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FUNDO FLORESTAL PERMANENTE – DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL N.º 12/0125/2018
REALIZAÇÃO DE FOGO CONTROLADO - PREVENÇÃO DOS FOGOS FLORESTAIS 2018
(Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março, Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, alterada pela Portaria n.º 163/2015, de 2 de junho e Declaração de Retificação n.º 25/2015 (DR 1.ª série N.º 111, de 9 de junho) e Portaria n.º
42/2016, de 8 de março, e n.º 10-A/2018, de 5 de janeiro)
A apresentação de candidaturas para apoio à realização de fogo controlado no âmbito do
Programa Nacional de Fogo Controlado (PNFC) ocorre nos termos do disposto no artigo 12.º da
Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, com a redação em vigor, que aprova o Regulamento do
Fundo Florestal Permanente.
Ao abrigo do artigo 20.º do mesmo diploma, são os seguintes os termos e condições aplicáveis
ao presente procedimento concursal:
1. OBJETIVOS VISADOS
O apoio a atribuir destina-se ao desenvolvimento de ações de prevenção estrutural, duráveis e
sustentáveis, de escala territorial numa lógica da paisagem, que promovam a
compartimentação dos espaços através da criação de descontinuidades do coberto vegetal,
em faixas ou mosaicos estrategicamente localizados, reduzindo a quantidade de combustível
acumulado, à promoção do envolvimento das diferentes estruturas intervenientes nos
incêndios florestais, bem como dos que usufruem localmente do espaço, e contribuir para o
uso da técnica de fogo controlado na gestão silvícola do território.
2. TIPOLOGIA DAS AÇÕES OU INVESTIMENTOS A APOIAR
As intervenções a levar a cabo seguem o disposto no plano nacional de fogo controlado
(PNFC), aprovado pelo Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas, I. P. (ICNF, I.P.) a 19/12/2017 e publicitado no sítio da internet do ICNF, I.P.
1. Tipologia das ações a apoiar:
1.1. Execução da ação de fogo controlado.
a) Proceder à delimitação no terreno das áreas identificadas em Planos de Fogo
Controlado (PFC) que passarão a designar-se por parcelas, com uma área mínima de
5 ha:
1.Maximizando a utilização de barreiras físicas naturais impeditivas da progressão
do fogo fora do seu limite exterior, ou, quando tal não for possível,
2.Executando faixas de proteção no limite das parcelas, de modo a garantir a
segurança das ações de fogo controlado, impedindo que a queima ultrapasse os
limites planeados. A realização das faixas de proteção pode fazer-se de duas
formas:
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i) Com recurso a maquinaria;
ii) Com recurso a ferramentas manuais e motomanuais.
3.Protegendo colmeias, abrigos e comedouros para a fauna selvagem, ou de outras
atividades que possam ser afetadas durante a execução da queima.
1.2. Elaboração de Planos de Fogo Controlado (PFC) conforme determinado pelo artigo
12.º do Despacho n.º 7511/2014, de 9 de junho, Regulamento do Fogo Técnico. Esta
ação apenas é elegível de forma complementar à ação definida no ponto 1.1. e desde
que abranja uma área mínima de 100 ha.
2. As ações a apoiar devem ser planeadas e executadas sob responsabilidade de um técnico
credenciado, em áreas identificadas e delimitadas em PFC, nos termos do Despacho n.º
7511/2014, de 9 de junho, para cumprimento de objetivos específicos de gestão dos
espaços florestais.
3. TIPO DE BENEFICIÁRIOS E RESPETIVAS CONDIÇÕES DE ACESSO
3.1. Beneficiários
Podem beneficiar do presente regime de apoios as seguintes entidades:
a) Comunidades intermunicipais;
b) Autarquias locais;
c) Organizações de produtores e proprietários florestais;
d) Entidades Gestoras de Baldios;
e) Entidades Gestoras de Zonas de Intervenção Florestal;
f) Organismos públicos da administração central do Estado.
