apostila astronomia e astronáutica_prof sabrinna

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  • 7/23/2019 Apostila Astronomia e Astronutica_Prof Sabrinna

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    CENTRO DE ENSINO MDIO ARY RIBEIRO VALADO FILHOOlimpada Brasileira de Astronomia e Astronutica

    Apostila deApostila deApostila deApostila de

    Astronomia e AstronAstronomia e AstronAstronomia e AstronAstronomia e Astronuticauticauticautica

    Para incio de conversa...

    Esta apostila rene vrios textos sobre os principais tpicos abordados na Olimpada Brasileirade Astronomia e Astronutica. No entanto, algumas questes mais espec!icas n"o s"o contempladasnesta apostila.

    #ecomenda$se que os estudantes participantes da OBA devam pesquisar alguns temas com maiorpro!undidade, como por exemplo, as caractersticas de cada planeta, a origem dos nomes dos planetas%relacionadas & mitologia', as questes sobre Energia, dentre outras. En!im, uma sugest"o ( que estesestudantes !a)am as provas anteriores disponveis no site da OBA %***.oba.org.br'.

    Aos educadores, sugere$se que a parte de Energia n"o contemplada nesta apostila, se+atrabalada com os estudantes na !orma de trabalos apresentados na !orma de exposi)"o oral. -esta!orma, ( possvel utiliar a /emana da 0i1ncia e 2ecnologia %34 a 56 de abril de 7357' para que estesconecimentos se+am socialiados entre os demais estudantes da 8nidade Escolar.

    -e igual modo, tamb(m ( possvel trabalar da mesma !orma os contedos abordados na apostila,pois ( uma !orma interessante de socialiar as in!orma)es. -evemos tentar, tamb(m, trabalar aquest"o da observa)"o do c(u com nossos educandos.

    Boa Olimpada9

    :ro!; /abrinna7357

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    AstronuticaAstronuticaAstronuticaAstronutica

    A misso do centenrioA misso do centenrioA misso do centenrioA misso do centenrio viagem ao espao em maro de 2006.viagem ao espao em maro de 2006.viagem ao espao em maro de 2006.viagem ao espao em maro de 2006.

    Astronauta brasileiro inicia viagem ao espao

    A "Misso Centenrio", que leva o primeiro astronautabrasileiro ao espao, teve incio s 8h29 desta quinta(23h29 da quarta em Braslia - 2006), conforme o previsto.O tenente coronel Marcos Pontes, 43, partiu rumo ISS(sigla em ingls para Estao Espacial Internacional) abordo da nave russa Soyuz TMA-8, que decolou da base delanamento Baikonur, no Cazaquisto.

    O brasileiro e outros dois astronautas percorrem 350km antes de chegar ISS --a distncia corresponde a umaviagem da capital paulista at a regio de Ribeiro Preto. A

    ttulo de comparao, um avio de passageiros fica a 10 km do cho durante o vo.

    A Soyuz deve demorar cerca de dois dias para se atracar com a ISS; a previso de queisso acontea 1h68 do dia 1 de abril (horrio de Braslia). O processo de volta mais rpido --pouco mais de trs horas-- e deve trazer o brasileiro ao solo terrestre s 21h26 do dia 8 de abril(horrio de Braslia).

    Para o brasileiro, a misso vai durar dez dias --oito deles dentro da ISS, onde ele vai realizaroito experimentos cientficos. J o russo Pavel Vinogradov e o norte-americano Jeffrey Williams,que tambm participam da "Centenrio", ficaro na ISS por pelo menos seis meses. Pontesvoltar Terra em companhia do russo Valeri Tokariov e do americano William McArthur, osatuais tripulantes da ISS.

    O nome dado misso --a 13 viagem espacial ISS-- uma homenagem a Alberto SantosDumont, brasileiro que h cem anos conseguiu fazer o avio 14 Bis voar pelos cus de Paris.

    Neste clima de reverncia quele conhecido como "o pai da aviao", Pontes levar na bagagemum chapu Panam idntico ao usado por Dumont.

    Durante esses oito dias na estao espacial, o astronauta deve fazer trs contatos com aTerra --o primeiro deles ser com o presidente Luiz Incio Lula da Silva e com o ministro daCincia e Tecnologia, Srgio Rezende. Pontes tambm deve falar com jornalistas brasileiros e,pouco antes de sua volta, vai conversar do espao com tcnicos da misso.

    Seleo

    A participao do brasileiro no vo teve origem quandoo Brasil ingressou no grupo de 15 naes envolvidas com oprojeto da Estao Espacial Internacional. Isso aconteceuem 1997 e, no ano seguinte, Pontes foi selecionado pelaAEB (Agncia Espacial Brasileira) e pela Nasa (AgnciaEspacial Norte-americana) para representar seu pas noespao.

    Em 18 de outubro do ano passado, a viagem dePontes foi oficializada quando Sergio Gaudenzi, presidenteda AEB, e Anatoli Perminov, presidente da Rocosmos(Agncia Espacial da Federao Russa), assinaram em Moscou o contrato que garantia aparticipao do brasileiro na misso. O presidente Luiz Incio Lula da Silva e o lder russo

    Vladimir Putin participaram da cerimnia.O custo para a realizao da misso aos cofres brasileiros foi de cerca de US$ 10 milhes --metade do preo "real", segundo a AEB, por conta de uma parceria entre Brasil e Rssia, um dosprincipais pases envolvidos no projeto da ISS.

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    Preparao

    H sete anos, o brasileiro realiza treinamentos preparatrios para esta misso --nassemanas que antecederam o lanamento, ele foi submetido a uma rigorosa rotina de exercciosna Cidade das Estrelas, em Moscou. As atividades eram realizadas das 8h s 18h, com uma horade intervalo para o almoo. Antes e depois de treinar, ele estudava os manuais tcnicosrelacionados misso.

    Como parte dos treinamentos na Rssia, o astronauta fez testes de sobrevivncia emambientes adversos, utilizou o traje espacial pressurizado em uma cmara sem ar, participou deuma sesso de vos parablicos --quando o avio sobe e ento descreve uma parbola, emqueda livre. Com este tipo de vo, os ocupantes tm por alguns segundos a sensao deausncia de peso.

    Fonte: www1.folha.uol.com.br

    Marcos Pontes (Cosmonauta da AEB)

    Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de maro de 1963) o primeiro

    astronauta/cosmonauta brasileiro e o primeiro lusfono a ir ao espao namisso batizada "Misso Centenrio", em referncia comemorao doscem anos do vo de Santos Dumont no avio 14 Bis, realizado em 1906.

    Em 30 de maro de 2006, partiu em direo Estao EspacialInternacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oitoexperimentos cientficos brasileiros para execuo em ambiente demicrogravidade. Retornou no dia 8 de abril a bordo da nave Soyuz TMA-7.

    NacionalidadebrasileiroNascimento11 de Maro de 1963 (45 anos) Bauru, BrasilOcupao anteriorpiloto de caaTempo no espao 9d 21h 17mSeleo1998MissesSoyuz TMA-8 Soyuz TMA-7

    Vida e carreira

    Casado com Francisca de Ftima Cavalcanti, Marcos Pontes tem dois filhos e seus hobbiesso musculao, futebol, violo, piano, desenhar e fazer pinturas em aquarela. Seus pais Virglioe Zuleika Pontes, moravam em Bauru. Foi piloto de caa da Fora Area Brasileira (FAB),

    detendo a patente de tenente-coronel.Aps dois meses da sua ida ao espao, pediu baixa do posto, indo para a reserva, aos 43anos. Sua viagem ISS (International Space Station) custou aos cofres pblicos cerca de 40milhes de reais, entre pagamento da viagem e oito anos de treinamento na NASA.

    Em seu blog no portal de notcias G1, Marcos Pontes rebateu vrios dessesquestionamentos explicando que a sada da Aeronutica foi decidida em comum acordo com acorporao: "Do meu lado, porque, durante os oito anos em que passei na NASA treinando paraminha misso, perdi uma srie de cursos obrigatrios para oficiais de carreira. (...) Do lado daFAB porque a minha atuao em prol do programa espacial poderia ser muito mais efetiva se euestivesse desligado da Aeronutica".

    Formao

    Formou-se no Colgio Liceu Noroeste, em Bauru, no ano de 1980. Em 1984, ele recebeu obacharelado em tecnologia aeronutica da Academia da Fora Area (AFA), localizada em

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    Pirassununga, So Paulo. Em 1989, Pontes iniciou o curso de engenharia aeronutica no InstitutoTecnolgico de Aeronautica (ITA), em So Jos dos Campos, So Paulo, tendo recebido o ttulode engenheiro em 1993. Em 1998, Pontes tornou-se mestre em engenharia de sistemas pelaNaval Postgraduate School, localizada em Monterrey, Califrnia.

    Foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mrito da Academia da Fora Area e a MedalhaSantos Dumont.

    Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de vo em mais de vinte modelos de jatosda frota da FAB.

    Ingresso no programa espacial

    Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura aque o pas tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar oesforo multinacional de construo da Estao Espacial Internacional.

    Iniciou o treinamento obrigatrio em agosto daquele ano no Centro Espacial LyndonJohnson, em Houston. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente"astronauta da NASA".

    Seu vo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da

    construo da Estao Espacial Internacional. Mais especificamente, o objetivo da misso seriatransportar e instalar o mdulo construdo no Brasil (conhecido como "Express Pallet").Problemas oramentrios da NASA foraram, no entanto, o adiamento da misso para o ano de2003. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento,mas o acidente que resultou na destruio do nibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003,suspendeu todos os vos da NASA por tempo indeterminado.

    Misso Centenrio

    Enquanto esperava por ser lanado ao espao, Pontes foi designado para o Escritrio deAstronautas para Operaes na Estao Orbital (em ingls Astronaut Office Space Station

    Operations Branch), onde trabalhou no setor de misses tcnicas.Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente brasileiro Luiz Incio Lula daSilva Rssia, foi assinado um acordo de cooperao entre os dois pases, possibilitando o enviode Marcos Pontes ISS com um pagamento de dez milhes de dlares americanos.

    Assim, aps vrios adiamentos, e mais treinamentos, agora na Cidade das Estrelas paraadaptao nave Soyuz, no dia 29 de maro de 2006 (23h30 do horrio de Braslia e 8h30 do dia30 de maro no horrio do Cazaquisto), foi lanada a nave Soyuz TMA-8 com o tenente-coronelMarcos Pontes. Alm do astronauta brasileiro, faziam parte da tripulao o russo PavelVinogradov e o estadunidense Jeffrey Williams, sendo estes dois membros da Expedio 13. Porsua simpatia e estar quase sempre sorrindo, alm de ser o primeiro astronauta brasileiro, ele foicomparado pela imprensa russa Yuri Gagarin.

    Com o lanamento da base russa de Baikonur no Cazaquisto s vinte e trs horas e trintaminutos de Braslia e s oito horas e trinta minutos do Cazaquisto, suas imagens foramacompanhadas ao vivo pelo Brasil inteiro, por vrias emissoras de TV e para todo o mundo pelaNASA TV. Com isso, o pas tornou-se o 27 pas a ter um cidado ao espao.

