ano 11 : nÚmero 117 o u t u b r o 2 0 1 4 · b o l e t i m i n f o r m a t i v o d a e s c o l a...
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O U T U B R O 2 0 1 4
ANO 11 : NÚMERO 117
B O L E T I M I N F O R M A T I V O D A E S C O L A D E D I R E I T O D E S Ã O P A U L O D A F U N D A Ç Ã O G E T U L I O V A R G A S
: DESTAQUES DO MÊS : SEÇÕES
: 01 : 02 : 03 : 04 : 05 : 06 : 07 : 08 : 09 : 10 : 11 : 12 : 13 : 14 : 15
: IMPRIMIR
: INSTITUCIONAL P 01
: EVENTOS ACADÊMICOS P 04
: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS P 10
: PUBLICAÇÕES P 12
: DIREITO GV NA MÍDIA P 13
: REVISTA DIREITO GV INDICA P 14
: FGV DIREITO SP CONQUISTOU A CATEGORIA 5 ESTRELAS DO GUIA DO ESTUDANTE ABRIL
: FGV DIREITO SP LANÇOU O PRÊMIO “ESDRAS BORGES COSTA”, QUE BUSCA IDENTIFICAR INOVAÇÕES NO ENSINO JURÍDICO
: PROFESSORA MARIANA PARGENDLER FOI FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI
: ALUNOS DA FGV PARTICIPARAM DE PROJETO DE IMERSÃO URBANA NA CRACOLÂNDIA
: JUSTIÇA ELEITORAL FOI TEMA DE DEBATENA FGV DIREITO SP RUA ROCHA, 233
SÃO PAULO SP BRASIL
TEL (11) 3799.2233(11) 3799.2231
DIREITOSP.FGV.BR
: 01A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4
: ALUNOS DA FGV DIREITO SP PARTICIPARAM
DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA PLANO GERAL
DE OUTORGAS DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL
Em abril, a Clínica de Direito Público dos Negócios da FGV
DIREITO SP, coordenada pelo professor Fernando S. Mar-
cato, apresentou algumas contribuições ao Plano Geral de
Outorgas (PGO) para a infraestrutura aeroportuária, publi-
cado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Governo Fe-
deral. O PGO define diretrizes para a exploração de aero-
portos em todo território nacional, inclusive os regionais.
O trabalho, que contou com a participação e orientação
de Isadora Cohen, então assessora da diretoria geral da
Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Dele-
gados de Transporte do Estado de São Paulo), propôs
alguns aperfeiçoamentos com foco na concessão de
aeroportos delegados a Estados e Municípios. No total,
foram recebidas 53 consultas, que resultaram na Porta-
ria SAC-PR nº 183, promulgada em agosto.
No início de outubro, o Diretor de Outorgas da Secreta-
ria de Aviação Civil Ronei Saggioro, revelou que a propos-
ta apresentada pela Clínica de Negócios contribuiu de
forma fundamental em diversos aspectos da legislação.
Um deles referiu-se ao escopo da norma. “Percebemos,
por meio da observação feita pelos alunos, que a propos-
ta parecia se referir apenas a uma parte dos 700 aeropor-
tos públicos do Brasil, sendo que, na realidade, ela deve-
ria se referir à sua totalidade, o que foi corrigido na edição
da norma.”
Outro ponto levantado pela proposta foi a existência de
regramentos específicos para as concessões estaduais
e municipais. Segundo a legislação, os governos esta-
duais e municipais trabalham com algumas limitações
porque, por exemplo, o estabelecimento das tarifas é de
competência federal, por meio da Anac.
Para Saggioro, a proposta captou esta peculiaridade, ao
questionar qual dos entes da federação seria responsá-
vel por arcar com os ônus de um eventual reequilíbrio
derivado do não cumprimento de obrigações assumidas
no contrato.
Por fim, o Diretor elogiou a iniciativa das clínicas, pontuan-
do sobre a necessidade de se constantemente desafiar
os novos talentos a se inserir dentro da realidade do ser-
viço público. “Apesar de ser economista, a minha análise
também é válida para o direito: o serviço público, as re-
partições e os ministérios têm dificuldades de encontrar
novos talentos com um perfil mais prático. A formação teó-
rica é essencial, mas ainda falta treino e prática para a vida
real. E os trabalhos em clínicas contribuem muito para ofe-
recer esta aplicação prática do conhecimento”.
: GRUPO DE PESQUISA EM DIREITO
E GÊNERO CONQUISTOU PRÊMIO DO IBGC
O GPDG (Grupo de Pesquisa em Direito e Gênero) da FGV
DIREITO SP conquistou prêmio de melhor trabalho acadê-
mico envolvendo assuntos de governança corporativa
promovido pelo prêmio IBGC Itaú Academia ...continua >>
O U T U B R O 2 0 1 4
• SOBRE A DIREITO GV
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Outra ganhadora foi a jornalista Cristine Prestes, consul-
tora em Desenvolvimento Institucional e Estratégico da FGV
DIREITO SP, na categoria imprensa, com a reportagem “Vi-
gilância Reforçada”, publicada pela revista Capital Aberto
e que abordou o impacto da legislação anticorrupção nas
práticas de governança em empresas de capital aberto.
Durante o Congresso, o professor e coordenador do Mes-
trado Profissional da FGV DIREITO SP, Mario Engler, foi pa-
lestrante de painel que debateu a governança corporativo
nas empresas estatais, ao lado do advogado Modesto Car-
valhosa e com moderação de Emilio Carazzai.
Roberta Nioac Prado, coordenadora do Grupo de Estu-
dos de Empresas Familiares da FGV DIREITO SP, coor-
denou a mesa que debateu governança e competitivida-
de na prática, voltada para empresas familiares, com a
participação de Janete Ribeiro Vaz, cofundadora e pre-
sidente do Conselho do Laboratório Sabin, e Manika Hu-
fenüssler Conrads, presidente do Conselho de Adminis-
tração da Duas Rodas Industrial.
: FGV DIREITO SP CONQUISTOU A CATEGORIA
5 ESTRELAS DO GUIA DO ESTUDANTE ABRIL
A Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio
Vargas (FGV DIREITO SP) recebeu o conceito de 5 estre-
las do Guia do Estudante, publicado pela editora Abril.
No total, foram avaliados 917 cursos de direito, entre os
1041 oferecidos no Brasil. apenas 21 universidades rece-
beram a categoria 5 estrelas. Além da FGV DIREITO SP,
em São Paulo apenas os cursos de Direito da PUC-
Campinas, USP Ribeirão, Mackenzie e USP.
Para Roberto Dias, coordenador de graduação da FGV
DIREITO SP, a conquista do prêmio é o reconhecimento
de um curso “que inovou o ensino jurídico do país e
se propõe a formar juristas comprometidos com a for-
mulação de propostas e soluções que respondam ao
desafios econômicos, sociais e políticos do Brasil e do
mundo”.
: ALUNOS DA FGV PARTICIPARAM DE PROJETO
DE IMERSÃO URBANA NA CRACOLÂNDIA
Alunos da FGV DIREITO SP e do curso de Administra-
ção Pública da FGV EAESP fizeram um trabalho de imer-
são no dia 23 de outubro ao conheceram de perto a Cra-
colândia, região que reúne grande número de usuários
de drogas no centro de São Paulo.
