“renovar energias para a sustentabilidade social e...
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“RENOVAR ENERGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE
Social e Ambiental” Aljezur 2009.10
Rock in Rio – Escola Solar «RENOVAR ENERGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE Social e Ambiental»
Agrupamento Vertical de Escolas de Aljezur 2009.10 1
1.1 Introdução
O projecto educativo “RENOVAR ENERGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE Social e
Ambiental”, pretende mobilizar energia e criatividade que atravesse gerações e que, ao olhar dos
cidadãos do futuro, se apresente como um conjunto coerente de iniciativas de educação para a
cidadania, para a inclusão e para a sustentabilidade, que associa proveitos de índole ambiental e social
a partilhar por toda a comunidade, prestando sempre particular atenção ao apoio que é preciso dar às
pessoas em situação de desfavorecimento.
Actualmente os mais novos constituem um grupo importante dentro das sociedades de consumo. Os
hábitos que desenvolvem agora terão amanhã um papel decisivo. As suas decisões como consumidores
exercem uma influência crescente nos mercados e estilos de vida. Assim, os jovens merecem especial
atenção nos esforços para alterar atitudes de alheamento e de desresponsabilização perante a
degradação do ambiente que nos rodeia, podendo passar a contribuir, por exemplo, para fazer obra
social em favor das minorias e desfavorecidos ou para mudar os nossos ineficientes padrões de
consumo optando por outros caminhos mais compatíveis com o desenvolvimento sustentável.
Num momento em que a economia imperfeita dos homens domina a realidade, muito mais importante
do que a dívida pública, de que todos falam abundantemente, é sentirmos, nos instantes que sobram de
outras discussões estéreis, que estamos a deixar um mundo mais pobre às gerações vindouras e que estas
não nos vão perdoar por isso. A economia deveria ser sempre a economia da natureza, segundo esta linha
alternativa seguida por eminentes estudiosos de economia que chegam mesmo a ironizar: “quem quer que
acredite que o crescimento exponencial pode continuar indefinidamente num mundo finito ou é um louco ou é
um economista”.
O apoio à inserção social de pessoas em situação de desfavorecimento e a promoção de uma cidadania
mais activa e conciliadora com o ambiente constituem prioridade deste projecto. Também nos estratos
mais carenciados da comunidade é imperativo promover a utilização racional dos recursos naturais e
dos mecanismos de regulação e apoio social, de modo a garantir um desenvolvimento abrangente,
aliado à redução dos impactes ambientais, que defenda o equilíbrio frágil do planeta, sem impedir a
natural aspiração das populações a uma melhoria nas suas condições de conforto.
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1.2 Objectivos que se propõe atingir;
Esta acção de carácter transformador na comunidade-escola introduz, de início, uma abordagem
formativa multidimensional, traçada de acordo com cada realidade própria do público-alvo a que se
destina, passando depois a contribuir para um envolvimento mais efectivo nas actividades previstas,
que se vão ajustando e integrando de forma coerente com a orientação definida pelos objectivos gerais
do “Renovar Energias para a Sustentabilidade”.
O projecto educativo visa melhorar a qualidade ambiental e os níveis de bem-estar social da
comunidade servida pela Casa da Criança do Rogil e pela Santa Casa da Misericórdia de Aljezur. Para
cumprir este desígnio pretende cumprir os seguintes objectivos:
-Demonstrar que é necessário partir do conhecimento da realidade local, da experiência concreta de
cada um no seu meio, quando se quer educar para a cidadania e sustentabilidade;
-Elaborar estratégias de criação colectiva e de intervenção social que despertem conflitos interiores,
levando restabelecimento de prioridades ou interesses como cidadão e ao respeito pela relação com o
ambiente natural e social;
-Promover mudanças de mentalidade e de atitude, de forma a fomentar o voluntariado e uma crescente
solidariedade social ou a evidenciar e difundir conteúdos de educação ambiental, isso pode,
finalmente, significar ir ao encontro das determinações da Agenda 21, dos objectivos de
desenvolvimento da Declaração do Milénio e dos compromissos da Década da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável, ajudando a comunidade a criar capacidade de análise crítica para
decidir e, sobretudo, actuar;
-Estimular o conhecimento sobre a problemática das alterações climáticas e as suas consequências
sócio ambientais;
-Participar na concepção e execução de iniciativas, de intervenção local e regional, com impacto
ambiental e social positivo na comunidade a que pertencem;
-Fortalecer a cooperação e diálogo entre os diferentes actores – públicos, privados e sociedade civil –
na formulação de políticas públicas de intervenção social e ambiental;
-Melhorar a qualificação dando prioridade ao desenvolvimento do capital humano no sentido de
favorecer a empregabilidade;
-Implicar o aluno e restante comunidade educativa na resolução de problemas concretos do ambiente,
de forma a envolver o cidadão na problemática da sua qualidade de vida actual e futura ou da
perenidade dos sistemas que asseguram sua própria sobrevivência.
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Pretende-se colocar em prática uma metodologia activa e vivencial, envolvendo os
participantes em actividades de análise e de investigação da sua realidade ecológica próxima e dos
problemas ambientais nela existentes. As acções, desenvolvidas para favorecer a criatividade, a
intervenção e a utilização das expressões artísticas, integraram-se num modelo participativo onde se
ambiciona levar as questões ambientais e sociais para o seio da comunidade, pedindo a sua
colaboração, envolvendo IPSSs, como a Misericórdia de Aljezur, empresas e outras entidades públicas
ou privadas com responsabilidades na área.
