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Licitação de Concessão de EDIFÍCIO do Parque Tecnológico de Belo Horizonte
APÊNDICE I – CRITÉRIO DE PROJETOS DO ANEXO II – REQUISITOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS OBRIGATÓRIOS PARA USO DO IMÓVEL p.1/28 593
APÊNDICE I
CRITÉRIO DE PROJETOS – ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO
DO ANEXO II
REQUISITOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS
OBRIGATÓRIOS PARA USO DO IMÓVEL
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APÊNDICE I – CRITÉRIO DE PROJETOS DO ANEXO II – REQUISITOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS OBRIGATÓRIOS PARA USO DO IMÓVEL p.2/28 593
Sumário
Sumário ................................................................................................................................................... 2
1. OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 3
2. NORMAS TÉCNICAS ....................................................................................................................................... 4
3. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE ..................................................................................................................... 6
4. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA – NBR 6118:2014 ................................................................................................. 7
5. RESISTÊNCIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO NA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO – NBR 15200:2012 9
6. ANÁLISE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO NA SITUAÇÃO DE SISMO – NBR 15421:2006 .......... 11
7. MATERIAIS CONSTITUINTES DA ESTRUTURA .............................................................................................. 12
8. COBRIMENTOS DAS ARMADURAS ............................................................................................................... 14
9. CARGAS CONSIDERADAS ............................................................................................................................. 15
10. CRITÉRIO DE CÁLCULO ............................................................................................................................... 20
11. DEFORMAÇÕES ADMISSÍVEIS .................................................................................................................... 22
12. EXECUÇÃO ................................................................................................................................................. 23
ANEXO A – FORMA DO PAVIMENTO TIPO ....................................................................................................... 24
ANEXO B – ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 27
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APÊNDICE I – CRITÉRIO DE PROJETOS DO ANEXO II – REQUISITOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS OBRIGATÓRIOS PARA USO DO IMÓVEL p.3/28 593
1. OBJETIVO
O objetivo do presente documento é estabelecer os parâmetros especificações e critérios a serem
considerados para a concepção dos projetos estruturais em concreto armado para as obras do
EDIFÍCIO BH.TEC, a ser erigido no entroncamento da Rua Professor José Vieira de Mendonça e
Avenida José Carlos Luz, Bairro Engenho Nogueira – Belo Horizonte - BH.
A concepção do projeto estrutural contempla as características e objetivos de utilização fornecidos
pelo contratante, e constantes do ESCOPO TÉCNICO PARA EDITAL elaborado pela Athie
Wohnrath Arquitetura.
Caracterização da obra
Trata-se de um edifício de uso múltiplo, escritórios e laboratórios, com a seguinte configuração:
Térreo - Acesso, Estacionamento
1º Pavimento – Acesso, Cafeteria, Salas de Reunião
2o. e 3o. Pavimentos – Laboratórios/Escritórios
4o. ao 12o. Pavimentos – Escritórios
Ático – Cobertura
Caixa D´ Água
Tampa da Caixa D´ Água
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2. NORMAS TÉCNICAS
Todos os cálculos estáticos, dimensionamentos estruturais e detalhamentos deverão ser
elaborados de acordo com as últimas edições e respectivos adendos / anexos dos seguintes
códigos / normas, quando pertinente:
ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
ACI AMERICAN CONCRETE INSTITUTE
CEB COMITÉ EUROPÉEN DU BETON
DIN DEUTSCHE INDUSTRIE NORMEN
Em especial deverão ser observadas as seguintes normas:
NORMAS ESSENCIAIS:
ABNT NBR 5674:2012 – MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES
ABNT NBR 6118:2014 – PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO ARMADO -
PROCEDIMENTO
ABNT NBR 6120:1980 – CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES -
PROCEDIMENTO
ABNT NBR 6123:1988 – FORÇAS DEVIDAS AO VENTO EM EDIFICAÇÕES - PROCEDIMENTO
ABNT NBR 8681:2003 – AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 9062:2006 - PROJETO E EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-
MOLDADO – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 14432:2001 – EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO EM ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 15200:2012 – PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE
INCÊNDIO – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 15421:2006 – PROJETO DE ESTRUTURAS RESISTENTES A SISMOS -
PROCEDIMENTO
INSTRUÇÃO TÉCNICA NO. 08/2011 – SEGURANÇA ESTRUTURAL NAS EDIFICAÇÕES –
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, DO CORPO DE BOMBEIROS
DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.