A visita fez parte da Jornada da Administração Pública
2014, iniciativa dos alunos de Administração Pública com
o objetivo de problematizar os diversos temas e assun-
tos que perpassam a discussão acerca da formação dos
alunos do campo de públicas.
O grupo foi monitorado por Samira Bueno, doutoranda
em Administração Pública e Governo pela FGV EAESP,
e acompanhado pelo tenente Gurdos, responsável pelo
patrulhamento policial no Nova Luz, projeto de renova-
ção urbana criado pela prefeitura de São Paulo em 2005
pelo então vice-prefeito Gilberto Kassab.
<< volta ... Empresa, concedido no dia 13 de outubro,
durante o 15º Congresso de Governança Corporativa,
organizado pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa).
Ângela Donaggio, Ligia Paula Pires Pinto Sica, Luciana
de Oliveira Ramos e Alexandre Di Miceli concorreram com
outros 55 trabalhos com o artigo “Women�s participation
in senior management positions: Gender social relations,
Law and Corporate Governance”.
“São poucos os trabalhos apresentados que trazem con-
tribuições relevantes do ponto de vista jurídico para o de-
senvolvimento das melhores práticas entre o empresaria-
do brasileiro”, explicou a pesquisadora Ângela Donaggio.
O trabalho parte do pressuposto de que é prejudicial às
empresas não terem uma política inclusiva de mulheres
em espaços de liderança dentro das empresas. O GPDG
analisou 73.901 cargos de comando de 837 diferentes
companhias de capital aberto entre 1997 e 2012 e con-
cluiu que o percentual de mulheres em cargos de dire-
toria de conselho histórico sempre esteve em torno de
8%, com tendência de estagnação nos últimos anos.
A partir desses pontos, os pesquisadores apontaram quais
seriam alternativas para se reverter o quadro. Entre eles,
o incentivo para as empresas a aderir voluntariamente a
políticas de inclusão de mulheres em cargos de comando
ou a sua obrigatoriedade, por meio de regras mais incisi-
vas e uma maior intervenção do Estado, por meio da ado-
ção desses programas em empresas estatais.
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“Antes os dependentes circulavam pelo bairro e a Polícia
Comunitária não tinha como prever quando eles iriam se
locomover em grandes grupos. Isso causava transtornos
à população e ao comércio, principalmente quando con-
sumiam drogas em frente a escolas. Havia um apelo da
comunidade local para que algo fosse feito”, disse o sar-
gento Herrera. E acrescentou ao dizer que, ao entrar em
contato com os líderes do fluxo, como chamam o agru-
pamento desses dependentes, a resposta que tiveram
foi: “Só queremos um canto para usar nossa droga”. “A
solução que encontramos, colocá-los dentro de um “cer-
cadinho”, foi a que teria menos impacto”, conclui o sar-
gento Herrera.
“O direito tem a capacidade de normatizar mudanças pedi-
das pela sociedade como a questão dos direitos humanos.
A Polícia Comunitária, que age de forma mais humaniza-
da e menos repressora, foi legitimada pelo judiciário”, disse
Tomaz Aribi, aluno do 5º ano da FGV DIREITO SP.
Segundo o tenente Gurdos, a polícia realiza atualmente
uma patrulha na região, pois ocorrem muitos roubos de
pessoas que saem da Sala São Paulo e de empresas
localizadas na região. “Os dependentes abordam as pes-
soas geralmente com facas, ou fingem que estão de
posse de arma de fogo e roubam o celular delas para
poderem vender e comprar drogas”, complementou.
Para manter o tráfico, os policias explicaram que a cada
dia os dependentes montam uma nova estratégia. “Eles
não deixam estranhos entrarem no fluxo, eles têm vigias
e armam barracas para esconderem o comércio de pedras
de crack dentro delas. Sabemos o que acontece lá den-
tro, mas não podemos entrar. Quando identificamos um
traficante, o prendemos a alguns quarteirões de distân-
cia para evitar confrontos que podem acabar em mortes,
e a maioria deles são mulheres”, explicou Herrera.
Uma das histórias contada pelo sargento que mais cha-
mou a atenção do grupo foi a de uma usuária que vol-
tou para casa. “Uma vez apareceu aqui uma menina
muito bonita do interior, ela me contou que tinha vindo
a São Paulo para comprar mercadoria para a loja dela,
e que aqui ela conheceu o crack. Ela fumava maconha,
e a primeira vez que ela usou o crack se viciou. Em três
meses ela estava um trapo humano. Ela passou a viver
na rua, se prostituir e até cometer pequenos furtos para
sustentar o vício. Um dia eu a incentivei a procurar a famí-
lia. Ela ligou para o pai dela e no dia seguinte ele a veio
buscar em um carro de luxo ano 2014. O vício não dis-
tingue ninguém”.
Os alunos também participaram de palestras com os pro-
gramas Braços Abertos e Recomeço. O primeiro, inicia-
do em janeiro deste ano, é uma parceria entre as secre-
tarias de Assistência e Desenvolvimento Social, do Desen-
volvimento, Trabalho e Empreendedorismo e de Saúde, e
tenta ajudar os dependentes químicos oferecendo mora-
dia em hotéis, três refeições diárias, oportunidade de em-
prego e tratamento contra o vício com acompanhamen-
to. Os alunos visitaram a sede do programa, localizada no
antigo Casarão do crack. Lá, os dependentes podem tomar
banho, lavar roupa, participar de atividades recreativas
e descansar.
Outra ação social na região é o Programa Recomeço,
que ajuda os dependentes químicos, principalmente
usuários de crack, desde a busca por tratamento, até a
reinserção na sociedade. O CRATOD (Centro de Refe-
rência de Álcool, Tabaco e outras Drogas) é o ponto de
partida desse tratamento. Eles organizam o manejo de
urgência que muitas vezes antecede a chegada do pa-
ciente ao CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial Ál-
cool e Drogas, unidade de saúde especializada em aten-
der os dependentes de álcool e drogas, cujo tratamen-
to é feito em liberdade buscando a reinserção social),
aprimoram o contato entre os usuários e as famílias e ofe-
recem apoio psicossocial durante todas as fases do tra-
tamento. Participam do trabalho instituições do Poder
Judiciário, como o Ministério Público, a Defensoria Pú-
blica e a Ordem dos Advogados do Brasil. “Em alguns
casos, os médicos recomendam internação por questão
de saúde. Mas quando o dependente não tem família
nem responsáveis legais, o promotor do Ministério Pú-
blico tem que encaminhar um pedido de internação com-
pulsória”, explicou o médico psiquiatra Marcelo Ribeiro,
diretor do Projeto Recomeço.
Ana Luiza Bandeira, aluna do 5º ano da FGV DIREITO SP
e integrante da Rede de Justiça Criminal, acredita que o
direito tem muito a contribuir com a questão ...continua >>
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: 04A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
<< volta ... das drogas, pois tem a função de promover
mudanças sociais, defender os direitos humanos e garan-
tir acesso a direitos básico. “Quando um direito é garan-
tido por lei, abre um canal para cobrança da sociedade”.