1.3 Enquadramento do projecto na comunidade local;
O projecto educativo “RENOVAR ENERGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE Social e
Ambiental”, procura melhorar a qualidade ambiental e os níveis de bem-estar social da comunidade
servida pela Casa da Criança do Rogil e pela Santa Casa da Misericórdia de Aljezur. Com a instalação
de mini centrais térmicas de biomassa adaptadas ao aquecimento de instalações (salões….,
estufas…) ou de águas sanitárias, o desenho e fabrico de cozinhas solares, de carregadores
solares de pilhas e baterias, de sistemas de ar quente, de iluminação e de desumidificação
automáticos alimentados pelo sol, as duas IPSS passam a dispor de um leque diversificado de
dispositivos eficientes, seguros e económicos, construídos com materiais naturais, livres de
substancias tóxicas, com reduzido impacte ambiental e baixos níveis de energia incorporada no seu
processo de fabrico, transporte, manutenção, remoção e reciclagem.
Ao conceber e dinamizar a Unidade “Barlaventoínhas- Renovar Energias Para a
Sustentabilidade” na IPSS Casa da Criança do Rogil, o Agrupamento de Escolas de Aljezur, pretende
dar mais um passo e contribuir para edificar as fundações de um polo regional de referência, dedicado
à investigação, ao desenvolvimento e inovação na área das aplicações didácticas ou científico
tecnológicas das Energias Renováveis. “Barlaventoínhas” é protagonista nos nossos projectos. Fornece
energia renovável aos nossos pequenos heróis quando procuram cumprir os Objectivos do Milénio e as
orientações da Agenda 21 nas actividades de educação ambiental, educação para a cidadania, para a
inclusão social ou de educação para a sustentabilidade. Esta personagem, criada pelos alunos desta
escola do Barlavento Algarvio, está associada aos mais recentes desafios das Nações Unidas ou da
União Europeia: a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o Ano Europeu da
Criatividade e da Inovação e o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. Convive com
outras criações dos nossos alunos, como o seu inseparável irmão “Sotaventoínhas”, o “Ecogiro”, a
“Lontrinha Recicladora”, o “Mestre Lontrex”, o “Toni Esgotante”, o “FranzZolar”, os “Águalacticos”,
o “Compostinho” ...
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A instalação desta unidade educativa experimental e demonstrativa, envolve a construção
de protótipos num sistema híbrido transportável, com aerogeradores e módulos solares, permitindo
viabilizar a exploração em rede de um novo circuito de energias renováveis, para dar vida e expressão
criativa a actividades de formação, investigação e desenvolvimento, sensibilização ou de divulgação,
que envolvem não só a problemática social, o ambiente a ciência, a tecnologia, mas também a cultura,
, a comunicação e a expressão artística criativa. A promoção do uso diversificado das energias renováveis e
da utilização racional dos recursos naturais, a par do incremento da eficiência energética nas duas IPSS ou nos
diferentes espaços do nosso quotidiano: casa, escola, trabalho, locais públicos e transportes, visa não só a
melhoria da qualidade de vida e do bem-estar do público-alvo seleccionado, mas também contribuir para a
defesa da qualidade ambiental dos ecossistemas com os quais nos inter-relacionamos.
É com esta energia renovada que vamos alimentar iniciativas originais como a Operação “Mão
Verde”. Inicia com uma avaliação do ponto de partida, um Diagnóstico Social, que resulta do trabalho
cooperativo com especialistas em politica social. Envolve a compilação de informação recolhida em
estudos técnicos recentes e o cruzamento de dados em permanente actualização. Segue-se um
Diagnóstico Energético e Ambiental nos edifícios das IPSSs .
Alunos e pais, em regime de voluntariado, acompanham os técnicos que diariamente apoiam famílias
carenciadas e aplicam uma ferramenta informática que construímos para organizar dados relativos a:
Informação geral sobre o edifício; Localização; Ano de construção; Número de residentes;
Caracterização do edifício; Área e número de compartimentos; Soluções construtivas;
Níveis de isolamento térmico ou de aproveitamento solar passivo, paredes, vãos envidraçados ou
outros, coberturas. Serão realizados estudos de eficiência energética dos edifícios quanto a:
.Iluminação; Climatização; Níveis de Conforto térmico; Águas quentes sanitárias; Cozinha;
Electrodomésticos, informática e outros, espaço envolvente. Por fim, será levada a cabo uma pesquisa
sobre comportamentos e hábitos de consumo e o grau de info-exclusão.
Associando-se a Campanha “Uma Pilha de Ideias” será realizado um inquérito sobre o número de
telemóveis ou outros aparelhos que cada um possui e as pilhas recarregáveis ou baterias que
necessita, caso pretenda integrar a lista de utilizadores de energia solar/ eólica gratuita. Pretende-se
ampliar a ideia de inclusão social, promover a democratização do acesso, actualizado, ao mundo da
tecnologia e das energias limpas, do entretenimento e comunicação, vitais para um desenvolvimento
pessoal harmonioso. Após accionar a organização cívica e fomentar a partilha consciente de recursos
tornados públicos, vamos aferir regularmente sobre o grau e o tipo de envolvimento que estamos
dispostos a ter, ou qual o contributo que se pede aos restantes intervenientes, na procura de
compromissos para soluções compartilhadas, que possam implicar, em permanência, uma mudança
consciente e progressiva de comportamentos individuais.
