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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE HOLAMBRA
Prefeitura Municipal de HolambraConselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Holambra
Casa da Agricultura de HolambraEscritório de Desenvolvimento Rural de Mogi Mirim
Período de vigência: 2015 a 2018
Apresentação
O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural da Estância Turística de Holambra foi
aprovado pelo CMDR – CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE
HOLAMBRA, juntamente com os técnicos do EDR de Mogi Mirim e da Casa da Agricultura de
Holambra e com a participação de vários segmentos da sociedade civil, através de pessoas
que sempre contribuem voluntariamente para o desenvolvimento geral do município. Este
plano foi elaborado com o propósito de promover o desenvolvimento rural, através da
implantação de sistemas de produção agropecuária que garantam a sustentabilidade sócio-
econômica e ambiental, com plena participação e envolvimento dos produtores e da
sociedade civil organizada, ampliando as oportunidades de ocupação do espaço rural, a
melhoria dos níveis de renda, à maior produtividade das unidades de produção e a redução
dos custos e uma reorientação técnico-agronômica, preservando o meio-ambiente e
garantindo a sustentabilidade das futuras gerações.
1. Identificação e Caracterização do Município
1.1 – Histórico:
O atual município de Holambra começou com a chegada dos primeiros imigrantes
holandeses em 5 de junho de 1948. A Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da
Holanda promovia a imigração dos agricultores e enviou ao Brasil uma comissão para
idealizar um projeto de fundação de um núcleo de imigração coletiva. Foi firmado, então, um
acordo entre a Holanda e o Brasil e a parte brasileira se comprometia em conceder
empréstimos para a aquisição da terra onde seria instalada a colônia.
A Fazenda Ribeirão, que pertencia ao Frigorífico Armour foi comprada e o nome
HOLAMBRA foi escolhido pelos imigrantes, representando a filosofia da união entre os povos
brasileiros e holandeses, das palavras; Holanda, América e Brasil, objetivando as integrações
econômicas, culturais e sociais do homem do campo. A Holanda, por sua vez, enviou ao núcleo do Brasil gado, máquinas e outros materiais
necessários para o empreendimento. Iniciou-se um trabalho árduo com a construção de casas
de pau-a-pique, abertura da mata e preparação da terra para os pastos.
Nesse início, as primeiras fontes econômicas advinham do gado leiteiro, mas em pouco
tempo vieram as doenças e as atenções voltaram-se, então, para a agricultura, mas houve
problemas porque os holandeses desconheciam as técnicas de plantio locais, as condições do
clima e do solo e, por conta da compra do adubo importado a preços elevados, a situação
financeira da colônia tornou-se crítica. Nesse período, vários colonos se desligaram da colônia
e migraram para o sul do país.
Para melhorar a situação, os agricultores que ficaram, elaboraram o Plano dos Vinte
Hectares, no qual se propunha a divisão da Fazenda Ribeirão em sítios com exploração
diversificada. Com essa diversificação a colônia foi se estabilizando, uma vez que a produção
era processada e comercializada pela Cooperativa Agropecuária Holambra, como a fabricação
de toneladas de queijos, o abate de aves, a fabricação de ração, de café e outros, e o
aprimoramento das técnicas.
As sementes de gladíolos chegaram entre 1958 e 1965 e, com elas, muitos imigrantes
holandeses com mais recursos que seus precursores.
Todas as culturas em Holambra tiveram seu período de glória, principalmente as
culturas de flores e de plantas ornamentais, que proporcionaram à comunidade um grande
crescimento econômico nesse segmento, principalmente entre 1966 e 1980.
Com esse desenvolvimento, Holambra finalmente tornou-se município, em 30 de
dezembro de 1991, com território desmembrado dos municípios de Jaguariúna, Cosmópolis,
Artur Nogueira e Santo Antonio de Posse.
1.2 – Dados Geográficos:
Latitude - 22º 37’55”Longitude - 47º 03’36”U.T.M : 288 – 496Altitude - 600 mÁrea do Município - 6400 ha - 6,40 km²
Tabela 01 – Estratificação da população do município
FUNDAÇÃO SEADE, 2014.
Clima: Tipo climático: mesotérmico úmido (Cw).
Tabela 02 – Tipos de solos
Pluviometria:
Precipitação mensal média: 115 mm;
Precipitação total anual média: 1380 mm.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez224.9
mm
177.5
mm
151.6
mm
76.6
mm
59.2
mm
44.1
mm
27.8
mm
33.5
mm
65.3
mm
122.8
mm
135.4
mm
207.9
mm
Fonte: CEPAGRI – UNICAMP.
Temperatura:
Condições de temperatura máxima, mínima e média (CEPAGRI, 2009).
Hidrografia:
Os principais cursos d’água que passam pelo município são: Rio Jaguari, Rio
Camanducaia, Córrego Pirapitingui, Córrego Borda da Mata, Córrego Palha Grande, Córrego
da Cachoeira.
Bacia hidrográfica - UGRHI - 5: Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba.
Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
População total População urbana População rural Densidade demográfica
12.678 9.901 2.777 142,36 hab./km2
TIPO DE SOLO (GRANDE GRUPO) FATORES LIMITANTES
LATOSSOLO Baixa fertilidade
ARGISSOLO ( PVA ) Baixas fertilidade e água disponível
Gleissolo Háplico (GX) Excesso d’água
Máxima Mínima Média30,00°C 10,70°C 21,6°C
Malha viária municipal:
HBR 060 – Tem condições ruins de trafegabilidade principalmente quando chove, pois não
tem sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais, existem apenas 20% do total
dos 3 Km, asfaltada, por se encontrar em frente a três loteamentos fechados.
HBR 155 – Apesar de ser asfaltada 100% dos 4,5 Km, possui sistema deficiente de drenagem
e as águas pluviais de algumas propriedades adjacentes que invadem a estrada.
HBR 210 – O trecho não asfaltado, 60% de um total de 4,5 Km, foi remodelada pela CODASP,
mas devido ao não disciplinamento das águas pluviais e feito bacias de contenção nas HBR
165 e HBR 215, prejudicou muito as estradas nas chuvas em pontos específicos e
prejudicando todo o trabalho anteriormente feito.
HBR 382 – Possui apenas um trecho adequado pelo trabalho da CODASP e o trecho restante
não tem sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais.
HBR s/nº (braço da HBR 60) – foi adequada pelo PEMBH e está em boas condições de
trafegabilidade, apenas prejudicado no ponto de maior altitude, devido ao acumulo das águas
pluviais.
HBR 253 – Estrada encaixada e sem sistema de captação e disciplinamento, possui vários
pontos problemáticos e que provocam muita erosão e lixiviação de areia, fazendo o
assoreamento do principal manancial de água de Holambra, o córrego Borda da Mata.
HBR 311 – Foi remodelada pela CODASP e esta em condições razoáveis de trafegabilidade,
necessitando de uma manutenção preventiva, o que não está sendo feito, prejudicando bem
sua trafegabilidade nas épocas chuvosas.
HBR 323 – Possui um sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais deficiente,
sem bacias de contenção, fazendo com que a erosão nas épocas chuvosas aumente.
HBR 317 – Possui um fraco sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais, apesar
que alguns produtores ainda liberam as águas pluviais nas estradas, prejudicando mais ainda
sua trafegabilidade.
HBR 040 – Por ser a mais utilizada e importante estrada que leva ao Bairro Fundão, necessita
de sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais mais eficiente no trecho não
asfaltado, como também no asfaltado, com plantio de grama e retenção das água pluviais,
para conterem a erosão asfáltica.
HBR 165 – Tem condições ruins de trafegabilidade principalmente quando chove, em locais
bem definidos e aonde as águas encontram a HBR 210, pois tem sistema de captação e
disciplinamento das águas pluviais em apenas um trecho da estrada. Tem que ser ampliada e
remodelada no trecho do Bairro Centro.
HBR 020 – Tem condições ruins de trafegabilidade durante o período chuvoso, pois tem um
sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais deficiente, principalmente em
épocas de muita chuva, conduzindo suas águas para o loteamento Danúbio Azul, fazendo seu
alagamento.
HBR 333 – Tem condições ruins de trafegabilidade durante o período chuvoso, pois não tem
um sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais, no trecho próximo a ETE –
Estação de Tratamento de Esgoto nos dois sentidos necessita de reparos em virtude da alta
declividade.
HBR 208 – Se trata de uma estrada que apresenta tráfego intenso de caminhões e ônibus
escolares, o ponto crítico desta estrada fica próximo a divisa do município de Santo Antonio de
Posse.
HBR 167 – Tem condições ruins de trafegabilidade durante o período chuvoso, pois tem um
sistema de captação e disciplinamento das águas pluviais deficiente com muitos pontos
problemáticos.
HBR 010 - Foi remodelada pela CODASP e esta em condições péssimas de trafegabilidade,
pois a manutenção quando é feita, é mal feita. Como é uma estrada que é dividida entre
Jaguariúna e Holambra a manutenção é feita pela metade. Existem muitos problemas
próximos ao Loteamento Santo António.
1.3 – Dados Socioculturais:População rural:
Os produtores rurais possuem idade média em torno de 40 anos, sendo que 30% tem o
primeiro grau completo, 60% o segundo grau completo e 10% o nível superior.
Acesso da População Rural a Serviços Básicos:Assistência técnica e extensão rural:
A Casa da Agricultura está vinculada ao Departamento de Meio Ambiente e está
conveniado com a CATI, que apoia e coordena projetos voltados a agricultura sustentável.
O Departamento de Meio Ambiente está sendo estruturado desde o ano de 2013,
trabalha com número reduzido de funcionários do quadro da Prefeitura Municipal. Grande
parte dos agricultores do município trabalham no ramo da floricultura, uma atividade muito
intensiva, que exige assistência técnica especializada, normalmente recebe esse serviço das
revendas de insumos agrícolas e também das Cooperativas.
Tabela 03 – Utilização de Assistência Técnica.