    A nave acoplou-se Estao Espacial Internacional (ISS) na madrugada de sbado, dia 1de abril. Durante um perodo de oito dias, Marcos Pontes realizou uma srie de experimentospara a Agncia Espacial Brasileira (AEB) e para estudantes do Ensino Fundamental.

    No dia 3 de abril de 2006, foi transmitida a entrevista com homenagem a Santos Dumont, naqual Marcos Pontes usou um chapu Panam igual ao do inventor e um leno com as siglas SD.

    Retornou Terra na noite do dia 8 de abril, 20h56 no horrio de Braslia, e manh do dia 9de abril no horrio do Cazaquisto, na nave Soyuz TMA-7, em companhia dos dois astronautasda misso Expedition 12, o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur.

    Marcos Pontes completou 155 rbitas e a durao total de sua misso foi de 9 dias, 21horas e 17 minutos.

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    Aps o regresso, permaneceu durante um perodo de oito dias em observao parareadaptar-se a um ambiente com gravidade.

    Retorno ao Brasil

    No dia 20 de abril, foi homenageado na cidade de Braslia em solenidade da AgnciaEspacial Brasileira (AEB). Recebeu do Presidente Lus Incio Lula da Silva a condecorao daOrdem Nacional do Mrito.

    Em 21 de abril de 2006, retornou sua cidade natal no interior do Estado de So Paulo,Bauru e foi recebido como heri, por um pblico de mais de 5 mil pessoas, com direito apresentao da Esquadrilha da Fumaa. Posteriormente participou de uma carreata no topo deum veculo do corpo de bombeiros, alm de realizar uma palestra no Teatro Municipal.

    Aps seu retorno, solicitou a reserva da Fora Area Brasileira, mas ainda trabalha para oPrograma Espacial Brasileiro. Ele continua com as suas atividades no Johnson Space Center, emHouston, Texas, e est disposio para futuros vos espaciais brasileiros.

    Em 18 de maio de 2006, de acordo com o Dirio Oficial da Unio, foi publicada suatransferncia para a reserva remunerada da FAB.

    Avies, Foguetes e Satlites o !ue so e para !u" servem#Avies, Foguetes e Satlites o !ue so e para !u" servem#Avies, Foguetes e Satlites o !ue so e para !u" servem#Avies, Foguetes e Satlites o !ue so e para !u" servem#

    Os foguetes e satlites tiveram inevitvel importncia nodesenvolvimento da astronomia moderna (assim como em outrascincias), e sem dvida continuaro a ter por um longo tempo. Elescontinuaro dominando o lanamento de objetos ao espao por um tempoinimaginvel, pois as novas tecnologias de propulso em desenvolvimentose aplicam melhor a naves espaciais: objetos colocados no espao pelosfoguetes para, de l, seguirem seu caminho pelo espao e em conjunto

    com os satlites, eles so poderosos instrumentos de observaoespacial e terrestre, alm de terem muitas outras aplicaes, por sualocalizao privilegiada. Esses objetos esto entre as invenes maisespetaculares do sculo XX.

    Os foguetes servem para enviar objetos ao espao, sejameles sondas, satlites, naves espaciais e at mesmo o Homem. Os

    satlites cientficos so utilizados para observar a Terra ou o espao ou para realizarexperincias em micro gravidade. Os satlites de observao da Terra permitem estudar asmudanas climticas, para estudar os recursos naturais, para observar fenmenos naturais, parao mapeamento de cidades e at para a espionagem (alguns foto-satlites tem o poder deaproximao de 1m de dimenso mas existem especulaes de satlites secretos com maior

    poder de aproximao).Na Astronomia, os satlites so enviados para captar fotografias e estudar o Universo, os

    planetas, etc, 'mais de pertinho'.

    A atmos$era e sua import%ncia para a manuteno da vida na &erra.A atmos$era e sua import%ncia para a manuteno da vida na &erra.A atmos$era e sua import%ncia para a manuteno da vida na &erra.A atmos$era e sua import%ncia para a manuteno da vida na &erra.

    A atmosfera uma camada de gases que envolvem o planeta. Os gases so atrados pelagravidade do planeta e so retidos por um longo perodo de tempo se a gravidade for alta e atemperatura da atmosfera for baixa. Alguns planetas consistem principalmente de vrios gases e,portanto tm atmosferas muito profundas (um exemplo seria os planetas gasosos).

    A atmosfera terrestre protege os organismos vivos dos raios ultravioletas e tambm servecomo um estoque, fazendo com que o gs oxignio no escape.

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    Composio: A atmosfera terrestre consiste da superfcie at o espao, da troposfera, daestratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera. Cada uma destas camadas apresenta gradienteadiabtico saturado, definindo as mudanas de temperatura conforme a altura. Tambm protegea Terra para que os raios ultravioletas do Sol no cheguem diretamente ao planeta.

    Importncia: Do ponto de vista de um gelogo planetrio, a atmosfera um agente evolucionrioessencial na morfologia de um planeta. O vento transporta poeira e outras partculas quedegradam a superfcie (eroso elica). Precipitaes atmosfricas, tais como a queda de gelo(neve, granizo, etc.) e chuva, que dependem da composio atmosfrica, tambm influenciam orelevo. Mudanas climticas podem influenciar a histria geolgica de um planeta. De modooposto, o estudo da superfcie de um planeta, primeiramente a Terra, pode levar a umentendimento sobre a histria da atmosfera e do clima no planeta.

    A composio da atmosfera determina o clima e suas variaes. A composio atmosfricamantm uma ntima relao com o aparecimento da vida e de sua evoluo.

    A e'plorao do Sistema SolaA e'plorao do Sistema SolaA e'plorao do Sistema SolaA e'plorao do Sistema Solar por meio de sondas espaciaisr por meio de sondas espaciaisr por meio de sondas espaciaisr por meio de sondas espaciais

    Sonda espacial uma nave espacial no tripulada, utilizada para a explorao remota deoutros planetas, satlites, asteroides ou cometas. Normalmente, as sondas tm recursos detelemetria, que permitem estudar a distncia as caractersticas fsico-qumicas dos astros e, porvezes, tambm o seu meio ambiente. Algumas sondas, como a Landers ou a Rovers, pousam nasuperfcie dos astros celestes, para estudar a geologia e o clima.

    Em 27 de agosto de 1962, os Estados Unidos lanaram a primeira sonda espacial, paraVnus. Em novembro do mesmo ano, a Unio Sovitica lanou sua primeira nave-rob, rumo aMarte.

    Desde a primeira misso espacial at os dias atuais houve um avano significativo nosinstrumentos e na prpria construo das sondas. Cerca de 115 aparelhos de explorao jsaram da Terra para conhecer o Universo.

    Tipos de Sondas

    - Sobrevo (flyby):sonda que passa prxima a um astroe o analisa com seus instrumentos;- Orbitador (orbiter): sonda que entra em rbita de umastro, passando a funcionar como um satlite artificial domesmo;- Impacto: sonda que colidida com um astro, fazendoanlises durante a aproximao ou coliso com o mesmo;- Aterrissadora (lander): sonda que pousa num astroanalisando-o in loco, muitas vezes levando consigo umasonda veicular;- Veicular (rover):sonda com capacidade de locomoopara analisar uma rea maior de um astro;- Observatrio:sonda com capacidade telescpica, que

    pode atuar em uma ou mais faixas do espectro eletromagntico, para efetuar observaesastronmicas sem as distores provocadas pela atmosfera terrestre.

    Veja o destino e o objetivo das oito principais sondas espaciais:

    Messenger Destino: Mercrio Chegada: 2011 Misso: Estudar a geografia e o clima de Mercrio. Para conseguir entrar na rbita do planeta, ela percorre,

    desde 1975, um caminho tortuoso entre campos gravitacionais.

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    Phoenix Destino: Marte Chegada: 2008 Misso: Desde maio de 2008 no planeta, a sonda tenta descobrir algum sinal de vida. J encontrou gelo e

    gua a 53oC negativos (isso possvel por causa da concentrao de sais em Marte).

    Vnus Express

    Destino: Vnus Chegada: 2006 Misso: At 2009, vai coletar dados para um mapa do relevo e da temperatura de Vnus. Com esse mapa,

    ser muito mais fcil planejar misses de pouso no planeta.

    Rosetha-Philae Destino: Cometa 67P Chegada: 2011 Misso: A sonda lanar no cometa a Lander Philae, que viajar grudada nele, estudando sua composio e

    trajetria.

    Voyager 1 Destino: Vrios Misso: Estudou Jpiter, Saturno, Urano e Netuno, alm de foras gravitacionais. Em breve, quando

    finalmente se libertar da influncia da gravidade do Sol, far a primeira medio do espao interestelar.Perder a comunicao com a Terra em 2020.

    Cassini-Huygens Destino: Saturno e suas luas Chegada: 2005 Misso: Depois de viajarem juntas, as duas se separaram na chegada. Huygens pousou na lua Titan, onde

    comprovou a existncia de grande quantidade de lquidos. J Cassini orbita Saturno para coletar dados desua geologia.

    New Horizons Destino: Pluto Chegada: 2015 Misso: Ser a primeira sonda a estudar Pluto e suas 3 luas. Depois disso, a sonda pode continuar a

    misso e pesquisar outros objetos do cinturo de Kuiper, a periferia do sistema solar.

    Fonte: Revista Superinteressante, edio 257, out/2008.

    (s satlites )rasileiros *S+ e +-/S.(s satlites )rasileiros *S+ e +-/S.(s satlites )rasileiros *S+ e +-/S.(s satlites )rasileiros *S+ e +-/S.

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    CBERS

    Os dois anos do CBERS-2 marcam o cumprimentodo primeiro acordo sino-brasileiro, j renovado para aconstruo de mais trs satlites.

    Com o lanamento do primeiro CBERS (sigla paraChina-Brazil Earth Resources Satellite, que emportugus significa Satlite Sino-Brasileiro deRecursos Terrestres), o Brasil passou a dominar atecnologia para o fornecimento de dados desensoriamento remoto. At ento, o pas dependiaexclusivamente de imagens fornecidas por equipamentosestrangeiros.

    A cooperao entre cientistas brasileiros e chinesesno desenvolvimento de tecnologias espaciais resultou no satlite CBERS-1, lanado em 1999, eno CBERS-2, em rbita desde 2003. Desde a assinatura do acordo de cooperao, em 1988,Brasil e a China j investiram mais de US$ 300 milhes para a implantao de um sistema

    completo de sensoriamento remoto de nvel internacional.Dezessete anos depois, o Brasil hoje um dos maioresdistribuidores de imagens orbitais do mundo. A parceria noinclui a transferncia de tecnologia entre os dois pases, e cadaum precisaram transpor os obstculos que surgiram nodesenvolvimento daquele que era o primeiro satlite do gnerotanto para o Brasil como para a China.

    A utilidade das imagens foram apresentadas por algunsdos maiores usurios do satlite, como Petrobras, IBGE, Incra,Embrapa, Ibama, ANA, organizaes no-governamentais eempresas de geoprocessamento. O IBGE, por exemplo, usa

    os dados para atualizar seus mapas em projetos desistematizao do solo, assim como o Incra emprega as imagensnos processos ligados reforma agrria. As aplicaes no setoragrcola e de monitoramento ambiental costumam causar maiorimpacto econmico e social devido s dimenses continentais doBrasil. Sem uma ferramenta acessvel, vigiar um territrio toextenso seria quase impossvel.

