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MODELO PARA AVALIAÇÃO DE PERIÕDICOS CIENTIFICOS BRASILEIROS ESTUDO BASEADO NA ÃREA DA DIOLOGIA Aniza Moniz Aragão de Lemos Centro de Infoõmação Científica para a Saúde Dissertação apresent�da ao Instituto Brasi leiro de Informação em Ciência e Tecnolo gia / Universidade Federal do Rio de Janei ro para obtenção do grau em Mestre em Ciên cia da Informação. Orientadora: Gilda Maria Braga, Ph D, Instituto Brasileiro de Informação em Ciên eia e Tecnologia Rio de Janeiro

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I

MODELO PARA AVALIAÇÃO DE PERIÕDICOS CIENTIFICOS BRASILEIROS

ESTUDO BASEADO NA ÃREA DA RADIOLOGIA

Aniza Moniz Aragão de Lemos

Centro de Infoõmação Científica para a Saúde

Dissertação apresent�da ao Instituto Brasi leiro de Informação em Ciência e Tecnolo gia / Universidade Federal do Rio de Janei ro para obtenção do grau em Mestre em Ciên ci a da Informação.

Orientadora: Gilda Maria Braga, Ph D, Instituto Brasileiro de Informação em Ciên eia e Tecnologia

Rio de Janeiro

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Nossos agradecimentos penhorados à brilhante

orientação da eminente

Doutora GILDA MARIA BRAGA,

ao incentivo dos que comigo colaboraram nesta

tarefa, bem como aos colegas e amigos.

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R E S U M O

Propõe-se um modelo para a avaliação de periódicos

científicos brasileiros usando-se a análise de

características intrínsecas e extrínsecas dos

periódicos. Foram propostos valores numéricos para

a avaliação de periódicos da área da radiologia,

valores esses que podem ser utilizados, após even

tuais ajustes, para a análise de outras áreas. Con

clui-se que o modelo é viável e são feitas sugestões

para a sua aplicação.

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...

1

2

3

4

5

6

7

S U M Á R I O

INTRODUÇÃO

HIPÔTESE

MATERIAL

�TODO

4.1 Análise do Periódico

4 .1.1 Avaliação de características extrínsecas

4 .1. 2 Avaliação de características

in trinsecas

4.2 Entrevistas com Es,2ecialistas

RESULTADOS

5.1 Análise do Periódico

5.1.1 Avaliação das características

extrínsecas

5.1.2 Avaliação das características

6 - 12

13

14 - 16

17 - 29

17

17 - 23

23 - 27

27 - 29

30

30

30 - 32

intrínsecas 32 - 34

5. 1. 2. 1 Resultados de "fator de impacto" 34 - 36

5.2 Entrevistas com Especialistas 36 - 39

CONCLUSÕES 40 - 43

REFE�NCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44 - 48

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(continuação) S U M Á R I O

8 ANEXOS

8.1 Tabela 1: AVALIAÇÃO DAS CARACTER1:S

TICAS EXTR!NSECAS 49

8.2 Tabela 2: Questionário 50 - 51

8.3 Tabela 3: ESCALA DE APRECIAÇÃO PA

RA AVALIAR UMA REVISTA

ANALISADA SEGUNDO OS CRI

T2RIOS DA Tabela 1 52

8.4 Tabela 4: PERIÔDICOS BRASILEIROS

CITADOS NA " RADIOLOGIA

BRASILEIRA" (1968 até

maio/agosto 19 7 7) . 53 - 54

8. 5 Tabela 5: PERIÕDICOS ESTRANGEIROS

MAIS CITADOS NA "RADIOLO

G IA B RA SI lE IRA" ( 19 6 8 até

maio/agosto 19 7 7) . 55 - 56

8.6 Tabela 6: ENTREVISTAS COM ESPECIA

LISTAS. 57

9 AP�NDICE 58 - 59

-----------------------------------------------

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1

I N T R O D U Ç Ã O

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1 INTRODUÇÃO

O papel desempenhado pela ciência e pela tecnolo

gia no progresso das nações é vital: daí a necessidade de

que as instituições dedicadas ã pesquisa reconheçam a

grande e crescente importância do periódico como veículo

de comunicação, porque é o periódico que registra, de for

ma sistemãtica, as observações ordenadas sobre o conheci

mento científico.

O periódico ·científico tem origens que remontam,

segundo Bernard Houghton, 1 ao desenvolvimento do jornal, e

em meados do século XVIII tornou-se o meio preferido para

a comunicação científica; suas funções começaram então a

se definir. Nesta época a fragmentação do periódico em

assuntos (disciplinas) estava se iniciando; todavia a es

pecialização por função ainda não havia ocorrido.

Entre as várias características do periódico cien

tífico podem ser citadas as seguintes:

a) prover a comunidade científ.ica e os leigos in

teressados com notícias, no vernãculo, sobre o

trabalho relatado anteriormente em idiomas es

trangeiros;

b) fornecer ã comunidade científica e literária

os meios para participar do trabalho científi 1

co sem ter tido contato com a pesquisa

nal;

orig.!_

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7

c) conservar material que seria de outro modo dis

persado através da publicação em folhetos e

panfletos individuais;

d) auxiliar a erudição (scholarship) com

de comunicação mais acessíveis;

canais

!' e) oferecer um foro para o exame crítico contínu/

\ de hipóteses e teorias científicas.

De acordo com Herschman, 2 o periódico científico

apresenta três importantes funções:

' · -

\

a) é um registro oficial e público da ciência:

aprofunda a validade das idéias ' (arbitragem) ,

serve como registro e arquivo da ciência e aj�

da ao reconhecimento de prioridades de desco

bridores ou investigadores;

b) constitui um meio para difundir tanto a infor

mação primária como a secundária;·

c) é uma instituição social que confere prestígio

e recompensa aos autores, membros dos con

selhos de redação, assinantes e editores.

Segundo Ziman, 3 na pesquisa científica a comunica

çao é essencial; a ciência é caracterizada como reconheci

mento público - em outras palavras, a intenção do cientis

ta é criar, criticar e contribuir para um consenso racio

nal da idéias e informação. O ciclo da pesquisa só se com

pleta quando a mesma está publicada.

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O processamento da comunicação científica é extre

mamente complexo devido ao fato da literatura periódica

ser vasta e estar em contínuo crescimento.

A projeção dos periódicos brasileiros e latino - arre

ricanos, em geral, na literatura internacional não é muito

animadora. Apresentam sérios problemas e é questão difí

cil fazer uma avaliação. Os periódicos brasileiros, em

sua maioria abrangem áreas muito gerais; sofrem problemas

de efemeridade devida à falta de recursos financeiros, dis

tribuição e tiragens limitadas, aliados à ausência de téc

nica bibliográfica. Observa-se que a curta sobrevivência

dos periódicos é devida parcialmente à$ graves dificulda

des financeiras e à distribuiçâo local, aliadas à baixa

qualidade do conteúdo. Como ponderou Arends, 4 aqueles que

conseguem alcançar sete anos de existência têm maiores po�

sibilidades de sobreviver.

