ap metrologia 20151

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    MMEETTRROOLLOOGGIIAA

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    Ficha Catalogrfica____________________________________________________________________________________________

    http://gredes.ifto.edu.br/wp-content/uploads/PalestraIII-1-INMETRO.pdf

    http://www.qualidadeaeronautica.com.br/PRINCIPALdimensional.htm

    http://www.ipemsp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=266

    http://www.oficinadanet.com.br/artigo/871/normas_gerais_de_medicao_-_metrologia

    Starret Instrumentos de medio

    DEM/UFRJ Flvio de Marco/Jos Stockler

    Mundo mecnico www.mundomecanico.com.br

    Prof. Eduardo.J Stefanelli www.stefanelli.eng.br

    adilsonrusteiko.com/exercicios/goniometro.pdf

    http://blog.ceime.com.br/erros-de-medicao-ii/

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/mecanica.php

    _____________________________________________________________________________________________

    MM - BRASILMundo Mecnico Treinamentos e tecnologiaMinas Gerais

    Autor:Antenor Vicente (Compilao)

    http://gredes.ifto.edu.br/wp-content/uploads/PalestraIII-1-INMETRO.pdfhttp://gredes.ifto.edu.br/wp-content/uploads/PalestraIII-1-INMETRO.pdfhttp://www.qualidadeaeronautica.com.br/PRINCIPALdimensional.htmhttp://www.qualidadeaeronautica.com.br/PRINCIPALdimensional.htmhttp://www.ipemsp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=266http://www.ipemsp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=266http://www.oficinadanet.com.br/artigo/871/normas_gerais_de_medicao_-_metrologiahttp://www.oficinadanet.com.br/artigo/871/normas_gerais_de_medicao_-_metrologiahttp://www.mundomecanico.com.br/http://www.mundomecanico.com.br/http://www.mundomecanico.com.br/http://www.stefanelli.eng.br/http://www.stefanelli.eng.br/http://www.stefanelli.eng.br/http://blog.ceime.com.br/erros-de-medicao-ii/http://blog.ceime.com.br/erros-de-medicao-ii/http://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/mecanica.phphttp://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/mecanica.phphttp://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/mecanica.phphttp://blog.ceime.com.br/erros-de-medicao-ii/http://www.stefanelli.eng.br/http://www.mundomecanico.com.br/http://www.oficinadanet.com.br/artigo/871/normas_gerais_de_medicao_-_metrologiahttp://www.ipemsp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=266http://www.qualidadeaeronautica.com.br/PRINCIPALdimensional.htmhttp://gredes.ifto.edu.br/wp-content/uploads/PalestraIII-1-INMETRO.pdf
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    Sumrio

    1Terminologia da metrologia.................................................................................. 042Algarismos significativos....................................................................................... 073Histria da metrologia.......................................................................................... 104O sistema mtrico decimal................................................................................... 13

    5O sistema ingls................................................................................................... 156Grafia dos nomes e smbolos do S.I..................................................................... 187Transformaes de unidades............................................................................... 208Normas gerais de medio................................................................................... 239Rgua graduada e trena....................................................................................... 2510Paqumetros....................................................................................................... 3111Micrmetros........................................................................................................ 4712Rguas de controle............................................................................................. 6113Esquadros de preciso e gabaritos.................................................................... 6314Relgio comparador........................................................................................... 6815Gonimetro......................................................................................................... 7716Rguas e mesas de seno................................................................................... 8017Instrumentos eletrnicos de medio................................................................. 8418Normas de calibrao ISO/IEC 17025................................................................ 9419Converso de unidades...................................................................................... 9620Caderno de exerccios........................................................................................ 97

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    1. TERMINOLOGIA DA METROLOGIA

    Metrologia:A cincia que trata das medies a metrologia. A metrologia abrange todos osaspectos tericos e prticos relativos s medies, em quaisquer campos da cincia ou datecnologia.

    Medir, entretanto, uma atividade mais corriqueira do que parece. Ao olhar no relgio, porexemplo, voc est vendo no mostrador o resultado de uma medio de tempo. Ao tomar umtxi, comprar um quilograma de carne no aougue ou abastecer o carro no posto de gasolina,voc presencia medies. Mas o que uma medio?

    Medio:Existe uma imensa variedade de coisas diferentes que podem ser medidas sobvrios aspectos. Imagine uma lata, dessas que so usadas para refrigerante. Voc pode medira sua altura, pode medir quanto ela "pesa" e pode medir quanto lquido ela pode comportar.Cada um desses aspectos (comprimento, massa, volume) implica numa grandeza fsicadiferente.

    Medir comparar uma grandeza com outra, de mesma natureza, tomada como padro.Medio , portanto, o conjunto de operaes que tem por objetivo determinar o valor de umagrandeza.

    Grandeza:J deu pra perceber que o conceito de grandeza fundamental para se efetuarqualquer medio. Grandeza pode ser definida, resumidamente, como sendo o atributo fsicode um corpo que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado Aquivamos precisar de mais exemplos: a altura de uma lata de refrigerante um dos atributosdesse corpo, definido pela grandeza comprimento, que qualitativamente distinto de outrosatributos (diferente de massa, por exemplo) e quantitativamente determinvel (pode ser

    expresso por um nmero).

    Unidades de Medio:Para determinar o valor numrico de uma grandeza, necessrioque se disponha de outra grandeza de mesma natureza, definida e adotada por conveno,para fazer a comparao com a primeira.Para saber a altura daquela lata, por exemplo, preciso adotar um comprimento definido paraser usado como unidade. O comprimento definido como unidade de medida pelo SistemaInternacional de Unidades - SI, o Metro, seus mltiplos e submltiplos.O Metro definido como sendo o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vcuo, duranteum intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo.

    Padro:Seria bem complicado medir a altura de uma lata usando apenas a definio doMetro. Para isso existem os Padres Metrolgicos. Um padro metrolgico , em resumo, uminstrumento de medir ou uma medida materializada destinada a reproduzir uma unidade demedir para servir como referncia.

    O padro (de qualquer grandeza) reconhecido como tendo a mais alta qualidade metrolgica ecujo valor aceito sem referncia a outro padro, chamado de Padro Primrio. Um padrocujo valor estabelecido pela comparao direta com o padro primrio chamado PadroSecundrio, e assim sucessivamente, criando uma cadeia de padres onde um padro demaior qualidade metrolgica usado como referncia para o de menor qualidade metrolgica.

    Pode-se, por exemplo, a partir de um Padro de Trabalho, percorrer toda a cadeia derastreabilidade desse padro, chegando ao Padro Primrio.

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    Instrumento de Medio e Medio Materializada:J temos padres de referncia!Agora, antes de fazer qualquer medio, precisamos saber qual a grandeza que pretendemosmedir e o grau de exatido que pretendemos obter como resultado dessa medio para entopodermos escolher o instrumento de medir adequado. Alm disso, necessrio que oinstrumento ou medida materializada em questo tenha sido calibrado.

    Vamos supor que voc queira saber quanto voc "pesa". A grandeza a ser medida a massa.(Veja a diferena conceitual entre massa e peso) Voc no necessita de um resultado comgrande exatido de medio. A balana antropomtrica da drogaria resolve o seu caso.

    Agora, vamos supor que voc trabalhe numa farmcia de manipulao e precise determinar amassa do componente de um medicamento para aviar uma receita. aconselhvel que vocobtenha um resultado com grande exatido de medio. Uma balana analtica compatvel coma exatido requerida o instrumento mais adequado.

    Mtodo de Medio:Mesmo na medio mais corriqueira adotamos, de maneiraconsciente ou inconsciente, um mtodo de medio e um procedimento de medio.Como no exemplo do tpico anterior, mtodos e procedimentos de medio so adotados emrazo da grandeza a ser medida, da exatido requerida e de outros condicionantes queenvolvem uma srie de variveis.

    Vamos supor que voc queira determinar o volume de 200 ml de leo comestvel. Se voc nonecessita grande exatido (voc vai usar o leo para fazer uma receita culinria) ento omtodo escolhido pode ser, simplesmente, verter o leo em uma medida de volume graduada(uma proveta, por exemplo).

    Porm, se o resultado exigir maior exatido (um ensaio em laboratrio), ser necessrio utilizar

    outro mtodo que leve em considerao outras variveis, como a temperatura do leo, suamassa, sua massa especfica e por ai vai, uma vez que o volume do leo varia em razo datemperatura que este apresenta no momento da medio.

    Resultado da Medio:Aps medir uma grandeza, devemos enunciar o resultado damedio. Parece coisa simples, mas no . Em primeiro lugar, ao realizar uma medio, impossvel determinar um valor verdadeiro para a grandeza medida.Vamos supor que voc mediu a massa de um corpo em uma balana eletrnica e a indicaonumrica que apareceu no visor foi 251g (duzentos e cinquenta e um gramas). Na verdade, umpossvel valor verdadeiro da massa daquele corpo estaria prximo da indicao obtida, emboraeste seja, por definio, indeterminvel. Os parmetros dessa aproximao so dados pela

    incerteza da medio.

    Como nos exemplos anteriores, se essa medio destina-se a fins domsticos, no necessrio qualquer rigor ao expressar o seu resultado. Entretanto, quando se trata demedies para fins cientficos ou tecnolgicos, ser preciso deixar claro se o resultadoapresentado refere-se quela indicao, ou ao resultado corrigido, ou ainda mdia de vriasmedies. Deve conter ainda informaes sobre a incerteza de medio, ser expressoutilizando-se o nome e a simbologia da grandeza de forma correta e levar em considerao osalgarismos significativosque compem o valor numrico.

    Nota: No texto acima, se aludimos a exemplos de medio domstica comparada a exemplos

    de medio de cunho cientfico ou tecnolgico, foi apenas por acreditar que tais comparaesfacilitam a compreenso.

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    Na verdade, a maior parte das medies que observamos no dia a dia , de fato, de cunhocomercial, e regulada por uma parte especfica da Metrologia chamada Metrologia legal.

    Erros de medio:Podem ser: Erro sistemtico, erro aleatrio e erro grosseiro.

    1) Erro Sistemtico: a diferena entre a mdia de um nmero infinito de medies do

    mesmo mensurando e o valor verdadeiro do mensurando quando so obedecidas ascondies de repetitividade.