Na campanha “Mão Verde”, depois de detectadas os principais problemas e anomalias, vão colocar-
se em prática as medidas de eficiência que reduzam directamente, ou indirectamente, os impactes
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ambientais e sociais negativos com pequenas ou médias intervenções: reparação de
frinchas na estrutura, instalação de cortinas ou estores com lâminas reflectoras; substituição de vidros
partidos colocar fechos automáticos com molas nas portas exteriores; calafetagem / isolamento de
portas, janelas e coberturas…; manutenção e utilização correcta de sistemas de sombreamento;
melhoramento dos sistemas de ventilação natural, abrindo locais de passagem de ar a Norte e a Sul no
edifício de habitação para proporcionar uma ventilação transversal ou, usando o efeito chaminé, para
fazer ventilação cruzada, construção de sistemas de arrefecimento evaporativo, maximização do
ganhos solares directos nas estações frias e minimização nas estações quentes, instalar painéis
reflectores atrás dos radiadores, substituição de lâmpadas e balastros por lâmpadas de baixo consumo,
compactas e fluorescentes tubulares ligadas a balastros electrónicos; manutenção periódica dos
equipamentos realizada por técnicos credenciados segundo as recomendações do fabricante. selecção
de programas de baixo consumo; redução dos consumos “fantasma” ou de equipamentos eléctricos em
“stand-by”; proceder a alguns ajustamentos de posição da retaguarda dos frigoríficos, aquecedores,
máquinas de lavar,, fogões e fornos. … relativamente à parede… activação de opções de poupança de
energia. Serão assegurados: - serviços de aconselhamento no sentido duma ocupação preferencial dos
espaços virados a Sul, com melhor conforto térmico e iluminação solar directa, evitando a
permanência em divisões que não dispensam a utilização de luz artificial, de desumidificadores, de
aquecedores ou de outros aparelhos de climatização; - serviços de actualização tecnológica para
acompanhamento durante a aquisição de novos equipamentos, mais eficientes, económicos, duráveis e
amigos do ambiente., ou da instalação e utilização mais adequada dos equipamentos, que torne
possível alcançar significativas poupanças de energia, com vantagens do ponto de vista social e
ambiental
A Operação “Mão Verde” orquestrará também acções sociais dirigidas a entidades públicas ou
privadas específicas. Aos bancos solicitará, dentro do quadro legal, um acordo voluntário para agilizar
processos de prestação de “Serviços Mínimos Bancários”, visando permitir a abertura de conta sem
custos de manutenção para evitar a exclusão das famílias com fracos rendimentos dos circuitos
financeiros mais básicos. Aos restaurantes será sugerido que continuem solidários com as famílias
que atravessam um período difícil, de forma poderem oferecer-lhes um “Menu Crise”. Relativamente
à Câmara Municipal de Aljezur, esta tem mostrado, desde há muito, uma preocupação pelas questões
de carácter social. No sentido de reforçar uma política de proximidade face às questões sociais, em
conjunto com técnicos da Câmara, estão em estudo sugestões de apoios para a melhoria da eficiência
energética e do conforto térmico nas habitações da população mais carenciada. Assim, contribuindo
para a intensificação da política Ambiental e de Apoio Social do Município, sugerimos novas
propostas de alteração ao Regulamento de apoio à melhoria das condições de habitação de munícipes
carenciados, nomeadamente ao nível do seu Preâmbulo e do Artigo 3.º referente ao “Tipo e natureza
dos apoios”. Sobre a iluminação pública, a requalificação de jardins e espaços verdes e de parques de
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lazer, estão a ser identificadas áreas onde se terão de canalizar mais recursos para
minimizar os impactes directos ou os impactes indirectos da utilização ineficiente da energia, solos,
água e equipamentos, de modo a melhorar a situação actual.
A Unidade “Barlaventoínhas, Renovar Energias para a sustentabilidade” alimenta ainda com a sua
energia criativa: LABORATÓRIOS de ENERGIAS RENOVÁVEIS, onde serão desenhados,
construídos, testados os dispositivos com energias renováveis; um Atelier de Arquitectura
Bioclimática e Desenho Solar Passivo; as Oficinas técnico-pedagógicas sobre DESENHO de
COZINHA / LABORATÓRIO SOLAR para uma confecção segura e saudável de alimentos
utilizando a energia do Sol, para evitar o esgotamento dos recursos naturais como as florestas, os
combustíveis fósseis… e diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera, contrariando o fenómeno do
aquecimento global.
A organização de um JANTAR SOCIAL CULTURAL, aberto a toda a comunidade educativa, com
os seus agentes económicos, sociais, culturais locais ou regionais. Da ementa farão parte produtos
locais, portanto com menos energia incorporada no seu processo de transporte, armazenamento…,
confeccionados em fornos e cozinhas solares que nós próprios vamos construir.
O “Solar Cracker Competition” será organizado com associações locais com sócios de várias
nacionalidades, de forma a aproximar a extensa comunidade estrangeira residente na região.
Será concebido um programa inovador de sequestro de carbono, fruto da nossa criatividade, engenho e
biotecnologia elementar: “CARBONOVO”, que complementa e optimiza um conjunto de
compostagem e vermicompostagem ilustrado pelo personagem “Compostinho”, tornando-o no
primeiro sistema de compostagem assistida, o único que pode receber e degradar matéria orgânica em
todo o tipo de condições de humidade e temperatura. O “CARBONOVO” evita a libertação imediata
de uma parte do metano e do dióxido de carbono para a atmosfera, incorporando o carbono em
moléculas orgânicas relativamente estáveis durante semanas e que ainda poderão servir como fonte
rica em nutrientes. Numa fase inicial, os alunos criaram uma primeira proposta de logótipo para o
“CARBONOVO” e, também, para o kit “Carbondoce@Bat”, que será usado na fixação de carbono
desta vez utilizando variedades locais de batata doce, uma cultura tradicional perfeitamente adaptada
às condições edáfico-climáticas da região, pouco exigente em água e fertilizantes e completamente
livre de pesticidas. Numa segunda etapa, foram realizados estudos, com testes posteriores durante a
fase de colheita, que só agora termina, de modo a calcular o número de pés, e qual a área necessária
para que estes produzam uma arroba de alimento altamente nutritivo. O passo seguinte será dado antes
da estação própria da plantação, por alunos, familiares ou outros voluntários, vão preparar viveiros,
que na altura própria fornecerão múltiplos de 26 estacas por kit “Carbondoce@Bat”. Cada kit terá
uma etiqueta com instruções de plantio e cultivo. Será distribuído gratuitamente a todos os
interessados em diminuir a taxa de dióxido de carbono da atmosfera. Por outro lado, o seu ciclo de
crescimento ajusta-se perfeitamente aos ciclos económicos da região e às necessidades sazonais de
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mão-de-obra local absorvendo-a em fases de época turística mais baixa ou libertando-a, no
Verão, para suprir a procura das empresas de hotelaria e restauração ou das vindimas. O terreno onde
funciona o Pólo de Permacultura e de Agricultura Biodinâmica, assim como as Hortas Biológicas,
serão preparados e igualmente colocado à disposição da comunidade.
