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Ano XVIII - nº 170 - Abril.2017

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Ano XVIII - nº 170 - Abril.2017

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Abril.2017

>> Demonstrativo Financeiro>> Fevereiro.2017 >> Março.2017

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h, 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de abril, oferecendo atodos a prece comunitária e as inten-ções na Santa Missa. Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfae Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento:Frei Hélio de Andrade

e Frei Edson Claiton GuedesJornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa

(41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial .................................................... R$ 66.394,50Ofertas .................................................................... R$ 10.831,75Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ..................... R$ 1.715,00TOTAL ................................................................. R$ 78.941,25Dizimistas Cadastrados 1091Dizimistas que Contribuíram 645Novos Dizimistas 15

Salários/Encargos Sociais/Férias/PIS/FGTS/INSS/13º R$ 16.725,47Móveis e Utensilios ................................................. R$ 950,00Côngruas ................................................................. R$ 10.307,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 920,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 1.116,20Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 3.779,80Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ........... R$ 15.432,45Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 1.645,60Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 960,00Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 571,35Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 110,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 561,00Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguros/Multas R$ 603,39Material de Limpeza ................................................ R$ 1.150,00Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 1.696,00Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” .......... R$ 1.266,05Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.368,75Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.423,17Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 2.811,00Tarifas Bancarias .................................................... R$ 12,29Material Aplicado ................................................... R$ 8.092,86TOTAL .................................................................. R$ 74.502,38

Taxa para Arquidiocese Ref. Fevereiro/17 .............. R$ 8.111,20Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 12.534,55Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 1.122,00

TOTAL .................................................................. R$ 21.767,75

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 99.270,13

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 69.566,50Ofertas ..................................................................... R$ 11.937,25Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 2.060,00TOTAL .................................................................. R$ 83.563,75Dizimistas Cadastrados 1091Dizimistas que Contribuíram 698Novos Dizimistas 06

Salários/ Encargos Sociais/Férias/PIS/FGTS/INSS/13º R$ 20.414,11Moveis e Utensilios ................................................. R$ 426,00Côngruas ................................................................. R$ 9.219,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 1.108,50Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 630,00Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 2.387,65Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ........... R$ 10.178,69Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 738,30Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 438,00Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 402,55Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 110,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 623,00Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguros/Multas R$ 705,18Material de Limpeza ................................................ R$ 535,62Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 1.183,34Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” .......... R$ 1.099,81Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.368,75Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.729,83Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 2.811,00Tarifas Bancarias .................................................... R$ 14,70Empréstimo para outra Paróquia ........................... R$ 198.000,00

TOTAL .................................................................. R$ 257.124,03

Taxa para Arquidiocese Ref. Janeiro/17 ................. R$ 8.498,67Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 12.289,38Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 1.119,36

TOTAL .................................................................. R$ 21.907,41

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 282.031,44

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MARÇO/2017

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1687 179 248 333Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1879 208 278 134Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1356 91 157 203Paróquia N.Sra. das Mercês 203 45 14 105TOTAL 5125 523 697 775

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 615 130 58 117Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 2101 231 120 68Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1982 159 115 114Paróquia N.Sra. das Mercês 180 30 17 75TOTAL 4878 550 310 374

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamose distribuímos nos meses de fevereiro/17 e março/17, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: FEVEREIRO/2017

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Abril.2017

>> Mensagem do Pároco

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Jesus, para chegar à ressurreição, precisou passarpelo sofrimento e pela morte. Ele estava bem cons-ciente de que o cumprimento de sua missão implica-va a doação de sua vida. Esta doação não se limitava aogesto final de sua morte na Cruz, mas recolhia tambémo compromisso cotidiano de sua peregrinação terrena.

A morte implicava para Cristo o fim de sua vida ter-rena, que ele tinha amado e abraçado com generosida-de. Ele a tinha assumido com muito amor. Ele a tinhavivido com intensidade, experimentando as alegriasverdadeiras de sua convivência com os simples, de suasandanças pela Galileia, de suas peregrinações a Jeru-salém.

Agora, tudo isto terminava. A morte im-plicava deixar de viver neste mundo,o que para ele também era doloroso.Ele expressou este sofrimento, dei-

xando entrever a saudade da vidahumana que o Pai lhe tinhadado: "Pois eu vos digo que jánão comerei mais esta páscoaaté que ela se cumpra no Reino

de Deus" (Lc 22,16).Mas a vida venceu a

morte. Diz o evan-gelista João

que, no dia daressurreiçãodo Senhor,Maria Ma-dalena foi

Feliz Páscoa!e anunciou aos discípulos: "Eu vi o Senhor!" E contou oque ele lhe dissera (Jo 20,18).

A experiência de Maria Madalena traduz o mais pro-fundo desejo dos discípulos e discípulas de Jesus apósos tremendos fatos que haviam experimentado nosdias que antecederam a Páscoa. Os corações partidos,a esperança quase destruída, os sonhos quase desfei-tos pela forma cruel com que o sistema religioso e po-lítico acabou com aquele que para eles era a esperançade um mundo diferente e de uma vida mais humanapara todos.

Porém, quando tudo parecia perdido aos olhos hu-manos, Deus manifesta o seu poder, reafirmando a for-ça da vida e livrando do túmulo aquele que jazia entreos mortos.

Quantos de nós, nos embates da vida, não nos sen-timos como os discípulos na sexta feira santa e sábadosanto? Quantos de nós não afirmamos que Deus nosabandonou à própria sorte? Ou então quantas vezesnão somos tentados a aceitar a premissa de que é im-possível lutar contra um sistema injusto?

Nesses momentos precisamos ouvir a voz do Cristoressuscitado se dirigindo a nós e dizendo: "não temas,sou eu"!

Tomemos consciência que Páscoa é ser capaz demudar; é partilhar a vida na esperança;é lutar para ven-cer o mal em nós e fora de nós; é aceitar as situaçõesque não podemos mudar; é dizer sim ao amor e à vida;é investir na fraternidade; é vivenciar a solidariedade;é viver em constante libertação; é renascimento,recomeço,nova chance de melhorar a nossa vida e ver-mos que hoje somos melhores do que fomos ontem; épraticar a justiça e a misericórdia; é ajudar mais gente aser 'gente'; é dizer como Madalena aos desesperança-dos: "Eu vi o Senhor!"

Desejo a você uma feliz e abençoada Páscoa doSenhor!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Abril.2017

O Conselho Permanente da Con-ferência Nacional dos Bispos do Bra-sil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dosdias 21 a 23 de março de 2017, emcomunhão e solidariedade pastoralcom o povo brasileiro, manifestaapreensão com relação à Propostade Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo,que tramita no Congresso Nacional.

O Art. 6º. da Constituição Fede-ral de 1988 estabeleceu que a Previ-dência seja um Direito Social dos bra-sileiros e brasileiras. Não é uma con-cessão governamental ou um privi-légio. Os Direitos Sociais no Brasilforam conquistados com intensa par-ticipação democrática; qualquerameaça a eles merece imediato re-púdio.

Abrangendo atualmente mais de2/3 da população economicamenteativa, diante de um aumento da suafaixa etária e da diminuição do in-gresso no mercado de trabalho,pode-se dizer que o sistema da Pre-vidência precisa ser avaliado e, senecessário, posteriormente adequa-do à Seguridade Social.

Os números do Governo Federalque apresentam um déficit previden-ciário são diversos dos númerosapresentados por outras instituições,inclusive ligadas ao próprio governo.Não é possível encaminhar soluçãode assunto tão complexo com infor-mações inseguras, desencontradase contraditórias. É preciso conhecera real situação da Previdência Soci-al no Brasil. Iniciativas que visem aoconhecimento dessa realidade de-vem ser valorizadas e adotadas, par-ticularmente pelo Congresso Nacio-nal, com o total envolvimento da so-ciedade.

O sistema da Previdência Socialpossui uma intrínseca matriz ética.Ele é criado para a proteção socialde pessoas que, por vários motivos,ficam expostas à vulnerabilidadesocial (idade, enfermidades, aciden-tes, maternidade…), particularmen-

Nota da CNBB sobre a PEC 287/16 "Reforma da Previdência"Por uma mobilização a fim de buscar o melhor para o nosso povo

te as mais pobres. Nenhuma soluçãopara equilibrar um possível déficitpode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativada PEC 287/2016 não existe nenhu-ma referência a esses valores, redu-zindo a Previdência a uma questãoeconômica.

Buscando diminuir gastos previ-denciários, a PEC 287/2016 "solucio-na o problema", excluindo da prote-ção social os que têm direito a be-nefícios. Ao propor uma idade únicade 65 anos para homens e mulhe-res, do campo ou da cidade; ao aca-bar com a aposentadoria especialpara trabalhadores rurais; ao com-prometer a assistência aos segura-dos especiais (indígenas, quilombo-las, pescadores…); ao reduzir o va-lor da pensão para viúvas ou viúvos;ao desvincular o salário mínimocomo referência para o pagamentodo Benefício de Prestação Continu-ada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe ocaminho da exclusão social.

A opção inclusiva que preservadireitos não é considerada na PEC.Faz-se necessário auditar a dívidapública, taxar rendimentos das ins-tituições financeiras, rever a deso-

Brasília, 23 de março de 2017

CARDEAL SERGIO DA ROCHAArcebispo de BrasíliaPresidente da CNBB

DOM MURILO S. R. KRIEGER, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia

Vice-Presidente da CNBB

DOM LEONARDO ULRICH STEINER, OFMBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário-Geral da CNBB

neração de exportação de commo-dities, identificar e cobrar os deve-dores da Previdência. Essas opçõesajudariam a tornar realidade o Fun-do de Reserva do Regime da Previ-dência Social - Emenda Constitucio-nal 20/1998, que poderia provisionarrecursos exclusivos para a Previdên-cia.

O debate sobre a Previdência nãopode ficar restrito a uma disputa ide-ológico-partidária, sujeito a influên-cias de grupos dos mais diversos in-teresses. Quando isso acontece,quem perde sempre é a verdade. Odiálogo sincero e fundamentado en-tre governo e sociedade deve serbuscado até à exaustão.

Às senhoras e aos senhores par-lamentares, fazemos nossas as pa-lavras do Papa Francisco: "A vossadifícil tarefa é contribuir a fim de quenão faltem as subvenções indispen-sáveis para a subsistência dos tra-balhadores desempregados e dassuas famílias. Não falte entre as vos-sas prioridades uma atenção privi-legiada para com o trabalho femini-no, assim como a assistência à ma-ternidade que sempre deve tutelar avida que nasce e quem a serve quo-

tidianamente. Tutelai as mulheres, otrabalho das mulheres! Nunca faltea garantia para a velhice, a enfermi-dade, os acidentes relacionados como trabalho. Não falte o direito à apo-sentadoria, e sublinho: o direito - aaposentadoria é um direito! - porquedisto é que se trata."

Convocamos os cristãos e pesso-as de boa vontade, particularmentenossas comunidades, a se mobiliza-rem ao redor da atual Reforma daPrevidência, a fim de buscar o me-lhor para o nosso povo, principal-mente os mais fragilizados.

