anil – Índigo [planta, corrante]
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7/23/2019 ANIL – ÍNDIGO [Planta, Corrante]
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ANIL – ÍNDIGO - Isatis tinctoria L - Indigofera tinctoria
anil1adjetivo de dois gêneros e dois números1.m.q. AZL.!.di"-se de #erta tonalidade de a"$l.%janelas de #or a"$l a.%&.q$e a'resenta #erta tonalidade de a"$l.%#($ a.%).s$*stantivo mas#$lino+'t #or q$e #orres'onde a $m #om'rimento de onda da l$" vis,vel sit$ado entre ) a
)/ nan0metros..s$*stantivo mas#$linoq$,m s$*stn#ia a"$l 231451N!O!6 en#ontrada em 'lantas do gên. Indigo7era8 naat$alidade 'rod$"ida t*. 'or s,ntese e es'. $s. #omo #orante tê9til: ,ndigo.4.s$*stantivo mas#$linom.q. AZL.;.s$*stantivo mas#$lino#erta tonalidade de a"$l.%o a. da <andeira Na#ional%
Origem= >?I@ r. an-nBl o$ annBr8 do 'ersa nBl C,ndigoC este8 do sns#. nBlB Cid.C8 de nBla Ca"$lC
Anil (corante)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
IndigoAlerta sobre risco à saúde
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Outros nomes 2,2’-Bis(2,3-diidro-3-oxoindolilideno), Indigotina
Identificadores
Número CAS 42-!-3
"u#C$em %3&432
Número 'CS *+2!4
SI.S /x0andir1
InC$I
&C&&N2O25&!-&%-!-%-&-3-6-
&&(!)&6-&3(&%)&4-&(2)&--2-4 --&2(&)&-&4$&-
,&6-&#&4-&37
Propriedades
89rmula mole5ular C&& N2O2
assa molar 22:26 gmol
A0ar;n5ia "9 5ristalino a<ul es5uro
*ensidade &:&!! g5m3 /carece de fontes1
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"onto de =us>o 3!?3!2 @C (su#lima>o)/&1
Solu#ilidadeem gua insolúel/21
Solu#ilidade
insolúel em Dter dietEli5o, l5oois/&1
solúel em 5ido
a5Dti5o, 0iridina,dimetilsul=9xido, dimetil=ormamida/&1
Riscos associados
Classi=i5a>o + 26-%-!
8rases ' '3363
8rases S S2-S3
Compostos relacionados
Com0ostos
rela5ionados
Indoxil
"úr0ura de iro
Indi5ano
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e presso
Refer!ncias e a"isos gerais sobre esta caixa #
Alerta sobre risco à saúde#
Tecido tingido com anil.
O Anil é um corante de fórmula C16H10O!. " uma tintura importante com uma cor a#ul própria$ver %nil&. " uma com'ina()o *eteroc+clica. O compoto -u+mico -ue contitui a tintura do anil éc*amado indigotina. O antigo etra+ram a tintura natural de divera epécie de planta entre a-uai a /ndigofera anil. a -uae todo o anil produ#ido *oe é intético. 2ntre outro uo tornou3efamoo por dar a cor 4 cal(a 5ean5. O do anil uado em alimento é litado no 27% como o %#ul89C !o. .
Índice
;econder <
• 1Origen e uo
• Hitória• =9eenvolvendo a tecnologia do tingimento• >?ropriedade -u+mica• @A+ntee -u+mica• 6Beferncia
Origens e usos;editar D editar código3fonte<
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Corante.
7ma variedade de planta, incluindo Isatis tinctoria L, forneceu o anil durante muito tempo na *itória,ma a maior parte do anil natural é o'tido da planta do gnero /ndigofera, -ue )o t+picado trópico. 2m climatemperado o anil pode tam'ém er o'tido de Isatis tinctoria L e de Polygonumtinctor , em'ora a epécie de /ndigofera o produ#am em maior -uantidade. O primeiro anil comercialna Eia era o anil verdadeiro $[[Indigofera ccachorrona toria<<, conhecido também como /ndigofera
umatrana ). Na América Central e na América do Sul h duas es!écies mais im!ortantes, /ndigoferauffruticoa "Anil) e /ndigofera arrecta "Anil Natal).