Para protecção dos espaços exteriores das habitações de famílias carenciadas será feita a
arborização e jardinagem com espécies autóctones, promovendo a biodiversidade, a conservação dos
recursos hídricos, a estabilidade e a sustentabilidade da paisagem e do microclima da zona envolvente.
A plantação de vegetação de folha caduca, para sombreamento das superfícies das paredes e
pavimentos com maior exposição solar.
Os trabalhos do “ÁGUANIMADA Social” accionam uma investigação criativa destinada a todos,
sensibilizando a comunidade sobre a importância da avaliação integrada do estado ecológico dos
ecossistemas de água doce, de acordo com a Water Framework Directive (WFD) da União Europeia..
No “ECOGIRO Social” e Mobilidade Sustentável, o registo de todos os alunos que utilizam o
autocarro como transporte escolar, por Ciclo/ Ano do ensino básico e por local de embarque, permitiu-
nos estudar todos os pormenores sobre lotações, quilometragem e consumos diários por autocarro, de
forma a fazer propostas alternativas de percursos ciclo-escolares que permitam anular alguns troços do
percurso de autocarro ou carro próprio. Estão a ser desenvolvidas diversas actividades relacionadas
com a valorização da utilização da bicicleta no dia a dia e de percursos pedestres.
O Agrupamento de Escolas de Aljezur, no âmbito da sua missão educativa, e em consonância com as
necessidades da comunidade local, como instituição de ensino vai continuar a aplicar a sua vasta
experiência e investir na formação em temas que consideramos chave para o sucesso do nosso projecto
(Energias Renováveis, Eficiência Energética, Educação para o Consumo Sustentável, Poupança
Doméstica, Ambiente e Saúde….). Será esta mais uma tentativa de melhorar a qualificação dos
membros da comunidade, dando prioridade ao desenvolvimento do capital humano no sentido de
favorecer a empregabilidade;
Segue-se uma aposta forte na implementação de programas de formação, de disseminação de
informação e de sensibilização ou demonstração prática relevante, junto de diferentes públicos-
alvo, e que possam revestir-se de reconhecido interesse pedagógico e didáctico:
-Oficina das Artes com Ateliers de Cerâmica Artística e Workshops de Joalharia Cerâmica e Fusão
de Vidro Artístico - Aplicar a experiência acumulada na produção de cerâmica artística, para divulgar
temas do ambiente e sociedade, através de oficinas para formação, manufactura de jóias de autor,
bijutaria, fabrico e instalação de painéis de azulejo. Os painéis de azulejo que temos produzido para
espaços públicos, a pedido de autarquias, empresas, entidades culturais… para além de promoverem
cultura e tradições locais, poderiam passar a expor, por longo tempo, aspectos relacionados com a
energia e sociedade.
-Oficina de Eco-detergentes; -Workshop de cosmética natural
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Vamos pintar um “Mural Social” sobre a interactividade entre o mundo social/ natural e,
realizar através da expressão artística, outros produtos como: cartoons, BD, spots, músicas, textos
criativos, dramatizações, happenings, teatros de fantoches, videoclips, pequenos anúncios/ filmes,
instalações. Primeiro vamos explorar activadores criativos que ajudem a: - isolar e a remover
«obstáculos do pensamento ao pensamento»; - valorizar as experiências e concepções prévias que
podem servir de suporte para novas aprendizagens, indispensáveis à mudança consciente de
comportamentos e de atitudes, consideradas significativas não só para eles próprios, mas também num
universo social multicultural. Depois vamos elaborar estratégias de criação colectiva e de intervenção
social que despertem conflitos interiores, em conformidade com o que o indivíduo já sabe e que é
determinante no que aprende, no reestabelecimento das suas prioridades ou interesses como cidadão,
no respeito pela relação com o ambiente natural e cultural. Confrontar cada um com o máximo de
elementos informativos/ formativos que lhes permitam uma adequada percepção dos dados referentes
à realidade que eles ajudaram a conhecer na fase do levantamento do problema e que lhes despertem
conflitos interiores. Por fim, chegará o momento de criar argumentos em educação ambiental, com
mobilização e transferência de emoções para personagens que caricaturam o problema social ou
ambiental: “Barlaventoinhas”, “FranzZolar”, “Sotaventoinhas”, … Todas as imagens, fotos, logótipos,
personagens, iniciativas e seus produtos finais são da nossa autoria.
Divulgação de outras sugestões que podem destinar-se a toda a comunidade local:
-Sessões informativas; -Demonstrações práticas; -Exposições interactivas;
-Oficinas técnico-pedagógicas; -Produção e preparação de materiais pedagógicos;
-Jogos temáticos “Consumo com Rumo” -Folhetos ou outros materiais em suporte de papel;
-Produtos artísticos: Murais, Painéis de Azulejo…
-Realizar, através das expressões artísticas, produtos como: dramatizações, ilustrações, textos
criativos, happenings, filmes... vídeo-reportagens, teatralizações…
-Utilizar fontes e suportes diversificados de informação, procurando aproveitar o potencial das novas
tecnologias de informação e comunicação.