: ALUNOS DA FGV DIREITO SP RECEBERAM
PREMIAÇÕES EM COMPETIÇÃO DE ARBITRAGEM
Uma equipe de alunos da FGV DIREITO SP recebeu três
premiações na Competição Brasileira de Arbitragem Pe-
trônio Muniz, realizada entre os dias 13 e 15 de outu-
bro na cidade de Belo Horizonte, e que contou com 26
faculdades e escritórios de direito dos mais diversos es-
tados do país. As premiações foram: terceiro melhor ora-
dor da Competição ao aluno Gustavo Chimure, menção
honrosa à aluna Yumi Alves e terceiro melhor memorial
para requerida, um dos documentos que todas as equi-
pes devem submeter antes mesmo da competição ini-
ciar. “Nossa equipe demonstrou notável desempenho e
enorme evolução ao passar para as fases eliminatórias”,
contou Cassia Nakano, coordenadora-adjunta da Coor-
denadoria de Práticas Jurídicas e Atividades Comple-
mentares da FGV DIREITO SP.
Antes de partirem para Belo Horizonte, a equipe da FGV
sagrou-se campeã em um encontro pioneiro de prepara-
ção para a Competição, intitulado Competição Preparatória
para a Competição Brasileira de Arbitragem, organizado
pela Comissão Especial de Mediação, Conciliação e
Arbitragem do Conselho Federal da OAB (Cemca) e pela
competição me permitiu ter o contato com uma outra
face do estudante de direito, que não é aquele que lê
muito e escreve em latim, mas sim aquele que constrói
uma cadeia de argumentos para escrever uma peça e
depois aprende a expô-los de forma clara e concisa”.
Tal experiência proveitosa somente foi possível graças
ao grande apoio dos patrocinadores e da faculdade:
THCM, Haddad, Araújo e Oliveira Sociedade de Advo-
gados, Pinheiro Neto Advogados, Machado Meyer, Mel-
chior, Micheletti e Amendoeira Advogados, Professor
Eurico Marcos Diniz de Santi e CEJUR Júnior Direito GV.
Por fim, importante ressaltar a nova política de apoio às
competições da FGV DIREITO SP, que foi essencial para
o desenvolvimento do projeto.
Câmara Brasileira de Arbitragem, administrada pela
Comissão especial da OAB/RS.
Outro momento marcante da preparação da equipe foi o
treino aberto ocorrido na FGV DIREITO SP, contando com
a presença dos professores Rabih Nasser e Alexandre
Pacheco, que atuaram como árbitros, e Eliane Carvalho,
sócia da área de Contencioso e Arbitragem do escritório
Machado Meyer, um dos patrocinadores da Equipe. “O
evento foi extremamente proveitoso, não somente para
a preparação da equipe, mas também para os demais alu-
nos presentes que puderam ter contato com o trabalho
desenvolvido”, explicou Cássia.
Os integrantes da Equipe reconhecem a grande contri-
buição que a Competição tem para sua formação aca-
dêmica e profissional. Segundo o orador Edoardo Mat-
tevi, aluno do 3º ano, “o aprendizado que tivemos na com-
petição é mais do que simplesmente um estudo de caso
e de temas atuais no direito brasileiro, como a arbitragem
e a propriedade intelectual. Aprendemos a trabalhar em
equipe e a se portar de maneira profissional frente a de-
safios. O mais importante foi aprender a representar não
apenas a nós mesmo, mas também a faculdade e nos-
sos patrocinadores”.
Para Gustavo Chimure, aluno do 3º ano, “a competição
representou um enorme crescimento pessoal. Até então,
eu não havia participado de nenhuma outra atividade
acadêmica para além das salas de aula. Minha experiên-
cia universitária se restringia basicamente a estudar. A
: EVENTOS ACADÊMICOS
: JUSTIÇA ELEITORAL FOI TEMA
DE DEBATE NA FGV DIREITO SP
Pelo menos de 2 em 2 anos, ouve-se falar muito
dela. Porém, ainda não se havia feito uma análise
profunda sobre o funcionamento da Justiça
Eleitoral. Um evento realizado no dia 7 de outubro
na FGV DIREITO SP reuniu especialistas para
debater a participação da Justiça Eleitoral no
processo político.
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Luciana Gross Cunha, professora e Coordenadora
do Mestrado Acadêmico da FGV DIREITO SP,
inaugurou o encontro ao debater o seu paper –
escrito em coautoria com Fabiana Luci de Oliveira,
professora da UFSCar – que tratou de analisar a
opinião pública e o conhecimento da população
em relação ao trabalho da Justiça Eleitoral.
“Ao analisar não só a confiança da população na
Justiça Eleitoral, como no sistema da Justiça, é
possível comprovar que existe uma relação muito
controversa entre confiança nas instituições e a
adesão da população na Democracia”, explicou
a professora.
Este caráter institucional permeou todo o debate,
sendo que os pontos altos foram a análise da
Justiça Eleitoral com um órgão que ao mesmo
tempo regula, resolve os litígios de caráter
eleitoral e a necessidade de discussão sobre as
melhorias na validade e segurança das eleições,
garantindo a possibilidade de checagem e
recontagem dos votos.
Teresa Cristina Vale, mestre e doutora em ciência
política pelo Iuperj, falou sobre a criação da
Justiça Eleitoral no Brasil do ponto de vista
histórico. Ela conta que muitos políticos, na
época da criação da justiça eleitoral, se opuseram
alegando usurpação do Poder Legislativo. “Antes
da Justiça Eleitoral era pior. Achei registros de
pessoas do século XIX que realmente votavam
com uma arma na cabeça”, acrescentou.
Daniella Fernandes Cambaúva, mestre em ciências
humanas e sociais pela UFABC, falou sobre o
acompanhamento que fez do processo eleitoral da
Bolívia e da Venezuela, contribuiu com uma análise
comparativa do funcionamento da Justiça Eleitoral
no Brasil com outros países da América. “Enquanto
os países da América Latina estavam em golpe, a
Venezuela já era democrática. A Bolívia passou pela
democratização do país há pouco tempo. Nos anos
2000 foram eleitos cinco presidentes em cinco
anos, até a estabilização com Evo Morales. Agora
eles têm um sistema eleitoral de blindagem,
recontagem de votos e antifraude”, disse.
Tatiana Braz Ribeiral, mestre em ciência política
pela USP e doutora em ciências sociais e política
comparada pela UNB, acrescentou uma análise
sobre a Justiça Eleitoral no México, ainda nesta
perspectiva comparada.
Para Marcelo Augusto Melo Rosa e Souza,
professor do curso de Formação Política da
Oficina Municipal de São Paulo, a formação de
oligarquias dos partidos políticos no Brasil faz
com que os representantes não tenham interesse
em promover a informação política.
“Sem educação não há democracia. Porém,
crimes políticos são cometidos por pessoas bem
educadas. Não há bons exemplos para os jovens
seguirem. A educação política muitas vezes é
uma panaceia”, disse Humberto Dantas,
professor do Insper e coordenador de pós-
graduação na FESP-SP e FIPE-USP.
O evento foi transmitido ao vivo e os vídeos
podem ser vistos em breve no Youtube. O livro
pode ser acessado pelo link http://bit.ly/1rZz7Km.
: FGV DIREITO SP RECEBEU PROFESSOR
PORTUGUÊS PARA TRATAR DE DEFESA
DA CONCORRÊNCIA E PARTICIPOU DE
EVENTO SOBRE INFRAESTRUTURA
A FGV DIREITO SP recebeu o professor Luis
Morais, especialista em Direito da Concorrência
da Faculdade de Direito da Universidade de
Lisboa, que falou do tema “Tratamento das Joint
Ventures no direito da concorrência da União
Europeia”. Morais é autor de recente obra de
referência sobre o tratamento das Joint Ventures
no Direito Concorrencial Europeu.