NORMAS COMPLEMENTARES:
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ABNT NBR 7680:2015 – CONCRETO – EXTRAÇÃO PREPARO ENSAIO E ANÁLISE DE
TESTEMUNHOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO – PARTE 1 – RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO AXIAL
ABNT NBR 12655:2015 – CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND – PREPARO CONTROLE
RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO - PROCEDIMENTO
ABNT NBR 14037:2011 - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE MANUAIS DE USO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES — REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DOS CONTEÚDOS
ABNT NBR 14931:2004 – EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 15696:2009 - FORMAS E ESCORAMENTOS PARA ESTRUTURA DE CONCRETO –
PROJETO, DIMENSIONAMENTO E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
NORMAS ESPECÍFICAS:
ABNT BNR 6136:2007 - BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES PARA ALVENARIA –
REQUISITOS
ABNT NBR 7188:2013 - CARGA MÓVEL RODOVIÁRIA E DE PEDESTRES EM PONTES,
VIADUTOS, PASSARELAS E OUTRAS ESTRUTURAS
ABNT NBR 8800:2008 - PROJETO DE ESTRUTURAS DE AÇO E DE ESTRUTURAS MISTAS DE
AÇO E CONCRETO DE EDIFÍCIOS
ABNT NBR 9607:2012 - PROVA DE CARGA EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E
PROTENDIDO — PROCEDIMENTO
ABNT NBR 14323:2013 - PROJETO DE ESTRUTURAS DE AÇO E DE ESTRUTURAS MISTAS
DE AÇO E CONCRETO DE EDIFÍCIOS EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
ABNT NBR 14861:2011 - LAJES ALVEOLARES PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO PROTENDIDO
— REQUISITOS E PROCEDIMENTOS
ABNT NBR 15961:2011 - ALVENARIA ESTRUTURAL — BLOCOS DE CONCRETO – PARTE 1 E
2
ABNT NBR 15812:2010 - ALVENARIA ESTRUTURAL — BLOCOS CERÂMICOS – PARTE 1 E 2
ABNT NBR 16280:2014 - REFORMA EM EDIFICAÇÕES — SISTEMA DE GESTÃO DE
REFORMAS — REQUISITOS
INSTRUÇÃO TÉCNICA NO. 06/2011 – ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE
RISCO
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3. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE
A responsabilidade pelos valores teóricos da VUP – Vida Útil de Projeto é conferida aos
construtores, incorporadores e usuários da obra. No que concerne a estrutura, esta vida útil somente
poderá ser confirmada se forem atendidas as prescrições de qualidade e desempenho do concreto
e aço utilizados na produção da estrutura, as especificações de cobrimentos, posicionamento das
armaduras, cura dos elementos e, nos casos particulares, proteções adicionais requeridas pela
estrutura face as condições de agressividade, a observância de manutenção adequada aos diversos
elementos constituintes da estrutura.
Deverão ser considerados e atendidos no projeto os requisitos das normas técnicas pertinentes e
aplicáveis a estrutura de concreto, discriminadas acima, o atual estágio do conhecimento no
momento da elaboração do mesmo, bem como as condições do entorno, ambientais e de vizinhança
desta edificação, no momento das definições dos critérios de projeto, registradas neste documento.
Confirmado o atendimento aos itens acima, o projeto deverá atender ao valor teórico da VUP – Vida
Útil de Projeto, estabelecido na tabela 7 da ABNT NBR 15575-1:2013 – EDICICAÇÕES
HABITACIONAIS – DESEMPENHO PARTE 1: REQUISITOS GERAIS. A expectativa de vida útil de
projeto, se inicia pela expedição do HABITE-SE, por um período de 50 anos.