-Criação de recursos educativos com originalidade e potencial para posterior disseminação, como por
exemplo, a realização de “protocolos activos” ou vídeo-protocolos, vídeo-relatórios, demonstrações
animadas, para apoio a actividades adaptadas ao público mais jovem, ou a um público específico, com
necessidades educativas especiais. Pretende-se elaborar um guião prático com material audiovisual
referente à partilha de experiências.
Aproveitando as sinergias existentes, pretendemos tirar vantagem do know how que
comprovadamente dominamos sobre o uso eficiente da energia, água ou de outros recursos naturais,
dos conteúdos de formação para a cidadania e de educação ambiental pela arte, e da excelência de
meios humanos e tecnológicos existentes nesta região do barlavento, onde estão desde há muito tempo
instaladas empresas de referência na universo das energias limpas, algumas foram pioneiras na sua
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área, contando com uma vasta experiência nacional e internacional na concepção de
projectos de sistemas de energias renováveis.
As actividades práticas/ experimentais ou de divulgação, como apresentações públicas, campanhas de
sensibilização, oficinas de formação, palestras ou seminários, serão apoiadas por uma equipa que
engloba especialistas da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Algarve, da Universidade
de Évora, do Centro de Formação Dr Rui Grácio e do Departamento de Energias Renováveis do
INETI, da Associação de Produtores de Batata Doce, da AREAL…, entre outros. As Câmaras
Municipais e outras entidades locais também asseguram algum suporte logístico. A Sociedade
Portuguesa da Energia Solar permitiu o uso de alguns dos seus recursos educativos. A EDP em
parceria com o Ministério da Educação, ADENE- Agência para a Energia, IA-Instituto do Ambiente,
Direcção Geral de Geologia e Energia, Comissão Nacional da UNESCO, Comissão Europeia,
Sustainable Energy Europe, no âmbito do Programa Intelligent Energy para a eficiência energética,
disponibilizaram materiais pedagógicos e facilitam o acesso á informação. Em colaboração com a
DREAlg será utilizada uma rede de contactos para fazer uma divulgação regional e nacional das
iniciativas que promovemos. Paralelamente, serão mobilizados outros recursos e conteúdos
educativos, promovidos no âmbito da nossa participação no Escola Activa e no Programa Regional de
Educação Ambiental Pela Arte..
1.4 Caracterização qualitativa e, sempre que possível, quantitativa dos benefícios para a
comunidade local;
Após um somatório complexo de dados e variáveis associadas, no computo geral prevemos: -uma
diminuição do consumo de energia estimada em -20%
-uma redução quantificada de emissões de gases com efeito de estufa induzida de
aproximadamente -22 a 25%
-melhoria da taxa de redução, reutilização e reciclagem dos bens materiais/ recursos naturais
em 15%
-outros benefícios ambientais induzidos, de natureza tangível ou intangível, vão contribuir
para a melhoria da qualidade do ar, dos solos e das águas
-uma diminuição dos valores das facturas energéticas para as famílias carenciadas em cerca de
-20%
e, o consequente aumento do rendimento disponível, em 8%, para as pessoas e famílias
carenciadas melhor poderem suprir outras necessidades básicas (os bens de primeira necessidade na
alimentação, saúde, vestuário, a educação ou a qualificação profissional…)
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-outros benefícios sociais induzidos que se poderão traduzir num melhor grau de
inclusão, qualificação , empregabilidade, equidade e desenvolvimento social.
1.5 Caracterização dos beneficiários, incluindo o número de pessoas abrangidas;
Começamos pela IPSS que maior atenção terá do nosso projecto: a Casa da Criança do Rogil -
Associação para a promoção social, cultural e desportiva da infância do Rogil, que nasceu no ano de
1996, com vista à criação do primeiro ATL do concelho de Aljezur. No total das suas valências, presta
serviços a cerca de 170 utentes entre crianças, jovens e famílias.. Colaborando estreitamente com a
Rede Social do Concelho de Aljezur, mais uma vez foi pioneira, em matéria de respostas sociais,
nomeadamente na criação da primeira Creche do concelho. Com a candidatura, à 1ª Fase do Programa
Pares, aprovada, abrirá brevemente, duas salas de Creche, com capacidade para 20 crianças. Dinamiza
o Programa PCAAC ( Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carênciados) por solicitação do
Centro Distrital de Segurança Social de Faro. É a única entidade beneficiária e mediadora do
Concelho, fazendo "a ponte" entre as famílias e a Segurança Social, através da distribuição gratuita de
diversos bens alimentares. O Serviço de Psicologia Clínica teve início em Setembro de 2008, Nas
consultas de avaliação e acompanhamento psicológico, a crianças, jovens e adultos, serão praticados
preços sociais, de acordo com o rendimento familiar. Integra a Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens de Aljezur. Iniciou no ano 2007 o processo de Certificado do Sistema HACCP, na área da
Higiene e Segurança Alimentar e Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Presentemente está
empenhada na execução da segunda valência Creche, desta vez com Berçário, em Odeceixe, com
capacidade para 33 crianças. Em 2009 deu inicio aos primeiros cursos para adultos de Inglês, no
formato de Unidades de Curta Duração. Indo ao encontro das necessidades formativas da população
elaborou uma candidatura com vista à realização de Cursos de Educação e Formação de Adultos para
a obtenção de dupla certificação: certificação escolar de 9º ano e Nível Secundário e certificação
profissional (técnico instalador de sistemas solares térmicos…). Estes cursos são subsidiados, irão
funcionar em horário laboral para pessoas desempregadas. Promovendo o emprego, a fixação de
jovens e a melhoria da qualidade de vida, os seus estatutos permitem alargar horizontes e contribuir
para o desenvolvimento sustentado da solidariedade social em Aljezur. Desde 2006, que promove um
programa que dinamiza um Centro de actividades e aconselhamento de jovens que tem como
principal objectivo o combate ao insucesso e abandono escolar, a promoção de percursos escolares
mais duradouros, o acompanhamento social das famílias, a orientação Escolar e Vocacional ; o apoio
na transição para a vida activa ; a Terapia da Fala ; o Apoio Escolar itinerante ; a Formação na área das
TIC ; as Actividades de tempos livres e a Formação Parental.