O evento é uma parceria entre a FGV DIREITO SP
e o IBRAC (Instituto Brasileiro de Estudos de
Concorrência, Consumo e Comércio Internacional)
e debateu o tema em um momento ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 06A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
O evento foi coordenado pelos professores
Fernando Araújo, da Universidade de Lisboa,
Paula Andrea Forgioni, José Fernando Simão
e Rodrigo Octávio Broglia Mendes, da USP.
: ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE FOI
TEMA DE DEBATE PROMOVIDO PELO CPJA
O Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Escola
de Direito de São Paulo da Fundação Getulio
Vargas (CPJA/FGV DIREITO SP) promoveu um
workshop para debater o novo projeto da linha
de pesquisa de Estado de Direito e Meio Ambiente,
coordenada por Nelson Novaes Pedroso Júnior,
sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs).
O debate foi sobre o aproveitamento das APPs,
principalmente as que estão descaracterizas
ou ocupadas. “O objetivo da pesquisa é definir
os limites e possibilidades de uso dos APPs
no contexto urbano”, explicou Sandra Steinmetz,
bióloga, consultora ambiental e uma das
coordenadoras da pesquisa.
Entre alguns dos casos citados estão: a construção
do Parque Global, em São Paulo, o assoreamento
do rio Tamanduateí, em Mauá, e a reurbanização
ou deslocamento de comunidades situadas em
áreas de risco. “Quando há a reurbanização de
uma favela, tem que fazer uma avaliação custo-
benefício. Quanto custaria para reurbanizar
aquela área e quanto gastaria para relocar
aquelas pessoas”, disse Jair Santoro, geólogo do
Instituto Geológico de São Paulo.
Também participaram do workshop Paulo
Shwenck, Marcio Ackermann e Gustavo Accacio,
consultores ambientais, Ana Maria Nusdeo,
professora de Direito Ambiental da USP, Tatiana
Barreto, promotora de Justiça de São Paulo, Hélia
Maria, arquiteta da Secretaria do Verde e Meio
Ambiente de São Paulo, Maria Tereza Diniz,
arquiteta, especialista em gestão de recursos
hídricos, Sabrina Nasser, defensora pública,
Tatiana Zamoner, arquiteta do Núcleo de
Habitação e defensoria pública, Renato Tagnin,
arquiteto urbanista, Fernanda Meirelles,
coordenadora da linha de pesquisa Cidades e
Metrópoles do CPJA e André de Castro,
estagiário do CPJA.
O CPJA é um centro de pesquisa estratégica da
FGV DIREITO SP, cuja prioridade é a integridade
do Estado de Direito. É dividido nas seguintes
linhas de pesquisa: Estado de Direito e Meio
Ambiente, Estado de Direito e Acesso à Terra,
Estado de Direito e Instituições de Justiça, Estado
de Direito e Sociedade Civil, e as novas linhas em
Segurança e Violência e Cidades e Metrópoles.
<< volta ... em que se discute a regulamentação
da submissão de contratos associativos ao CADE
(Conselho Administrativo de Defesa econômica).
Os professores da FGV DIREITO SP Arthur
Barrionuevo, Wanderley Fernandes, Ronaldo Porto
Macedo Jr. e Lie Uema do Carmo participam de
seminário realizado em parceria entre a USP e a
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa,
nos dias 13 e 14 de outubro.
No primeiro dia, Barrionuevo participou do debate
‘Diálogos em defesa da concorrência – Brasil
e Portugal: Intervenções Antitruste – remédios
e sansões”, no qual falou sobre a importância
da noção de Mercado Relevante.
O tema do segundo dia foi “Contratos em direito
privado”, no qual o professor Wanderley Fernandes
fez apresentação do tema “Contrato como
instrumento de alocação de risco: cross waiver
liability e spilling over mechanism”. Ainda no
mesmo dia, Ronaldo Porto Macedo Jr. falou sobre
contratos relacionais e Lie Uema do Carmo sobre
contratos complexos.
Antes do evento, Lie explicou que “O tema da
minha apresentação será sobre a complexidade
contratual, primordialmente sob a perspectiva
da Teoria da Complexidade, e das potenciais
implicações para o Direito”.
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 07A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
Esse foi o primeiro encontro para debater o futuro
da pesquisa. O próximo workshop será realizado
na primeira semana de dezembro.
: FGV DIREITO SP REALIZOU DEBATE
SOBRE JOINT VENTURES NO DIREITO
DA CONCORRÊNCIA
A regulação de joint ventures no Direito de
Concorrência da União Europeia foi tema de debate
realizado no dia 14 de outubro na FGV DIREITO SP.
Luis Morais, professor da Faculdade de Direito de
Lisboa começou sua apresentação explicando um
pouco do conceito de joint ventures, principalmente
na União Europeia, que abrange tanto a
constituição de empresas sobre controle comum
de outras empresas (caráter concentrativo) como
a colaboração entre competidores sem ligações
societárias (caráter cooperativo). Fez também uma
síntese dos conceitos abordados em seu livro “Joint
Ventures and EU Competition Law”, lançado em
2013, pela Hart Publishing. O livro apresenta um
panorama detalhado do tratamento de joint
ventures pelo direito da concorrência no contexto
europeu e faz remissões ao tratamento do tema
também nos EUA.
Em sua obra, além de descrever o tratamento do
tema pelas autoridades europeias, Morais propõe
mereceriam ser considerados pelo CADE ao
exigir a submissão de contratos associativos
a sua análise prévia. Em especial, foi apontado
que apenas os contratos associativos com algum
impacto na estrutura do mercado deveriam ser
submetidos ao CADE. Esse elemento estrutural,
explicou o professor, “geralmente exige algum
tipo de institucionalização da tomada de decisão
conjunta pelas empresas parte do contrato
associativo, assim como a afetação de ativos
para a atividade comum”.
O evento foi uma parceria entre a FGV DIREITO SP
e o IBRAC (Instituto Brasileiro de Estudos de
Concorrência, Consumo e Comércio Internacional),
e foi moderado por Caio Mario da Silva Pereira
Neto, professor da FGV DIREITO SP e Diretor
de Regulação do IBRAC.
: FGV DIREITO SP LANÇOU O PRÊMIO “ESDRAS
BORGES COSTA”, QUE BUSCA IDENTIFICAR
INOVAÇÕES NO ENSINO JURÍDICO
Em 28 de outubro, a FGV DIREITO SP promoveu
um coquetel de lançamento do Prêmio Esdras
Borges Costa de Ensino do Direito, com o
objetivo de identificar e recompensar professores
de direito que utilizam técnicas dinâmicas
participativas em seus cursos.
um modelo analítico para a avaliação do impacto
competitivo das joint ventures, especialmente no
que se refere à aplicação do artigo 101 do Tratado
sobre o Funcionamento da União Europeia. O
modelo foi concebido para uma avaliação concreta
dos quatro principais tipos de joint ventures
identificados com base na sua função econômica
predominante: de pesquisa e desenvolvimento,
de produção, de comercialização, e de compra.
