apostila de artes visuais teatro e mc3basica em

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  • Rua Domingos Marreiros, 1775 Ftima Belm = Par Fones: (91) 3236-0211 / 914-4664 / 8070-9960 Pg. 2

    A ARTE REFLETE A VIDA Voc pode pensar que no conhece arte, que no convive com objetos artsticos, mas estamos todos muito prximos da arte. Nossa vida est cercada dela por todos os lados. Ao acordar pela manh e olhar o relgio para saber a hora, voc tem o primeiro contato do dia com a arte. O relgio, qualquer que seja o seu desenho, passou por um processo de produo que exigiu planejamento visual. Especialistas estudaram e aplicaram noes de arte. A forma de seu relgio resultado de uma longa histria da imaginao humana e das suas preferncias. A cor, a forma, o volume, o material que foram escolhidos esto testemunhando o tempo e a transformao do gosto e da tcnica. Ao observ-lo, voc percebe se um objeto antigo ou moderno, voc reconhece que quem o desenhou preferia formas curvas ou retas, cores discretas ou fortes, ou ainda dourado, e at pedrinhas brilhantes. Quem escolhe um relgio para comprar, decide com base em sua preferncias pessoais. Alguns preferem os mais elaborados, outros preferem os mais simples. o gosto pessoal que predomina, e este pode variar infinitamente. Varia porque recebe influncias de acordo com a idade, com a poca, com o meio social em que a pessoa vive. E, como nos diz a sabedoria popular: gosto no se discute. Mas, quem sabe, possamos discutir o gosto?

    Em outros objetos do seu quarto e de seu cotidiano voc pode observar a presena da arte: na estampa do seu lenol, no desenho da sua cama, no formato da sua escova de dentes, no desenho da torneira e da pia do

    banheiro, na xcara que voc toma leite, nos talheres, no modelo do carro, no formato do telefone. Em todos os objetos h um pouco de arte aplicada.

    1. ARTES VISUAIS I 1.1 Introduo ao Estudo da Arte

    Arte conhecimento. Ela constitui uma necessidade do homem. Ela alfabetizadora, revelando os smbolos presentes nas imagens, nos sons e nos movimentos caractersticos desta era.

    Estabelece o dilogo visual, sonoro e cnico entre o aluno e estes objetos. Possibilita um leitor de mundo mais crtico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente da Produo cultural.

    A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essncia do ser humano, em que o sensvel, o perceptvel e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educao Artstica e da Esttica. A arte permite a expressividade de sentimentos, idias e informaes, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

    1.2 Arte na Pr-Histria O SURGIMENTO DA ARTE: OS PRIMEIROS ARTISTAS DA HUMANIDADE

    Os primeiros artistas da humanidade que se tem conhecimento foram os homens do perodo da Pr-Histria. Viviam em grupos pequenos e eram nmades, ou seja, no viviam fixamente em um lugar para morar. Da caa, pesca e colheitas de frutos tiravam seu sustento. Os marcos deste perodo foram: a descoberta do fogo, com o qual se aqueciam e afugentavam os animais, e a utilizao de pedras lascadas, utilizadas na confeco de instrumentos para caar, guerrear, e realizar entalhes nas paredes. Esse primeiro perodo da Pr-Histria conhecido como Perodo da Pedra Lascada ou Paleoltico e encontra-se assim dividido: Paleoltico Inferior: - Primeiros homindeos - Caa e coleta - Controle do fogo - Instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados, etc. Paleoltico Superior: - Instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lanador de dardos, anzol e linha.

    ARTES VISUAIS I

    Introduo ao Estudo da Arte

    Arte na Pr-Histria

    Arte Grega

    Arte Romana

    Arte Gtica

    Renascimento

    Barroco

    Rococ

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    Desenvolvimento da pintura e escultura. Percebe-se que mesmo construindo um instrumento o homem primitivo importava-se com a forma e a beleza das peas.

    Pintura Rupestre Cavernas, cabanas construdas a partir de paus e ossos de mamutes, com tetos cobertos por ramagens ou peles de animais, eram os locais de abrigo do homem pr-histrico. Nestas cavernas, como a Gruta de Lascaux e a Gruta de Pech-Merle, todas na Frana, encontramos as primeiras pinturas realizadas pelo homem. So ursos, cavalos, veados, bises, etc.

    Essas pinturas feitas nas paredes das cavernas so tambm conhecidas como pintura rupestre ("rupestre" quer dizer "gravado ou traado na rocha, na pedra"). Acredita-se que esses desenhos eram feitos por caadores. Tudo o que conseguissem desenhar poderiam dominar, ou seja, num sentido mgico, eles poderiam interferir na captura de um animal desenhando-o ferido mortalmente, podendo, dessa forma, domin-Io com facilidade.

    As pinturas eram. portanto, representaes da natureza, tudo como forma de assegurar uma boa caada e conseqentemente, a sobrevivncia.

    Outra preocupao muito importante para o homem da Pr-Histria era garantir femininas esculpidas em pedra ou marfim com formas bastante avantajadas: seios, quadris e ventres enormes, o que representa a importncia da fertilidade. Essas esculturas so chamadas de Vnus.

    NEOLTICO: O INCIO DA ARQUITETURA Quando as geleiras se derreteram, o clima se tornou mais temperado e o perodo Paleoltico (que quer dizer pedra antiga) foi substitudo pela era Neoltica (que quer dizer, pedra nova). Os primeiros seres humanos saram das cavernas e aos poucos descobrem como plantar e domesticar os animais, se tornando fazendeiros ou criadores de gado e, com um estoque de viveres garantido, alterando completamente sua vida. Ele no mais precisa viajar em busca de alimentos e passa a fixar-

    se em regies beira dos rios, tornando-se sedentrio. Dessa forma surgem as primeiras aldeias e a diviso de trabalho diria: homens caam e constroem abrigos (casas de madeira e barro) e as mulheres plantam e realizam trabalhos artesanais, como a cermica e a tecelagem (obtida da l de carneiros).

    Se, por um lado, a sobrevivncia diria garantida pela agricultura e criao de animais, por outro, o homem continua a se preocupar com as foras da natureza (sol, chuva, eclipse etc.) e com a morte.

    Estimulados por essas preocupaes, j em 5.000 a.C. surgiu uma colossal arquitetura de enormes pedras erguidas em quatro formas bsicas: o menir (uma nica pedra fincada no cho em vertical); o dlmen (dois menires com uma pedra apoiada em cima como uma mesa gigante); e o arranjo circular das pedras, considerados como cemitrios ou, como no caso de Stonehenge, um monumento ao sol e o Nurague.

