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Análise de Riscos do Setor Seguradore dos Fundos de Pensões 20
20Agosto de 2020
Ficha Técnica
Título
Análise de Riscos do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões | Agosto de 2020
Edição
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Departamento de Análise de Riscos e Solvência
Av. da República, n.º 761600-205 LisboaPortugal
Telefone: 21 790 31 00Endereço eletrónico: [email protected]
www.asf.com.pt
Ano de Edição: 2020
ISSN 2183-7716 (online)
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Lisboa, agosto de 2020
Disponível em www.asf.com.pt
Análise de Riscos do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões
Agosto de 2020
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Siglas e acrónimos
ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
BD Benefício Definido
BCE Banco Central Europeu
CBS Common Balance Sheet
CD Contribuição Definida
CDS Credit Default Swap
CQS Credit Quality Step
DTPT Dedução Transitória às Provisões Técnicas
EIOPA Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma
ESRB Comité Europeu do Risco Sistémico
FMI Fundo Monetário Internacional
INE Instituto Nacional de Estatística
IORP Instituições de Realização de Planos de Pensões Profissionais
MCR Requisito de Capital Mínimo
NBS National Balance Sheet
PIB Produto Interno Bruto
PPR Planos Poupança-Reforma
SCR Requisito de Capital de Solvência
VA Ajustamento de Volatilidade
YTM Yield to Maturity
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Sumário executivo
O panorama mundial encontra-se profundamente marcado pela pandemia associada ao coronavírus, e pelas suas consequências na atividade económica e na vida em sociedade. A relevância deste episódio conduziu ao repensar da estrutura e abordagem deste relatório de análise de riscos do setor segurador e dos fundos de pensões, que assim incide sobre três vertentes essenciais: (i) a caracterização do setor supervisionado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) no momento prévio à incidência da pandemia, incluindo a análise da articulação dos novos fatores de risco com os pré-existentes, bem como das fontes de vulnerabilidade e resiliência; (ii) a avaliação dos impactos da pandemia nas empresas de seguros e nos fundos de pensões, visíveis até à data; e (iii) a investigação de tendências de longo prazo no setor, contemplando, quando viável, o horizonte desde a crise das dívidas soberanas.
Prestes a deparar-se com a pandemia, o setor segurador apresentava níveis de solvência confortáveis, com folga face aos mínimos exigidos (rácios de cobertura de 178% e 497%, respetivamente, para o requisito de capital de solvência (SCR) e o requisito de capital mínimo (MCR), para o total do mercado). A robustez destes rácios é proporcional à capacidade do setor para lidar com choques adversos, bem como à flexibilidade da gestão nesse contexto. Deste modo, ao nível da gestão de capital, os efeitos experienciados após a incidência do COVID-19 salientam a importância da implementação de medidas de retenção de capital pelos operadores, com as políticas de distribuição de dividendos a deverem atender à incerteza persistente, mesmo quando os meses recentes sinalizam relativa estabilidade de vários riscos.
Ao nível da gestão dos riscos, registaram-se alterações à magnitude dos principais riscos, dos seus drivers e das suas expetativas de evolução ao longo do tempo. Assim, a pandemia conduziu ao adensamento do ambiente prolongado de taxas de juro muito baixas, à medida que, de modo a suportar a reação aos efeitos económicos da pandemia, bem como a liquidez e a estabilidade dos preços, o Banco Central Europeu (BCE) intensificou fortemente as medidas de política monetária de natureza acomodatícia que, no final de 2019, se julgariam com flexibilidade limitada para aprofundamento adicional. A pandemia conduziu também à materialização de efeitos de alargamento dos prémios de risco dos ativos, ainda que parcialmente revertidos ao longo do segundo trimestre de 2020, quando, em semestres anteriores, os receios centravam-se essencialmente na dimensão geopolítica e no abrandamento económico. No caso deste último, as preocupações, que anteriormente se focavam na perda de fulgor do crescimento, foram redirecionadas pela pandemia para as consequências de uma recessão de proporções históricas, projetada em 9,5% para Portugal (13,1% no cenário adverso) pelo Banco de Portugal, em 8,7% para a área do euro (estimativa da Comissão Europeia) e em quase 5% para a economia mundial (estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI)), bem como para a velocidade e sustentabilidade da recuperação nos anos seguintes.
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Também no que se refere aos riscos operacionais e cibernéticos, o setor foi sujeito a uma inevitável transição rápida, para um paradigma não projetado até poucas semanas antes do confinamento. Ainda, no domínio da transição sustentável, os requisitos associados ao pacote recentemente acordado no Conselho Europeu para reação ao coronavírus, deverão redundar em estímulo e exigência adicional sobre este processo de transição.
No âmbito da sua vertente de grandes investidores institucionais, e na atual conjuntura de elevada incerteza e suscetibilidade a movimentos bruscos dos mercados financeiros, reveste-se de especial importância a monitorização e mitigação dos riscos decorrentes da concentração das carteiras de investimento das empresas de seguros e dos fundos de pensões, sendo de destacar, no setor nacional, os pesos específicos dos emitentes soberanos de Portugal, Itália e Espanha, bem como de instituições da esfera bancária com presença em Portugal. A compatibilização da diversificação das carteiras com a busca por rendibilidade sustentada, bem como, no caso do setor segurador, a gestão dos requisitos de capital decorrentes das posições detidas, devem assumir um equilíbrio adequado, que evite dependências excessivas da evolução de determinados emitentes/títulos ou de emitentes/títulos altamente correlacionados e que partilhem fatores de vulnerabilidade comuns.
Este cenário é passível de densificação adicional em virtude da probabilidade material de se verificarem revisões descendentes da qualidade creditícia de emitentes de valores mobiliários por parte das agências externas de notação de risco de crédito, que têm sido predominantemente sinalizadas ao nível dos outlooks de revisão. Estas são suscetíveis de interferir negativamente com a valoração dos títulos, bem como com a sua onerosidade em termos de requisitos de capital, no setor segurador, ou de interferir com a capacidade financeira dos associados de fundos de pensões. Fruto da relevância do tema, este relatório inclui duas caixas específicas onde são testados os efeitos de dois cenários de revisões creditícias, quer no contexto do setor segurador, quer dos fundos de pensões.
Numa visão mais completa da cadeia de valor do setor segurador, salienta-se, pelos mesmos motivos, a importância de conter a dependência dos resultados técnicos face aos resultados financeiros, uma problemática especialmente notória no negócio do ramo Vida e dos ramos Não Vida com maior duração.
O contexto pós-COVID-19, ao induzir a quebras de produção e deterioração da rendibilidade do negócio, vem enfatizar a necessidade de as empresas de seguros manterem políticas sãs de tarifação, de subscrição de riscos e de constituição de provisões técnicas suficientes, num ambiente de previsível competitividade acrescida. De facto, a adoção de comportamentos de underpricing e/ou de underreserving deixaria as empresas de seguros ainda mais vulneráveis à evolução dos mercados financeiros, densificando pressões sobre a sua solvabilidade e rendibilidade.
6
Outro aspeto importante que a pandemia veio revelar prende-se com a maior visibilidade e até o potencial alargamento do protection gap quanto à cobertura de riscos de relevo da economia e da sociedade Portuguesas, e para os quais o setor segurador pode desempenhar um papel de destaque. Para tal, é importante, por um lado, estabelecer instrumentos e mecanismos que permitam a mensuração e a gestão dos riscos subjacentes a preços comportáveis, e, por outro lado, sensibilizar os agentes económicos para a importância da cobertura voluntária desses riscos.
É ainda de referir o impacto que as medidas tomadas pelos governos em reação à pandemia de COVID-19 tiveram ao nível do perfil e da exposição dos riscos cobertos nas apólices de seguros, ainda que alguns dos efeitos sejam de natureza temporária. Neste âmbito, salienta-se a importância da manutenção de elevados padrões de conduta por parte das empresas de seguros, e do tratamento justo e equitativo dos consumidores, assegurando o alinhamento dos produtos com as suas necessidades efetivas, sem, contudo, descurar o equilíbrio técnico e a incerteza persistente quanto ao padrão de evolução futura da sinistralidade.
Por último, salienta-se a apresentação, no último capítulo do presente relatório, dos resultados nacionais do exercício europeu de Stress Test realizado, em 2019, ao setor das instituições de realização de planos de pensões profissionais (IORP), que, em Portugal, abrange os fundos de pensões que financiam planos profissionais. Nesse exercício, foi testado o impacto de um cenário de reavaliação abrupta e significativa dos prémios de risco dos instrumentos financeiros, combinada com uma subida da estrutura temporal de taxas de juro sem risco. Tendo em conta que o cenário de base sobre o qual foi aplicado o exercício difere substancialmente da atual conjuntura, a apresentação dos resultados é complementada com a análise comparativa entre os choques adversos testados e os choques reais observados nos mercados financeiros no eclodir da pandemia COVID-19.
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1 Introdução e abordagem
A conjuntura macroeconómica atual a nível mundial encontra-se profundamente marcada pela pandemia associada ao coronavírus, que tem vindo a gerar profundos efeitos económicos, sociais e laborais, impactando também o setor financeiro.
O presente relatório de análise de riscos do setor segurador e dos fundos de pensões, da ASF, será focado neste tema, por intermédio de uma abordagem que principia com a caracterização do contexto baseline, em que o setor se encontrava no momento em que foi confrontado com este choque pandémico, enquadrada na evolução de longo prazo que recua, sempre que possível, ao período da crise das dívidas soberanas, em 2010-2012. O objetivo é o de auxiliar a compreensão dos principais pontos de contacto, das fontes de vulnerabilidade ou de resiliência, bem como da articulação dos novos riscos com os principais riscos pré-existentes, evoluindo, de seguida, para a análise dos impactos decorrentes deste episódio de saúde pública de envergadura global.