Indicadores N° de UPAs %
Assistência técnica oficial 51 14.09Assistência técnica privada 106 29.28
Crédito rural e microcrédito:
Acesso dificultado pelas regras de enquadramento, sendo a produção local
caracterizada pela intensa utilização de mão de obra e tecnologia.
Constata-se entre os produtores que ocorrem problemas de atendimento nas agencias
bancarias nesta questão.
Conforme o LUPA 2014 temos que 40.61% das UPAS utilizam regularmente o crédito
rural.
N° de UPAs %Utiliza crédito rural 147 40.61
Educação -O município possui uma disponibilidade relativamente boa quanto ao número de
escolas públicas e particulares até o ensino médio, quanto ao ensino superior, os interessados
têm que deslocar para outras cidades. Os alunos dispõem de transporte escolar gratuito no
município, e recebem subsidio para transporte de alunos do município estudarem em outros
municípios, no nível superior.
Saúde -Há prestação de serviços através de um Pronto Socorro Municipal, dois PSFs na área
urbana e um na área rural, e existe obra de um Posto de Saúde que está em fase na área
rural denominado Loteamento Santo Antônio.
Segurança -Existe ronda da Guarda Civil Municipal, mas ocorrem problemas na hora das eventuais
ocorrências, pois a comunicação as vezes é deficiente entre a população rural e o telefone de
emergência (3802-0190 PM e 3802-1722 GM), os produtores raramente fazem boletim de
ocorrência, não há um sistema de identificação dos prestadores de serviços e trabalhadores
rurais.
Transporte -O transporte coletivo dentro do município é gratuito e com uma freqüência satisfatória.
Sendo que o trabalhador rural dos outros municípios utiliza veículos de transporte de
trabalhadores rurais.
Saneamento -O saneamento básico não é disponível para a população rural, a maioria das moradias
possui fossas negras.
Abastecimento de água -Na área rural não existe rede pública de abastecimento. È utilizada a água subterrânea
de poços tipo cacimba e poços tubulares profundos.
Energia elétrica -Disponível em todo município pelas concessionárias CEMIRIM E CPFL.
Meios de Comunicação -Possui um jornal, local que foi o primeiro, que é o Jornal da Cidade, fundado em 9 de
Junho de 1994 e outro mais recente, o Jornal de Holambra, fundado em 2009.
Cultura -O município possui uma biblioteca municipal e uma particular, no Clube Fazenda
Ribeirão, aberta ao público.
A principal festa tradicional é a EXPOFLORA, com mais os encontros técnicos como;
ENFLOR, HORTITEC, GARDEN FAIR e os eventos sócio-culturais como; Trekker trek (torneio
de tratores), ZESKAMP (torneio de equipes tradicionais entre as colônias holandesas), SÃO
NICOLAU (tradição típica holandesa), a Corrida na Lama, Carnaval com desfiles de carro
alegóricos e o famoso Dia da Rainha.
Lazer na área rural -Existem centros comunitários, com igrejas e festas típicas da cultura Brasileira, como
São João, São Pedro, Santo António, Santo Expedito, Nossa Senhora de Aparecida. Cada
Bairro Rural geralmente se organiza e promove suas próprias festas. Em alguns desses
centros comunitários existem campos de futebol, que geralmente são bem utilizados. Como
forma de lazer e turismo em áreas Rurais, foi criado e implantado o Turismo Rural através do
Roteiro Rural, assim como o Roteiro Gastronômico. Temos também o Roteiro de Hospedagem
e o Núcleo de Artesões.
Organização Rural -No município existem diversas organizações do setor produtivo rural e associações de
Bairros Rurais entre elas:
Sindicato Rural da Região de Mogi Mirim (Patronal)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Holambra
Cooperativa Pecuária Holambra
Cooperativa de Insumos Holambra
Cooperativa Veiling Holambra
Associação Comercial e Empresarial de Holambra
Associação dos Produtores de Flores e Plantas ornamentais de Holambra e região.
Associação dos Agricultores Familiares de Holambra - AAFHOL
Cooperplantas - Cooperativa dos Produtores de Plantas de Holambra
Cooperflora- Cooperativa dos Floricultores de Holambra
Associação dos Moradores, Proprietários e Arrendatários do Bairro Alegre - AMA
Associação Unidos do Bairro do Fundão – AUBF
Associação de Moradores do Bairro Palmeiras
Associação do Engºs Arquitetos e Agrônomos de Holambra
Tabela 04 – Forma de organização do produtor rural.
PERCENTUAL N. DE UPAsProdutor faz parte de cooperativa de produtores 66,57 241Produtor faz parte de associação de produtores 30,66 111
Produtor faz parte de sindicato de produtores 16,3 59 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).
1.4 – Caracterização Ambiental:
Áreas de proteção:
Tabela 05 – Área de APP existente no município.
Fonte: Projeto Águas de Holambra, 2013.
A flora totalmente degradada, devido a não conservação e erradicação de muitas
espécies da mata nativa, destruindo com isso o habitat da fauna.