Para que a vida útil de projeto seja alcançada é de suma importância a observância e atendimento
às seguintes normas:
ABNT NBR 7212:1984 – EXECUÇÃO DE CONCRETO DOSADO EM CENTRAL -
PROCEDIMENTO
ABNT NBR 12655:2006 – CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND – PREPARO E
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO
ABNT NBR 14931:2003 – EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO –
PROCEDIMENTO
ABNT NBR 5674:2012 – MANTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES – PROCEDIMENTO
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4. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA – ABNT NBR 6118:2014
JUSTIFICATIVA
Considerando a localização da obra, dentro do perímetro urbano, e o tipo de utilização, escritórios
e laboratórios com a estrutura revestida, verifica-se que a agressividade ambiental a ser
considerada deve ser a URBANA.
SUPERESTRUTURA
Classe de agressividade ambiental, TIPO II AGRESSIVIDADE MODERADA
Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto estrutural, URBANA
Risco de deterioração da estrutura, PEQUENO
Classe de concreto (mínimo), C25 (fck>25 MPa)
Relação água / cimento em massa, a/c ≤ 0,60
Classe de concreto (mínimo), C30 (fck>30 MPa) - PROTENDIDO
Relação água / cimento em massa, a/c ≤ 0,55 - PROTENDIDO
Controle de qualidade na variabilidade dimensional de execução,
Cobrimentos nominais mínimos -Lajes = 2,0 cm
-Vigas = 2,5 cm
-Pilares = 2,5 cm
-Elementos protendidos = 3,0 cm
-Elementos em contato com solo = 2,5 cm
-Pilares em contato com o solo = 4,0 cm
-Lajes alveolares = 3,5 cm
ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO
Classe de agressividade ambiental, TIPO II AGRESSIVIDADE MODERADA
Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto estrutural, PEÇAS
ENTERRADAS
Risco de deterioração da estrutura, PEQUENO
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Classe de concreto (mínimo), C25 (fck>25 MPa)
Relação água / cimento em massa, a/c ≤ 0,60
Cobrimentos nominais mínimos -Blocos de fundação = 4,0 cm
-Vigas Baldrame = 3,0 cm
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5. RESISTÊNCIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO NA SITUAÇÃO DE
INCÊNDIO – ABNT NBR 15200:2012
A perfeita avaliação do TRRF - Tempo Requerido de Resistência a Fogo, deverá ser feita
quando da elaboração do “Memorial de Segurança Contra Incêndio“, a ser preparado
por engenheiro especialista em sistemas de segurança, e que fará parte do projeto de
Bombeiros.
Para a avaliação inicial, sugerimos adotar os seguintes dados, a serem confirmados posteriormente
a saber:
TRRF = 90 min (Tempo Requerido de Resistência a Fogo)
LAJES APOIADAS EM VIGAS - h > 10 cm
- c1 > 3,0 cm para lajes armadas em uma única
direção
- c1 > 2,0 cm para lajes armadas em duas
direções
LAJES LISAS OU COGUMELO - h > 20 cm
- c1 > 2,5 cm
LAJES NERVURADAS BI APOIADAS - capa > 10 cm com c1 > 1,5 cm
- Nervura bw > 12 cm com c1 > 4,5 cm
- Nervura bw > 16 cm com c1 > 4,0 cm
- Nervura bw > 25 cm com c1 > 3,0 cm
LAJES NERVURADAS CONTÍNUAS - capa > 10 cm com c1 > 1,5 cm
- Nervura bw > 12 cm com c1 > 3,5 cm
- Nervura bw > 16 cm com c1 > 2,5 cm
- Nervura bw > 25 cm com c1 > 1,5 cm
VIGAS BI APOIADAS - b > 14 cm com c1 > 6,0 cm
- b > 19 cm com c1 > 4,5 cm
- b > 30 cm com c1 > 4,0 cm
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- b > 40 cm com c1 > 3,5 cm
VIGAS CONTÍNUAS - b > 14 cm com c1 > 3,7 cm
- b > 25 cm com c1 > 2,5 cm
PILARES C/ 1 FACE EXPOSTA AO FOGO - b > 15,5 cm
- c1 > 2,5 cm
PILARES PAREDE C/ 1 FACE EXPOSTA AO FOGO - b > 14 cm
- c1 > 2,5 cm
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6. ANÁLISE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO NA SITUAÇÃO DE SISMO – ABNT NBR 15421:2006
Zoneamento sísmico da obra, Zona 0, localização Belo Horizonte;
Aceleração sísmica horizontal característica, ag = 0,025 g;
Para as estruturas localizadas na Zona sísmica 0, nenhum requisito de resistência sísmica é
exigido.