Com as pressoes atuais exercidas pelos governos

e pela sociedade para aprimorar-se o desempenho de profi�

sionais de diferentes áreas, o valor autodidata de um p�

riódico corno instrumento de educação continuada merece um

exame atento.

A avaliação é um dos meios de atingir-se o aprim�

ramento desejado, e neste trabalho é apresentado um modelo

para a avaliação de periódicos brasileiros.

Os modelos de avaliação existentes até o presente

momento focalizam ou as características intrínsecas ( por

exemplo, o nível qualitativo dos trabalhos, a qualidade

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das contribuições, a incidência das citações, a original!

dade do tema abordado, etc) ou as características extrinse

cas do periódico( por exemplo, o aspeto comercial, a parte

gráfica, a difusão cientifica, a normalização, a acessibi

lidade, etc. )

Alguns estudos de avaliação têm sido feitos basea

dos na opinião dos usuários em relação ao uso de periódi

cos para determinada finalidade, por exemplo, atividades

de pesquisa.

Além das diversas avaliações de publicações peri§

dicas baseadas em estudos de citações como as apresentadas

por J. Martyn 5 e Garfield 6, entre outros, existem trabalhos

de seleção que ajudam a avaliar as coleções bibliográf!

cas - incluindo os periódicos - de diversos assuntos.

No entanto nao foi encontrado, na literatura,

nenhum modelo de avaliação que utilizasse as caracteristi

cas intrínsecas, as extrínsecas e a opinião do usuário •.

Os pesquisadores da Divisão de Ensino e Pesquisa 7

(DEN) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e

Tecnologia (IBICT) estão desenvolvendo um modelo similar a

este,para a avaliação de periódicos brasileiros.

O modelo apresentado nesta dissertação baseia -se

em estudos de citações, em opiniões de especialistas e em

modelos já existentes 8'9• Um desses modelos resulta do

Grupo de Trabalho (do qual o Brasil participou) para a Se

leção de Revistas Cientificas Latino-Americanas, promovido

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pela UNESCO, em 1964 8•

O objetivo desta dissertação é, portanto, desen

volver um modelo para avaliação de periódicos científicos

brasileiros, incluindo o aspeto do uso; testar este mode

lo.na área da Radiologia; a partir da área de Radiologia,

tentar generalizar o modelo para os periódicos científicos

brasileiros.

O presente trabalho está dividido nas seguintes

partes: após a introdução e a hipótese, seguem-se a des

crição do material e do método - que consiste no esboço

do modelo proposto. Os resultados apresentam o teste do

modelo e as conclusões referem-se à hipótese: viabilidade

ou nao de construção de um modelo para avaliação de peri�

dicos científicos brasileiros.

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2

3

5

6

7

8

NOTAS E CITAÇÕES

HOUGHTON, B. Scientific periodicals; their

historical development, characteristics and

control. London, C. Bingley, 1975.

HERSCHMANN, A. apud SUBRAMANYAN, K. La revista

científica: estudio de las tendencias actuales

y de las perspectivas futuras.

24 (4) : 205-15, jul.-ago. 1975.

B.Unesco Bibl.

ZIMAN, A.M. Information, communication, knowledge.

Nature 224: 318-24, Oct. 1969.

ARENDS, T. El problema de las revistas medicas.

Act Cient.Venezolana 15: 95, 1964.

MARTYN, J. & GILCHRIST, A. Evaluation of British

scientific journals. London, Aslib, 1968.

GARFIELD, D. Journal citation studies: 26 Latiu

American journals. Curr. Cont. '!:.]__, 3 Sept.:

577-83, 1976.

BRAGA, G.M. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro,

IBICT, 1977.

GRUPO de trabajo para la selecciÕn de revistas ci

entÍficas latino-americanas, Rio Piedras,Puerto

Rico, 1964. Montévideo, Centro de Cooperacion

Científica de la Unesco para America LatinaJ 1964.

11

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12

9 ARENDS, T. Las revistas medicas venezolanas;

evaluaciÕn de su calidad. Act Cient. Venezola

na 19(4) --

148-51, 1968.

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2

H I P Ô T E S E

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2 HIPÕTESE

13

Considerando que há modelos (como o da unesco) p�

ra avaliação de periódicos, baseados essencialmente em

características extrinsecas desses peri6dicos, e que hã mo

delos de avaliação utilizando citações e baseados, :i;:ortanto

em características intrínsecas dos periódicos.

Levanta-se a hipótese seguinte:

- t possível esboçar e testar um modelo para ava

liação de periódicos baseado parcialmente em citações (c�

racteristicas intrínsecas) , parcialmente em outras variá

veis que refletem características extrinsecas dos periód!

cos cientificas brasileiros e parcialme�te em caracteristi

cas que refletem o uso direto desses periódicos.

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3

M A T E R I A L

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3 MATERIAL

14

Foi escolhida corno teste a área de Radiologia, e

examinou-se o Único periódico corrente da área "Radiola

gia Brasileira", órgão oficial do Colégio Brasileiro de

Radiologia. 1

A análise ficou, portanto, restrita ao periódico

"Radiologia Brasileira", de janeiro/abril de 1968 até

maio/agosto de 1977. 2

Cobrindo toda a literatura radiológica ( diversas

especialidades ) "Radiologia Brasileira" publica artigos

originais, de pesquisa, ou revisões de literatura direta

ou indiretamente relacionados ao radiodiagnóstico, radio

terapia ou medicina nuclear, bem corno observações clíni

co-radiológicas de interesse, a critério do Editor.

Apresenta Sumário (que do v. l, 1968 até o volume

6 de janeiro/abril 1973, aparecia com a denominação inco�

reta de Índice) trazendo os títulos dos artigos, e a rnen

çao, no corpo do periódico, dos endereços e do local em

que os autores exercem as suas atividades médicas, facil1

tando, assim, o pedido de separatas. Do volume 7 em dian

te o Sumário já se apresenta com o nome correto, de acor

do com as normas.

Os Índices sao cumulativos e aparecem anualmente

(no final do Último fascículo do ano) , porém não obrigatQ

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15

riamente, sendo menor a freqüência do Índice de assuntos.

No volume 5, n9 3, de setembro/dezembro de 1972 aparece

um !ndice Geral de "Radiologia Brasi leira" por grandes

assuntos e por autores - abrangendo os volumes 1 a 5.

Além das informações gerais do Editor e dos arti

gos, passou o periódico a incluir, a partir do volume 5,

n9 3, setembro/dezembro 1972, urna nova seção, intitulada

111 Clube do Osso", que apresenta urna seleção dos casos de

.diagn6sticos discutidos nas reuniões desse Clube do Rio

de Janeiro, estendendo assim, aos radiologistas de todo

o Brasil o já tradicional Clube do Osso.

Publica anúncios de medicamentos, aparelhos,

quinas, filmes, equipamentos para raios X, etc.

ma

Estes

anúncios ajudam a equilibrar as graves dificuldades finan

ceiras, inclusive a distribuição da revista, �ois os cus

tos da impressão são caros e estão sendo sempre

dos.

aumenta

Os artigos tem mencionado, Últimamente a data da

entrega dos mesmos ao editor porque podem ocorrer prote�

tos contra a demora que transcorre entre D término de urna

pesquisa e sua publicação.