Eduardo Caminati, advogado sócio do escritório
Lino, Beraldi, Belluzo e Caminati e Diretor de
Concorrência do IBRAC, especialista em Direito
da Concorrência, foi um dos participantes da
mesa. Ele ressaltou a importância do debate neste
momento de indefinição sobre o tratamento
de “contratos associativos” na Lei de Defesa da
Concorrência (Lei 12.529/11). “O Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica) lançou em
consulta pública uma minuta de resolução para
esclarecer o que deve ser considerado um contrato
associativo nos termos do artigo 90 da lei antitruste
e, assim, definir quais contratos exigem uma
submissão obrigatória para fins de aprovação
prévia da autoridade antitruste”, explicou Caminati.
No debate, o professor Morais contribuiu para
a discussão da proposta de regulamentação
brasileira, indicando alguns aspectos que
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: 08A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
O lançamento reuniu professores, pesquisadores,
alunos e familiares do professor Esdras Borges
Costa, que faleceu em 2013 após dedicar sua vida
à pesquisa acadêmica. Ary Oswaldo Mattos Filho,
professor sênior e fundador da FGV DIREITO SP,
conta que o professor Esdras integrou, junto com
os professores Antonio Angarita e Gustavo de Sá
e Silva, o núcleo duro da FGV, “cujo trabalho foi
fundamental para o sucesso desta Escola”.
Mattos Filho prosseguiu, lembrando as diversas
facetas do professor. “Esdras foi um ser humano
que se doou à missão de compreender outros
seres humanos. Foi inovador na academia, ao criar
um banco de casos na Escola de Administração
e introduzir novas metodologias de ensino. Foi
um religioso que se dedicou a compreender e
a respeitar as diferenças. Ao criar um prêmio
homenageando a sua contribuição, honramos a
tradição da FGV de homenagear os que trabalham
e trabalharam para o seu desenvolvimento.”
Oscar Vilhena Vieira, diretor da FGV DIREITO SP,
lembrou que o professor Esdras era a “bússola da
vanguarda” no debate metodológico da Escola,
assim como cultivava uma curiosidade infinita
sobre tudo o que se relacionava à pesquisa
acadêmica, com uma generosidade e uma
franqueza pouco vistas.
Para Vilhena, relacionar a atuação do professor
Esdras à inovação faz todo sentido, ao lembrar
que o professor sempre esteve à frete de todos
nos debates. “E o Prêmio visa justamente
identificar essas experiências radicais no ensino
do direito e destacar os professores inovadores
que serão reconhecidos como aqueles que
mudaram o ensino jurídico do Brasil”,
complementou.
Antonio Angarita, em seu discurso, lembrou a
paciência do professor Esdras diante de suas
“heresias infundadas”. “A vantagem dos
sobreviventes reside em poder lembrar todas as
virtudes e defeitos daqueles com quem conviveu.
No caso do Esdras, só houve virtudes”.
Os familiares ficaram comovidos com a
homenagem. Para Ricardo Borges Costa, filho
do professor Esdras, “é gratificante conhecer
a importância dada ao trabalho do meu pai por
quem conviveu com ele. Ele sempre foi uma
pessoa de bastidores, de pouca vaidade, mas
que participou profundamente da base e da
construção de diversos projetos. É muito
importante conhecer o seu legado”.
Para conhecer mais sobre o Prêmio Esdras e o
Núcleo de Metodologia de Ensino da FGV DIREITO
SP, acesse www.ejurparticipativo.com.br.
: GRUPO DE ENSINO EM PESQUISA E INOVAÇÃO
DA FGV DIREITO SP PROMOVEU DEBATE
SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO
A crescente importância das mídias sociais como
plataformas de exposição de ideias traz diariamente
grandes desafios ao direito. Entre o dever de
informar e a defesa da privacidade, os formuladores
de legislações e de políticas públicas deparam-se
cada vez mais com o desafio de buscar respostas
jurídicas à inovação tecnológica.
Para debater o delicado equilíbrio entre novas
tecnologias e liberdade de expressão, o Grupo de
Ensino em Pesquisa em Inovacão (GEPI) da FGV
DIREITO SP promoveu o encontro “The impact of
new technologies in the freedom of expression
debate in the 21st century”, no dia 17 de outubro.
Christian Möller, professor da Universidade de
Ciências Aplicadas de Kiel (Alemanha) foi um dos
palestrantes, e falou sobre a governança global
da internet em sua relação com o tema geral do
evento. “O que é legal em um país, não é
necessariamente legal em outro”, disse o professor,
trazendo também à discussão exemplos de países
nos quais o acesso à internet é restrito. “Na China
e na Arábia Saudita, por exemplo, o Facebook é
proibido. Os usuários desses países usam um
aplicativo para poder acessar a rede ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 09A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
<< volta ... social. Como regular isto do ponto
de vista da soberania nacional e do direito das
pessoas à informação?”
Marcel Leonardi, Diretor de Políticas Públicas do
Google Brasil, Laura Tresca, Coordenadora de
Liberdade de Expressão do Artigo 19, Dennys
Antonialli, coordenador do Núcleo de Direito,
Internet e Sociedade da FD-USP (NDIS) e diretor
do InternetLab, e Rafael Zanatta, membro da
Coordenação Acadêmica da Pós-Graduação
Lato Sensu da FGV DIREITO SP (GVlaw) foram
os palestrantes da segunda etapa.
Laura falou sobre direitos humanos e sobre a
pesquisa que está realizando sobre liberdade
de expressão junto ao Artigo 19, organização
independente de direitos humanos que trabalha
em vários países na promoção e proteção do
direito à liberdade de expressão.
Leonardi, ao falar da criação do Marco Civil da
Internet, ressaltou a importância do processo de
construção da lei, que partiu de iniciativa popular.
Zanatta, por sua vez, lamentou o baixo número
de pesquisas relacionadas à cultura legal da
liberdade de expressão no Brasil. “O Marco Civil
é apenas uma lei, não podemos mudar a cultura
apenas a partir disso”.
A internet foi abordada por Mônica Rosina,
professora da FGV DIREITO SP, principalmente em
relação à segurança de navegação. Mônica falou
sobre a preocupação das escolas com as crianças
que expõem suas vidas na rede. “Nós precisamos
ensinar as crianças que se expor desse modo tem
consequências. As pessoas estão transferindo
para o direito um papel de educação que também
é da família.” E acrescentou: “estou feliz que exista
o Marco Civil da Internet, mas ainda há muito
que perseguir”.
: FEDERALIZAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS FOI DEBATIDA NA FGV DIREITO SP
A FGV DIREITO SP promoveu, no dia 27, um
debate sobre o Incidente de Deslocamento de
Competência (IDC), também conhecido como
federalização. O evento, organizado por Eloísa
Machado, professora da FGV DIREITO SP e
coordenadora do Supremo em Pauta, contou com
a participação de Ubiratan Cazetta, Procurador
Geral da República, Guilherme de Almeida,
professor da USP e associado da Andhep
(Associação Nacional de Direitos Humanos,
Pesquisa e Pós-Graduação), Flávio Siqueira
Junior, advogado do Conectas e de Oscar Vilhena
Vieira, professor e diretor da FGV DIREITO SP.
“O IDC, também conhecido como federalização, é
um mecanismo que permite o deslocamento de
processo ou inquérito do âmbito estadual para o
âmbito federal, desde que se esteja diante de uma
grave violação aos direitos humanos e sob o risco
de responsabilização internacional”, explicou Eloísa.
Flávio falou da pesquisa coordenada pelo professor
Guilherme Almeida, intitulada “Estudo sobre a
federalização de graves violações aos direitos
humanos”, realizada pela Andhep em parceria
com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Roberta Corradi Astolfi, do Núcleo de Estudos
da Violência da USP e integrante da equipe
da pesquisa sobre federalização, falou sobre
a metodologia aplicada e apontou melhoras
na realização da pesquisa. “O Judiciário está
se abrindo mais para pesquisas. Conseguimos
entrevistar vários procuradores, e isso sempre
foi um grande desafio”, acrescentou.
Cazetta falou sobre casos de violação dos direitos
humanos, entre eles, o Massacre do Carandiru,
os assassinatos de Dorothy Stang e Manoel
Mattos, e o recente caso do presídio de Pedrinhas,
no Maranhão. Também questionou qual o papel
do Procurador Geral da República na defesa dos
direitos humanos e qual o procedimento adequado
a ser tomado pelos Ministérios ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 10
<< volta ... Públicos nesses casos. “Faz sentido
que processos na Justiça Estadual sejam
deslocados para Justiça Federal?”, questionou.
Entre as maiores dificuldades e desafios, Cazetta
citou o arquivamento de casos, o segredo de
justiça, a aplicação no Brasil de procedentes de
sistemas em direitos humanos e acompanhamento
dos casos em tramitação e seu efeito.
Oscar Vilhena Vieira apontou a disputa de
jurisdições federais e estaduais como um
empecilho para o deslocamento. Citou também
o caso de Tupi Paulista, onde detentos de uma
Febem foram transferidos para um presídio nessa
cidade do interior, no qual sofreram uma sessão
de tortura coletiva, mas foram acusados pelos
guardas da penitenciária de se automutilarem.
Sobre a repercussão do caso dos jovens mutilados,
Eloísa afirmou: “Quando falamos de crimes, a
apuração tem que ser imediata, porque senão fica
impossível se recuperar e reproduzir provas”.
Essa foi a quinta mesa de debate a respeito da
pesquisa sobre federalização. O relatório final
será divulgado no próximo mês.
: PROFESSORA MARTA MACHADO
PARTICIPOU DE CONFERÊNCIAS SOBRE
DIREITOS HUMANOS E PROCESSO PENAL
A professora da FGV DIREITO SP Marta Machado par-
ticipou de duas conferências em Luxemburgo e na Itá-
lia. A primeira, no dia 8 de outubro foi sobre Direitos Hu-
manos de presidiários e a outra, nos dias 9 e 10, sobre
Processo Penal.
No dia 8, Marta foi palestrante no seminário “Protecting
a Prisoner’s Human Rights: Europe vs. Brazil”, na Uni-
versidade de Luxemburgo. Junto a ela, esteve o diretor
do Centro Penitenciário de Luxemburgo, Vincent Thies.
O debate foi sobre a proteção dos direitos humanos bási-
cos dos presos e a forma de julgamento desses casos
por vários tribunais internacionais de direitos humanos,
pelas perspectivas brasileira e europeia.
“Em muitos países, onde há superlotação de presídios e
instalações impróprias, não é possível atender a esses di-
reitos, o que gera a revolta por parte dos detentos. O Mas-
sacre do Carandiru foi um exemplo disso”, explicou Marta.
Nos dias 9 e 10, a conferência foi a “Vittime di reato e gius-
tizia penale”, promovida pela Universidade de Milão. No
painel sobre violência de gênero, Marta falou sobre o
direito processual brasileiro e sul-americano, em especial
sobre a Lei Maria da Penha. Este evento faz parte do pro-
jeto “Good practices for protecting victims inside and out-
side the criminal process”, coordenado por Luca Lapária,
professor de Processo Penal da Universidade de Milão.
: PROFESSOR JOSÉ GARCEZ GHIRARDI
PARTICIPOU DE ENCONTRO SOBRE
SHAKESPEARE AO LADO DE JÔ SOARES
Há duas respostas do movimento artístico para se com-
bater os abusos do poder: ou pela tragédia ou pelo riso.
Entre o repertório de peças do dramaturgo William
Shakespeare, Hamlet e Troilus e Créssida são dois exem-
plos respectivos dessas respostas. Uma dessas peças,
que trata das desventuras do Príncipe da Dinamarca,
acabou sendo sobejamente encenada desde os tempos
de Shakespeare. A outra precisou esperar até o século
XX para ter a sua primeira montagem.
Por que essa diferença de tratamento? José Garcez Ghi-
rardi, professor de Artes e Direito da FGV DIREITO SP,
suspeita que a provável não encenação de Troilus e Crés-
sida se deveu ao fato de que, entre todas as peças de
Shakespeare, esta foi a mais maquiavélica de todas. “Troi-
lus e Créssida formula a mais feroz acusação ao tempo
de Shakespeare do que qualquer outra peça” analisou
o professor.
Esta foi a introdução da aula especial que José Garcez
Ghirardi fez em parceria com o apresentador, ator e dire-
tor de teatro Jô Soares, na Casa do Saber, no dia 10 de
outubro. Com a participação da atriz Maria Fernanda Cân-
dido e do tradutor Mauricio Guilherme, a palestra “Sha-
kespeare – a beleza de traduzir e montar um clássico” bus-
cou resgatar as características da sociedade e da políti-
ca na época de Shakespeare que levaram ... continua >>
A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 11
<< volta ... à criação desta peça. Durante o encontro, tre-
chos da peça foram lidos pelos participantes.
O fato de ser a peça mais maquiavélica de todas, para
os expositores, reside no fato de que Shakespeare se
serve de diversas teorias de Nicolau Maquiavel para reve-
lar a transformação de padrões da sociedade medieval
para a fundação do Estado moderno, especialmente na
política. Maquiavel havia publicado, pouco antes, sua
obra-prima “O Príncipe”, onde afirma, em linha sumárias,
que os mandatários, para se manter no poder, precisam
fingir integridade e honestidade, e agir ao contrário.
Troilus e Créssida, na opinião dos autores, expõe essa
lógica. Os grandes mitos, os comandantes de guerra e
os políticos são mostrados de forma ridícula e as moti-
vações que os levam a agir não são pela honra, mas pela
busca do poder. Os valores que sustentavam o mundo
medieval, como a ética da honra, por exemplo, mostra-
ram-se falsos.
Segundo Garcez, a virtude da tradução de Trolius e
Créssida empreendida por Jô Soares e Maurício Gui-
lherme reside justamente no respeito aos registros das
falas de cada um dos personagens. “Os personagens
com maior patente, aparentemente mais nobres, são os
que têm a fala mais empolada e o discurso mais pron-
to, ao passo que os personagens mais simples e mais
desbocados são os que mostram perceber, em suas
falas, uma maior noção da realidade”, complementou
o professor.
: PROFESSORA DANIELA GABBAY APRESENTOU
TRABALHO SOBRE ACESSO À JUSTIÇA EM
CONFERÊNCIA DE PROCESSO CIVIL EM SEUL
Daniela Gabbay, professora da FGV DIREITO SP, parti-
cipou da “Constitution and proceedings Seoul Conferen-
ce 2014”, na Coreia do Sul. O evento foi promovido pela
International Association of Procedural Law e reuniu es-
pecialistas de diversos países para falar sobre a relação
entre processo civil e Constituição.
Sobre a importância do evento, Daniela ressaltou a troca
de experiências entre juristas e processualistas do mundo
inteiro. “Esses especialistas trouxeram ao evento traba-
lhos que analisam diferentes realidades e perspectivas
de países sobre a relação entre Processo e Constituição”,
completou.
Daniela apresentou um relatório sobre “The right to access
to justice and public responsabilities” em mesa onde foi
debatido o acesso à Justiça no Brasil e outros países.
O relatório sobre o Brasil parte da premissa de que o efe-
tivo acesso à Justiça é aquele que gera acesso à ordem
jurídica justa, o que vai além do acesso ao Judiciário.
Nessa visão mais ampla, o efetivo acesso à Justiça de-
pende de múltiplos fatores, tais como a organização ju-
diciária adequada à realidade do país, o tratamento ade-
quado das controvérsias – inclusive com a utilização da
mediação e a conciliação; a adequação dos instrumen-
tos processuais à efetiva tutela dos direitos individuais e
coletivos; a promoção de serviços de assistência jurídica
integral, que propicie não somente o acesso aos órgãos
judiciários, como também orientação e informação jurídi-
ca; além de estratégias voltadas à remoção de obstácu-
los econômicos, sociais, e culturais que possam restrin-
gir o acesso efetivo à justiça no país.
O relatório foi escrito em coautoria com os professores
Kazuo Watanabe, Ada Pellegrini Grinover e Carlos Alber-
to Salles, professores da Faculdade de Direito da USP,
e Valeria Lagrasta, juíza de direito e Coordenadora do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da
Comarca de Jundiaí/SP.
: PROFESSORA FLÁVIA SCABIN PARTICIPOU
DE CONFERÊNCIA SOBRE IMPACTOS AMBIENTAIS
DE GRANDES EMPREENDIMENTOS
A professora da FGV DIREITO SP Flávia Scabin participou
do 2º Congresso de Avaliação de Impacto, realizado na
Universidade Federal de Ouro Preto. Flávia dividiu uma
mesa com representantes do Ministério do Meio Ambiente
e do Ministério do Planejamento para discutir sobre os
“Desafios do licenciamento ambiental de grandes empreen-
dimentos: percepção social e judicialização”.
O Congresso teve, como tema central, os “Novos Rumos
da Avaliação de Impacto Ambiental”. O objetivo foi pro-
mover um debate sobre as mudanças regulatórias e
procedimentais aplicadas nos sistemas de avaliação de
impacto do licenciamento ambiental de grandes em-
preendimentos.
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INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
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Em agosto, a FGV DIREITO SP divulgou resultados do estu-
do “Desafios e Oportunidades do Licenciamento Ambiental
de Grandes Empresas no Brasil”, realizado pelo Centro de
Pesquisa Jurídica Aplicada – CPJA, em parceria com a FGV
Projetos. Segundo o estudo, a falta de planejamento pré-
vio, que inclui a baixa qualidade dos estudos de impacto
ambiental e a baixa eficácia dos mecanismos de partici-
pação da comunidade do entorno, é um dos grandes obs-
táculos do licenciamento ambiental de obras de elevado
impacto ambiental.
: PROFESSORA ÉRICA GORGA DEBATEU O
TRATAMENTO DE DISPUTAS SOCIETÁRIAS DE
EMPRESAS BRASILEIRAS EM UNIVERSIDADES
AMERICANAS
A crise financeira global de 2008, que atingiu em cheio
as empresas Aracruz e Sadia, na época detentoras de
contratos futuros de câmbio, os chamados “derivativos”,
provocaram profundos impactos nos sistemas jurídicos
brasileiro e norte-americano. Érica Gorga, professora de
Direito dos Negócios da FGV DIREITO SP e Associate
Research Scholar in Law da Yale Law School, dedicou
esforços para pesquisar quais foram os caminhos que os
dois países trilharam para solucionar os conflitos gerados
para os acionistas minoritários. O trabalho foi apresen-
tado pela professora em Seminários sobre corporações
e litígios de valores mobiliários na Brooklyn Law School
e Richmond Law School.
Érica apresentou, no dia 24 de outubro, os dados da
pesquisa “Is the U.S. Law Enforcement Stronger? The
Case of Securities Fraud by Brazilian Corporations and
Lessons for the Private and Public Enforcement Debate”,
que relata os casos das perdas bilionárias da Sadia e
Aracruz Celulose com derivativos cambiais durante a
crise financeira.
Para Érica, a diferença marcante é que investidores rece-
beram indenizações financeiras milionárias em ambos os
casos nos Estados Unidos, ao passo que no Brasil não
houve nenhuma reparação dos prejuízos aos acionistas.
“A questão da transparência do Judiciário na divulgação
das ações judiciais nos Estados Unidos é primordial.
Enquanto há portais e sites onde todos os acionistas
podem consultar o andamento dos processos, no Brasil
os processos judiciais ocorreram em segredo de justi-
ça. No Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, não
são utilizados modelos de mensuração financeira que
possam apurar o ‘valor justo’ em relação a indenizações
por fraudes no mercado de capitais”, avaliou a profes-
sora. Érica Gorga também apontou os problemas téc-
nicos e a ausência de ações representativas da classe
dos acionistas no Brasil.
O encontro na Brooklyn Law School ocorreu no dia 9 de
outubro. Em fevereiro, Érica já havia apresentado a pes-
quisa na Yale Law School.
: PROFESSORA MARIANA PARGENDLER
FOI FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI
O livro “Evolução do Direito Societário: lições
do Brasil”, de Mariana Pargendler, professora da
FGV DIREITO SP, foi um dos finalistas do Prêmio
Jabuti 2014, a mais importante premiação
editorial do país.
O livro faz parte da série Direito, Desenvolvimento
e Justiça, fruto da parceria entre a Editora Saraiva
e a FGV DIREITO SP. Ele vem com a missão
de ajudar a preencher uma lacuna acadêmica
ao apresentar a história da evolução do direito
societário brasileiro nos últimos dois séculos.
O livro enriquece o conhecimento sobre a evolução
conjunta do direito e das instituições econômicas,
mostrando como a rica compreensão e análise
do contexto brasileiro pode servir de inspiração
e teste para ideias sobre o fenômeno jurídico
de um modo geral ao redor do mundo.
Na obra, Mariana aponta que o direito brasileiro
sempre foi uma adaptação dos sistemas jurídicos
estrangeiros e depois aborda o mesmo assunto de
uma perspectiva global. Em capítulos posteriores,
fala sobre o desenvolvimento jurídico e econômico
brasileiro, tanto de uma perspectiva nacional
quanto internacional. Trata também do ... continua >>
A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 7 : O U T U B R O 2 0 1 4 O U T U B R O 2 0 1 4
: PUBLICAÇÕES
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 13
<< volta ... desenvolvimento das empresas
privadas e estatais no Brasil, e em outros países
em desenvolvimento e industrializados. O livro
tem prefácio de Henry Hansmann, professor da
Faculdade de Direito de Yale e apresentação de
Judith Martins-Costa, professora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
A cerimônia de entrega do Jabuti está de casa nova
em 2014. Depois de oito anos sendo realizada na
Sala São Paulo, o Prêmio Jabuti foi realizado no
Auditório Ibirapuera no dia 18 de novembro.
: FGV DIREITO SP NA MÍDIA
1º DE OUTUBRO
: Rafael Zanatta, pesquisador da FGV DIREITO SP e Ru-
bens Glezer, coordenador do Supremo em Pauta, falaram
sobre proteção de dados pessoais no Brasil em artigo pu-
blicado no Valor Econômico. O título do artigo é “Atraso
regulatório para a proteção de dados pessoais”.
