanismo s se v o uso da minissaia, quando a avareza no sustento pastoral tambm mundanismo. pecado!

    Sim, Amado Irmo, muitas das nossas Igrejas se enchem de pecado, de in iqidade, porque so criminosamente mesquinhas para com o seu pastor.

    Que tempos so estes quando Igrejas h que preferem pastor de tempo d iv id ido?

    Que tempos so estes quando igrejas h que, ao convidarem um obreiro, para a tra i- lo , oferecem-lhe razovef salrio, mas este depois fica congelado anos a fio ou recebe rid cu lo e desproporcional aumento?

    Que tempos so estes quando Igrejas h que procuram um pastor que tenhaumounomximodoisfilhosporquesetem famlia m aior, ter de se preocupar com remunerao mais a lta?

    Que tempos so estes quando Igrejas h que desejam um pastor, cuja esposa trabalhe fora de casa, porque assim podero se despreocupar, pois a mulher ajudar o marido no sustento do lar?

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  • Que tempos so estesquando Igrejas ha que retem osa i ro do pastor porque querem fo ra -lo a deixar o seu pastorado?

    So tempos de grandes calamidades por serem tempos de fa lta de f nos prprios chamados crentes.

    Essas Igrejas fediam osolhosd iantedograndee maravilhoso exemplo daquelas mulheres, as primeiras testemunhas da Ressurreio de Jesus.

    Se no cumprem este mandamento de Jesus, um preceito de justia , acaso tero viso para outras coisas?

    O cumprimento deste preceito questo de honra e de dignidade para os membros de uma Igre ja .

    Retrair o salriocondgnodopastor m otivo de m aldio. "A daque le .. . que se servedoserviodoseu prximo sem paga, e no lhe d o salrio do seu trabalho" (J e r .22:13).

    Quanto mais va lioso, mais d igno, se considera um trabalho, tanto mais justo e mais elevado se lhe a tribu i o sa l rio , As Igrejas, pois, que entregam ao seu pastor um sa lrio rfd icu lo e, em conseqncia, o querem de tempo d iv id id o , porque descora sideram o va lo r desse m in is trio . Essas Igrejas encheram-se de incrdulos.

    Ha Igreja cujos membros so idlatras porque a avareza tambm id o la tria (C o l.3 :5 ).

    De certa fe ita , no Oltimo domingo do ano, ta rde, uma Igreja se reuniu em sesso de negcios para estudar e deliberar sobre assuntos adm inistrativos, inclusive sobre oaumento salaria l do seu pastor, Este, por in juno da circunstncio, se retirou do recin to da sesso, enquanto se d iscutia o caso de sua remunerei o. Os membros daquela comunidade discutiram , sob a presidncia do vice-m oderador, cerca de 40 minutos depois do que, quando, j solucionado o assunto dessa majorao sa la ria l, se chamou ao retom o o pastor. Ao ingressar este no tem plo, um dos membros da Igreja disse-lhe porque algum durante a discusso do assunto afirmara que oso l rio ento pago era de fome: "Pastor,o irmo esta passando fome? N o parece porque esta to coradi- n h o '"

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  • Ao que aquele obreiro retrucou: "Meu irmo, no tenho passado fome. Tenho passado coisa muito p ior do que fome. Tenho passado vergonha".

    Passava vergonha porque a sua esposa, como funcionaria pb lica , ganhava muito mais do que o marido.

    Em muitas vezes o Novo Testamento se refere com vigor sobre este assunto importantssimo do s u s t e n t o condigno dos ministros da Palavra.

    Lembrando o ensinamento de Jesus, Paulo Apstolo, emI Tm.5:17-18, afirma: "Os presbteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na Palavra e na Doutrina. Porque d iz a Escritura: No llgars a boca ao boi que debulha. E: Digno o obrei rodo seu sa l rio ".

    Em G l.6 :6 , d iz : "E o que instrudo na Palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrue".

    E, em I Ts.5:12: "E rogamo-vos, irmos, que reconheais os que trabalham entre vs e que presidem sobre vos no Senhor, e vos admoestam".

    Se um grupo de crentes no tem condies de manter com dignidade oseu pastor bem melhor no se organizar em Igre ja .