Possui normas pr6prias que aparecem no início da

publicação sob a denominação "Informações Gerais".

A publicação é indexada no Bio Sciences Infonnation

Service of Biological Abstracts.

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2

16

NOTAS E C ITAyÕES

RADIOLOGIA Brasileira, v.1- n9 1 - 1968- Rio

de Janeiro, Co légio Brasileiro de Radiologia,

1968. v. 18,5 cm. quadrim.

Editor: 1968- Rodolfo Roca.

N a procura de outros periÔdicos correntes e

cializados na ârea tomou-se conhecimento da

esp�

re

cente "REVISTA RADIOTERAPIA" , da qual apenas tres

números estão circulando, estando os dois prime!

ros jã esgotados o que impossibilitou também a

sua inclusão em nosso trabalho.

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4 �TODO

17

A metodologia compreende o esboço do modelo de

avaliação, e foi dividida em duas partes: análise do p�

riódico.e entrevistas com especialistas.

4 . 1 Análise do Periódico

A análise do periódico incluiu dois tipos de ava

liação: extrínseca e intrínseca .

A avaliação extrínseca correspondeu à análise

das características externas; a avaliação intrínseca cor

respondeu à análise de citações.

4 . 1 . 1 Avaliação de características extrínsecas

A metodologia seguida para avaliação extrínseca

guiou-se no estudo de diversas características e com base

no modelo originalmente proposto pela UNESCO (Ver Apêndl

ce) .

...

O esquema adotado e apresentado na Tabela 1.

Alguns itens usados no modelo da UNESCO foram

mantidos. Outros requisitos foram adaptados e alterados

levando em consideração as peculiaridades brasileiras re

presentadas pela análise da situação e dos problemas ofe

recidos pelo periódico nacional.

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4

M ! T O D O l

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18

Condições novas evidenciadas por inovações técn!

cas mais recentes foram introduzidas e acrescidas ao mode

lo esboçado por exemplo, itens 11, 12, 16-20.

O princípio básico da organização do modelo está

voltado para o interesse do grupo de usuários médicos da

clínica·radiológica, dentro das características determina

das pelo uso da informação radiológica.

Os critérios para avaliar a qualidade de um periQ

dico, de acordo com a UNESCO estão sumarizados em duas Ta

belas dadas em Apêndice. A Tabela 1 consta de parâmetros,

condições e valores apresentando 10 itens com dados para

estimar a importância de um periódico latino-americano e

é acompanhada da Tabela 2 que reproduz uma Escala de Apre

ciação para valorizar um periódico analisado de acordo

com os parâmetros da Tabela 1, acima mencionada. Nesta

Tabela 2 são conferidos pontos e uma classificação numéri

ca é estabelecida, de acordo com a qualidade do periódico.

O modelo aqui esboçado compoe-se de 21 itens.

Foram alteradas na Tabela da Unesco algumas con

dições. Entre elas pode ser destacado o item 9, Citação

no Science Citation Index, que foi abandonado, tendo em

vista que esta publicação indexa apenas 2 periódicos bra

sileiros: Anais da Academia Brasileira de Ciências e

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

O item Qualidade dos artigos (Corpo editorial)

foi estudado na avaliação das características intrínsecas.

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As seguintes justificativas a seguir

das se referem ao modelo proposto:

a) Apresentação do material

As normas internacionais foram

19

apresent�

substituídas

pelas nacionais, porque aquelas normas não são totalmente

de utilização corrente entre nós e também porque possuirros

normas brasileiras, elaboradas pela ABNT. 1

A escala de 5 pontos atribuida pela UNESCO foi

conservada.

b) Duração

O critério da UNESCO de 1 ponto para cada dois

anos foi mantido.

c) Regularidade

Sem alteração no modelo proposto.

d) Periodicidade

Os pontos atribuidos a cada fascículo public�

do também não foram alterados.

e) Aceitação de colaboração

Mantido idêntico.

f) Especialização

Os valores recomendados pela UNESCO foram con

servados.

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20

g) Resumos em inglês

Um ponto de interesse para os periódicos é a

.questão de resumos, em inglês.

�campanha o texto do artigo.

Como e sabido, um

Muitas vezes, o resumo

resumo

e re

cortado, colado em ficha, arquivado em fichários, servindo,

portanto, como ponto de acesso ao texto do artigo.

De acordo com J . H. Shera, 2 a elaboração de re

sumos constitui uma boa disciplina para o cientista. O

ato de fazer resumos de seus trabalhos fornece ao autor uma

possibilidade de olhar seu trabalho com "olho clínico" e

de realmente considerar qual o objetivo do trabalho, quais

os pontos importantes que deveriam ser mencionados, as co�

clusões às quais chegou, etc. Os resultados exercem, i;:ois,

uma função dupla: pedagógica e utilitária. � obrigação

do cientista e, na realidade, uma tarefa agradável, tornar

conhecidos os resultados de seus trabalhos.

Os resumos em língua inglesa visam à possibil�

dade de divulgação do trabalho no exterior, atrav�s sua in

clusão em revistas de resumos estrangeiras.

O valor de pontos foi manti90 (5 pontos) .

h) Inclusão em revistas de resumos estrangeiras

O total de pontos atribuído a este item foi

conservado (5 pontos) .

i) Inclusão no Index Medicus; Bibliografia Brasi

leira de Medicina; Citações em Catálogos Co

letivos e ISSN

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21

As inclusões no Index Medicus e na Bibliogr�·

fia Brasileira de Medicina facilitam o acesso a informa

çao; as citações em Catâlogos Coletivos Biomédicos evi

denciam o valor do periódico justificando a compra pelas

.bibliotecas; o emprego do ISSN traduz um avanço da norma

lização bibliográfica.

Nos itens 9 a 11 e 18 atribuíram-se pontos p�

ra inclus�o no Index Medicus (10 pontos) ; inclusão na Bi

bliografia Brasileira de Medicina (5 pontos) ; citação nos

Catálogos Coletivos (3 pontos) ; emprego do ISSN (10 PºE­

tos) .

j) Uso de palavras-cháv�

O emprego de palavras-chave ("unitermos" ou

descritores) é técnica que tem tido cada vez mais as suas

vantagens enfatizadas.

Foram atribuídos 5 pontos ao uso regular de

descritores.

k) Remessa a bibliotecas

Este item representa um esforço dos editores

para divulgar e tornar útil um periódico.

Para cada 5 bibliotecas que recebem um peri§

dico foi concedido 1 ponto.

1) Formato, apresent�ção e qualj_dade tipográfica

Quanto ao formato, a apresentação e qualidade

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22

tipogrãfica � conveniente atribuir-se pontos quando aten

derem às normas - o que significa uma melhor qualidade

editorial, caracteristica esta que nao � uma constante na

literatura cientifica brasileira.

m) Ilustrações

As ilustrações sao de suma importância, talvez

a mais importante das características extrinsecas de um

periódico de Radiologia considerando-se que na fidelidade

aos originais de raios-X reside um interesse fundamental

do assunto.