    Menir Dlmen

    Stonehenge Nurague As aldeias comeam a crescer e torna-se necessrio que cada uma delas defenda seu territrio. As armas (passam a ser mais estruturadas e o homem deixa de lascar as pedras e passa a poli-Ias mediante atrito (dai esse perodo ser denominado de Pedra Polida ou Neoltico). Provavelmente, da mesma forma que o homem observou que ao redor do fogo o barro endurecia e assim descobriu como fazer peas de cermica, ele agora observa que certas pedras derretem, na fogueira. Descobre a metalurgia (fundio de metais) e usa essa novidade para confeccionar armas mais resistentes e perigosas.

    Historicamente, entraremos na Idade dos metais, que compreende o Perodo do Cobre, o Perodo do Bronze e o Perodo do Ferro.

    Com a utilizao dos metais, o homem desenvolveu tcnicas e aperfeioou seus instrumentos e mtodos agrcolas. Aos poucos, as aldeias passaram a produzir mais, gerando assim excedentes que eram trocados por produtos de aldeias vizinhas. Muitas dessas aldeias iriam mais tarde se transformar em cidades e civilizaes conhecidas.

    Vnus de Willendorf

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    1.3 Arte Grega Os gregos deixaram uma grande herana cultural, que influenciou toda a civilizao ocidental. Estamos nos referindo beleza retratada nas obras de escultura, pintura e arquitetura; s produes teatrais, filosficas e cientficas; literatura e histria. No sculo XII a.C. , o povo grego era formado pelos Aqueus, Jnios, Drios e Elios. Com o passar do tempo, no entanto, esses povos passaram a ter a mesma cultura. No princpio, as comunidades eram muito pobres, mas aos poucos comearam a prosperar. Com a intensificao do comrcio, as cidadesEstados entraram em contato com as culturas do Egito e do Oriente prximo. A filosofia grega se resumia nas palavras de Protgoras: "O homem a medida de todas as coisas (Das que so enquanto so e das que no so enquanto no so). Com isso, ele quis enfatizar o relativismo das coisas e colocar o homem no centro da discusso, e no mais a natureza. Eles buscavam no homem e na vida inspirao. O homem era considerado o modelo, o padro de beleza. Ele era retratado sem imperfeies, idealizado. Seus Deuses eram uma glorificao do prprio homem e tinham emoes e caractersticas humanas. A arte grega divide-se em quatro grandes perodos: .Pr-Helenstico:fase da aprendizagem e de estruturao da arte, desenvolveu-se em Creta, Micenas e Chipr; . Arcaico: fase de definio da arte; . Clssico: fase da perfeio, em todos os sentidos, da cultura e da arte. Fdias foi o artista de maior destaque; . Helenstico: fase de expanso da arte para o Egito, sia Menor, Sria e Roma. PINTURA EM CERMICA: As cermicas gregas tinham rara beleza. Eram utilizadas como recipientes para vinho, azeite, mel, perfume e at como urna funerria. A pintura em vasos contava histria de deuses e heris da mitologia grega ou narrava eventos contemporneos, como a guerra e as festas. O perodo Arcaico tardio foi a poca urea da pintura em cermica. O artista riscava os detalhes do desenho com uma agulha, expondo a tonalidade da argila. Entretanto, a pintura grega encontrou tambm uma forma de realizao na arte da cermica. Os vasos gregos so conhecidos no s pelo equilbrio de sua forma, mas tambm pela harmonia entre o desenho, as cores e o espao utilizado para a ornamentao. Alm de servir para rituais religiosos, esses vasos

    eram usados para armazenar, entre outras coisas, gua, vinho, azeite e mantimentos. Mas na medida em que passaram a revelar uma forma equilibrada e um trabalho de pintura harmonioso, tornaram-se tambm objetos artsticos. Destacam-se em:

    . Fiqura Preta: Estilo adotado no final do desse perodo, as figuras se destacavam em negro contra fundo avermelhado;

    . Figura Vermelha: Estilo que teve incio por volta de 530 a.C., invertia o esquema de cores. As figuras, delineadas agora contra fundo negro, eram compostas pelo vermelho natural da argila com os detalhes em pintados em preto. . Figura vermelha: sobre fundo branco.

    ESCULTURA: A BELEZA DO CORPO

    Os gregos introduziram o nu na arte. As propores ideais das esttuas representavam a perfeio do corpo e da mente. Eles buscavam uma sntese dos dois plos do comportamento paixo e razo e, por meio da representao artstica da forma humana, freqentemente em movimento, chegaram muito perto de conquist-la. Enquanto o nu masculino sempre foi aceitvel na escultura, as esttuas femininas evoluram de totalmente vestidas para o nu sensual.

    Discbulo (Mron)

    O escultor grego do perodo arcaico, assim como escultor egpcio, apreciava a simetria natural do corpo humano. Para deixar clara ao observador essa simetria, o artista esculpia figuras masculinas nuas, eretas, em rigorosa posio frontal e com o peso do corpo igualmente distribudo sobre as duas pernas. Esse tipo de esttua chamado KOUROS, palavra grega que significa homem jovem. ARQUITETURA PARA OS DEUSES

    A arquitetura grega era ligada basicamente aos templos, construdos com pedras sobre plataformas de dois ou trs degraus com muitas colunas para garantir a sustentao do teto. O espao interno era pequeno, destinado s imagens de deuses e sacerdotes. Os cultos eram realizados na parte externa.

    As colunas que sustentavam os templos eram formadas por trs partes: base, fuste e capitel, e apresentavam diferentes formas, caracterizando trs estilos gregos: drico, jnico e corntio:

    Coluna drica: a mais comum. Caracteriza-se pela coluna apoiada diretamente sobre a plataforma do templo. Seu capitel sbrio e ausente de enfeites;

    Coluna jnica: Seu fuste menos volumoso e seu capitel possui volutas laterais;

    Coluna corntia: basicamente igual jnica. Apresenta mais ornamentos em seu capitel, corno folhas de acanto.

    Vaso com pintura estilo figura vermelha e fundo preto

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    capitel fuste base Drica JNICA

    Corntia Os templos tambm possuam frisos e frontes, que eram ricamente decorados. Os gregos tratavam os monumentos como grandes esculturas, construdas com as mesmas normas de simetria e propores ideais.

    fronto friso Opistdomo (fundo) Naos (recinto onde fica- vam as imagens da dividade)

    Teatro de Epidauro 55 degraus dividido em duas ordens. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores tornou-se famoso por sua acstica perfeita. 1.4 Arte Romana FOI ASSIM... O processo de desenvolvimento da arte romana iniciou-se no sculo II a.C. e expandiu-se pelos territrios do Mediterrneo, Norte da Europa e sia.