Florestas nativas: Ocupam 93,0 ha onde predominam as espécies: sangra d’água, angico,
ingá, leiteiro, aroeira mansa, cedro-rosa, jambolão, amendoim do campo, canafístula, pau-
jacaré, guapuruvu, paineira rosa, ipê amarelo, branco, roxo, várias outras frutíferas, etc.
Fauna: veado, onça-parda, paca, capivara, rato do banhado, preá, lontra, lobo-guará, porco-
espinho, gambás, lagartos, jacarés, tucanos, falcões, gaviões, papagaios, corujas, canário-da-
terra, siriemas, pombas de diversas espécies, teiú, periquito, maritacas, tatus e cobras.
Impactos ambientais: Alguns cursos d’água encontram-se assoreados devido a ausência de mata ciliar e a
insuficiência de conservação do solo nas propriedades e nas estradas rurais. A inadequação
das estradas rurais é outro fator que contribui para que ocorra o assoreamento. A água dos
cursos d’água além de ser contaminada pelos insumos carreados pelas enxurradas, tem sua
qualidade prejudicada pela contaminação de dejetos humanos, proveniente de fossas negras
existentes em casas construídas na APP e transbordo das bocas de lobo dos esgotos
originados da área urbana.
Resíduos sólidos e orgânicos:No município existe Posto de Recebimento de Embalagens Vazias de produtos
fitossanitários. A maioria das propriedades não possuem fossa séptica biodigestora, sendo
que algumas propriedades utilizam fossas negras rasas com tubulações ligadas a cursos
Área de Preservação Permanente - APP (ha) % da APP a ser recomposta
458,46 41,1
d’água. O mesmo problema temos nas Zonas de Expansão Urbana, nos loteamentos
clandestinos, localizados em área Rural.
Nas propriedades rurais a Prefeitura Municipal realiza a coleta de lixo duas vezes por
semana em cada bairro, e coleta seletiva através de agendamento no NAOTT pelo telefone
(19) 3802 4349.
Outras formas de poluição: Oriunda da queima da cana-de-açúcar, durante as queimadas.
Sonora durante as festividades de grande porte.
Proximidade com pólo petroquímico de Paulínia.
Dejetos de animais, como suínos, aves e bovinos.
1.5 – Dados agropecuários:
Fonte: LUPA – Levantamento das Unidades de Produção Agropecuária. CATI/SAA (2014).
Área total das UPAs: 5272.0 haNúmero de UPAs: 362Módulo Fiscal 10,00 ha
Tabela 06 – Estrutura Fundiária do Município.
Estrato(ha)
UPAs Área total
Nº % ha %0 – 1 6 1.66 4.9 0.091 – 2 45 12.43 86.4 1.642 – 5 80 22.1 260.8 4.95
5 – 10 62 17.13 475.9 9.0310 – 20 85 23.48 1268.3 24.0620 – 50 76 20.99 2285.8 43.3650 - 100 6 1.66 412.9 7.83
100 - 200 1 0.28 161.0 3.05200 - 500 1 0.28 316.0 5.99
Total 362 100.0 5272.0 100.0 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).
Tabela 07 – Ocupação do Solo.
Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) %Cultura Perene 118 1224.5 23.23Reflorestamento 30 96.4 1.83Vegetação Natural 107 277.92 5.27Área Complementar 309 573.592 10.88Cultura Temporária 273 2014.6 38.22
Pastagens 137 802.7 15.23Área em descanso 48 210.15 3.99Vegetação de brejo e várzea 35 71.81 1.36
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).Tabela 08 – Principais atividades agropecuárias.
Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAsMilho 1098.9 84Laranja 792.2 76Feijão 711.0 32Gramas 554.3 100Cana-de-açúcar 379.1 27Limão 276.2 50Floricultura para corte 181.7 54Floricultura para vaso 200.2 162Milho-silagem 88.8 10Aveia 97.5 8Outras gramíneas para pastagem 69.1 20Tangerina 52.5 10Braquiária 63.7 18Eucalipto 44.6 8Outras florestais 50.7 21Triticale 34,5 3Lima 29,0 6
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).
Tabela 09 – Principais Explorações Pecuárias.
Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs
Bovinocultura de corte 322 cabeças 14Bovinocultura de leite 334 cabeças 12Bovinocultura mista 272 cabeças 16Avicultura de corte 5.268.275 cab./ano 22Avicultura para ovos 513.020 cabeças 8Caprinocultura 133 cabeças 4Equinocultura 100,0 cabeças 20Ovinocultura 744,0 cabeças 4Suinocultura 25.409 cabeças 26
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).
Tabela 10 – Principais Explorações não Agrícolas.
Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas
Nº Unidade Nº Famílias envolvidas
Esporte e lazer 2 un 2Hotel Fazenda, Pousada ou SPA 1 un 1Restaurante ou Lanchonete 3 un 3Transformação artesanal 1 un 1Turismo rural ou ecoturismo 6 un 6
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2014).
Participação da Agropecuária na Economia Municipal
Tabela 11 – Descrição e participação das Principais atividades econômicas na arrecadação municipal.
Atividade Participação (%)Agropecuária 19,69Indústria 16,67Serviços 63,64
Fonte: Fundação Seade (2006).
Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária;
Tabela 12 – Valor Bruto Anual da Agropecuária 2008 Lev IEA-SAA.
Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção Floricultura - m² 107.770.000,00
Cana-de-Açúcar 38070 ton 1.522.800,00Laranja 482640 Caixa 40,80 kg 2.895.840,00Limão 131040 Caixa 40,80 kg 2.620.800,00Milho 117310 Sc 60 kg 2.580.820,00
Milho silagem 3620 ton 651.600,00Feijão 30736 Sc 60kg 2.766.240,00
TOTAL – 120.808.100,00
Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção Bovinocultura corte 5792 @ 434.400,00Bovinocultura leite 1386270 l/ano 901.075,50
Avicultura corte 10536550 Kg/ano 18.965.790,00Avicultura ovos 12825000 dz/ano 15.390.000,00
Suinocultura 169254 @ 7.616.430,00TOTAL – R$ 43.307.695,50
Mão de obra empregada:
Nº de UPAs Nº de trabalhadoresFamiliares do proprietário que trabalham na UPA
321 612
Trabalhadores permanentes 222 2513
Tabela 13 – Infra-estrutura da Produção nas Propriedades.
Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAsArado escarificador 38 37
Arado subsolador 62 56Batedeira de cereais 18 15Câmara fria 41 27Computador 238 112Conjunto de irrigação autopropelido 21 20Conjunto de irrigação convencional 178 148Conjunto de irrigação pivot central 21 20Conjunto de irrigação gotejamento/microaspersão 192 120Conjunto de fenação 13 13Desintegrador de palha (Plantio direto) 3 2Desintegrador, picador, triturador 40 35Distribuidor de calcário 10 7Ensiladeira 22 17Microtrator 39 30Ordenhadeira mecânica 10 09Pulverizador tratorizado 142 96Resfriador de leite, tanque expansão 7 6Semeadeira/adubad. para plantio convencional 9 9Semeadeira/plantadeira para plantio direto 49 42Trator de pneus 321 153
Fonte: LUPA – SAA/CATI (2014).
Fonte: LUPA – SAA/CATI (2014).
Infra-estrutura de Apoio à Produção / Processamento / Comercialização
Armazéns: Esmeralda Armazéns Gerais;
Cooperativa Holambra.
Abatedouro de aves: Cooperativa Pecuária Holambra.
Fabrica de ração: Cooperativa Pecuária Holambra.
Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAsAçude ou represa 150 106Almoxarifado/oficina 116 106Armazém para grãos ensacados 3.005 sacas 6Barracão para granja/avicultura 143 39Barracão/galpão/garagem 500 191Biodigestor 1 1Casa de moradia habitada 822 273Casa de moradia (total) 845 278Curral/mangueira 32 32Estábulo 14 12Estufa/plasticultura 2.305.827 m² 178Fábrica de ração 2 2Instalações para equinos 45 5Pocilga 106 30Poço semi-artesiano 138 104Posto metereológico 1 1Silo para grãos 60.633 t 4Silo para silagem 1.042.833 t 12
Patrulha agrícola: não existe atualmente.
Viveiros: apenas viveiros particulares. Energia elétrica: CEMIRIM – Cooperativa de eletrificação rural;
CPFL - Empresa privada.
Abastecimento de água:
Existem duas Estações de Tratamento de Água para Abastecimento Público, uma
Estação é particular e presta serviços para Prefeitura, está localizada no Centro em frente ao
restaurante Casa Bela, e outra Estação pública localizada ao lado na Lagoa Nossa Prainha,
bairro centro, as duas captam a água do Lago do Holandês.
O município passará brevemente por problemas de disponibilidade de água, devido ao
assoreamento e poluição dos cursos d’água, como também pelo excesso de exploração das
águas subterrâneas.
2. Diagnóstico do Município (análise participativa realizada com a comunidade).
O presente plano foi elaborado com a participação ativa dos conselheiros, motivados
por seguidas reuniões de discussão sobre a função do Conselho Municipal, e os objetivos a
serem alcançados com o planejamento participativo.
Houve reformulação do conselho e novas organizações passaram a ter representação e
participação no CMDR, e, com um crescente envolvimento da comunidade, passamos a ter as
condições para a efetiva implantação do planejamento participativo, sendo este plano, o passo
inicial para isto.
Foram realizadas diversas reuniões ordinárias e extraordinárias, com a colaboração de
especialistas em diversos temas, palestras para o esclarecimento sobre as questões e temas
levantados, como; Segurança Pública, Meio Ambiente, Água (Uso, Captação, Tratamento,
Armazenamento e Abastecimento) uso do solo Urbano e Rural, Outorga de Água, APP,
Reserva Legal, Georeferenciamento, resultando em maior nível de conhecimento por parte
dos conselheiros e fundamentando as discussões e propostas aqui apresentadas.
2.1 – Atividades econômicas agrícolas e não agrícolas:
Constata-se a crescente participação de atividades não agrícolas e também a
verticalização das unidades de produção, apesar da forte presença de muitos dos elos das
cadeias produtivas, principalmente na Floricultura.