A pandemia de COVID-19 funcionou como trigger para a materialização, ou intensificação, dos riscos que vinham sendo destacados em semestres precedentes. As preocupações relativas à desaceleração da atividade económica, que se observava em 2019, passaram a ser dirigidas a um contexto de profunda recessão – acompanhada de deterioração do mercado laboral e dos rendimentos – enquanto as medidas monetárias empreendidas pelos bancos centrais no sentido de promover a liquidez nos mercados financeiros, condições favoráveis de financiamento da economia e a estabilidade de preços, contribuíram para afastar as possibilidades de descolagem de um ambiente de taxas de juro extremamente reduzidas. Cumulativamente, são agravadas as possibilidades de um cenário de aumento material dos prémios de risco, já previamente receado, então essencialmente em função da dimensão geopolítica.
Em particular, o quadro atual é passível de agudização pela possibilidade de uma onda de revisões creditícias descendentes, suscetíveis de contribuir para (i) o alargamento e diferenciação adicional dos prémios de risco, com reflexo na valorização dos títulos em carteira, (ii) a deterioração das condições de financiamento dos emitentes e, (iii) no caso das empresas de seguros, o agravamento dos coeficientes de risco aplicados às exposições para efeitos de cálculo do SCR, designadamente dos submódulos de riscos de spread e concentração, com efeitos pró-cíclicos.
Em sentido oposto, é concebível um efeito favorável do ajustamento de volatilidade nas taxas de desconto a utilizar para aferição do valor atual das responsabilidades de seguros, e poderão estar disponíveis yields mais elevadas, mesmo que apenas temporariamente, para efeitos de reinvestimento.
Adicionalmente, o reflexo das medidas de apoio à economia empreendidas por vários Estados Membros da União Europeia, conjugado com uma recessão mais prolongada ou uma recuperação mais lenta do que o previsto, poderá levar ao ressurgimento das
8
preocupações dos investidores com a sustentabilidade das finanças públicas, com consequente contágio ao sistema financeiro, pese embora o efeito mitigador das políticas monetárias não convencionais empreendidas pelos bancos centrais.
A velocidade da recuperação económica desempenha ainda um papel fulcral na contenção dos impactos da crise nas famílias e nas empresas, ao nível do emprego e do endividamento. Os efeitos a este nível colocam pressão sobre a rendibilidade e solvabilidade do setor segurador, por via, designadamente, da redução da produção de seguros e do aumento dos resgates, bem como sobre a capacidade de financiamento dos fundos de pensões.
Em paralelo, as empresas de seguros e as entidades gestoras de fundos de pensões terão de operar num contexto de mudanças de paradigma, acelerando os seus esforços de digitalização e adaptando-se a modelos de trabalho e de negócio mais ágeis e eficientes em termos de custos, o que, por si, é também gerador de novos riscos.
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14
No que toca aos fundos de pensões, a predominância muito mais moderada da principal exposição – o soberano Espanhol - determina que os pesos agregados dos principais emitentes sejam inferiores. As três principais exposições pesavam, combinadamente, 21%, e as primeiras cinco cerca de 30%. Foi também reforçada a presença do soberano Italiano no passado mais recente, mantendo-se a tendência de compressão da proporção do soberano doméstico.
Figura 2.6 - Exposição por emitente / grupo económico e decorrente nível de concentração
As durações específicas para as principais exposições, por grupo económico, são tendencialmente superiores no caso dos fundos de pensões (valores médios ponderados, para o conjunto das 15 principais exposições, de 4,3 e 6 anos, respetivamente, para o caso segurador e dos fundos de pensões).
As durações mais longas estão tendencialmente associadas às exposições a emitentes soberanos.
Figura 2.7 - Exposição por emitente / grupo económico e respetivas durações
No caso do setor segurador, o peso do soberano doméstico revelou material acréscimo, em função das yields disponíveis, após a crise financeira de 2008-09 (antes da qual se
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17
Neste âmbito, a DTPT apresenta um efeito bastante superior ao do VA, sendo o impacto pouco material deste último fruto dos relativamente baixos prémios de risco dos títulos financeiros verificados no final de 2019. São as empresas de seguros que exploram exclusivamente o ramo Vida as que obtêm o maior benefício da utilização destas medidas, ao verem os respetivos rácios de cobertura do SCR e do MCR aumentarem 56 e 169 pontos percentuais, respetivamente. Para o total do mercado, os ganhos na posição de solvência são de 40 e 119 pontos percentuais, pela mesma ordem, revelando que as posições pré-pandemia, ainda que relativamente confortáveis, beneficiam de forma relevante do efeito da DTPT. É de notar que esta medida irá gradualmente esbater-se ao longo do tempo, constituindo a gestão desse efeito um desafio adicional para as empresas de seguros.
Importa esclarecer que foram consideradas todas as entidades supervisionadas pela ASF e não apenas as que aplicam pelo menos uma das medidas acima referidas, i.e. o VA e a DTPT, pelo que os impactos a nível individual serão tendencialmente mais elevados.
Figura 2.11 - Rácios de cobertura do SCR e do MCR com e sem as medidas que integram o pacote das garantias de longo prazo, a 31 de dezembro de 2019
De seguida, é analisada a distribuição do peso das principais componentes do SCR no final de 2019, por tipologia de empresas (Vida, Não Vida e mistas), e que constitui uma referência para a sensibilidade destes conjuntos de operadores aos diferentes tipos de riscos.
No que concerne às empresas que exploram exclusivamente o ramo Vida, verifica-se que os riscos de mercado se destacam dos restantes, com o seu peso médio no total do SCR a atingir os 84,6%. Em termos de importância, seguem-se os riscos específicos de seguros de Vida, com um peso de 38,2%, no final de 2019. Referência ainda para o risco de incumprimento da contraparte, que, na mesma data, representava 7%.
365%
367%
477%
426%
430%
478%
371%
387%
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Com ajust. de volatilidadee medida transitória
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123%
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Total Vida Não Vida Mistas
Com medidas
Apenas com ajustamentode volatilidade
Sem medidas
SCR
18
Figura 2.12 - Composição do SCR a 31 de dezembro de 2019 – Empresas Vida
Em relação ao grupo de empresas que exploram os ramos Não Vida, os riscos específicos de seguros são os mais significativos, assumindo pesos de 52,4% e 43,1% do SCR no final de 2019, respetivamente para as componentes de Não Vida e de Acidentes e Doença, seguindo-se o risco de mercado, com um peso de 29,4% do SCR.
‐40%
‐20%
0%
20%
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343% 573%
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Ajustamento (Provisões técnicas)
Ajustamento (Impostos diferidos)
168% 284%
19
Figura 2.13 - Composição do SCR a 31 de dezembro de 2019 – Empresas Não Vida
No que respeita às empresas mistas, a análise é condicionada pelo número reduzido de empresas de seguros que constitui este conjunto, de apenas quatro.
À semelhança do que acontece com o conjunto das empresas de seguros que exploram exclusivamente o ramo Vida, os riscos de mercado apresentam o peso mais expressivo, de 79,3% do SCR, no final de 2019. Destaque ainda para os riscos específicos dos seguros Não Vida, que representam 22,6% do SCR.
‐60%
‐40%
‐20%
0%
20%
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Riscosespecíficos
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2.2.2
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de parte
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s de segue exercício,ício anterior
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2018 2019
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22
dos capitais diferidos e dos Planos Poupança-Reforma (PPR) não ligados, que, por sua vez, se encontra dependente de vários fatores, onde se incluem a influência negativa da envolvente macroeconómica e as estratégias de negócio adotadas pelas empresas de seguros, dependentes também das estratégias dos grupos económicos em que se inserem.
Figura 2.17 - Evolução da produção de seguro direto do ramo Vida
Nos anos mais recentes, a evolução do segmento Vida tem sido fortemente condicionada pelo ambiente prolongado de baixas taxas de juro, com reflexos negativos na atratividade da rendibilidade oferecida pelas empresas de seguros.
Ainda assim, nos dois últimos anos, os PPR não ligados têm conseguido captar um volume de entregas comparável com o nível verificado em 2010, passando a representar quase 40% do total da produção Vida, quando, em 2010, o respetivo peso era de cerca de 25%.
Embora a aposta na oferta de seguros ligados possa aliviar a pressão colocada pelas baixas taxas de juro, na perspetiva da gestão de riscos e da solvência das empresas de seguros, nos últimos anos não se tem observado um crescimento deste segmento. Pelo contrário, registaram-se variações negativas de 18% e 3,3%, respetivamente, em 2018 e 2019, o que poderá ser explicado pela preferência dos aforradores por produtos com garantias de capital ou de rendibilidade mínima, tradicionalmente disponibilizados pelas empresas de seguros.
No período em análise, o volume de resgates apresentou uma evolução de correlação tendencialmente negativa à da produção, tendo atingido os montantes mais elevados nos anos em que se observaram quebras na produção.
Esta realidade tem forçosamente implicações sobre a gestão de liquidez das empresas de seguros, com consequências na rendibilidade global das carteiras de investimento, bem como na possibilidade de ocorrência de perdas adicionais resultantes da venda de títulos em condições de mercado desfavoráveis.
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Milhões de euros
Rendas Temporários Capitais diferidos não ligados PPR não l igados Outros não ligados Ligados
23
Figura 2.18 - Evolução dos resgates
Figura 2.19 - Evolução das taxas de resgates
Nota: Taxa de Resgate = Resgates (ano n) / Provisões matemáticas, provisões para seguros e operações em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro ou passivos financeiros de produtos resgatáveis (dez. ano n-1)
2.2.3.2 Seguros de vida risco temporários com prazo igual ou inferior a um ano
Os prémios adquiridos dos seguros temporários têm vindo a apresentar uma trajetória ascendente desde 2014, especialmente nos últimos dois anos, com crescimentos de quase 6%, o que poderá ser explicado pelo aumento da procura de crédito para aquisição de habitação, tendo em conta que os seguros temporários anuais renováveis estão usualmente associados à concessão desses créditos.
O número de pessoas seguras, que havia sofrido uma contração desde 2010, por influência do contexto económico que marcou esse período, viu a tendência inverter-se em 2016, passando a exibir um crescimento gradual, que, em 2019, se situou em 1,5%, correspondendo a quase 4 milhões de pessoas no final desse ano.
Relativamente aos custos com sinistros, não obstante a ocorrência de variações positivas em alguns anos, a tendência tem sido no sentido de diminuição, o que, em conjunto
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
9 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Milhões de euros
Capitais diferidos não ligados PPR não l igados Outros não ligados Ligados
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Capitais diferidos não ligados PPR não l igados Outros não ligados Ligados Total
24
com o aumento dos prémios nos últimos anos, tem contribuído para a descida da taxa de sinistralidade.
Figura 2.20 - Evolução da taxa de sinistralidade e dos prémios cobrados nos seguros de vida temporários com prazo igual ou inferior a um ano2
2.2.3.3 Seguros financeiros
A taxa técnica média dos seguros financeiros não ligados tem vindo a apresentar uma clara tendência de descida desde 2013, ano onde se apurou uma média de 2,6%, que compara com 1% em 2019.
Essa evolução reflete um comportamento de adaptação sucessiva da oferta aos baixos níveis de taxas de juro, ainda que tenha sido apurada nos últimos dois anos, para os novos produtos, uma taxa técnica média superior, de sensivelmente 2%. No entanto, é de salientar que tal se deve às características de alguns dos produtos que foram lançados, que influenciam significativamente o cálculo da média, dada a reduzida representatividade dos novos produtos nos anos mais recentes.
2 Para assegurar a comparabilidade dos indicadores apresentados, esta análise não inclui a informação relativa à Metlife, que cessou a sua atividade em Portugal em 2013, após o início de atividade no ano 2012 da Metlife Europe, e à Liberty Seguros, S.A., que, em 2018, passou a sucursal de uma empresa de seguros com sede na União Europeia, deixando de estar sob a supervisão prudencial da ASF.
0%
4%
8%
12%
16%
20%
24%
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0
100
200
300
400
500
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019Taxa
Milhões de euros
Prémios adquiridos Custos com sinistros Taxa de sinistralidade
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0,45%
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Taxa
Euros
Prémio médio p/ pessoa Taxa média por capital seguro
25
Figura 2.21 - Comparação das taxas técnicas médias e da rendibilidade no ramo Vida3
A distribuição da provisão matemática / passivos financeiros dos seguros financeiros não ligados em função do nível das taxas técnicas evidencia um aumento progressivo do peso da categoria de taxas iguais ou inferiores a 1% e diferentes de zero, em detrimento dos intervalos superiores, acumulando 40,1% do total em 2019, quando, em 2013, a respetiva proporção era de apenas 2,5%.
Figura 2.22 - Distribuição da provisão matemática / passivos financeiros dos seguros financeiros não ligados em função do nível das taxas técnicas.
Ainda relativamente aos seguros de vida não ligados, no final de 2019 apurou-se, em média, uma duração das responsabilidades de 6 anos e uma duração dos ativos de 4,3 anos. Note-se que, quanto maior esta diferença, maior será a exposição das empresas de seguros ao risco de variações descendentes do nível das taxas de juro.
3 As taxas técnicas médias foram calculadas com base nas taxas técnicas reportadas em relação aos seguros financeiros não ligados, incluindo capitais diferidos, PPR, mistos, universal life e operações de capitalização. Nesse cálculo considerou-se também os produtos cuja taxa técnica é igual a zero.
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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técnica
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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2.2.4
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27
Figura 2.24 - Evolução da produção e dos custos com sinistros dos ramos Não Vida
A taxa de sinistralidade global dos ramos Não Vida estabeleceu-se nos 66,1% em 2019. Na última década, é de realçar o pico registado em 2017, que se deveu aos custos decorrentes dos incêndios de grandes proporções que assolaram o território nacional.
Figura 2.25 - Evolução da taxa de sinistralidade do conjunto dos ramos Não Vida
Nas próximas subsecções, é apresentada uma análise específica da evolução, na última década, dos segmentos de negócio de maior expressão no mercado português.
2.2.4.2 Ramo Automóvel
Em 2019, o volume de prémios adquiridos de seguro direto do ramo Automóvel fixou-se em quase 1,5 mil milhões de euros e os custos com sinistros atingiram 1,1 milhões de euros. Na última década, o volume de prémios apresentou uma clara tendência de descida na primeira metade, seguida de uma forte recuperação a partir de 2017. Apesar das oscilações da taxa de sinistralidade, é de realçar que os valores mais elevados da última década são registados a partir de 2016, estabilizando perto dos 76%, sendo apenas parcialmente compensado pela redução do rácio de despesas no mesmo período.
0
500
1 000
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Custos com sinistros ‐ seguro direto
Outros
IOD
Doença
AT
Automóvel
0
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Milhões de euros
Prémios brutos emitidos ‐ seguro direto
60%
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Milhões de euros
Prémios adquiridos SD Custos com sinistros SD Taxa de sinistralidade SD
28
No que respeita à composição do resultado técnico, é evidente a deterioração da margem bruta antes de resseguro a partir de 2015, comparativamente com o período entre 2011 e 2014, embora com tendência de melhoria nos dois últimos anos. Regista-se também a redução significativa, desde 2014, do saldo de resseguro cedido.
É ainda de salientar a dependência estrutural dos resultados financeiros para a obtenção de resultados técnicos positivos neste ramo, tendo os primeiros sido particularmente voláteis no período em apreço.
Figura 2.26 - Evolução dos indicadores operacionais e dos resultados técnicos de Automóvel
2.2.4.3 Modalidade de Acidentes de Trabalho
Em 2019, o montante total de prémios adquiridos de seguro direto da modalidade Acidentes de Trabalho foi de 783,3 milhões de euros, superando o montante dos custos com sinistros, que se fixou em 700 milhões de euros. Na última década, a taxa de sinistralidade registou valores particularmente elevados, superando os 100% entre 2012 e 2017, com o pico em 2014. É de notar ainda o registo dos valores mais baixos para os rácios de despesas nos últimos anos, em especial desde 2018, visível no estreitamento da diferença entre a taxa de sinistralidade e o rácio combinado.
Ao nível do resultado técnico global, observou-se o registo de valores negativos em todos os anos desde 2011, à exceção de 2018. Não obstante a tendência sustentada de melhoria desde 2014, o registo de 2019 veio demonstrar a necessidade e a importância de se manterem as políticas de realinhamento das tarifas com os riscos efetivamente assumidos pelas empresas de seguros.
Fruto da maior duração das responsabilidades, e do seu perfil ilíquido, a dependência e contribuição dos resultados financeiros para a formação de resultados técnicos positivos é superior para esta modalidade, estando, por isso, particularmente exposta aos riscos de mercado e à conjuntura de baixas taxas de juro.
30%
40%
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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Prémios adquiridos Custos com sinistros Taxa de sinistralidade Rácio combinado
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Milhões de euros
Margem bruta antes de resseguro Saldo de resseguro
Resultados financeiros Resultados técnicos
29
Figura 2.27 - Evolução dos indicadores operacionais e dos resultados técnicos de Acidentes de Trabalho
2.2.4.4 Grupo de ramos de Incêndio e Outros Danos
No âmbito do agregado de Incêndio e Outros Danos, os prémios adquiridos de seguro direto têm mantido alguma estabilidade ao longo da última década, variando entre 600 e 660 milhões de euros. Esse patamar apenas foi excedido nos últimos anos, a partir de 2017, verificando-se um crescimento rápido para 790 milhões de euros em 2019. As taxas de sinistralidade e os rácios combinados têm registado variações tendencialmente cíclicas, destacando-se o pico registado em 2017, decorrente do reconhecimento dos custos associados aos grandes incêndios ocorridos em Portugal nesse ano.
Tal como para os segmentos anteriormente analisados, regista-se uma melhoria da eficiência em termos de rácio de despesas para os anos mais recentes.
A evolução histórica dos resultados técnicos demonstra a elevada volatilidade patente neste grupo de ramos, decorrente da natureza e heterogeneidade dos riscos cobertos. Neste âmbito, destaca-se, pelas razões já mencionadas, o ano de 2017, onde o resseguro demonstrou a sua importância na gestão dos riscos deste segmento. Por outro lado, a componente financeira assume um contributo menos significativo.
Figura 2.28 - Evolução dos indicadores operacionais e dos resultados técnicos de Incêndio e Outros Danos
60%
70%
80%
90%
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Prémios adquiridos Custos com sinistros Taxa de sinistralidade Rácio combinado
‐200
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Milhões de euros
Margem bruta antes de resseguro Saldo de resseguro
Resultados financeiros Resultados técnicos
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Prémios adquiridos Custos com sinistros
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Milhões de euros
Margem bruta antes de resseguro Saldo de resseguro cedido
Resultados financeiros Resultados técnicos
30
2.2.4.5 Ramo Doença
Como referido anteriormente, o volume de prémios adquiridos de seguro direto do ramo Doença tem vindo a denotar um aumento significativo ao longo da última década, em especial a partir de 2015, posicionando-se, no final de 2019, em 855,6 milhões de euros. Com o aumento de volume, a taxa de sinistralidade e o rácio combinado têm vindo a descer paulatinamente, estabilizando a partir de 2016 em torno de, respetivamente, 73% e 90%.
No que respeita ao resultado técnico, evidencia-se uma melhoria progressiva ao longo dos anos, com a verificação de resultados positivos consistentes a partir de 2014. Na composição do resultado técnico, espelhada no gráfico seguinte, é de notar que o elevado peso do saldo de resseguro cedido se deve ao efeito da utilização de plataformas de gestão baseadas em acordos de resseguro por alguns grupos e operadores.
Em resultado do perfil de curto prazo das responsabilidades, a componente financeira assume uma expressão relativamente reduzida, contribuindo pouco para a formação dos resultados técnicos do ramo.
Figura 2.29 - Evolução dos indicadores operacionais e dos resultados técnicos de Doença
2.3 Evolução do setor dos fundos de pensões
Na presente secção, serão caracterizadas as principais tendências evolutivas dos fundos de pensões desde a crise financeira, bem como traçado o contexto baseline sobre o qual viria a incidir a pandemia associada ao COVID-19.
O património dos fundos de pensões sofreu, ao longo dos anos, várias oscilações relevantes, destacando-se a contração de 9,3% registada em 2008, ano que ficou marcado pela instabilidade dos mercados financeiros internacionais, em resultado da
55%
60%
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Milhões de euros
Prémios adquiridos Custos com sinistros
Taxa de sinistralidade Rácio combinado
‐100
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Milhões de euros
Margem bruta antes de resseguro Saldo de resseguro cedido
Resultados financeiros Resultados técnicos
31
crise do subprime. Posteriormente, ocorreram duas quebras de natureza mais estrutural, a primeira em 2010, com a transferência de dois fundos de pensões do setor das telecomunicações para a Caixa Geral de Aposentações, e a segunda, de maior magnitude, justificada pela transferência de ativos de fundos de pensões do setor bancário para a Segurança Social em 2011.
Desde então, os montantes geridos têm vindo a apresentar um crescimento sustentado, com exceção do ano 2018, em que se verificou um decréscimo de 1,5%, por influência do comportamento desfavorável dos mercados financeiros, tendo o setor exibido uma recuperação de 12,1% em 2019, atingindo um volume próximo do observado em 2009. É de assinalar, no entanto, que o peso dos planos de benefício definido (BD) no total do valor dos ativos sob gestão é inferior em 2019 (de 84,9%, face a 94,9% em 2009).
Figura 2.30 - Evolução do montante dos fundos de pensões
O volume das contribuições é fortemente ditado pelas necessidades de financiamento dos planos de BD, tendo o valor mais elevado sido registado em 2008, fruto do desempenho financeiro negativo das carteiras de investimento nesse ano, e nos anos 2014 e 2019, para fazer face ao aumento do valor das responsabilidades decorrente da revisão em baixa das taxas de desconto aplicadas, atendendo à conjuntura de baixas taxas de juro.
0
2 500
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Profissionais ‐ BD Profissionais ‐ CD Individuais
Milhões de euros
‐9,3%
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Variação total
32
Em relação a 2014 e a 2019, observaram-se também acréscimos significativos das contribuições para os planos individuais, essencialmente explicados pelo comportamento das entregas relativas a adesões individuais a um conjunto restrito de fundos abertos.
Figura 2.31 - Evolução do montante das contribuições
Após a quebra estrutural dos volumes geridos pelo setor em 2012, devido à transferência das responsabilidades com pensões em pagamento dos fundos de pensões do setor bancário para a Segurança Social, os benefícios pagos apresentaram, até 2019, uma tendência de aumento gradual, com algumas oscilações, sobretudo ao nível dos planos individuais.
0
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dez‐07 dez‐08 dez‐09 dez‐10 dez‐11 dez‐12 dez‐13 dez‐14 dez‐15 dez‐16 dez‐17 dez‐18 dez‐19
Profissionais Profissionais ‐ BD Profissionais ‐ CD Individuais
Milhões de euros
140,7%
‐60,6%‐14,9%
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Variação total
33
Figura 2.32 - Evolução do montante dos benefícios pagos
A rendibilidade média dos fundos de pensões tem-se situado, na maioria dos anos em análise, em terreno positivo, sendo a principal exceção o ano 2008, período em que se registou uma rendibilidade média negativa de quase -14%.
Em 2019, a rendibilidade média atingiu os 8%, refletindo um desempenho financeiro bastante mais positivo do que o verificado em 2018, ano relativamente ao qual se apurou uma rendibilidade média negativa, de -1%, fortemente penalizada pelos desenvolvimentos nos mercados próximo do final desse ano.
Figura 2.33 - Evolução da rendibilidade média dos fundos de pensões
0
200
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Profissionais ‐ BD Profissionais ‐ CD Individuais
Milhões de euros
14,3%
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Fechados Abertos
34
O desempenho financeiro positivo de 2019 foi transversal ao setor, tendo a quase totalidade dos fundos de pensões obtido uma rendibilidade positiva, na grande maioria dos casos acima dos 5%.
Figura 2.34 - Distribuição dos montantes geridos em função da rendibilidade dos fundos de pensões em 2019
Nos últimos dois anos, o nível de financiamento médio dos planos de BD apresentou uma ligeira deterioração, tendo, para o final de 2019, sido apurado um rácio agregado de 96% para o cenário de financiamento e de 103% para o cenário do mínimo de solvência.
Figura 2.35 - Evolução do nível de financiamento dos planos de BD5 e das respetivas contribuições
5 O nível de financiamento é, em primeiro lugar, calculado por plano / associado, através do quociente entre a respetiva quota-parte no património do fundo de pensões e a soma do valor atual das pensões em pagamento (para os beneficiários) e das responsabilidades com serviços passados (para os participantes), sendo os resultados agregados com base numa média ponderada pelo valor das responsabilidades. No caso dos planos sujeitos a exigências mínimas previstas em regulamentação específica e que conduzam a responsabilidades superiores às resultantes da aplicação das regras do nível mínimo de solvência estabelecidas na Norma Regulamentar da ASF n.º 21/1996, de 5 de dezembro, foram consideradas essas exigências para efeitos de cálculo do nível de financiamento.
0%
10%
20%
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50%
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2019
rend > 10%
7,5% < rend <= 10
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0
500
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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Contribuições em milhões de eruos
Nível de financiamento
Contribuições para planos profissionais Contribuições para planos BD
Cenário de financiamento Cenário do mínimo de solvência
35
Figura 2.36 - Distribuição do valor das responsabilidades em função do nível de financiamento em 2019
Nota: RE – Planos sujeitos a exigências mínimas previstas em regulamentação específica para as atividades bancárias e seguradora
No contexto do cenário de financiamento, a taxa de desconto aplicada na avaliação das responsabilidades é, em termos gerais, definida com referência às taxas de juro das obrigações privadas com notação de crédito de qualidade creditícia AA.
Ao longo da última década, as taxas de referência têm vindo a exibir uma tendência de descida, acompanhada por uma diminuição gradual do nível médio das taxas de desconto aplicadas. A revisão em baixa mais acentuada ocorreu em 2014, tendo a taxa média de desconto decrescido 1,4 pontos percentuais nesse ano. Em 2019, esse indicador apresentou uma redução de 0,7 pontos percentuais face ao ano anterior, cifrando-se em 1,3%.
Figura 2.37 - Evolução das taxas de desconto aplicadas no cenário de financiamento
Fonte: Euro AA a 15 anos – Bloomberg
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Euro AA (zero coupon) a 15 anos Taxa média de desconto
36
Figura 2.38 - Distribuição do valor das responsabilidades em função da taxa de desconto aplicada em 2019
Nota: PP – pensões em pagamento, RSP – responsabilidades por serviços passados
As responsabilidades associadas aos planos de BD assumem geralmente uma natureza de médio a longo prazo, pelo que a duração média das responsabilidades é tendencialmente superior à duração média dos ativos, o que expõe os fundos de pensões ao risco de variações negativas do nível das taxas de juro.
Relativamente ao final de 2019, a duração média dos ativos situou-se nos 5,9 anos e a duração média das responsabilidades nos 16,5 anos, o que se traduz num diferencial de 10,6 anos.
Figura 2.39 - Comparação da duração dos ativos e das responsabilidades por plano / associado no final de 2019
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40
Figura 3.4 - Estimativas do FMI para a economia mundial
Fonte: FMI (World Economic Outlook – update junho 2020).
Para a economia nacional, a quebra de 9,5% projetada pelo Banco de Portugal para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 está ligada à degradação da generalidade das componentes – com exceção do consumo público –, destacando-se, particularmente, as massivas quebras na formação bruta de capital fixo, bem como das exportações e importações.
Figura 3.5 - Estimativas do Banco de Portugal para a economia nacional
Fonte: Banco de Portugal (Boletim Económico junho 2020).
3.1.2
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42
Sobretudo no caso de países que já no contexto pré-pandemia revelavam níveis mais elevados de endividamento, esta agudização adicional tende a renovar os receios quanto à sustentabilidade da sua dívida, podendo constituir um fator motivador de alargamento de spreads no futuro, que vai sendo contido pelas perspetivas de soluções de financiamento comum na União Europeia, incluindo a atribuição de subvenções, bem como pela intervenção do BCE ao nível das políticas monetárias.
Figura 3.7 - Dívida pública e défice orçamental em percentagem do PIB – Portugal e área do euro, e projeções da Comissão Europeia
Fontes: INE, Banco de Portugal, Eurostat, Projeções da Comissão Europeia.
Para o ano de 2021, a Comissão Europeia projetou (no exercício divulgado em maio) que o nível de endividamento nacional voltaria a cair, para 124,4% (98,8% para a área do euro), e o défice orçamental para 1,8% (3,5% na área do euro).
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Défice orçamental Dívida pública nacional Dívida pública (área do Euro)
43
Caixa 1 - Breve descritivo das principais medidas adotadas para apoio às empresas e famílias face aos impactos do COVID-19, com especial relevância para o setor segurador e dos fundos de pensões8
Seguros de crédito com garantia pública
O seguro de crédito com garantia do Estado é, por excelência, um instrumento de política pública para patrocinar a diversificação dos mercados de exportação e a internacionalização do setor empresarial. Com o intuito de apoiar as empresas exportadoras, o governo reforçou o montante disponível das linhas de seguros de crédito com garantia pública, já existentes, e que cobrem transações com países que não são membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Assim, o Orçamento do Estado de 2020 previa um teto de 2 mil milhões de euros de garantias do Estado a seguros de crédito e outros instrumentos, tendo este limite sido aumentado em mil milhões de euros, o que representa 0,47% do PIB nacional em 2019, devido aos efeitos da pandemia, através da Lei n.º 13/2020 de 7 de maio. Foram ainda aumentados os plafonds das linhas de seguros de crédito à exportação com garantias de Estado, para riscos não seguráveis, para determinados setores de atividade, num total de 250 milhões de euros.
Ainda neste âmbito, o Programa de Estabilização Económica e Social prevê, no quadro de flexibilização introduzida pela Comissão Europeia em matéria de auxílios de Estado, no contexto COVID-19, a criação de mecanismos de partilha de riscos entre empresas, seguradores e o Estado, nas vertentes de exportação e de transações no mercado nacional, num montante alocado de 2 mil milhões de garantias para cobertura pública.
Outros Estados Membros da União Europeia, como a Alemanha, a Bélgica, a Dinamarca, a França e os Países Baixos, decidiram, igualmente, reforçar os seus mecanismos de apoio às transações comerciais através do seguro de crédito.
Flexibilização do regime de pagamento dos prémios de seguros
Considerando o relevante papel económico-social que o seguro desempenha, através do Decreto-Lei n.º 20-F/2020, de 12 de maio, flexibilizou-se,
8 Uma análise mais abrangente e detalhada destas medidas pode ser consultada na Nota publicada pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, disponível em: https://www.asf.com.pt/NR/rdonlyres/DE435003-1550-4049-A159-6C3FCF4E96DE/0/Notasobreasprincipaismedidasadotadasparamitiga%C3%A7%C3%A3odosimpactosdapandemiadeCOVID19_umaan.pdf.
44
temporariamente e a título excecional, o regime de pagamento do prémio, convertendo-o num regime de imperatividade relativa, ou seja, admitindo que seja acordado entre as partes um regime mais favorável ao tomador do seguro. Foi, assim, estabelecido um regime excecional e temporário relativo ao pagamento do prémio de seguro e aos efeitos da diminuição provisória, total ou parcial, do risco da atividade coberto pelo contrato de seguro. Deste modo, as partes podem acordar o pagamento do prémio em data posterior à do início da cobertura dos riscos, o afastamento da resolução automática ou da não prorrogação em caso de falta de pagamento, o fracionamento do prémio, a prorrogação da validade do contrato de seguro, a suspensão temporária do pagamento do prémio e a redução temporária do montante do prémio em função da redução temporária do risco.
Adicionalmente, os tomadores de seguros que desenvolvem atividades que se encontrem suspensas ou cujos estabelecimentos ou instalações ainda se encontrem encerrados por força de medidas excecionais e temporárias adotadas em resposta à pandemia da doença COVID-19, ou aqueles cujas atividades se reduziram substancialmente (redução de 40% do volume de faturação) em função do impacto direto ou indireto dessas medidas, podem solicitar o reflexo dessas circunstâncias no prémio de seguros que cubram riscos da atividade. Esta medida abrange, entre outros, seguros de responsabilidade civil profissional, seguros de responsabilidade civil geral, seguros de acidentes de trabalho, seguros de acidentes pessoais, designadamente o seguro desportivo obrigatório, ou ainda seguros de assistência, enquanto seguros relativos a riscos que cobrem atividades.
No âmbito da União Europeia, outros países tomaram igualmente medidas ao nível da criação de regimes de moratória dos prémios de seguros, nomeadamente, a Bélgica, a França, a Croácia e a Itália.
Alargamento temporário das condições de reembolso sem penalização fiscal dos PPR
A Lei n.º 7/2020, de 10 de abril, de acordo com a redação dada pela Lei n.º 18/2020, de 29 de maio, veio permitir que, até ao final de setembro de 2020, os participantes dos PPR possam solicitar o reembolso antecipado dos valores aplicados, sem penalização fiscal, até ao limite mensal do indexante dos apoios sociais (IAS), ou seja, 438,81 euros por mês, quando um dos membros do seu agregado familiar esteja em situação de isolamento profilático ou de doença, de assistência a filhos ou netos, lay-off, desemprego ou cessação de atividade.
45
Limitações às distribuições de dividendos9
A ASF publicou as Cartas-Circulares n.º 2/2020 e 4/2020, recomendando que as empresas de seguros e as entidades gestoras de fundos de pensões restringissem todas as ações no âmbito da política de gestão de capital que impliquem a descapitalização da entidade, com ênfase nas distribuições de dividendos e operações de financiamento intragrupo.
Por seu turno, a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) emitiu uma declaração dirigida às empresas de seguros recomendando a suspensão temporária da distribuição de dividendos, bem como a recompra de ações como forma de remuneração do acionista. Após a publicação desta recomendação da EIOPA, que a ASF divulgou no seu sítio da Internet para informação ao mercado, a ASF emitiu uma nova Carta-Circular com vista a reiterar que, à luz do princípio de gestão sã e prudente de uma empresa de seguros, no atual momento de instabilidade dos mercados financeiros e incerteza quanto à futura situação do negócio e da solvência, não devem ser, nesta fase, aprovadas ou concretizadas quaisquer distribuições de dividendos.
A nível europeu, grande parte dos países difundiu pelas empresas de seguros a operar no respetivo mercado a recomendação emitida pela EIOPA, tendo a maioria transmitido recomendações às empresas de seguros neste âmbito. No que concerne ao setor dos fundos de pensões, apesar de não haver informação tão completa a nível europeu, foi possível verificar que algumas autoridades de supervisão emitiram recomendações similares às adotadas para o setor segurador.
9 Não se tratando de uma medida para apoio direto às empresas e famílias, foi, contudo, incluída na Caixa, fruto da sua relevância.
3.1.4
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Não obstante, posteriormente, verificou-se um efeito de amenização, fortemente ligado às medidas de política monetária implementadas pelo BCE. Nessa trajetória de recuperação, verificaram-se alguns episódios de volatilidade, articulados com a vertente geopolítica, dirigidos a receios de fragmentação na resposta da União Europeia face aos efeitos da pandemia na economia (p.e. impasses quanto a uma resposta unificada (common borrowing), ou o escrutínio quanto à legitimidade das medidas do BCE pelo tribunal federal constitucional alemão, no início de maio).
Sem prejuízo da relevância das variações ocorridas na valoração dos títulos em carteira, é importante reter a perspetiva da magnitude dos valores máximos de 2020 face à série mais longa, onde se constata que, em resultado das medidas de política monetária implementadas pelos bancos centrais, os picos gerados pela pandemia são de magnitude limitada quando comparados com os de anos anteriores, evidenciando-se custos de financiamento mais reduzidos do que os observados na fase de recuperação da crise financeira.
Refira-se, por fim, o acordo atingido a 21 de julho de 2020 no Conselho Europeu12 para uma resposta europeia comum aos efeitos da pandemia. O pacote total supera os 1 800 mil milhões de euros13, contemplando um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, dos quais 390 mil milhões em subvenções. A verba destinada a Portugal deverá ser na ordem dos 45 mil milhões de euros para os próximos 10 anos, com cerca de um terço da mesma a fundo perdido, a que acrescem 12 mil milhões de euros do atual programa Portugal 2020, ainda em execução.
Figura 3.10 - Evolução das YTM a 10 anos dos principais emitentes soberanos. Série longa e evolução diária no primeiro semestre de 2020
Fonte: Bloomberg.
12 Fonte: https://www.consilium.europa.eu/media/45109/210720-euco-final-conclusions-en.pdf. 13 Pacote total de 1 824,3 mil milhões de euros, combinando uma moldura plurianual (Multiannual Financial Framework (MFF) de 1 074,3 mil milhões de euros e um Fundo de Recuperação (Next Generation EU (NGEU)) de 750 mil milhões de euros.
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prolongado de baixas taxas de juro. Por sua vez, nos ramos Não Vida, observa-se um aumento do volume de prémios face ao acumulado de junho de 2019 (4,5%).
Figura 3.18 - Evolução dos prémios brutos emitidos – totais Vida e Não Vida17
No que respeita aos custos com sinistros, destaca-se igualmente o ramo Vida, com um acréscimo visível durante o primeiro semestre de 2020.
Para os ramos Não Vida, comparativamente com o ano anterior, observaram-se, nos meses de abril e maio, volumes inferiores de custos com sinistros face aos registados em igual período de 2019, levando ao abrandamento do ritmo de crescimento do total acumulado. A essa evolução não serão alheios os efeitos das medidas de restrição impostas no contexto do estado de emergência.
Figura 3.19 - Evolução dos custos com sinistros – totais Vida e Não Vida
17 A informação considerada nesta secção considera o total de produção e de custos com sinistros das empresas de seguros nacionais e das sucursais de empresas de seguros com sede na União Europeia.