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Muito resumidamente, a segunda IPSS com a qual vamos trabalhar é a Santa casa da
Misericórdia de Aljezur que nas valências de Lar da Terceira Idade, Apoio Social Domiciliário e
Centros de Dia, presta directamente serviços a cerca de 158 utentes, bastante idosos na sua totalidade.
Este projecto envolve ainda, directamente, de forma activa, alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico
e, indirectamente, toda a restante comunidade escolar e educativa. A equipa de 25 alunos do 3.º ciclo
do ensino básico inscritos na 2.ª categoria a concurso, será responsável por coordenar e fazer chegar o
nosso projecto educativo a um grupo mais alargado de 161 alunos do 3º ciclo, e, numa segunda linha
de intervenção, a 644 alunos do agrupamento, as suas famílias, amigos e vizinhos e ainda um número
indeterminado de membros da comunidade local, para os quais foram dirigidas campanhas de rua ou
outras actividades de promoção e de divulgação. Número de professores participantes no projecto: 41
de um total de 60
Do universo referido, evidentemente destacamos que o esforço principal incidiu sobre indivíduos ou
famílias carenciadas. De acordo com toda a informação actualizada, recolhida com o apoio técnico das
instituições parceiras mais creditadas para o fazer, estamos em condições para afirmar que podemos
garantir uma taxa de intervenção directa, ao nível do benefício da aplicação de medidas tangíveis, que
rondará os 65 % das pessoas carenciadas, e que, indirectamente, perto de 90% beneficiarão de medidas
de natureza intangível, a suportar, sobretudo, pela capacidade logística e financeira do Município,
Juntas, empresas locais e, finalmente, pelo próprio agrupamento de escolas de Aljezur Atendendo a
que o concelho inteiro de Aljezur tem apenas cerca de 5349 habitantes consideramos que a taxa de
beneficiários do projecto é bastante elevada.
1.6 e 1.7 Identificação das entidades envolvidas e respectivas responsabilidades/
Recursos próprios disponibilizados pelas entidades envolvidas.
Quadros Síntese -
Entidades envolvidas Responsabilidades/ Recursos próprios disponibilizados.
a)
Apoio técnico, científico
pedagógico, partilha de
informação, ´know how´
… Prestação de Serviços
Recursos humanos
Apoio logístico
diverso: instalações,
viaturas…
Outros recursos
materiais:
consumíveis…
Recursos financeiros
próprios
Agrupamento Vertical de
Escolas de Aljezur X X X
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Agrupamento Vertical de Escolas de Aljezur 2009.10 12
Casa da Criança do Rogil –
Assoc. Promoção Social X X X
Santa Casa da Misericórdia
Aljezur X X X
Câmara Municipal de
Aljezur X X X
Junta de Freguesia de
Aljezur X X X
Junta de Freguesia do Rogil X X X
Sociedade de S. Vicente de Paulo – Conferência de Nossa Senhora D’ Alva de Aljezur
X X X
Sociedade de S. Vicente de Paulo – Conferência Stª Teresinha do Menino Jesus do Rogil
X X X
Centro de Formação Dr Rui
Grácio - Lagos X X
PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA
X X
FF Solar – Sistemas de Energias Alternativas de Portugal, Lda
X X X
HP- Humberto Pimentel
Esteves e Filhos Lda X X X
Escola Superior de
Tecnologia - UALG X
Direcção Regional da
Educação do Algarve X
ADPHA ALJEZUR Associação de Defesa do Património de Aljezur
X X X
Rádio Maré-Alta X X
Centro Distrital de
Segurança Social de Faro X
Centro de emprego de
Lagos X
Agência Reg. de Energia e
Ambiente do Algarve X
Departamento Energias
Renováveis do INETI X
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Entidades Envolvidas
Apoio técnico, científico
pedagógico, partilha de
informação, ´know how´
… Prestação de Serviços
Recursos humanos
Apoio logístico
diverso: instalações,
viaturas…
Outros recursos
materiais:
consumíveis…
Recursos financeiros
próprios
Inforzur- Soluções
Informáticas X X X
Duarte Novais -
Construções X X X
Junta de Freguesia da
Bordeira X X X
Junta de Freguesia de
Odeceixe X X X
BANCO BPI X
Sociedade Portuguesa de
Energia Solar X
Restau.-Pizzaria A BICA X
CAIXA GERAL DE
DEPÓSITOS X
CAIXA DE CRÉDITO
AGRÍCOLA MÚTUO X
VICENTINA – Associação
Desenvolvimento Sudoeste X X
Fábrica da Igreja
Paroquial N. Sra da Alva X X
Electrocandeias X X X
Agrupamento 1303
Escuteiros de Aljezur X X X
Supermercados Marreiros X
Universidade de Évora X
Associação de Pais do
Agrupamento de Aljezur X X X
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Calendário detalhado de implementação;
Como as iniciativas apresentadas deverão ser implementadas até ao final do ano lectivo 2009/2010,
pusemos imediatamente mãos à obra. Começamos a obter os primeiros contributos logo que a
participação no “Rock in Rio – Escola Solar” ficou decidida pelos alunos, professores, funcionários,
órgãos de gestão, parceiros e restante comunidade. Assim, todas as actividades foram preparadas no 1º
Período Lectivo, continuarão a ser desenvolvidas no 2º e no 3º, serão apresentados os resultados
finais.