Sistemas de produção cada vez mais intensivos e sofisticados em tecnologia, estão sendo
implantados nas unidades de produção e estruturas de comercialização.
2.2 – Aspectos sócio-culturais:A colonização holandesa é responsável pela relativa evolução tecnológica aplicada na
agropecuária do município e arredores. Possuem nível de escolaridade médio e podem
influenciar positivamente na mudança da atual situação, referente ao uso e conservação dos
recursos naturais, através de produtores rurais, escolas e poder público conscientizados e
engajados nesse esforço.
A maioria dos trabalhadores são pouco qualificados para desenvolver as intensivas
atividades agropecuárias exploradas no município.
2.3 – Aspectos ambientais: Estradas -
As estradas estão sendo regularizadas com equipamentos novos (máquinas) que o
município adquiriu recentemente através do governo Federal e Estadual. Ainda enfrentamos
algumas dificuldades pelo tráfego intenso de caminhões que transportam a produção, são
caminhões pesados da colheita de cana-de-açúcar destinada a municípios vizinhos, que
também colaboram com a poluição ambiental. Devemos nos atentar a condução e
disciplinamento das águas pluviais intensificando o manejo nas áreas de maior declive.
Meio Ambiente -Existem produtores que não aplicam práticas conservacionistas, e manejam o solo de
suas propriedades inadequadamente por motivos econômicos e de estrutura fundiária,
favorecem a rápida degradação do meio ambiente.
Os produtores utilizam água para consumo humano, muitas vezes sem análise para
conhecer os riscos de contaminação pelas fossas negras ou por insumos carreados para o
curso d’água.
Na área rural bem como na área urbana do município existem edificações como casas,
galpões e estufas que foram construídos em APP ao logo dos anos por falta de planejamento.
O manancial Borda da Mata que é utilizado como fonte de água para Abastecimento
Público, sofre com problemas de infestação de plantas aquáticas, assoreamento e também
com invasões em áreas de APP, os que denominam-se parcelamento de solo.
2.4 – Infra-estrutura de apoio -
O município necessita da implantação de infra-estrutura de apoio ao produtor rural,
condizente com a importância sócio cultural e econômica do setor agropecuário no município,
sendo a principal atividade econômica e extremamente dinâmica, como descrito ao longo
deste plano.
O setor agropecuário do município não tem sido atendido em suas necessidades, de
forma proporcional a sua importância econômica.
O não envolvimento e baixa participação de grande parte dos produtores contribui para
que as ações não tenham o resultado coletivo esperado.
Com a elaboração deste PMDRS gera-se a oportunidade de criar as condições para
que os envolvidos possam ter melhor relacionamento, e buscar as ferramentas, que dêem
suporte, técnico e operacional, ás demandas do setor e melhore o processo de tomada de
decisões, em todos os setores da área rural do município.
Avaliação das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Dificuldade Ações propostas Entidades Envolvidas Prazo
Todas as cadeias
produtivas
Legislação sanitária dificulta a adequação do pequeno produtor rural
Estrutura da Vigilância Sanitária Municipal e
implantação do SIM e/ou SUASA ( Municipalização)
Prefeitura Municipal, Defesa Agropecuária, Saude, Cati, 2010/11
Acesso a mercado
Implantação dos programas de compra governamental , PAA
e Alimentação EscolarPrefeitura Municipal, Conab, Cati INÍCIO 2010
Agendar reunião coma prefeitura sobre a aquisição de
alimentos para Alimentação Escolar
CMDR, Prefeitura, CONAB, CATI JAN 2010
Domicilio fiscal do produtor rural incorreto, município "anterior "
Campanha para que o produtor venha a regularizar
sua situação junto à prefeituraPosto Fiscal. Prefeitura JUN 2010
Falta de informação sobre a capacidade de oferta de alimentos do
município
Promover levantamento e revisão nos dados do LUPA
PREFEITURA E CASA DA AGRICULTURA JUN 2010
O custo de implantação da reserva legal onera apenas o produtor
viabilização de alternativas de uso sustentável para reserva