    O erro sistemtico pode ser causado por um desgaste do sistema de medio, por umdos ajustes, por fatores construtivos, pelo mtodo de medio, por condiesambientais, etc. Na maioria das vezes, o erro sistemtico no constante na faixa deoperao do sistema de medio, tornando-o de difcil previso.

    Xi RESULTADOValor verdadeiroconvencionado

    V V C = 10 unidades

    Mdia das mediesX = 9,995

    Erro sistemticoES = XVVC

    ES = - 0,005 unidades

    1 Medio X1 10,0502 Medio X2 9,9703 Medio X3 10,0204 Medio X4 10,0205 Medio X5 9,9506 Medio X6 9,9007 Medio X7 10,1008 Medio X8 10,0109 Medio X9 10,02010 Medio X10 9,910Mdia X 9,995

    2) Erro aleatrio: a diferena entre o resultado de uma medio e a mdia de umnmero infinito de medies do mesmo mensurando, sob condies de repetitividade.Para um nmero grande de medies observam-se variaes de valores em torno deum valor mdio que se manifesta de forma imprevisvel. Como na prtica o nmero demedies finito, possvel apenas estimar o erro aleatrio. Os fatores que contribuempara o aparecimento do erro aleatrio podem ser devido a atritos, vibraes, folgas,flutuaes de rede, instabilidade interna, condies ambientais, etc.

    3) O erro grosseirono est definido no Sistema Internacional de Medidas, uma vez que

    ele devido a fatores externos e no aos instrumentos. A origem do erro grosseiro podeestar relacionada a leitura errnea, defeito no sistema de medio, manipulaoindevida do instrumento, anotao errada, etc.

    Embora a eliminao completa do erro grosseiro seja impossvel, a sua frequncia podeser bem reduzida com o treinamento do pessoal envolvido.

    Erros grosseiros ocorrem quando se atribui falta de cuidados ou maus hbitos, comoleitura incorreta ou maus hbitos de procedimento, anotao diferente do que foi lido,ajuste incorreto do instrumento, instrumento no foi devidamente zerado, erros devidos cargas dos circuitos e dos instrumentos (instrumentos eltricos), so erros que no

    podem ser tratados matematicamente. Erro de paralaxe tambm uma forma de errogrosseiro.

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    2. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

    O resultado de uma medio expressa o valor de uma grandeza fsica. muito importantesaber distinguir o valor efetivamente obtido no processo de medio, daqueles decorrentes declculo ou arredondamento numrico. Assim, dado o resultado de uma medio, os algarismossignificativos so todos aqueles contados, da esquerda para a direita, a partir do primeiro

    algarismo diferente de zero.

    Exemplos:45,30cm > tm quatro algarismos significativos;0,0595m > tm trs algarismos significativos; e0,0450kg > tm trs algarismos significativos.

    Algarismo correto e algarismo duvidoso:Vamos supor que voc est efetuando a medio de um segmento de reta, utilizando para issouma rgua graduada em centmetros.

    Voc observa que o segmento de reta tem um pouco mais de vinte e sete centmetros e menosque vinte e oito centmetros.

    Ento, voc estima o valor desse "pouco" que ultrapassa vinte e sete centmetros, expressandoo resultado da medio assim: 27,6 centmetros.

    Ou seja, voc tem dois algarismos corretos (2 e 7) e um duvidoso (6), porque este ltimo foiestimado por voc - um outro observador poderia fazer uma estimativa diferente.

    Significados do zero, esquerda e direita:

    Zeros esquerda do primeiro algarismo correto, antes ou depois da vrgula, no sosignificativos. Refletem apenas a utilizao da unidade, ou seus mltiplos e submltiplos.

    Note que se voc preferisse expressar o resultado 0,0595m em centmetros, ao invs demetros, voc escreveria 5,95cm. Nada altera, voc continua com os mesmos trs algarismossignificativos.

    Zeros colocados direita do resultado da medio so significativos.O resultado 0,0450kg diferente de 0,045kg, pois o primeiro tem trs algarismos significativosenquanto o segundo s tem dois. No primeiro caso, o zero o algarismo duvidoso, enquantono segundo caso o algarismo duvidoso o cinco. Isso significa que houve maior exatido demedio no processo para se obter o resultado 0,0450kg.

    Influncia dos clculos:Vamos supor que voc fez trs medies de massa de um mesmo corpo em uma balana deleitura digital que apresenta o resultado em gramas, obtendo os seguintes valores: 5202g;5202g e 5203g. Voc obteve resultados com quatro algarismos significativos.Para apresentar o resultado da medio, voc resolveu fazer a mdia entre as trs leiturasobtidas, utilizando trs casas decimais para o clculo:

    5202g + 5202g + 5203g = 15607g: 3 = 5202,333g

    Ora, se voc apresentar como resultado da medio o valor 5202,333g, sem qualquerinformao adicional, voc o estar falseando, pois este exibe sete algarismos significativos.

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    Nesse caso, o resultado apresentado no resultante apenas do processo de medio, masfoi influenciado pelo clculo com trs casas decimais.

    Voc passar a informao de que a medio foi realizada com exatido muito superior ao quede fato ocorreu no processo de medio.

    O correto dar o resultado com a mesma quantidade de significativos da medio realizada:5202g (quatro significativos).

    O contrrio tambm pode ocorrer. Pegando o mesmo exemplo, digamos que voc tenhadecidido apresentar o resultado da medio em quilogramas, ou seja, 5,202kg. A voc resolvearredondar o valor obtido para 5,2kg.

    Esse resultado apresenta apenas dois algarismos significativos e expressa uma exatidoinferior quela obtida pelo processo de medio. Assim, a maneira correta de apresentar esseresultado 5,202kg, portanto com os mesmos 4 significativos originais.

    Operaes com algarismos significativosQuando se efectuam clculos o resultado deve respeitar o nmero de algarismos significativosdos dados segundo as seguintes regras para as operaes.

    A. Adio e Subtrao.O nmero de casas decimais da soma ou da diferena o mesmo do dado que tiver o menornmero de casas decimais.34,567g + 2,34g = 36,907 36,91 g

    B. Multiplicao e Diviso.No produto final ou no quociente, o nmero de a.s. determinado pelo factor que tenha menornmero de a.s.3,456 m x 34,5234 m = 119,311488 119,3 m2.

    C. Operaes em cadeia

    A x B = C A = 2,34

    C x D = E B = 5, 58

    D = 3,02

    Usa-se um a.s. a mais nos clculos intermdios e arredonda-se o resultado final para o n

    correcto de a.s.

    2,34 x 5,58 = 13, 06 (arredondar)

    A mdia de 12,31g e 12,44g :

    (12,31g + 12,44g) : 2= 12,38g

    A massa de 3 objetos iguais : 3x 3,45g = 10,4g

    Os nmeros 2e 3so designados nmeros puros, no afetando o nmero de algarismossignificativos nas regras de clculo.

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    Regras de arredondamento:Escolhida a casa decimal at onde se quer fazer a aproximao:

    1. Despreze o algarismo seguinte se for inferior a 5.1,56849 = 1,568

    2. Acrescente uma unidade casa decimal, se o algarismo for superior a 5.2,5698 = 2,57

    3. Se o algarismo seguinte casa escolhida for igual a 5, tem duas situaes:a. O n da casa decimal que pretende arredondar par: fica como est.1,85=1,8b. O n da casa decimal que pretende arredondar impar: acrescenta-lhe uma unidade.2,735=2,74

    Notao cientfica:A frmula geral de um nmero em notao cientfica A x 10n

    em que1 A 10n- nmero inteiro.

    Exemplos: 3456,45 = 3,45645x103.0,0024738=2,4738x10-3

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    3. HISTRIA DA METROLOGIA

    Na Antiguidade j era muito comum as trocas e o comrcio entre os povos. Essas prticasfizeram com que fossem criadas unidades de medida para as mercadorias, isso trouxe comoconsequncia o aparecimento de uma grande diversidade de unidades de medida e suas

    denominaes entre uma e outra regio, os valores dessas unidades tambm variavam de umaregio para a outra.

    Quando o homem conseguiu dominar o fogo e domesticar seu primeiro animal, elepassou a obter seu progresso atravs da fundamentao das medidas.Esse progresso ao longo da histria est relacionado ao seu progresso na cincia da medio.

    O homem percebeu que para a sua medio fazer sentido, ela deveria estar de acordocom as medies executadas pelos outros homens. A partir desse momento, houve um acordouniversal de unidades de medida. Esse acordo trouxe a necessidade de se adotar padres, dosquais todos os homens derivariam suas unidades de medida. A soluo desse problema nofoi to fcil de ser encontrada. Atravs da histria tm ocorrido confuses porque os padresadotados tm sido modificados ou destrudos.

    Segundo Vaz & Guimares (2002), a necessidade de medidas-padro passou a existirlogo que os homens comearam a fazer negcios em grande escala, na construo de casasnavios e utenslios em geral. Era importante que os mercadores, os artfices e os trabalhadoresde uma maneira geral soubessem, por exemplo, que uma vara de tecido na babilnia deveriater mais ou menos o mesmo comprimento que uma vara de tecido em Jerusalm.

    Como os Egpcios e os Gregos, os Romanos tambm podem ser considerados como

    grandes arquitetos pela grande quantidade de obras que por eles foram realizadas, tais comoestradas e aquedutos. Esses projetos foram concludos num intervalo de tempo relativamentecurto, logo estas construes provavelmente foram iniciadas simultaneamente ao longo darota. Esse fato s pode ser alcanado com um sistema de medidas padro que provavelmentefoi usado pelos artesos que trabalharam nessas construes.

    Houve uma tendncia de uniformizao entre os povos Hebreus e Fencios. Para algunspovos antigos, as medidas eram to importantes que chegavam a ter um carter sagrado,sendo guardadas em templos como o Capitlio em Roma.

    O homem tinha apenas comeado a evoluir tecnologicamente quando o grande imprio

    desmoronou, a Europa foi invadida por tribos brbaras. A histria mostra que esseacontecimento provocou um retrocesso de dez sculos, fazendo com que o conhecimentopenosamente adquirido pelo homem fosse sufocado e destrudo.