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CALENDARIZAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN
ACTIVIDADES 1-
15
>
31
1-
15
>28 1-
15
>
31
1-
15
>
30
1-
15
>31 1-
15
>30
Diagnóstico Social
Diagnóstico Ambiental às IPSSs
Diagnóstico Domiciliário Ambiental
Medidas de Correcção e Melhoria
Campanha “Uma Pilha de Ideias”
Operação “Mão Verde”
“Menu Crise”
“Serviços Mínimos Bancários”
“Acção Politica Ambiental e Social”
Unidade“Barlaventoínhas Re. En…”
mini centrais térmicas de biomassa
cozinhas solares
carregadores solares de pilhas
sistemas solares de ar quente
sistemas solares de desumidificação
Iluminação solar automática
“Solar Cracker Competition”…
“Jantar Social Cultural”
Programa “CARBONOVO”
“Compostinho”
kit “Carbondoce@Bat”
Pólo Permacultura/ A Biodinâmica
Hortas Biológicas
Protecção dos espaços exteriores
“ÁGUANIMADA Social”
“Consumo com Rumo”
“ ECOGIRO Social”
programas de formação
Ateliers de Cerâmica Artística
Workshops JoalhariaCerâmica Vidro
Oficina de Eco-detergentes
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Workshop de cosmética natural
“Mural Social”
Produtos de expressão artística
Criação Suportes Infor/ Publicitários
Divulgação em Espaço Público
Actividades de Avaliação Contínua
1ºRelatório(diagnóstico/expectativas)
2º Relatório (monitorização)
Relatório Final (a entregar ao Gestor)
ACTIVIDADES 1-
15
>
31
1-
15
>28 1-
15
>
31
1-
15
>
30
1-
15
>31 1-
15
>30
CALENDARIZAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN
1.9 Autorização de implementação da entidade que beneficiará do projecto apresentado
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1.10 Autorização à entidade organizadora para
divulgar os projectos pelos meios por si
escolhidos;
1.11 Quadro síntese do Orçamento discriminado;
Tipo de Despesa Itens Justificação
Valor Total
Equipamento Conjunto de motores eléctricos, geradores, alternadores, painéis fotovoltaicos(160W), inversores, rotores…balastros electrónicos
Apoio a actividades práticas/divulgação Unidade “Barlaventoínhas”, “Pilha de Ideias” Operação Mão Verde
5.300,00 €
Consumíveis Conjunto de material eléctrico e electrónico diverso: bobines de fio de cobre, ímanes, células fotovoltaicas, baterias,LEDs...
Apoio a actividades práticas/divulgação Operação Mão Verde Unidade “Barlaventoínhas…” “Pilha de Ideias”
2.150,00 €
Consumíveis Conjunto de ferragens diversas, transmissões, rolamentos, tubos diversos, varões metálicos, armações e suportes em aluminio...
Apoio a actividades práticas/divulgação CARBONOVO, Operação Mão Verde Unidade “Barlaventoínhas…”
1.950,00 €
Equipamento Recuperadores de calor em ferro fundido, ventiladores, material de iluminação solar, maçarico de precisão
Apoio a actividades práticas/divulgação Operação Mão Verde Unidade “Barlaventoínhas” “Oficina das Artes”
3.050,00 €
Consumíveis Tijolos e material refractário, material diverso de isolamento e calafetagem, vidro, corantes e pastas cerâmicas
Apoio a actividades práticas/divulgação Unidade “Barlaventoínhas” Operação “Mão Verde” “Oficina das Artes”
2.100,00 €
Serviços Material de divulgação Apoio à divulgação de informação/ publicidade
450,00 €
Total: 15.000,00 €
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1.11 Plano para a monitorização de resultados ao longo do horizonte temporal do projecto;
O processo de avaliação será coordenado pela entidade promotora, ouvidas as entidades parceiras
acerca de aspectos relativos à operacionalização das actividades e à qualidade dos instrumentos
especificamente concebidos por elementos da equipa.
Todos os resultados decorrentes dos diversos relatórios de avaliação/monitorização são partilhados e
reflectidos pelos principais actores, por forma a potenciar-se a introdução de eventuais medidas
correctivas, e, por conseguinte, a mudança de práticas tendentes a conferir eficácia e eficiência às
acções.
Até terminar o projecto serão aplicados instrumentos de avaliação em relação às acções desenvolvidas.
Será ajustada uma ferramenta informática para a admissão e o tratamento de dados, de modo a tornar
possível uma boa apresentação gráfica dos resultados e uma divulgação alargada das conclusões.
A presente proposta serve para orientar as formas de verificação do grau de consecução dos objectivos
e qualidade dos resultados e para avaliar a dinâmica das interacções estabelecidas entre as diferentes
entidades parceiras
Serão usados os seguintes critérios de avaliação:
Pertinência - Consiste em determinar a medida em que os objectivos da intervenção para as
necessidades da "população-alvo" são relevantes, no quadro de referência das "lições da experiência",
e para as prioridades estabelecidas, num contexto de evolução, mostrando assim a utilidade dos
produtos.
Coerência - Incide sobre coerência das decisões entre os elementos internos do próprio sistema e entre
estes e os métodos adoptados; Consiste em verificar se estão garantidas condições de exequibilidade
ou consistência da estratégia adoptada, nomeadamente ao nível das soluções de afectação,
especialização e coordenação de meios e ao nível da hierarquia, complementaridade e articulação
convergente dos objectivos prosseguidos.