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7. MATERIAIS CONSTITUINTES DA ESTRUTURA
7.1 CONCRETO
DEFINIÇÕES fck Resistência característica a compressão, a 28 dias
fct,f Resistência a tração na flexão
Ecs Módulo de Elasticidade Secante, para 40% do fck especificado
C Consumo mínimo de cimento por metro cúbico de concreto
a/c Relação água / cimento em massa
K Teor de argamassa no concreto, em percentual
CONCRETO C10 Aplicação Lastro de concreto simples
fck ≥ 10 MPa
C 100 Kg/m3
CONCRETO C25 Aplicação moldadas “in loco” para fundação
fck ≥ 25 MPa
Ecs ≥ 23.800 MPa
C 280 Kg/m3
a/c ≤ 0,60
CONCRETO C30 Aplicação Peças moldadas “in loco”
fck ≥ 30 MPa
Ecs ≥ 26.070 MPa
C 320 Kg/m3
a/c ≤ 0,55
CONCRETO C40 Aplicação Peças moldadas “in loco” ou pré-fabricadas
fck ≥ 40 MPa
Ecs ≥ 30.100 MPa
C 360 Kg/m3
a/c ≤ 0,45
Para a produção do concreto deverá ser considerado a utilização de agregado graúdo de origem
granítica (granito), em especial na avaliação do módulo de elasticidade. Caso sejam utilizados
outros tipos de agregados graúdos o valor do módulo de elasticidade deverá ser ajustado conforme
item 8.2.8 da ABNT NBR 6118:2014.
7.2 GRAUTE
DEFINIÇÕES fgk Resistência característica a compressão, a 28 dias
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f fluidez
CÁLICE fgk > 40 Mpa
f fluidez adequada para perfeito preenchimento do vão entre os
elementos e isento de retração
VIGA/PILAR fgk > 40 Mpa
f fluidez adequada para perfeito preenchimento do vão entre os
elementos e isento de retração
PINO DA VIGA fgk > 40 Mpa
f fluidez adequada para perfeito preenchimento do vão entre os
elementos e isento de retração
7.3 AÇO PARA ARMADURA
ARMADURA LONGITUDINAL CA-50,
ARMADURA TRANSVERSAL CA-
TELAS SOLDADAS CA-60
7.4 INSERTOS E CHUMBADORES
INSERTOS ASTM A 36
CHUMBADORES ASTM A 36
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8. COBRIMENTOS DAS ARMADURAS
Deverão ser adotados os seguintes cobrimentos mínimos para as peças estruturais:
SAPATAS E BLOCOS DE FUNDAÇÃO 4,0 cm
VIGAS BALDRAMES 3,0 cm
MUROS DE ARRIMO E CORTINAS 3,0 cm
BASES PARA EQUIPAMENTOS ENTERRADAS 4,0 cm
PILARES 2,5 cm
PILARES EM CONTATO COM O SOLO 3,5 cm
VIGAS 2,5 cm
LAJES E ESCADAS 2,0 cm
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA ENTERRADOS 4,0 cm
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA ELEVADOS 3,0 cm
Para os cobrimentos acima considerou-se o controle de qualidade na variabilidade dimensional de
Para a produção da estrutura deverão ser observadas as tolerâncias
de execução conforme ABNT NBR 14931:2004 – EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
– PROCEDIMENTO, tabelas 2 e 3, e ABNT NBR 9062:2006 - PROJETO E EXECUÇÃO DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO – PROCEDIMENTO, item 5.2.2.
Os valores acima atendem aos itens 5 e 6 acima.