    A entrada do homem nesse perodo chamado anos de escurido fez com que vriossistemas de medida fossem esquecidos, mas nem tudo foi perdido porque existiram algunsesforos em estabelecer padres. Esses esforos foram feitos pelos monarcas que reinaramnessa poca. Somente muito tempo depois os reis saxes reintroduziram os sistemas demedida e padres unificados.

    As necessidades de medidas-padro foram sendo mais intensas a partir do momento

    em que os homens passam a efetuar negcios em larga escala, na construo de casas,navios e utenslios em geral.

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    Outro aspecto histrico da Metrologia a primeira ideia de noo de peso que foiprovavelmente a quantidade de material que o homem podia carregar.

    Nesse momento o homem no media o peso dos corpos absolutamente e, sim, otamanho dos objetos. A ideia de que o peso era uma medida absolutamente distinta dotamanho ou da consistncia foi uma ideia que levou muitos anos para se desenvolver.

    No incio, comparava-se peso equilibrando dois corpos, um em cada mo. Muito tempose passou at algum pensar em uma mquina de pesar.

    Curiosidades:

    Definida como sendo a largura do polegar de um homem, a polegada comeou tambm comosendo uma medida natural. Foi o rei da Inglaterra Eduardo II que a legalizou centenas de anosdepois do uso comum, como: "o comprimento de uma polegada ser igual a trs gros decevada, secos e redondos, encostados um ao outro, ao comprimento.

    Em tempos antigos, um p foi bem maior que os 30 cm de hoje. No tempo dos gregos, o pficou igual a 28,75 cm. O p de 30 cm ficou como padro apenas para os pases de lnguainglesa, j em outros pases o p podia ter o comprimento de 27,75 cm e/ ou 35 cm.

    As unidades de medida podem ser divididas segundo quatro sistemas:a) Decimal, que significa dizer dcimos. Esse sistema originou-se dos egpcios e dos chineses.b) Duo decimal, que significa dizer diviso em doze partes. Esse mtodo era utilizado pelosromanos, eles dividiam o p em doze polegadas, a libra em doze onas e o ano em dozemeses.c) Binrio, ou seja, em metades ou quartos, oitavos e assim por diante.Esse era conhecido como o mtodo hindu.d) Sexagesimal, diviso por sessenta. Esse mtodo foi utilizado pelos babilnios. O tempo dividido dessa maneira.

    O galo usado ha tanto tempo que no se sabe ao certo quando ele comeou. Tanto ogalo americano que igual a 3,785 litros, como o ingls que de 5,546 litros.

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    O barril foi um recipiente muito usado para medir vrios produtos, tais como: barril de farinhaigual a 88,5 kg, o barril de carne de vaca igual a 90,6 kg, o barril de petrleo igual a 158,98litros, que utilizado at os dias de hoje.

    Uma iniciativa importante de uniformizao de medidas aconteceu por volta do ano 1350,quando o rei Eduardo II da Inglaterra, decretou que fosse considerada como uma polegada a

    medida de trs gros secos de cevada colocados lado a lado.

    Essa ideia foi aceita pelos sapateiros Ingleses que passaram a fabricar sapatos na Europa pelaprimeira vez em tamanho padro, tomando como base o gro de cevada.

    Assim, por exemplo, um sapato medindo quinze gros de cevada passou a ser consideradocomo tamanho 15.

    Nessa poca, diversas tentativas foram feitas com o objetivo de racionalizar medidas, pormnenhuma delas obteve sucesso. Como exemplo, podemos citar a tentativa de padronizar umamedida de comprimento para ser utilizada no comrcio de tecidos. A unidade escolhida foi o

    comprimento do antebrao humano at a ponta do dedo indicador. Essa escolha rapidamenteapresentou insucesso porque os comerciantes, visando obteno de lucros maiores,passaram a contratar como vendedores pessoas que tivessem os braos curtos.

    Todos esses acontecimentos histricos envolvendo a metrologia ajudam a perceber arelevncia de investimentos em educao metrolgica essenciais para o desenvolvimentotecnolgico e industrial.

    O cbito o primeiro padro de medida corporificado em uma pea de granito que se temnotcia.

    Cbito RealO cbito ainda era subdividido em polegadas, palmos e ps, e os artesos tinham permissode reproduzi-lo para seu uso dirio.

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    4. O SISTEMA MTRICO DECIMAL

    Em 1789, numa tentativa de resolver esse problema, o Governo Republicano Francs pediu Academia de Cincia da Frana que criasse um sistema de medidas baseado numa "constantenatural", ou seja, no arbitrria. Assim foi criado o Sistema Mtrico Decimal, constitudoinicialmente de trs unidades bsicas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro e o

    quilograma. (posteriormente, esse sistema seria substitudo pelo Sistema Internacional deUnidades - SI).

    O metro:Dentro do Sistema Mtrico Decimal, a unidade de medir a grandeza comprimento foidenominada metro e definida como "a dcima milionsima parte da quarta parte do meridianoterrestre" (dividiu-se o comprimento do meridiano por 40.000.000). Para materializar o metro,construiu-se uma barra de platina de seco retangular, com 25,3mm de espessura e com 1mde comprimento de lado a lado.

    Essa medida materializada, datada de 1799, conhecida como o "metro do arquivo" no maisutilizada como padro internacional desde a nova definio do metro feita em 1983pela 17Conferncia Geral de Pesos e Medidas.

    Metro o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vcuo, durante o intervalo detempo de 1/299.792.458 do segundo.

    Muitos pases adotaram o sistema mtrico, inclusive o Brasil, aderindo Conveno do Metro.Entretanto, apesar das qualidades inegveis do Sistema Mtrico Decimal - simplicidade,coerncia e harmonia - no foi possvel torn-lo universal. Alm disso, o desenvolvimentocientfico e tecnolgico passou a exigir medies cada vez mais precisas e diversificadas. Em

    1960, o Sistema Mtrico Decimal foi substitudo pelo Sistema Internacional de Unidades - SImais complexo e sofisticado que o anterior.

    Mltiplos e Submltiplos do Metro:Alm da unidade fundamental de comprimento, o metro, existem ainda os seus mltiplos esubmltiplos, cujos nomes so formados com o uso dos prefixos: quilo, hecto, deca, deci, centie mili. Observe o quadro:

    Mltiplos UnidadeFundamental

    Submltiplos

    quilmetro hectmetro decmetro metro decmetro centmetro milmetro

    km hm dam m dm cm mm1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

    Os mltiplos do metro so utilizados para medir grandes distncias, enquanto os submltiplos,para pequenas distncias. Para medidas milimtricas, em que se exige preciso, utilizamos:mcron () = 10-6m.

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    O milmetroEm Matemtica, voc j aprendeu que, para medir as coisas de modo que todos entendam, necessrio adotar um padro, ou seja, uma unidade de medida.

    Em Mecnica, a unidade de medida mais comum o milmetro, cuja abreviao mm. Ela to comum que, em geral, nos desenhos tcnicos, essa abreviao (mm) nem aparece.

    O milmetro a milsima parte do metro, ou seja, igual a uma parte do metro que foi divididoem 1.000 partes iguais.Provavelmente, voc deve estar pensando:Puxa! Que medida pequenininha! Imagine dividir o metro em 1.000 partes!.

    Pois, na Mecnica, essa unidade de medida ainda considerada enorme, quando se pensa noencaixe de preciso, como no caso de rolamentos, buchas, eixos. E essa unidade maiorainda para instrumentos de medio, como calibradores ou blocos-padro.

    Assim, a Mecnica emprega medidas ainda menores que o milmetro, como mostra a tabela aseguir.

    Submltiplos do milmetro Representao CorrespondnciaDcimo 0,1 mm

    Centsimo 0,01 mm

    Milsimo 0,001 mm

    Na prtica, o milsimo de milmetro tambm representado pela letra grega (l-se mi).Assim, o milsimo de milmetro pode tambm ser chamado de micrometro ou, simplesmente,

    de mcron (1= 0,001 mm = 1x10-3

    mm = 1x106

    m).

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    5. O SISTEMA INGLS

    Os primeiros padres empregados foram elaborados a partir das dimenses do corpo humano,como o p, passos, palmos, polegadas, jardas entre outras.

    A polegada, a jarda, e outras unidades ainda existem e so empregadas em diferentes pasesapenas a evoluo dos sistemas de medio permitiram reproduzir estas unidades com umamaior preciso.

    Unidades do sistema ingls:As divises da jarda (3 ps; cada p com 12 polegadas).1 jarda = 3 ft (feet)1 jarda = 36 pol

    1ft (p) = 12 pol1pol = 0,08 ft

    A polegadaA polegada outra unidade de medida muito utilizada em Mecnica, principalmente nosconjuntos mecnicos fabricados em pases como os Estados Unidos e a Inglaterra.

    Embora a unificao dos mercados econmicos da Europa, da Amrica e da sia tenhaobrigado os pases a adotarem como norma o Sistema Mtrico Decimal, essa adaptao estsendo feita por etapas. Um exemplo disso so as mquinas de comando numricocomputadorizado, ou CNC - Computer Numerical Control, que vm sendo fabricadas com osdois sistemas de medida. Isso permite que o operador escolha o sistema que seja compatvelcom aquele utilizado em sua empresa.

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    Por essa razo, mesmo que o sistema adotado no Brasil seja o sistema mtrico decimal, necessrio conhecer a polegada e aprender a fazer as converses para o nosso sistema. Apolegada, que pode ser fracionria ou decimal, uma unidade de medida que corresponde a25,4 mm.

    Observe que, na rgua de baixo, os nmeros aparecem acompanhados de um sinal (). Essesinal indica a representao de uma medida em polegada ou em frao de polegada.

    Da mesma forma que o milmetro uma unidade de medida muito grande para a mecnica e,por isso, foi dividido em submltiplos, a polegada tambm foi dividida. Ela tem subdivises quepodem ser usadas nas medidas de peas de preciso.Assim, a polegada foi dividida em 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 partes iguais.

    Nas escalas graduadas em polegada, normalmente a menor diviso corresponde a 1/16.