3.2. Condições de elegibilidade
3.2.1 As entidades beneficiárias devem demonstrar possuir, ou poder assegurar, os meios
técnicos e os recursos humanos e financeiros necessários ao desenvolvimento das ações a
que se candidatam;
3.2.2 As entidades beneficiárias não podem estar abrangidas por quaisquer disposições de
exclusão resultantes de incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer projetos
financiados no âmbito do Fundo Florestal Permanente;
3.2.3 As entidades beneficiárias devem estar legalmente constituídas e com objeto social
compatível com a ação a que se candidata;
3.2.4 As candidaturas devem cumprir o disposto nas normas técnicas aplicáveis à tipologia
de ação a apoiar;
3.2.5 As entidades beneficiárias devem ter o Plano de Fogo Controlado (PFC) aprovado, em
sede da Comissão Municipal de Defesa da Floresta (CMDF) para a área onde se insere a
candidatura;
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3.2.6 Não são elegíveis as áreas ardidas no ano de 2016, 2017 e 2018, publicadas no sítio da
Internet do ICNF, I.P, junto do presente procedimento e visíveis em WMS; as áreas
candidatas à realização de fogo controlado que sejam objeto de apoio por parte de outros
programas ou instrumentos financeiros de âmbito nacional, europeu ou internacional,
designadamente as áreas aprovadas no âmbito dos anúncios de abertura de
procedimentos concursais n.º 04/0125/2017 ”Apoio à realização de Fogo Controlado no
âmbito da Prevenção de Fogos Florestais – 2017” e n.º 02/0126/1018 “Realização de
queimadas extensivas”.
3.2.7 As entidades beneficiárias devem apresentar:
Proposta de áreas a queimar, por NUT III, através de shapefile, ETRS89-PTTMO6, com o nome
“PROPOSTA_FOGO_CONTROLADO_NOME_PROPONENTE_2018_2019”.
1. A tabela de atributos da shapefile, referida no ponto anterior, deve conter
obrigatoriamente, os seguintes campos:
a) Ano Ano previsto para a ação de Fogo Controlado b) N_Parcela Número sequencial da Parcela; c) Area Área da Parcela (hectares); d) Concelho Nome do Concelho; e) INE Código INE do Concelho (DDCC); f) N_PFC Número do Plano de Fogo controlado (caso exista); g) Tipo_Prop Tipo propriedade:
I. Priv Privada; II. Com_RF1 Comunitária submetida a Regime Florestal;
1.a.II.1. Com_RF_AssCompICNF Comunitário, submetida a Regime Florestal e administrada em regime de associação entre os compartes e o ICNF, I.P.;
1.a.II.2. Com_RFComp Comunitária,submetida a Regime florestal e administrada em regime de exclusividade pelos compartes;
1.a.II.3. Com_RF_TransCompICNF Comunitária,submetida Regime Florestal e administrada em regime transitório pelo ICNF;
III. MN1 Mata Nacional IV. Com Comunitário, não submetida a Regime Florestal V. CM Da Câmara Municipal
VI. JF Da Junta de freguesia
h) Tecn_ElabPFC Nome do técnico responsável pela elaboração do plano de fogo controlado i) Tecn_ExcFC Nome do técnico responsável pela execução das ações de fogo controlado j) Identificação se se trata de:
VII. Intervenção nas linhas de festo que garantam continuidade com a restante rede de defesa da floresta contra incêndios (DFCI) estabelecidas, em áreas de elevado índice de risco espacial de incêndio e que promovam a defesa de povoamentos florestais, iniciando pelos que têm um alto valor ecológico, produtivo e/ou paisagístico, denominado “Linhas de festo”;
VIII. Intervenção nas linhas de festo que garantam continuidade com a restante rede de defesa da floresta contra incêndios (DFCI) estabelecidas, em áreas de elevado índice de risco espacial de incêndio e que promovam a defesa de povoamentos florestais, iniciando pelos que têm um alto valor ecológico, produtivo e/ou paisagístico, denominado “Áreas de proteção a povoamentos”;
IX. Pontos de ramificação e abertura de incêndios - lugares onde o fogo, no seu percurso natural, desenvolve novas frentes de incêndio, expandindo-se em diversas direções: locais inseridos em áreas de maior índice de risco espacial de incêndio, ancoradas na rede viária florestal e ligada às restantes infraestruturas DCFI, nas proximidades de povoamentos florestais, priorizando os que têm mais elevado valor ecológico, produtivo e/ou paisagístico, denominado “Pontos ramificação de incêndios”.
2. Declaração sob compromisso de honra de acordo com o ANEXO I;
3. Comprovativo do envolvimento dos intervenientes locais, conforme previsto no
ANEXO II, só sendo consideradas para efeitos de priorização, mas não de exclusão, as
candidaturas para quais os intervenientes apresentem um comprovativo por escrito
do seu envolvimento nas ações de fogo controlado.