    O CBERS-2 equipadocom cmeras paraobservaes pticas de todoo globo terrestre, alm de

    um sistema de coleta dedados ambientais. O satliteest em rbita sncrona como Sol a uma altitude de 778km, completando 14revolues da Terra por dia.Este tipo de rbita faz comque o satlite sempre cruzeo Equador s 10h30 damanh, hora local, provendoassim as mesmas condiesde iluminao solar paratornar possvel acomparao de imagens

    adquiridas em dias diferentes.

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    Alm do mdulo com a carga til, o satlite possui ainda outro mdulo para osequipamentos de suprimento de energia, controles, telecomunicaes e demais funesnecessrias operao. Os dados internos para monitoramento do estado de funcionamento dosatlite so coletados e processados por um sistema de computadores antes de seremtransmitidos Terra. Um sistema de controle trmico garante o ambiente apropriado para ofuncionamento dos sofisticados equipamentos do satlite.

    Uma das maiores vantagens do CBERS-2 a diversidade de cmeras com diferentesresolues espaciais e frequncias de coleta de dados.

    SCD

    Antes do CBERS, os brasileiros haviam construdo o SCD - Satlite de Coleta de Dados, demenor porte. "Do SCD para um satlite grande como o CBERS foi um grande passo", resumeJanio Kono, coordenador do Programa Sino-Brasileiro no INPE - Instituto Nacional de PesquisasEspaciais, que tem a misso de desenvolver e construir os satlites do Brasil.

    Os satlites SDC so equipados para captar e retransmitirdados meteorolgicos, ambientais e da qumica atmosfera,

    coletados por plataformas (PCD) instaladas em terra ou por boiasoceanogrficas.Os dados so retransmitidos a uma ou mais estaesterrenas de recepo.

    O INPE o responsvel pela especificao, projeto,desenvolvimento, fabricao e operao desta srie de 4 satlites, oSCD-1, SCD-2, SCD-2A (perdido no lanamento) e SCD-3. O SCD-1foi colocado em rbita em fevereiro de 1993 e encontra-se operandoat hoje, com uma vida til alm do perodo, inicialmente previsto, deum ano.

    O SCD-2 foi lanado, com sucesso, em 1998, por meio de umveculo Pegasus, a partir do Cabo Canaveral. Atualmente opera de

    forma conjunta com o SCD-1. Pretende-se, desta forma, ampliar a prestao dos servios decoleta de dados.O SCD-3, projetado para rbita circular equatorial a uma altura de 1.100 km, permitir, do

    ponto de vista de coleta de dados, uma varredura territorial complementar a dos demais satlitesSCD e a dos satlites CBERS, alm de propiciar a ampliao da capacidade de recepo etransmisso de dados.

    O SCD - 1entrou em rbita no dia 09 de fevereiro de 1993. A vida til deste satlite superouem mais de 5 anos sua expectativa de vida (1 ano). Em outubro de 1998, entrou em operao osatlite SCD-2. O programa prev ainda o lanamento de outra plataforma espacial: o SCD - 3, ealm de desempenhar as mesmas funes dos anteriores, apresentar nova configurao edesenho. Este novo satlite ter rbita circular com altitude de 1.100 km e far testes de um

    sistema de voz mvel para transmisso de mensagens na Regio Amaznica. Seus objetivos soo de coleta e comunicao de dados ambientais. Proporciona aos pesquisadores possibilidadesde estudos mais precisos nos campos da meteorologia, oceanografia e qumica da atmosfera, emfuno da maior frequncia e regularidade de obteno das informaes.

    (s $oguetes )rasileiros(s $oguetes )rasileiros(s $oguetes )rasileiros(s $oguetes )rasileirosFFFFoguetes de sondagem e o 1eoguetes de sondagem e o 1eoguetes de sondagem e o 1eoguetes de sondagem e o 1ecccculo 3anador de Satlitesulo 3anador de Satlitesulo 3anador de Satlitesulo 3anador de Satlites 13S13S13S13S

    Foguetes de Sondagem"Os foguetes de sondagem so utilizados para misses suborbitais de explorao do

    espao, capazes de lanar cargas teis compostas por experimentos cientficos e tecnolgicos.Inserido no escopo do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), em seu programadecenal, e executado pelo Instituto de Aeronutica e Espao (IAE), o projeto iniciou-se em 1965,quando o foguete Sonda I fez o vo inaugural, constituindo-se no primeiro lanamento de um

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    foguete nacional do ento Campo de Lanamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI).Durante um perodo de 12 anos, foram realizados mais de 200 experimentos com foguetes dessetipo".

    Resumindo:Foguetes de sondagem, como o prprio nome diz, so foguetes enviados aoespao com sondas 'embutidas' nele para estudo e explorao do espao sideral.

    Foguetes Brasileiros de Sondagem

    "Em 2004, tiveram incio os lanamentos do VSB-30, verso do foguete VS-30 acrescido de umestgio para aumentar a capacidade de carga til e tempo de microgravidade. Odesenvolvimento do veculo comeou em meados de 2000, fruto de uma cooperao entre aAgncia Espacial Alem e a AEB. Desde ento, j foram realizados um lanamento no Brasil edois na Sucia, todos bem-sucedidos".

    SONDA I. Projetado para estudos da alta atmosfera e para transportar cargas teismeteorolgicas de 4,5 kg a 70 km de altitude.

    SONDA II. Depois de 1966, o Sonda I evoluiu para o Sonda II, usado para transporte de cargasteis cientficas e tecnolgicas, de 20 a 70 Kg, para experimentos na faixa de 50 a 100 Km de

    altitude, com inovaes tecnolgicas, como novas protees trmicas, novos propelentes e testesde componentes eletrnicos.

    SONDA III. Em 1969, o IAE iniciou o desenvolvimento do foguete biestgio Sonda III compropulsores do 1 e 2 estgios carregados com propelente slido, capaz de transportar cargasteis cientficas e tecnolgicas de 50 a 150 kg para experimentos na faixa de 200 a 650 km dealtitude, com certeza super mais moderno e com novos sistemas, controladores, etc.

    SONDA IV. Projeto preliminar do foguete biestgio Sonda IV, com propulsores carregados compropelente slido, especificado para permitir o domnio das tecnologias imprescindveis para odesenvolvimento do Veculo Lanador de Satlites (VLS). O Sonda IV foi utilizado para o

    transporte de cargas teis cientficas e tecnolgicas de 300 a 500 kg para experimentos na faixade 700 a 1000 km de altitude.

    (s satlites meteorol4gicos e de sensoriamento remoto e suas aplicaes.(s satlites meteorol4gicos e de sensoriamento remoto e suas aplicaes.(s satlites meteorol4gicos e de sensoriamento remoto e suas aplicaes.(s satlites meteorol4gicos e de sensoriamento remoto e suas aplicaes.

    Satlite artificial um veculo espacial, tripulado ou no, colocado em rbita de um planeta,de um satlite ou do Sol. utilizado principalmente na pesquisa cientfica e nas telecomunicaesem geral, como na retransmisso de sinais de rdio e de televiso e na interligao de redes decomputadores, como a Internet.

    Os primeiros satlites postos em rbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II (03/11/57),lanados pelos soviticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lanado pelos norte-americanos.Nas telecomunicaes, o satlite pioneiro foi o Telstar, lanado pelos norte-americanos em 1962.

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    Aps o sucesso dessas experincias, imediatamente, o homem colocou satlites artificiaisem rbitas de quatro outros astros do sistema solar: O prprio Sol (Luna I, em 1959); a Lua ( LunaX, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vnus (Venua IX, em 1975).

    A rbita de um satlite definida em funo de diversos parmetros, entre eles: raio deinclinao, inclinao do plano da rbita, perodo de revoluo, etc. O nmero de revoluesdirias, isto , quantas vezes o satlite gira em torno da Terra num dia importante porquedefine a altitudeque o satlite dever ser colocado em rbita.

    Por exemplo, a rbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular.Todos os satlites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da Terra, 23 h56 min, que igual ao perodo de rotao da Terra. Neste caso, a rbita denominadageossncrona.

    Se o plano da rbita confundir com o do equador, o satlite parecer imvel a umobservador terrestre, sendo ento chamado de geoestacionrio.

    Os satlites militares so desenvolvidos com objetivo de telecomunicao,observao, alerta avanado, ajuda navegao e reconhecimento. Um exemplo de satlitemilitar, muito utilizado hoje, so os 16 satlites de posicionamento global (Global Positioning

    System - GPS), que fornecem coordenadas geogrficas exatas. Os americanos dispem desatlites fotogrficos, como o Big Bird que permitem identificar objetos com poucos centmetros ede satlites denominados Key Hole, que fazem anlise das zonas observadas e retransmitem asinformaes em tempo real.

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    No campo de explorao csmica, o primeiro satlite lanado ao espao foi o Explorer 1,pelos EUA. No ano seguinte (1959), os soviticos lanam o Projeto Lunik (ou Luna), com olanamento da primeira sonda espacial a Lunik 1, para explorar a Lua. Em setembro a Lunik 2atinge a superfcie da Lua e, em outubro so feitas as primeiras fotos da face oculta do satlite,pela Lunik 3. A partir da, soviticos e americanos lanaram sondas em direo a Vnus, Marte,Jpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como para algumas luas dos planetas gigantes.

    Em 1968 teve incio um estudo sistemtico do cu, utilizando ultravioleta einfravermelho. A primeira cartografia completa do cu foi realizada pelo satlite IRAS, no ano de1983.

    Com relao a satlites empregados para coleta de dados, o programa mais importanteno momento o Earth Science Enterprise (NASA), para estudar fenmenos fsicos, qumicos ebiolgicos da Terra. As reas de estudo incluem: nuvens, ciclo da gua e energia, oceanos,qumica da atmosfera, uso da terra, processo da gua e ecossistema, cobertura de gelo glacial epolar e a parte slida da Terra. O primeiro satlite de observao, o EOS-AM Spacecraft, foilanado em 18 de dezembro de 1999.

    No Brasilfoi criado o Projeto de Satlites de Aplicaes Cientficas (SACI), concebido peloINPE, e com a cooperao de diversas instituies brasileiras e estrangeiras. O SACI-1 foi

    colocado em rbita da Terra com sucesso, mas no chegou a entrar em operao devido a umafalha no sistema de controle do painel solar. O segundo satlite da srie, o SACI-2 foi abortadopelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Os satlites de comunicao so utilizados na transmisso de informaes. Podem teracessos mltiplos, isto , servir simultaneamente a diversas estaes terrestres de localidades oumesmo de pases diferentes.

    O TELSTAR 1, o primeiro satlite construdo e financiado por uma indstriaprivada (AT&Ts Bell), lanou uma revoluo na telecomunicao, marcando o inciodo comrcio espacial. Esse territrio do espao (rbita geossncrona) tornou-se mais

    tarde congestionado de satlites de vrias naes.

    O primeiro satlite meteorolgico colocado em rbita da Terra foi oTIROS 1 (EUA), lanado em 1 de abril de 1960. So equipados cominfravermelhos capazes de operar mesmo sobre a face escura da Terra. Osdados armazenados so transmitidos para estaes de recepo na Terra.