    Ao conquistar a Grcia, Roma absorveu a herana cultural grega e etrusca. Dessa maneira, podemos dizer que tudo o que se produzia em Roma ou era copiado ou importado da Grcia. A populao da cidade de Roma era muito grande e, conseqentemente, havia a necessidade de se construir prdios pblicos de grandes propores para abrigar o maior nmero de pessoas. Desse modo, o romanos, que admiravam as colunas gregas (que serviam de sustentao para a cobertura), desenvolveram uma forma de construo em que as colunas passam a ser apenas decorativas. Utilizaram o arco e a abbada, recursos arquitetnicos desconhecidos pelos gregos e egpcios, mas transmitidos aos romanos pelos etruscos. A utilizao de arcos e abbadas proporcionou s construes amplos espaos internos.

    Abbada de Abbada de Arco Nervura Aresta

    Aqueduto Pont du Gard

    A arte romana veio a ser a pedra fundamental da arte de todos os perodos anteriores. Dando uma reviravolta em sua arte, os romanos, fundadores do maior imprio de todos os tempos, acrescentaram talentos gerenciais: organizao e eficincia menos idealizada e intelectual que a arte clssica grega; mais secular e funcional. Enquanto os gregos brilhavam na inovao, o forte romano era a administrao. Por onde quer que marchassem seus generais, traziam a influncia civilizadora da lei e os benefcios prticos de estradas, instalaes sanitrias e aquedutos.

    ARQUITETURA

    Os construtores romanos no s desenvolveram o arco e a abbada, como foram pioneiros no uso do concreto. O material utilizado era geralmente uma massa obtida da mistura de cinza vulcnica, gua e cal (semelhante ao atual concreto). Essas inovaes provaram ser revolucionarias e permitiram, pela primeira vez, cobrir enormes espaos fechados sem a necessidade de suportes internos, sendo utilizadas ao longo dos sculos, sobretudo em edifcios pblicos, igrejas e catedrais. Como exemplo de arquitetura romana, podemos citar o Coliseu e o Panteo. No coliseu, aconteciam jogos e batalhas entre gladiadores.

    Pronau: entrada

    Vista interna da abbada do Panteo romano

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    Coliseu ESCULTURA

    Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e prticos, suas esculturas so uma representao fiel das pessoas e no de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Ou seja, em lugar de mostrar a beleza ideal, como os gregos, eles retrataram a realidade, feia ou bonita. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estaturia romana teve seu maior xito nos retratos. Na escultura de relevos, com que decoravam seus arcos triunfais os romanos superaram em muito os gregos. Eles retratavam as pessoas com muita fidelidade (mostrando sempre os seus sentimentos). A produo em serie de bustos, semelhantes a deuses, de imperadores, polticos e lideres militares, dispostos nos prdios pblicos de toda a Europa, era uma forma de reafirmar uma presena poltica a milhares de quilmetros de Roma. Outra corrente importante da escultura romana foi o relevo narrativo. Painis de figuras esculpidas representando feitos militares decoravam arcos de triunfo, sob os quais desfilavam os exrcitos vitoriosos conduzindo longas filas de prisioneiros acorrentados. A coluna Trajano o mais ambicioso desses monumentos. Mostra um relevo envolvendo a coluna em mais de duzentos metros de espiral ininterrupta, comemorando massacres em mais de 150 cenas.

    Escultura Coluna de Trajano PINTURA

    A arte romana tambm se fez presente na decorao. Em Pompia, veremos o luxo das casas com suas paredes decoradas, mosaicos diversos e utenslios domsticos. O Mosaico foi muito utilizado na decorao dos muros e pisos da arquitetura em geral. A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provm das cidades de Pompia e Herculano,que foram soterradas pela erupo do Vesvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompia classificam a decorao das paredes internas dos edifcios em vrios estilos:

    Primeiro estilo: recobrir as paredes de urna sala com uma camada de gesso pintado; que dava impresso de placas de mrmore.

    Segundo estilo: Os artistas comearam ento a pintar painis que criavam a iluso de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

    Terceiro estilo: representaes fiis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

    Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cpia de obra grega, imitando um cenrio teatral.

    AGORA COM VOC!!! ATIVIDADES 1) O objetivo do homem pr-histrico ao desenhar nas paredes das grandes cavernas era: a) uma forma de se comunicar com os deuses da pr-histria; b) sua religio formal para obteno das bnos divinas; c) prender sua alma para us-Ia como alimento dirio e em rituais de fertilidade; d) aprisionar a alma do animal para torn-Io vulnervel e fcil de ser capturado; e) prender seu esprito para utilizar rituais de fertilidade. 2) Em relao as primeiras formas de arquitetura e as descobertas junto ao fogo feitas pelo homem do Neoltico, nessa ordem, foram: a) menir e dorme/ cermica e metalurgia; b) menir e acordas/ olaria e fundio; c)menir e dlmen/ cermica e metalurgia; d)menus e dolmen/ cermica e metalurgia; e) menir e dolmen / olaria e metalurgia. 3) As pinturas feitas nas paredes das cavernas so tambm conhecidas como pintura rupestre que quer dizer:

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    a) Gravado ou uma boa caada; b) Uma boa caada ou traado na rocha; c) gravado ou traado na rocha; d) Traado na rocha ou grafismo; e) Gratismo ou gravado na rocha. 4) As colunas que sustentavam os templos gregos eram formadas por trs partes e apresentavam diferentes formas, caracterizando trs estilos gregos. Temos ento, respectivamente: a) drico, jnico e corntio/base, fuste e flamengo; b) base, troste e capitel/ drico, jnico e corntio; c) quartel, forte e capitl/drico, jnico e corntio; d) base, fuste e capitel/ drico, jnico e corntio; e) base, fortes e capitel/ drico, jnico e remo. 5) A pintura em vasos contava histrias gregas ou narrava eventos contemporneos, como a guerra e as festas. O Perodo Arcaico tardio foi a poca urea da pintura em cermica que se destaca em: a) figura preta e figura vermelha; b) figura laranja e figura vermelha; c) figura marrom e figura vermelha; d) figura clara e figura vermelha e) figura roxa e figura vermelha;

    6) Na estatuaria romana, a caracterstica d-se pela: a) representao idealizada e bela das pessoas; b) representao fiel da realidade e das pessoas; c) representao detalhada das imagens e seres; d) representao de motivos tribais com preciso; e) representao distorcida da realidade observada. 7) Fazem parte das inovaes romanas: a) arco, flecha, cimento e colunas dricas; b) arco, abbora, cimento e colunas decorativas; c) arco, abbada, concreto e colunas jnicas; d) arco, abbada, concreto e colunas decorativas; e) arco, abbora, concreto e colunas decorativas. 8) Em qual perodo da pr-histria os homens da caverna aprendem a cultivar a terra e a criar animais instalando-se em lugares fixos: a) perodo do paleoltico b) perodo da pedra lascada c) perodo do neoltico d) perodo arcaico e) perodo dos metais 9) Uma coluna dividida em trs partes, nota- mos a diferena de uma coluna para a outra atravs de seu(ua): a) capitel b) fuste c) kouro d) base e) fdia