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9. CARGAS CONSIDERADAS
CARGAS ACIDENTAIS ESPECÍFICAS
COPA 250 kgf/m2
SANITÁRIOS 250 kgf/m2
HALL DE ELEVADORES 300 kgf/m2
ESCADAS 300 kgf/m2
ÁREAS TÉCNICAS 750 kgf/m2
CARGAS PERMANENTES ESPECÍFICAS
REVESTIMENTO DE ESCADAS 100 kgf/m2
IMPERMEABILIZAÇÃO DE SANITÁRIOS E COPA 150 kgf/m2
1º PAVIMENTO
CARGAS PERMANENTES
ALVENARIAS OU DIVISÓRIAS 50 kgf/m2
REVESTIMENTO DE PISO OU PISO ELEVADO 100 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
SALAS DE REUNIÃO 300 Kgf/m2
CAFETERIA 500 Kgf/m2
CARGAS DE UTILIDADES SOB A LAJE
CARGA DE UTILIDADES 50 Kgf/m2
2º E 3º. PAVIMENTOS
CARGAS PERMANENTES
ALVENARIAS OU DIVISÓRIAS 50 kgf/m2
IMPERMEABILIZAÇÃO DE VARANDAS TÉCNICAS 150 kgf/m2
REVESTIMENTO DE PISO OU PISO ELEVADO 100 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
ESCRITÓRIOS 400 Kgf/m2
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LABORATÓRIOS 400 Kgf/m2
CARGAS DE UTILIDADES SOB A LAJE
CARGA DE UTILIDADES 50 Kgf/m2
4o. ao 12o. PAVIMENTO
CARGAS PERMANENTES
ALVENARIAS OU DIVISÓRIAS 50 kgf/m2
REVESTIMENTO DE PISO OU PISO ELEVADO 100 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
ESCRITÓRIOS 400 Kgf/m2
CARGAS DE UTILIDADES SOB A LAJE
CARGA DE UTILIDADES 50 Kgf/m2
ÁTICO - COBERTURA
CARGAS PERMANENTES
IMPERMEABILIZAÇÃO 200 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
CASA DE MÁQUINAS 1.000 Kgf/m2
BARRILETE 500 Kgf/m2
ÁREA EXTERNA 150 Kgf/m2
CARGAS DE UTILIDADES SOB A LAJE
CARGA DE UTILIDADES 50 Kgf/m2
CAIXA D´ ÁGUA
CARGAS PERMANENTES
IMPERMEABILIZAÇÃO 150 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
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CONFORME ALTURA DA COLUNA D´ ÁGUA OU ≥ 3.000 Kgf/m2
CARGAS DE UTILIDADES SOB A LAJE
CARGA DE UTILIDADES 50 Kgf/m2
TAMPA DA CAIXA D´ ÁGUA
CARGAS PERMANENTES
IMPERMEABILIZAÇÃO 150 kgf/m2
CARGAS VARIÁVEIS ACIDENTAIS
ÁREA EXTERNA 150 Kgf/m2
CARGAS DEVIDAS À AÇÃO DO VENTO
A ação do vento deverá ser considerada, de acordo com a ABNT NBR 6123:1988 - Forças
Devidas ao Vento em Edificações.
Salvo quando especificado pelo cliente, serão adotados os seguintes parâmetros, para a
composição das cargas devidas à ação do vento:
VELOCIDADE BÁSICA DE VENTO V0 = 32,0 m/s.
CLASSIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CATEGORIA IV
CLASSE C
O valor da Velocidade Básica de Vento V0 foi
determinado pela figura que se segue, reproduzida da
ABNT NBR 6123:1988.
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CARGAS DEVIDAS À AÇÃO DO SOLO (EMPUXO)
O empuxo do solo deverá ser considerado, onde pertinente, de acordo com os dados fornecidos
pelos relatórios dos estudos de geotécnica.
Salvo quando especificado pelo consultor de solos, deverão ser adotados os seguintes
parâmetros, para a composição das cargas devidas ao empuxo do solo:
Coeficiente de empuxo ativo Ea = 0,33
Coeficiente de empuxo passivo Ep = 0,60
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ESFORÇOS DEVIDOS À VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
As ações decorrentes da variação de temperatura deverão ser consideradas, nos casos em que
esta variação possa ocasionar esforços significantes para as estruturas, de acordo com a ABNT
NBR 6118:2014.