Oportunidade - Significa o uso oportuno do tempo, sincronização e oportunidade das actividades
desencadeadas.
Eficácia - Refere-se aos critérios utilizados para a "medição" dos efeitos imediatos - pretendidos e não
pretendidos - do projecto, através dos quais se obtém resposta às 2 seguintes interrogações: i) Até que
ponto contribuiu a intervenção para alcançar os seus objectivos específicos e globais? e ii) Qual a
dimensão das sinergias e efeitos internos e externos do programa em termos de "valor acrescentado"?
Eficiência - Abarca os critérios que põem em relação os resultados conseguidos com os custos do
projecto, que permitem responder às 3 interrogações seguintes: i) De que modo são os recursos
transformados em realizações ou resultados?; ii) Que indicações fornece a comparação entre "custos" e
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"benefícios" para as decisões relativas a afectações alternativas de recursos?, e iii) Que
inovações ou mudanças produziram os resultados da investigação nos diferentes segmentos da
população-alvo?
Efectividade - Debruça-se sobre conjunto de critérios utilizados para se conhecer se a intervenção
contribui para satisfazer a necessidade ou solucionar os problemas que deram origem à apresentação
do projecto.
Indicadores objectivamente verificáveis - objectivos específicos do processo de avaliação:
- Contexto:
Verificar a adequação das actividades propostas na área sócio-geográfica de intervenção do projecto;
Examinar a pertinência e a coerência das prioridades e acções estratégicas eleitas para a concretização
dos objectivos operacionais do projecto;
Analisar o grau de desempenho individual e colectivo da parceria;
Avaliar a qualidade dos produtos do projecto;
Examinar o grau de adequação das acções estratégicas eleitas para a difusão dos resultados.
Indicadores do programa/projecto - Traduzem as realizações, os resultados e os objectivos alcançados
pelo programa/projecto .Tipos de indicadores que vamos usar:
-Programa:
-Recurso ou input - Informação sobre recursos humanos, financeiros, organizativos a mobilizar para o
projecto
-Realização ou output - Produto da actividade dos operadores do projecto. O que se obtém em troca de
uma despesa
-Resultado - Representa a vantagem imediata do projecto para os beneficiários directos
-Impacte específico - Consequências do projecto para os beneficiários directos, que decorrem do
resultado
-Impacte geral - Consequências do projecto para os beneficiários indirectos
Cronograma das Actividades da Avaliação
1.º Momento
Dez./Jan.
2ª Momento
Mar./Abr.
3ª Momento
Jun./Jul.
1º Relatório (diagnóstico/expectativas)
2º Relatório (monitorização)
Relatório Final (a entregar ao Gestor)
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Agrupamento Vertical de Escolas de Aljezur 2009.10 20
2. Resumo
O projecto educativo “RENOVAR ENERGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE Social e
Ambiental”, procura melhorar a qualidade ambiental e os níveis de bem-estar social da comunidade
servida pela Casa da Criança do Rogil e pela Santa Casa da Misericórdia de Aljezur. Com a instalação
de mini centrais térmicas de biomassa adaptadas ao aquecimento de instalações (salões…., estufas…)
ou de águas sanitárias, o desenho e fabrico de cozinhas solares, de carregadores solares de pilhas e
baterias, de sistemas de ar quente, de iluminação e de desumidificação automáticos alimentados pelo
sol, as duas IPSS passam a dispor de um leque diversificado de dispositivos eficientes, seguros e
económicos.
Ao conceber e dinamizar a Unidade “Barlaventoínhas- Renovar Energias Para a Sustentabilidade” na
IPSS Casa da Criança do Rogil, o Agrupamento de Escolas de Aljezur, pretende dar mais um passo e
contribuir para edificar as fundações de um polo regional de referência, dedicado à investigação, ao
desenvolvimento e inovação na área das aplicações didácticas ou científico tecnológicas das Energias
Renováveis.
A instalação desta unidade educativa experimental e demonstrativa, envolve a construção de
protótipos num sistema híbrido transportável, com aerogeradores e módulos solares, permitindo
viabilizar a exploração em rede de um novo circuito de energias renováveis, para dar vida e expressão
criativa a actividades de formação, investigação e desenvolvimento, sensibilização ou de divulgação,
que envolvem não só a problemática social, o ambiente a ciência, a tecnologia, mas também a
comunicação e a mobilidade, a cultura e a expressão artística.
É com esta energia renovada que vamos alimentar iniciativas originais como a operação “Mão Verde”,
o jogo “Consumo com Rumo”, o “ECOGIRO Social”, campanha “Uma Pilha de Ideias”, o programa
de sequestro de carbono que integra o “CARBONOVO”, o “Compostinho” e a aplicação do kit
“Carbondoce@Bat” , o “ÁGUANIMADA Social”, a “Oficina das Artes”, “Mural Social”, “Solar
Cracker Competition”…
As actividades práticas/ experimentais ou de divulgação, como apresentações públicas, campanhas de
sensibilização, oficinas de formação, palestras ou seminários, serão apoiadas por uma equipa que
engloba especialistas da Escola Superior de Tecnologia da Univ. do Algarve, da Universidade de
Évora, do Centro de Formação Dr Rui Grácio, do Departamento de Energias Renováveis do INETI, da
Associação de Produtores de Batata Doce, da AREAL…, entre outros. As Câmaras Municipais e
outras entidades locais também asseguram suporte material, financeiro logístico. O desenvolvimento
deste projecto beneficiará igualmente do contributo de inúmeros parceiros nacionais e internacionais e
da vasta experiência na colaboração e organização de iniciativas que promovem uma cidadania mais
activa e responsável.