02 DE OUTUBRO
Um artigo produzido pelo NEF e publicado o Conjur tra-
tou do futuro do Imposto sobre a Renda. O artigo chama-
se “Futuro do Imposto sobre a Renda: tributar a pessoa
física ou jurídica?”.
04 DE OUTUBRO
: Oscar Vilhena Vieira, em sua coluna na Folha de SãoPaulo, falou sobre o aborto clandestino e os riscos queprocedimentos geram em paralelo com a discussão dalegalização do aborto.
08 DE OUTUBRO
: O professor André Castro Carvalho escreveu sobre osnovos produtos e serviços que ainda não foram regula-mentados no Brasil, como cigarro eletrônico e aluguel dequartos, em reportagem da Revista Pequenas Empresas,Grandes Negócios. o título da matéria é “Negócios à mar-gem da lei”.
10 DE OUTUBRO
: Eloísa Machado e Rubens Glezer, coordenadores doSupremo em Pauta, em artigo publicado no Estadão,falaram sobre a recorrente falta de ministros no STF, fatoque inviabiliza vários julgamentos. O artigo chama-se“Faltam ministros no STF”.
14 DE OUTUBRO
: Renato Sérgio de Lima, pesquisador do CPJA, e MarcoAntonio Carvalho Teixeira, professor da FGV EAESP, fala-ram sobre os casos de ódio ocorridos no período elei-toral. O artigo foi publicado na Folha de São Paulo e temo título “Fraturados pelo ódio e pelo preconceito”,
15 DE OUTUBRO
: A Folha de São Paulo registrou, em nota, o curso sobreShakespeare ministrado pelo professor da FGV DIREITO
SP José Garcez Ghirardi e por Jô Soares. A nota faz iro-nia com o conteúdo da peça abordada, Tróilo e Créssida,que critica a elite, com o bairro nobre em que se loca-liza o local do curso, a Casa do Saber. A nota tem o título“No Itaim, Jô lê peça ‘crítica a toda elite”’.
16 DE OUTUBRO
: Marta Machado, professora da FGV DIREITO SP, falou
sobre a proposta de redução da maioridade penal, muito
discutida durante o período eleitoral. O artigo foi publicado
no Estadão e tem o título “Maioridade penal e exclusão”.
18 DE OUTUBRO
: Oscar Vilhena Vieira falou sobre a negligência aos direi-
tos humanos cometidas no Brasil e no mundo em sua
coluna na Folha de São Paulo. O título do texto é “Intole-
ráveis direitos”.
20 DE OUTUBRO
: Lei que incentiva contratação de microempresas em lici-
tações é tema de um artigo escrito por Carlos Ari Sund-
feld, professor da FGV DIREITO SP e Guilherme Jardim
Jurksaitis, mestre em Direito de Estado, e publicado no
Valor Econômico.
22 DE OUTUBRO
: Eloísa Machado, coordenadora do Supremo em Pauta,
falou sobre a progressão para o regime semiaberto de José
Dirceu. O artigo foi publicado no Estadão o título “Muito
mais que um caso”.
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INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
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23 DE OUTUBRO
: Heloisa Estellita, professora da FGV DIREITO SP, falou
sobre redução da maioridade penal como promessa de
redução da criminalidade e da impunidade. O artigo foi
publicado no Conjur e tem o título “Discussão sobre redu-
ção da maioridade penal é mais do mesmo”.
27 DE OUTUBRO
: O professor Theodomiro Dias Neto e o pesquisador do
CPJA Renato Sérgio de Lima falaram sobre segurança
pública em matéria especial da Folha de São Paulo para
as eleições. A matéria chama-se “Bala Perdida”.
28 DE OUTUBRO
: Lígia Paula Pinto Sica, coordenadora do Grupo de Pes-
quisas em Direito e Gênero da FGV DIREITO SP, em artigo
publicado no Brasil Post, criticou as ações da Apple e do
Facebook de incentivarem as suas funcionárias mulheres
a congelarem seus óvulos, em vez de modificar o padrão
de trabalho incluindo as mulheres respeitando suas carac-
terísticas biológicas. O artigo chama-se “O bolsa-óvulo da
Apple e do Facebook”.
29 DE OUTUBRO
: Eloísa Machado, coordenadora do Supremo em Pauta,
apontou a situação carcerária no Brasil e as persistentes
violações dos direitos humanos como fatores principais
para a recusa de extradição de Henrique Pizzolato pela
corte italiana. O artigo chama-se “O não estado de direito”
e foi publicado no Estadão.
: Uma matéria do Valor Econômico mostrou um estudo
coordenado pelo professor sênior Ary Oswaldo Mattos
Filho, que indicou que o Código Civil e o Código Comer-
cial não estão de acordo com a realidade das empresas
de sociedade limitada no Brasil. A matéria chama-se
“Estudo da FGV mostra uma sociedade limitada diferente
do que prevê a lei”.
31 DE OUTUBRO
: Um artigo produzido pelo NEF falou sobre as medidas
adotadas por alguns países para evitar a sonegação de im-
postos. O artigo foi publicado no Conjur e tem o título “Efi-
cácia da fiscalização tributária, entre drones e incentivos”.
: Uma pesquisa do IBGE mostrou que as mulheres ainda
recebem menos do que os homens. Lígia Pinto Sica
citou dois motivos que ajudam a explicar essa diferença
em matéria publicada na BBC Brasil, com o título “Mais
escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e têm difi-
culdades para subir na carreira”.
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: REVISTA DIREITO GV INDICA
: El control de convencionalidad:
análisis en derecho comparadoGonzalo Aguilar Cavallo
En el caso Almonacid (2006), por primera vez, la
Corte Interamericana de Derechos Humanos
enunció la doctrina del control de
convencionalidad. El control de convencionalidad
ha generado un gran debate académico,
especialmente en la doctrina constitucional
latinoamericana. Una pregunta que surge en este
escenario es cuál es la relación entre el control de
constitucionalidad y el control de
convencionalidad. El derecho comparado nos
permitirá aportar argumentos y criterios para
abordar esta cuestión.
: El derecho positivo o convencional, su
naturaleza: el carácter creativo (constitutivo)
y derivado de las leyes humanasSebastián Contreras Aguirre
El siguiente trabajo intenta presentar algunos
criterios para reconocer una norma de derecho
positivo. Si bien es cierto que para el
iusnaturalismo clásico una misma norma contiene
elementos naturales y convencionales, es posible,
creo, determinar si una disposición cualquier
pertenece, stricto sensu, al derecho positivo o
al derecho natural. En particular, se propone que
una regla de justicia convencional mantiene una
situación intermedia entre las llamadas normas
ónticas y los principios terciarios de la ley natural.
Aunque comparte elementos con ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL EVENTOS ACADÊMICOS PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS PUBLICAÇÕES FGV DIREITO SP NA MÍDIA REVISTA DIREITO GV INDICA
: 15
<< volta ... esos tipos de reglas de justicia, no
puede ser clasificada ni como derecho natural
terciario ni como una norma de justicia que
crea ex nihilo nuevos estados de cosas.
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EXPEDIENTE
CATARINA HELENA CORTADA BARBIERI
COORDENADORA DE PUBLICAÇÕES
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