Deverão ser adotados os seguintes parâmetros, quando pertinente, para a composição dos
esforços devidos à variação de temperatura:
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA DO CONCRETO 0,00001 / ºC
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA DO AÇO 0,000012 / ºC
TEMPERATURA DAS ESTRUTURAS ENTERRADAS 18 ºC
TMmax = TEMPERATURA MÉDIA MÁXIMA;
TMmin = TEMPERATURA MÉDIA MÍNIMA;
conforme ABNT NBR 8800:2008, item 4.7.3)
T = 0,6 (TMmax - TMmin) em ºC
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10. CRITÉRIO DE CÁLCULO
O projeto estrutural deverá obedecer às prescrições da ABNT, no tocante a obtenção das ações a
considerar e suas combinações, segurança e estados limites (ELU e ELS), coeficientes de
ponderação, esforços solicitantes e resistentes, detalhamento das armaduras, fissuração,
deslocamentos e deformações instantâneas e diferidas.
Para as peças em geral deverá ser utilizado o regime elástico para dimensionamento, sendo
permitido o cálculo em regime de ruptura somente para lajes revestidas e protegidas de meios
agressivos.
Deverão ser verificadas as flechas admissíveis nas estruturas, nas situações de execução e serviço.
Preferencialmente a modelagem estrutural deverá ser elaborada em 3D, considerando a integração
entre todos os elementos estruturais, sejam eles em concreto armado ou metálicos, a fim de
compatibilizar suas deformações.
Serão consideradas as seguintes premissas:
PILARES
DEFINIÇÕES l altura livre não cintada
le comprimento de flambagem
índice de esbeltez
b maior dimensão da secção transversal
a menor dimensão da secção transversal
As dimensões dos pilares deverão obedecer ao seguinte:
Dimensões mínimas b >19 cm
Largura mínima a = l / 25, sendo l sua altura livre não cintada
Índice de esbeltez
simplificados)
VIGAS
DEFINIÇÕES l vão livre entre apoios
bw largura
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d altura útil
h altura total
As vigas moldadas “in loco” deverão ter suas dimensões avaliadas de forma a alojar bem a sua
armadura, possibilitar uma concretagem segura evitando “bicheiras” e produzir uma armadura
segura e econômica.
Os momentos negativos poderão ser reduzidos (plastificados), objetivando uma melhor
uniformidade das armaduras, a critério do calculista.
Deverão ser adotadas as seguintes dimensões mínimas:
Largura mínima de vigas moldadas “in loco” bw 19 cm
Largura mínima de vigas baldrame bw 19 cm
Largura mínima de vigas protendidas bw 40 cm
Altura útil mínima d 25 cm
LAJES
DEFINIÇÕES lx menor vão livre entre apoios
d altura útil
Para o dimensionamento das lajes deverá ser utilizado o regime elástico, sendo permitido o cálculo
em regime de ruptura somente para lajes revestidas e protegidas em meios agressivos.
Nos casos de cargas concentradas elevadas, deverá ser verificada a punção nas lajes.
Deverão ser adotadas as seguintes dimensões mínimas:
Altura mínima de lajes moldadas “in loco” de cobertura h 8 cm
Altura mínima de lajes moldadas “in loco” de piso h 8 cm
Altura mínima de lajes moldadas “in loco” p/ passagem veículos h 10 cm
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11. DEFORMAÇÕES ADMISSÍVEIS
Definições:
Viga - Vão Livre entre Apoios ou Balanço
Coluna - Altura H
ABNT NBR 6118:2014 - TABELA 13.2 - LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
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12. EXECUÇÃO
A estrutura deverá ser executada de acordo com a ABNT NBR 14931:2003 – EXECUÇÃO DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO – PROCEDIMENTO.
Para a execução da estrutura de concreto armado, deverá ser utilizada equipe de mão de obra
devidamente qualificada.
O controle de qualidade do aço e do concreto, empregado na obra, deverá ser objeto de estudo
específico da equipe de obra, executando ou contratando os ensaios necessários a garantir a
qualidade dos materiais, em laboratórios idôneos, reconhecidamente capacitados e com grande
experiência de mercado.