O numero de pontos foi elevado para 1 5 quando

as ilustrações forem bem apresentadas, nítidas e em papel

de boa qualidade.

n) Fichas destacáveis de resumo

Fichas destacáveis de resumo constituem uma

t�cnica moderna que deve ser destacada do item formato.

A este item foram atribuidos 5 pontos.

o) Registro do título na Propriedade Industrial

O Registro do titulo do periódico na Proprie

dade Industrial oferece maior garantia de autoria aos seus

colaboradores.

No caso do periódico possuir inscriç;o, sao

atribuidos 5 pontos.

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23

p) Incentivo à colaboração

Incentivos à colaboração sao de suma importâ�

eia devido à escassa iniciativa de colaboração, especific�

mente na classe médica brasileira.

Este item novo recebeu 10 pontos.

q) Editor

Um corpo editorial apto para fazer a apreci�

çao correta dos artigos apresentados e um dos itens que

concorrem para aperfeiçoar a qualidade de um periódico. Po

rém, é necessário que este corpo editorial seja realmente

capacitado e se reuna periodicamente, dispondo de tempo in

tegral e suficiente para desenvolver o seu trabalho. Mui

tas vezes, ao invés, de determinar normas mais

na seleção do material a ser publicado, o corpo

rigorosas

editorial

se preocupa em que a publicação retrate o estado atual e o

progresso da ciência e técnica do país mesmo que este de

senvolvimento seja medíocre ou mau.

Foram atribuidos 10 pontos ao editor - médico,

i. e. , editor que é especialista na área do periódico.

4. 1. 2 Avaliação de Características intrínsecas

Na análise intrínseca contou-se o numero de cita

çoes a periódicos brasileiros registrados nos artigos de

"Radiologia Brasileira", publicados no período de 1968 até

agosto de 1977 bem como o número de citações a livros, p�

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24

riódicos, comunicações pessoais, etc.

Os sumários dos 29 números de "Radio logia Brasi

leira" foram examinados e cada artigo recebeu um número. Fo

rarn excluídos os casos apresentados ·na Seção do Clube do

Osso, as conferências, etc .

Transcreveram-se os dados bibliogrãficos de cada

artigo em fichas, onde foram registrados o autor e co-auto

res, o respectivo título .do trabalho e algumas particular!

dades do mesmo - por exemplo, se o artigo publicado foi um

trabalho ou urna apresentação em Congresso, se aparece publ!

cada em mais de um idioma, etc.

Foram inclui.dos, para cada artigo: o numero to

tal das citações; o número das citações a títulos de peri§

dicos brasileiros; o número das citações a títulos de p�

riódicos estrangeiros em geral; o material citado conside

rado nao periódico, i. e., livros, comunicações pessoais, te

ses, etc.

Para a formulação do modelo de avaliação de perió

dicos considerou-se:

a) 1 ponto para cada percentual de citações a p�

riódicos brasileiros no período analisado in

dicador do grau de importância atribui.do aos

periódicos brasileiros;

b) 2 pontos para cada percentual a periódicos da

área (este item; mais um indicador do grau de

especialização da área a que o periódico peE

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2 5

tence );

c) 0, 5 pontos para cada percentual a citações de

periódicos estrangeiros (este item mostra a "in

ternacionalidade" dos colaboradores do periódJ:.

co) ;

d) 1 ponto para cada conjunto de 6 artigos publJ:.

cados por ano.

Menção especial deve ser registrada ao artigo de

Garfield 3 relacionado ao "fator de impacto" que foi usado

neste trabalho como um dos fatores de avaliação.

Foi calculado o 11 fator de impacto", isto é, a re

lação, para o número de artigos publicados, do número de ci

tações que o periódico recebeu.

Ao cálculo do "fator de impacto" não se atribuiu

pontos, pela inexistência de um critério já consagrado que

servisse de comparaçao; serviu apenas para figuração da re

lação entre citaç6es e artigos, bem como para chamar a ate�

ção do valor deste fator para a avaliação comparativa entre

vários periódicos.

A fórmula básica do "fator de impacto" e:

Fator de impacto

N9 de citações, referentes ao período .2f.,

que o periódico recebeu no período!,

N9 de artigos que o periódico publicou

no perÍodo -�

Esta f6rmula foi adaptada para avaliação de peri§

Page 30: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

2 6

dicos e para ser aplicada ao modelo proposto.

Foram computados os dados necessários ao cálculo

dos "fatores de impacto" e enfocados os "fatores de impaE_

to" seguintes:

a)"Fator de Impacto" de periódicos brasileiros

Com o resultado pode-se avaliar através das ci

tações apresentadas pelos artigos do periódico, qual o im

pacto de informação causada pelos periódicos brasileiros.

Este fator, �, por isso, a relação entre o nu

mero de citações a periódicos brasileiros e os 185 artigos

publicados em " Radiol ogia B rasileira".

Segundo Price, 4 cada artigo cita, em média, 12

outros artigos. O cientista brasileiro tende a citar, em

média, o mesmo número, 5 sendo que uma parte d�stas citações

refere-se à literatura estrangeira. De certa forma pois,

este "fator de impacto" mede a "visibilidade" da literatu

ra brasileira.

N9 de citações a periÕdicos brasil eiros

N9 de artigos publicados.

b)"Fator de Impacto" de periódicos brasileiros da

area

Aplicando a fórmula básica, foram estabeleci

dos os meios de calcular a relação entre o número de cita

ções de periódicos da área, em relação ao nfimero de artigos

do periódico "Radiologia Brasil eira".

Page 31: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

, (

27

Esta fórmula fornece um Índice de visibilidade

da literatura da área avaliada, i. e., evidencia se existe

ou não um núcleo de periódicos devotadas à área avaliada.

F I br

N9 de citaç;es a peri;dicos brasileiros de radiologia

N9 de artigos

c) "Fator de Impact�" de periódicos estrangeiros

Por meios análogos se chegou ao cálculo do im

pacto dos periódicos estrangeiros nos artigos do periódico

estudado.

Este "fator de impacto" mostra a visibilidade

da literatura estrangeira em relação ã brasileira.

4.2 Entrevistas com especialistas

Complementando as análises efetuadas no periódico,

foram entrevistados 10 radiologistas sobre diferentes asp�

tos da literatura médica. Essas entrevistas focalizaram ca

racterísticas extrínsecas e intrínsecas dos periódicos.

Cada um dos dez radiologistas entrevistados atri

buiu uma classificação em pontos variáveis de O a 5 para ca

da um dos seguintes itens:

a) nível científico;

b) abrangencia dos assuntos;

c) ineditismo dos artigos;

d) atualidade e grau de interesse despertado.

Page 32: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

28

O método usado na coleta de informações consistiu

no uso de pequeno Questionãrio (Tabela 2) que foi aplicado

no local de trabalho dos médicos entrevistados. A entrevis

ta foi informal constando de algumas perguntas sobre a ava

liação e o uso de periÕdicos nacionais e estrangeiros. Pro

curou-se registrar a opinião do usuário radiologista quanto

aos periódicos existentes, ãs falhas observadas, as restri

ções que reconheciam nos periÕdicos brasileiros, etc.

questão relacionada aos critérios que o radiologista

A

leva

ria em consideração na avaliação de um periódico nacional

examinando a realidade brasileira foi focalizada com

ênfase.

mais

Foi estabelecida uma escala classificatória, de

acordo com o total de pontos obtidos pelos periÕdicos. Esta

,escala vai de "deficiente" a "excelente".