% u'tFncia precurora do +ndigo, o indoil, ou =3*idroindol, etG preente na planta e é oidadopelooignio atmoférico ao +ndigo, provavelmente por dimeri#a()o de um intermediGrio radicalar,o indol.;=<
O anil natural era a nica fonte da tintura até aproimadamente 1I00, ma logo o anil intéticou'tituiu -uae completamente o anil natural, e *oe -uae todo o anil produ#ido é intético.!o 2tado 7nido, o uo primGrio do anil é para tingimento do algod)o e cal(a de 'rim a#ui. Cercade um 'il*)o de pare de cal(a de 'rim em todo mundo )o tingida com anil. ?or muito ano o anilfoi uado para produ#ir a#ul marin*o em l), ma ele n)o e liga fortemente 4 fi'ra, degata3e comrepetida lavagen e pode lentamente er removido. O anil é uado tam'ém como um corante
alimentar. % epecifica()o norte3americana para o a#ul !o. de 89C inclui tr u'tFncia, endo aprincipal o /ndigotindiulfonato de ódio. /ndigotinulfonato é uado tam'ém como contrate para tetar a fun()o renal, como reagente para a detec()o de nitrato e clorato, e no eame do leite.
História;editar D editar código3fonte<
O anil, dentre toda a tintura, é a mai antiga a er uada para o tingir tecido. uito pa+eaiGtico, tai como Jndia, C*ina, e ap)o, uaram o anil como tintura por éculo. % tintura foicon*ecida tam'ém pela civili#a(Ke antiga na eopotFmia, no 2gito $ante do ano 000 a.C.;=< &,na Lrécia, em Boma, na Lr)3Mretan*a, na eoamerica, no ?eru, no /r), e na Efrica.
E Jndia é creditada como o mai antigo centro a utili#ar o anil no vel*o mundo. 2ra um fornecedor doanil G 2uropa, inicialmente retrita a Lrécia e Boma. % aocia()o da Jndia com anil é refletida na
palavra grega para a tintura, -ue era indikon $indicum&. O romano uaram o termo indicum, -uepaou no dialeto italiano comoindigo, adotado finalmente no ingl e em vGria outra l+nguamoderna.
!a eopotFmia, uma ta'uleta cuneiforme neo3'a'ilNnica do éculo // a.C. motrava uma receitapara tingir l), onde a l) era colorida lGpi3la#li $u-natu& atravé da imer)o repetida do pano.
O romano uaram o anil como pigmento para a pintura e para finalidade medicinai e comética.2ra um artigo de luo, procedente da Jndia, importado atravé do editerrFneo por comercianteGra'e. ?ermaneceu um produto raro na 2uropa durante toda a idade média. O patel, uma tintura-uimicamente idntica derivada da planta $Mraicaceae&, era uada preferencialmente.
!ete per+odo, era redu#ido por fermenta()o ao eu compoto leuco, incolor e olvel em Ggua. Omaterial a er tingido era imero neta olu()o e ent)o epoto ao ar para oidar a 'ae na forma
leuco.;=<
!o final do éculo P, o eplorador portugu aco da Lama deco'riu uma rota mar+tima para aJndia. /to condu#iu ao eta'elecimento do comércio direto com /ndia, a C*ina, e o ap)o. Ocomerciante poderiam agora evitar o peado tri'uto impoto pelo pera, levantino, e gregoQ e
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a rota perigoa -ue tin*am ido uada previamente. Cone-uentemente, a importa()o e o uo doanil na 2uropa aumentaram ignificativamente. uito do anil utili#ado na 2uropa proveniente da Eiac*egou atravé do porto em ?ortugal,?a+e Maio e /nglaterra . % 2pan*a importava a tintura deua colNnia na %mérica do Aul.
uita planta(Ke do anil foram eta'elecida pelo poder europeu em clima tropicaiQ era a col*eitaprincipal na amaica e Carolina do Aul, com todo o tra'al*o eecutado por ecravo africano. %planta(Ke do anil properaram tam'ém na /l*a irgen.