    10) IMAGEM 1 IMAGEM 2 Em relao s imagens 1 e 2, elas demonstram ser arquitetura do perodo neoltico chamada: a) imagem 1(MENI) e imagem 2 (JNICA) b) imagem 1(FUSTE) e imagem 2 (DLMI) c) imagem 1(MENIR) e imagem 2 (DLMEN) d) imagem 1(DLMEN) e imagem 2(ARRANJO CIRCULAR DAS PEDRAS) e) todas as alternativas esto incorretas 11) Essa tcnica consistia em modelar a imagem em cera e cobri-l com argila. Aps a secagem, a cermica era aquecida no fogo e, dessa forma, a cera escorria, deixando oco o interior do objeto. Em seguida, derretia-se o ferro e colocava-o na frma de cermica. Essa tcnica chamada de: a) tcnica da cera positiva b) tcnica da cera perdida c) tcnica da cera negativa d) tcnica da cera mista e) tcnica da cera do ferro derretido

    12) A coluna acima o mais ambicioso desses monumentos realizados pelos romanos. Mostra um relevo envolvendo a coluna em mais de duzentos metros de espiral interrupta, comemorando massacres em mais de 150 cenas. Essa coluna chamada de: a) coluna de trapano b) coluna de japano c) coluna de trajano d) coluna de pano e) coluna de trapa 13) Visualizando a planta abaixo de um templo grego.

    Responda: O templo grego se divide em trs recinto que a entrada, a outra onde ficavam as imagens e por ltimo a sada. Como se chama por ordem: a) pronau / naos e opistdomo b) opistdomo / naos e pronau c) naos / pronau e opistodomo d) naus / nal e opistdomo e) nal / opistdumu e naus

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    14) Como se chama o recurso arquitetnicos desconhecidos pelos gregos e egpcios, mas transmitidos aos romanos pelos etruscos: a) arco e abbora b) abbora e arcu c) habbada e arco d) arco e abbada e) bbada e arcco 15) O homem a medida de todas as coisas. A filosofia grega se resumia nas palavras de: a) Pitgoras b) Plato c) Scrates d) Protgoras e) Dionsio 16) Representaes fiis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes. Esse estilo se enquadra na pintura romana no: a) 1 estilo b) 2 estilo c) 3 estilo d) 4 estilo e) 5 estilo 17) A religiosidade uma caracterstica muito relevante no estudo da arte na pr-histria. Que item atesta esta realidade e justifica a arte rupestre? a) As pinturas serviam de decorao das cavernas para os deuses. b) Os homens cultuavam seus deuses a todo o momento em suas pinturas. c) Era parte de um processo de magia para interferir na captura de animais. d) Havia a inteno imediata do artista em criar uma arte decorativa e religiosa. e) Havia uma inteno do artista em criar uma tcnica no perodo neoltico em desenhar nas paredes das cavernas chamada de naturalismo. 18) A tcnica de pintura utilizada pelos romanos recebia seu nome em relao ao processo que era usado na sua composio. Que tcnica era esta? a) Pintura a leo b) Tcnica em gesso c) Encustica d) Afresco e) Tcnica do ocre 19) Na idade do Paleoltico as cenas que retratavam o animal observado, em tamanho natural e fielmente como eram na natureza, deram origem ao estilo denominado: a) Naturalismo b) Geometrizante c) Simplificador d) Pintura rupestre e) Pintura em negativo 20) Nas cavernas foram encontradas, tambm, peas em osso, madeira, pedra e barro. Algumas delas eram

    esculturas, nas quais predominavam imagens femininas, com ventre largo e cabea grudada ao corpo. Tal representao era provavelmente uma forma de divinizar o poder da fertilidade e da concepo, exclusivo das mulheres. Existe a hiptese, tambm, de que essas estatuetas seriam uma forma de amuleto de boa sorte. desse perodo a: a) Vnus de Willenporf b) Vnus de Willentorf c) Vnus de Willenborf d) Vnus de Willenfford e) Vnus de Willendorf 21) Os desenhos feito nas paredes das cavernas durante o perodo da Pedra Polida ou Neoltico chama-se: a) Simplificador ou geometrizante b) Naturalismo c) Pintura rupestre d) Pictrico e) Geometrizante ou Semplificador 22) A Idade dos Metais, que compreende o: a) Perodo do Cobre, Chumbo e Estanho b) Perodo do Bronze, Chumbo e Nquel c) Perodo do Nquel, Chumbo e Ferro d) Perodo do Ferro, Nquel e Estanho e) Perodo do Cobre, Bronze e Ferro 1.5- Arte Gtica Inicialmente, o estilo gtico era aplicado exclusivamente na construo de edifcios religiosos. As caractersticas mais importantes desse estilo so os arcos visveis da estrutura da abbada; os pilares que sustentam a construo no lugar de grossas paredes; e as delicadas colunas, com representao de reis e rainhas, que ladeiam cada porta. A incluso de ornamentos, vitrais e esculturas enriqueceu ainda mais as construes de estilo gtico. A arte gtica era inteiramente voltada para Deus (teocentrismo).

    Igreja gtica Roscea A arquitetura gtica no sculo XII No sculo XVI, essa nova arquitetura foi chamada desdenhosamente de gtica pelos estudiosos, que a consideravam de uma aparncia to brbara que poderia ter sido criada pelos godos, povo que invadiu o Imprio Romano e destruiu muitas obras da antiga civilizao romana. Mais tarde, o nome gtico perdeu seu carter depreciativo e ficou definitivamente ligado arquitetura dos arcos ogivais.

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    A nova maneira de construir apareceu pela primeira vez na Frana, na edificao da abadia Saint-Denis, por volta 1.140. A primeira diferena que notamos entre uma igreja gtica e uma romnica a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja romnica apresenta um nico portal, a igreja gtica tem trs portais que do acesso s trs naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais. Na fachada da abadia de Saint-Denis, os portais laterais eram continuados por altas torres. O portal central tem, acima dos frisos, que emolduram o tmpano, uma grande janela, acima da qual h uma outra redonda, chamada roscea. A roscea um elemento arquitetnico muito caracterstico do estilo gtico e est presente em quase todas as igrejas construdas entre os sculos XII e XIV.

    Enquanto, a caracterstica mais importante da arquitetura gtica, a abbada de nervuras: ela difere muito da abbada de aresta da arquitetura romnica, porque deixa visveis os arcos que formam sua estrutura. O que permite a construo desse novo tipo de abbada foi o arco ogival, diferente do arco pleno do estilo romnico.