Não só a resistência mecânica do concreto deverá ser ensaiada, mas também seu módulo de
elasticidade, de acordo com as normas adequadas.
Para o aço deverão ser ensaiados, além da resistência mecânica, a ductilidade, o alongamento e
as condições de dobramento das barras, que deverão ser verificadas e garantidas.
A produção de formas de madeira também deverá ser objeto de estudo minucioso e adequado
sendo necessária, muitas vezes, a contratação de projeto específico para este fim, de forma a
garantir a qualidade e durabilidade das mesmas, com aproveitamento e repetibilidade de utilização
compatível.
A execução das formas de madeira deve ser seguida da verificação dimensional dos elementos,
das condições de suporte das mesmas na condição de concretagem, da calafetação das frestas e
cantos de forma a evitar a perda de água de amassamento, dentre outros detalhes importantes.
Muitas vezes, poderá ser interessante a utilização de sistemas de formas pré-fabricados, que
poderão ser locados no mercado, com vantagens se comparados ao sistema convencional de
formas de madeira. Esta avaliação de verá ser feita pela equipe de obras.
Modernamente, o concreto auto-adensável vem ganhando espaço nas obras brasileiras, após
grande sucesso na Europa e EUA, não só devido à grande qualidade de acabamento e menor
porosidade ao concreto que proporciona para as peças, mas principalmente pela redução da equipe
de concretagem, eliminação da necessidade de vibração e adensamento do concreto, além de
permitir a concretagem em horários onde os ruídos inerentes a este processo não seriam
permitidos. Uma avaliação cuidadosa da conveniência técnico-econômica de seu emprego poderá
ser feita pela equipe de obras, buscando maior qualidade para a estrutura.
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ANEXO A – FORMA DO PAVIMENTO TIPO
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ANEXO B – ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO
A Concessionária, desta obra deverá elaborar o Manual de Uso, Operação e Manutenção, de
acordo com a ABNT NBR 14037:2014 – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE MANUAIS DE
USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES- REQUISITOS.
A Concessionária desta obra deverá incluir no Manual de Uso, Operação e Manutenção a ser
entregue ao usuário do imóvel, citado acima, instruções referentes à manutenção que deverá
ser realizada, necessária para que a VUP – Vida Útil de Projeto tenha condições de ser
atingida.
No Manual de Uso, Operação e Manutenção deverá estar especificado o uso para o qual a
estrutura foi projetada, e serem informadas ao usuário as sobrecargas de utilização em cada
área da edificação, além disto, recomenda-se que contenha o conjunto de plantas de arquitetura,
indicando o posicionamento dos elementos estruturais a fim de evitar que os mesmos sejam
furados ou demolidos indevidamente.
Este Manual deverá conter as informações sobre o desempenho assegurado pelo projeto e
construção e as instruções sobre as ações do usuário que poderão alterar este desempenho.
Lembramos que recentemente a ABNT editou a NBR 16280 – REFORMA EM EDIFICAÇÕES
– SISTEMA DE GESTÃO DE REFORMAS – REQUISITOS, que estabelece a obrigatoriedade
do recolhimento de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, por profissional habilitado,
para toda e qualquer reforma que envolva a modificação da geometria da edificação ou do seu
uso.
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ANEXO C – ORIENTAÇÕES DE USO E MANUTENÇÃO
O Manual de Uso, Operação e Manutenção deverá conter as atividades de manutenção
necessárias para que seja assegurada a vida útil de projeto, alertando-se para as consequências
da falta de realização destas atividades para o desempenho da estrutura da edificação.
No manual também deverão constar recomendações sobre a não utilização de produtos de
limpeza que contenham ácidos, pois estes poderão causar sérios problemas de deterioração do
concreto e sua armadura.
As recomendações de uso e manutenção, para preservar o desempenho neste projeto, são as
seguintes, mas não limitadas a estas: O usuário deverá ser orientado no Manual quando às
suas responsabilidades previstas na NBR 5674:2012 – MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES —
REQUISITOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO.
Na entrada dos estacionamentos devem ser posicionadas duas placas, com a indicação de
limite de velocidade e carga máxima por veículo, conforme os seguintes modelos: