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Trab. de Alexandre Leonardo Edilson Vandernilson Paulo

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TUBARÃO BALEIA

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ANTILOPE TIBETANO

Extinção significa que uma espécie, subespécie ou grupo de espécies já não existe mais, ou seja, foi varrida da face do planeta e que não sobraram dois exemplares vivos para se reproduzir e garantir a continuidade da espécie. Mais de 90% dos seres vivos que já existiram estão extintos atualmente, de acordo com pesquisa do biólogo Dougal Dixon, da University of St Andrews.

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ANTILOPE TIBETANO

Existem quatro causas principais para a extinção de seres vivos. As mais conhecidas, a caça e/ou a sobrepesca (pesca acima do que determinada região pode oferecer em pescado) são provocadas pelo homem e consideradas responsável pela eliminação de quase um quarto das espécies.

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ARARA AZUL GRANDE

Outra causa é a destruição de habitats, que contribui com 36% das extinções. Esta pode ser causada pelo homem - ou por fenômenos naturais, como o que ocorreu no período Cretáceo-Tertiário há 65 milhões de anos, quando um meteoro atingiu a Terra, e varreu 90% da biodiversidade da Terra no período. Biodiversidade que era formada em sua grande maioria pelos dinossauros.

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ARARA AZUL DE LEAR

Um estudo da ong WWF (Fundo Mundial para Natureza) e a Sociedade de Zoologia de Londres, divulgado em 2008, mostra que o número de espécies terrestres, marinhas e de água doce registrou uma queda total de 27% entre 1970 e 2005. Entre os mais atingidos estão antílope africano, o peixe-espada, o tubarão-martelo, o golfinho do rio Yangtze e várias espécies de aves marinhas.

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ARARA AZUL DE LEAR

Nesse período, as espécies terrestres sofreram queda de 25%, espécies marinhas caíram em 28% e espécies de água doce caíram 29% entre 1970 e 2005.

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ARARA AZUL GRANDE

Para os cientistas, a extinção em massa é um fenômeno natural que sempre ocorreu e, baseado nos estudos de fósseis, eles podem afirmar que entre 2 a 19 famílias taxionômicas (de espécies) são extintas a cada 1 milhão de anos.

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ARARAPANGA OU ARARA-PIRANGA

Existe ainda a extinção causada pela ação humana. O processo de aquecimento global vivenciado hoje está causando extinções em massa. A organização International Union for the Conservation of Nature (IUCN), ou União Internacional para Conservação da Natureza, estima que atualmente são extintas, em todo o mundo, de uma a duas espécies de plantas por dia, enquanto as de animais variam de 2 a 3 por dia. Números confirmados por estatísticas da organização não governamental Conservation International (CI).

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ARARACANGA OU ARARA-PIRANGA

O aquecimento global já colocou os corais e algas das Ilhas Galápagos (no Equador), por exemplo, na lista vermelha de extinção da IUCN. Segundo cientistas, a mudança climática trazida pelos cada vez mais freqüentes eventos produzidos pelo El Nino - com aumento drástico da temperatura das águas e redução de nutrientes no entorno das Ilhas Galápagos - foi responsável pela ameaça de extinção. As águas mais quentes prejudicam os corais e as algas, que constituem a base estrutural dos ecossistemas marinhos.

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ARARINHA AZUL

A Lista Vermelha da IUCN de 2007 também inclui 74 algas marinhas - ou micro-algas - de Galápagos como ameaçadas, sendo que 10 delas receberam o status de espécie criticamente ameaçada. Antes de 2007, apenas uma espécie de alga tinha sido incluída na Lista Vermelha. A inclusão das algas provoca necessariamente a preocupação da extinção de espécies animais que se alimento delas.

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ARARINHA AZUL

Os ursos polares são outro alvo do aquecimento global. Um estudo conduzido pelo órgão de pesquisas geológicas dos Estados Unidos alerta que se as condições atuais se mantiverem, até 2050 dois terços da espécie serão dizimados pelo derretimento do gelo na região do Ártico. Até 2050, os ursos polares teriam perdido 42% da área que têm disponível para viver durante o verão, onde caçam e se reproduzem.

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BALEIA AZUL

A forma menos conhecida de extinção, também causada pelo homem, mas com grande impacto sobre os ecossistemas originais, é a introdução de espécies exóticas. Um caso recente é o do sapo-cururu, animal tão conhecido das crianças no Brasil, que causou danos ambientais enormes na Austrália, onde foi introduzido em meados do século passado.

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BALEIA AZUL

Os conservacionistas estão longe de conseguir ajudar todas as espécies ameaçadas. Isto coloca a questão de se elegerem prioridades como fundamentais para a estratégia de recuperação de espécies ameaçadas. Como podemos dar apoio ao maior número de espécies e ser, ao mesmo tempo, eficientes nos gastos? Pesquisas apontam que eleger regiões prioritárias e espécies que estejam no topo da lista é uma escolha que tem dado bons resultados.

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BORBOLETA DA RESTINGA

Já que 44% de todas as espécies de plantas e 35% de todas as espécies de vertebrados estão abrigadas em apenas 25 hotspots que cobrem somente 1,4% da superfície terrestre, uma boa saída é concentrar os esforços de conservação nessas regiões. O conceito de Hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade na Terra?

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CARANGUEJO AMARELO

Ao observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, Myers procurou identificar quais as regiões que concentravam os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Ele chamou essas regiões de hotspots.

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CARANGUEJO AMARELO

Hotspot é, portanto, toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original.