O anil era uado tradicionalmente na Efrica ocidental.9o nNmade Tuareguedo Aa*ara 4 Bep'lica do CamarKe, a roupa tingia3e com a ri-ue#a do anil.Ca'ia 4 mul*ere tingir pano na maior parte dete locai, como entre o/oru'G da !igéria e o povode ali, particularmente con*ecido pelo eu con*ecimento da tintura. 2ntre o Hau(G a tintura era a'ae da ri-ue#a da cidade antiga de Rano.
!o ap)o, o anil tornou3e epecialmente importante no per+odo 2do em -ue e proi'iu uar a eda. %im, o aponee come(aram a importar e plantar o algod)o. 2ra dif+cil tingir a fi'ra do algod)oeceto com o anil. uito ano mai tarde o uo do anil é muito apreciado como corante parao Suimono ukata de ver)o, por-ue o mar a#ul e a nature#a )o recordado neta roupa tradicional.
2m 1U6@ o -u+mico alem)o o*ann 8riedric* Wil*elm %dolf von MaeVer come(ou ua carreiratra'al*ando com o anil. Aeu tra'al*o, ao lado de Heinric* Caro, culminaram na primeira +ntee doanil em 1UU0 a partir do o3nitro'en#alde+do e a acetona adicionado a *idróido de ódio dilu+do,ou *idróido de 'Grio, ou aamNniaQ e o cone-uente anncio de ua etrutura -u+mica tr ano maitarde. % M%A8 deenvolveu um proceo de produ()o comercialmente praticGvel -ue G etava em uopor volta de 1UIQ e G em 1I1= o anil natural tin*a ido u'titu+do -uae inteiramente pelo anilintético.
Com a vinda do u'tituto intético, a demanda do anil natural caiu u'tancialmente, e para muitofa#endeiro do anil a planta()o tornou3e improdutiva. 2m 00, 1 mil tonelada de anil intéticoforam produ#ida em todo mundo.
!a literatura, o drama Nildar!an $# $s!elho A%ul &, ecrito por 9ina'and*u itra, é 'aeado naecravid)o para o cultivo do anil e ua produ()o na Jndia.
Desenvolvendo a tecnologia do tingimento;editar D editar código3fonte<
%nil, historical dye collection of the &echnical 'ni(ersity of resden, *ermany
O anil é um corante inolvel na GguaQ para er diolvido, deve er u'metido a umamodifica()o -u+mica. Suando o anil é preparado ele rapidamente entra em contato com o oignio doar e ua fórmula reverte em u'tFncia inolvel em Ggua. Suando e tornou etenamente dipon+vel
na 2uropa no éculo P/, o pintore e tingidore europeu tiveram dificuldade com o anil por cauadeta propriedade nica. 2ra tam'ém uma u'tFncia tóica -ue, re-uerendo divera manipula(Ke-u+mica, podia cauar dano ao tra'al*adore.
7m proceo pré3indutrial para tingir3e com anil, uado na 2uropa, era diolver o anil em urina. %urina redu# o anil inolvel a uma u'tFncia olvel con*ecida como o anil 'ranco ou o leuco+ndigo,-ue produ# uma olu()o verde3amarela. %pó a tranforma()o em anil 'rancoocorrerG oida()o retornando ao anil. % ureia intética para u'tituir a urina tornou3e dipon+vel em1U00.
Outro método pré indutrial, uado no ap)o, era diolver o anil em um meio de culturade 'actéria termof+lica, anaeró'ica. %lguma epécie deta 'actéria geram o *idrognio comoum produto meta'ólico, -ue pode converter o anil inolvel no 'ranco olvel. O tecido tingido em talmeio foi decorado com a técnica aponea de tintura tai como do *i'ori, do kauri, do kata#ome, edo tutugaki. O eemplo da roupa e da 'andeira tingida com eta técnica podem er vitono tra'al*o de Hokuai e de outro artita aponee.