    Nervura Aresta Interior da igreja escultura De um modo geral, a escultura do perodo gtico estava associada arquitetura. Nos tmpanos dos portais, nos umbrais ou no interior das igrejas, os trabalhos de escultura enriqueceram artisticamente as construes e documentaram, na pedra, os aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na poca.

    Tmpano de um portal gtico A Pintura gtica A pintura gtica desenvolveu-se nos sculos XIII, XIV e inicio do sculo XV, quando comeou a ganhar novas caractersticas que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura do realismo na representao dos seres que compunham as obras pintadas. No sculo XIII, o pintor mais importante Giovanni Gualteri, conhecido como Cimabue. O artista procura dar algum movimento s figuras dos anjos e santos atravs da postura dos corpos e do drapeado das roupas. Entretanto, ainda no consegue realizar plenamente a iluso da profundidade do espao. Os manuscritos ilustrados Os manuscritos daquela poca desenvolveram a tcnica da iluminura, que consiste num trabalho de ilustrao de cabealhos, ttulos e letras maisculas iniciais de um texto. Esses manuscritos eram feitos em vrias etapas e dependiam do trabalho de vrias pessoas. Primeiro, era necessrio curtir de modo especial a pele de cordeiros ou vitelas. Essa pele curtida chamava-se velino e era usado no lugar do papel dos livros atuais.

    1.6 - RENASCIMENTO O Humanismo e o Renascimento artstico tiveram inicio na Itlia, por volta de 1300. Isso se explica porque, por essa poca, as cidades italianas eram os maiores centros do comrcio europeu. Em cidades como Gnova, Florena e Veneza, os ricos banqueiros e comerciantes, por simpatizar com as novas idias, protegiam escritores e pintores renascentistas. Essas idias valorizavam os prazeres materiais e as coisas boas da vida. Comerciantes, banqueiros, nobres e at mesmo papas passaram a sustentar artistas e escritores. Davam casa, comida e uma certa quantia em dinheiro. Em troca, os artistas produziam obras que iam embelezar as suas residncias.

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    Esses financiadores de artistas e protetores da arte eram chamados de MECENAS, referncia a um romano da poca de Augusto (sculo I) que tambm promovia a arte. O que importava era voltar s fontes da cultura clssica e fazer renascer (da o nome Renascimento ) o esplndido legado deixado pelos gregos e romanos humanidade.

    Pintura e Escultura Na pintura e na escultura da Idade Mdia os temas eram na sua quase totalidade, religiosos. Inspirados nos temas bblicos e na tradio catlica. A vida dos santos, os milagres, o sofrimento, o castigo eram as cenas retratadas. Tinham um carter pblico, pois as obras faziam parte da decorao das igrejas e catedrais. PINTURA Principais caractersticas: Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distncias e propores que tm entre si os objetos vistos distancia, segundo os princpios da matemtica e da geometria; Uso do claro-escuro: pintar algumas reas iluminadas e outras com sombra, esse jogo de contrastes refora a sugesto de volume dos corpos; Realismo: os artistas do Renascimento no vem mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expresso mais grandiosa de prprio Deus. E o mundo pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e no apenas admirada;

    Em meados do sculo XV, com a volta dos papas de Avinho para Roma, esta adquire o seu prestgio. Protetores das artes, os papas deixam o palcio de Latro e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam; o maior dos quais Michelngelo, que domina toda a escultura italiana do sculo XVI. Algumas obras: Moiss, Davi (4,10m) e Piet. Outro grande escultor desse perodo foi Andrea Dei Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze. Principais Caractersticas:

    Buscava representar o homem tal como ele na realidade;

    Proporo da figura mantendo a sua relao com a realidade;

    Profundidade e perspectiva;

    Estudo do corpo e do carter humano.

    Racionalidade;

    Dignidade do ser humano;

    Rigor cientfico; O Renascimento Italiano se espalha pela Europa,

    trazendo novos artistas que nacionalizaram as idias italianas. So eles: Drer, Hans Holbein, Bosch, Bruegel. Na arte do Renascimento, os temas religiosos continuaram predominando, mas as figura ganharam humanidade. Ao procurar expressar sentimentos tipicamente humanos. A preocupao com a beleza e a perfeio levou os artistas a estudarem o corpo humano e a natureza para melhor reproduzi-los. Comearam a surgir tambm quadros que retratavam cenas do cotidiano e pessoas. Ricos e nobres passaram a decorar suas casas com obras de arte. Dessa forma encomendavam retratos seus, dos filhos, da mulher, dos antepassados. A arte, antes pblica, exibida nas igrejas, tornou-se propriedade particular. Primeiro, porque a cultura greco-romana valorizava o homem, vendo nele a beleza. A arte renascentista mostra muita semelhana com as arte grega no aspecto da valorizao da beleza e na representao perfeita do corpo humano. Ambas as artes valorizavam a natureza e o homem. Segundo, porque os humanistas valorizavam muito o uso da razo, uma outra caracterstica da sociedade grega e romana.

    AROUITETURA Na arquitetura renascentista a ocupao do espao pelo edifcio baseia-se em relaes matemticas estabelecidas de tal forma o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque. J no o edifcio que possui o homem, mas este o aprendendo a lei simples do espao, possui o segredo do edifcio (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura). Principais caractersticas:

    Ordens Arquitetnicas;

    Arcos de Volta-Perfeita;

    Simplicidade na construo;

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    A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autnomas;

    Construes; palcios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funes militares).

    Brunelleschi - um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Alm de dominar conhecimentos de matemtica, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi como construtor, porm, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cpula da catedral de Florena e a Capela Pazzi. QUATROCENTISTA -1400 Mais tarde, por volta de 1400, um grupo de artistas lanou conceitos de arte baseados no equilbrio das formas e do contedo. Eram eles os arquitetos-escultores Brunelleschi e Ghibert, o escultor Donatello e o pintor Mosaccio, cujas obras caracterizaram o incio do Renascimento. Esses artistas abriram caminho tanto para a pintura beato Fra Anglico quanto para a de Piero della Francesca e tambm para a obra arquitetnica de Leon Brunelleschi e aperfeioou-a, unindo a imponncia dos arcos romanos ao gosto intelectual da arte florentina. Dessa maneira, podemos observar que, na arquitetura quatrocentista, predominaram as cpulas, a coluna substituiu o pilar gtico e os capitis eram iguais aos do Perodo Clssico: dricos, jnicos ou corntios. Essas produes refletiram um estgio mais elaborado e caracterizaram um ciclo de grande desenvolvimento renascentista. Na segunda metade de 1400, a cidade de Florena tornou-se o centro poltico, econmico e cultural da poca e, sob a influncia da famlia de Lorenzo de Mdici, as artes ganharam um impulso maior. Floresceram, nessa poca o talento de Pollaiolo e de Verrochio e a genialidade de Sandro Botticelli e Leonardo da Vinci. Botticelli: Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi Botticelli (Florena, 1445 a 1510), com sensibilidade e extremo requinte, criou alegorias que representavam as

    divindades da terra, do vento, das florestas, personificando as estaes do ano e o mundo lendrio da mitologia grega. Com poesia e originalidade, esse grande artista fez inovaes tanto na abordagem da temtica clssica quanto na reelaborao da tcnica, aperfeioando os efeitos de profundidade, volume e movimento, por meio de detalhes bem definidos que exaltavam o ideal da beleza.