    Dentre as suas habilidades, podemos citar a aquisio de imagens de alta e mdiaresoluo, monitorar a atmosfera terrestre (temperatura e umidade do ar, mapeamento diurno enoturno de nuvens, temperatura das nuvens, distribuio de aerossis, oznio e dixido decarbono), os continentes (avaliaes precisas do gelo e da neve, avaliao de vegetao eagricultura, deteco de queimadas e atividades vulcnicas) e os oceanos (massa d'gua,temperaturas da superfcie do mar, direo e velocidade dos ventos prximos a superfcie dosoceanos).

    O SCD-1 o primeiro satlite da MECB (Misso Espacial CompletaBrasileira), que prev o desenvolvimento e construo de outros quatro, quedaro continuidade misso do SCD-1, e os satlites de sensoriamento remoto(SSR1 e SSR2), para observao de recursos terrestres. Em 22 de outubro de1998, foi colocado em rbita da Terra o SCD-2. Esse fato selou o xito do Brasilna era espacial.

    Os satlites de sensoriamento remoto estudam a superfcie terrestre, atravs de poderosaslentes. Podem produzir fotos da superfcie com preciso de at um metro.

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    Cerca de 8.000 objetos orbitam nosso planeta, e mais de 100 podem ser vistos a olho nu,antes do pr do Sol ou antes do seu nascer. Os objetos de grande tamanho ou de rbitarelativamente baixa, tais como a Estao Espacial Internacional, so visveis a olho nu maisfacilmente, mesmo quando as condies no so muito favorveis.

    A stao spacial 5nternacional *5SS.A stao spacial 5nternacional *5SS.A stao spacial 5nternacional *5SS.A stao spacial 5nternacional *5SS.

    Em 1984, o presidente Ronald Reagan props queos Estados Unidos, em parceria com outras naes,construssem uma estao espacial habitvel epermanente. Reagan previa que a estao ajudaria tantoao governo quanto a indstria.

    Os EUA formaram uma fora de cooperao comoutros 14 pases (Canad, Japo, Brasil e a AgnciaEspacial Europia - Reino Unido, Frana, Alemanha,Blgica, Itlia, Holanda, Dinamarca, Noruega, Espanha,Sua e Sucia). Durante o planejamento da ISS e depoisda queda da Unio Sovitica, os Estados Unidos

    convidaram a Rssia, em 1993, para ajudar na ISS. Issoelevou para 16 o nmero de participantes no projeto. ANASA est liderando e coordenando a construo.

    A montagem em rbita comeou em 1998. A ISS tem mais de 100 componentes, eprecisaro de aproximadamente 44 vos dos nibus espaciais, da Soyuz e do foguete de prtonsrusso para serem transportados. Alm disso, sero necessrias 160 incurses de astronautas aoespao para adaptaes e consertos externos.

    Totalizando, sero gastas 1.920 horas-homem para montar e manter a ISS, que tem suaconcluso prevista para 2010 e uma vida til estimada em 10 anos. O projeto total custar entreUS$35 e US$37 bilhes.

    Quando completa, a ISS ser capaz de abrigar at sete astronautas. Os componentes

    principais da estao so os seguintes:

    Mdulo de controle (Zayra) ou bloco de carga funcional - contm propulso (doissistemas de foguete), comando e sistema de controle.

    Nodos (trs)- conectam pores maiores da ISS. Mdulo de servio (Zveda)- contm alojamentos e recursos salva vidas nas partes mais

    remotas da ISS, locais de atracagem para naves Progress e sistema de foguetes paracontrole de altitude e nvel da estao.

    Laboratrios cientficos (seis)- contm equipamentos cientficos e braos robticos paramover cargas na plataforma externa.

    Mdulo de laboratrio- ambiente aquecido para facilitar as pesquisas de microgravidade,cincias humanas, terrestres e espaciais.

    Suporte - uma grande estrutura para juno de mdulos, cargas e equipamentos desistemas.

    Sistema de servio mvel- sistema robtico de suporte, equipado com braos remotospara montagem e atividades de manuteno.

    Veculos de transporte- uma cpsula da Soyuz e um Crew Return Vehicle X-38 (Veculode Evacuao da Tripulao) para evacuao de emergncia.

    Sistema de energia eltrica - painis solares e equipamentos para gerao,armazenamento, controle e distribuio de energia eltrica.

    Em 31 de outubro de 2000, a primeira tripulao da ISS (mostrada abaixo) foi enviada pelaRssia. A equipe com trs tripulantes passou quase cinco meses a bordo da ISS ativandosistemas e conduzindo experimentos. A primeira tripulao voltou Terra em 21 de maro de2001.

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    A ISS tem sido ocupada por uma srie de equipes de trse dois tripulantes:

    Tripulao 2 - de maro a agosto de 2001 Tripulao 3 - de agosto a dezembro de 2001 Tripulao 4 - de dezembro de 2001 a junho de 2002 Tripulao 5 - de junho a dezembro de 2002 Tripulao 6 - de novembro de 2002 a maio de 2003

    Tripulao 7 - de abril a outubro de 2003 Tripulao 8 - de outubro de 2003 a abril de 2004 Tripulao 9 - de abril a outubro de 2004 Tripulao 10 - de outubro de 2004 a abril de 2005 Tripulao 11 - de abril de 2005 a outubro de 2005 Tripulao 12 - de outubro de 2005 a abril de 2006 Tripulao 13 - lanada em maro de 2006

    Por enquanto, a permanncia de cada tripulao varia entre trs e sete meses.

    ( &elesc4pio u))le( &elesc4pio u))le( &elesc4pio u))le( &elesc4pio u))le

    A IMPORTNCIA DO HUBBLEA grande importncia do Telescpio Espacial Hubble (nome dado em homenagem ao

    astrnomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953) est no fato de eleestar colocado no espao, fora da atmosfera da Terra.

    A luz dos astros para chegar a ele no precisa passar por nossa atmosfera. Todainformao que obtemos de um astro est na luz que vem deles. A atmosfera sempre "some"com parte dessa informao e por isso que os observatrios astronmicos profissionais sempreso construdos em locais bem altos.

    Mesmo assim um telescpio "de solo" somente conseguir momentaneamente umaresoluo de imagem superior a 1,0 segundo de arco, isso em condies atmosfricasextremamente adequadas observao. Com essa resoluo somos capazes de ver uma bolade futebol a 51,5 km de distncia.

    A resoluo do Hubble cerca de 10 vezes melhor, ou seja, de 0,1 segundo de arco. Comessa resoluo e com a ajuda de tcnicas de redues fotogrficas feitas por computador,podemos distinguir separadamente objetos suficientemente brilhantes a at menos de doismetros de distncia um do outro, como os dois faris de um carro que estivesse na Lua.

    COMO O HUBBLE

    A "potncia" de um telescpio est na quantidade deluz que ele pode receber instantaneamente de um objeto.

    Quanto maior o dimetro de um telescpio, maior a sua"potncia".O Hubble um telescpio refletor (seu elemento

    ptico principal um espelho) com 2,40 metros dedimetro. Se fosse um telescpio de solo ele seriaconsiderado de porte mdio. Os 2 maiores telescpios domundo esto no observatrio de Mauna Kea no Hava etm 10 metros de dimetro cada. Existem 28 telescpiosmaiores que o Hubble, espalhados pelo mundo, emfuncionamento.

    Mais que um telescpio, o Hubble um verdadeiro

    observatrio espacial, contendo instrumentaonecessria a vrios tipos de observao. Contm 3cmeras, 1 detector astromtrico e 2 espectrgrafos. Almde fotografar os objetos e medir com grande preciso

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    suas posies, o Hubble capaz de "dissecar" em detalhes a luz que vem deles.O Hubble est em uma rbita baixa, a 600 km da superfcie da Terra e gasta apenas 95

    minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. A energia necessria para o seufuncionamento coletada por 2 painis solares de 2,4 x 12,1 metros cada. A sua massa de11.600 kg.

    O HUBBLE TEVE QUE USAR CULOS

    Colocado em rbita em abril/90, logo em seguida foi detectado um grave defeito em suaptica. O Hubble no era capaz de focar os objetos, principalmente os mais fracos, com apreciso planejada e desejada.

    Esse defeito foi "diagnosticado" como aberrao esfrica; uma distoro ptica causada poruma forma incorreta de seu espelho principal. Perto das bordas a curvatura desse espelho estavamenor que deveria por uma quantidade cerca de 1/50 da espessura de um fio de cabelo humano.

    Trocar o espelho seria algo caro e difcil. A soluo adotada foi a de projetar uma pticacorretiva para seus instrumentos. Essa ptica foi instalada com grande sucesso em dezembro/93.

    OBJETIVOSOs objetivos do Hubble podem ser resumidos como sendo:

    Investigar corpos celestes pelo estudo de suas composies, caractersticas fsicas e dinmicas; Observar a estrutura de estrelas e galxias e estudar suas formao e evoluo; Estudar a histria e evoluo do universo.

    Para atingir seus objetivos a pesquisa do Hubble dividida em: Galxias e Aglomerados; Meio Interestelar; Quasares e Ncleos Ativos de Galxias;

    Astrofsica Estelar; Populaes Estelares e Sistema Solar.

    As instituies )rasileiras voltadas ao desenvolvimento dasAs instituies )rasileiras voltadas ao desenvolvimento dasAs instituies )rasileiras voltadas ao desenvolvimento dasAs instituies )rasileiras voltadas ao desenvolvimento dasatividades espaciais *A-, +&A, 5A, 578 e 5&A.atividades espaciais *A-, +&A, 5A, 578 e 5&A.atividades espaciais *A-, +&A, 5A, 578 e 5&A.atividades espaciais *A-, +&A, 5A, 578 e 5&A.

    Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA)

    Atualmente, o CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial com sede em So Josdos Campos -SP rgo do Comando da Aeronutica, formado por dez organizaes militares

    nas reas de ensino, pesquisa, desenvolvimento e de infra-estrutura e apoio operacional. O CTAconquistou com meio sculo de histria o reconhecimento da comunidade cientfica internacional. considerado um dos mais importantes centros de ensino, pesquisa e desenvolvimentoaeroespacial da Amrica Latina e do mundo.

    A rea de ensino, pesquisa e desenvolvimento constituda de quatro institutos: InstitutoTecnolgico de Aeronutica (ITA), Instituto de Aeronutica e Espao (IAE), Instituto de Fomento eCoordenao Industrial (IFI) e Instituto de Estudos Avanados (IEAv). Atravs destes institutos, oCTA vem realizando atividades tcnico-cientficas de alto nvel, nos mais diferentes campos dapesquisa a tecnolgica aeroespacial. Alm de participar de importantes projetos da indstrianacional e contribuir de forma acentuada para o desenvolvimento da regio.

    Na rea de infra-estrutura e apoio operacional, encontram-se o Grupo Especial de Ensaios

    em Vo (GEEV), o Centro de Preparao de Oficiais da Reserva (CPOR-SJ), a Prefeitura deAeronutica de So Jos dos Campos (PASJ) e o Grupamento de Infra-estrutura e Apoio de SoJos dos Campos (GIA-SJ), unidade mpar na FAB (Fora Area Brasileira).