    Essas subdivises so chamadas de polegadas fracionrias. D mais uma olhada na figuraacima. Voc deve ter percebido que a escala apresenta as fraes 1/8", 1/4", 3/8"... e assim

    por diante. Observe que os numeradores das fraes so sempre nmeros mpares. Como sechegou a essas fraes?

    Voc que estudou fraes em Matemtica j sabe que algumas das que esto na escalamostrada acima podem ser simplificadas. Por exemplo:

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    Divises do Nnio ou Vernier

    A representao da polegada em forma decimal to usada na Mecnica quanto fracionria.Ela aparece em desenhos, aparelhos de medio, tais como, o paqumetro e o micrmetro, epermite medidas menores do que a menor medida da polegada fracionria, que 1/128".

    Uma polegada decimal equivale a uma polegada fracionria, ou seja, 25,4 mm. A diferenaentre as duas est em suas subdivises: em vez de ser subdividida em fraes ordinrias, apolegada decimal dividida em partes iguais por 10, 100, 1.000 etc.

    A diviso mais comum por 1.000. Assim, temos, por exemplo:1/2" correspondente a 0,5" (ou 5 dcimos de polegada)1/4" correspondente a 0,25" (ou 25 centsimos de polegada)1/8" correspondente a 0,125" (ou 125 milsimos de polegada)

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    6. GRAFIA DOS NOMES E SMBOLOS DO S.I

    Toda vez que voc se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algummodo, voc realizou uma medio. O que voc expressa , portanto, o resultado da medio,que apresenta as seguintes caractersticas bsicas:

    Como escrever as unidades SI:As unidades do Sistema Internacional de Unidades - SI podem ser escritas por seus nomes ourepresentadas por meio de smbolos.

    Exemplos:

    1- grandeza: comprimentonome: metrosmbolo: m

    2- grandeza: tempoNome: segundoSmbolo: s

    Em letra minsculaOs nomes das unidades SI so escritos em letra minscula.Exemplos: quilograma, newton, metros cbicos

    Excees: 1 - no incio da frase2graus Celsius

    Smbolo no abreviatura:O smbolo um sinal convencional e invarivel utilizado para facilitar e universalizar a escrita ea leitura das unidades SI. Por isso mesmo no seguido de ponto.Exemplos:

    Correto Errado

    segundo: s s. ; seg.

    metro: m m. ; mt. ; mtr.

    quilograma: kg kg. ; kgr.hora: h h. ; hr.

    Smbolo no tem plural:Lembre-se sempre que o smbolo das unidades SI invarivel; portanto no pode ser seguidode "s" para indicar o plural. Exemplos:

    Correto Errado

    Cinco metros; 5 m 5 ms

    Dois

    quilogramas2 kg 2 kgs

    Oito horas 8 h 8 hs

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    Como escrever unidade composta:No misture nome com smbolo.

    Exemplos:

    Correto Errado

    quilmetro por hora quilmetro/h

    km/h km/hora

    metro por segundo metro/s

    m/s m/segundo

    Como escrever o grama:Grama pertence ao gnero masculino. Por isso, ao escrever (e pronunciar) essa unidade, seusmltiplos e submltiplos, faa a concordncia corretamente.

    Exemplos:dois quilogramas ; duzentos e cinquenta gramas ; quinhentos miligramas ; oitocentos e umgramas ;

    Como escrever o prefixo quilo:O prefixo quilo (smbolo k) indica que a unidade est multiplicada por mil. Portanto no podeser utilizado sozinho.Exemplos:

    Correto Errado

    quilograma quilo

    quilmetro quilo

    Use o prefixo quilo da maneira correta.Exemplos:

    Correto Errado

    quilograma kilograma

    quilmetro kilmetro

    quilolitro kilolitro

    Como escrever medida de tempo:Observe os smbolos corretos para hora, minuto e segundo.Exemplo:

    Correto Errado

    9h 25min 6s 9:25h ou 9h 25' 6"

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    7. TRANSFORMAES DE UNIDADES

    Leitura das Medidas de ComprimentoA leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxlio do quadro de

    unidades. Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m.

    Sequncia prtica1) Escrever o quadro de unidades

    km hm dam m dm cm mm

    2) Colocar o nmero no quadro de unidades, localizando o ltimo algarismo da parte inteirasob a sua respectiva.

    km hm dam m dm cm mm1 5, 0 4 8

    3) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu ltimo algarismo e a partedecimal acompanhada da unidade de medida do ltimo algarismo da mesma.

    15 metros e 48 milmetros

    Outros exemplos:6,07 km l-se "seis quilmetros e sete decmetros"

    82,107 daml-se "oitenta e dois decmetros e cento e setecentmetros".

    Transformao de unidades

    Observe as seguintes transformaes:Transforme 16,584hm em m

    km hm dam m dm cm mm

    1 6, 5 8 4

    1 6 5 8, 4

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    Para transformar hm em m (duas posies direita) devemos multiplicar por 100 (10 x 10).16,584 x 100 = 1.658,4

    Ou seja:16,584hm = 1.658,4m

    Transforme 1,463 dam em cm.

    km hm dam m dm cm mm

    1, 4 6 3

    1 4 6 3

    Para transformar dam em cm (trs posies direita) devemos multiplicar por 1.000(10 x 10 x10).

    1,463 x 1.000 = 1,463Ou seja:

    1,463dam = 1.463cm.

    Transforme 176,9m em dam.

    km hm dam m dm cm mm

    1 7 6, 9

    1 7, 6 9

    Para transformar m em dam (uma posio esquerda) devemos dividir por 10.176,9 : 10 = 17,69

    Ou seja:

    176,9m = 17,69dam

    Transforme 978m em km.

    km hm dam m dm cm mm

    9 7 8

    0, 9 7 8

    Para transformar m em km (trs posies esquerda) devemos dividir por 1.000.978 : 1.000 = 0,978

    Ou seja:978m = 0,978km.

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    Transformaes de medidas de rea:

    Transforme 20m2em dam2.

    km hm dam m dm cm mm

    20

    00, 20

    Para transformar m em dam2(uma posio esquerda) devemos dividir por 100.20 : 100 = 0,2 damOu seja:

    20m2= 0,2dam2

    Transforme 20m2em km2.

    km hm dam m dm cm mm

    20

    00, 00 00 20

    Para transformar m em km2(uma posio esquerda) devemos dividir por 1.000000.20 : 100 = 0,00002 kmOu seja:

    20m2

    Transformaes de medidas de volume:

    Transforme 15m3em km3.km hm dam m dm cm mm

    015

    000, 000 000 015

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    8. NORMAS GERAIS DE MEDIO

    Medio uma operao simples, porm s poder ser bem efetuada por aqueles que sepreparam para tal fim.

    1. Tranquilidade.

    2. Limpeza.3. Cuidado.4. Pacincia.5. Senso de responsabilidade.6. Sensibilidade.7. Finalidade da posio medida.8. Instrumento adequado.9. Domnio sobre o instrumento

    RecomendaesOs instrumentos de medio so utilizados para determinar grandezas. A grandeza pode serdeterminada por comparao e por leitura em escala ou rgua graduada. dever de todos osprofissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medio, mantendo-se assim, pormaior tempo, sua real preciso. Evite:1. Choques, queda, arranhes, oxidao e sujeira;2. Misturar instrumentos;3. Cargas excessivas no uso; medir provocando atrito entre a pea e o instrumento;4. Medir peas cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposio a uma fonte de calor,esteja fora da temperatura de referncia;5. Medir peas sem importncia com instrumentos caros

    Erros de medio e suas causasOs erros podem ser influenciados pela ao isolada ou combinada de vrios fatores que estoenvolvidos no sistema de medio, como operador, instrumento, mtodo, ambiente,mensurando, etc.

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    Instrumento de medio:1. Descalibrado2. Defeito de funcionamento3. Caractersticas inadaquadas para a medio (resoluo, escala, etc)4. Posicionamento errado

    Operador:1. Capacitao no mtodo2. Capacitao no instrumento de medio3. Erro de leitura4. Anotao errada do resultado

    Mtodo:1. No adequado para a medio requerida2. Ineficaz3. Impreciso

    Ambiente:1. Temperatura2. Umidade3. Vibrao4. Esttica

    Mensurando:1. Geometria de uma pea2. Deformao durante a medio3. Alterao de caracterstica durante a medio4. Instabilidade

    A calibrao garante uma boa medio.

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    9. RGUA GRADUADA E TRENA

    Rgua graduada:A rgua apresenta-se, normalmente, em forma de lmina de ao-carbono ou de ao inoxidvel.Nessa lmina esto gravadas as medidas em centmetro (cm) e milmetro (mm), conforme osistema mtrico, ou em polegada e suas fraes, conforme o sistema ingls.

    Conservao:Evitar que a rgua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho; Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduao; No flexionar a rgua: isso pode empen-la ou quebr-la; No utiliz-la para bater em outros objetos; Limp-la aps o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de leo fino, antes

    de guardar a rgua graduada.No deixar a rgua graduada sobre a mesa de solda ou peas que sero soldadas

    Tipos:A rgua graduada apresenta-se em vrios tipos vejam as ilustraes:

    Rgua de encosto interno

    Rgua sem encosto

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    Rgua com encosto

    Rgua de profundidade

    CaractersticasDe modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas ebem definidas, e faces polidas. As rguas de manuseio constante devem ser de ao inoxidvelou de metais tratados termicamente. necessrio que os traos da escala sejam travados,bem definidos, uniformes, equidistantes e finos.

    Leitura da rgua graduada no sistema mtrico:Cada centmetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1mm. Assim, a leitura pode ser feita em milmetro. A ilustrao mostra, de forma ampliada, comose faz isso.

    Leitura no sistema ingls de polegada fracionriaNesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de precisochegam a apresentar 32 divises por polegada. As demais s apresentam fraes de 1/16.

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    Observe que, na ilustrao anterior, esto indicadas somente fraes de numerador impar.Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a frao simplificada.A leitura na escala consiste em observar qual trao coincide com a extremidade do objeto.Na leitura, deve-se observar sempre a altura do trao, porque ele facilita a identificao daspartes em que a polegada foi dividida.

    Trena:Trata-se de um instrumento de medio constitudo por uma fita de ao, fibra ou tecido,graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema mtrico e/ou no sistema ingls,ao longo de seu comprimento, com traos transversais. Em geral, a fita est acoplada a umestojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ouautomtico. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou no ser dotado de trava.