    Botticelli A Alegoria da Primavera 1482 Leonardo da Vinci: (1452 a 1519) Por meio de invenes, estudos sobre anatomia, tica, astronomia, engenharia e inmeras pinturas, ele imortalizou o nome de sua cidade natal e foi considerado smbolo do Renascimento e um dos maiores gnios de todos os tempos. O mito do homem que criou sapatos para andar sobre a gua, que inventou o salva-vidas, o compasso parablico, mquinas capazes de fazer lentes telescpicas de seis metros e lentes cncavas, que demonstrou a mecnica dos msculos, que mediu a distncia do Sol Terra e o tamanho da Lua configurou-se como o prprio ideal de beleza, perfeio e inteligncia. Este artista mgico tambm reinventou o sorriso, a beleza, o homem e a mulher, criando a iluso de tridimensionalidade em figuras que expressam, por meio do movimento dos corpos, o estado da alma e a sutileza dos sentimentos.

    Da Vinci- Mona Lisa Anatomia do Tronco 1502

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    Mquina Voadora Mquina Escavadora QUINHENTISMO - 1500 Em 1500, o amadurecimento renascentista, iniciado em Florena, floresceu em Roma, com o papado. Esse perodo foi denominado Quinhentismo. A produo cultural desse momento atingiu nveis jamais pensados, representados por Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael. Na pintura, podemos observar a extrema beleza do claro-escuros, a fidelidade anatmica e a requintada elaborao na forma de vestir os personagens de outras pocas com roupas contemporneas.

    Rafael Pequena Madona de Cowper 1505 A pintura renascentista adquiriu caractersticas prprias em cada um desses pases e at mesmo na prpria Itlia. Em Veneza, por exemplo, devido s influncias recebidas do Oriente, os personagens foram retratados com trajes suntuosos, cores vibrantes e diversificadas, o que conferiu pintura veneziana um carter extico. Destacaram-se, nesse momento, os artistas Ticiano, Tintoretto e Giorgione. Na arquitetura, houve o predomnio das linhas horizontais sobre as verticais e sobre portas e janelas; surgiram frontes triangulares, acentuando os efeitos de massa e monumentalidade.

    Podemos relacionar o fim do Renascimento sua transio ou ao surgimeto do Barroco. O contexto desse momento originou a volta religiosidade na arte e ao surgimento do conflito: cu e terra, matria e esprito. A nova esttica buscou, nas linhas retorcidas, expressar as angstias terrenas em busca de Deus. Michelangelo foi um dos artistas considerados antecessores desse novo estilo. Em sua obra O Juzo Final, ele j apontava para o surgimento de uma nova esttica. Esse momento de transio caracterizou, de certa forma, o fim do Renascimento.

    Michelangelo O Juzo Final 1536-41 1.7 Barroco ESTILO BARROCO (EUROPEU) Cronologia: Estilo internacional que se desenvolveu nas artes europias. O surgimento da arte barroca se deu no sc. XVII na Itlia, depois se propagou para outros pases europeus (Holanda, Espanha, Blgica, Portugal, etc) e continente americano (atravs dos colonizadores portugueses e espanhis), onde se manifestou de forma distinta em cada pas, mas manteve suas caractersticas. Origem: So diversas as teorias acerca disso, sendo que a mais aceita a que a mesma originou-se da palavra espanhola BARRUECO utilizada para designar prola de formato irregular. Causas: Esse estilo deve-se a uma srie de mudanas econmicas, sociais e principalmente religiosas. Surge como uma reao ao Renascimento, com seu humanismo, e Reforma Protestante, quando a Igreja Catlica teve seu poder enfraquecido. O Imprio Cristo comeou a enfraquecer em diversas regies. Com a finalidade de manter a unidade, conquistar o espao perdido, prestgio, poder e resistir reforma protestante, a Igreja Catlica criou a Contra-Reforma, estabelecendo a Companhia de Jesus, ordem religiosa formada pelos jesutas que tinha como objetivos difundir a f catlica entre os povos no-cristos e edificar igrejas. na construo e decorao dessas igrejas que nasce a arte barroca (arte sacra). A arte foi usada para cativar a alma dos fiis.

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    Caractersticas Plsticas da Arte Barroca Pintura: Em tcnicas de leo sobre tela e madeira, composio em diagonal; desequilbrio; desarmonia; emocionalismo e sentimento; violentos contrastes de claro-escuro num jogo de luz e sombra; exacerbao na expresso do sentimento; uso das cores primrias (amarelo,vermelho,azul); a forma parece estar sempre em movimento; retrata tema religioso; predomnio de linhas curvas; cheias de smbolo e imaginao representando os dogmas da f.

    Esculturas: Uso da figuras humanas, isoladas ou em grupo; expresso de emoes violentas nas atitudes, nos gestos e nos rostos, dramaticidade; planejamento ondulante; efeitos de luz e sombra para maior vigor plstico dos volumes e exasperao dos sentimentos; linhas curvas; excesso de dobras nas vestes; utilizao do dourado; feitasa em madeira, marfim, terracota, barro cozido e policromado.

    Arquitetura: Como se tudo estivesse livre e sem movimento; presena de curvas e contracurvas nos volumes; frontes encurvados; variedades de formas (conchas espirais, linhas harmnicas) retbulos agigantados, a nave como um grande palco ricamente decorada; frontispcios solenes. A arte barroca rica em decorao e ornatos, pinturas cheias de smbolos e imaginao representando os dogmas da f, o tringulo com um olho no centro significa onipotncia: os meninos a proteo dos justos; as conchas o batismo; as cores (seu simbolismo vem do Romano), vermelho o amor e caridade; o verde a penitncia e o sacrifcio; o verde com vermelho as almas do purgatrio; o amarelo o instinto, o ouro e a realeza; o negro a morte.

    Artistas que se destacaram Caravaggio: (Itlia 1573-1610): Aperfeioou o estilo claro-escuro, tornando mais forte o realismo.

    Explorou a imagem do homem do povo em seus temas religiosos.

    Velzquez: (Espanha 1599-1660): Com desenvoltura e tcnica apurada, retratou fielmente interiores, trajes, textura e pessoas com realismo e naturalismo. Grande observador, ele revelou, em suas obras, o perfil psicolgico, expressando a dignidade da nobreza e do povo.