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56
Como referido, no ramo Vida, a produção acumulada até junho de 2020 apresentou um decréscimo expressivo, que se deveu sobretudo aos seguros financeiros não ligados (-72,1%). Relativamente aos seguros ligados, verifica-se um padrão substancialmente diferente do observado em 2019, com quedas abruptas registadas nos meses de março a maio, que levaram a uma variação negativa global, de -7,8%, do total acumulado a junho de 2020.
Figura 3.20 - Evolução mensal da produção do ramo Vida
O acréscimo dos custos com sinistros no ramo Vida, observado durante o primeiro semestre de 2020, justifica-se pelo comportamento dos seguros ligados, com forte influência do pico registado em janeiro – que corresponde a uma observação localizada numa empresa –, sendo de realçar ainda os parciais de março e abril, já em contexto de pandemia, o primeiro dos quais influenciado também pelo incremento dos resgates de seguros não ligados. Não obstante, o volume acumulado de vencimentos mantém-se superior ao de resgates, correspondendo a perto de 60% do total de custos com sinistros a junho de 2020.
Figura 3.21 - Evolução mensal dos custos com sinistros do ramo Vida
A produção acumulada, até junho de 2020, dos ramos Não Vida apresentou um crescimento de 4,5% face ao mesmo período de 2019, tendo contribuído para este aumento os segmentos Doença (9,5%), Incêndio e Outros Danos (6,2%), Acidentes de
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Trabalho (5,5%) e Automóvel (3,0%), e com padrões relativamente semelhantes aos observados no ano transato.
Não obstante, da comparação homóloga dos volumes de prémios para o primeiro e segundo trimestres, denotam-se deteriorações na evolução da produção de Acidentes de Trabalho e Automóvel, com o primeiro a registar taxas de 11,5% e -1,6%, respetivamente, no primeiro e segundo trimestres, e o segundo a registar taxas de 5,3% para 0,6%, pela mesma ordem. Em sentido contrário, regista-se o caso de Incêndio e Outros Danos, que alcançou crescimentos de 2,9% e 10,4% nos primeiro e segundo trimestres de 2020, respetivamente, face ao período homólogo de 2019.
Para além dos três segmentos anteriormente referidos e do ramo Doença – que não evidenciou diferenças materiais entre trimestres –, regista-se a evolução igualmente descendente dos restantes seguros, com a passagem de uma taxa de crescimento homóloga de 2,0% no primeiro trimestre, para um decréscimo de -6,1% no segundo trimestre.
Figura 3.22 - Evolução mensal da produção dos ramos Não Vida
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PBE - Acidentes de trabalho
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PBE - Automóvel
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Durante o período em análise, os custos com sinistros do conjunto dos ramos Não Vida registaram um acréscimo residual de 0,2% face ao mesmo período de 2019, destacando-se o segmento de Incêndio e Outros Danos (+37,5%), o ramo Automóvel (-9,6%) e a modalidade de Acidentes de Trabalho (-6,5%). As evoluções registadas nestes dois últimos segmentos são marcadamente diferentes quando analisadas por trimestre, obtendo-se, para Automóvel, variações homólogas de 1,9% e -21,5% para os primeiro e segundo trimestres, respetivamente, e, para Acidentes de Trabalho, de -1,4% e -12,0%, pela mesma ordem.
Para o ramo Doença, apesar de a variação homóloga dos custos com sinistros no primeiro semestre ser positiva (1,5%), registam-se também variações descendentes dos volumes por trimestre de 8,0% e -5,4%, respetivamente, para o primeiro e segundo trimestres.
Evidenciam-se assim melhorias na sinistralidade registada durante o período de confinamento para três dos quatro principais segmentos analisados, o que está diretamente relacionado com as alterações na exposição aos riscos cobertos. Contudo, deve notar-se a natureza temporária destes efeitos, sendo expetável a retoma para níveis de sinistralidade próximos dos registados num quadro de normalidade. No entanto, tendo em conta a atual persistência de condicionantes significativas para a atividade económica e a vida em sociedade, a incerteza sobre a evolução futura da sinistralidade é elevada, existindo mesmo fatores que a possam vir a agravar – por exemplo, no seguro automóvel, a sinistralidade rodoviária decorrente de um maior recurso a viatura própria por condutores não habituais, ou, no seguro de doença, a maior frequência ou gravidade de problemas de saúde resultantes do adiamento da realização de consultas ou exames, em ambos os casos por receios de contágio por exposição a aglomerados de pessoas.
Figura 3.23 - Evolução mensal dos custos com sinistros dos ramos Não Vida
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CS - Acidentes de trabalho
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De acordo com os reportes extraordinários enviados pelas empresas de seguros à ASF, evidenciou-se uma redução dos fundos próprios elegíveis para a cobertura do SCR de 568 milhões de euros, entre dezembro de 2019 e junho de 2020. Esta evolução foi transversal à grande maioria dos operadores e centrada na queda abrupta dos mercados financeiros em março de 2020.
Figura 3.24 - Fundos Próprios Elegíveis para cobertura do SCR
No final do primeiro trimestre de 2020, observou-se uma queda do rácio global de solvência de 25 pontos percentuais face à posição no final do ano de 2019. No entanto, nos meses subsequentes, é visível uma recuperação gradual, refletindo a valorização dos títulos acionistas, assim como o decréscimo da generalidade das yields de dívida pública e privada, mantendo-se, contudo, o efeito desfavorável de redução da estrutura temporal das taxas de juro sem risco. No final de junho de 2020, o rácio global de cobertura do SCR alcançou 162%, ainda assim inferior em 17 pontos percentuais ao registo do final de 2019.
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CS - Automóvel
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Milhões de euros
Fundos Próprios Fundos Próprios sem DTPT Fundos Próprios sem VA
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Figura 3.25 - Rácio de cobertura do SCR
No que respeita às medidas relativas às garantias de longo prazo, registou-se um alargamento do efeito do VA, conforme expectável num contexto de queda dos mercados financeiros (neste caso, com a subida de spreads a coexistir com níveis extremamente reduzidos de taxas de juro sem risco), bem como um aumento da dependência da dedução transitória às provisões técnicas (DTPT).
Neste âmbito, refira-se que algumas empresas de seguros solicitaram a aprovação da ASF para a utilização do VA temporário18, com data de efeito a 30 de junho de 2020, o que deverá contribuir para mitigar os impactos sobre a posição de solvência agregada do mercado segurador.
Figura 3.26 - Fundos Próprios Elegíveis para cobertura do MCR
18 A norma regulamentar n.º 6/2020-R, de 4 de junho, prevê, em casos excecionais devidamente justificados, a possibilidade de submissão de novos pedidos de aplicação do regime transitório relativo às taxas de juro sem risco e da DTPT, bem como de dispensa temporária da verificação de critérios e da apresentação de certos elementos dos pedidos para a aplicação do VA à estrutura temporal das taxas de juro sem risco relevante: https://www.asf.com.pt/NR/rdonlyres/BF6106DB-1554-4931-AA39-AC2A3FC138E0/0/NormaRegulamentar6_2020_altera%C3%A7%C3%A3odaNormaRegulamentar6_2015.pdf
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Figura 3.27 - Rácio de cobertura do MCR
Tendo em consideração a concentração dos ativos detidos pelas empresas de seguros por setor de atividade, a 31 de março de 2020, o setor segurador português, numa perspetiva global, não parece estar significativamente exposto às atividades que sofreram o maior embate direto das medidas de confinamento – designadamente, aviação, casinos e jogos e turismo –, alertando-se, todavia, que, como grandes investidores institucionais, não estarão imunes a perdas decorrentes dos efeitos de segunda ordem e das consequências macroeconómicas sobre o emprego e o endividamento das empresas financeiras e não financeiras.
Figura 3.28 - Concentração de ativos por setor de atividade económica
495%
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Racio MCR Racio MCR sem DTPT Racio MCR sem VA
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Administração pública
Financeiro e Segurador
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Indústria
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Outros
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Caixa 2 - Análise de sensibilidade a cenários de downgrade das notações externas de risco de crédito – potenciais impactos sobre o setor segurador
Os investimentos em dívida pública e privada estão hoje sob forte pressão e, em muitos casos, poderá não ser possível evitar uma queda do nível do rating que lhes está associado, o que terá impacto na desvalorização do valor desses ativos, com reflexo na posição de solvência das empresas de seguros. De modo a avaliar os impactos potenciais sobre a carteira de títulos de dívida detida pelo setor segurador português, foram testados dois cenários que refletem potenciais choques nos custos de financiamento de mercado. O cenário 1 reflete, de forma transversal, os receios em torno da sustentabilidade da dívida, afetando os custos de financiamento em diferentes geografias e maturidades, com um aumento das yields de 100 pontos base nos títulos de dívida pública portuguesa, espanhola e italiana e em todos os títulos de dívida privada. O cenário 2 foca-se nos títulos de dívida classificados com CQS 3, sendo testado um aumento mais severo das yields, de 200 pontos base, para todos os títulos de dívida com notação de risco de crédito no referido patamar (BBB). No final do primeiro trimestre de 2020, as exposições19 das carteiras de investimentos das empresas de seguros a títulos de dívida obrigacionista, pública e privada, correspondiam a cerca de 44% e 27%, respetivamente, denotando aumentos de 2 e 1 pontos percentuais, pela mesma ordem, face a dezembro de 2019. Em março de 2020, aproximadamente 58% da carteira de títulos de dívida detida pelo setor segurador apresentava uma notação de risco de crédito de BBB (mais 2,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior), sendo que a grande maioria diz respeito a títulos de dívida pública portuguesa e italiana.