    A fita da trena de bolso de ao fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7 mm ecomprimento entre 2 m e 5 m.

    Como Usar Uma Trena:Quanto geometria, as fitas das trenas podem serplanas ou curvas. As de geometria plana permitemmedir permetros de cilindros, por exemplo:

    No se recomenda medir permetros com trenas debolso cujas fitas sejam curvas.As trenas apresentam, na extremidade livre, umapequenina chapa metlica dobrada em ngulo de 90.Essa chapa chamada encosto de referncia ougancho de zero absoluto.

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    1) Melhore a preciso inclinando ligeiramente a lmina para que fique o mais perto possvel dasuperfcie que voc est medindo.

    2) Marque crculos ou arcos usando o sulco do gancho como articulao, como um parafuso ouum prego, e com um lpis colocado na medida do raio desejado.

    3) Quando tiver de medir com um gancho sobre a superfcie de trabalho, a fita no estar emcompleto contato com a pea. Nesse caso, escolha um ponto zero conveniente (por exemplo:10 cm) de maneira que a medida de 10 cm fique na altura da marca de 20 cm na fita.

    4) Quando no tiver uma rgua de ao por perto ou uma borda reta para desenhar uma linhareta, vire a lmina da fita ao contrario e a use como rgua.

    5) use a fita para confirmar o alinhamento de armaes quadradas simplesmente medindo asdiagonais.

    Conservao: Evitar que a o gancho de zero absoluto entre em choque com o corpo da trena, ao

    recolher a fita, pois isto desajusta a trena. Evite que a fita se dobre e tora, especialmente a fita de ao, pois pode romper-se Limpe a fita ao rebobinar, principalmente nos modelos que possuem uma caixa fechada.

    Exerccios:Marque com um X a resposta correta.

    Exerccio 1Os instrumentos mais comuns de medidas lineares so:a) ( ) paqumetro, rgua graduada, altmetro;b) ( ) rgua graduada, metro articulado, trena;c) ( ) torqumetro, trena, paqumetro;d) ( ) esquadro, compasso, metro articulado.

    Exerccio 2A rgua graduada mais usada em oficina a de:a) ( ) 200 mm e 500 mm;b) ( ) 250 mm e 500 mm;

    c) ( ) 100 mm e 350 mm;d) ( ) 150 mm e 300 mm.

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    Exerccio 3Para medir canais ou rebaixos internos, usa-se rgua:a) ( ) rgida;b) ( ) com encosto;c) ( ) de profundidade;d) ( ) sem encosto

    Exerccio 4No sistema mtrico, cada centmetro na escala dividido em:a) ( ) 10 partes iguais;b) ( ) 1 mm;c) ( ) 10 mm;d) ( ) 100 partes iguais.

    Exerccio 5A trena um instrumento de medio linear e se apresenta na forma de fita de:a) ( ) madeira, alumnio ou plstico

    b) ( ) couro, plstico ou aoc) ( ) ao, fibra de vidro ou tecidod) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro

    Exerccio 6Quanto geometria, as fitas das trenas podem ser :a) ( ) circularesb) ( ) linearesc) ( ) planas ou curvasd) ( ) elpticas

    Exerccio 7Para medir permetro de cilindro usa-se trena de fita:a) ( ) articuladab) ( ) circularc) ( ) curvad) ( ) plana

    Exerccio 8As fitas de trenas de bolso so feitas de:a) ( ) ao rgidob) ( ) tecido ou fibra de vidroc) ( ) plsticod) ( ) ao fosfatizado ou esmaltado

    Exerccio 9Efetue as seguintes leituras:

    a) _____________________ b)______________

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    Exerccio 10Efetue as seguintes leituras:

    a) _____________________ b)______________

    Exerccio 11Efetue as seguintes leituras:

    a) _____________________ b)______________

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    10. PAQUMETROS

    Aspectos geraisDefinioO Paqumetro (figura 1) o resultado da associao de: uma escala, como padro de

    comprimento; dois bicos de medio, como meios de transporte do mensurando, sendo umligado escala e outro ao cursor; um nnio como interpolador para a indicao entre traos.

    Caractersticas ConstrutivasNa figura 1a tem-se um paqumetro universal (com bicos para medies internas e lingueta) ena figura 1b um paqumetro simples, porm com parafuso de chamada que serve para ajustefino da posio do cursor.

    Os paqumetros distinguem-se pela faixa de indicao, pelo nnio, pelas dimenses e formados bicos.Em geral os paqumetros so construdos para faixa de indicao 120 ... 2000 mm; ocomprimento dos bicos de 35 a 200 mm correspondentemente. Para casos especiais possvel adquirir paqumetros de bicos compridos.

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    Tipos e Uso de Paqumetros:

    Paqumetro universalMedies internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.

    Paqumetro universal com relgioO relgio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medio.

    Paqumetro com bico mvel (basculante)Empregado para medir peas cnicas ou peas com rebaixos de dimetros diferentes.

    Paqumetro de profundidade:Serve para medir a profundidade de furos no vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo depaqumetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.

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    Paqumetro duploServe para medir dentes de engrenagens

    Funcionamento do Instrumento:1. Procure na tabela fornecida com o instrumento o nmero de dentes da engrenagem em

    questo e encontre o adendo (s") corrigido. Este nmero para um passo de dimetrocom medida em polegada, desta forma divida-o pelo nmero do passo de dimetroeste nmero tambm para mdulo de 1mm quando a medida em milmetros, assimmultiplique-o pelo nmero requerido do mdulo. Isto d o adendo correto para esteespecfico nmero de dentes.

    2. Em seguida, mea o dimetro externo real da engrenagem e adicione ou subtraiametade da diferena entre o dimetro terico da engrenagem e o real medido do adendocorrigido (s"), encontrado no primeiro passo.

    3. Ajuste o novo valor calculado do adendo lingueta ajustvel do instrumento. Agora, coma lingueta no topo do dente, mea a espessura da corda com o nnio do bico horizontal.E compare com o nmero da coluna t na tabela.

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    Paqumetro digital:Utilizado para leitura rpida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatstico.

    Traador de altura:Esse instrumento baseia-se no mesmo princpio de funcionamento do paqumetro,apresentando a escala fixa com cursor na vertical. empregado na traagem de peas, parafacilitar o processo de fabricao e, com auxlio de acessrios, no controle dimensional.

    ExercciosMarque com um X a resposta correta.

    Exerccio 1

    Para medir dimenses lineares internas, externas, de profundidade e de ressaltos, usa-se oseguinte instrumento:a) ( ) graminho;b) ( ) rgua graduada;c) ( ) compasso;d) ( ) paqumetro.

    Exerccio 2Quando necessrio grande nmero de medidas com rapidez, usa-se o paqumetro:a) ( ) universal, com relgio indicador;b) ( ) com bico mvel;

    c) ( ) de profundidade;d) ( ) duplo.

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    Exerccio 3Para medir peas cnicas ou com rebaixos, que apresentam dimetros diferentes, usa-sepaqumetro:a) ( ) de profundidade;b) ( ) com bico mvel (basculante);

    c) ( ) com relgio indicador;d) ( ) universal com relgio.

    Exerccio 4Com o paqumetro duplo mede-se:a) ( ) passo de engrenagem;b) ( ) coroa de engrenagem;c) ( ) dentes de engrenagem;d) ( ) pinho de engrenagem.

    Exerccio 5

    A escala do cursor do paqumetro chama-se:a) ( ) escala fixa;b) ( ) escala de milmetros;c) ( ) escala de polegadas;d) ( ) nnio ou vernier.

    Princpio do Nnio:A escala do cursor chamada de nnio ou vernier, em homenagem ao portugus Pedro Nunese ao francs Pierre Vernier, considerados seus inventores.

    No sistema mtrico, existem paqumetros em que o nnio possui dez divises equivalentes anove milmetros (9 mm). H, portanto, uma diferena de 0,1 mm entre o primeiro trao daescala fixa e o primeiro trao da escala mvel,

    A diferena tende a aumentar de 0,2 mm entre o segundo trao de cada escala; de 0,3 mm

    entre o terceiros traos e assim por diante.

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    As diferenas entre a escala fixa e a escala mvel de um paqumetro podem ser calculadaspela sua resoluo.A resoluo a menor medida que o instrumento oferece. Ela calculada utilizando-se aseguinte frmula:

    Resoluo = UEF / NDN , onde:

    UEF = Unidade da escala fixaNDN = Numero de divises do nnio

    Exemplo:Paqumetro do sistema mtrico:Nnio com 10 divises - Resoluo = 1 mm / 10 divises = 0,1 mm

    Nnio com 20 divises - Resoluo = 1 mm / 20 divises = 0,05 mmNnio com 50 divises - Resoluo = 1 mm / 50 divises = 0,02 mm

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    Paqumetro do sistema Ingls:Nnio com 8 divises - Resoluo = 1/16 / 8 divises = 1/128 pol

    Nnio com 25 divises - Resoluo = 0,25 / 25 divises = 0,01 pol

    No paqumetro centesimal cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais. Cadadiviso corresponde a: 1 / 40 = 0,25

    Leitura de PaqumetrosLeitura no Sistema Mtrico:

    Na escala fixa ou principal do paqumetro, a leitura feita antes do zero do nnio corresponde

    leitura em milmetro.Em seguida, voc deve contar os traos do nnio at o ponto em que um deles coincidir comum trao da escala fixa.Depois, voc soma o nmero que leu na escala fixa ao nmero que leu no nnio. Para vocentender o processo de leitura no paqumetro, apresentado, a seguir, dois exemplos deleitura.

    Escala em milmetro e nnio com 10 divises;Lembre-se 1 mm /10 = 0,1 mm

    Leitura Leitura

    1,0 mm escala fixa 103,0 mm escala fixa0,3 mm nnio (trao coincidente: 3) 0,5 mm nnio (trao coincidente: 5)1,3 mm total (leitura final) 103,5 mm total (leitura final)

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    Faa a leitura e escreva as medidas nas linhas pontilhadas.