Na celebração do Ano MarianoNacional, confiamos o povo brasilei-ro à intercessão de Nossa SenhoraAparecida. Deus nos abençoe!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Abril.2017

Falar do Sacramento daConfissão é falar do amor, damisericórdia e da bondade donosso Deus que é um Paiamoroso pronto a nos perdo-ar. Mesmo que o filho rompacom Ele e se distancie, Elenão reage ao rompimento,não tranca a porta por dentro.Deus mantém a porta sempreaberta. Este é o nosso Deus!

Uma das notas caracterís-ticas e profundas da Bíblia,tanto do Antigo como doNovo Testamento, é a miseri-córdia de Deus. A Bíblia é, re-almente, do começo ao fim, ahistória de um Pai que sem-pre perdoa o filho amado.Como é bom sentir-se perdo-ado!! É a chance que Deus nosdá, através da Igreja, de nospurificarmos das faltas quecometemos depois do Batis-mo.

Este Sacramento recebe onome de: Sacramento da Con-fissão ou Reconciliação, ouainda, Sacramento da Conver-são.

É Confissão, porque o fielarrependido e contrito con-fessa, conta seus pecados di-ante do sacerdote que é o re-presentante de Deus e da Igre-ja. Talvez este termo não sejao mais adequado, emboraseja o mais usado. Ele expres-sa apenas um aspecto do Sa-cramento, o contar os peca-dos.

É Reconciliação, porquecom este ato o fiel se reconci-

Sacramento da Reconciliação ou ConfissãoJesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino:

“Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho”(Mc 1,15) – CIC 1427.

lia com Deus e com a Igreja dequem estava afastado, pelopecado. Também este não éum termo muito apropriado,porque muitas vezes nosaproximamos deste Sacra-mento e temos apenas peca-dos veniais (pequenos peca-dos), e não estamos rompidoscom Deus ou com a Igreja.

É Sacramento da Conver-são porque é o ato que marcauma mudança de vida. Talvezo termo mais adequado sejamesmo Sacramento da Con-versão. O próprio Catecismoda Igreja Católica (CIC) ao tra-tar deste Sacramento, come-ça chamando-o de Sacramen-to da Conversão. Eu diria ain-da, que é mais que isto, é oponto alto do processo deConversão, considerandoque, não se trata apenas dechegar diante do ministro, e,a seus pés, esvaziar o sacocheio de pecados e, voltandopara casa começar a encher denovo.

Um dos questionamentosfrequentes entre os fiéis denossas comunidades é:“Quando se deve confessar?”- O Missionário Redendorista,Padre José Ribolla, no seu li-vro “Os Sacramentos trocadosem miúdo”, com a clareza e asimplicidade própria de ummissionário, responde comuma outra pergunta: “Quan-do você deve tomar banho?Quando deve limpar a casa? -Quando está sujo; quando a

casa está suja, é claro. Assim,quando você vai para a festa(da Eucaristia), se estiver comsujeira comprometedora,tome um banho... o banho daConfissão”.

O Catecismo da Igreja Ca-tólica tira qualquer dúvida aeste respeito, dizendo: “Con-forme o mandamento da Igre-ja, todo fiel, depois de ter che-gado à idade da discrição, éobrigado a confessar fielmen-te seus pecados graves, pelomenos uma vez por ano.Aquele que tem consciência deter cometido um pecado mor-tal não deve receber a Sagra-da Comunhão, mesmo queesteja profundamente contri-to, sem receber previamentea absolvição sacramental, amenos que tenha um motivograve para comungar e lheseja impossível chegar a umconfessor. As crianças devemconfessar-se antes de receber

O pecado tem duas conse-quências: a culpa e a pena. Aculpa é perdoada na Confis-são; a pena, que é a desordemque o pecado provoca no pe-cador e nos outros, e que pre-cisa ser reparado, é elimina-da pela indulgência que podeser plenária (total) ou parcial.

Os fiéis brasileiros pode-rão alcançar indulgência ple-nária durante o Ano NacionalMariano sob às seguintes con-dições habituais:- confissão sacramental;- comunhão eucarística;

a Primeira Eucaristia” CIC 1457.Outra pergunta que, com

relativa frequência ouvimos,principalmente em ambien-tes pouco ligados à Igreja, é:“A Igreja tem poder de per-doar pecados? “

A própria Sagrada Escritu-ra responde, dispensando-nos de qualquer argumenta-ção. Vejamos... Os Evange-lhos trazem e nos mostram,com clareza, a vontade e de-cisão explícita de Jesus de darà Igreja todos os poderes ne-cessários, inclusive o de per-doar os pecados em nomedEle. Assim, em Mt 16,19;18,18... Jesus entrega aosApóstolos (e em especial aPedro como Cabeça-Chefe) opoder amplo de “ligar e desli-gar”, “abrir e fechar”. E, apósa ressurreição, numa de suasaparições aos Apóstolos, dan-do-lhes as últimas recomen-dações a respeito da Igreja esua missão, diz claramente:“Recebam o Espírito Santo.Àqueles a quem vocês perdoa-rem os pecados, ser-lhes-ãoperdoados; àqueles a quem osretiverdes, ser-lhes-ão reti-dos” (Jo 20,23).

A Igreja é a continuação deCristo Salvador. À essa IgrejaJesus confia a missão e o po-der para continuar fazendo, oque Ele fazia: anunciar a BoaNova, revelando sempre oplano de Deus, e, através dossinais-sacramentos, santificaros cristãos, possibilitando-

lhes o encontro com Deus.Ora, um desses encontros de-veria ser para o perdão dospecados. Por isso, a Igreja querecebeu de Cristo o poder derealizar os sinais, os Sacra-mentos para os outros encon-tros com Jesus, nas outras cir-cunstâncias e necessidadesda vida, essa mesma Igrejadeveria receber de Jesus opoder para transmitir, visível-mente, por um sinal, tambémo necessário perdão dos pe-cados, já que Jesus quer con-tinuar sua ação de um modovisível, através de sinais.

Não percamos a oportuni-dade de nos aproximarmos,com frequência, da Confissão,enriquecedo-nos com a gra-ça própria deste Sacramento.Mesmo que tenhamos ape-nas pecados veniais, vamosao confessionário, pois asnossas pequenas faltas do diaa dia, ainda que possam serperdoadas pelo ato peniten-cial da Missa, também consti-tuem matéria válida para o Sa-cramento da Confissão.

Os fiéis brasileiros poderão alcançar indulgência plenária durante o Ano Nacional Mariano- oração na intenção do san-

to padre, o Papa;O documento do Vaticano

ainda ressalta que os fiéis ver-dadeiramente penitentes eimpulsionados pela caridade,devem em forma de peregri-nação visitarem a Basílica deAparecida ou qualquer Igrejaparoquial do Brasil, dedicadaà Nossa Senhora Aparecida.No local, deverão devota-mente participar das celebra-ções jubilares ou de promo-ções espirituais ou ao menos,por um conveniente espaço

de tempo, elevarem humil-des preces a Deus por Maria.

A conclusão deste momen-to deve acontecer com a Ora-ção Dominical, pelo Símboloda Fé e pelas invocações daBeata Maria Virgem, em favorda fidelidade do Brasil à vo-cação cristã, impetrando vo-cações sacerdotais e religio-sas e em favor da defesa dafamília humana.

IDOSOS E ENFERMOSPara o caso de pessoas ido-

sas ou gravemente doentes

que não podem realizar a pe-regrinação, o documento doVaticano estabelece uma con-dição especial para a obten-ção das indulgências. Poderãoalcançar se “assumida a rejeiçãode todo pecado, e com a inten-ção de cumprir onde em primei-ro lugar for possível as três con-dições, espiritualmente se dedi-carem diante de alguma pe-quena imagem da Virgem Apa-recida, a funções ou peregrina-ções jubilares, ofertando suaspreces e dores ao Deus mise-ricordioso por Maria”.

ANO JUBILARMARIANO: CELEBRAÇÃO

DE UM GRANDEEVENTO DA NOSSA FÉ

"O Ano Jubilar Marianonão quer ser simplesmenteum ano de recordação de umacontecimento histór iconem somente de inaugura-ções, mas um tempo depreparação para a celebra-ção de um grande eventoda nossa fé".

Fonte: CNBBRedação: O Capuchinho

Frei Davi Nogueira BarbozaVigário Paroquial

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Abril.2017

José Carlos SilvérioParapsicólogo Clínico

É durante a celebração daúltima Páscoa que Jesus instituiua Ceia do Senhor – A Eucaristia(Lc 22.15,20):

“Disse-lhes: Tenho desejadoardentemente comer convoscoesta Páscoa, antes de sofrer.16Pois vos digo: não tornarei acomê-la, até que ela se cumprano Reino de Deus. 17Pegando ocálice, deu graças e disse: Tomaieste cálice e distribuí-o entrevós.18Pois vos digo: já não tor-narei a beber do fruto da videi-ra, até que venha o Reino deDeus.19Tomou em seguida o pãoe depois de ter dado graças, par-tiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é omeu corpo, que é dado por vós;fazei isto em memória demim.20Do mesmo modo tomoutambém o cálice, depois de cear,dizendo: Este cálice é a NovaAliança em meu sangue, que éderramado por vós...”.

No contexto da Nova Aliançaa Ceia do Senhor substituiu a Pás-coa judaica. Jesus reinterpretoua páscoa em consonância com assuas próprias experiências. A pás-coa, pois, foi encarada pela Igre-ja cristã como uma daquelasmuitas coisas que receberamc u m p rimento e adquirirammaior significação na pessoa deCristo. A ideia de pacto tambémse faz presente. Deus firmou umpacto com a emergente naçãode Israel. E Jesus estabelece umpacto com sua emergente Igre-ja. Não nos deveríamos esquecer

A Santa Ceia – (Instituição da Eucaristia)

desse aspecto. A páscoa do An-tigo Testamento marcava o co-meço de uma saída da escravi-dão. Assim também, em Cristo,encontramos um êxodo quenos liberta da velha vida comsua escravização ao pecado.No sentido teológico, algo foi re-alizado que não poderia ter sidorealizado pela lei. O êxodo judai-co libertou um povo inteiro daservidão física. O êxodo cristãooferece a todos os homens a li-bertação do pecado, bem comoa outorga do Reino da Luz, ondeimpera perfeita liberdade.

A Ceia do Senhor é um me-morial da morte redentora deCristo por nós e um alerta quan-to à sua vinda. A Ceia do Senhor– a Eucaristia - é um momentode comunhão da Igreja.

O ambiente da última Páscoade Jesus, e a instituição da Euca-ristia, é digno de notas extensas.Quem estava na Ceia do Senhor,

assentado à mesa? O ato da Ceiado Senhor demonstra que Ele seentregou em favor de nós, sereshumanos imperfeitos, não rege-nerados e dependentes exclusi-vamente da graça de Deus. Onosso Senhor estava diante dosseus discípulos, aqueles que o trai-riam, o negariam, e encontra-vam-se preocupados acerca dequem é o maior no Reino deDeus. Ele partiu o pão e deu-opara essas pessoas, Ele serviu ovinho para essas pessoas.