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    Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA)

    O ITA uma escola pblica mantida pelo Comando da Aeronutica, cujas misses so:ministrar a educao e o ensino, necessrios formao de profissionais de nvel superior nossetores da Cincia e da Tecnologia, nas especialidades de interesse da aviao em geral e doComando da Aeronutica, em particular; manter cursos de graduao, de especializao eextenso universitria e de ps-graduao; promover, atravs do ensino e da pesquisa, oprogresso da Cincia e da Tecnologia, relacionados com as atividades do Setor Aeroespacial. constitudo pela Reitoria, Congregao, Direo de Ensino e a Direo de Administrao e Apoio.

    Atualmente o Concurso de Admisso realizado em vinte e cinco cidades cobrindo todas asregies do territrio brasileiro. As provas so compostas por questes dissertativas e de mltiplaescolha: Fsica, Qumica e Matemtica 20 questes de mltipla escolha e 10 dissertativas;Portugus - 20 questes de mltipla escolha e uma redao; Ingls - 20 questes de mltiplaescolha.

    Possui cinco cursos de graduao em Engenharia nas seguintes especialidades:Aeronutica, Mecnica-Aeronutica, Civil-Aeronutica, Eletrnica e Computao. Todos tmdurao de cinco anos, dos quais os dois primeiros constituem o Curso Fundamental comum atodos os alunos, e os trs ltimos, o Curso Profissional, especfico para cada especialidade.

    H alguns requisitos para quem deseja se candidatar a uma das suas vagas. No ato dainscrio, o candidato deve optar se deseja ser um aluno militar ou civil.Particularidades do ITA: oferece ensino, alimentao e servios mdico-odontolgicos

    gratuitamente a todos os alunos independentemente da classe social; oferece hospedagem auma taxa mnima ao ms, porm se o aluno comprovar carncia, ele isento; seu concurso deadmisso realizado na primeira quinzena de dezembro; no aceita transferncia de outrasinstituies; no h dispensa de disciplinas cursadas em outras instituies; no h dispensa doCPORAER mesmo para aqueles que j se alistaram; e o mais interessante que ministra aDisciplina Consciente, que consiste basicamente da confiana nas relaes docente/discente ediscente/discente e honestidade na execuo de trabalhos escolares.

    Alm da graduao, o ITA oferece cursos de ps-graduao em quatro reas com diversas

    subreas: Engenharia Aeronutica e Mecnica; Engenharia Eletrnica e Computao;Engenharia de Infra-Estrutura Aeronutica; e Fsica. Possui tambm trs cursos de mestradoprofissionalizante nas seguintes reas: Produo; Engenharia Aeronutica, parceriaITA/EMBRAER; e Engenharia Aeroespacial, parceria ITA/IAE. E possui ainda o Curso deEspecializao em Anlise de Ambiente Eletromagntico (CEAAE), criado em 1998 e o Programade Ps-Graduao em Aplicaes Operacionais (PPGAO), criado em 2001.

    Instituto de Aeronutica e Espao (IAE)

    Tem como misso as atividades de pesquisa e desenvolvimento no campo aeroespacial,com nfase s reas de materiais, foguetes de sondagem, sistemas de defesa, sistemas

    aeronuticos, cincias atmosfricas, ensaios em vo e ensaios de componentes aeroespaciais.Possui um Curso de Extenso em Engenharia de Armamento Areo (CEEAA), criado em

    1977 no ITA. Tem durao de dois semestres letivos, obedecendo ao calendrio letivo do ITA, osquais so destinados a proporcionar a base terica e os conhecimentos prticos sobre projetos,desenvolvimento, ensaio e instalao de sistemas de defesa, aos Oficiais Subalternos eIntermedirios da Aeronutica, da ativa, possuidores de diploma de engenheiro.

    Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

    H mais de quarenta anos o INPE, rgo vinculado ao Ministrio da Cincia e Tecnologia,desenvolve atividades de pesquisa e desenvolvimento na rea espacial, com estudos que vodesde o desflorestamento de matas, previso do tempo at as origens do universo. Hoje umareferncia nacional em Sensoriamento Remoto, Meteorologia, Cincias Espaciais e Atmosfricase Engenharia e Tecnologia Espaciais. A sede do INPE est localizada em So Jos dos Campos- SP e ele possui mais sete unidades no territrio nacional: Cachoeira Paulista (SP), Cuiab (MT),

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    Natal (RN), So Paulo (SP), Braslia (DF), Atibaia (SP), Santa Maria (RS). Alm delas, existempostos da ATUS Atendimento ao Usurio de Imagens de Satlite em So Lus (MA), Eusbio(CE), So Martinho da Serra (RS) e Santa Maria (RS).

    Atualmente, suas aes desenvolvem quatro programas do governo federal em sintonia como Ministrio da Cincia e Tecnologia e a Agncia Espacial Brasileira. So eles:

    Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE); Programa Cincia, Natureza e Sociedade; Programa Promoo da Pesquisa e do Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico; Programa Preveno e Combate a Desmatamentos, Queimada e Incndios Florestais.

    O INPE possui cursos de ps-graduao, nveis de mestrado e doutorado, nas seguintesreas de concentrao: Astrofsica, Geofsica Espacial, Computao Aplicada, Meteorologia,Sensoriamento Remoto e Engenharia e Tecnologia Espaciais.

    No stio do INPE possvel encontrar catlogo gratuito de imagens CBERS estendido Amrica do Sul, Rede Nacional de Monitoramento de Raios e Dados do programa de Detecode Desmatamento da Amaznia em Tempo Real (DETER).

    Agncia Espacial Brasileira (AEB)

    Com sede localizada em Braslia (DF), a Agncia Espacial Brasileira uma autarquia federalde natureza civil, vinculada ao Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT) foi criada em 10 defevereiro de 1994.

    A AEB responsvel pela Poltica Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais(PNDAE), que estabelece objetivos e diretrizes a serem materializados nos programas e projetosnacionais relativos rea espacial, com destaque para o Programa Nacional de AtividadesEspaciais (PNAE). Em 1996, foi institudo o Sistema Nacional de Desenvolvimento das AtividadesEspaciais SINDAE com a finalidade de organizar a execuo das atividades destinadas aodesenvolvimento espacial de interesse nacional. Mais informaes: www.aeb.gov.br.

    A e'plorao de marte.A e'plorao de marte.A e'plorao de marte.A e'plorao de marte.

    "Mars PathFinder o segundo projeto da NASA em relao explorao de Marte. AMisso composta por uma estao de lanamento e transmisso de dados, chamada de SaganMemorial Station , e um rob de explorao de superfcies , chamado Sojourner . O objetivoprincipal a demonstrao de costas baixas para pouso e explorao do solo de Marte."

    Eles esto fazendo esses projetos para saber se oHomem, assim como fez na Lua, poder pisar em Marte.Precisam saber como o solo, a atmosfera, o clima, enfim,todas as condies, bem detalhadamente.

    O Rob Sojourner foi projetado para captar amostras dosolo de Marte e possui seis rodas e um painel de captao deenergia solar. A NASA j enviou diversas sondas para sabercomo em Marte.

    Marte o planeta mais prximo da Terra, ocupando o 4lugar na ordem das distncias ao Sol. Tem uma atmosferabastante tnue, essencialmente constituda por dixido de

    carbono, com pequenas quantidades de azoto, oxignio e vapor de gua.O ano marciano quase o dobro do da Terra. A superfcie de Marte est coberta por

    crateras, tendo at sido observados vulces.Marte possui dois satlites: Fobos e Deimos. Desde a dcada de 1960, o homem busca

    informaes sobre Marte. Porm, apenas dois teros dos projetos foram bem sucedidos. A 28 denovembro de 1964 comeou a primeira misso bem sucedida a Marte.

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    A sonda sobrevoou o planeta em Julho de 1965 eretornou com fotos da sua superfcie. A partir da foram-se alcanando vrias metas, nomeadamente: fizeram-semapeamentos globais, coletaram-se dados sobre aatmosfera, recolheram-se dados sobre o planeta, tiraram-se fotos da superfcie, estudou se o solo e transportou-segua e gelo de modo a estudar o ambiente.

    A 2 de Junho de 2003 foi a primeira misso europeiaenviada a qualquer planeta. No entanto, as missesespaciais que deram um verdadeiro destaque explorao de Marte foram, indubitavelmente, as duasmisses Viking nos meados de 1970, que enviaram asprimeiras imagens detalhadas a partir da superfciemarciana. Os veculos orbitais mapearam 97% do planeta.

    A explorao de Marte teve depois uma paragem durante mais de duas dcadas,interrompida somente por algumas tentativas falhadas ou parcialmente bem sucedidas. A MarsGlobal Surveyor tornou-se a primeira misso com xito no Planeta Vermelho, em vinte anos,quando foi lanada em 1996, entrando em rbita em 1997.

    No entanto, o ano de 2003 assistiu a um interesse retomado por Marte atravs de umaumento de misses, com o lanamento pela ESA da Mars Express, com o seu mdulo deaterragem Beagle, e com o lanamento pela NASA de dois rovers , Spirit e Opportunity.

    Esta misso teve como objectivo analisar a atmosfera e o solo do planeta, alm de verificarque j existiu gua na forma lquida, uma das condies impostas pelos cientistas para existnciade vida em Marte. Recolheu amostras de solo e enviou os dados de volta para a Terra.

    8or !ue o -rasil deve possuir um 8rograma spacial#8or !ue o -rasil deve possuir um 8rograma spacial#8or !ue o -rasil deve possuir um 8rograma spacial#8or !ue o -rasil deve possuir um 8rograma spacial#

    Todos os pases em desenvolvimento j possuem seu programa espacial e o Brasil nopoderia deixar de ter o seu tambm. Mas atualmente faz uso compartilhado com outros pases

    em seus programas do espao, principalmente com a China.Devido a atrasos, por motivo de acidente na base de

    Alcntara, Mas h ainda o caso da ISS, Estao EspacialInternacional, compartilhado por todos os pases, incluindo oBrasil, apesar de micro participao.

    Lembram que em 2006, Marcos Pontes, nosso primeiroastronauta, visitou a Estao, a bordo da nave russa Soyuz.Mas as pesquisas espaciais fazem parte dos projetosindividuais de cada pas, at por motivo de segurana e decustos para adquirir informaes.

    A base de Alcntara, prxima ao Equador terrestre, privilegia-nos como melhor ponto delanamento devido a menor custo - menos combustvel para alcanar a rbita desejada.

    Mas, por que o Brasil deve possuir um Programa Espacial?

    Primeiro:As comunicaes, hoje em dia, so todas feitas por satlites. O Brasil no deve ficarpara trs. Porque ficaria ? Falta conhecimento!

    Segundo: Porque esse tipo de tecnologia d muito dinheiro. Podemos descobrir muitos outrosmistrios e segredos do Universo, e conseguiramos respeito com isso tambm. Os outros pasesvem o Brasil como INCAPAZ de realizar algo desse calibre. Devamos mostrar a eles que somos

    um pas globalizado tambm. Mas, para isso, falta conhecimento.Terceiro: Porque temos uma faixa de territrio em posio privilegiada prxima do equadorterrestre (a localizao mais econmica para lanamentos ao espao).

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    Quarto:Porque isso gera muitos empregos e tecnologia de ponta, alavancando o progresso daindstria (mais dinheiro para o Brasil).