1Os atributos dos campos referentes a: Com_RF e MN serão preenchidos pelo ICNF, I.P.
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Os beneficiários que à data da submissão da candidatura não tenham o PFC aprovado devem
apresentar o Plano e a ata da sua aprovação em sede da CMDF, até ao momento da
devolução do termo de aceitação2.
4. ÁREA GEOGRÁFICA ELEGÍVEL
A área geográfica elegível para a realização do fogo controlado corresponde área continental
do território nacional.
Não obstante, para o uso da técnica do fogo controlado é priorizada a área identificada no
plano nacional de fogo controlado publicada no sítio da Internet do ICNF, I.P, junto deste
procedimento concursal através de shapefile, ETRS89-PTTMO6, com o nome: Area_PNFCE,
sendo valorizadas as 19 NUT III consideradas prioritárias: Alto Minho, Cávado, Alto Tâmega,
Ave, Área metropolitana do Porto, Tâmega e Sousa, Douro, Beiras e Serra da Estrela, Viseu
Dão Lafões, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Beira Baixa, Médio Tejo,
Alto Alentejo, Oeste, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo Litoral e Algarve.
Cada candidatura deve abranger apenas uma das NUT III enunciadas, podendo a mesma
entidade apresentar mais que uma candidatura.
A área máxima a executar em 2018 e 2019 para as 19 NUT III identificadas consta do ANEXO
III.
5. PRAZO, LOCAL E FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS
5.1. Prazo para apresentação de candidaturas
O período para apresentação de candidaturas tem início no dia 9 de novembro de 2018 e
termo no dia 31 de dezembro de 2018.
5.2. Local e forma de apresentação das candidaturas
A formalização das candidaturas é realizada pelas entidades beneficiárias junto do Instituto
da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. mediante a apresentação de formulário
próprio disponibilizado no sítio da Internet deste Instituto, o qual deve ser obrigatoriamente
acompanhado dos seguintes documentos:
5.2.1. Documentos relativos ao beneficiário
a) Documentos comprovativos do cumprimento das condições de elegibilidade dos beneficiários nos termos estabelecidos no artigo 14.º do Regulamento do Fundo Florestal Permanente e conforme o disposto no Manual de Procedimentos de aplicação ao presente Anúncio;
b) Cópia dos Estatutos atualizados no caso de entidades privadas, ou Lei Orgânica e alterações posteriores no caso de entidades públicas.
2 A atribuição do apoio é formalizada através da assinatura de Termo de Aceitação, no qual o beneficiário se compromete a
executar a candidatura nos termos em que foi aprovada, e deve ser devolvido ao ICNF, I.P. no prazo de 10 dias a contar da data de notificação da aprovação da candidatura.
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5.2.2. Documentos relativos à candidatura
a) Formulários de candidatura e ficha de controlo documental. Estes documentos podem
ser obtidos no sítio da Internet do ICNF, I. P. (http://www.icnf.pt);
b) Memória descritiva: deve transmitir informação sucinta sobre as principais
componentes e características que constituem a candidatura, que deve ser executada
no prazo de 1 ano.
c) Proposta de áreas a queimar, por NUT III, através de shapefile, ETRS89-PTTMO6, com o
nome “PROPOSTA_FOGO_CONTROLADO_NOME_DO_PROPONENTE_2018_2019”;
d) O original do formulário, devidamente assinado e carimbado, e documentos anexos
devem ser enviados, através de correio registado, para o Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, I.P., Departamento de Instrumentos Financeiros, Avenida da
República n.º 16 a 16B, 1050-191 LISBOA.
e) A shapefile ETRS89-PTTMO6, com o nome
“PROPOSTA_FOGO_CONTROLADO_NOME_DO_PROPONENTE_2018_2019, deve ser
remetida por correio eletrónico para o endereço [email protected].
5.2.3. Documentos relativos à candidatura a remeter com o termo de aceitação da mesma
Para as superfícies a submeter à técnica de fogo controlado que integrem as candidaturas que
venham a ser aprovadas, o beneficiário terá de remeter, com o Termo de Aceitação as
seguintes autorizações:
a) No caso de propriedade privada ou área comunitária não submetida a Regime
Florestal, autorização dos proprietários ou das entidades gestoras ou edital do
Município respetivo com a publicação da execução da ação de Fogo Controlado;
b) No caso de área comunitária submetida a Regime Florestal, concordância da
Assembleia de Compartes, ou do Conselho Diretivo, ou da Mesa da Assembleia de
Compartes, ou ainda, da Junta de Freguesia, desde que esta última tenha poderes
delegados pela Assembleia de Compartes;
c) No caso de Matas Nacionais administrados pelo ICNF, I.P., a concordância deste
instituto às ações propostas.