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DRAGÃO DE KOMODO

A Mata Atlântica é um dos hotspots mundiais, junto com a Ilha de Madagascar, as montanhas do sudoeste da China ou a floresta de Guiné no oeste da África.

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DRAGÃO DE KOMODO

Existem várias organizações não-governamentais (ONGs) que defendem os Hotspots do planeta e que aceitam trabalho voluntário. Colaborar com elas é uma forma de fazer algo para combater a extinção em massa de espécies. Veja uma lista delas no item Mais informações.

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ELEFANTE INDIANO

Além disso, várias instituições científicas e ONGs têm trabalhado para reproduzir em cativeiro espécies ameaçadas. O urso-panda, uma das principais espécies-bandeiras (símbolo das campanhas pela preservação de animais), é um animal de difícil reprodução fora do seu habitat. Os biólogos fazem de tudo para provocar o acasalamento. No zoológico de San Diego, na Califórnia (EUA), eles conseguiram provocar o nascimento do quarto filhote em cativeiro até setembro de 2007. Já na Tailândia, a administração de um zoológico tentou provocar o acasalamento de casal de ursos exibindo vídeos com outros pandas cruzando, mas não obteve sucesso. Nesses casos, os biólogos acabam usando técnicas de inseminação artificial.

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ELEFANTE DA FLORESTA

Outra técnica usada para evitar a extinção é a captura de filhotes de espécies ameaçadas em clara situação de perigo. Nesse caso, o crescimento do animal é acompanhado e depois ele é solto no seu habitat natural. O Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa) criou dois filhotes de peixe-boi nas suas dependências em Manaus, Amazonas, e soltou as espécies em setembro de 2007, em caráter experimental para acompanhar o comportamento dos animais.

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ELEFANTE DA FLORESTA

Outra saída é a utilização de bancos genéticos, modelo muito usado para a preservação de vegetais, para a conservação de espécies ameaçadas.

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ELEFANTE INDIANO

Há também trabalhos que cuidam de evitar a matança de espécies assim que nascem como é o caso do Projeto Tamar, que ajuda a salvar as tartarugas marinhas.

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JACARÉ DE PAPO AMARELO

A forma e a distribuição das criaturas vivas sobre a Terra podem ser atribuídas a dois fatores - à evolução e ao meio ambiente. O estudo da evolução compreende as formas de origem da vida, como ela se diversificou e de que maneira diferentes criaturas se originaram de outras. A evolução mostra em uma linha horizontal como foi o desenvolvimento da vida em nosso planeta. Enquanto o estudo do meio ambiente (ecologia) é uma linha vertical nesse mesmo universo. Evolução e ecologia estão intimamente relacionadas e seus estudos se interrelacionam de maneira intensa. A extinção de espécies é uma das formas naturais pelas quais a evolução se processa.

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JACARÉ DE PAPO AMARELO

A evolução biológica implica extinção de espécies, uma vez que a seleção natural significa a sobrevivência do mais apto, do mais adaptado a cada ambiente. Assim, à medida que ocorrem mudanças ambientais, muitas espécies e até grupos inteiros (famílias) podem ser extintos.

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TARTARUGA DE COURO

Pelo estudo dos fósseis (paleontologia), os cientistas já documentaram cinco grandes extinções em massa na história da Terra, que eliminaram mais de 50% das espécies de seres vivos de cada época em que aconteceram.

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TARTARUGA DE COURO

A mais recente delas é a do período Cretáceo-Tertiário, causada pelo impacto de um meteoro que formou a cratera de Chicxulub, que agora se esconde na Península de Yucatan, abaixo do Golfo do México. Na ocasião, 16% das famílias de espécies marinhas, 47% dos gêneros marinhos e 18% das famílias de vertebrados terrestres, incluindo os dinossauros, foram devastados.

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TARTARUGA MARINHA

Outra é a extinção do final do Triássico, há 214 milhões de anos, cujas causas mais prováveis são gigantescas inundações de lava vulcânica vindas da província magmática do Atlântico central. Um evento que desencadeou a abertura daquele oceano. Cientistas calculam que esta atividade vulcânica possa ter levado a um aquecimento global mortal. Material rochoso destas erupções pode ser encontrado ainda hoje no leste dos Estados Unidos e do Brasil, norte da África e na Espanha. Nesse episódio foram extintas 22% das famílias marinhas e 52% dos gêneros marinhos. A morte dos vertebrados continua sem estimativas precisas.

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TARTARUGA MARINHA

A extinção do Permiano-Triássico, há 251 milhões de anos, também tem como causa a suspeita de impacto de um cometa ou asteróide. Essa foi a maior das extinções em massa, matando 95% de todas as espécies de seres vivos que existiam. As outras extinções foram a do período Devoniano tardio, há cerca de 364 milhões de anos e com causas desconhecidas, que exterminou 22% das famílias marinhas. E a grande extinção do Ordoviciano-Siluriano, ocorrida há mais ou menos 439 milhões de anos, pela queda nos níveis dos mares com a formação das calotas polares e depois, o aumento dos níveis dos mares com o derretimento das geleiras. É estimada a extinção de 25% das famílias marinhas e 60% dos gêneros marinhos neste período.

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TUBARÃO BALEIA

Nas duas primeiras extinções em massa fica difícil calcular o número de animais terrestres e vertebrados afetados porque, ou simplesmente eles não existiam, ou seus fósseis foram destruídos pela atividade vulcânica posterior. Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, o evento da extinção Holocênica. Edward Wilson, da Universidade Harvard, em seu O futuro da vida estima que se a atual taxa de destruição humana da biosfera continuar, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.