    Quinto: Incentivar as crianas Brasileiras estudar matemtica e fsica, desenvolv-las.

    ( e$eito estu$a e o )uraco na camada de o9:nio.( e$eito estu$a e o )uraco na camada de o9:nio.( e$eito estu$a e o )uraco na camada de o9:nio.( e$eito estu$a e o )uraco na camada de o9:nio.

    Efeito Estufa

    O Efeito Estufa a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. Aatmosfera altamente transparente luz solar, porm cerca de 35% da radiao que recebemosvai ser refletida de novo para o espao, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto se deveprincipalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dixido de Carbono,Metano, xidos de Azoto e Oznio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), quevo reter esta radiao na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorfico dos mesmos.

    Nos ltimos anos, a concentrao de dixido de carbono na atmosfera tem aumentadocerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve utilizao de petrleo, gs e carvo e destruio das florestas tropicais. A concentrao de outros gases que contribuem para o Efeitode Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos tambm aumentaram rapidamente.

    O efeito conjunto de tais substncias pode vir a causar um aumento da temperatura global(Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 C nos prximos 100 anos. Um aquecimento destaordem de grandeza no s ir alterar os climas em nvel mundial como tambm ir aumentar onvel mdio das guas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poder interferir na vida de milhesde pessoas habitando as reas costeiras mais baixas.

    Se a Terra no fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera seria demasiado fria para avida. As condies seriam hostis vida, a qual de to frgil que , bastaria uma pequena

    diferena nas condies iniciais da sua formao, para que ns no pudssemos estar aqui adiscutindo.

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    O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ao do dixido de carbono e outros gases sobreos raios infravermelhos refletidos pela superfcie da terra, reenviando-os para ela, mantendoassim uma temperatura estvel no planeta.

    Ao irradiarem Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol so absorvidos etransformados em calor, outros so refletidos para o espao, mas s parte destes chega a deixara Terra, em consequncia da ao refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dixidode carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e xidos de azoto) tm sobre tal radiaoreenviando-a para a superfcie terrestre na forma de raios infravermelhos.

    Desde a poca pr-histrica que o dixido de carbono tem tido um papel determinante naregulao da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilizao de combustveisfsseis (Carvo, Petrleo e Gs Natural) a concentrao de dixido de carbono na atmosferaduplicou nos ltimos cemanos.

    Neste ritmo e com oabatimento massivo deflorestas que se tem praticado( nas plantas que o dixido

    de carbono, atravs dafotossntese, forma oxignio ecarbono, que utilizado pelaprpria planta) o dixido decarbono comear a proliferarlevando, muito certamente, aum aumento da temperaturaglobal, o que, mesmotratando-se de poucos graus,levaria ao degelo das calotaspolares e a grandes

    alteraes a nvel topogrficoe ecolgico do planeta.

    Buraco na camada de Oznio

    O oznio (O3) se encontra na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, essegs est situado entre 10 e 50 quilmetros de altitude, denominado de camada de oznio. Essacamada indispensvel para o desenvolvimento e manuteno da vida na Terra, uma vez queessa realiza uma espcie de filtragem dos raiossolares promovendo a reteno dos raiosultravioletas que so prejudiciais, impedindo que

    atinja a superfcie terrestre.Por volta de 1930, surgiu o gs CFC

    (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, aempresa pioneira no uso dessa substncia foi aGeneral Motors. No decorrer do tempo o usodispersou-se pelo mundo, especialmente nos pasesindustrializados, ento o CFC foi inserido em bensde consumo, como geladeiras, ar condicionado,sprays, entre outros.

    Nas primeiras dcadas da utilizao do gsno foram detectados prejuzos ao ambiente, mas aideia de que tal gs era inofensivo foi superada nofim da dcada de 70, momento esse que foirealizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificao na camada de oznio naAntrtica.

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    Tal constatao foi feita a partir de informaes obtidas atravs de imagens de satlites, oscientistas atravs dos dados adquiridos desvendaram que havia ocorrido uma reduo de 60% nacamada da regio.

    Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relao direta entre aemisso do gs CFC e a diminuio da camada de oznio.

    O gs CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas da mesma,onde so submetidas s aes dos raios ultravioletas, que ocorre da seguinte forma: o CFC sefragmenta, o cloro comea a interagir com o oznio e a partir desse processo ocasiona a quebradesse tipo de molcula e consequentemente destri a camada de oznio.

    A diminuio da quantidade de oznio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta nasuperfcie terrestre, alterando toda composio natural do clima e das paisagens, provocandoalgumas doenas nos seres humanos, como cncer de pele, catarata e queda da imunidade epode comprometer a vida no planeta.

    Diante das constataes acerca da diminuio da camada de oznio e os riscos que elaacarreta, as grandes economias se reuniram em 1987 na cidade canadense de Montreal eimplantaram o Protocolo de Montreal, que tinha como principal objetivo estipular metas dereduo do gs CFC em primeiro momento e, posteriormente, deixar de utiliz-lo definitivamente.Esse acordo obteve grande xito, uma vez que todos os pases aderiram e executaram as metas.

    (((( corpo ;umano no espaocorpo ;umano no espaocorpo ;umano no espaocorpo ;umano no espao

    As maiores diferenas entre o ambiente em uma nave espacial e qualquer outraembarcao na Terra so o banho de radiao a que se fica exposto fora da atmosfera terrestre ea microgravidade.

    A ao da gravidade zero sobre o corpo humano o que afeta mais os astronautas,especialmente os que ficam no espao por longos perodos, conta a coordenadora do centro degravidade da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande Do Sul (PUCRS), professora ThasRussomano.

    "O corpo humano moldado pela gravidade, como se fosse uma massa de modelar. Temos

    os membros inferiores muito mais fortes do que os superiores para sustentar o corpo de p,devido ao da gravidade". Portanto, os primeiros msculos a se modificarem, em quem fica umbom tempo em rbita, so os das pernas.

    Essas mudanas do corpo humano so um fator importante quando se pensa na dificuldadeem chegar a Marte, explica Thas: primeiro o corpo tem de se adaptar gravidade zero, depois fora gravitacional de Marte, depois novamente ao espao e, por fim, reaprender a sustentarnossa massa aqui na Terra.

    Outro perigo para os astronautas em rbita so as infeces. Por isso, quem vai subir aoespao sideral comea a reduzir o contato com outros humanos - amigos, famlia, por exemplo -j um ms antes. " que a maioria das infeces tem um perodo de incubao de 7 a 14 dias.Assim mais garantido evitar que algum chegue espirrando l em cima", conta Thais.

    Os efeitos que a falta de gravidade provocam no corpo humano

    Desde a chegada do homem Lua at os dias atuais, asimagens do homem chegando Lua encantam inmeras pessoas,entretanto, a vida de um astronauta no nada fcil.

    J imaginou ficar vrios dias flutuando no espao sem sofrer aao da fora da gravidade?

    Mesmo que possa parecer divertido, a ausncia dessa forainvisvel que nos prende ao solo provoca vrias transformaes no

    organismo humano. Mesmo assim, o homem apresenta grandecapacidade de adaptao no espao.A sensao de ter o corpo empurrado de um lado para outro

    dentro de uma espaonave - dando a impresso de que a aeronave

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    est se deslocando e os astronautas esto parados - o primeiro efeito sentido por eles, quandochegam a um ambiente sem gravidade.

    Mas e por que isso ocorre?Na verdade, quando estamos submetidos gravidade o tempotodo - como em nosso planeta -, nem percebemos a ao dessa fora, pois a sensao deestarmos presos ao solo passa a ser automtica. O corpo s sente essa fora quando elaaumenta ou diminui.

    Porm esse no o nico efeito. Alguns astronautas relatam que sentem inflar as veias dopescoo poucos minutos aps sarem da atmosfera da Terra. Alguns sentidos - como o paladar eo olfato - tambm ficam alterados: os astronautas s conseguem sentir o sabor das comidasmuito temperadas. Outras partes do corpo ainda so afetadas, como os pulmes. Na superfcieterrestre, os nveis de oxignio e de sangue nesse rgo so constantes; j no espao, essesnveis se alteram.

    Em viagens mais longas, os astronautas tm aindaque enfrentar problemas psicolgicos. Isso porque elesficam limitados em um espao limitado, isolados da vidanormal da Terra e convivem com um grupo pequeno decompanheiros, e normalmente de outras nacionalidades.Essas mudanas podem provocar ansiedade, insnia,

    depresso, alm de criar situaes de tenso na equipe.Quando os astronautas retornam Terra, novasmudanas ocorrem em seus corpos. Embora os efeitosda falta de gravidade sejam completamente reversveis, ocorpo tende a voltar ao normal s uma ou duas semanasdepois do retorno. Muitos astronautas ficamdesorientados e no conseguem manter o equilbrio docorpo, alm de apresentarem um enfraquecimento dosossos, que podem se quebrar mais facilmente.

    Muitos mdicos pesquisam os efeitos da ausnciade gravidade no corpo humano, para melhorar os cuidados com a sade no s daqueles que

    viajam pelo espao, mas tambm dos que ficam na Terra. Isso porque os efeitos de uma viagemespacial so semelhantes a algumas das consequncias do envelhecimento do organismo. Comopodemos perceber, a vida de um astronauta muito mais difcil do que parece primeira vista.

    (s $oguetes Saturno, Ariane, So

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    O foguete Ariane 5 um foguete lanador descartveldesignado a colocarsatlites artificiais em rbitas geoestacionrias e de enviar cargas para rbitasde baixa altitude.O foguete construdo pela empreiteira EADS SPACE Transportation sob asuperviso da ESA - Agncia Espacial Europia. Os foguetes so operados ecomercializados pela Arianespace como parte do programa Ariane. EADSSPACE Transportation constri os foguetes na Europa e a Arianespace oslana ao espao na base de Kourou na Guiana Francesa.O Ariane 5pode transportar dois satlites a cada vo usando o transportador

    Sylda. Dependendo do tamanho, podem ser transportados at trs satlites. Ou ainda oitopequenas sondas espaciais podem ser lanadas se for utilizada a plataforma ASAP (ArianeStructure for Auxiliary Payloads).

    Soyuz(em russo "unio") uma nave espacial sovitica com capacidade paratrs cosmonautas, usada no programa espacial de mesmo nome e em outrosprogramas, e que usada at hoje pela Rssia. A expresso tambm podedesignar o programa e a famlia de foguetes Soyuz da URSS (hoje Rssia). ASoyuz a espaonave com maior perodo de uso na histria da explorao

    espacial e considerada muito segura, no ocorrendo acidentes fatais h 39anos (o primeiro voo tripulado foi em 1967).

    Prton o nome que designa uma famlia de foguetes espaciais desenvolvidos pela UnioSovitica desde a dcada de 1960, que tiveram sua origem no mssil balstico intercontinental R.7

    (ou Sputnik).O primeiro lanamento do foguete aconteceu em julho de1965, quando levou ao espao uma estao de pesquisacientfica de 12,2 t.A famlia de foguetes Prton levou ao espao diversosaparelhos, entre eles as estaes espaciais Salyut e Mir, e

    usada pela Rssia at os dias de hoje.Em 1967, o foguete foi aperfeioado para ser utilizadoexclusivamente para misses espaciais. Os lanamentosaconteceram no cosmdromo de Baikonur, no Cazaquisto.