6. DOTAÇÃO ORÇAMENTAL DISPONÍVEL
O orçamento do Fundo Florestal Permanente para 2019 prevê a assunção de compromissos no
valor total de 1.000.000,00 € (um milhão de euros).
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7. FORMA E NÍVEL DOS APOIOS A CONCEDER
1. O apoio financeiro é concedido sob a forma de subsídio não reembolsável, em regime
forfetário, com dispensa de apresentação de faturas ou documentos contabilísticos de
valor probatório equivalente, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 11.º do
Regulamento do FFP, aprovado pela Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, com a redação
em vigor.
2. Para a execução da técnica de fogo controlado em áreas que maximizem a utilização de
barreiras físicas naturais impeditivas da progressão do fogo fora do seu limite exterior, ou
que procedam à realização dessas barreiras, o valor do apoio financeiro é de 120,00 € por
hectare, de acordo com a área de fogo controlado executada.
3. O valor do apoio financeiro para a elaboração de Planos de Fogo Controlado apenas é
elegível de forma complementar ao apoio referido no n.º 1 e caso abranja uma área
mínima de 100 ha, sendo de:
650,00 € para planos com uma área superior a 100 ha e inferior ou igual a 150 ha;
850,00 € para planos com uma área superior a 150 ha e inferior ou igual a 300 ha;
1000,00 € para planos com uma área superior a 300 ha.
8. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS CANDIDATURAS EM CASO DE SOBREPOSIÇÃO
8.1. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DAS CANDIDATURAS
Tendo em conta o objetivo de se promover uma abordagem de maior escala, encontrando
soluções de continuidade que melhor se ajustem ao território, será dada preferência aos
beneficiários que apresentem propostas de maiores dimensões para cada uma das NUT III e
uma melhor inter-relação entre as áreas de redução de combustível, considerando a
priorização do tipo de intervenções, referida no plano nacional de fogo controlado, a saber:
1. Intervenção nas linhas de festo que garantam continuidade com a restante rede de defesa
da floresta contra incêndios (DFCI) estabelecidas, em áreas de elevado índice de risco
espacial de incêndio e que promovam a defesa de povoamentos florestais, iniciando pelos
que têm um alto valor ecológico, produtivo e/ou paisagístico;
2. Faixas localizadas em zonas de elevado índice de risco espacial de incêndio que se
desenvolvam na meia encosta, segundo as linhas de curva de nível, apoiadas a montante na
rede viária florestal, que deve conectar-se à rede DFCI, na bordadura de povoamentos
florestais de maior interesse ecológico, económico e/ou paisagista;
3. Pontos de ramificação e abertura de incêndios - lugares onde o fogo, no seu percurso
natural, desenvolve novas frentes de incêndio, expandindo-se em diversas direções: locais
inseridos em áreas de maior índice de risco espacial de incêndio, ancoradas na rede viária
florestal e ligada às restantes infraestruturas DCFI, nas proximidades de povoamentos
florestais, priorizando os que têm mais elevado valor ecológico, produtivo e/ou
paisagístico.
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8.2. PRIORIZAÇÃO DAS CANDIDATURAS EM CASO DE SOBREPOSIÇÃO DE ÁREAS
As candidaturas são priorizadas de acordo com os critérios e metodologia expostos no quadro
1 do ANEXO IV.
9. INDICADORES RESULTADOS E DE REALIZAÇÃO
Indicadores de realização:
a) Área submetida a fogo controlado (ha realizados)
Indicadores de realização:
b) Percentagen de área executada de fogo controlado relativamente à área prioritária do
PNFC (anexo III)
10. PAGAMENTOS
1. Podem ser apresentados até três pedidos de pagamento por candidatura, não incluindo o
pedido de pagamento a título de adiantamento.
2. Podem ser concedidos adiantamentos dos apoios aprovados, nas seguintes condições:
a) Só podem ser concedidos adiantamentos até 50% do montante total do apoio aprovado;
b) Os pedidos de adiantamento só podem ser concedidos mediante a apresentação de uma
garantia bancária no valor de 100% do valor do adiantamento a conceder;
c) No caso do beneficiário ser uma pessoa coletiva de direito público, a garantia bancária é
substituída por declaração de reconhecimento da dívida ao Fundo Florestal Permanente
pelo montante do adiantamento, a emitir pelo respetivo dirigente máximo;
d) O beneficiário deve regularizar o adiantamento concedido, mediante a submissão de um
pedido de regularização, no prazo máximo de 90 dias, após a data do adiantamento,
para qual, deverá entregar o(s) POQ, shapefile das parcelas executadas nas quais conste
a data da ação de fogo controlado, fotografias digitais georreferenciadas e datadas, por
parcela, para a ação resultante do valor do adiantamento:
I. 4 fotografias representativas da situação antes da ação fogo controlado;
II. 4 fotografias representativas da situação depois da ação de fogo controlado
resultante do valor do adiantamento.
e) O beneficiário deve restituir ao Fundo Florestal Permanente as verbas adiantadas e não
justificadas, sendo aplicável o disposto no artigo 32.º do Regulamento do Fundo
Florestal Permanente.
3. A última prestação do apoio corresponde a um montante mínimo de 10% do valor total do
apoio aprovado, estando o seu pagamento condicionado à apresentação e aprovação do
relatório final de execução material, que se reporta aos hectares de fogo controlado
executados, confirmados através dos POQ, de shapefile das parcelas executadas nas quais
conste a data da ação de fogo controlado e de fotografias digitais georreferenciadas e
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datadas, por parcela, do antes e do depois da realização do fogo controlado, nos termos da
alínea d) I. e II. do ponto anterior.
O ICNF, I.P. ficará com direitos de autor sob as fotografias a que se faz referência no ponto
anterior, para utilização em trabalhos, publicações e sensibilização.
4. O ICNF, IP pode a qualquer momento, pelo prazo de 1 ano, verificar as áreas
intervencionadas e aferir do trabalho realizado, podendo retificar o montante pago através
de ajuda forfetária.
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ANEXO I
DECLARAÇÃO
SOB COMPROMISSO DE HONRA DE QUE
1. AS ÁREAS submetidas ao anúncio de procedimento concursal nº 12/0125/2018 - Apoio à
realização de Fogo Controlado no âmbito da Prevenção de Fogos Florestais – 2018/2019
a) Não se incluem em área ardida nos anos 2016, 2017 e 2018;
b) Não foram aprovadas nos concursos: n.º 04/0125/2017, ”Realização de Fogo Controlado - Prevenção de Fogos Florestais 2017”; n.º 02/0126/2018 “Realização de queimadas extensivas- Prevenção de Fogos Florestais 2018”;
c) Não foram objeto de apoio por parte de outros programas ou instrumentos financeiros de âmbito nacional, europeu ou internacional, para o mesmo fim.
2. A ENTIDADE BENEFICIÁRIA (IDENTIFICAÇÃO)
a) Tem todas as condições para o cumprimento das normas técnicas aplicáveis à tipologia de ação a apoiada técnica do fogo controlado, bem como para a execução dos PFC e dos seus respetivos Planos Operacionais de Queima (POQ), nos termos do Despacho nº 7511/2014 de 9 de junho, nas áreas a que se propõem, durante o biénio de 2018/2019;
b) Reúne as condições de segurança para a realização da ação de fogo controlado assim como a capacidade de execução da totalidade da área a que se propõem, durante o ano de 2019;
c) Tem capacidade para a execução da totalidade da área a que se propõem;
d) Garante que se efetivará a entrega do plano de fogo controlado, bem como da sua ata de aprovação pela comissão de defesa da floresta contra incêndios, para o endereço eletrónico [email protected], aquando da devolução do termo de aceitação da candidatura, caso não tenha sido rececionado aquando desta.
e) Garante que durante 5 anos poderá evidenciar, caso lhe seja solicitado, para as superfícies a submeter à técnica de fogo controlado aprovadas, as seguintes autorizações:
a. No caso de propriedade privada ou área comunitária não submetida a Regime Florestal, autorização dos proprietários ou das entidades gestoras ou, nos casos em que se revele impossível a notificação por outra via, edital do Município respetivo com a publicação da execução da ação de Fogo Controlado;
b. No caso de toda e qualquer área comunitária, concordância da Assembleia de Compartes, ou do Conselho Diretivo, ou da Mesa da Assembleia de Compartes, ou ainda, da Junta de Freguesia, desde que esta última tenha poderes delegados pela Assembleia de Compartes;
c. No caso de Matas Nacionais administrados pelo ICNF, I.P., a concordância deste instituto às ações propostas.
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ANEXO II
ENVOLVIMENTO DOS INTERVENIENTES
O(s) IDENTIFICAÇÃO DO(s) INTERVENIENTE(s) tomei/tomaram conhecimento das ações de
fogo controlado que serão realizadas no concelho de XXXXX e na freguesia de XXXX sobre
proposta da(s)ENTIDADE BENEFICIÁRIA (IDENTIFICAÇÃO) e declaro/declaram que, não só
concorda/concordam com as ações propostas, como pretende/pretendem contribuir para a
sua concretização com os meios possíveis.
Assinatura e, sempre que trate de uma pessoa coletiva, o seu carimbo
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ANEXO III
Quadro 1 - Área máxima a executar em 2018 e 2019para as 19 NUTS III prioritárias
NUTS III Priritárias
Área NUTS III
Área Prioritárias Execução máxima em cada NUTS III
2018/2019
(ha) NUTS III (ha)
(ha)
Alto Minho 221 884 22 904 2 300
Cávado 124 579 3 227 85
Alto Tâmega 292 191 17 028 1 000
Ave 145 132 6 451 287
Área metropolitana do Porto 204 131 4 767 111
Tâmega e Sousa 183 152 13 892 1 054
Douro 403 158 12 864 410
Beiras e Serra da Estrela 630 495 40 093 2 550
Viseu Dão Lafões 323 774 18 966 1 111
Região de Aveiro 169 286 1 835 20
Região de Coimbra 433 557 11 641 313
Região de Leiria 244 913 3 447 49
Beira Baixa 461 464 12 445 336
Médio Tejo 334 431 12 460 464
Alto Alentejo 608 434 353 10
Oeste 222 016 1 936 17
Área Metropolitana de Lisboa 301 524 6 527 142
Alentejo Litoral 530 941 1 275 10
Algarve 499 679 28 143 1 585
Total 6 334 740 220 255 11 852
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Anexo IV Quadro 1 - Critérios de Priorização das candidaturas
Critérios Prioridade Metodologia Unidade Método
de cálculo Classes Valores
Peso na pontuação final
Valorização de área de intervenção de maior dimensão ao nível das NUT III
(Área proposta de intervenção por NUT III/totalidade da Área de pnfc por NUT III) *100
% Selecionar uma classe
≥ 0% e ≤ 25% 10
15% > 25% e ≤ 60% 30
> 60% e ≤ 85% 60
>85% 100
Valorização do envolvimento dos intervenientes locais
Nº de intervenientes envolvidos, comprovado por escrito
Nº intervenientes
verificados
Selecionar uma classe
≤ 2 10
15% > 2 e< 5 50
≥ 5 100
Valorizações do facto de os técnicos que elaboram os PFC realizarem as ações de fogo controlado
(Área em que os técnicos que elaboraram os PFC realizarão o FC /Área total proposta de intervenção) *100
% Selecionar uma classe
≥ 0% e ≤ 25% 5
15% > 25% e ≤ 60% 10
> 60% e ≤ 85% 30
>85% 60
Valorização da área identificada no plano nacional de fogo controlado
% Área proposta de intervenção contida em área identificada no plano nacional de fogo controlado
Nº prioridades verificadas Deve ser %
Selecionar uma classe
≥ 0% e ≤ 25% 0
20% > 25% e ≤ 75% 30
> 75% e< 100% 60
100 100
Valorização da área identificada no plano nacional de fogo controlado para as 19 NUTS III Prioritárias cujas áreas, por não devem ultrapassar o máximo estipulado
% Área proposta de intervenção contida em área identificada no plano nacional de fogo controlado e inserida mas NUTS III Prioritárias
Nº prioridades verificadas Deve ser %
Selecionar uma classe
≥ 0% e ≤ 25% 0
20%
> 25% e ≤ 75% 30
> 75% e< 100% 60
100 100
Valorização das prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Fogo Controlado
Prioridades estabelecidas no nºs 1, 2 e 3 do ponto 8.1:Linhas de Festo; Proteção de Povoamentos; Pontos ramificação de Incêndios
Nº prioridades verificadas
Selecionar uma classe
0 0
15% > 0 e ≤ 1 30
> 1 e ≤ 2 60
≥ 3 100