O modelo apresentado foi baseado no critério de

atribuição de pontos. Este sistema de pontos é muito subj�

tiva e pode ser questionado. Em diferentes ãreas uma mesma

característica pode ter diferentes valores. Na ãrea da Ra

diologia, por exemplo, a qualidade das ilustrações é de ex

trema importância, segundo os próprios especialistas. A es

ta caracteristica foram atribuidos, portanto, 15 pontos. Em

outra área, como talvez a Química, por exemplo, a

ção poderã ter menor importãncia.

O que o modelo apresentado tenciona é mais

ilustra

iden

tificar as características que devem ser levadas em conta

na avaliação. O valor numérico atribuído pode ser alterado

para as condições de cada área.

Page 33: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

2

3

5

29

NOTAS E CITAÇÕES

ASSOCIAÇÃO BRASILElRA DE NORMAS T!CNICAS. Normali

�ação fta documentação no Brasil. 2.ed. Rio de

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Page 34: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

5

R E S U L T A D O S

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5 RESULTADOS

30

Os resultados mostram a aplicação do m::xlelo, i. e . ,

formam o teste do modelo proposto.

5. 1. Análise do Periódico

5.1.lAvaliação das caricteristicas extrlnsecas

De acordo com a Tabela 1 os pontos obtidos

periódico "Radiologia Brasileira" foram os seguintes:

CRIT�RIO

Apresentação do material

Duração

Periodicidade

Aceitação de colaborações

Especialização

Resumos em ingl�s

Inclusão em periódicos de resumos estrangeiros

Inclusão na Bibliografia Brasileira de Medicina

Inclusão no Index Medicus

1

5

8

10

10

5

5

5

10

pelo

VALOR

ponto

pontos

pontos

pontos

pontos

pontos

pontos

pontos

pontos

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Citação no Catálogo Coletivo do IBICT; Catálogo Coletivo do Grupo Biomédico de são Paulo e Rio de Janeiro

Remessa a bibliotecas

Ilustrações

Incentivo � colaboração a

Editor

31

3 pontos

10 pontos

1 5 pontos

10 pontos

10 pontos

A �esentação do material vale 5 pontos. O p�

riódico nao atende a esta· condição e foi computado

um ponto.

apenas

Quanto à duração, "Radiologia Brasileira" obteve

5 pontos, uma vez que foi iniciado há 10 anos.

No item relativo ã Eeriodicidade como aparecem 4

fascículos por ano, foram atribuidos 8 pontos.

Una vez que aceita colaboraçces tanto nácional quanto

internacional foram atribuidos 10 pontos.

tos.

Sendo um Eeriódico especializado, obteve 10 po�

O total de pontos atribuidos aos itens Resumos em

Inclusão em periódicos de resumos estrangeiros, In

�Jusão na Bibliografia Brasileira de Medicina e

no Index Medicus foi total, i. e. , 25.

Inclusão

O periódico é enviado a cerca de 50 bibliotecas,

obtendo assim 10 pontos.

Os itens referentes a ilustraçõe�, incentivo

Page 37: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

32

colaboração e editor obtiveram o total de pontos.

O periódico não obteve pontos referentes aos se

guintes itens: Uso de palavras-chave; Formato; Fichas des

cartáveis de resumos; Registro do Titulo na Propriedade In

dustrial; Emprego do ISSN.

O periódico obteve 107 pontos nas caracteristicas

extrínsecas.

5. 2 . 1 Avaliação das características ln trínsecas

No período analisado até agosto de 1977

publicados em "Radiologia Brasileira" 185 artigos.

foram

Os resultados da análise numérica sao os segui�

tes:

a) total de citações: . . . . . . . . . 2373 citações

b) total de citações a títulos de periódicos brasileiros . . . 172 citações

c) total de citações a títulos de periódicos estrangeiros . . 1667 citações

d) total de cita2ões a material considerado nao periódico . . 537 citações

A média de citações/artigo é 13. Price encontrou

mfdia de 15 citações/artigo. Destes 13, 10 são artigos de

periódicos. Price observou que dentre os 15, 1 2 sao

gos de periódicos.

arti

O número de vezes em que os periódicos

ros aparecem citados estão registrados na Tabela 4.

brasilei

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3 3

Pode-se verificar que o periódico " O Hos p i ta l" , o

mais citado não é especializado na área de radiologia. Este

periódico é· mencionado 3 3 vezes; " Rad i o log i a Bras i le i ra"

aparece 12 vezes. Pode-se constatar que este e o Único p�

riódico da área citado .

f: curioso observar que a " Fo lh a de s ão P au lo " , um

j ornal foi citado 4 vezes e a " Fo lh a da Manh ã" , outro jo_!:

nal foi mencionado 1 vez .

A Tabela 5 mostra os periódicos estrangeiros mais

citados.

Verifica-se que Rad i o logy é citado em primeiro lu

gar aparecendo 169 vezes seguido sucessivamente por cinco

periódicos expressivos da área radiológica; o segundo oe � -

riódico mencionado é o Amer i can Journa l of Roentgenology que

obteve 1 19 citaç5es ; a seguir aparecendo 47 - vezes está o

B r i t i s h Jou r n a l of Rad io logy ; a Acta Rad i o log i ca. S e r i e s I :

D iag nos i s aparece 43 vezes e o Jour nal of Nuc lear M ed i c i ne

é citado 3 7 vezes . Em seguida são citados , entre outros

Anna l s o f Surge r y , Gas troenterology, JAM A, Surgery , etc .

� interessante observar que foram citados periódl

cos de 9 nacionalidades diferentes; a maior incidencia e

de periódicos norte americanos seguido de ingleses , alemães,

suecos , e em menor proporção franceses, espanhois, portugu�

ses , j aponeses, dinamarqueses.

Cumpre salientar a marcante predominancia de cita

çoes de titulas de periódicos de cirurgia.

Page 39: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

3 4

Em re lação a atribuição de pontos, os resultados.

demonstram que :

a ) os periódicos brasileiros foram citados 172 ve

zes perfazendo total de 7 pontos ( 7% de 2375 ,

i . e. do total de citações ) ;

b ) os periódicos brasileiros de radiologia foram

citados 1 3 vezes , num total de 1 ponto ( 0, 5 %

de 2 3 75 ) ;

c ) os periódicos estrangeiros foram citados 1667

vezes apurando-se 35 pontos ( 70% de 2 3 75 ) ;

d ) os 185 artigos publicados no periódico " Ra d i o

l o g i a B r a s i lei ra" obtiveram 3 pontos .

Total de 46 pontos.

