antónio pedro tavares guerra a importÂncia divisão ... · santos, j. q (1991),...
TRANSCRIPT
BORO (B)
f i c h atécnica18
I.S.B.N. 978-989-8201-10-2
A oliveira é uma espécie muito exigente em
boro, o que explica o facto da generalidade
dos nossos olivais, manifestarem, sintomas
de carência de boro.
A falta deste nutriente afecta muito o rendimento desta cultura, quer em termos quantitativos, quer qualitativos.
O Boro é um elemento regulador sobre a
absorção dos outros elementos, sendo o
nutriente de mais baixa mobilidade na
planta.
Tem como função regular as relações
hídricas da planta, quer a nível da absorção quer da transpiração
A sua deficiência ocasiona irregularidade no crescimento e floração (polinização e vingamento dos frutos).
Quando em falta, dá origem a:
P Folhas com cloroses apicais e marginais;
Atenção: A sintomatologia desta deficiência pode confundir-se, por uma pessoa pouco prática nesta área, com uma deficiência de Potássio.
A IMPORTÂNCIADO BORO
NO OLIVAL
Carência em Potássio
Carência em Boro
P Queda de folhas, dando origem às
chamadas “escovas de bruxa”;
Autores:
António Pedro Tavares GuerraDivisão Produção Agrícola
Propriedade: D.R.A.P.N.
Edição e distribuição:Núcleo de Documentação e
Relações Públicas
Primeira edição: Novembro 2008
P Queda de frutos, especialmente no Verão;
P Deformações de frutos, deixando muitas
vezes o caroço à vista, na parte oposta ao
pedúnculo.
São condições favoráveis para a sua falta: A insuficiência de Boro no solo;Solos ácidos e ligeiros; Secura.
Como e quando corrigir ?
Incorporação no solo de Boro no Inverno, até meados de Março.
Também se pode realizar pulverizações foliares, com
Um antes da floração (aparecimento dos botões florais) e possivelmente outro (estado G ou H -vingamento).
Pode utilizar-se o Borato de Sódio (Borax) à razão de 20 a 25 kg por Ha.
Borato de Sódio (Borax) à razão de 200 gramas/100 litros de água.
Nota importante: A correcção desta carência, deve realizar-se com cuidado e com conhecimento da mesma, pois os níveis de carência e os de suficiência estão muito próximos, e os de toxicidades não estão muito longe destes, pelo que é fácil passar de uma deficiência à toxicidade.
CTIFL (1999), “L'olivier”.DGPC / INIA (2000), “Produção integrada do Olival”.D. Barranco, D. Fernández-Escobar L. Rallo (1997), “El cultivo del Olivo”.Faustino de Andrés Cantero (1991), “Enfermedades y plagas del Olivo”.Pacheco, Cecília (2002), “Texto de apoio provisório às acções de formação no âmbito da produção integrada das culturas arbóreas e arbustivas.” INIA / LQARSSantos, J. Q (1991), “Fertilização: Fundamentos da utilização dos adubos e correctivos”. Publicações Europa AméricaVideira da Costa, A. S. (1998), “Elementos sobre a Fertilidade do Solo e Fertilização”. M.A.P.A.
Bibliografia consultada
Fotos: António Guerra