    Escala em milmetro e nnio com 20 divises;Lembre-se 1 mm / 20 = 0,05 mm

    Leitura73,00 mm escala fixa0,65 mm nnio73,65 mm total (leitura final)

    Faa a leitura e escreva as medidas nas linhas pontilhadas.

    Leitura = ----------------------------- mm Leitura = ----------------------------- mm

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    Escala em milmetro e nnio com 50 divises;

    Lembre-se 1 mm / 50 = 0,02 mm

    Leitura68,00 mm escala fixa0,32 mm nnio

    68,32 mm total (leitura final)

    Faa a leitura e escreva as medidas nas linhas pontilhadas.

    Leitura = ----------------------------- mm

    Leitura = --------------------------- mm

    Leitura no Sistema Ingls:Polegada Milesimal:O procedimento para leitura o mesmo que para a escala em milmetro. Contam-se asunidades .025"que esto esquerda do zero (0) do nnio e, a seguir, somam-se os milsimosde polegada indicados pelo ponto em que um dos traos do nnio coincide com o trao daescala fixa.

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    Faa a leitura e escreva as medidas nas linhas pontilhadas.

    Leitura = ----------------------------- mm

    Polegada Fracionria:No paqumetro, a escala fixa do paqumetro dividida em 16 partes, ou seja cada polegadaest dividida em 16 partes iguais, portanto cada trao da escala fixa (sem contar o zero)equivale a 1/16 de polegada.

    Dois traos seriam 2/16, que reduzindo fica 1/8 e assim por diante.

    Ou seja:

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    Conhea a escala fixa da polegada fracionria:

    O nnio divido em 8 partes, portanto cada diviso do nnio equivale a 1/128, pois dividimos1/16 (menor diviso da escala fixa) por 8 = 1/128.

    Dois traos do nnio igual a 2/128, que reduzindo a frao fica 1/64 e assim por diante.

    Exemplo:

    Agora juntando a escala fixa e o nonio da figura anterior temos:

    Escala fixa: 3/16Nonio: 5/128Necessitamos adicionar: 3/16 + 5/128 = 29/128

    Para efetuarmos esta leitura no campo ou nas oficinas, fica um pouco complicado quanto asoma de fraes, ento adotamos o seguinte esquema:

    1- Contamos quantos traos temos na escala fixa (antes do zero do nnio) = 32- Verificamos qual a medida do nnio = 5/1283- Isolamos o ultimo digito do denominador do nnio e multiplicamos pelo numero de traos

    da escala fixa ou seja 8 x 3 = 24

    4- Somamos o resultado ao numerador do nnio = 24 + 5 = 295- Mantemos o denominador (128)6- Resultado total 29/128.

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    Para memorizar, efetue as leituras a seguir:

    Leitura = -----------------

    Leitura = -----------------

    Sempre verifique se o zero do nnio coincide com um dos traos da escala fixa, se coincidirfaa a leitura somente da escala fixa.

    Escala fixa: 1Nonio: O zero coincide na escala fixa no 5 trao = 5/16 Resultado total 1 5/16"

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    Erros de leitura e Conservao do paqumetro:

    Todos devem aprender a usar corretamente o paqumetro, quais os possveis erros de leitura equais os cuidados que se deve ter para conserv-lo?

    Erros de leituraAlm da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura nopaqumetro, como, por exemplo, a paralaxe e a presso de medio.

    ParalaxeDependendo do ngulo de viso do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois devido aesse ngulo, aparentemente h coincidncia entre um trao da escala fixa com outro da mvel.O cursor onde gravado o nnio, por razes tcnicas de construo, normalmente tem umaespessura mnima (a), e posicionado sobre a escala principal. Assim, os traos do nnio (TN)so mais elevados que os traos da escala fixa (TM).

    Colocando o instrumento em posio no perpendicular vista e estando sobrepostos ostraos TN e TM, cada um dos olhos projeta o trao TN em posio oposta, o que ocasiona umerro de leitura.

    Para no cometer o erro de paralaxe, aconselhvel que se faa a leitura situando opaqumetro em uma posio perpendicular aos olhos.

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    Presso de medio:J o erro de presso de medio origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola. Nestetipo de erro pode ocorrer uma inclinao do cursor em relao rgua, o que altera a medida.

    Para se deslocar com facilidade sobre a rgua, o cursor deve estar bem regulado: nem muito

    preso, nem muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o instrumento sua mo. Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola, devem serajustados, girando-os at encostar no fundo e, em seguida, retornando de voltaaproximadamente.Aps esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, porm sem folga.

    Tcnica de utilizao do paqumetro:

    Para ser usado corretamente, o paqumetro precisa ter: Seus encostos limpos;A pea a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos.

    A figura mostra como abrir o paqumetro com uma distncia maior que a dimenso do objeto aser medido. O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da pea.Convm que o paqumetro seja fechado suavemente at que o encosto mvel toque a outraextremidade.

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    Feita a leitura da medida, o paqumetro deve ser aberto e a pea retirada, sem que os encostosa toquem.As recomendaes seguintes referem-se utilizao do paqumetro para determinar medidas:

    Externas;Internas;

    De profundidade;De ressaltos.

    Nas medidas externas, mostradas na figura a pea a ser medida deve ser colocada o maisprofundamente possvel entre os bicos de medio para evitar qualquer desgaste na ponta dosbicos.

    Nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profundamente possvel.O paqumetro deve estar sempre paralelo pea que est sendo medida.

    Para maior segurana nas medies de dimetros internos, as superfcies de medio dasorelhas devem coincidir com a linha de centro do furo.

    Toma-se, ento, a mxima leitura para dimetros internos e a mnima leitura para faces planasinternas. No caso de medidas de profundidade, apoia-se o paqumetro corretamente sobre apea, evitando que ele fique inclinado.

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    Nas medidas de ressaltos, coloca-se a parte do paqumetro apropriada para ressaltos (orelhamvel) perpendicularmente superfcie de referncia da pea. No se deve usar a haste deprofundidade para esse tipo de medio, porque ela no permite um apoio firme.

    ConservaoCuidados na utilizao de paqumetros Manejar o paqumetro sempre com todo cuidado, evitando choques. No deixar o paqumetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe causar

    danos tais como: arranhes, empenos, perda da visualizao da nitidez da escalagraduada.

    Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduao. Ao realizar a medio, no pressionar o cursor alm do necessrio para no

    comprometer a preciso das medidas. Limpar e guardar o paqumetro em local apropriado, aps sua utilizao, livre de

    umidade e calor excessivo, em estojos ou similares destinados a esse fim. Verificar se a pea a ser medida est isenta de rebarbas ou sujeiras, porque interferem

    na exatido das medidas. Os paqumetros so fabricados para medio de peas estticas, portanto no medir

    peas em movimento. Sempre que possvel, colocar a pea o mais prximo possvel do brao principal. No forar o deslizamento do cursor nem aplicar nele fora excessiva. No utilizar o paqumetro para outras finalidades que no sejam de medir (Por exemplo:

    us-lo como compasso). Aps o uso, limpar o paqumetro com leno de papel ou pano macio que no solte fiapo.

    Se o paqumetro for guardado por um perodo longo, recomenda-se lubrific-lo com umpano embebido com leo para relojoeiro. Para paqumetros digitais, consultar o manualdo fabricante.

    Guardar o paqumetro com as pontas de medio ligeiramente separadas. Evitar quedas.

    Evitar golpes nas orelhas. Nunca us-lo como chave de aperto. No o exponha ao sol, guarde-o em ambiente de baixa umidade, ventilado e livre de

    poeira.

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    11. MICRMETROS

    MicrmetroOrigem e funo do micrmetroJean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrmetro para requerer sua patente.

    O instrumento permitia a leitura de centsimos de milmetro, de maneira simples.Com o decorrer do tempo, o micrmetro foi aperfeioado e possibilitou medies maisrigorosas e exatas do que o paqumetro.De modo geral, o instrumento conhecido como micrmetro. Na Frana, entretanto, emhomenagem ao seu inventor, o micrmetro denominado palmer.

    Princpio de funcionamentoO princpio de funcionamento do micrmetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca.Assim, h uma porca fixa e um parafuso mvel que, se der uma volta completa, provocar um

    descolamento igual ao seu passo.

    Desse modo, dividindo-se a "cabea" do parafuso, pode-se avaliar fraes menores que umavolta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.

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    Nomenclatura:

    Vamos ver os principais componentes de um micrmetro: O arco constitudo de ao especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as

    tenses internas. O isolante trmico,fixado ao arco, evita sua dilatao porque isola a transmisso de

    calor das mos para o instrumento. O fuso micromtrico construdo de ao especial temperado e retificado para garantir

    exatido do passo da rosca. As pontas de mediotocam a pea a ser medida e, para isso, apresentam-se

    rigorosamente planas e paralelas. Em alguns instrumentos, os contatos so de metalduro, de alta resistncia ao desgaste.

    O tambor onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micromtrico.Portanto, a cada volta, seu deslocamento igual ao passo do fuso micromtrico.

    A catracaou frico assegura uma presso de medio constante. A travapermite imobilizar o fuso numa medida predeterminada.

    CaractersticasOs micrmetros caracterizam-se pela:

    Capacidade;Resoluo;

    Aplicao

    A capacidade de medio dos micrmetros normalmente de 25 mm (ou 1"), variando otamanho do arco de 25 em 25 mm (ou 1" em 1"). Podem chegar a 2000 mm (ou 80").A resoluo nos micrmetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001".

    No micrmetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces dos contatos esto juntas, a bordado tambor coincide com o trao zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha,coincide com o zero (0) da escala do tambor.

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    Caractersticas do projeto de fabricao:Roscas extra-duras com extrema preciso no passo.

    Arco rgido em uma s pea at 150 mm (6").

    Tipos e usos:De profundidade

    Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extenso, que so fornecidasjuntamente com o micrmetro.

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    Com arco profundoServe para medies de espessuras de bordas ou de partes salientes das peas.

    Com disco nas hastes

    O disco aumenta a rea de contato possibilitando a medio de papel, cartolina, couro,borracha, pano etc. Tambm empregado para medir dentes de engrenagens.

    Com contato em forma de V especialmente construdo para medio de ferramentas de corte que possuem nmerompar de cortes (fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ngulos em V dosmicrmetros para medio de ferramentas de 3 cortes de 60; 5 cortes, 108 e 7 cortes,12834'17".