legal
PREFEITURA, PRODUTORES, PARTICULARES, SOCIEDADE CIVIL,
CMDU, CMDR MAR 2010
Recebimento permanente por serviço ambiental prestado(Pagamento por Serviços
Ambientais)
Prefeitura e CMDR MAR 2010
RESTRIÇÃO DE USO DE ÀGUA OUTORGA da Prefeitura Prefeitura, DAEE DEZ 2011
Documentação extensiva para solicitação de outorga, e limitação da estrutura do DAEE para atendimento
Formação de convênios, para agilizar tramitação burocratica Convênio com AEAA e CREA
IMEDIATO
Produtores com dificuldades de se manter na atividade
Agregar valor no produto final SEBRAE, ACE, SECRETARIA DA AGRICULTURA
DEZ 2010
Cadeia Produtiva Dificuldade Ações propostas Entidades Envolvidas Prazo
Floricultura
Agregar valor ao produto final, sem aumento de impostos
Identificação Geográfica “Circuito das Flores”
PREFEITURA SECRETARIA DA AGRICULTURA, CMDR DEZ 2011
Adequação a Legislação Tributária Melhor estudo de adequação Contadores e Receita
produtores com dificuldades de se manter na atividade Promover o associativismo CMDR, SEBRAE, CATI
Falta de motivação do pequeno produtor para atuar na comercialização
Promover o maior envolvimento do produtor com a comercialização
COOPERATIVAS
Falta de participação dos produtores em feiras do município
Promover ações de divulgação da existência deste canal de
comercializaçãoPREFEITURA, CATI
Adequação do pequeno produtor às normais de funcionamento do Veilling Análise do estatuto do Veilling Associações, CMDR, Coop Veilling
Adequação do pequeno produtor às normais de funcionamento do Veilling
Capacitar pequeno produtor para se adequar às normas do Veilling VEILING, CMDR
Caracterizar os produtores pequenos
Turismo Rural
Falta de sinalização orientativasinalização e identificação visual
dos pontos turísticos e propriedades rurais
Prefeitura e Secretaria de Estado de Turismo
Acesso precário as propriedades PROJETO de melhoria e conservação nas estradas ** PREFEITURA, CATI E CMDR IMEDIATO
Estruturação da Propriedade para o turismo Treinamento e capacitação PREFEITURA, CATI, SEBRAE, ACE IMEDIATO
Profissionalização no atendimento Capacitação continua PREFEITURA, CATI, SEBRAE, ACE IMEDIATO
Criação do Selo de Turismo Rural PREFEITURA, SEBRAE, SECRETARIA DE TURISMO, CMDR DEZ 2010
Turismo RuralManutenção em atividade do Roteiro
RuralMudanças no Orçamento
Municipal
REUNIÕES CMDR HOLAMBRA Diagnóstico participativo
TEMA DIRETRIZ METAS AÇÕES NECESSÁRIAS AÇÕES EM ANDAMENTO INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS PRAZO
Segurança Melhorar segurança
Melhorar atendimento na PM
e GCM
Melhorar a comunicação pelo telefone 3802-0190
e a população ruralPM Policia Militar, GCM e
Conseg 2010
Aprimorar dados sobre segurança
Melhorar atendimento nas Policias para
elaboração do Boletim de Ocorrência
Conseg 2010/11
Orientar produtores rurais a sempre fazer o Boletim
de Ocorrência
Divulgação folder CRDR
PM, PC e GCM 2010/11
Fortalecer o CONSEG
Indicar representantes para promover o fortalecimento do
CONSEG
Reativação do
CONSEG
Associações e Sociedade Civil 2010
Apoiar as ações desenvolvidas no
CONSEG Associações e
Sociedade Civil 2010
Cadastro de prestadores de
serviço
Promover a identificação dos prestadores de
serviço e trabalhadores rurais
ACE, SINDICATO 2011/12/13
Campanha contra Droga
Promover ações integradas com o Conselho Tutelar
PROERD – PMAA
Prefeitura Municipal, Promoção Social, Conselho Tutelar, Policias, Conseg
IMEDIATO E CONSTANTE
TEMA DIRETRIZ METAS AÇÕES NECESSÁRIAS AÇÕES EM ANDAMENTO INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS PRAZO
Segurança
Ampliar segurança na
zona rural
Inibir o aumento de bares clandestinos
na Zona Rural e Urbana
Promover fiscalização dos Bares da Zona rural Prefeitura Municipal,
Vigilância sanitária e PMIMEDIATO E
CONSTANTE
Ter uma Guarda Municipal com ação
comunitária
Permitir o acesso dos Guardas Municipais às
propriedades
Divulgação folder CRDR
Conseg, Guarda Municipal ?
Melhorar Segurança Municipal
Criar COMSEG - Municipal
Criar COMSEG - Municipal
PREFEITURA, LEGISLATIVO,
SOCIEDADE CIVIL, ASSOCIAÇÕES E
CONSELHOS
?