9oi método diferente para a aplica()o direta do anil foram deenvolvido na /nglaterra no éculoP/// e in+cio do éculo P/P. O primeiro método, con*ecido como lGpi a#ul por-ue era mai
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fre-uentemente aplicado por lGpi ou pincel, era uado para coneguir ton ecuro. O triulfetode arnico era adicionado 4 olu()o de anil. 2 ete compoto atraa a oida()o do indigo o uficientepara e proceder ao ingimento. O egundo método foi con*ecido como o a#ul da c*ina devido a uaemel*an(a a porcelana a#ul3e3'ranca c*inea. 2m ve# de uar uma olu()o do anil diretamente, oproceo envolve imprimir a forma inolvel do anil e, endo ete ent)o oidado ent)o em umae-uncia de 'an*o de ulfato de ferro $//&. O proceo a#ul da c*ina poderia fa#er deen*o n+tido,ma n)o poderia produ#ir o ton ecuro po+vei com o método do lGpi a#ul. %o redor 1UU0 oproceo da glicoe foi deenvolvido.
Propriedades químicas;editar D editar código3fonte<
olécula do anil.
O /ndigo é um pó a#ul ecuro -ue tem ponto de fu)o em =I0X3=IXC. " inolvel na Ggua, no Glcool,ou no éter ma olvel no clorofórmio, no nitro'en#eno, ou no Gcido ulfrico concentrado. % etrutura-u+mica do indigo correponde 4 fórmula C16H10!O. O precuror é o indicano, -ue é incolor e olvelna Ggua. O indican pode facilmente er *idroli#ado aglicoe e a uma u'tFncia nitrogenada, o indoil. % oida()o uave, como pela epoi()o ao ar, converte o indoil ao indigo.
%nil.
O +ndigo é o'tido omente na ua forma tran,poi ocorrem intera(Ke do tipo ponte de an derWall entre o Gtomo de*idrognio do grupo amina e o Gtomo de oignio dogrupo car'onila -ue conferem uma maior eta'ilidade 4 molécula. % forma ci deta memamolécula n)o é o'tida devido 4 intera(Ke entre o *idrognio da amina e o oignio dacar'onila cauando repul)o, gerando um itema de maior energia e, portanto, n)o preferencial, econvertendo invariavelmente na forma tran.;=<
O proceo de produ()o deenvolvido em 1U00 é ainda uado em todo o mundo. !ete proceo,o indoil é inteti#ado pela fu)o do fenilglicato de ódio em uma mitura de *idróido de ódioe amida de ódio. 9ivero compoto mai imple podem er produ#ido decompondo o anil
incluindo a anilina e o Gcido p+crico. % nica rea()o -u+mica de importFncia prGtica é ua redu()o pelaureia ao anil 'ranco. 2te depoi é reoidado ao anil.
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%nil carmim.
O anil tratado com oGcido ulfricoprodu# uma cor a#ul everdeada. Tornou3e dipon+vel em metadedo ano de 100. O indigo ulfonado é con*ecido tam'ém como ao a#ul de Aa)o ou ao anil carmim. %prpura de Tiro era um corante roo valioo na antiguidade. " o'tido pela ecre()o de muco deum moluco Heaple trunculu marin*o. 2m 1I0I demontrou3e -ue ua etrutura era aparentadacom a do anil, e -ue conitia do 6,6Y3di'romoindigo. !unca foi produ#ido inteticamente em ecalacomercial.
Síntese química;editar D editar código3fonte<
O anil pode er produ#ido inteticamente de vGria maneira diferente. O método original, uadoprimeiramente por Heumann em 1UI, envolve a car'oifenila a 00XC com o *idróido de ódio. /toprodu# o Gcido de indoil33car'oilico, um material -ue é prontamente decar'oilado e oidado ao ar formando anil.
% +ntee moderna do indigo é diferente dea forma uada originalmente e ua deco'erta écreditada a ?fleger em 1I01. !ete proceo, a !3fenilglicina é tratada por fu)o alcalina com o*idróido de ódio e de potGio e com amida de ódio. /to produ# o indoil, -ue é oidadou'e-uentemente ao ar com a forma()o do anil.
A+ntee de ?fleger.