19 Os valores apresentados têm como base a carteira total de investimentos das empresas de seguros, a 31 de março de 2020, incluindo os afetos a seguros ligados. Não foram consideradas as exposições indiretas, devido a limitações de informação.
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3.4 Impactos no setor dos fundos de pensões
Refletindo a evolução dos mercados financeiros durante o período em análise, o valor sob gestão dos fundos de pensões apresentou uma quebra de 4,9% no primeiro trimestre de 2020, tendo, desde então, sido registada uma recuperação gradual, conforme se ilustra na figura seguinte.
Figura 3.33 - Evolução do montante dos fundos de pensões
Em comparação com o trimestre homólogo, as contribuições e os benefícios pagos aumentaram nos primeiros três meses de 2020, respetivamente, 63,9% e 9,6%, para 560,5 milhões de euros e 204,9 milhões de euros.
É de realçar que o volume de entregas relativas a adesões individuais quase triplicou face ao primeiro trimestre de 2019, em resultado do comportamento observado em três fundos abertos em particular. Tal terá contribuído para o acréscimo de 2,9% dos montantes geridos no âmbito das adesões individuais, ainda que o desempenho financeiro, no mesmo período, tenha sido negativo.
Com efeito, no primeiro trimestre do ano, a rendibilidade média do setor dos fundos de pensões situou-se nos -6,3%, tendo-se apurado uma rendibilidade igual ou inferior a -5% em relação a cerca de 75% do valor total do património dos fundos de pensões.
16.095 15.238 15.991
1.8691.763
1.856
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BD CD Misto
21.83020.762
21.797
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Variação desde final de 2019 Variação desde a última observação
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Figura 3.34 - Rendibilidade dos fundos de pensões no primeiro trimestre de 202020
A distribuição da carteira de investimentos dos fundos de pensões, em função das principais categorias de ativos, manteve-se relativamente estável durante o período em análise.
No entanto, é de referir que a quebra de 4,9% apurada no primeiro trimestre do ano de 2020 decorreu essencialmente da desvalorização dos títulos de dívida pública (-4,6%) e dos fundos de investimento, com exceção dos fundos de investimento baseados em ações (-12,9%). Relativamente à componente acionista, enquanto a exposição direta contraiu 19,6%, o valor dos fundos de investimento baseados em ações apresentou um acréscimo de 4,2%, o que deverá refletir um reforço do investimento nesta categoria por um número reduzido de fundos de pensões.
Figura 3.35 - Composição da carteira de investimentos
De um modo global, considerando a alocação dos investimentos a 31 de março de 2020, o setor dos fundos de pensões não apresenta uma exposição significativa às atividades mais diretamente afetadas pelas medidas de combate ao COVID-19, como sejam os
20 A rendibilidade média apresentada corresponde à média ponderada pelo valor dos fundos de pensões ou da respetiva quota-parte.
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Distribuição dos montantes no 1º trimestre
rend > 0%
‐2,5% < rend <= 0%
‐5% < rend <= ‐2,5%
‐7,5% < rend <= ‐5%
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rend <= ‐10%
33% 34% 32%
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13% 12% 12%
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Outros
Depósitos
Imóveis
Outros fundos de investimento
Fundos de investimento ‐ ações
Ações
Fundos de investimento ‐ dívida
Dívida privada
Dívida pública
67
setores da aviação, casinos e jogos e turismo, não estando, contudo, isento dos efeitos indiretos ou de segunda ordem.
Figura 3.36 - Distribuição dos ativos por setor de atividade económica no final do primeiro trimestre de 2020
Em relação à componente obrigacionista, que representava, no final de março de 2020, sensivelmente metade da carteira de investimentos dos fundos de pensões, 37% correspondia a títulos com notação de risco de crédito de BBB, com vulnerabilidade acrescida a um cenário de revisão em massa das notações externas de risco de crédito.
Figura 3.37 - Caraterização da componente obrigacionista das carteiras de investimento dos fundos de pensões no final do primeiro trimestre de 2020
46%
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Financeiro e Segurador
Administração pública
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68
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69
No que respeita ao valor das responsabilidades dos planos de BD, as yields da dívida privada com notação de risco AA – referencial usado pela generalidade do mercado para a definição das taxas de desconto a aplicar na avaliação das responsabilidades no cenário de financiamento – apresentaram um comportamento bastante volátil no primeiro semestre de 2020, com uma subida expressiva na segunda quinzena de março, a que se seguiu um decréscimo gradual para níveis próximos dos observados no final de 2019.
Figura 3.40 - Evolução das yields da dívida privada AA, para a maturidade de 15 anos
Dada a incerteza quanto à evolução futura das taxas de referência e de outros pressupostos financeiros, não é possível determinar, à data, qual o sentido e a magnitude que eventuais ajustamentos nos pressupostos de avaliação poderão ter sobre o valor das responsabilidades, face à situação verificada no final de 2019.
Como tal, não é possível estimar a pressão adicional que as necessidades de financiamento dos planos de BD poderão colocar sobre os associados de fundos de pensões, sendo expetável que a crise económica decorrente do impacto do surto pandémico COVID-19 possa também afetar negativamente a sua capacidade de financiamento.
De igual modo, é provável que fatores como o aumento da taxa de desemprego e a redução do rendimento disponível das famílias venham a ter um efeito negativo no volume das contribuições voluntárias para os planos de pensões, aspeto que a ASF continuará a monitorizar.
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74
Figura 4.5 - Variação da estrutura temporal das taxas de juro sem risco
No que respeita à estrutura temporal das taxas de juro sem risco, ao contrário das expetativas aquando da calibragem do cenário adverso, o que se verificou, mesmo durante o ano 2019, foi uma descida adicional do nível dessas taxas. Tal significa que, ceteris paribus, os impactos do Stress Test são, a este nível, mais adversos do lado dos ativos e mais favoráveis do lado dos passivos do que os movimentos experienciados na realidade de 2020.
Em relação às restantes variáveis em que a comparação é possível, conclui-se que o cenário adverso testado no Stress Test é globalmente mais severo que o impacto do surto pandémico COVID-19 até à data.
Figura 4.6 - Obrigações soberanas (principais exposições para o setor dos fundos de pensões)
Nota: Variação máxima até 15/07/2020.
‐1,5%
‐1,0%
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1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141anos
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31/03/2020 face a 31/12/2018 31/03/2020 face a 31/12/2019
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Maturidade 2 5 10 2 5 10 2 5 10
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ES 184 210 193 38 29 11 55 67 76
IT 173 200 173 100 20 20 154 137 96
FR 94 86 75 2 1 3 19 34 24
DE 76 50 30 9 ‐2 2 1 4 ‐1
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31/12/2018
Variação máxima face a
31/12/2019Cenário adverso
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Nota: V
Figu
Nota: V
4.1.5
4.1.5
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5.1 Impact
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5.2 Impact
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77
aumento da taxa de desconto média relativa ao cenário de financiamento, de 1,96%, no cenário de base, para 2,17% no adverso. A reavaliação das responsabilidades a taxas de desconto mais elevadas levaria a uma diminuição de cerca de 3% do valor das mesmas, o que, em termos de cálculo do nível de financiamento, permite mitigar ligeiramente o impacto da redução de 17,5% do valor dos ativos.
Figura 4.11 - Variação do valor da carteira de investimentos e das responsabilidades, e nível de financiamento, para a amostra nacional de fundos de pensões
Para ambas as métricas apresentadas, a nível nacional, o cenário adverso conduziria a uma descida de cerca de 15 pontos percentuais do nível de financiamento, na perspetiva do cenário de financiamento, de 100% no cenário de base, para 85% no cenário adverso, e, relativamente ao nível mínimo de financiamento, de 104% no cenário de base, para 89% no cenário adverso.
A nível europeu, foram apurados rácios de financiamento de 102% no cenário de base, e de 82% no cenário adverso. No entanto, importa frisar que esses valores não são diretamente comparáveis com os resultados nacionais, uma vez que, para o setor das IORP, não existe um regime prudencial harmonizado à escala europeia27.
4.1.5.3 Impacto sobre o Common Balance Sheet (CBS)
No Stress Test, procurou-se testar o impacto do cenário adverso considerando a metodologia comum de avaliação dos ativos e dos passivos desenvolvida pela EIOPA28 - assente em princípios económicos - designadamente o desconto dos cash flows das responsabilidades utilizando a estrutura temporal das taxas de juro sem risco, e incluindo o reconhecimento dos mecanismos de segurança e de ajustamento dos benefícios eventualmente existentes. Essa metodologia visa, no contexto europeu, a formação de
27 A Diretiva (UE) 2016/2341 (Diretiva IORP II) visa uma harmonização mínima, pelo que as regras de avaliação dos ativos e passivos e os requisitos de financiamento são essencialmente determinados a nível nacional. 28 https://www.eiopa.europa.eu/content/eu-institutions-common-framework-risk-assessment-and-transparency-iorps.
‐17,5%
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Base Adverso
Nível de financiamento
Cenário de financiamento Nível mínimo de financiamento
78
uma base comparável entre as IORP dos vários países, tendo em conta a diversidade de regimes nacionais.
Figura 4.12 - Visão global do balanço subjacente à metodologia comum
No regime prudencial em vigor em Portugal, a avaliação dos ativos que compõem o património dos fundos de pensões já assenta, salvo algumas exceções, na abordagem do justo valor, pelo que a aplicação da metodologia comum não teve impacto visível no valor da carteira de investimentos da amostra nacional.
Contudo, relativamente às responsabilidades, a alteração para uma avaliação à taxa de juro sem risco, com uma diminuição da taxa de desconto média de 1,96% no NBS, para 1,15% no CBS, conduziu a um aumento de cerca de 9% do montante das provisões técnicas (melhor estimativa).