    (s :ni)us espaciais(s :ni)us espaciais(s :ni)us espaciais(s :ni)us espaciais

    O nibus espacial uma espcie de avio capaz de sair da rbita terrestre e voltar muitasvezes, ao contrrio dos foguetes, que jamais retornam. Mas um tipo de avio muito potente: nahora da decolagem, o desempenho dos motores igual ao de 140 avies Jumbo.

    formado por um orbitador,onde so acomodados osastronautas, um tanque decombustvel de 47 metros de altura edois foguetes auxiliares, que do umbelo empurrozinho para o nibusatravessar a atmosfera. Os motoresso colocados uns ao lado dosoutros, em vez de estarem"empilhados", como nos foguetes.

    Quando o nibus atinge seu

    destino, o enorme reservatrio decombustvel, ento vazio, jogadofora, assim como acontece com os foguetes. Os trs motores principais s sero ligados parafazer o nibus voltar Terra.

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    Capas especiais evitam que o nibus vire churrasco, protegendo a nave do calor provocadopelo atrito com a atmosfera. Ao chegar base terrestre, o nibus pousa suavemente em umapista especial, quase planando, como um avio. Depois de uma bela e minuciosa reviso, sacoplar novamente o reservatrio e os foguetes, e ele estar pronto para outra.

    ROBS EM VEZ DE GENTE

    O primeiro nibus espacial foi o Columbia, lanado pelos Estados Unidos em 1981. Ficouapenas dois dias no espao, mas hoje os nibus podem ficar at dez dias em uma rbita que nopassa de 480 quilmetros da Terra.

    Durante esse tempo, os astronautas geralmente consertam equipamentos que sedesgastaram ou realizam experincias cientficas.

    Por meio de um brao-rob acoplado na nave, os tripulantes tambm podem lanar outrazer de volta um satlite, e at se prender nele para consertar defeitos.

    Em abril de 1990, foi o nibusespacial Discovery quem

    lanou ao espao o telescpioespacial Hubble, um dos maispotentes j criados pelo homem.O Hubble andou com algunsprobleminhas e simplesmente"apagou" em novembro de 1999.O mesmo Discovery levou osastronautas que consertaram oHubble - uma "reforma" quedurou oito dias. O telescpioespacial, avaliado em 3 bilhes

    de dlares, voltou ainda melhor,com telescpios, computadorese sensores novinhos.

    Nos ltimos anos, os cientistas esto pensando se vale mesmo a pena enviar gente para oespao. bem mais caro, e as viagens so sempre arriscadas. Em 1986, por exemplo, o nibusespacial Challenger explodiu em pleno ar, 73 segundos depois da decolagem, matando seteastronautas. Entre eles estava uma professora, a primeira civil americana a participar de umamisso espacial. O programa do nibus espacial foi ento interrompido por dois anos, at ainstalao de novos e mais eficientes sistemas de segurana.

    O envio de robs e sondas cientficas cada vez maiscomum, especialmente quando as distncias so muitolongas.Em 1996, a Nasa (que agncia de estudos espaciais dosEstados Unidos) enviou para Marte um rob chamadoSojourner, que tinha a forma de um jipinho.Ele chegou l em uma nave que parecia um mosquitogigante, a Mars Pathfinder, depois de sete meses de viagem,em 4 de julho de 1997, dia da independncia nos EUA.Logo que a nave pousou, ele saiu todo faceiro pelo territriomarciano recolhendo pedaos de rochas, registrando imagense informaes sobre o solo e a atmosfera de Marte.Esse material todo voltou para a Terra. Mas o rob, queencantou o mundo, ficou por l.

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    A +A +A +A +orrida spacial e a =uerra Friaorrida spacial e a =uerra Friaorrida spacial e a =uerra Friaorrida spacial e a =uerra Fria

    Guerra Fria: A Unio Sovitica possua um sistema socialista,baseado na economia planificada, partido nico (PartidoComunista), igualdade social e falta de democracia. J os Estadosunidos, a outra potncia mundial, defendia a expanso do sistemacapitalista, baseado na economia de mercado, sistema

    democrtico e propriedade privada. Na segunda metade dadcada de 1940 at 1989, estas duas potncias tentaramimplantar em outros pases os seus sistemas polticos eeconmicos. A definio para a expresso guerra fria de umconflito que aconteceu apenas no campo ideolgico, noocorrendo um embate militar declarado e direto entre EstadosUnidos e URSS. At mesmo porque, estes dois pases estavam

    armados com centenas de msseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos doispases e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porm ambos acabaram alimentando conflitosem outros pases como, por exemplo, na Coria e no Vietn.

    Corrida Espacial: EUA e URSS travaram umadisputa muito grande no que se refere aos avanosespaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivossignificativos nesta rea. Isso ocorria, pois havia certadisputa entre as potncias, com o objetivo de mostrarpara o mundo qual era o sistema mais avanado. Noano de 1957, a URSS lana o foguete Sputnik com umco dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espao.Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pdeacompanhar pela televiso a chegada do homem alua, com a misso espacial norte-americana.

    Ligao entre Guerra Fria e Corrida Espacial

    Como viram, os Estados Unidos e a Unio Soviticaeram pases super inimigos, ento, um queria sermelhor que o outro, em todos os aspectos comoeconomia, poltica, etc. Isso no foi diferente em relao Conquista do Espao. Os dois pases queriam chegar Lua, descobrir o Universo, um mais rpido do que ooutro, primeiro do que ooutro. Essa disputa ocorriaporque eles queriammostrar qual era o melhorsistema. A Unio Soviticaenviou uma nave com um

    cachorro dentro, enquanto os Estados Unidos, anos depois, mostrouao Mundo a vitria do Homem na Lua.O melhor dessa disputa era que, quanto mais eles iam competindo,tentando ser melhor do que o outro, os dois pases rendiam muito,pois criavam novas tecnologias (como o do homem chegar Lua)para a nao.

    +omo os astronautas se co+omo os astronautas se co+omo os astronautas se co+omo os astronautas se comunicam no espao#municam no espao#municam no espao#municam no espao#o espao, os astronautas comunicam por ondas rdio, o som no se propaga no vazio, mas asondas rdio propagam-se. Quando os astronautas chegam Lua, entram num mundo silencioso.

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    >uais velocidades atingem os veculos espaciais *$oguetes>uais velocidades atingem os veculos espaciais *$oguetes>uais velocidades atingem os veculos espaciais *$oguetes>uais velocidades atingem os veculos espaciais *$oguetes e satlites#e satlites#e satlites#e satlites#

    Velocidades dos Foguetes e Satlites

    Para sair da atmosfera terrestre e ir ao Espao, os Foguetes precisam superar a foragravitacional da Terra, que os puxa pra baixo. Exemplo: Se atirarmos uma pedra para cima ela"sobe" e depois "desce", certo? Errado! Se atirarmos um corpo qualquer para cima com uma

    velocidade "muito" grande, esse corpo "sobe" e se livra do campo gravitacional da Terra, nomais "retornando" ao nosso planeta. A velocidade mnima para isso acontecer chamada develocidade deescape.

    A velocidade de escape na superfcie da Terra 40.320 Km/h.Ento, se a gente conseguisse jogar uma pedra a 40.320 Km/h, ela noiria retornar, pois no seria mais puxada pela gravidade e se livrariadela. O foguete precisa chegar a essa velocidade.

    Quando se aperta o boto para o foguete 'ir para o Espao', elecomea com uma velocidade bem fraquinha, uns 10 Km/h, mas atchegar l em cima, at a ltima 'camada' da atmosfera terrestre,precisa alcanar 40.320 Km/h, a sim estar livre da gravidade e ficar

    no Espao. Ento, a velocidade mdia do foguete ser de 40.320Km/h.Um satlite artificial gira ao redor da Terra altura de 35800 km (raio da Terra = 6400 km;

    perodo de rotao = 24h. Como o satlite gira em torno da Terra, o seu centro de rotaocoincide ( igual) com o centro da Terra, portanto o raio de rotao ser = 6400 (da Terra) +35800 = 42.200 Km. Com essa rbita, o espao percorrido em uma volta ao redor da Terra dePi x 2 x 42200 = 265150 Km. Dividido pelo perodo de 24 horas,a velocidade do satlite serde 11047,9 Km/h.

    1elocidade de escape1elocidade de escape1elocidade de escape1elocidade de escape

    comum vermos nos noticirios que a Agncia Espacial Americana (NASA) lanou umasonda para estudar os planetas do sistema solar ou que colocou satlites em rbitas na Terra.Para fazer com que objetos sejam lanados no espao, a NASA e outras agncias espaciaistrabalham com o consumo mnimo de energia necessrio para que tenham um menor custo nolanamento desses objetos. Para isso necessrio saber qual a velocidade mnima para que umobjeto, lanado a partir da superfcie da Terra, se livre da atrao gravitacional.

    A condio imposta para que a velocidade seja mnima que o corpo atinja o infinito comvelocidade igual a zero (v = 0). Desprezando as foras dissipativas, podemos aplicar aconservao da energia mecnica:

    A energia mecnica de um sistema permanece constante quando este se movimenta sob a

    ao de foras conservativas e eventualmente de outras formas que realizam trabalho nulo, ouseja: Ec + Ep = Em.

    Para um corpo na superfcie da Terra temos: e

    Onde:m = massa do corpoM = massa da Terra M = 6,0x1024kgR = Raio da Terra R = 6,4x106mG = constante universal da gravitaoG = 6,67x10-11 N.m2/kg

    Ec = energia cinticaEp = Energia potencial Gravitacional

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    Para o corpo no infinito temos: e

    Nessas condies temos:

    Isolando a velocidade ao quadrado e simplificando as massas (m), temos:

    Extraindo a raiz quadrada nos dois termos da equao, temos que:

    Sabendo que a constante gravitacional G igual a 6,67x10-11 N.m2/kg, que a massa (M) daTerra igual a 6,0x1024kg e que o raio (R) da Terra 6,4x106m, chegamos ao resultado:

    Dividindo por 103, temos que a velocidade de escape de: v = 11,3 km/s. Essa a velocidadenecessria para que um corpo se livre do campo gravitacional da Terra.

    Como vemos, a velocidade de escape de um corpo, lanado a partir da superfcie da Terra, nodepende da massa (m) desse corpo. Quanto mais afastadoo corpo estiver da superfcie daTerra (maior r), menor ser o valor davelocidade de escape.

    Veja abaixo o valor da velocidade de escape para alguns corpos conhecidos: Para a superfcie da Terra ve= 11,3 km/s Para a Lua ve= 2,4 km/s Para o Sol ve= 618 km/s Para uma estrela de nutrons ve= 0,5c onde c = 300.000 km/s (a velocidade da luz).

    &ipos de 4r)ita de um satlite *circular, elptica, polar, geoestacionria.&ipos de 4r)ita de um satlite *circular, elptica, polar, geoestacionria.&ipos de 4r)ita de um satlite *circular, elptica, polar, geoestacionria.&ipos de 4r)ita de um satlite *circular, elptica, polar, geoestacionria.

    Existem diferentes tipos de rbitas deum determinado satlite. rbita 'o jeitoque ele gira', podendo ser circular,elptica, polar ou geoestacionria.