Referências
1. Z Ir para:a b c !or'ert Welc*: Indigo. /n: +m!! Chemie-Lei/on, T*ieme erlag, Atand [r# 006.. /r para cima Z Begito de Indigo na Mae de 9ado de Au'tFncia L2AT/A do /8%, acceado em 16 de
9e#em'ro de 00=. Z Ir para:a b c d Corante 3 alkimia.tripod.com
Indigofera tinctoriaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Indigofera tinctoria
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Indigofera tinctoria
Classificaço cient$fica
'einoF "lantae
*iis>oF agnolio0$Gta
ClasseF agnolio0sida
OrdemF 8a#ales
8amEliaF 8a#a5eae
HDneroF Indigofera.:, &6%3
%in&nimos'()
• Anila tinctoria ar: normalis unt<e
• Indigofera anil ar: orthocarpa *C:
• Indigofera bergii JatKe
• Indigofera cinerascens *C:
• Indigofera houer 8orssK:
• Indigofera indica .am:
• Indigofera oligophylla BaKer
• Indigofera orthocarpa (*C:) O:Berg
L C:8:S5$midt
• Indigofera sumatrana Haertn:
• Indigofera tinctoria Blan5o
• Indigofera tulearensis *raKe
Indigofera tinctoria é uma epécie de planta da fam+lia 0abaceae con*ecido popularmentecomo anil, anileira, erva anil, guajana, timbó, caa-chica, jiquilite, anil-das-lavadeiras.;<
Referências
1. /r para cima Z T*e ?lant \it: % Working \it of %ll ?lant Apecie.
!. /r para cima Z %demir Mar'oa nior $00@&. ] *uia Prtica de Plantas 1edicinais. 7nivero do \ivro2ditora. p. 1. /AM! IU3U@3II1U31131.
Categoria:
• 8a'aceae
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Pastel [ Isatis tinctoria L]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
$Bedirecionado de Isatis tinctoria L&
Nota: Para outros significados, (e2a Pastel "desambigua34o).
Isatis tinctoriapastel
Classificaço cient$fica
'einoF "lantae
CladoF angios0Drmi5as
CladoF eudi5otiled9neas
OrdemF Ca00arales
8amEliaF Brassi5a5eae
HDneroF Isatiss0D5ieF I. tinctoria
*ome binomial
Isatis tinctoria
.:
Pastel é o nome comum da planta Isatis tinctoria, uma angioperma cuo etracto fermentado daua fol*a era uado como corante a#ul em tinturaria e pintura. O corante era tam'ém uado empintura corporai e para fin medicinai. Com a introdu()o do +ndigo e do anil, caiu em deuo. % uautili#a()o actual limita3e 4 tinturaria art+tica e 4 de tecido orgFnico $ito é produ#ido em recuro a
produto intético&. % autoridade cient+fica da epécie é \., tendo ido pu'licada em S!eciesPlantarum : 60. 1@=.;1< ;< ;=<
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Isatis tinctoria 3 H!T
Índice
;econder <
• 19ecri()o
• ?ortugal• =Mi'liografia• >Beferncia• @\iga(Ke eterna
Descri!o;editar D editar código3fonte<
O patel é uma planta anual ou 'ienal, raramente perene, da fam+lia da cruc+fera $55rassicaceae5&,nativa no lete da2uropa, ma naturali#ada em -uae toda a #ona temperada e u'tropical. " muitoemel*ante no *G'ito, ramifica()o e apecto da fol*a ao na'o ilvetre e 4 couve. %tinge cerca de100 cm de altura, produ#indo entre aio e Aetem'ro a'undante flore *ermafrodita amarela,agrupada em pe-ueno cac*o. % flore )o polini#ada por inecto e produ#em vagen -ueamadurecem cerca de um m apó a polini#a()o. ?ode er cultivada em -ual-uer tipo de olo,em'ora prefira olo ligeiro. !eceita de elevada *umidade para germinar e de 'oa epoi()o olarpara atingir o mGimo deenvolvimento, em'ora tolere algum enom'ramento. !o eu *a'itat natural ena #ona onde e naturali#ou aparece em #ona pertur'ada de carGcter ruderal e em faléia eoutro locai 'em drenado. % fol*a )o amarga e fortemente adtringente.
