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Implantação da Gestão de Risco nas Unidades Orgânicas do Poder Executivo do Distrito Federal “A Gestão de Riscos na Administração Pública” 22 de agosto de 2018 Rodrigo Ramos Gonçalves 1 CONTROLADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

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  • Implantação da Gestão de Risco nas Unidades

    Orgânicas do Poder Executivo do Distrito Federal

    “A Gestão de Riscos na

    Administração Pública”

    22 de agosto de 2018

    Rodrigo Ramos Gonçalves

    1

    CONTROLADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

  • Situação encontrada

    Problemas enfrentados pelo Poder Executivo Distrital:

    - Alta rotatividade dos cargos estratégicos;

    - Constantes mudanças estruturais; e

    - Processos de trabalhos pouco definidos.

    Consequências:

    - Repetição das constatações de auditoria;

    - Ineficiência na entrega de bens/serviços à população; e

    - Perda de memória e de processos.

  • Realinhamento das ações da CGDF

    A CGDF, de acordo com sua a missão de apoiar a gestão, redirecionou

    esforços no sentido de atuar de maneira concomitante e prévia, sem

    abandonar a atuação a posteriori.

    Esse realinhamento buscou, principalmente:

    - Incentivar o gestor a estruturar sua atuação;

    - Promover a adoção de práticas mais modernas de gestão pública;

    - Estruturar os controles das unidade integrantes do Governo do Distrito; e

    - Fornecer ferramentas para a consolidação de uma cultura de gestão mais

    consistente e resiliente.

  • O IA-CM é um modelo que traça os

    fundamentos necessários para tornar

    efetivo o controle interno na

    administração pública.

    Foi proposto pelo IIA – Institute of

    Internal Auditors sob encomenda do

    Banco Mundial, atualmente é adotado

    por diversos países da União Européia.

    Adoção do Modelo IA-CM

  • 5Visão do Projeto

    Aperfeiçoar os mecanismos de gestão do Governo do Distrito Federal,

    reforçando os controles primários e secundários das auditadas,

  • Visão do Projeto – Gestão de Riscos

    Reduzir as incertezas dos gestores na tomada de decisão.

    Embasar a decisão do gestor frente as alternativas existentes.

    Aumentar a credibilidade das Unidades Orgânicas do Governo do

    Distrito Federal.

    Integrar a gestão de riscos como elemento-chave da responsabilidade

    gerencial, de modo a promover a integridade e prevenir a

    improbidade, os desvios e a corrupção (OCDE).

    Institucionalizar a Supervisão Baseada em Riscos como método de

    execução das ações de auditoria interna.

    Promover a capacitação dos servidores e gestores nas temáticas da

    Gestão de Riscos;

  • Histórico

    Junho de 2015 –Projeto da CGDF intitulado: “Modernização das Técnicas deAuditoria por Meio da Implantação da Gestão de Riscos Corporativos e das BoasPráticas de Governança Corporativa”.

    Agosto de 2015 – Decisão Ordinária nº 3320/2015 – TCDF - “II – recomendar àControladoria-Geral do Distrito Federal que envide esforços no sentido de: (...) b)aprimorar a gestão de riscos no âmbito do Complexo Administrativo do DistritoFederal, contribuindo para a criação de mecanismos de controle que funcionempari passu à execução dos contratos e fortalecendo os controles internosassociados;(...)”

    Agosto de 2015 – Decreto nº 36.705/2015 – Altera a estrutura da CGDF criandoentre outras a “Coordenação de Auditoria de Monitoramento e Gestão de Riscos”.

    A partir de setembro de 2015 - capacitação dos auditores de controle interno,chefes de Unidades de Controle interno, servidores das Controladorias e Auditoriasda Administração Indireta e outros servidores envolvidos em assuntos correlatos.(120 para certificação nacional e 19 com certificação internacional para ISO31.000/2009)

  • Histórico

    29 de Abril de 2016 –Decreto nº 37.302/2016 que estabelece os modelos de

    boas práticas gerenciais em Gestão de Riscos e Controle Interno a serem

    adotados no âmbito da Administração Pública do Distrito Federal.

    Cursos promovidos pela CGDF/EGOV para capacitação em Gestão de

    Riscos - ISO 31.000/2009(2018):

    Junho 2018 - Procedimento Operacional Padrão para Implantação de

    Gestão de Riscos

    Agosto de 2018 - Procedimento Operacional Padrão para Auditoria Baseada

    em Riscos

    SERVIDORES DO GDF CAPACITADOS

    2016 2017 2018 TOTAL

    27 180 243* 450

  • Histórico

    O Sistema de Gestão de Riscos foi implementado nas seguintes Unidades:

    Fundação Hemocentro de Brasília – FHB;

    Secretaria de Agricultura - SEAGRI;

    METRÔ – DF

    Secretaria de Meio Ambiente – SEMA

    Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer – SETUL

    Agência de Fiscalização - AGEFIS

    CGDF

  • Histórico

    O Sistema de Gestão de Riscos está em implementação:

    EMATER/DF;

    SES

    SEE

    SINESP

    SEF

    PMDF

    PCDF

    CBMDF

    SEMOB

    DFTRANS

    DETRAN

    TERRACAP

  • O que é risco?

  • RISCOS:

    É o efeito das incertezas nos

    objetivos.

    Eventos com probabilidade de

    ocorrência e que, caso se

    concretizem, impactam os

    objetivos estabelecidos.

    12

  • ANTECIPAÇÃO

    13

  • Referências Técnicas

    1. ISO 31000:2018 – Risk management - Principles and

    guidelines.

    2. ISO 31010:2009 - Risk management - Risk assessment

    techniques.

    3. ISO 19011:2012 - Guidelines for auditing management

    systems.

    4. COSO – Controle Interno - Estrutura Integrada (2013).

    5. Decreto nº 37.302/2016 - Estabelece os modelos de boas

    práticas gerenciais em Gestão de Riscos e Controle Interno a

    serem adotados no âmbito da Administração Pública do Distrito

    Federal.

  • Princípios, estrutura e processo

  • Gestão de riscos – um modelo de implantação

    LIDERANÇA E COMPROMETIMENTO

    ESTRUTURA PARA A GR E POLÍTICA DE GR

    RISCOS (ISO 31000:2018)

    ESCOPO, CONTEXTO E CRITÉRIOS

    CONTROLES (COSO 2013)

    IDENTIFICAÇÃO

    ANÁLISE

    AVALIAÇÃO

    AVALIAÇÃO DOS CONTROLES

    ESTABELECIMENTO DOSCONTROLES

    AVALIAÇÃO DE MATURIDADE

    PINHO FILHO, 2015.

  • Resposta

    a Riscos

    Reduzir

    Aceitar

    Compartinhar Evitar

  • Plano de ação

    Método de gerenciamento de atividades: 5W2H:

    - What (o que será feito?);

    - When (quando será feito?);

    - Where (onde será feito?);

    - Why (por que será feito?);

    - Who (quem fará?);

    - How (como será feito?);

    - How much (quanto custará?)

  • PLANO DE IMPLANTAÇÃO DE CONTROLES

    Nome da Organização:

    Responsável pelo P. A.: Data de elaboração do P. A.:

    PLANO DE AÇÃO

    OBJETIVO:

    RISCO:

    NÍVEL DO RISCO:

    PORQUE FAZER - META:

    O QUE FAZER COMO FAZER QUEM FARÁ ONDE PRAZO CUSTO/INVEST.

  • GESTÃO DE RISCOS20

    Ficção Fatos

    Assunto complexo e de

    execução complicada

    Referêncial teórico e

    metodologia

    Apoio de consultoria externa Capacitação contínua

    Modismo Envolvimento da equipe

    Mais uma atividade a ser

    executadaComunicação constante

    Processos devem

    obrigatoriamente estar

    mapeados

    Definição de responsabilidades

  • Manutenção de Serviço Próprio x Terceirização –

    CASO 1 – PERCEPÇÃO RISCOS NEGATIVOS

    CENÁRIO 1 – SERVIÇO PRÓPRIO

    CO

    NS

    EQ

    UE

    NC

    IAS

    NÍVEIS DE RISCO NEGATIVOS

    CATASTRÓFICA

    Médio

    Alto

    1, 9, 13

    Extremo

    2, 7, 10-b,

    12, 15-b, 16,

    17

    Extremo

    4

    Extremo

    5, 14

    MAIOR Médio Médio

    11

    Alto

    6, 15-a

    Extremo

    8, 10-a

    Extremo

    MODERADA Baixo Médio Médio

    3

    Alto Extremo

    MENOR Baixo Baixo Médio Alto Alto

    DESPREZÍVEL Baixo Baixo Baixo Médio Alto

    RARO IMPROVÁVEL POSSÍVEL PROVÁVEL QUASE CERTO

    PROBABILIDADE

    CENÁRIO 2 – SERVIÇO TERCEIRIZADO

    CO

    NS

    EQ

    UE

    NC

    IAS

    NÍVEIS DE RISCO NEGATIVOS

    CATASTRÓFICA

    Médio Alto

    3 ,5

    Extremo

    1, 6

    Extremo

    2

    Extremo

    MAIOR Médio Médio Alto Extremo

    4

    Extremo

    MODERADA Baixo Médio Médio Alto Extremo

    7

    MENOR Baixo Baixo Médio Alto Alto

    DESPREZÍVEL Baixo Baixo Baixo Médio Alto

    RARO IMPROVÁVEL POSSÍVEL PROVÁVEL QUASE

    CERTO

    PROBABILIDADE

  • APLICAÇÃO PRÁTICA - CASO 2 - AUMENTO NA DEMANDA DE

    PRODUÇÃO POR NOVA PROPOSTA DE CONVÊNIO

    CENÁRIO 1 – CONDIÇÃO ATUAL SEM CONVÊNIO PROPOSTO

    CO

    NS

    EQ

    UE

    NC

    IAS

    NÍVEIS DE RISCOS NEGATIVOS

    Catastrófica

    (5)

    Médio

    Alto

    3; 4; 5; 6; 7

    Extremo Extremo Extremo

    Maior

    (4)

    Médio Médio Alto Extremo

    Extremo

    10

    Moderada

    (3)

    Baixo

    Médio

    12

    Médio

    8

    Alto

    1; 2

    Extremo

    Menor

    (2)

    Baixo

    Baixo

    9; 11

    Médio Alto

    Alto

    Desprezível

    (1)

    Baixo Baixo Baixo Médio Alto

    Raro

    (1)

    Improvável

    (2)

    Possível

    (3)

    Provável

    (4)

    Quase certo

    (5)

    PROBABILIDADE

    C

    ON

    SE

    QU

    EN

    CIA

    S

    NÍVEIS DE RISCOS POSITIVOS

    Excelente Médio Alto Extremo Extremo Extremo

    Maior Médio Médio Alto Extremo Extremo

    Moderada Baixo Médio Médio Alto Extremo

    Menor Baixo Baixo Médio Alto Alto

    Insignificante Baixo Baixo Baixo Médio Alto

    Raro

    (1)

    Improvável

    (2)

    Possível

    (3)

    Provável

    (4)

    Quase certo

    (5)

    PROBABILIDADE

    CENÁRIO 2 – CONDIÇÃO ATUAL ACRESCIDA DE PRODUÇÃO PRETENDIDA PARA O

    CONVÊNIO

    CO

    NSE

    QU

    EN

    CIA

    S

    NÍVEIS DE RISCOS NEGATIVOS

    Catastrófica

    (5)

    Médio

    Alto

    5

    Extremo

    Extremo

    13

    Extremo

    Maior

    (4)

    Médio Médio Alto

    Extremo

    1

    Extremo

    2; 3

    Moderada

    (3)

    Baixo Médio Médio Alto

    Extremo

    4

    Menor

    (2)

    Baixo Baixo

    Médio

    10;11; 12

    Alto

    Alto

    6; 7; 8; 9

    Catastrófica

    (5)

    Baixo Baixo Baixo Médio Alto

    Raro

    (1)

    Improvável

    (2)

    Possível

    (3)

    Provável

    (4)

    Quase certo

    (5)

    PROBABILIDADE

    CO

    NSE

    QU

    EN

    CIA

    S

    NÍVEIS DE RISCOS POSITIVOS

    Excelente Médio Alto Extremo Extremo Extremo

    Maior Médio Médio Alto Extremo Extremo

    Moderada Baixo Médio Médio Alto Extremo

    Menor Baixo Baixo

    Médio

    16

    Alto Alto

    Insignificante

    Baixo

    15; 17

    Baixo Baixo Médio Alto

    Raro

    (1)

    Improvável

    (2)

    Possível

    (3)

    Provável

    (4)

    Quase certo

    (5)

    PROBABILIDADE

  • ACOMPANHAMENTO GERENTE OPERACIONAL

    RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

    RISCO NÍVELCONTROLES

    IMPLANTADOS

    CONTROLES

    PARCIALMENTE

    IMPLANTADOS

    CONTROLES

    SEM

    IMPLANTAÇÃO

    EVENTO DE

    OCORRÊCIA

    DO RISCO

    AVALIAÇÃO

    DE

    EFETIVIDADE

    DOS

    CONTROLES*

    PERCEPÇÃO DE

    ALTERAÇÃO DO

    NÍVEL DO RISCO

    EM CASO DE EVENTOS DE CONCRETIZAÇÃO DOS RISCOS

    RISCOEVENTO

    CAUSA CONSEQUÊNCIAFALHAS DE

    CONTROLE

    PROVIDÊNCIAS

    ADOTADAS

    PREJUÍZOS

    LEVANTADOS

    PERCEPÇÃO DAS

    PARTES

    INTERESSADAS

    EM CASO DE PERCEPÇÃO DE SURGIMENTO DE NOVOS RISCOS OU ALTERAÇÃO DOS

    NÍVEIS DE RISCOS JÁ RELATADOS.

    RISCOPROBABILIDADE

    MATRIZ

    IMPACTO

    MATRIZ

    NÍVEL

    MATRIZ

    PROBABILIDADE

    REAVALIADA

    IMPACTO

    REAVALIADONÍVEL ATUAL

    PROPOSTA DE

    CONTROLE

    EM CASO DE PERCEPÇÃO DE FALHAS/INEFETIVIDADE DOS CONTROLES

    RISCO CONTROLE MOTIVO DA FALHASUGESTÃO DE

    ADEQUAÇÃO

  • A atual estrutura do comitê de gestão de riscos é adequada para tomar

    decisões quanto à gestão de riscos?

    O comitê de gestão de riscos tem se reunido com frequência?

    Existe registro das decisões tomadas pelo comitê?

    Houve avanços no grau de maturidade da unidade?

    Os riscos identificados são relevantes para a gestão da unidade em análise?

    Os controles previstos na matriz de risco foram implantados? Em que grau?

    Os controles implantados são efetivos e reduzem a probabilidade e/ou a

    consequência dos riscos identificados?

    Os responsáveis identificados na matriz de risco tem cumprido seu papel de

    gerir riscos?

    Existe um movimento de internalização da gestão de riscos e sua agregação à

    cultura da unidade?

    AUDITORIA BASEADA EM RISCOS

    QUESTÕES DE AUDITORIA

  • Obrigado!

    Rodrigo Ramos Gonçalves

    Auditor de Controle Interno

    Subcontrolador de Controle Interno

    E-mail – [email protected]

    Fone - +55 61 2108-3300

    mailto:[email protected]