O aumento do valor das provisões técnicas (melhor estimativa) resultante da reavaliação à taxa de juro sem risco levou a que, mesmo no cenário de base, cinco dos sete fundos de pensões nacionais passassem a apresentar uma situação de insuficiência de financiamento.
Ainda sem considerar o efeito de quaisquer mecanismos de segurança e de redução dos benefícios, apurou-se, para o conjunto nacional, um montante de défice entre o valor dos ativos e das responsabilidades correspondente a 8,7% e 21,8% do total das responsabilidades, respetivamente, no cenário de base e no cenário adverso. Estes valores comparam com défices de, respetivamente, 4% e 21% para o agregado europeu.
No contexto nacional, o principal mecanismo de segurança e de ajustamento dos benefícios existente, para efeitos de reposição do nível de financiamento, é a realização de contribuições adicionais pelos associados, tendo-se apurado um valor do apoio
Ativos
Mecanismos de segurança(apoio financeiro do
associado e sistema de garantia de pensões)
Recuperáveis de resseguro e SPVs
Ativos financeiros
Excesso de ativos sobre passivos
Margem de risco
Melhor estimativa
Provisõestécnicas
Ajustamento dos benefícios
Passivos
79
financeiro do associado praticamente idêntico à diferença entre o valor dos ativos e das responsabilidades29.
Figura 4.13 - Peso das componentes do balanço subjacente à metodologia comum em percentagem do valor das responsabilidades, para a amostra nacional de fundos de pensões
Considerando que as necessidades de financiamento adicionais têm o potencial de colocar pressão sobre posição financeira e / ou de solvência dos associados, uma das análises realizadas pela EIOPA para avaliar esse efeito de propagação dos riscos, com os consequentes impactos negativos sobre a economia, consistiu na comparação da dimensão do apoio financeiro do associado reconhecido no balanço subjacente à metodologia comum com o valor de mercado do associado reportado pelas IORP.
Aplicando a mesma análise aos fundos de pensões nacionais participantes, conclui-se que o valor do apoio financeiro do associado representa, para todos os casos, menos de 10% do valor de mercado dos associados30 no cenário de base, situando-se abaixo dos 25% no cenário adverso.
29 A redução dos benefícios apenas foi considerada, com um efeito quase imaterial, num dos fundos, para colmatar o défice remanescente após inclusão do valor do apoio financeiro do associado. Nos restantes casos, foi aplicada a balancing item approach que, por definição, permite igualar o valor do apoio financeiro do associado ao montante do défice. 30 Para as empresas não cotadas, as especificações do exercício previam a possibilidade de as IORP usarem aproximações para estimar o valor de mercado dos associados, como por exemplo, através do recurso a book values.
91,3%78,2%
8,7%21,8%
99,5% 100,0%
0,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Ativos Passivos Ativos Passivos
Base Adverso
Ativos financeiros Apoio financeiro do associado
Melhor estimativa Redução de benefícios
Margem de risco
Figudo va
Na aatençque, temp
Comdecodecid2017
A detendinvesestruprémas pr
Aprerepoo stoserviç
ra 4.14 - Dalor de mer
análise da dção que estna prática,
po, designad
vista a avalorrentes dosdiu alargar a
7, no sentido
terminaçãoo a EIOPAstimentos, nutura tempomios de riscorincipais clas
esentam-se, rtados para
ock das respços futuros
Distribuição cado do ass
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liar a magnis mecanisma análise deo de incluir t
o dos mesmA optado pnum primeoral das taxo às taxas fosses de ativo
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o apoio finaa a amostra
o apoio finaa o valor attribuições ade um plan
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e essencialmpressupostoom base eo sem riscomodo a esta
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adicionais po de recupe
ento ao longe ajustamensabilidades
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o e, num sabelecer a r
vos ao apoionacional, te
e. sem consis.
associado ee fundos de
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ows adiciona
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o financeirondo como pderar respo
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importa teecanismo, sita ao long
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cionais em ao retorno
radas a paraso, adicionde esperada
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80
agem
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flows EIOPA est de
vigor, o dos tir da
nando a para
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es por
Figuassoc
A exnos p
De unaciosequem rfinan
ra 4.15 - Pciado para a
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Projeção doa amostra na
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ões adicionpalmente lo
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oio financei
orram sobrealiação.
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81
ro do
etudo
nível 08, na 2014, io de
FiguPortu
De renatualarg
4.1.6
4.1.6
Em tpensde 1comp
Figude pe
ra 4.16 - Eugal
ealçar que ralmente sit
gado.
Principa6
6.1 Impact
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4,6% do vpressão de
ra 4.17 - Censões
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
20
milhões de euros
Contribuiçõ
Evolução da
a figura antuações ind
ais resultad
to sobre as
egados, a ais participa
valor da res17% a nível
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006 2007 2008
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nterior expõdividuais qu
dos do mód
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da carteira
8 2009 2010
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do cenário módulo CD d
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de investim
2011 2012 20
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013 2014 201
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15 2016 2017
Contribuições
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cional de fu
2018
para planos CD
82
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O prsegusobe
Figuamos
4.1.6
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Ao ncaso dos 1efeitode repartic
Comexpoo padesse
rincipal impindo-se, co
eranas, com
ra 4.18 - stra naciona
6.2 Exercíc
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e dos pressvidual e níveissões comstimentos, envestiment
ível do impo pagamen
17 fundos do positivo deforma e, pocipantes rep
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Decomposial de fundos
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conta individmp sum), con
cenário advante represede, respetiv
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83
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4.1.7
4.1.7
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ra 4.19 - Densões
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7.1 Potencinvestim
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84
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Figude pe
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listadas
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60% 80%
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4.1.7
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86
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- em reflexé de sublinholução desfaação do seto
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Com
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Indústrias
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88
Relativamente ao módulo BD, do lado das responsabilidades, o choque positivo sobre as taxas de juro sem risco permitiu aliviar parcialmente a pressão do ambiente de baixas taxas de juro sobre o cálculo do valor das responsabilidades. No entanto, é de sublinhar que, ao contrário das expetativas aquando do desenho do cenário adverso, durante o ano 2019, bem como em 2020, já no contexto da pandemia COVID-19, observaram-se descidas adicionais da curva em comparação com o final de 2018.
À data de avaliação, a amostra nacional de fundos de pensões apresentava, em média, um rácio de cobertura das responsabilidades de 100% para o cenário de financiamento e de 104% para o nível mínimo de financiamento, que decresceriam, respetivamente, para 85% e 89% no cenário adverso.
A insuficiência de financiamento seria ainda mais acentuada no contexto da avaliação dos ativos e das responsabilidades segundo a metodologia comum da EIOPA, correspondendo a 8,7% e a 21,8% do valor das responsabilidades, respetivamente nos cenários de base e adverso.
Esta última abordagem, embora não seja aplicável na prática, enfatiza a importância do recurso ao apoio financeiro do associado para a reposição do nível de financiamento dos fundos de pensões nacionais, sem prejuízo da possibilidade de estabelecimento de planos de recuperação apropriados.
Neste âmbito, é de destacar que, em termos de atividade económica dos associados, o mercado português de fundos de pensões profissionais tem a especificidade de apresentar uma forte concentração em torno do setor bancário (cerca de 75% do total dos montantes geridos no final de 2018), pelo que as necessidades de financiamento adicionais têm o potencial de colocar particular pressão sobre os associados pertencentes a este setor.
Comparativamente ao exercício de Stress Test de 2017, onde foi testado um cenário “double hit”, os impactos apurados no presente exercício revelaram-se ligeiramente menos desfavoráveis para o conjunto nacional. A título de referência, no cenário adverso do Stress Test de 2017 obtiveram-se rácios de cobertura das responsabilidades de 80% para o cenário de financiamento e de 85% para o nível mínimo de financiamento.
Ainda assim, os resultados do exercício continuam a evidenciar riscos e vulnerabilidades que merecem uma monitorização contínua, em especial à luz dos desenvolvimentos recentes que levaram a uma desvalorização generalizada das carteiras de investimento dos fundos de pensões, sendo ainda incerta a extensão do impacto económico do surto pandémico COVID-19 sobre a capacidade financeira dos associados para fazer face ao financiamento das responsabilidades.
No caso dos planos de CD puros, não havendo quaisquer tipos de garantias financeiras, os choques adversos de mercado são suportados na sua totalidade pelos participantes. A manutenção dos efeitos do cenário adverso testado pode traduzir-se em rendimentos na reforma, proporcionados pelas IORP, mais baixos, com potencial impacto negativo na economia, designadamente por via da contração do consumo. No entanto, a
89
materialização desse impacto ocorreria previsivelmente de forma gradual, ao longo do tempo, sendo a sua magnitude dependente, entre outros fatores, do peso que o segmento dos planos profissionais de CD tem no sistema de pensões de cada país.
Relativamente à análise dos comportamentos esperados em termos de alteração da composição da carteira de investimentos num cenário pós-stress, foram identificadas respostas variadas pelos participantes nacionais, tanto para o módulo BD como para o módulo CD. Numa perspetiva global, os resultados apontam para a adoção de uma estratégia eminentemente passiva, pautada pela manutenção de alocações no pós-stress.
Por último, apesar das limitações inerentes à tentativa de mensuração quantitativa da pegada de carbono dos investimentos das IORP, esta análise é vista como um ponto de partida para a realização de análises mais detalhadas sobre os riscos ESG, aspeto que terá importantes desenvolvimentos futuros no contexto da crescente relevância do tema do financiamento sustentável para o setor financeiro.
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