    Em I C or.9 :7 -14 , o Apstolo se alonga numa cerrada e sria argumentao por reconhecer o grave risco da avareza em que muitas Igrejas podem incorrer: "Quem jamais m ilifa a sua prpria custa? Quem planta a vinha e no come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e no come do le ite do gado? Digo eu Isto segundo os homens? Ou no d iz a le i tambm o mesmo? Porque na le i de Moiss est escrito: No atars a boca ao boi que tr ilh a o gro. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou no o d iz certamente por ns? Certamenteque por ns est escrito: porque o que lavra deve lavrar com esperana, e o que debulha deve debulhar com esperana de ser partic ipante. Se ns vos semeamos as coisas espirituais, ser muito que de vs recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vs, por que no, mais justamente, ns? Mas ns no usamos

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  • deste d ire ito ; antes suportamos tudo, para no pormos impedimento algum ao Evangelho de C ris to . Nosabeis vos que os que administram o que sagrado comem do que do tem plo? E que os que do contnuo esto jun todo a lta r , partic ipam do a lta r? Assim ordenou tambm o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho".

    O sustento condigno evidentemente in c lu i a possibilidade do pastor adqu irir liv ros, assinar um [ o r n a i d i r io , vestir-se convenientemente, trazer a sua fam lia com possibilidade de se apresentar em qualquer lugar, ter a sua residncia em 'condies de receber a v is ita tambm de autoridades.

    As mulheres que serviam Jesus davam -lhe o melhor. Se Jesus era pobre, no era , porm, m iservel. Deram-Lhe inc lu sive uma tun ica inconsu til, de um fio s , sem emenda. "A tun ica , porm, tecida toda de a lto e ba ixo , no tinha costura", nota Jo . em 19:23b. To valiosaque os soldados, ao ser Jesus crucificado , enquanto rasgaram Suas vestes, conservaram-na Intacta (Jo . 19:24).

    A tCnica era valiosssima e com amor aquelas senhoras Lhe ofereceram porque queriam v - IO vestido com dignidade perante as multides.

    O Amado Irmo perm ite que o seu pastor tambm se tra je convenientemente? Voc faz questo de lhe oferecer o me'hor por ser ele m inistro da Palavra de Deus e o representante legtim o de sua Igre ja perante os homens de sua cidade ou de seu bairro?

    Se o sustento m ateria l condigno do seu pastor a simples execuo de u m p re ce ito d iv in o , tambm uma questo de honra e de d ignidade para os membros de qualquer Ig re ja , que se preza de ser Igre ja de Jesus C ris to , composta de pessoas salvas, portanto, as pessoas mais nobres e mais dignas.

    * * :j!A M A D O IR M AO , guarde em seucoraoa mensagem deste

    opsculo. E que ela o ajude a se re lacionar com o seu pastor de acordo com os maravilhosos ensinos da Palavra de Deus. Eis a minha orao. Amm!

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  • LEIA OS SEGUINTES LIVROS DE AUTORIA DO D r. AN BAL

    PEREIRA REIS:

    % CRISTO? SIM ! PADRE? N O ( 2 a . Edio - Esgotada) y UM PADRE LIBERTO DA ESCRAVIDO DO PAPA (2a. Ediflo -

    Esgotada)O PAPA ESCRAVIZAR OS CRISTOS? (2a. Edio - Esgotada)

    >SENHORA APARECIDA (3a. Edio)X SENHORA DE FTIMA (2a. Edio) i ESTE PADRE ESCAPOU DAS GARRAS DO PAPA'.'.'.X O V A T IC A N O E A BBLIA *PO D ER -SE- CONFIAR NOS PADRES? y AOS "CRISTOS" QUE N O CREEM NA DIVINDADE DE

    CRISTOi ESSAS BBLIAS C A T L IC A S :::XCRENTE, LEIA A BBLIA * 0 ECUMENISMO E OS BATISTAS

    A BBLIA TRADA O ECUMENISMO

    )(CATLICOS PENTECOSTAIS? ESSA N A O i i l

    LENDO-OS VOC SE TORNAR UMA PESSOA MAIS ESCLARECIDA E MAIS ATUALIZADA EM ASSUNTOS RELIGIOSOS CONTEMPORNEOS

    KD10ES CAM INHO l)K DAMASCO"

    Cni\a Pnslal 11.755

    So Paulo

  • Imagine-se se todas as Igrejas Evanglicas do Brasil se empenhassem em divulgar os

    livros do Dr. ANBAL PEREIRA DOS REIS!!! Abalaramos a idolatria e aterrorizaramos

    o diabo...