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    Para medir parede de tubosEste micrmetro dotado de arco especial e possui o contato a 90 com a haste mvel, o quepermite a introduo do contato fixo no furo do tubo.

    Contador mecnico para uso comum, porm sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecnico.Facilita a leitura independentemente da posio de observao (erro deparalaxe).

    Digital eletrnicoIdeal para leitura rpida, livre de erros de paralaxe, prprio para uso em controle estatstico deprocessos, juntamente com microprocessadores.

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    Para medio de roscasEspecialmente construdo para medir roscas triangulares, este micrmetro possui as hastesfuradas para que se possa encaixar as pontas intercambiveis, conforme o passo para o tipoda rosca a medir.

    Leitura com Micrmetro: Sistema MtricoResoluo de 0,01 mmVejamos como se faz o clculo de leitura em um micrmetro. A cada volta do tambor, o fusomicromtrico avana uma distncia chamada passo.A resoluo de uma medida tomada em um micrmetro corresponde ao menor deslocamentodo seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo nmero de divises do tambor.

    Se o passo da rosca de 0,5 mm e o tambor tem 50 divises, a resoluo ser:

    Resoluo= 0,5 mm / 50 divises 0,01 mm

    Assim, girando o tambor, cada diviso provocar um deslocamento de 0,01 mm no fuso.

    Leitura no micrmetro com resoluo de 0,01 mm.1 passo: leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha.2 passo: leitura dos meios milmetros, tambm na escala da bainha.

    3 passo: leitura dos centsimos de milmetro na escala do tambor

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    Verificando o entendimento:

    Leitura:----------------------------------- Leitura:-----------------------------------

    Leitura:----------------------------------- Leitura:-----------------------------------

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    Resoluo de 0,001 mmQuando no micrmetro houver nnio, ele indica o valor a ser acrescentado leitura obtida nabainha e no tambor. A medida indicada pelo nnio igual leitura do tambor, dividida pelonmero de divises do nnio.Se o nnio tiver dez divises marcadas na bainha, sua resoluo ser

    Leitura no micrmetro com resoluo de 0,001 mm.1 passo: leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha.2 passo: leitura dos meios milmetros na mesma escala.3 passo: leitura dos centsimos na escala do tambor.4 passo: leitura dos milsimos com o auxlio do nnio da bainha, verificando qual dos traosdo nnio coincide com o trao do tambor.

    A leitura final ser a soma dessas quatro leituras parciais

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    Verificando o entendimento:

    Leitura:-----------------------

    Leitura:-----------------------

    Leitura:-----------------------

    Leitura:-----------------------

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    Leitura com Micrmetro no Sistema InglsNo sistema ingls, o micrmetro apresenta as seguintes caractersticas:

    Na bainha, est gravado o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes iguais.Desse modo, cada diviso equivale a 1" : 40 = .025";

    O tambor do micrmetro, com resoluo de .001", possui 25 divises.

    Para medir com o micrmetro de resoluo .001", l-se primeiro a indicao da bainha.Depois, soma-se essa medida ao ponto de leitura do tambor, que coincide com o trao dereferncia da bainha.

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    Verificando o entendimento:

    Leitura:----------------------------------- Leitura:-----------------------------------

    Micrmetro com resoluo .0001"Para a leitura no micrmetro de .0001", alm das graduaes normais que existem nabainha (25 divises), h um nnio com dez divises. O tambor divide-se, ento, em 250partes iguais.

    A leitura do micrmetro :Sem nnio

    Com nnio

    Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nnio.

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    Verificando o entendimento:

    Leitura:----------------------------------- Leitura:-----------------------------------

    Calibrao (regulagem da bainha)Antes de iniciar a medio de uma pea, devemos calibrar o instrumento de acordo com a suacapacidade.

    Para os micrmetros cuja capacidade de 0 a 25 mm, ou de 0 a 1", precisamos tomar osseguintes cuidados:

    Limpe cuidadosamente as partes mveis eliminando poeiras e sujeiras, com pano macioe limpo;Antes do uso, limpe as faces de medio; use somente uma folha de papel macio;Encoste suavemente as faces de medio usando apenas a catraca; em seguida,verifique a coincidncia das linhas de referncia da bainha com o zero do tambor; se

    estas no coincidirem, faa o ajuste movimentando a bainha com a chave demicrmetro, que normalmente acompanha o instrumento.

    Para calibrar micrmetros de maior capacidade, ou seja, de 25 a 50 mm, de 50 a 75 mm etc.ou de 1" a 2", de 2" a 3" etc., deve-se ter o mesmo cuidado e utilizar os mesmos procedimentospara os micrmetros citados anteriormente, porm com a utilizao de barra-padro paracalibrao.

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    ConservaoLimpar o micrmetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela);Untar o micrmetro com vaselina lquida, utilizando um pincel;Guardar o micrmetro em armrio ou estojo apropriado, para no deix-lo exposto sujeira e umidade;

    Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrmetro e sua escala.

    Micrmetro internoTipos de micrmetro interno - ImicroPara medio de partes internas, empregam-se dois tipos de micrmetros:

    Micrmetro interno de dois contatos (tubular e tipo paqumetro).

    Micrmetro interno de trs contatos;

    Este tipo de micrmetro usado exclusivamente para realizar medidas em superfciescilndricas internas, permitindo leitura rpida e direta.Caracterstica principal: ser auto-centrante, devido forma e disposio de suas pontas decontato, que formam, entre si, um ngulo de 120.

    Micrmetro interno de trs contatos com pontas intercambiveisEsse micrmetro apropriado para medir furos roscados, canais e furos sem sada, pois suas

    pontas de contato podem ser trocadas de acordo com a pea que ser medida

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    Para obter a resoluo, basta dividir o passo do fuso micromtrico pelo nmero de divises dotambor.Sua leitura feita no sentido contrrio do micrmetro externo

    A leitura em micrmetros internos de trs contatos realizada da seguinte maneira: o tambor encobre a diviso da bainha correspondente a 18 mm; a esse valor deve-se somar aquele fornecido pelo tambor: 0,170 mm; o valor total da medida ser, portanto: 18,170 mm.

    Precauo:devem-se respeitar, rigorosamente, os limites mnimo e mximo da capacidade demedio, para evitar danos irreparveis ao instrumento.

    Verificando o entendimento:

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    12. RGUAS DE CONTROLE

    Rguas de ControleRguas de controle so instrumentos para a verificao de superfcies planas, construdas de

    ao, ferro fundido ou de granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e classificam-se emdois grupos:

    Rguas de fios retificados; Rguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas.

    Rguas de fio retificado (biselada)Construda de ao-carbono, em forma de faca (biselada), temperada e retificada, com o fioligeiramente arredondado. utilizada na verificao de superfcies planas

    Para verificar a planicidade de uma superfcie, coloca-se a rgua com o fio retificado emcontato suave sobre essa superfcie, verificando se h passagem de luz. Repete-se essaoperao em diversas posies.

    Construda de ao-carbono, em forma de tringulo, com canais cncavos no centro e em todoo comprimento de cada face temperada, retificada e com fios arredondados.

    utilizada na verificao de superfcies planas, onde no se pode utilizar a Biselada

    Rguas de faces retificadas ou rasqueteadasExistem trs tipos de rgua com faces retificadas ou rasqueteadas:

    De superfcie plana; Paralela plana;

    Triangular plana.

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    Rgua de superfcie planaConfeccionada de ferro fundido, usada para determinar as partes altas de superfcies planasque vo ser rasqueteadas. o caso, por exemplo, das superfcies de barramento de torno.

    Rgua paralela planaConfeccionada de granito negro, utilizada na verificao do alinhamento ou retilineidadede mquinas ou dispositivos. Possui duas faces lapidadas.

    Rgua triangular plana

    Feita de ferro fundido, utilizada para verificar a planeza de duas superfcies em ngulo agudoou o empenamento do bloco do motor. Pode ter ngulo de 45 ou de 60.

    Uso da rgua de controle de faces retificadas ou rasqueteadasColoca-se uma substncia sobre a face que entrar em contato com a superfcie. No caso depeas de ferro fundido, usa-se uma camada de zarco ou azul da prssia. Para peas de ao,utiliza-se negro de fumo. Ao desliz-la em vrios sentidos, sem pression-la, a tinta indicar ospontos altos da superfcie.

    DimensesSempre que for possvel, a rgua deve ter um comprimento maior que o da superfcie que serverificada.As dimenses das rguas encontradas no comrcio esto indicadas nos catlogos dosfabricantes.

    Condies de uso

    Verifique se as arestas ou faces de controle esto em perfeitas condies, antes de usar asrguas.

    Conservao No pressionar nem atritar a rgua de fios retificados contra a superfcie; Evitar choques; No manter a rgua de controle em contato com outros instrumentos; Aps o uso, limp-la e lubrific-la adequadamente (a rgua de granito no deve ser

    lubrificada); Guardar a rgua de controle em estojo;

    Em caso de oxidao (ferrugem) nas superfcies da rgua de ao ou ferro fundido, limp-lascom pedra-pomes e leo. No usar lixa.

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    13. ESQUADRO DE PRECISO E GABARITOSEsquadros um instrumento em forma de ngulo reto, construdo de ao, ou granito. Usa-se paraverificao de superfcies em ngulo de 90.

    Os esquadros so classificados quanto forma e ao tamanho.

    Classificao quanto a forma:Simples ou plano de uma s pea.

    De base com lmina lisa, utilizado tambm para traar.

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    Com lmina biselada, utilizado para se obter melhor visualizao, em virtude da pequenasuperfcie de contato.

    Conservao

    Manter os esquadros livres de batidas; Conserv-los sem rebarbas, limpos; Lubrific-los e guard-los em lugar onde no haja atrito com outras ferramentas (o

    esquadro de granito no deve ser lubrificado).

    Cilindro padro e Coluna padro um esquadro de forma cilndrica, fabricado de ao-carbono temperado e retificado.Usa-se para verificao de superfcies em ngulo de 90, quando a face de referncia suficientemente ampla para oferecer bom apoio.O cilindro-padro tem sua base rigorosamente perpendicular a qualquer geratriz da suasuperfcie cilndrica. Tambm a coluna-padro possui as duas bases rigorosamente

    perpendiculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinaise cuidadosamente retificados. A figura abaixo indica o modo de se fazer a verificao.