5.1.2 . 1 Resultados de "Fator de Impacto"

De acordo com as explicações dadas nos itens � ,g ,

e e do Método os " fatores de impacto" abaixo foram calcula

dos :

a) Cálculo do " fator de impacto" de citações de

periódi�os brasileiros ( F Ib

n9 de citações 172

n9 de artigos 185

"Fator de impacto" 1 72 0, 98 -- -·

185

b ) Cálculo do "fator de impacto" dos

brasileiros de radiolo� ( F Ibr

periódicos

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35

n9 de citações 13

n9 de artigos 1 8 5

"Fator de impacto " 13 0, 07 =

185

e ) Cálculo do "fator de impacto " de citações de

periódicos estrangeiros Fiext )

"Fator de impacto"

n9 de citações 1667

n9 . de artigos 185

1667 = 9, 01 1 8 5

Conforme di to anteriormente , há, em média, nesta

area , 10 citações a artigos de periódicos em cada artigo. Se

!odas as citações fossem a periódicos brasileiros, o Fib se

ria 10 ou sej a, o fator de impacto máximo para periódicos

na area de Radiologia é 10.

o Fib encontrado é 1/10 do máximo, e mostra que

entre 10 periódicos citados , apenas 1 é brasileiro.

O Fibr

nao causa surpresa :

periódicos especializados.

a area e carente de

Os periódicos estrangeiros dominam a area. Têm "fa

tor de impacto " quase máximo isto é, dentre 10 periódicos

citados , 9 são estrangeiros . Tais Índices só confirmam es

tudos anteriores: Garfield, em uma análise da literatura

periódica científica latino-americana afirma que a "visibi ,,

li dade dos periódicos latino-americanos é quase nula, se

comparada a periódi cos de outros países por exemplo, USA

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3 6

ou Inglaterra.

5. 2 . Entrevi stas com Especialistas

Segundo alguns dos especialistas consultados os

periódicos nacionais geralmente apresentam bom nível cientí

fico e as questões relativas a este item somaram 30 pontos

de acordo com o nosso critério (Tabela 6) .

Os trabalhos publicados pela 1 1 Radio l ogia Bras i l ei

r a " sao interessantes, tanto os de pesquisa quanto os de

prãtica médica . Alguns consideram o periódico perfeito nao

colocando nenhuma restrição. Outros especialistas conside

ram o nivel satisfatório mas adham que os trabalhos sao

mais de revisão e de compilação. Para outro especialista

da ãrea o peri6dico traduz o nível da área, onde há bastan

te atividade e " reflexão" . Outro profission�l da ãrea afir

mou que o nível cientifico é variável enquanto outro respo!!_

deu negativamente declarando a pobreza do valor científico,

fazendo restrição a escassez de divulgação de casos .

Quanto ao ponto de vista qualitativo , percebe-se

uma grande diferença nas condições de trabalho do radiola

gista brasileiro. Comparado com o médico americano que re

cebe todas as facilidades, o profissional brasileiro tem

que empenhar-·se para obter tudo. Também são grandes as di

ficuldades da literatura médica brasileira.

Confrontando a Tabela 6 referente a entrevistas

com especialistas que atribuiram pontos de O a 5 a diversas

características constatou-se que o nível científico foi con

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3 7

siderado muito bom por 3 radiologistas somando 1 2 pontos ;

outros 4 especialistas atribuiram 3 pontos que somaram 1 2

pontos , 3 especialistas responderam d e modo satisfatório atri

buindo 2 pontos a este item. O total foi 30 pontos.

Quanto a originalidade - ineditismo dos artigos

um especialista achou dificil opinar porque a nossa pesqu!

sa está começando; outro não re conheceu grande originalid�

, de e outro considerou alguns artigos originais.

Com relação a atualidade da informação dois a con

sideraram muito boa. Outro radiologista admite a dificuld�

de de fa zer uma m;dia quanto aos dados de pesquisa original.

Admite que, devido à dificuldade de conseguir urna. pesquisa

original, o fato de haver condições de divulgar trabalhos

de revisão e atualização já traz uma grande contribuição a

nossa medicina.

O restrito número de dados recolhidos nas entre

vistas realizadas impede de tirar conclusões mais gerais s�

bre a situação atual dos periódicos científicos brasileiros.

Seu Único resultado foi pois, o de evidenciar o

" relativo" interesse que existe na consulta ao periódico na

cional, muitas ve zes devido à falta de acessibilidade

fontes e falta de divulgação .

as

O total de pontos obtido na avaliação do usuário

foi 72 .

o periódico obteve 2 25 pontos no total, sendo 107

referentes às características extrínsecas, 46 às caracteris

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3 8

tic as intrin �ecas e 7 2 ã avaliação do usuário .

Pelos resultados gerais da avaliação (2 2 5 pontos :

Boa qualidade ) con clui-se que o periódico pode ser conside

rado bom n as suas c aracte ris tic as extrínsecas e intrinse

cas , não sendo melhor pelas r azões j á expos tas nes te

tulo .

capi

Atr avé s do exame dos periódicos de radiologia e

do re sultado das entrevis�as informais re alizadas com os ra

· di ologis tas em se us loc ai s de trabalho , presume-se que a

clas se dos radiologis tas es teja in tegrada numa es trutura de

" Colégio Invisível", pois os veículos brasileiros de comuni

c ação forma l que lhes s ão comurnen te ace ss íveis resumem-se

nas publicações do Colégio Brasileiro de Radiologia : " R a d i�

l o g i a Br a s i l e i r a " e um Bo l e t i m I n f o rm a t i v o ( que publica

maté ria adminis trativa do C . B . R . e das filiadas, bem c omo

das in formações , comen tários e notí cias de interes se geral

da c ategoria ) .

Nos levan tamentos, teve-se oportunidade de verifi

c ar quao e fême r a foi a vida de outros pe ri ódicos na litera

tura radiológic a brasileira , o que torno\: impossivel , sua

inclusão em nos s o trabalho .

Foram eles :

Jornal de Radi o l og i a . sã.o P au l o , 1 9 6 6- 1 9 7 3 . Cent ro de Es tudos Raphae l de Barros Hosp i tal das ClÍni cas- Servi ç o de Raio-X

Jorn al da Rad i o l o gi a ( Cáte dra de Radio logia ) Facu ldade d e Me di ci n a d e Soro cab a , São Paulo SÕ hã regi s tro do n9 1 d e 1 9 6 6 .

Page 44: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

39

Jornal de Radiologia e Ele ctro1ogia. Rio _de Janeiro, 1 , 1930-31 .

Raios-X, Revista de Se leções Científicas ( Cor po Discente , Faculdade de Ciên cias Médicas. Rio de Janeiro ) . 1 9 50 , 2 ( 3) .

Revista Brasileira de Abret,\grafia. São P au lo, 1959 . Editada em colaboração com a Campanha Nacional contra a Tuberculose .

Revista Brasileira de Radiologia ( Colégio Bra sileiro de Radiologia ) . são Paulo, 1, 1 958- 63.