    Quando um satlite de rbitacircular, ele gira em torno de 'alguma coisa'da mesma forma, ou seja, na mesmavelocidade, sempre.

    J na rbita elptica (no tenho tantacerteza se usei as palavras certas, rs), elegira em torno de 'alguma coisa' em

    velocidades diferentes, em determinadospontos mais devagar, ou mais rpido, pelomenos com a Terra assim, na rbita

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    elptica, pois gira em torno do Sol de velocidades diferentes, ocasionando as estaes do ano,etc.

    Um satlite em rbita polar passa sobre (ou quase sobre) ambos os plos do planeta (ououtro corpo celestial) em cada uma de suas revolues. Dessa forma, essa rbita tem umainclinao igual ou prxima a 90 graus em relao ao equador. rbitas polares so geralmenteusadas para satlites de mapeamento geogrfico, observao ou reconhecimento, inclusivesatlites espies, assim como alguns satlites meteorolgicos.

    Os satlites geoestacionrios (rbitas geoestacionrias) so satlites que se encontramparados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Comose encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satlites geostacionrios so utilizadoscomo satlites de comunicaes e de observao de regies especficas da Terra.

    ( campo gravitacional terrestre.( campo gravitacional terrestre.( campo gravitacional terrestre.( campo gravitacional terrestre.

    O campo gravitacional uma perturbao no espao causada pela presena de um corpode massa M. Pode-se evidenciar a existncia de um campo gravitacional atravs da fora quesurge sobre outro corpo colocado na regio do campo.

    Como atua o campo gravitacional?

    Quando um objeto qualquer est em uma regio onde existe um campogravitacional, um curioso fenmeno se sucede: o objeto cai. Esse fato,amplamente estudado pelos fsicos durante sculos, interpretado daseguinte forma: a Terra possui em torno de si um campo gravitacional.Quando um objeto qualquer est mergulhado no campo gravitacional,sofre uma fora, chamada de fora gravitacional ou simplesmente dePESO. Se no houver nada para segurar o objeto, ou seja, para equilibrara fora peso o objeto cai.

    +omo manter e controlar um satlite em 4r)ita.+omo manter e controlar um satlite em 4r)ita.+omo manter e controlar um satlite em 4r)ita.+omo manter e controlar um satlite em 4r)ita.

    O Centro de Rastreio e Controle de Satlites do INPE constitudo pelo Centro de Controle de Satlites CCS, em SoJos dos Campos, SP, e por estaes terrenas em Cuiab, MT, eem Alcntara, MA.

    O CCS constitui-se no crebro da operao das missesespaciais do INPE. Sua funo principal garantir o bomdesempenho do satlite, desde o momento em que este se

    separa do veculo lanador at o final de sua vida til.Os computadores do CCS so capazes de monitorar econtrolar o satlite, reconfigurar seus instrumentos de bordo eexecutar manobras de atitude, tudo seguindo um meticulosoplano de operaes de vo.

    Os telecomandos gerados pelo CCS so transmitidos aos satlites pelas Estaes Terrenasde Cuiab e Alcntara. As informaes acerca do estado dos equipamentos de bordo, bem comosobre a posio do satlite no espao, so recebidas pelas Estaes Terrenas e retransmitidasao CCS. As Estaes Terrenas efetuam, ainda, as medidas que permitem determinar a rbitaatual do satlite.

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    8or !ue os corpos !ueimam ao entrar em contato com a atmos$era8or !ue os corpos !ueimam ao entrar em contato com a atmos$era8or !ue os corpos !ueimam ao entrar em contato com a atmos$era8or !ue os corpos !ueimam ao entrar em contato com a atmos$eraterrestre#terrestre#terrestre#terrestre#

    Um meteoro que se desloca atravs do vcuo do espao normalmente viaja a velocidadesatingindo dezenas de milhares de quilmetros por hora. Quando o meteoro atinge a atmosfera, oar em frente a ele comprime incrivelmente rpido. Quando um gs comprimido, sua temperaturasobe. Isso faz com que o meteoro aquecer tanto que ele brilha. O ar queima at que no haja

    nada do meteoro. A entrada na atmosfera pode atingir temperaturas to elevadas quanto 1650graus C. Isto, na verdade, um excelente escudo p ara ns, pois eles atingiriam a superfciecomo uma bomba proporcional ao seu tamanho e provocariam desastres enormes.

    >uanta da massa total de um $oguete com)ustvel#>uanta da massa total de um $oguete com)ustvel#>uanta da massa total de um $oguete com)ustvel#>uanta da massa total de um $oguete com)ustvel#

    Tanque externo vazio = 35.500 quilos; Propulsores (2) vazios = 84 mil quilos; Foguete (nave) = 75 mil quilos.

    Agora, com combustvel: Tanque externo = Armazena 541 mil litros de oxignio lquido (617 mil quilos) e 1.500.000 litros dehidrognio lquido (102.500 quilos).

    Propulsores = Cada SRB armazena 500 mil quilos de combustvel.

    O veculo completo - foguete, tanque externo, propulsores dos foguetes slidos e todo ocombustvel - tem o peso total de 2.000.000 quilos no lanamento. Quando chega em rbita (semos propulsores nem tanque externo) fica com apenas 75 mil quilos.

    Chegamos a concluso que 96,25% da massa de um foguete (nibus espacial) combustvel eapenas 3,75% a "nave" em si.

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    O combustvel utilizado em foguetes e lanadores desatlites depender da sua massa. Quanto maior a massa maisenergia requerida do combustvel para colocar o objeto noespao.

    No caso do nibus espacial, que tem a maior massa detodos usa-se hidrognio lquido e oxignio lquido. A mistura dosdois forma gua e desprende grande quantidade de energia que usada para elevar a massa do nibus para o espao.

    Foguetes mais leves podem usar combustveis lquidoscomo hidrazina ou metil hidrazina (combustvel) e tetrxido denitrognio (oxidante).

    Alguns lanadores usam um combustvel slido s parasair do solo e s ento "ligam-se" os motores com oscombustveis lquidos, pois o empuxo causado pelo combustvel

    lquido por ser muito grande pode provocar uma trajetria errtica junto ao solo.Uma vez no espao os satlites (massa muito menor do que os foguetes) usam hidrazina

    para girar em torno de seu eixo (sem o comburente). Isso normalmente realizado paradirecionar os coletores solares que captam energia solar para alimentar os seus instrumentos em

    direo ao sol.Para movimentar um satlite no espao usa-se uma mistura de hidrazina ou metil hidrazinae tetrxido de nitrognio (s vezes necessrio tirar um satlite de uma rbita e transferi-lo paraoutra).

  • 7/23/2019 Apostila Astronomia e Astronutica_Prof Sabrinna

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    ( uso de satlites meteorol4( uso de satlites meteorol4( uso de satlites meteorol4( uso de satlites meteorol4gicos e de sensoriamento remotogicos e de sensoriamento remotogicos e de sensoriamento remotogicos e de sensoriamento remoto

    Um satlite meteorolgico um tipo de satlite artificial que primariamente usado paramonitorar o tempo e o clima da Terra. Estes satlites, porm, vem muito mais do que nuvens eformaes de nuvens. Luzes das cidades, queimadas, efeitos de poluio, aurora, tempestadesde raios e poeira, superfcies cobertas por neve e gelo, os limites das correntes ocenicas, etc.so outros tipos de informaes ambientais coletadas atravs dos satlites meteorolgicos.

    As imagens dos satlites meteorolgicos ajudam no monitoramento das nuvens liberadaspor vulces como o Monte Santa Helena e da atividade de outros vulces como o Etna. A fumaada queimada de florestas tambm pode ser monitorada.

    Sensoriamento Remoto o conjunto de tcnicas que possibilita a obteno de informaessobre alvos na superfcie terrestre (objetos, reas, fenmenos), atravs do registro da interaoda radiao eletromagntica com a superfcie, realizado por sensores distantes, ou remotos.Geralmente estes sensores esto presentes em plataformas orbitais ou satlites, avies e emnvel de campo.

    A NASA uma das maiores captadoras de imagens recebidas por seus satlites. No Brasil,o principal rgo que atua nesta rea o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, ento,Um satlite de sensoriamento remoto aquele que registra informaes na superfcie da Terra,objetos, fenmenos, etc., por meio de sensores 'embutidos' nele.

    /e$er"ncias/e$er"ncias/e$er"ncias/e$er"ncias

    http://principiosdaastronomia.blogspot.com/http://www.zenite.nu/http://www.cosmobrain.com.br/http://www.cbers.inpe.br/pt/imprensa/not66.htmhttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marcos-pontes/marcos-pontes.phphttp://www.redetec.org.br/inventabrasil/satscd.htmhttp://www.fortunecity.com/tatooine/servalan/272/pathfinder.htmhttp://www.astromador.xpg.com.br/satelite.htmhttp://www.cienciaviva.pt/rede/space/home/desafio3/desafio3azambuja4.pdf

    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080506140011AAeRmnjwww.aeb.gov.brhttp://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3152033-EI8399,00.html

  • 7/23/2019 Apostila Astronomia e Astronutica_Prof Sabrinna

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    AstronomiaAstronomiaAstronomiaAstronomia

    &erra&erra&erra&erra

    Em funo da distncia do Sol, de sua massa e das condies de origem, a Terra possuicaractersticas especiais de temperatura, gua no estado lquido e quantidades adequadas denitrognio e oxignio em sua atmosfera, o que tornou possvel o desenvolvimento da vida em sua

    superfcie.Constituio da Terra

    A Terra um planeta pequeno e slido que gira em torno do Sol, junto aos demais astros doSistema Solar. Uma grande parte da Terra coberta pelos mares e oceanos a chamadahidrosfera. A camada mais externa, a atmosfera, formada por gases. O oxignio existente naatmosfera e a gua lquida tornam possvel a vida em nosso planeta. Essa vida, representadapelos seres humanos, animais e vegetais, forma a biosfera.

    A parte slida da Terra a litosfera ou crosta terrestre. Ela recobre tanto os continentesquanto o assoalho marinho e, de acordo com sua constituio, dividida em sial (compostabasicamente de silcio e alumnio, encontrada nos continentes) e sima (composta de silcio emagnsio, encontrada sob os oceanos). No interior da Terra acredita-se que existam duascamadas formadas por diferentes materiais rochosos: o manto e o ncleo, constitudobasicamente de nquel e ferro (nife).

    Planeta em mutao

    A aparncia de nosso planeta sofre constantes transformaes. Algumas das mudanasocorrem de forma repentina e violenta, como no caso dos terremotos e das erupes vulcnicas.Outros processos duram milhes de anos e so capazes de deslocar continentes, erguermontanhas e mudar completamente o aspecto da superfcie da Terra. Alm disso, a ao das

    guas dos rios, das chuvas e dos mares, as geleiras e os ventos modificam profundamente orelevo terrestre.

    A grande viajante

    A Terra gira em torno do Sol, em um movimento contnuo chamado de translao. Ocaminho que percorre tem a forma de uma elipse e denominado rbita terrestre. O tempo que aTerra leva para percorrer sua rbita conhecido como ano sideral e dura 365 dias, seis horas enove minutos. Alm disso, a Terra gira ao redor de seu prprio eixo, como se fosse um pio. Aesse movimento d-se o nome de rotao.

    Pontos cardeais

    A necessidade de