    GabaritosEm determinados trabalhos em srie, h necessidade de se lidar com perfis complexos, comfuraes, suportes e montagens. Nesse caso, utilizam-se gabaritos para verificao e controle,ou para facilitar certas operaes.

    Os gabaritos so instrumentos relativamente simples,confeccionados de ao carbono, podendo ser fabricados peloprprio mecnico. Suas formas, tipos e tamanhos variam de

    acordo com o trabalho a ser realizado.

    Os gabaritos comerciais so encontrados em formatospadronizados. Temos, assim, verificadores de raios, de ngulo

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    fixo para ferramentas de corte, escantilhes para rosca mtrica e whithworth, etc.

    Verificador de raioServe para verificar raios internos e externos. Em cada lmina, estampada a medida do raio.

    Verificador de ngulosUsa-se para verificar superfcies em ngulos. Em cada lmina vem gravado o ngulo, que variade 1 a 45.

    Escantilhes para roscas mtrica e whithworth

    Servem para verificar e posicionar ferramentas para roscar em torno mecnico.

    Verificador de roscaUsa-se para verificar roscas em todos os sistemas.Em suas lminas, est gravado o nmero de fios por polegada ou o passo da rosca emmilmetros.

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    Verificador de ngulo de brocaServe para a verificao do ngulo de 59 e para a medio da aresta de corte de brocas.

    Verificador de folgaO verificador de folga confeccionado de lminas de ao temperado, rigorosamente calibradasem diversas espessuras. As lminas so mveis e podem ser trocadas. So usadas para medirfolgas nos mecanismos ou conjuntos.

    De modo geral, os verificadores de folga se apresentam em forma de canivete.

    No exercer esforo excessivo, o que pode danificar suas lminas.

    FieiraA fieira, ou verificador de chapas e fios, destina-se verificao de espessuras e dimetros.

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    Os modelos so de ao temperado. Caracterizam-se por uma srie de entalhes. Cada entalhecorresponde, rigorosamente, a uma medida de dimetro de fios ou espessuras de chapas,

    conforme a fieira adotada.A verificao feita por tentativas, procurando o entalhe que se ajusta ao fio ou chapa que sequer verificar.

    Conservao Evitar choques ou batidas nas faces de contato dos gabaritos, o que pode danific-los

    irremediavelmente; Aps o uso, limp-los e guard-los em local apropriado.

    Compassos de medio

    Os compassos em mecnica so usados para medir dimetros e distncias, ou para comparardistncias e medidas.

    Os trs tipos mais comuns so: o compasso para medidas internas, o compasso para medidasexternas; e o hermafrodita, que pode realizar as duas funes.

    Compassos para medidas externas so usados para medir, por exemplo, o dimetro de umabarra de seo circular. Os compassos para medidas internas tm as pontas curvadas para

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    permitir a medio de dimetros internos de tubos ou furos, a distncia entre duas superfcies,a largura de ranhuras e outras medidas semelhantes. Um compasso hermafrodita usado,geralmente, como um instrumento de traagem de linhas paralelas ou transferncia demedidas.

    O compasso hermafrodita no deve ser usado em medies de preciso.

    Os compassos para medidas internas tm as pontas curvadas para permitir a medio dedimetros internos de tubos ou furos, a distncia entre duas superfcies.

    14. RELGIO COMPARADOR

    Medir a grandeza de uma pea por comparao determinar a diferena da grandezaexistente entre ela e um padro de dimenso predeterminado. Da originou-se o termo medioindireta.

    O relgio comparador um instrumento de medio por comparao, dotado de uma escala eum ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato.O comparador centesimal um instrumento comum de medio por comparao. Asdiferenas percebidas nele pela ponta de contato so amplificadas mecanicamente e iromovimentar o ponteiro rotativo diante da escala.

    Quando a ponta de contato sofre uma presso e o ponteiro gira em sentido horrio, a diferena positiva.Isso significa que a pea apresenta maior dimenso que a estabelecida. Se o ponteiro girar emsentido anti-horrio, a diferena ser negativa, ou seja, a pea apresenta menor dimenso quea estabelecida.

    Existem vrios modelos de relgios comparadores Os mais utilizados possuem resoluo de0,01 mm. O curso do relgio tambm varia de acordo com o modelo, porm os mais comunsso de 1 mm, 10 mm, .250 ou 1.

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    Em alguns modelos, a escala dos relgios se apresentaperpendicularmente em relao a ponta de contato (vertical). E,caso apresentem um curso que implique mais de uma volta, osrelgios comparadores possuem, alm do ponteiro normal, outromenor, denominado contador de voltas do ponteiro principal.

    Alguns relgios trazem limitadores de tolerncia.

    Esses limitadores so mveis, podendo ser ajustados nos valores mximo e mnimo permitidospara a pea que ser medida. Existem ainda os acessrios especiais que se adaptam aosrelgios comparadores. Sua finalidade possibilitar controle em srie de peas, mediesespeciais de superfcies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas, etc.

    As prximas figuras mostram esses dispositivos destinados medio de profundidade e deespessuras de chapas.

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    Os relgios comparadores tambm podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens deseu emprego a constatao, rpida e em qualquer ponto, da dimenso do dimetro ou dedefeitos, como conicidade, ovalizao etc.

    Para medio de furos, o relgio comparador consiste basicamente num mecanismo quetransforma o deslocamento radial de uma ponta de contato em movimento axial transmitido a

    um relgio comparador, no qual pode-se obter a leitura da dimenso. O instrumento deve serpreviamente calibrado em relao a uma medida padro de referncia.Esse dispositivo conhecido como medidor interno com relgio comparador ou sbito.

    Medindo com o relgio comparadorLigada ao grau de ampliao do deslocamento da ponta

    Uma volta completa (360) corresponde a um certo movimento do fuso Esta volta subdividida em fraes iguais (valor de leitura do relgio)

    Relgio centesimal (0,01 mm):Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a umdeslocamento de 1mm da ponta de contato. Como o mostrador contm 100 divises, cadadiviso equivale a 0,01mm

    Ob ser vao:Antes de tocar na pea, o ponteiro do relgio comparador fica em uma posioanterior a zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pr-carga para o ajuste dozero. Colocar o relgio sempre numa posio perpendicular em relao pea, para noincorrer em erros de medida.

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    A verificao de possveis erros feita da seguinte maneira: com o auxlio de um suporte derelgio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padro. Em seguida, deve-se observar seas medidas obtidas no relgio correspondem s dos blocos. So encontrados tambmcalibradores especficos para relgios comparadores.

    Leitura do relgio comparador:Basta efetuar a leitura no relgio pequeno e verificar a leitura no relgio grande, adicionando seas leituras.

    Caso o ponteiro grande desloque no sentido horrio, a medida positiva. Se o mesmo deslocarno sentido anti-horrio a medida negativa.Lembre-se que o ponteiro grande e o ponteiro pequeno giram em sentido contrrio.

    Observemos um relgio comparador com faixa de operao de 10 mm e resoluo de 0,01 mm.Cada graduao do mostrador representa 0,01 mm.

    A cada 10 graduaes est numerado, portanto 10 significa 0,10 mm, o nmero 20 significa0,20 mm, e assim por diante.

    Existe no mostrador um total de 100 graduaes, portanto cada volta completa do ponteiro igual a 1 mm e que o ponteiro d um total de 10 voltas, para completar sua faixa de 10 mm.

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    Cada uma destas voltas registrada pelo ponteiro pequeno, chamado conta-voltas

    Resoluo: 0,01mm Resoluo: 0,01 mmPonteiro pequeno 4 5 mm = 1 mm Ponteiro pequeno 6 3 mm

    Ponteiro Grande 0 a 0,55 Ponteiro grande 0,78 mmTotal = 1 mm + 0,55 = 1,55 mm Total = 3 mm + 0,78 mmResposta: + 1,55 mm (horrio) Resposta: - 3,78 mm (anti horrio)

    Resoluo: 0,01mmPonteiro pequeno 0 2 mm = 2 mmPonteiro Grande 0 a 0,29Total = 2 mm + 0,29 = 2,29 mmResposta: - 2,29 mm (anti-horrio)

    Verificando o entendimento:

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    Um relgio comparador com vernier igual a 0,01 mm foi utilizado para medir o desalinhamento

    mximo de uma roda. Qual em mm a leituraindicada?(PETROBRAS)

    ) )

    Bem ai s saber fazer a leitura do relgio comparador...... portanto temos 8,53

    Temos que identificar a preciso dele, pois o ponteiro passa do 53 mas no chega a 54, paraisso lembramos que ele tem preciso de centsimos de preciso nos "tracinhos" quesubstituem os nmeros, assim como diz no enunciado a preciso de 0,01, logo se o ponteiroesta no meio do caminho entre os "tracinhos" tenho +- 0,005 (ou seja um valor

    aproximado em milsimo de mm)Portanto a resposta ( 8,53 +- 0,005 )

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    Portanto a resposta correta a alternativa B

    Funcionamento do relgioMecanismos de amplificaoO funcionamento do relgio se da atravs de mecanismos de amplia, caracterizando este

    instrumento, como instrumento de medio indireta.Os sistemas usados nos mecanismos de amplificao so por engrenagem, por alavanca emista.

    Amplificao por engrenagemOs instrumentos mais comuns para medio por comparao possuem sistema deamplificao por engrenagens.As diferenas de grandeza que acionam o ponto de contato so amplificadas mecanicamente.

    A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem deengrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.

    Amplificao por alavancaO princpio da alavanca aplica-se a aparelhos simples, chamados indicadores com alavancas,cuja capacidade de medio limitada pela pequena amplitude do sistema basculante.

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    Amplificao mista o resultado da combinao entre alavanca e engrenagem.Permite levar a sensibilidade at 0,001mm, sem reduzir a capacidade de medio.

    Aplicaes dos relgios comparadores

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    Conservao Descer suavemente a ponta de contato sobre a pea; Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a pea; Evitar choques, arranhes e sujeira; Manter o relgio guardado no seu estojo;

    Os relgios devem ser lubr