Estrutura fundiária
Regular o parcelamento
do solo
Denunciar todos os loteamentos clandestinos
Denunciar para Prefeitura Municipal a ocorrência de loteamentos clandestinos
CMDR, Associações, Conseg, Prefeitura,Promotoria pública
IMEDIATO E CONSTANTE
Implantar rotina de fiscalização
Fiscalizar e diferenciar o uso rural das propriedades
Prefeitura Municipal curto
Organizar o crescimento
urbano
Promover a implantação de Agrovilas ou
alternativa de moradia na zona rural
Prefeitura, CMDR, Longo
Desestimular construções irregulares e
ocupação desordenada
Ação para impedir a disponibilização de
serviços públicos nos loteamentos clandestinos
Prefeitura Municipal
Estrutura fundiária
Regular o parcelamento
Implantar convenio para
Promover uma adequação do
Plano Diretor
Prefeitura, CMDR, Receita Federal, INCRA médio
TEMA DIRETRIZ METAS AÇÕES NECESSÁRIAS AÇÕES EM ANDAMENTO INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS PRAZO
do solo
municipalização do ITR
planejamento urbano e legislação Municipal
1 fiscal para a área rural
Melhorar a estrutura de fiscalização da Prefeitura Prefeitura Municipal,
Conselhos 2010
Implantar campanha de divulgação contra
loteamentos clandestinos
Divulgar na mídia as ações voltadas para coibir os loteamentos
clandestinos
CMDR, Prefeitura Municipal
IMEDIATO E CONSTANTE
Meio Ambiente
Maior fiscalização
3 guardas municipais ambientais capacitados
Capacitar a Guarda Municipal para executar
as ações ambientais
Treinamento geral para a
GCM
Conseg, Guarda Municipal 2010
3 guardas municipais ambientais capacitados
Aumentar o efetivo da Guarda Municipal para
permitir a bom desempenho de suas
atribuições
Conseg, Guarda Municipal 2010
legislação municipal adequada
Aprimorar a legislação ambiental e sua
aplicação Câmara Municipal
Comdema e CMDR 2010/11/12/13
conservação dos recursos
naturais
melhorar o abastecimento de
água
cadastramento e outorgas para captação Prefeitura Municipal,
DAEE IMEDIATO E
CONSTANTE
Planejamento
Levantar informações sobre o meio rural (LUPA)
Promover o melhor conhecimento da
realidade rural
Promover o diagnóstico amplo do meio rural LUPA Mar 2010
TEMA DIRETRIZ METAS AÇÕES NECESSÁRIAS AÇÕES EM ANDAMENTO INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS PRAZO
Promover o treinamento
dos operadores de máquinas
CATI, Codasp,Consorcio JAHPEC
IMEDIATO E CONSTANTE
InfraestruturaMelhoria das
Estradas Rurais
plano de gestão da malha viária implantado
Desenvolver um Plano Municipal de
Conservação de solo e Estradas Rurais
Prefeitura, CATI, CMDR IMEDIATO E CONSTANTE
Promover captação das águas pluviais nas
propriedades lindeiras
PREFEITURA, PRODUTORES, CATI,
DEFESA, CMDR
IMEDIATO E CONSTANTE
implantação de sistemas de captação e
armazenagem de água em áreas
impermeabilizadas
Promover um destino adequado e
aproveitamento da água captada em áreas impermeabilizadas
legislação municipal
Prefeitura Municipal, Comdema, CMDR 2011/12/13
Desenvolver ações para reduzir a poeira nas
estradas Prefeitura Municipal,
Comdema, CMDR IMEDIATO E CONSTANTE
Regulamentar a implantação e
manutenção das cercas vivas
CATI, Prefeitura, CONDEMA, CMDR
IMEDIATO E CONSTANTE
Infraestrutura
Melhoria das Estradas Rurais
Reduzir o lançamento de lixo e
entulho nas estradas
Aumentar a fiscalização para coibir a lançamento
de lixo PREFEITURA,
CONDEMA IMEDIATO E
CONSTANTE
Implantar ações para educação da população urbana para diminuir o
lançamento de lixo
Prefeitura , Educação, Conselhos e ONG’s
TEMA DIRETRIZ METAS AÇÕES NECESSÁRIAS AÇÕES EM ANDAMENTO INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS PRAZO
Melhor utilização do Consórcio Pro-Estrada Consorcio JAHAPEC,
Prefeitura, CRDR curto
Melhoria das Estradas Rurais
Melhorar Estradas Rurais
Implantação de usina de transformação de
entulhos em cascalho
Prefeitura, CRDR, AEAA, CREA, CATI, CMDU,
COMDEMA2012/13
Adequar leito da estrada para coibir excesso de
velocidade
Prefeitura, CRDR, AEAA, CREA, CATI, CMDU,
COMDEMA
IMEDIATO E CONSTANTE
estrutura de apoio ao
produtor rural
construção de uma casa da agricultura
Elaboração de projeto
Prefeitura Municipal, CMDR 2012/13
implantação de central de apoio a
comercialização de alimentos
Prefeitura Municipal, CRDR 2012/13
3. Instituições envolvidas na discussão e elaboração deste plano.
Associações:Associação de Agricultores Familiares de Holambra – AAFHOLAssociação Unidos do Bairro do Fundão – AUBFAssociação dos Moradores, Proprietários e Arrendatários do Bairro Alegre de Holambra - AMAAssociação de Moradores do Bairro Palmeiras de HolambraAssociação do Engºs Arquitetos e Agrônomos de Holambra
Conselhos: CMDR – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural COMTUR – Conselho Municipal de TurismoCOMDEMA – Conselho Municipal do Meio AmbienteCONSEG – Conselho de Segurança de Holambra
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Holambra
EDR-CATI/Escritório Desenvolvimento Rural de Mogi Mirim
Casa da Agricultura de Holambra
Prefeitura Municipal da Estância Turística de Holambra
Holambra, 12 de novembro de 2014.
___________________________Prefeito Municipal de HolambraFERNANDO FIORI DE GODOY
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural aprova este plano.
________________________________Presidente do C.M.D.R. de Holambra
WILLY GROOT