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 Estrutura da molécula de Imunoglobulina Disciplina de Imunologia Clínica Profª Elaine C. de Oliveira

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Estrutura da molécula de

Imunoglobulina

Disciplina de Imunologia ClínicaProfª Elaine C. de Oliveira

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Maturação de Linfócitos

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ESTRUTURA DA MOLÉCULA DEIMUNOGLOBULINA

 Anticorpos são proteínas que se ligam de forma

específica a moléculas conhecidas como antígenos.

São produzidas por células B e plasmócitos. Os

anticorpos se ligam e neutralizam patógenos,

preparando-os para serem endocitados por fagócitos.

Cada molécula de anticorpo tem uma estrutura única que

permite com que ela se ligue especificamente a um

antígeno.

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Estrutura geral 

Peso molecular de 150 kDa;

Formada por 4 cadeias polipeptídicas: 2 leves (25

kDa) e 2 pesadas (50 kDa);

2 tipos de cadeia leve: kappa e lambda;

5 tipos de cadeia pesada: M, D, G, A e E,conhecidas como isotipos; Região de dobradiça  – flexível  – ângulo entre os braços pode ser entre 0 e

90

 

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Molécula de anticorpo

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Funções das imunoglobulinas

Geração da diversidade: necessária paracombinarem-se a todos os potenciais antígenosexistentes.

A produção de anticorpos em resposta a infecção é aprincipal contribuição a imunidade adquirida

Anticorpos também funcionam como receptoresquando expressos na membrana celular de células B.

 

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Geração da diversidade na respostahumoral

A diversidade de anticorpos é gerada emconseqüência da recombinação somática(rearranjos de DNA) de genes quecodificam a cadeia variável daimunoglobulina.

Logo: um anticorpo, um antígeno

 

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Rearranjo gênico da Imunoglobulinas

 

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Geração da diversidade de imunoglobulinas 

1. múltiplos genes de linhagem germinativa 

2. cadeias leves (L) e pesadas (H) ao acaso 

2. recombinação VJ e VDJ 

3. erros recombinacionais 

4. mutações somáticas de ponto 

 

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Como o anticorpo interage com oantígeno?

 

 

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Diferentes isotipos - variações naregião C da Ig

 

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Troca de classe (isotipo)

inicialmente, todas as células B expressam IgM(primeiro Ab numa resposta imune);

durante uma resposta imune, ocorre a liberação decitocinas por células T que induzem a troca deisotipo para IgG, IgA ou IgE;

a troca de classe então ocorre por recombinaçãosomática na célula B.

 

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Especificidade

Antígeno B

Antígeno A Antígeno C

1. Específicidade; 2. Reatividade cruzada;

 

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Durante uma resposta imune ocorre amaturação da afinidade (hipermutação 

somática) do Anticorpo e troca de

isotipos de imunoglobulinas.

 

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Hipermutação somática

Afinidade do anticorpo com o antígeno émodificada através do processo de que introduz

mutações de ponto (troca de AA) no CDR1 eCDR2 ( sítio de ligação com o antígeno) commaior freqüência.

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Maturação de afinidade

Ocorre durante uma resposta humoral nos centrosgerminativos aonde células B com maior afinidade

para o antígeno são selecionadas.

 

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Principais funções dos diferentesisotipos:

 

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IgG: principal Ig no soro humano (70-75% do total deIg’s). Distribuído igualmente nos espaços intra- eextravasculares. É o Ab principal nas respostas

imunes secundárias e a única classe antitoxina.

IgM: cerca de 10% do conjunto de Igs. Estruturapentamérica. É encontrada principalmente nos

espaços intravasculares. Classe predominante naresposta imune primária.

IgA: cerca de 15-20% das Igs do soro humano. É aprincipal Ig das secreções (saliva, colostro, leite esecreções traqueobronquiais e geniturinárias). A IgAsecretora (sIgA), sob forma diméria, é abundante nassecreções das mucosas

 

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  IgD:  menos de 1% das Igs do soro, mas está

presente em grandes quantidades na membrana demuitas células B circulantes. Função imprecisa, maspode ter um papel na diferenciação de linfócitosestimulados antigenicamente.

IgE:  apesar de escasso no soro humano, éencontrada na membrana de basófilos e mastócitos.Tem um papel importante na imunidade ativa contra

parasitas helmínticos. Em geral, está fortementeassociada a doenças de hipersensibilidade imediata(e.g., asma, rinites).

 

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Resposta Imune

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Produção de anticorpos

 

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Tipos de citocinas

 

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IgM circulante e IgA secretoraformam polímeros:

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Anticorpo monoclonal

 

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Citometria de fluxo

 

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 ADCC

Patógenos opsonizados por anticorpos podem ser

reconhecidos por células NK, que por sua vez,

destroem o alvo pelo mecanismo de ADCC  –  

citotoxicidade celular dependente de anticorpos.

 

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 ADCC e parasitas

Da mesma forma (ADCC), eosinófilos matamuma larva de schistosoma que está coberta

por anticorpos.

 

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 Venenos

 Anticorpos servem para neutralizar toxinas de bactérias,venenos de insetos e cobras, partículas de vírus eoutros parasitas intracelulares

 

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 Vírus

 

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Bactérias

 Anticorpos podem ajudar fagócitos a ingerir patógenosextracelulares já opsonizados (cobertos por anticorpos).