    Rembrandt: (Holanda 1606-1669): Comeou pela linha realista de Caravaggio e mais tarde cristalizou seu estilo pessoal de profundo claro-escuro, sentimento de solido e religiosidade com pinceladas abertas.

    Rubens: (Blgica- 1577-1640): Renovou o estilo ao elaborar obras com luzes e cores exuberantes, com movimento e composies em diagonal, tornando-as mais dinmicas.

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    Manuel da Costa Atade: (Brasil-1762-1837): Imprimiu s pinturas barrocas a identidade brasileira presente no sincretismo e na representao de personagens que revelam traos e cores da etnia afro-brasileira.

    Antnio Francisco Lisboa: o Aleijadinho (Brasil- 1730-1814): Suas obras foram inspiradas nos textos bblicos e retratavam cenas religiosas, personagens, como anjos e profetas.

    A linha a Expressividade:

    a) Introduo: A expressividade e o ritmo da linha so uma questo de associao de idias. Por se tratar de um meio de expresso plstica, nem sempre sugeriro as mesmas coisas para quem as observa.

    As linhas traadas sobre o papel constituem uma linguagem plstica de expresso e esta expressividade pode ser determinada pela relao com as coisas reais que conhecemos. Por exemplo: dizemos que a linha curva expressa movimentos curtos por que ela nos faz recordar objetos ou coisas que, ao se moverem, nos do essa sensao, como as ondas do mar, uma serpente se rastejando pelo cho, uma bola, etc. Vamos ver alguns exemplos:

    A Linha reta na posio horizontal, tem significado de plano, esttico.

    Ela nos d sensao de amplitude, de espao, convida-nos ao descanso, proporciona quietude e paz.

    A linha reta na posio vertical, tem significado de movimento, de altura, lembra-nos uma rvore, um homem em p.

    A linha reta na posio inclinada, uma linha em fuga. Ela se desloca na posio de seu ngulo.

    Expressa vitalidade, movimento, instabilidade.

    A linha curva, exprime alegria, animao. O sorriso se expressa sempre por uma linha curva com as extremidades para cima.

    Convexa Cncava

    As linhas onduladas, nos do idia de movimento, ritmo, graa.

    As linhas quebradas, ou poligonais nos do a idia de fora, agressividade, tenso.

    As linhas mistas so representadas por um conjunto de retas e curvas. Transmitem dinamismo e confuso, movimento.

    IGREJA , PINTURAS E ESCULTURAS DO BAR

    O Barroco um estilo de arte e arquitetura criado

    por Borromini, na Itlia. Vem do termo francs barroque que significa bizarro, esquisito, extravagante. A inteno do artista era impressionar o espectador, envolvendo-o espiritualmente com a obra de arte. As pinturas de Michelangelo na cpula da Capela

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    Sistina so os melhores exemplos.J o pintor Petrus Rubens caracterizava-se por pintar mulheres gordas (muito em moda na poca).

    BARROCO NO BRASIL

    Os Holandeses foram expulsos do Brasil em 1654. Depois disso comeou a decadncia do comrcio do acar porque os holandeses passaram a cultivar a cana nas Antilhas, vendendo o acar antilhano aos europeus por preo inferior ao brasileiro.

    Com isso o Brasil entrou em crise e os portugueses comearam a incentivar a procura do ouro no pas. Em pouco tempo o Brasil j mandava toneladas de ouro da regio de Minas Gerais para Portugal.

    A riqueza do ouro transformou a sociedade brasileira. As cidades cresceram e enriqueceram, as construes foram aprimoradas e houve uma verdadeira corrida em busca do ouro.

    Nesse perodo vieram da Europa arquitetos, pintores, escultores e comerciantes interessados nas riquezas brasileiras. Esses artistas conviviam com o estilo barroco europeu caracterizado por construes exuberantes, muito decoradas,pinturas de colorido forte e contrastante, com figuras sempre parecendo estar em movimento.

    No Brasil, a arquitetura religiosa foi o maior expoente de arte barroca. As igrejas eram maravilhosamente decoradas com entalhes em madeira cobertos de ouro, teto pintado com cenas bblicas, esculturas de santos, altares com anjos, colunas, flores e muitos outros elementos decorativos. Veja:

    Contrastando com a riqueza interior das igrejas temos a simplicidade das fachadas externas, a arquitetura barroca tambm aparece nas fazendas, stios, chcaras, engenhos e prdios pblicos: muitos foram os artistas que contriburam para o engrandecimento do estilo barroco no Brasil. Entre eles destacamos Mestre Atade e Aleijadinho.

    1.8 O Rococ

    De modo geral, a arte que se desenvolveu dentro do estilo rococ pode ser caracterizada como requintada, aristocrtica e convencional. Foi uma arte que se

    preocupou em expressar apenas sentimentos agradveis e que procurou dominar a tcnica de uma execuo perfeita.

    O Rococ teve incio na Frana, no sculo XVIII, difundindo-se a seguir por toda a Europa. Em nosso pas, foi introduzido pelo colonizador portugus e sua manifestao se deu principalmente no mobilirio, conhecido por estilo Dom Joo V. O termo "rococ" originou-se da palavra francesa rocaille que, em portugus, por aproximao, significa concha. Esse detalhe significativo na medida em que muitas vezes podemos perceber as linhas de uma concha associadas aos elementos decorativos desse estilo.

    Para alguns historiadores da arte, o termo rococ indica a fase do Barroco compreendida entre 1710 e 1780, quando os valores decorativistas e ornamentais so exaltados tanto pelos artistas quanto pelos apreciadores da arte.

    De fato, pode-se ver no Rococ um desenvolvimento natural do Barroco. Porm, h entre esses dois estilos algumas caractersticas bem distintas. As cores fortes da pintura barroca, por exemplo, na pintura rococ foram substitudas por cores suaves e de tom pastel, como o verde-claro e o cor-de-rosa. Alm disso, o rococ deixa de lado os excessos de linhas retorcidas que expressam as emoes humanas e busca formas mais leves e delicadas. A arte do Rococ refletia, portanto, os valores de uma sociedade ftil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer e a levasse a esquecer seus problemas reais. Os assuntos explorados pelos artistas deveriam ser as cenas graciosas, realizadas de tal forma que refletissem uma sensualidade sutil, como na tela O Balano do pintor Fragonard. Arquitetura Na arquitetura, o estilo rococ manifestou-se principalmente na decorao dos espaos interiores, que se revestiram de abundante e delicada ornamentao. As salas e os sales tm, de preferncia, a forma oval e as paredes so cobertas com pinturas de cores claras e suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais feitos com estuque. A Pintura

    Na pintura, so ntidas as diferenas entre o Barroco e o Rococ. Enquanto o Barroco desenvolvia temas religiosos em que as atitudes dos personagens eram repletas de conotaes dramticas e hericas, o Rococ desenvolvia temas mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos. Os personagens no so mais de inspirao popular, e sim membros de uma aristocracia ociosa que vive seus ltimos tempos de fausto antes da Revoluo Francesa que se aproxima.