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6

L

C O N C L U S Õ E �

- 1

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4 0

6 CONCLUSÕES

A hipótese levanta a possibilidade de obter-se mo

de lo para avaliação de periódicos científicos brasileiros

baseado em características intrínsecas e características ex

trínsecas .

to :

As conclusões abaixo referem-se ao modelo propo�

a) o modelo é viável; a análise das característi

cas intrínsecas e extrinsecas , aliadas à op!

nião de especialistas fornecem um quadro homo

geneo ;

b) as modificações introduzidas no mocelo da UNESCO

referem-se aos itens 9, 10, 11, 12, 16, 17, 18,

19 e 20 referentes , respectivamente, ã inclu

são no Index Medicus ; inclusão na Bibliogr�

fia Brasileira de Medicina publicada pelo IBICT;

as citações em Catálogos Coletivos ; ao uso de

palavras-chave ; as fichas destacáveis de resu

mo ; ao Registro do Título na Propriedade In

dustrial ; ao emprego do ISSN ; ao incentivo à

colaboração assim como a condição de ser o ed!

tor especialista na matéria ; essas alterações

refletem algumas características da litera

tura cienti fica brasileira e alguns progre�

sos ocorridos na área da comunicação científi

ca, desde 196 4, data do modelo da UNESCO.

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4 1

c) a análise de citações ainda que baseada em um

Único periódico permitiu que o esboço do mode

lo fosse testado , embora o " fator de impacto"

não tenha sido incl 1.1ido na avaliação;

d) a opinião do usuário é importante, complerne�

tando as carac terísticas intrínsecas e extrin

secas.

Conforme dito na seçao "Método", o critério de

atribuir pon tos é subjetivo - mas subjetiva é também qual:_

quer avaliação , principalmente de qua lidade .

O teste do modelo foi feito em uma área pequena

necessita ser aplicado em outras areas , a fim de que po�

sa sofrer os ajustes necessários.

O ideal seri a ta lvez uma série de testes que re

sultassem na formulação de " requisitos mínimos" para os p�

riódicos brasileiros .

Novos estudos são necessários para responder a al -

gumas perguntas que nao foram ainda respondidas:

1 ) Devem autores brasileiros serem encoraj ados a

escrever nos periódicos brasilei ros ou em p�

riódicos estrangeiros?

2 ) Qual a import�nci a do periódico brasileiro?

Até que ponto seu crescimento deve ser estirou

lado ou desencorajado?

3) Até que ponto indicadores que refletem uso p�

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4 2

dem ser encarados corno indicadores de qualida

de?

O problema da comunicação científica em países em

desenvolvimento é extremamente complexo ; a avaliação de

qualquer variáve l do processo é falha, pela própria compl�

xidade da ava liação e dos problemas ne la envolvidos.

O obj etivo dessa dissertação foi mais tentar veri

ficar a possibilidade de um modelo para identificação das

principais variáveis envolvidas; esse pareceu-nos ser o

primeiro passo em direção a alguma resposta concreta.

Page 49: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

ABSTRACT

A model of evaluation of Brazilian scientific

periodicals is proposed, based on the analysis

of intrinsic and extrinsic characteristics of

these j ournals.

N urnerical values for the evaluation of radiological

periodicals is offered . These values may be used,

after eventual adjustments for the analysis of

other areas.

The viability of the method was proved and a series

of considerations about its application

suggested .

were

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7

R E F E R 1'!: N e I A s

· 1 B I B L I O G R Ã F I e A S

1

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_ ,

7 REFE�NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

4 4

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. 8

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9.

10.

11.

12.

13.

14.

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18.

19.

20.

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T A B E L A 2

QUES 'I'I ONÃRI O

A resposta a este Questionário sera uma valiosa colaboração

ao estudo sobre AVALIAÇÃO de PE RIÔDICOS MÉDICOS

NOJ:vlE DO ENTREVISTADO .. . ... . . . . . . ......... . .... . . . . . ...... .

ESPECIALIDADE . . . ...... . ... . . . . . .... . . . .. . . . . .. . ... . . . . ... .

CAMPO DE INTERESSE PRINCIPAL

1. Quais os periódicos que tem sido mais utilizados em suas

pesquisas sob o ponto de vista clínico?

Faz tanlbém pesquisa de campo tentando desobrir

novas?

Relacione os mais lidos e consultados :

entre os periódicos nacionais gerais ; - entre os periódicos nacionais especializados ; - entre os periódicos estrangeiros gerais ;

cousas

- entre os periódicos estrangeiros especializados.

2. Costuma encontrar seus interesses específicos em peri_§

dicas brasil�iros ?

3. Como se pefini ria em relação aos periódicos brasileiros?

No caso de julgar que existem falhas , mencione quais as

principais?

Apresentam os artigos dos periódicos nacionais um bom

nível cientifico? Quais sao as suas restrições?

- Quanto a qualidade dos artigos ;

- Quanto aos dados de pesquisa - são suficientes para a comprovação do que é levantado?

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4.

5 1

- Um periódico por incluir artígos de pessoas al tarnen

te credenciadas em sua própria área de atuação já

constitui um critério para julgá-lo excelente ou have

rá necessidade de que se analisem outros requisitos?

Quais?

Seriam as citações corno fator de qualidade?

- Seria a bibliografia citada?

Seria o uso das palavras-chave?

Seria a originalidade dos artigos?

- Seria a atualização da informação?

Quais são os principais problemas de editoração do

riódico médico nacional?

- as verbas ;

o Corpo Editorial;

- o preço e a distribuição ;

- a tiragem;

- a acessibilidade;

- a correção ortográfica e a revisão tipográfica;

- as bibliografias normalizadas corretamente ;

- a regularidade na publicação (periodicidade) ;

- a inclusão de resumos e o idioma de preferência a ser

utilizado. Quais recomendaria?

5 . Quais os critérios qu� levaria em consideração na ava

liação de um periódico nacional dentro da nossa reali

dade ?

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T A B E L A 3

ESCALA DE APPECIAÇÃO PARA AVALIAR UMA REVISTA

ANALISADA SEGUNDO OS CRITt RIOS DA TABELA 1

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CLASSIFICAÇÃO

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300 - 400 Mui to boa

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T A B E L A 4

PERIÔDICOS BRASILEIROS CITADOS NA " RADIOLOGIA

BRASILEIRA" ( 19 6 8 até maio/agosto 19 77 )

T1TUL0S DOS PERI ÓDICOS N9 DE ARTIGOS

O HOSPI TAL 3 3

RADI OLOGIA B RASILEIRA (Bole tim d a So cie dade Bras i le i ra de Radi ologi a ) 12

JORNAL B RASILEIRO DE ME DICINA ( J . B . M. ) 10

REVIS TA PAULIS TA DE MEDICINA 9

REVIS TA DA ASS OCIAÇÃO MÉDICA BRAS I LE IRA-São P aulo (A . M. B . ) 8

BOLE TIM DO CEN TRO DE ES TUDOS DO HOSPITAL DOS SERVIDORES D O

ESTADO 6

REVIS TA B RASILEIRA DE C I RU RGIA - Ri o de Janeiro 4

REVISTA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS 4

JORNAL B RASILEIRO DE GINE COLOGIA(Ex-Anai s B ras i le i ros de Gin e cologia) 3