Não somos tão diferentes dosdiscípulos hoje. Talvez, não traí-mos o Senhor, entregando-o amorte para livrar a nossa pele,por absoluta falta de oportuni-dade. Quantas vezes quando es-tamos sob alguma pressão, onosso pensamento é desistir?Imagine a pressão que o nossoSenhor sentiu e, igualmente, apressão que o apóstolo João pres-sentiu ao decidir ficar só, com

Maria, a mãe de Jesus e outrasmulheres que sofriam o sofri-mento do Messias.

Hoje, pela graça de Deus, te-mos a possibilidade de sentarmo-nos à mesa do Senhor, “comer doseu corpo” e “beber do seu san-gue”. Lembrando de tão grandee suficiente sacrifício que o nos-so Senhor fez por nós. Celebran-do a sua presença conosco, poisEle está vivo, ressuscitou e habi-ta em nós. Igualmente, tendo aesperança de um dia Ele voltarpara nos buscar. Portanto, a Ceiado Senhor nos faz olhar para opassado, viver o presente e teresperança no futuro. Deus estáconosco!

Participar da eucaristia e re-ceber a hóstia consagrada é re-ceber Jesus por inteiro em nós eem nossas vidas (é celebrar aCeia do Senhor, com a presençado Senhor, todas as vezes quecomungamos). Fazermo-nos umcom Ele e nos comprometermos,como seus discípulos do SéculoXXI, viver o seu evangelho ondequer que nos encontremos. Difí-cil e fácil ao mesmo tempo: De-cidir viver segundo a proposta deJesus e começar esta caminhadaconcreta é o mais difícil. Toda-via, a cada novo passo, ao sentir-se real e verdadeiramente emunidade com Deus, experimen-tando o doce sabor de Sua pre-sença em todas as atividades donosso dia-a-dia, como que pormilagre Suas promessas vão se

cumprindo. Sua promessa de “es-tar conosco” acontece e tudo,passa a fluir com equilíbrio e emperfeita harmonia com a Cria-ção, em nossas vidas e a paz, o“Reino de Deus”, se estabeleceaqui e agora. O “buscai primeiroo reino de Deus e a Sua justiça etudo mais vos será acrescenta-do...”, acontece!

Este é o sentido da “Ceia doSenhor”. É, definitivamente,conduzir-nos a uma vida nova.Como dizia um sacerdote amigo(que hoje contempla a face deJesus no Reino dos Céus): Quemtem UNIDADE com Deus, temIMUNIDADE. Quem tem IMUNI-DADE, se AMA. Quem se AMAse quer bem e se cuida; quer obem e cuida dos outros, todos.

Neste momento, ao reviver-mos a vida, paixão, morte e res-surreição do Senhor, vale a penaparar um pouco, refletir profun-damente sobre isso e, se neces-sário, redirecionarmos nossas vi-das. Tenha uma verdadeira Ceiacom o Senhor.

Feliz Páscoa do e com o Se-nhor.

Um pouco antes da festa daPáscoa, sabendo Jesus que haviachegado o tempo em que deixa-ria este mundo e iria para o Pai,tendo amado os seus que esta-vam no mundo, amou-os até ofim.

Estava sendo servido o jantar,e o Diabo já havia induzido JudasIscariotes, filho de Simão, a trairJesus.

Jesus sabia que o Pai haviacolocado todas as coisas debaixodo seu poder, e que viera de Deuse estava voltando para Deus;

Assim, levantou-se da mesa,tirou sua capa e colocou umatoalha em volta da cintura.

Depois disso, derramou águanuma bacia e começou a lavaros pés dos seus discípulos, enxu-gando-os com a toalha que esta-va em sua cintura.

Jesus lava os pés dos discípulos

Chegou-se a Simão Pedro,que lhe disse: "Senhor, vais lavaros meus pés?"

Respondeu Jesus: "Você nãocompreende agora o que estoufazendo a você; mais tarde, po-rém, entenderá".

Disse Pedro: "Não; nunca la-varás os meus pés!".

Jesus respondeu: "Se eu nãoos lavar, você não terá parte co-migo".

Respondeu Simão Pedro:"Então, Senhor, não apenas os

meus pés, mas também as mi-nhas mãos e a minha cabeça!"

Respondeu Jesus: "Quem jáse banhou precisa apenas lavaros pés; todo o seu corpo está lim-po. Vocês estão limpos, mas nemtodos".

Pois ele sabia quem iria traí-lo e, por isso, disse que nem to-dos estavam limpos.

Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestirsua capa e voltou ao seu lugar.Então lhes perguntou: "Vocêsentendem o que fiz a vocês?

Vocês me chamam 'Mestre'e 'Senhor', e com razão, pois euo sou.

Pois bem, se eu, sendo Se-nhor e Mestre de vocês, lavei osseus pés, vocês também devemlavar os pés uns dos outros.

Eu dei o exemplo, para que

vocês façam como lhes fiz. Digoverdadeiramente que nenhumescravo é maior do que o seu se-nhor, como também nenhummensageiro é maior do que aque-le que o enviou.

Agora que vocês sabem estascoisas, felizes serão se as prati-carem.

"Meus filhinhos, vou estarcom vocês apenas mais um pou-co. Vocês procurarão por mim e,como eu disse aos judeus, agoradigo a vocês: Para onde eu vou,vocês não podem ir.

"Um novo mandamento doua vocês: Amem-se uns aos outros.Como eu os amei, vocês devemamar-se uns aos outros.

Com isso todos saberão quevocês são meus discípulos, se vo-cês se amarem uns aos outros".

Redação: O Capuchinho

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Abril.2017

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Neste mês de abril cele-bramos a Festa da Ressurrei-ção, a Pascoa do Senhor. EmHebraico a palavra “páscoa”significa passagem, para opovo hebreu foi a passagemda escravidão para a liberda-de, para nós a Páscoa é cele-brada como a passagem damorte para vida.

A Páscoa é celebrada emdata móvel, comemorada noprimeiro domingo após a luacheia do equinócio de março.Para muitos a Páscoa não pas-sa de um “feriadão”, e as pro-pagandas, a mídia, dão a ver-são secular desta data um sig-nificado apenas comercial enão religioso.

Para os cristãos católicos a

Páscoa do Senhor, a Festa da Ressurreição!Páscoa, é a festa mais impor-tante do calendário litúrgico,até mesmo que o Natal, por-que a ressurreição de Cristo éo fundamento, a fonte, o sen-tido da fé cristã. Como nos dizSão Paulo: “Se Cristo não res-suscitou, é vã a nossa prega-ção, e também é vã a vossa fé”(ICor 15, 14).

Efetivamente, Cristo seentregou por nós e com suamorte na cruz, nos livrou dopecado e nos reconciliou comDeus. Por sua ressurreição asportas do céu nos foram aber-tas. Cristo ressuscitou paraque todo aquele que n’Elecrê, tenha a vida eterna.

A vitória de Cristo sobre opecado e a morte está total-

mente explicitada na sua res-surreição. Com muita soleni-dade a Igreja se prepara paraa celebração da Páscoa com oTríduo Pascal que é a celebra-ção do sofrimento, morte eressurreição de Jesus Cristo,em uma única celebração queinicia-se na Quinta-feira San-ta com a Missa da Ceia do Se-nhor, que faz memória da Ins-tituição da Eucaristia. Seguena Sexta-feira Santa com aPaixão do Senhor, e terminano sábado com a Vigília Pas-cal. No domingo como o pon-to alto da realização de nossaredenção, celebramos a Pás-coa da Ressurreição.

Jesus Cristo ressuscitou no“primeiro dia da semana”, e a

O cordeiro: que simbolizaCristo o Cordeiro de Deus.

O trigo e uva: Cristo usou opão e o vinho na Última Ceiapara ficar em alimento com osseus até o fim, na Eucaristia.

O girassol: Está semprevoltado para o sol.

Ovos de páscoa: Simboli-zam uma nova vida.

O Círio Pascal: é o símbolode Cristo Luz do mundo.

A cruz: Não como símbolode sofrimento, mas comosímbolo de salvação.

Portanto, procuremos vi-ver o real significado destafesta, na força ressuscitadorado Cristo que vive para sem-pre, na alegria de uma vidaplena e sem fim.

A Festa da Misericórdiaestá chegando! A 4ª ediçãoserá realizada no dia 23 deabril, domingo, no SantuárioNossa Senhora de Guadalupe,em Curitiba.

Durante o festejo, o PadreReginaldo Manzotti irá presi-dir celebrações eucarísticas,fazer a oração do Terço da Mi-sericórdia, conduzir a Adora-ção ao Santíssimo Sacramen-to e a procissão luminosa deJesus Misericordioso pelosarredores da igreja. São espe-radas milhares de pessoasvindas de Curitiba e região ecaravanas de todas as partesdo Brasil.

SOBRE A FESTADA MISERICÓRDIA

O Senhor escolheu a freirapolonesa Faustina Kowalskapara ser multiplicadora dadevoção da Divina Misericór-dia e, na década de 1930, Je-sus pediu-lhe: "A Minha ima-gem já está na tua alma. Eu

Santuário de Guadalupe celebra aFesta da Misericórdia no dia 23 de abril

desejo que haja a Festa daMisericórdia. Quero que essaimagem, que pintarás com opincel, seja benzida solene-mente no primeiro domingodepois da Páscoa, e esse do-mingo deve ser a Festa da Mi-

sericórdia". (Diário de SantaFaustina, 49; cf. 88; 280; 299b;458; 742; 1048; 1517). SantaFaustina registrou tudo emseu diário e, ao ser canoniza-da nos anos 2000, João PauloII institucionalizou a Festa da

partir de sua ressurreiçãotudo muda de sentido, porisso a Igreja católica tem o Do-mingo como o dia do Senhor.

O sepulcro vazio é o maiorsímbolo da ressurreição. Tam-bém temos outros símbolospascais que nos remetem amensagem da vida nova. Al-guns mais antigos como:

O peixe: estilizado, foi umsímbolo muito importantepara os primeiros cristãos.

A borboleta: surge depoisque a lagarta se transforma esai do casulo para uma novavida.

O pelicano: simboliza o sa-crifício de Cristo na Cruz.

E outros mais conhecidoscomo:

Misericórdia para toda a Igre-ja e decretou que, a partir deentão, o primeiro domingodepois da Páscoa passasse ase chamar Domingo da DivinaMisericórdia, assim como Je-sus pediu à sua serva Fausti-

na. Em um dos trechos doDiário, Santa Faustina relataa explicação de Jesus sobre aimportância da Festa: "Dese-jo que a Festa da Misericórdiaseja refúgio e abrigo para to-das as almas, especialmentepara os pecadores.

Neste dia estão abertas asentranhas da Minha Miseri-córdia. Derramo todo um marde graças sobre as almas quese aproximam da fonte daMinha Misericórdia. A almaque se confessar e comungaralcançará o perdão das culpase das penas. Nesse dia estãoabertas todas as comportasdivinas, pelas quais fluem asgraças.

Que nenhuma alma tenhamedo em se aproximar deMim, ainda que seus pecadossejam como escarlate. A Mi-nha Misericórdia é tão gran-de que, por toda a eternida-de, nenhuma mente, nemhumana, nem angélica a apro-fundará." (D. 699)

Para saber a programação completa, acesse: padrereginaldomanzotti.org.br

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Abril.2017

Após a celebração da Instituição da Eu-caristia e do Sacerdócio, Jesus se retirou aoMonte das Oliveiras com alguns apóstolos elá os soldados o prenderam. Jesus passou anoite em uma cisterna totalmente fechada,onde foi baixado com uma corda, ali tinhasomente escuridão e podridão, era o localonde ficavam os prisioneiros que morreriamno dia seguinte. Na sexta feira Jesus é fla-gelado.

O governador romano Pilatos fez proces-so sumário com Jesus. Segundo tudo o quesabemos, ele não encontrou nada contra Je-sus. Mas aí, sob pressão da multidão, entre-gou-o à morte mesmo assim. Morte de cruz,uma das mais brutais formas de execuçãoda antiguidade. Muitas vezes a agonia doscondenados durava dias. Somente poucosdos que acompanharam a crucificação deJesus poderiam imaginar que ali morria Je-sus o Filho de Deus, Jesus o verdadeiro Deus.

Nos relatos do Novo Testamento está es-crito que no momento da morte de Cristo aterra tremeu, houve uma escuridão e outrascoisas inexplicáveis aconteceram. Para trás,ele deixava o pequeno grupo de seus discí-pulos, abalados, tristes, amedrontados, que pre-senciavam o fim de todos os seus sonhos e es-peranças, pois eles ainda não compreendiam overdadeiro sentido do Reino de Deus. Somenteapós Pentecostes é que puderam entender o sen-tido da Cruz de Cristo.

Em preparação a Semana Santa, costumamosrezar durante a quaresma o exercício espiritualda Via Sacra, onde meditamos nas Chagas deJesus e nelas encontramos o perdão e as graças

Sexta Feira Santa

das quais o nosso coração está sedento. Nóscristãos enxergamos na cruz a salvação, a vida,a força da alma e a alegria do espírito, pois nacruz de Cristo está também a nossa esperança,nela devemos nos refugiar nos momentos de afli-ção, buscar consolo e aprender a sofrer e a amar.

Na Cruz, Cristo se coloca ao lado do sofredore ensina a nos colocarmos em união com os ir-mãos necessitados, excluídos, marginalizados,muitos deles desfigurados pelo sofrimento, são

para nós hoje, o Cristo crucificado esperan-do o nosso auxilio, o nosso acolhimento.

São Pedro Julião Eymard, grande apósto-lo da Eucaristia escreveu:

“Para a alma eucarística o Calvário é oAltar e o Divino Crucificado é Jesus - Hóstia.Em Jerusalém Jesus foi condenado uma sóvez. No Santíssimo Sacramento, no entanto,é condenado todos os dias, em milhares delugares e por um número assustador de juí-zes, condenado por inúmeros sacrilégios. AEucaristia é a Paixão de sempre continuadae renovada. O laço entre o Calvário e a Euca-ristia é tão estreito que, de fato, nenhumaalma se pode chegar a Jesus-Hóstia, numaunião um tanto íntima, sem logo sentir anecessidade de consolá-Lo, de compadecer-se de suas Dores, cujas razões o coração docristão não entende, mas sente afirmar queexistem.

Quando meditamos a Paixão de Cristo,tudo o que aconteceu na sexta feira santa,fica para nós a certeza de que o Deus todopoderoso veio em socorro da nossa fraque-za e nos mostra a importância de vivermos ocristianismo auxiliando o próximo a carregar

a sua cruz nos momentos de sofrimento e tam-bém nós aceitarmos com humildade o auxiliopara carregarmos a nossa própria cruz.

Que todo o sofrimento de Jesus possa con-verter o nosso coração, que possamos deixar paratrás as coisas secundárias e busquemos viver osvalores eternos. Jesus venceu a morte, venceu opecado e conquistou para cada um de nós a sal-vação, a vida eterna.

Luiz e Adriana Blum

Maria, como a primeira discípula e missioná-ria de Jesus, esteve efetivamente presente navida e missão do seu Filho. Com Ele dialogou,caminhou, rezou, partilhou os encontros e desen-contros da missão.

O Evangelho de João testemunha que "juntoà Cruz de Jesus estavam a sua Mãe, a irmã desua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena"(Jo 19,25). Contemplando o fruto do seu ventrependente na cruz, a serva fiel do Senhor não jul-ga os algozes, que condenaram o seu amado Fi-lho à morte, mas, em meio à dor, percebe a açãoamorosa de um Deus que livremente entrega asua vida, para redimir toda a humanidade, com afinalidade de libertá-la do pecado, o qual fere abeleza da criação.

Com os discípulos de Jesus, Maria vive inten-samente ao lado do Filho a sua paixão, morte eressurreição. Vê cumprir-se as palavras de Si-meão, dirigidas à Ela no dia da apresentação deJesus no Templo: "Eis que este menino está des-tinado à ruína e ao reerguimento de muitos deIsrael. Ele deve ser sinal de contradição, e umaespada transpassará a tua alma" (Lc 2, 34).

A Mãe de Jesus estava aos pés da cruz...Se por um homem e uma mulher o pecado pas-

sou a existir em meio ao mundo, agora tambémpelo homem Jesus e por uma mulher Maria ele,o pecado, será banido do mundo. A cruz, símbolode condenação, em Jesus Cristo torna-se árvoreda vida, esperança da realização de um mundonovo.

Ao contemplar, durante a Semana Santa, a fi-gura de Maria compassiva, dolorosa e, ao mes-mo tempo, intrépida e fiel em pé, junto à cruz doFilho, o cristão é chamado a despertar-se para asua grande vocação de ser sal, luz e fermento,que, em meio à humanidade, faz crescer as se-mentes do reino, semeadas no canteiro do Se-nhor.

O Evangelho de João faz questão de enfatizarque Maria estava de pé, aos pés da cruz do Fi-lho, o que recorda, para todo cristão, a atitudeda prontidão, que deve nele, o cristão, se fazerpresente, para ir com a Mãe de Jesus, até os con-fins do mundo, com o propósito de anunciar atodos o tempo da graça do Senhor.

Fonte: Liturgia, Revista de AparecidaRedação: O Capuchinho

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Abril.2017

Frei Maurício Ap. Solfa, OFMCapVigário Paroquial

A vida está marcada pormovimentos, é um contínuopassar. Desde o estado em-brionário passamos de umafase à outra, progressiva-mente. Assim, de embriãopassamos a feto: morremoscomo embrião e ressurgi-mos como feto. Se isso nãoacontecesse, certamentemorreríamos. E chegamos àcondição de recém-nascidosomente quando deixamos oútero materno, morrendopara a condição de feto. Damesma forma, sucedem-seas outras fases.

Tudo – o humano, a na-tureza, a história, o progres-so... - está marcado pelapassagem de uma situaçãopara outra, sucessivamente.É preciso abandonar umaposição (morrer para ela) sequisermos conquistar outra(ressurgir, assumir a novacondição), é uma condiçãoda vida, uma lei da qualnada escapa. Páscoa, no seusentido mais amplo – Pas-sagem está inscrita em todaa criação. Cada homem sejacrente ou não, está marca-do pela páscoa.

Este processo terá umfim?

Confiamos à festa daPáscoa a reposta para esta

Páscoa: passar, passagem...pergunta. Quem vive umafesta não diz: “Tudo estáacabado, nada tem sentido”.Quem celebra uma festavive a abundância de ali-mentos e de dons. O temponão o preocupa, porque otempo é uma sequência deeventos, e tudo tem sentido,uma vez que, tudo está im-pregnado de vida que se re-nova. A festa é lugar de me-mória e esperança. A memó-ria nos reporta às passagensjá vivenciadas e nos impul-siona para o futuro man-tendo desperta a expectati-va da plenitude da vida.

A Páscoa de Cristo ilumi-na a vida do homem. O Se-nhor Jesus, com sua Ressur-reição nos diz que o contí-nuo passar não tem comotérmino a morte, mas a vida(1 Cor 15,21-23).

A vida aqui neste mundo,neste corpo e tempo, é umarápida passagem para quema vive intensamente. Masquem não descobre o seuverdadeiro sentido, torna-auma longa tortura, um pesa-do fardo. A Ressurreição deJesus faz com que acredite-mos que a nossa travessiapor este mundo seja leve,alegre, cheia de esperançae sentido. E que, mesmo nos

momentos difíceis da vida,a presença de Jesus Ressus-citado nos fortalece.

A Ressurreição de Jesusfoi a mais bela e feliz notí-cia que a humanidade já re-cebeu. Abriu-nos as portasda eternidade. A vida nãotermina com a morte, elanão é o fim, é apenas umapassagem para um novo es-tado de vida. É a passagempara o encontro face a facecom o grande Outro.

Maria Madalena foi demadrugada ao túmulo ondeJesus havia sido sepultado,ainda estava escuro. Suavida estava nas trevas, poiso Senhor não se encontravamais ali. O túmulo estavavazio. Seu coração tambémestava vazio porque ela ain-da não tinha dado o salto dafé. Não acreditara nas pro-messas de Deus e nas pala-vras de Jesus que falavamda Ressurreição.

Frei Raniero Cantalames-sa fala de Páscoa como pas-sagem em vários sentidos:“A Páscoa é um passar por“cima” quando indica Deusque passa e poupa ou pro-tege; é um passar “através”quando indica o povo quepassa do Egito à terra pro-metida, da escravidão à li-

berdade; é um passar “parao alto” quando o homempassa das coisas daqui de-baixo para as do alto; é umpassar “para fora” quandoo homem sai do pecado ouda escravidão; é um passar“para a frente” quando ohomem progride na santi-dade e no bem; enfim, é umpassar “para trás” quando ohomem passa da velhicepara a juventude do espíri-to.”

Frei Raniero, capuchinho,pregador do Vaticano há mui-tos anos, fala também deoutra passagem necessárianos dias atuais: “passar defora para dentro”. Da extro-versão para a introversão ouinteriorização.

Vive-se num mundo vol-tado excessivamente parao social. Percebe-se defato o medo que a socie-dade atual tem do silêncio.As pessoas procuram os par-ques, o silêncio, a natureza,mas não conseguem se si-lenciar. Observa-se que aspessoas caminham pelosparques com celulares emmãos, fones nos ouvidos... Osilêncio incomoda. O Concí-lio Vaticano II propôs umaIgreja no mundo contrapon-do uma espiritualidade de

fuga do mundo. Muitas ve-zes uma Igreja no mundotorna-se fuga para o mundo,considerando que muitaspessoas não fazem uma re-flexão mais profunda, nãovoltam para o seu interior.

Santo Agostinho dizia queé preciso voltar ao coração,pois Jesus ali nos esperapara um encontro fascinan-te e transformador. A BemAventurada Isabel da Trin-dade dizia: “Encontrei o pa-raíso na terra, pois o paraí-so é Deus e Deus mora emmeu coração”.

Interioridade é um valorem crise. É preciso resgatá-lo. Em nossa interioridadenão encontraremos apenasnossas programações men-tais, o mundo subconscien-te, mas o eu mesmo e o pró-prio Deus.

Jesus, o que vive e nos faz viver...Talvez a festa da Páscoa não tenha para nós o mesmo apelo afetivo que outras, como o Natal, por exemplo.

Mas, na Páscoa, não estamos celebrando uma lembrança, algo que já se foi, e que procuramos não esquecer.Na Páscoa, vivemos o que vivemos todo dia, se é que somos cristãos. Vivemos, festejamos, saboreamos apresença de Jesus entre nós. Alegramo-nos com sua presença, com sua atenção, pela companhia que nos faz.Olhamos para Ele, o que vive entre nós, e nos faz viver, e tudo se torna mais claro e mais simples para nós.Não lemos suas palavras, mas ouvimos sua voz e escutamos o que nos diz.

Páscoa é vida, é presença, esperança e certeza.Porque Jesus ressuscitou e está de pé, tudo é novo para nós, tudo é possível, tudo está garantido.

Feliz Páscoa para todos nós! Feliz Páscoa para todos nós! Feliz Páscoa para todos nós! Feliz Páscoa para todos nós! Feliz Páscoa para todos nós!

Leia mais reflexões, orações, poesias... no meu blog: https://msolfa.wordpress.com

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Abril.2017

O Domingo de Ramos abre por excelência a Se-mana Santa. Relembramos e celebramos a entradatriunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos diasantes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Estedomingo é chamado assim porque o povo cortouramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiraspara cobrir o chão onde Jesus passava montado numjumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povoo aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho deDavi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triun-fante em Jerusalém despertando nos sacerdotes emestres da lei muita inveja, desconfiança, medode perder o poder. Começa então uma trama paracondenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança,pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, oMessias, o Libertador, certamente para eles, iria li-bertá-los da escravidão política e econômica impos-ta cruelmente pelos romanos naquela época e, re-ligiosa que massacrava a todos com rigores excessi-vos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois,manipulada pelas autoridades religiosas, o acusa-ria de impostor, de blasfemador, de falso messias.E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigi-ria de Pôncio Pilatos, governador romano da pro-víncia, que o condenasse à morte.

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos,

Domingo de Ramos

proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narraa entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemen-te aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Pai-xão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relata-dos os acontecimentos do julgamento de Cristo.Julgamento injusto com testemunhas compradas ecom o firme propósito de condená-lo à morte. An-tes, porém, da sua condenação, Jesus passa porhumilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteadoimpiedosamente por chicotes romanos que produ-ziam no supliciado, profundos cortes com grande

Nos últimos anos os fiéis católicos têmsido motivados pelo Papa Francisco arepensar sua situação junto a criação/na-tureza. Por isso, a CNBB propôs o se-guinte tema para a Campanha da Frater-nidade de 2017: “Fraternidade – biomasbrasileiros e defesa da vida”, com o lema“Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15).Essa proposta tem um objetivo central:propiciar a conversão pessoal e social, doscristãos e não cristãos, para cultivar e cui-dar da criação.

Nesse tempo da quaresma as comu-nidades já refletiram situações de eleva-da importância acerca da CF 2017. Porisso, propõe-se nesse artigo uma refle-xão bíblica, a partir do texto que servecomo lema: “Cultivar e guardar a cria-ção” (Gn 2,15). Qual o significado decultivar a guardar a criação? Você já pen-sou nisso?

No livro do Gênesis (Gn), o segun-do relato da criação (Gn 2,4b-25) expri-me com riqueza a importante relaçãoentre o Senhor e o ser humano: o Se-nhor modela o homem ( adam) a partirda terra ( adamah), insufla o hálito devida e o homem torna-se um ser vivente(Gn 2,7).

Além disso, o Senhor prepara tudomuito bem, planta um jardim e lá insereo ser humano (Gn 2,8). É uma imagem

Cultivar servindo e guardar e criação:A fraternidade em ação

belíssima, pois lava o leitor a entenderque tudo foi preparado para o ser hu-mano, que é posto lá naquele jardim paracultivar e guardar (Gn 2,15), como que“dando continuidade ao ato criador doSenhor”.

As traduções falam em “cultivar eguardar” (Gn 2,15). Entretanto, para o“cultivar” de Gn 2,15, o texto hebraicoapresenta o verbo ‘avad, o qual tambémpode ser traduzido como “servir”. Ouseja, o ser humano é chamado a cultivarservindo, em uma profunda interação coma criação, entendendo-se como parte dela.E ainda que tenha sido criado como o

sua casa, do seu carro, do seu lugar detrabalho, mas o lugar onde a criação semanifesta, ou seja, todo o mundo. Porisso é que o Papa Francisco alerta: “umapessoa de fé que celebra na Páscoa a vi-tória da vida sobre a morte, ao tomarconsciência da situação de agressão à cri-ação de Deus em cada um dos biomasbrasileiros, não poderá ficar indiferente”.

Cultivar servindo e guardar a criação(Gn 2,15), eis a proposta que fundamen-tará a ação das pessoas que refletem so-bre a CF 2017. Não esqueça de rezar essarealidade e buscar a conversão em rela-ção aos biomas e em relação ao irmão,pois a mão criadora do Senhor se mani-festa no todo da criação.

Paz e Bem!

Frei Rogério Goldoni Silveira - [email protected]

perda de sangue. Só depois de tudo isso que, compalavras é impossível descrever o que Jesus passoupor amor a nós, é que Ele foi condenado à morte,pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado tam-bém de “Domingo de Ramos e da Paixão do Se-nhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida acelebrar esses acontecimentos da vida de Jesus quese entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem man-cha para nos salvar da escravidão do pecado e damorte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte eRessurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crerno mistério central da nossa fé, é crer na vida quevence a morte, é vencer o mal, é também ressusci-tar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso vivereternamente. É proclamar, como nos diz SãoPaulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória deDeus Pai’ (Fl 2, 11).

“Assim é que está escrito, e assim era necessárioque Cristo padecesse, para que resurgisse dos mor-tos ao terceiro dia; e que, em Seu nome prega-se apenitência e a remissão dos pecados a todas as na-ções, começando por Jerusalém. Vós sois as teste-munhas de tudo isso. Eu vos mandarei o Prometidode meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, atéque sejas revestidos da força do alto”.

Fonte: Material CatequéticoColaboração: Sebastião Marcos de Figueiredo

elemento mais importante diante de todaa criação, o ser humano não é o domina-dor, mas o protetor – guardador.

Muita gente já gastou importanteshoras buscando entender onde era o Jar-dim do Éden. Mas perceba, o texto bí-blico indica que esse jardim é a casa, omundo. O texto sugere que o ser huma-no é a constante presença do Senhor nomundo. Por isso, cultivar servindo o Édensignifica ter um olhar atendo a natureza eao irmão.

Assim, fica claro que a CF 2017 querajudar cada homem e mulher a perceberque o seu mundo não é só o espaço da

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Abril.2017

>> CATEQUESE EM AÇÃO

A SEMANA SANTA inicia no DOMINGO DE RA-MOS que lembra a entrada triunfal de Cristo emJerusalém. (Lc 19-29-38)- Quinta-feira Santa: Jesus lava os pés dos discí-

pulos em sinal de humildade, purificação e ser-viço. É também o dia em que se celebra a insti-tuição da EUCARISTIA. Ao consagrar o Pão e Vi-nho, Jesus celebrou a Primeira Missa e instituiuo Sacramento da Ordem. (Lc 22,1-23)

- Sexta-feira Santa: É o dia da PAIXÃO DE JESUS,dia de lembrar a morte de CRISTO na cruz. Nós,cristãos, rezamos a VIA-SACRA (Caminho Sagra-do), nos confessamos, fazemos silêncio e JEJUM.É um dia especial. O sofrimento de Jesus é lem-brado pelo povo como sofrimento de todos. Sãoas cruzes que os oprimidos, os pobres, os aban-donados e os marginalizados carregam. Neste dianão se celebra nenhuma MISSA, mas é distri-buída a comunhão, que significa a certeza da pre-sença de Cristo vivo e solidário em nosso sofri-mento. (Lc 23,33-46)

- SÁBADO de Aleluia: Na noite de Sábado celebra-mos a RESSURREIÇÃO de JESUS Cristo. É o fimdas trevas, da escuridão e da morte. Acontece abenção do FOGO onde o padre acende uma gran-de vela, o CÍRIO PASCAL. Nela estão gravadas umaCRUZ e as letras alfa e ômega, a primeira e a últi-ma letra do alfabeto grego, simbolizando queCristo é o PRINCÍPIO e o FIM de todas as coisas..O Círio representa Cristo ressuscitado, que é aLUZ, e é acesa durante todas as celebrações li-túrgicas até a festa de PENTECOSTES (envio doEspírito Santo), quando se encerra o tempo Pas-cal. Também no Sábado de Aleluia é abençoadaa ÁGUA que recorda o nosso Batismo. A Igrejatoda está alegre: Nosso Senhor está vivo no meiode nós! ALELUIA! (Lc 24,1-8)

- Domingo da Ressurreição: É o domingo da Pás-

Semana Santacoa quando a igreja celebra sua maior festa: aRessurreição de Jesus, que é a passagem daMORTE para a VIDA. A ressurreição é a maior pro-va de que Cristo é realmente Deus. Jesus estávivo em nosso meio. (Lc 24,1-10)Jesus continua vivo entre nós através de:

- De sua palavra escrita no Evangelho;- Nos nossos atos fraternos, solidários e justos;- Na sua comunidade de amigos, a IGREJA.

Mas Jesus está presente de maneira toda espe-cial na Missa, através da Eucaristia.

CAÇA-PALAVRAS:Encontre as expressões que estão em NEGRITO no texto anterior no caça-palavras abaixo:

O catecumenato é o processo de iniciação cris-tã de adultos para receber os sacramentos do Ba-tismo, Crisma e Eucaristia.

Foi criado e desenvolvido ao longo de anos pe-las comunidades cristãs dos primeiros séculos erestaurado a pedido do Concílio Vaticano II.

Muitos se sentem excluídos da Igreja por nãopoderem receber a Eucaristia na missa, pelo fatode não terem sido batizados ou de não terem fei-to a catequese quando crianças e adolescentes eassim não terem recebido os sacramentos.

Para essas pessoas, temos em nossa paróquiauma catequese diferenciada para o adulto, uma

Catecumenato

catequese acolhedora, como a Igreja é. São encon-tros de estudo, oração e reflexão, onde levamosem conta as experiências vividas na caminhada defé, os questionamentos que surgem com o amadu-recimento; é realmente um processo de iniciação àvida cristã com maturidade, pois o adulto que passapor esse processo de aprofundamento da fé, assu-me uma opção motivada de participar da Igreja. Afinalidade do catecumenato é suscitar uma verda-deira experiência de fé, um encontro com JesusCristo vivo.

As turmas começam na Páscoa com um encontrosemanal, nas quintas-feiras, das 19h às 20h30 no

centro pastoral, e duram um ano. Independentede qual sacramento esteja faltando, batismo, pri-meira eucaristia ou crisma, a formação é a mesmae na Páscoa do ano seguinte a turma recebe os sa-cramentos.

Para alguns será um catecumenato de iniciação,para outros de prosseguimento da iniciação e paraoutros ainda de "reiniciação" cristã.

A graça de Deus é um convite para darmos onosso passo e o que conduz alguém a esse proces-so é o desejo de encontrar o amor de Deus.

Catequista Lucimeri Carvalho

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Abril.2017

Despertando para a consciência

Jussara Maria de Holanda ConteVoluntária do Grupode Amor Exigente

>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 90

Quando estamos acordados,na maior parte do tempo esta-mos num estado de inconsciên-cia. Esta pode ser comum ou pro-funda. Estamos na inconsciênciacomum quando nos deixamosdominar por nossos pensamen-tos, emoções, desejos ou rejei-ções. Este é o estado em quevive a maioria das pessoas. Nes-te estado, somos governadospela mente subconsciente e nãoestamos verdadeiramente cons-cientes.

ACOSTUMADOS COMA INCONSCIÊNCIA

Esta inconsciência nos faz so-frer, embora não seja um sofri-mento forte. Sentimos uma con-tínua sensação de desconforto,descontentamento ou nervosis-mo, como uma espécie de ruídode fundo. Talvez você já estejatão acostumado a esse sofrimen-to que nem se dá conta da suapresença, como nem se dá con-ta do ruído de uma geladeira fun-cionando. É comum tomarmosconsciência de certos ruídos ape-nas quando eles cessam e surgeo silêncio, o alivio. Talvez vocênem perceba o negativismo, onervosismo, a ansiedade por es-tar mergulhado neles e acabarachando tudo normal. Neste

Flávio WozniackParapsicólogo

Atendimento terapêuticoem domicilio para idosos,

doentes, família(41) 3336-5896 99926-5464

caso você só vai saborear o bemestar de uma vida agradávelquando sair do seu estado de in-consciência.

Muitas pessoas usam a bebi-da, as drogas, o sexo, a comida,o trabalho, a televisão, ou atémesmo o ato de fazer comprascomo anestésicos, em uma ten-tativa inconsciente para acabarcom esse desconforto. O queconseguem é um alívio apenasmomentâneo, além de criar umadependência ou uma compulsão.

O DESPERTARComo podemos sair do esta-

do de inconsciência? Como supe-rar o desconforto? Percebendoque a origem de grande parte dosofrimento está relacionado coma nossa mente. Quando estamosno automático, a mente que estáno controle é o subconsciente.Sem perceber nos deixamos le-var e passamos a reclamar, criti-car, julgar, condenar. Não faz amenor diferença se os pensa-mentos e emoções a respeito dasituação tem ou não uma justifi-cativa. O fato é que estamos re-sistindo ao que é. Estamos trans-formando o momento atual numinimigo. Estamos criando infeli-cidade, um conflito entre o inte-rior e o exterior. Qualquer coisa

inconsciente se dissolve quandoa luz da consciência brilha sobreela. Se soubermos como dissol-ver a inconsciência comum serámuito mais fácil lidarmos com ainconsciência profunda. Mas, noinício, talvez não seja muito fácildetectar a inconsciência comumporque estamos acostumadoscom ela, como estamos acostu-mados com a geladeira funcio-nando.

SAIR DO AUTOMÁTICOHabitue-se a monitorar o seu

estado mental e emocional atra-vés da auto-observação. Pergun-te-se várias vezes ao dia: “Comoestou me sentindo neste momen-to? O que está acontecendo den-tro de mim neste exato momen-to?” Direcione a sua atençãopara o interior. Olhe para dentrode você. Que tipo de pensamen-tos a sua mente está produzindoem torno de determinada situa-ção? Depois, observe a sua emo-ção, que é a reação do corpo aesses pensamentos. Sinta a emo-ção. Ela lhe parece agradável ounão? É uma energia que você es-colheria para ter dentro de você?Dirija a atenção para o seu cor-po. Existe alguma tensão? Rela-xe, solte-se.

Talvez o seu trabalho lhe cau-

se tédio, ou alguém próximo avocê seja desonesto, irritante ouinconsciente. Se houver escolhavocê pode parar de executar atarefa que está lhe causando in-satisfação ou escolher fazê-la debom grado, sem resistência.Vocêpode falar com a pessoa incons-ciente e dizer a ela como você sesente, mas com a consciência deque ela não é culpada do quevocê sente.

Você pode livrar-se da nega-tividade que a sua mente criouem volta da situação e que nãoserve para nada a não ser parafortalecer o ego. A negatividadenunca é o melhor caminho paralidar com qualquer situação.

Na verdade, na maior partedos casos, ela nos paralisa, blo-queando qualquer mudança ver-dadeira. Qualquer coisa feitacom uma energia negativa serácontaminada por ela e dará ori-gem a mais sofrimento. Além dis-so, qualquer estado interior ne-gativo é contagioso, pois a infeli-cidade se espalha mais rapida-mente que uma doença física.

CUIDAR DA VIDACada um de nós é responsá-

vel pelo seu espaço interior, damesma forma que é responsávelpelo planeta. Se limparmos a

É muito gratificante ter aoportunidade de partilhar as re-flexões, experiências e atitudesque, direta ou indiretamente,atuam de forma positiva na acei-tação, entendimento e ação detodos os Princípios do Amor Exi-gente. Nesses anos que tenhoparticipado nos grupos, possoafirmar que foi muito aprendiza-do e crescimento, principalmen-te pela troca de experiênciasdaqueles que me acolheram etambém com os que estão ini-ciando. Também é gratificantepoder ajudar o outro no seu pro-cesso de crescimento. Essa é avia de mão dupla do Amor Exi-gente.

No Amor Exigente aprende-mos a cuidar primeiramente denós para depois cuidarmos dooutro. Através dos 12 PrincípiosBásicos e dos 12 Princípios Éti-cos, que nos propõem atitudesprotetoras aplicáveis nos maisvariados âmbitos da nossa vida,compreendemos a importânciade buscarmos qualidade paranossa saúde, física, emocional eespiritual.

Para esse mês de abril, o 4º

Princípio, Pais e filhos não sãoiguais, entendemos que NemMelhores, Nem Piores! Apenastemos Papéis, Funções, Deve-res e Direitos diferentes. É oPrincípio Valorizador.

A essência desse princípioestá na diferença de responsabi-lidades desses papéis entre paise filhos. Autoridade é fundamen-tal. Os pais devem nortear a con-duta dos filhos até a idade adul-ta, de acordo com seus valores,mostrando, que se importam eque participam da vida deles.

Os pais que acreditam seremamigos dos filhos, tratando-oscomo iguais, provavelmente te-rão dificuldades em algum mo-mento do convívio. Os pais preci-sam ser pais, para que os filhospossam ser filhos. Com isso nãodevemos exercitar o autoritaris-mo, mas a autoridade com coe-rência e competência. Somosprovedores e responsáveis pornossos filhos.

Quando assumimos nossospapéis estamos gerando a auto-ridade legitima. E o que mais pre-cisamos se não resgatar nossaautoridade? Quando isso aconte-

ce o clima de segurança se insta-la de forma natural, todos sesentem mais seguros e são be-neficiados.

D. Mara Silvia Carvalho deMenezes em seu livro “O que éAmor Exigente”, nos diz commuita clareza: Ser amigo do seufilho, é ajudá-lo a ser a pessoacerta para si mesmo e para omundo.

Alguns questionamentos sãocolocados em nossas reuniõessemanais para que os participan-tes possam perceber sua realida-de. Na 1ª semana do mês sãoas questões relacionadas ao EUe as perguntas que cada um faza si mesmo são muito importan-tes para o autoconhecimento.Qual é o meu papel no grupo fa-miliar? Quais meus direitos e de-veres? O que deve ser respeita-do por pais e filhos?

Na 2ª semana o enfoque éo OUTRO. Lembrando que o ou-tro é aquela pessoa que quere-mos ajudar. Qual o papel de cadaum dos que convivem comigo emcasa? Os limites são respeitadosna relação EU com o OUTRO? Nafamília existe hierarquia?

Na 3ª semana com enfoquena SOCIEDADE, podemos refle-tir qual é o papel de cada um nacomunidade a que pertence.Como estamos diante da mídia,dos modismos de todo o dia?Qual o papel de cada um diantedisso?

De grande importância paranós do Amor Exigente tambémsão as reflexões sobre os 12PRINCÍPIOS ÉTICOS. Os estudossobre os Princípios Éticos têmassumido cada vez maior enfo-que em função do esquecimentodo sentido da ética e do esqueci-mento dos valores. Estes são tra-balhados na 4ª semana do mês.Através deles criou-se um códi-go de ética, para sempre nos lem-brarmos dos compromissos quetemos com as pessoas e com oAmor Exigente. O programaAmor Exigente leva apoio à soci-edade e através dos princípioséticos procuramos nortear vidasaudável também na comunida-de.

Respeitar a dignidade dapessoa humana, manter sigiloem depoimentos dos partici-pantes do grupo, manter sigilo

e segredos nas conversas fami-liares, mas sempre incentivan-do a partilha, sermos fiéis, ho-nestos e verdadeiros na vivên-cia familiar e na proposta doAmor Exigente, respeitar e cum-prir regras nos grupos em queatuamos seja familiar ou foradele, são os temas abordadosaté o mês de abril com relaçãoà ética. Voltamos aqui nossa aná-lise de conduta dentro da famíliae dentro da instituição Amor Exi-gente.

Dessa forma incentivamos oautoconhecimento e cada umpode olhar para si e principalmen-te através disso colocar suas me-tas pessoais para se tornar umapessoa melhor.

poluição interior, se sairmos dainconsciência deixaremos de des-truir o planeta ao nosso redor.Despertar para a consciência étambém o caminho para a pre-servação da biodiversidade davida.

É fundamental colocar maisconsciência em nossa vida nas si-tuações comuns, quando tudoestá relativamente bem. Assimestaremos muito mais presen-tes, muito mais alertas, não nosdeixando dominar pela inconsci-ência comum, muito menos pelainconsciência profunda. Façamosa luz da nossa consciência ilumi-nar a vida (Mt 5,14).

Amor Exigente

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Abril.2017

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga Hipnóloga

OdontopediatraFone: 3225 3526

Atendimento voluntário, palestrase participante da Equipe da Entre Ajuda

na Paróquia N.Sra das Mercês.

A criança vive hipnotizada pelomomento presente. Geralmente estátão absorta em uma brincadeira, quealguém pode chamá-la ou passar porperto e ela é capaz de não ouvir e nemvisualizar. Ela está “hipnotizada” poraquele momento que está vivendo...Enfim, a criança tem a capacidade deviver o presente com intensidade e,em especial, quando está fazendo algode seu interesse. Por outro lado, amedida que vai tornando-se adulta,muitas vezes, esquece de viver o mo-mento presente e fica lamentando opassado ou preocupada com o futuro.

A criança tem uma imaginaçãomuito fértil. E essa característica faci-lita o uso de metáforas nas sessõesde hipnose, obtendo-se bons e rápi-dos resultados positivos. Entretanto,é importante ressaltar que os estudi-osos dizem que a utilização da hipno-se para criança, como auxiliar da tera-pia, deve ser utilizada a partir dos 10 a12 anos, pois, nessa idade a criança jáestá com o consciente presente. O quevem ao encontro, do que a parapsico-logia preconiza, ou seja, para fazer acompreensão da dificuldade que apessoa está vivenciando, necessita- seque o consciente já esteja mais oumenos desenvolvido. O conscientecomeça a se desenvolver a partir demais ou menos 6 a 7 anos, até então acriança tem somente o subconscien-te.

Ressalta-se a importância de des-tacar, que a melhora do comporta-mento da criança, na maioria das ve-zes, é mais eficaz quando ajudamosos pais a resolverem seus conflitos e,

Hipnose e a criançaem especial, o que convive mais coma criança. A criança é como uma “es-ponja” , absorve a energia do ambi-ente em que vive, ou seja, resumin-do: Melhores Pais - Melhores Filhos.Lazanov , médico búlgaro, tem umaescola de Sugestopedia, diz: “os filhossão aquilo que os pais pensam deles”,significa que os pais se comunicammuito “telepaticamente” com seus fi-lhos.

Embora, a hipnose seja mais pre-conizada a partir dos 10 anos, tive umaexperiência fantástica com a amadanetinha Laís de 5 anos, em uma ses-são de hipnose com sono prolonga-do. Ela iria tomar uma vacina que era“doída” e estava preocupada. Fomosno consultório, sentou-se no sofá, li-guei a luz azul do teto, repeti a metá-fora do Rubem Alves, ou seja, da la-gartinha que se transforma em umaborboleta livre, leve, solta, a qualpode até tomar vacina sem problema.

Posteriormente, mostrei-lhe umaespécie de lâmpada com o cabo debambu, que mudava de cores, a qualserviria para fazermos um “chapéu deproteção”, que poderia ser utilizadoem qualquer situação de dificuldade,inclusive para tomar vacina. Ela ficoumuito entusiasmada. Na sequênciafomos falando, “fabricando” o chapéude proteção, e, logo ela entrou numtranse profundo, em que aproveiteipara fazer um sono prolongado de 10minutos, sugestionando que seriam 8horas de sono. E então, procedi comose fosse uma hipnopedia. ou seja, fuirepetindo e argumentando que ela selibertava do medo de vacina e acen-

tuei no positivo o objetivo dela. Apósesse período, induzimos a saída dotranse e ela verbalizou que estavasentindo-se muito, muito bem.

No dia seguinte, pela manhã foicom seu pai tomar a vacina. Deu o bra-ço para a enfermeira, respirou fundo,conforme a programação e, disse: voucolocar o “chapéu” de proteção daimaginação... fez a vacina tranquila-mente... o que alegrou muito os paise a vovó!

A hipnose é uma das melhores for-mas para ajudar a “transformação” daspessoas. No caso das crianças temosótimos resultados com “Hipnopedia”,que é um dos ramos da Hipnose, o qualtraz benefícios fantásticos para a cri-ança... Aproveita-se a noite de sonoda criança, para tratar da dificuldadeque ela está vivenciando, em que res-salta-se o “problema” de forma posi-tiva. Com isso consegue-se o intentodesejado em relação a mudança decomportamento da criança. O texto da“Hipnopedia” deve ser repetido, trêsvezes, com emoção pela mãe ou paino mínimo 21 dias, não é necessárioserem dias consecutivos. Ao falar comemoção esse texto o pai ou mãe vaiinteriorizando o que pronuncia e issoreflete na atitude que terá com a cri-ança nos próximos contatos diários. Acriança além de ir gravando em seusubconsciente as mensagens positi-vas que os pais repetem, também per-cebe o comportamento positivo dospais em relação a ela. E, então comoconsequência a “transformação” de-sejada vai acontecendo...

É importante salientar que às ve-

zes o objetivo é alcançado até semcompletar o ciclo mental de 21 dias.

Observações: 1 - em geral é neces-sário um mínimo de aproximadamen-te 21 dias para se efetuar qualquermudança perceptível numa imagemmental, isto é, para a velha imagemdissolver-se e a nova cristalizar-se, ouseja, para acontecer a reprogramação.

2 - o ser humano, segundo os neu-rologistas, utiliza somente 3 a 4% dasua capacidade mental. Esse tipo deexercício é um recurso científico parautilizar um pouco mais o seu cére-bro.

3- A nossa mente subconscientefunciona dia e noite, está mais abertapara sugestões quando o conscienteestá em repouso, isto é, quando esta-mos dormindo.

Espiritualidade é a expansão daidentidade e não fuga da realidade.Por vezes é tentador negar ou repri-mir o material, e tudo o que isto en-globa; dinheiro, sobrevivência, pa-drão de consumo, pela idéia de sermais elevado e “puro”.

Não somos mais espirituais fugin-do das exigências do mundo, numapostura descompromissada com asobrevivência.

Somos mais elevados quando nos comprometemos com tudo o quesomos e isso inclui também o mate-rial. Para amar precisamos estar vi-vos, para ser espiritual é preciso sermaterial.

Viver a dimensão material sem apego e sem desprezo é um indica-dor de espiritualidade.

Ser espiritual é ser material

Ter dificuldade em lidar com odinheiro, não saber cobrar, sentir-se culpado ou não merecedor dasbenesses materiais e de seus pra-

zeres, são padrões inconscientescomuns, que muitas vezes estimu-lam uma falsa ética de desapegoe espiritualidade, mas que no fun-

do podem mascarar uma baixa auto-estima.

Espiritualidade é a expansão daidentidade pessoal em círculos deexistência cada vez maiores; existirno corpo, existir na família, na cida-de, no estado, no país, no planeta eassim por diante. Sair da casca de umaidentidade tão pressionada pelos li-mites da pele para ganhar espaço,abraçando comunidades, ecossiste-mas e universos.

Negar a matéria em prol da espi-ritualidade é negar a própria dimen-são que nos permite trilhar um cami-nho espiritual. Só num corpo vitali-zado tem-se energia para sustentar aconsciência e crescer na senda doespírito.

Terapeuta João Guilherme Lourenço

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Abril.2017

>> OFS - Ordem Franciscana Secular

Frei Moacir Antonio NasatoOFMCap

OFS – Ordem Franciscana SecularRegional

A Fraternidade do Regional Sul 1(estado do Paraná) da Ordem Fran-ciscana Secular estará reunida no Cen-tro de Pastoral da Paróquia Bom Je-sus, bairro Uvaranas, Ponta Grossa-PR,entre os dias 21 a 23 de abril de 2017,para o XXV Capítulo ou AssembléiaGeral Ordinária Eletiva.

Deverão estar presentes trêsmembros das 27 Fraternidades erigi-das canonicamente, isto é, oMinistro(a), vice-Ministro(a) e o As-sistente Espiritual de cada Fraterni-dade.

O Tema será: “Missão franciscanasecular: desafio dos novos tempos” ecomo Lema: “Avançar para as águas

XXV Capítulo Geral Ordinário EletivoRegional Sul 1 - Paraná - da Ordem Franciscana Secular

mais profundas” (cf. Lc 5,1-11). Nestaoportunidade será confirmado ou re-novado o Conselho Regional Sul 1 paracontinuar essa presença maravilhosade mulheres e homens franciscanosseculares no estado do Paraná.

Sabemos que a Ordem Francisca-na Secular tem suas origens no sécu-lo XIII, quando leigos manifestaram odesejo de seguir os passos de SãoFrancisco de Assis, seu fundador efonte de inspiração.

E houve um casal que deu exem-plos de cultivar no lar a caridade, afraternidade e o amor a Deus e aoshomens chamados Luquésio e Buo-nadona (considerados o primeiro ca-

sal a seguir Francisco na Terceira Or-dem).

Assim, hoje também, os leitoresdo Jornal O Capuchinho estão con-vidados a atingir a perfeição da ca-ridade no próprio estado secular,vivendo o Evangelho à maneira deSão Francisco e mediante uma Re-gra confirmada pela Igreja, procuran-do uma Fraternidade da OFS. (site:www.ofs.org.br). Porque na Fraterni-dade, sempre há lugar para jovens,para casados, viúvos e celibatários nomundo; para clérigos e leigos; paratodas as classes sociais, todas as pro-fissões.

Desde já, boas-vindas!

Parece que o tema já foi bem estuda-do e se tornou ultrapassado dentro denosso contexto sociocultural e filosófico.Uma sociedade doente e cheia de soli-dão, como apontam os bispos da IgrejaCatólica no Brasil, através de suas dire-trizes gerais. Nesse tempo nenhuma ver-dade é absoluta e perde–se todo o refe-rencial da fé, o sentido próprio da religio-sidade. A religião passa a ser light, comonossos produtos que se encontram nasprateleiras de nossos supermercados.

Uma sociedade fragmentada que per-deu a noção do todo, da coletividade, davida em comunidade. Todos muito ocu-pados consigo mesmos. Percebe-se umacrise de sentido, na qual a fé não é maistransmitida de pais para filhos. A fé setorna ocasional e pode ser objeto de ma-nipulação das vontades do ser humano.

Sim! É esta a realidade. Os bispos daAmérica Latina, no Documento de Apa-recida, que leva o nome da cidade emque foi escrito, (foi seu secretário rela-tor, o Cardeal Bergoglio) já apontava em2007 essa realidade. Dez anos se passa-ram após esta reflexão do agir pastoralno Brasil e quais consequências ainda ve-mos nessa desconstrução do que é co-mum a todos, do conceito de coletivida-

Ainda estamos em uma mudança de época?O que precisamos compreender neste tempo presente?

Pe. Rivael de Jesus NacimentoReitor do Santuário Diocesano

Nossa Senhora de LourdesCampo Comprido

de? Ou do desviar o olhar do passado eprojetar um futuro?

O dano na sociedade, cada vez émaior, uma concentração exagerada naação do sujeito e um olhar excludentesobreo outro. O tempo presente faz to-dos pensarem em uma ideia falseada defelicidade, na qual não se aglutinam oslaços em família, nem apegos pessoais.”Asrelações humanas estão sendo conside-radas objetos de consumo, conduzindo arelações afetivas sem compromisso res-ponsável e definitivo” (DAP 46).

Todas as verdades e compromissosdefinitivos causam medo e indiferença.O que importa é o presente e este de acor-do com aquilo que necessito para o meuprazer, para meu bem estar. Nesse con-fuso olhar de várias setas, se percebe abusca por direitos subjetivos e foca-se so-mente neste olhar. Não temos mais a vi-são da coletividade e dignidade de todos,principalmente dos mais pobres e vulne-ráveis. É uma lógica pragmática, narci-sista que coloca a vida como um espetá-culo, onde o fim não preciso ouvir aplau-sos e opiniões de ninguém. Que consequ-ências teremos diante desta realidade?

A Igreja Católica, em 1962, trouxetantas novidades com o Concilio Vatica-

no II, e vem buscando entender o ser hu-mano entre as suas angustias e alegrias.Para isso já usou muito o termo ‘incultu-ração’, principalmente na América Lati-na. Mas depois vieram outros termoscomo ‘nova evangelização’, ou agora‘conversão pastoral’. São palavras queexpressam ideias de promover a adesãoa Jesus Cristo, não ao seu pensamentosomente, mas a seu modo de vida, de veras pessoas, tocar nelas e transformá-lasem testemunhas do seu amor. Uma ade-são na radicalidade do amor, na totalida-de de sua essência.

Creio que nossas comunidades preci-sam muito ainda amadurecer nessa mis-são. Dom Peruzzo, na última reunião ge-ral do clero, abordava esse assunto commuita seriedade, provocando uma toma-da de consciência com todos os padresreunidos. E alertava que agora, nessetempo ainda surge um novo conceito quevai se dissipando no meio da sociedade edo pensamento, que é a “pós-verdade”.Neste conceito os fatos objetivos não têmnenhuma influência, e não se moldam naemoção e nem na prática religiosa. O quefaremos?

Para melhorarmos nosso mundo, pre-cisamos de ações concretas dentro de

nossas paroquias, para serem comunida-de de pessoas centradas na experiênciade Jesus. E estas ajudem a superar a indi-ferença que encontramos, que cega eparalisa. São Paulo expressa atitudes deautêntica religiosidade e comprometi-mento em 1Cor 9, 19-23. O que precisa-mos abraçar: mudança pessoal paraum maior conhecimento de Jesus, nos-so melhor modo de tratar as pessoas ecompreendê-las. Que cada um, e quecada comunidade possa cumprir bemsua missão e iluminar com a Luz quevem do Altíssimo as pessoas que so-frem na escuridão.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Abril.2017

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas dos meses de fevereiro e março/17Maria Irene Soaki, Cerise Camargo Honorato Santos, Rosilei Regiani Pitol, Gunther Richard D. de Oliveira, Ester Ap. Cardoso, Zilda Paulino, Elaine BorsoiPereira, Luciane Maistrovicz, Isabel Mioto, Marcelo Martins, Rogério Zimmer, Lorena Spinardi Fiuza, Maria Elena Contes, Keila Maria Guelere, Cesar LuisMann, Vanice de Souza Bessa, Lorena Muraroto, Renata Pedon Cardoso, Jairo Bertolin, Silvio P. Oliveira e Sonia Maria Carolino.

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, Mi-nistro Provincial dos Freis Capuchi-nhos da Província São Lourenço deBrindes do Paraná e Santa Catarina,participou do 1º Capítulo ProvincialEletivo de Veneza, que se realizou nosdias 27 de fevereiro a 04 de março de

1º Capítulo Provincial Eletivo da Província Santa Croce, Veneza - Itália2017, no convento Santíssimo Reden-tor, em Veneza, Itália, a convite de FreiRoberto Genuin, provincial da nossa Pro-víncia Mãe, dando continuidade a estabela e fraterna tradição. No dia 6 demarço o portal da Cúria Geral de Roma,Itália, publicou a eleição:

“O grupo de jovens Atos Juventu-de Capuchinha convida a todos os jo-vens a partir dos 17 anos para fazernosso retiro, o Encontrão Anual, nosdias 27 e 28 de maio de 2017.

Nosso grupo tem como objetivobásico seguir o carisma franciscano,também buscando a união entre os jo-vens, momentos de partilha e oração,ação social, serviço litúrgico e fortale-cimento na fé.

Além do nosso retiro, o grupo sereúne aos sábados às 17h no Centrode Pastoral da Igreja das Mercês.”

Atos Juventude Capuchinha

MINISTRO PROVINCIAL: Frei Roberto TadielloVIGÁRIO PROVINCIAL: Frei Elvio Battaglia2º CONSELHEIRO: Frei Massimo Lorandini3º CONSELHEIRO: Frei Alessandro Carollo4º CONSELHEIRO: Frei Francesco Daniel

ELEITOS: 03.03.2017PRESIDENTE DO CAPÍTULO: Raffaele Della Torre, Conselheiro Geral

>> ACONTECEU

>> VAI ACONTECER

A partir deste ano de 2017 o grupode jovens Atos Juventude Capuchinhaestá sob a coordenação deGuilherme Francisco Santos Kisielewicz

e-mail: [email protected] Javoroski

e-mail: [email protected]

Jovens, entrem em contato conos-co, teremos prazer em recebê-los eacolhê-los em nosso grupo. Sejambem vindos!

Guilherme e IsabelaAtos Juventude Capuchinha

Quando falamos da Pás-coa, falamos de Jesus de Na-zaré. O Filho de Deus nasceunum estábulo e cresceu demodo simples na pequenaNazaré. Aprendeu cedo o ofí-cio de carpinteiro. Foi criadopor Maria e José, não tevevergonha de seus pais e nemde seu trabalho humilde.Cresceu no meio do povo etornou-se um homem dopovo, morrendo pelo povo. Osegundo e mais importanteofício do Homem de Nazaréfoi mapear a alma humana.Veio penetrar as raízes maisíntimas do ser humano. Jesusfoi um excelente observador

Feliz Páscoa!do comportamento humano.Jesus observava cada gesto eexpressão das pessoas. Com-preendeu as dificuldades doser humano em lidar com asperdas, críticas, ansiedades,frustrações, solidão, culpas efracassos. Jesus detectou to-dos os defeitos dos humanos.

Quando começou a falar,não condenou. Suas palavrassempre foram de doçura ebrandura, ninguém jamais fa-lou como ele. O perdão eracomum em sua boca, nin-guém entendia sua arte deperdoar. O amor era uma ex-pressão no seu olhar e quantomais as pessoas o conheciam,

mais o admiravam. Jamais al-guém nos amará mais do queJesus de Nazaré. Ele compre-endeu que o homem, apesarde ter capacidade de contro-lar o mundo à sua volta, nãoconsegue controlar o mundodentro de si. Jesus veio res-gatar a humanidade.

Não considerou a humani-dade um projeto falido, amoue valorizou cada ser humanona esperança de poder trans-formá-lo. Este homem quechamamos Jesus de Nazaré foipreso, torturado e condena-do à morte de cruz. Ninguémintercedeu por ele. Ele deu avida porque quis salvar a hu-

manidade do pecado. Ele é ocordeiro que se deixou imo-lar para nos dar vida nova. Elenão tinha pecado para mere-cer a morte. O túmulo vaziode Jesus, com seu sudário emum canto, evoca a Ressurrei-ção, o Cristo ressuscitado, au-sente do "local da morte", daescuridão do túmulo. Cristo ésolidário conosco até o fim.Desce à mansão dos mortos,assume o destino do ser hu-mano. Penetra ao abismo damorte, para dele sair vitorio-so e abrir um caminho de es-perança para todos nós.

A Ressurreição de Jesus éa nossa ressurreição. A vida

venceu a morte. A violênciafoi derrotada pelo amor. ARessurreição de Jesus devol-ve a cada ser humano o senti-do da vida e o prazer de viver.

Feliz Páscoa!

Frei Luizinho MarafonOFMCap

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Abril.2017

Programação da Semana Santa - 201708.04.2017 - SÁBADO:

17h e 19h: Missas com Bênção de Ramos

09.04.2017 - DOMINGO DE RAMOS:Missas com Bênção de Ramos

Em todas as missas: 06h30, 07h30, 09h,10h30, 12h, 17h e 19h

Coleta da Campanha da FraternidadeGesto concreto de solidariedade. As ofertasserão destinadas à Campanha da Fraterni-dade de 2017.

11.04.2017 - TERÇA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o dia

Celebração Penitencial Comunitária20h - Como gesto concreto, trazer 1 Kg dealimento.

12.04.2017 - QUARTA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o dia

Celebração Penitencial Comunitária20h - Como gesto concreto, trazer 1kg de ali-mento.

13.04.2017 - QUINTA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o dia

19h - MISSA DA CEIA DO SENHORInstituição da Eucaristia e do Sacerdócio eLava-pés.

20h30 às 21h30 - ADORAÇÃO:ECC, ECSU, MESCs, Pastoral Familiar, GrupoSolidário na Dor e no Luto, SOS Família,Amor Exigente, Grupo de Oração.

14.04.2017 - SEXTA-FEIRA SANTA:ADORAÇÃO

7h às 8h - Grupo de Convivência da PessoaIdosa, Grupo Santa Rita, Oficina de Oração,Ordem Franciscana Secular (OFS)

8h às 9h - Apostolado da Oração, Mensageirasdas Capelinhas, Pia União de Santo Antonio, Gru-po das Novenas do Cristo Partido e Legião deMaria.

9h às 10h - Catequistas, Catequisandos, Catecu-menato, Infância e Adolescência Missionária, Es-colinha Dominical, e Coroinhas.

10h às 11h - Grupo de Jovens, Grupo de Adoles-centes, Músicos, Cantores, Coral N.Sra. das Mer-cês e Datashow.

11h às 12h - Religiosos, Religiosas, Pastoral Litúr-gica, Pastoral do Matrimônio, Pastoral do Batis-mo, Pastoral Social e Pastoral da Pessoa Idosa.

12h às 13h - Grupos de Reflexão, Pastoral da Vi-sitação, Reeducação Alimentar, e Serviço de Ani-mação Vocacional (SAV).

13h às 14h - CAEP, CPP, Pastoral do Dízimo, En-treajuda, Faróis da Esperança, Voluntariado, Yogae Comunicação.

15h - Celebração da Paixão do Senhor.

19h - Via Sacra, Meditação e Beijo no SenhorMorto.

Confissão individual durante todo o dia

15.04.2017 - SÁBADO SANTO19h - Missa da Vigília Pascal. Bênção do Fogo eda Água.Renovação das Promessas do Batismo, Sacramen-to da Crisma e Primeira Comunhão de Adultos

Confissão individual durante todo o dia.

16.04.2017 - DOMINGO DE PÁSCOA:PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR.

Missas nos horários normais (06h30, 07h30, 09h,10h30, 12h, 17h e 19h)