% fol*a e caule )o rico no glico+deo 5indican5 -ue, ao decompor3e por fermenta()o,produ# indigotina, o princ+pio activo do corante a#ul +ndigo. O patel3do3tintureiro, depoi de eco, éuma u'tFncia terroa, em c*eiro ou a'or, de cor a#ul3ecuro, gan*ando um 'ril*o violetaaco'reado -uando efregado, contendo, além da indigotina, numeroa outra u'tFncia corante eimpure#a inerte. % indigotina é inolvel em Ggua, da+ o eu interee em tinturaria, diolvendo3eapena em Gcido forte.
?lanta ovem $meno de 1 ano&.
O patel era cultivado em canteiro e depoi replantado em rego, uando a mema prGtica culturalcomumente uada para a couve. % planta n)o podia er cultivada com uceo no memo terrenoem ano eguido, pelo -ue era cultivada em rota()o com trigo, mil*o ou *ort+cola. % fol*a daplanta do patel eram col*ida dua ve#e por ano, triturada num engen*o contitu+do por umaatafona movida por uma vaca ou 'urro, e tranformada em 'ola -ue eram deiada fermentar. %fermenta()o, -ue produ#ia um c*eiro ptrido inteno, levava ao dedo'ramento do pigmentocorante contido na fol*a. % 'ola fermentada eram depoi deiada a ecar até atingirem umgrau redu#ido de umidade, endo depoi encamin*ada para a tinturaria.
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O patel, a par da ur#ela, contituiu um do principai produto de eporta()o do %(ore no euper+odo inicial de coloni#a()o $éculo P e P/&, originando um activo comércio entre a il*a ea 8landre. 2te comércio, cedo tranformado em monopólio da coroa portuguea, era t)o importante-ue foi criado o cargo de 5lealdador5 do patel com o o'ectivo de garantir a -ualidade e o peo da'ola eportada. 9ee tempo ficaram vGrio tra(o na topon+mia a(oriana, endo comun adeigna(Ke de Canada do $ngenho e $ngenho, referindo o locai onde e ituavam a intala(Kede prepara()o do patel. !o 8aial a memória da cultura do patel é perpetuada na deigna()o dolugar do ?ateleiro, arredore da cidade da Horta.
Portugal;editar D editar código3fonte<
Trata3e de uma epécie preente no território portugu, nomeadamente em ?ortugal Continental eno %r-uipélago da adeira. 2m termo de naturalidade é nativa de ?ortugal Continental de introdu#idano %r-uipélago da adeira. !)o e encontra protegida por legila()o portuguea ou da Comunidade2uropeia.;>< ;@<;6<
"i#liografia;editar D editar código3fonte<
• Catrovieo, A. $coord. gen.&. 1IU6301. 0lora iberica 13U, 1031@, 131U, 1. Beal ard+nMotGnico, CA/C, adrid.
Referências
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Lusitana de 0itossociologia@. /r para cima Z C*ecklit da 8lora do %r-uipélago da adeira $adeira, ?orto Aanto, 9eerta e
Aelvagen& 3 Lrupo de MotFnica da adeira
6. /r para cima Z /ati tinctoria - Portal da 5iodi(ersidade dos A3ores
$iga%es e&ternas;editar D editar código3fonte<
• $em ingl& 5?lant 8or % 8uture5• $em ingl& ?atel do tintureiro• Isatis tinctoria 3 0lora igital de Portugal . '.utad.pt_flora.• Isatis tinctoria 3 8lora3on• Isatis tinctoria 3 T*e 2urobed ?lantMae• Isatis tinctoria 3 8lora acular • Isatis tinctoria 3 MiodiveritV Heritage \i'rarV 3 Mi'liografia• Isatis tinctoria 3 ATOB Llo'al ?lant• Isatis tinctoria 3 0lora $uro!aea
• Isatis tinctoria 3 !CM/ TaonomV 9ata'ae• Isatis tinctoria 3 Llo'al MiodiveritV /nformation 8acilitV• Isatis tinctoria 3 2ncVclopedia of \ife