ARQUIVOS BRAS ILE IROS DE MEDICINA 3

JORNAL DE PEDIATRIA - Ri o de Jan e i ro 3

REVIS TA B RAS ILEIRA DE GAS TROENTEROLOGIA 3

REVISTA B RAS I LEIRA DE MALARI OLOGIA E DOENÇAS TROP I CAIS Ri o de Jane iro 3

REVI S TA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROP I CAL DE SÃO PAULO 3

ANAI S PAULISTAS DE ME DI CINA E CIRURGIA 2

ARQUIVOS DOS HOSP I TAIS E DA :FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉ DI CAS DA SANTA CASA DE SÃO P AULO 2

ARQUIVOS DE NEURO P S IQUIATRIA - São Pau lo 2

A F'ôUl.A MÉ DI CA 2

JORNAL BRAS I LEIRO DE CIRURGIA 2

MEDI CI NA , CI RURGIA, FARMÁCIA 2

REVIS TA DA ASS OCIAÇÃO �DICA DE MINAS GERAIS 2

REVI S TA DA ASS OCIAÇÃO P AULIS TA DE MEDICINA 2

REVI S TA BRASILEIRA DE ME DICINA 2

REVIS TA DE CI RURGIA DE SÃO PAULO 2

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5 4l

TABELA 4 ( con t . )

TÍ TULOS DOS PERIÓDI COS N9 DE ARTIGOS

REVI S TA GOIA}JIA DE MEDIC I NA

REVI STA DO INS TITUTO "ADOLFO LUTZ "

REVIS TA Mf:DICA DO E S TADO DA GUANABARA

REVI S TA DA SOCIEDADE B RASILE I RA DE ME DICINA TROP I CAL

ANAIS DA MATERNI DADE DE SÃO PAULO

BOIB TIM DA ASS OCIAÇÃO :MÉDICA BRASILE I RA (Bole tim da AMB -s ão Pau lo)

BOLETIM DO CENTRO DE ESTUDOS DO . INSTITUTO DE GASTROENTE RO LOGIA DE RE CIFE

FOLIA CÜN I CA E B I OLÕGICA

MEDICINA HOSP I TALAR

MEMÓRIAS DO INS TI TUTO "OSWALDO CRUZ"

PE DIATRIA MODERNA

REVIS TA B RAS I LE I RA DE MEDICINA MILITAR

REVISTA B RASI LE I RA DE OFTALMOLOGIA

REVIS T.i\ B RASI LE I RA DE RADIOLOGIA

REVI S TA CB C ( Revi s ta Col ê g i o Bras i le i ro Ci rurgiõe s-Rio de .Janei rq)

REVIS TA DE GINECOLOGIA E D ' OBS TETRÍCIA - São P au lo

REVIS TA DO HOSP I TAL NOSSA SENHORA APARECIDA

REVI S TA MÉDICA B RASILE I RA

REVIS TA MÉDICA DO PAR.ANÃ

REVISTA MÉ DICA DO SUL DE MINAS

REVIS TA PAULIS TA DE HOSPI TAIS

REVIS TA DO SERVI ÇO E SPECIAL DE SAÜDE P ÚBLICA

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T A B E L A 5

P E RI ÔDICOS E S TRANGE I ROS MAI S CI 'l'ADOS NA

"RADI OLOGIA BRASI LEIRA" ( 19 6 8 até maio/agosto 1 9 7 7 )

5 5

T! TULOS DOS PERI ÕDI COS N9 DE ARTI GOS

Radiology ( US )

American Journal of Roentgeno logy ( US )

Bri ti sh Journal of Radio logy ( US )

Acta Radio logia. Series 1 : Diagnosis ( SW )

Journal of Nuclear Medicine ( US )

Annal s of Surge r; ( US )

Gastroenterology ( US )

Journal of the American Medical As sociation- "JAMA" ( US )

Radio logia ( SP )

Surgery ( US )

American Journal of Surgery ( US )

New Engl and Journal of Medicine ( US )

Brí tish Journal of Surgery ( US )

RoeFo . }'ortschri t te auf dem Geb ie te der Roen tgens trah len und der Nuk learmedizin ( GW )

Surgery Gyneco logy and Ob s te trics ( US )

Journal of Urology ( US )

Arch ives of Surgery ( US )

Acta Radiologi ca. Series 2: Therapy , Phy s i cs , Biology ( SW )

Can cer ( US )

Heal th Physi cs ( US )

Journal de Radio logie , d 'Electrologie e t de Medicine Nu

Lan ce t ( UK )

Ac ta 01irurgica Scandinavica ( SW )

La Nouve lle Pres se Medi cale ( }'R )

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27 vezes

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2 3 vezes

2 3 vezes

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21 vezes

20 vezes

20 vezes

20 vezes

16 vezes

14 vezes

13 vezes

13 vezes

11 vezes

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TABELA 5 ( cont. )

T1TUL0S DOS PERIÕDICOS N9 DE ARTIGOS

American Journal of the Medical Sciences ( US )

Annales de Radiologie ( FR )

Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery ( US )

Radiologic Glinics of North America ( US )

Medicarnundi ( NE )

Annals of Internal Medicine ( US )

Journal of Bane and Joint Surgery ( US )

Briti sh Medical Journal ( UK )

Clin ical Radiology /Rinsho Hoshasen ( JA )

Ameri can Journal of Di seases of Chi ldren ( US )

Archives of Internal Medicine ( US )

Journal of Neurosurgery ( US )

Surgical Clin ics of North America ( US )

American Journal of Gastroenterology ( US )

Archives of Pathology and Laboratory Medicine (Archives of Pathology( US )

Briti sh Journal of Urology ( UK )

Gazeta Médica Portuguesa ( P O )

Gut ( UK )

Journal of Pediatrics ( US )

P roceedings of the Royal Society of Medicine ( UK )

Radiologe ( WG )

Tribuna Mêdica ( SP )

American Journal of Pathology ( US )

Thorax ( UK )

11 vezes

11 vezes

11 vezes

11 vezes

11 vezes

10 vezes

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6 vezes

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6 vezes

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6 vezes

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ENTREVISTAS COM ESPECIALISTAS 1

,( 1 a 10 )

CARACTERÍSTICAS PONTOS ATRIBUÍDOS PELOS ESPECIALISTAS

Nível científico 2 3 4 3 , 2 3 4 4 2 3

Abrangência dos 2 3 3 4 3 2 3 o o 2

assuntos

Ineditismo dos

artigos 3 2 1 1 o 1 o 1 o 1

Atualidade e o 1 3 1 o 1 o 3 o 1

interesse

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1.

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Page 68: Aniza Moniz Aragão de Lemos · este,para a avaliação de periódicos brasileiros. O modelo apresentado nesta dissertação baseia-se em estudos de citações, em opiniões de especialistas

A P E N D I C E

· GRUPO DE TRABAJO PARA LA SELE CCIÕN DE REVISTAS

CIENTÍFICAS LATINOAJ1ERICANAS

ESCALA DE APRECIACION

. P ara valorar un a revis ta anali z ada segun los parame tros

P U N T U A C I Ô N CLASIFICACIÔN

< 2 5 Deficiente

26 60 Regular

61 80 Buena

81 100 Muy Buena

> 100 Excelente