    Do ponto de vista tcnico tambm ocorrem transformaes na pintura. Desaparecem os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as tonalidades claras e luminosas. A tcnica do pastel passa a ser bastante utilizada, pois ela permite a produo de

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    certos efeitos de delicadeza e leveza dos tecidos, maciez da pele feminina, sedosidade dos cabelos, luzes e brilhos. A escultura Nessa arte, o estilo rococ substituiu os volumes que indicam o vigor e a energia barrocos por linhas suaves e graciosas. A escultura, que se torna intimista, geralmente procura retratar as pessoas mais importantes da poca. So famosas, por exemplo, as esculturas que Jean Antoine Houdon fez retratando Vollaire, Diderol, Rousseau e outros tantos personagens da histria francesa e universal. AGORA COM VOC!!! ATIVIDADES 1) Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO: a.( ) Os tons suaves e pastis, o equilbrio simtrico, a luz diagonal fazem parte do estilo barroco. b( ) Na representao barroca a figura humana, diver- sas vezes, aparece levemente geometrizada, re- velando uma preocupao naturalista. c.( ) Nas obras barrocas as cenas representadas envol- vem-se num acentuado contraste de claro-escuro, o que intensifica a expresso de sentimento. d.( ) O Juzo Final pintado por Michelangelo no teto da Capela Sistina, foi sem dvida alguma, uma das primeiras obras com caracterstica barrocas. e.( ) A arte barroca originou-se na Itlia e no tardou a espalhar-se pela Europa e tambm pela Amrica. f.( ) O Barroco desenvolveu-se igualmente nos diversos pases em que se manifestou, realizao raramente conquistada pelos outros movimentos artsticos existentes, fazendo com que o Barroco se diferencie dos demais em termos de importncia. g.( ) A arte barroca foi um dos meios de propagar o Protestantismo e ampliar sua influncia. MARQUE UMA NICA ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTES A SEGUIR: 2) No sculo XVI a Igreja Catlica passa por um perodo de decadncia, pois surgem movimentos como o Humanismo e a Reforma. Como retomada de sua posio perante a sociedade a igreja reagiu com a Contra Reforma e passou a decorar seus templos com suntuosidade tal que encantasse os pagos seja pela

    magnitude de suas igrejas, seja por suas obras de arte. Da, contratando artistas, arquitetos e escultores produziram um dos maiores acervos culturais do mundo dos quais o Vaticano seu exemplo mais conhecido. Surge ento o Barroco, nome originado de um termo usado para designar uma prola mal formada. Quanto arte do perodo Barroco assinale a alternativa CORRETA: a) Na pintura utilizava de uma tcnica conhecida como chiaro scuro ou claro e escuro. b) A expresso dramtica e os gestos amplos no so marcas da escultura barroca. c) O dourado banido da escultura como uma forma de entrega dos bens materiais.

    d) na arquitetura barroca que surgem as abbadas. e) na arquitetura que surgem as colunas dricas. 3) O Rococ foi um movimento diferente dos demais movimentos artsticos dos sculos anteriores. Quanto s caractersticas do Rococ assinale a alternativa CORRETA: a) As cores do Rococ so exceo, pois acompanham as tendncias de cores do barroco. b) As paredes e tetos da arquitetura do rococ eram decorados com temas extremamente pesados. c) As cores de tons azul e rosa so predominantes na pintura. d) Elementos de luxo como a porcelana no so aceitos em interiores considerados sagrados. e) Todas as alternativas esto corretas 4) Relacione as colunas: COLUNA A

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    COLUNA B ( ) Iluminura ( ) Abbada de aresta ( ) Vitral ( ) Tmpano ( ) Manuscritos

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    5) um elemento arquitetnico muito caracterstico do estilo gtico e est presente em quase todas as igrejas construdas entre os sculos XII e XIV. a) Tmpano b) Roscea c) Abbada d) Arco e) Base 6) A religiosidade uma caracterstica muito relevante no estudo da arte na pr-histria. Que item atesta esta realidade e justifica a arte rupestre? a) As pinturas serviam de decorao das cavernas para os deuses. b) Os homens cultuavam seus deuses a todo o momento em suas pinturas. c) Era parte de um processo de magia para interferir na captura de animais. d) Havia a inteno imediata do artista em criar uma arte decorativa e religiosa. e)Havia uma inteno do artista em criar uma tcnica no perodo neoltico em desenhar nas paredes das caver- nas chamada de naturalismo. 7) A tcnica de pintura utilizada pelos romanos recebia seu nome em relao ao processo que era usado na sua composio. Que tcnica era esta? a) Pintura a leo b) Tcnica em gesso c) Encustica d) Afresco e) Tcnica do ocre A Arte Barroca desenvolveu-se no sculo XVII, num perodo muito importante da histriada civilizao ocidental, pois nele ocorreram mudanas econmicas, religiosas e sociais que deram nova feio Europa da Idade Moderna. Essas mudanas tiveram conseqncias bastante significativas, pois favoreceram o surgimento dos Estados Nacionais e dos governos absolutos,pois propunham que cada nao se libertasse da submisso ao papa. Diante desse pano de fundo, surgiu a Arte Barroca. E assim, de acordo com suas principais caractersticas, julgue os itens da questo que se segue abaixo. 8) - Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO: a.( ) O estilo barroco retomou os prprios princpios da arte da antigidade Greco-romana; e de acordo com essa nova tendncia, uma obra s seria perfeita- mente bela na medida em que imitasse os artistas clssicos gregos. b.( ) Diante da Reforma Protestante a Igreja Catlica logo se organizou contra. E assim a Arte Barroca

    serviu para revigorar seus princpios doutrinrios. c.( ) Com o vigor barroco, os palcios barrocos se torna- ram ambientes de encantamento, projetados para impressionar os visitantes com o poder e a glria do rei. d.( ) O ideal humanista,a preocupao com o rigor cient- fico e a composio equilibrada, so as principais caractersticas da Arte Barroca. 9) O inicio do Sculo XX, trs consigo uma grande gama de vertentes artsticas que vo dominar toda a produo artstica da poca. Entre 1904 e1905, na Alemanha, com um grupo chamado Die Bruche, que significa A Ponte, tem incio o movimento Expressionista. Quanto a este movimento e suas caractersticas julgue os itens colocando (V) ou (F): a.( ) A sensao de luz e cor, no se importando com os sentimentos humanos e com a problemtica da sociedade moderna so caractersticas marcantes deste movimento. b.( ) inegvel que o Expressionismo seja uma aceita- o ao que fora o Impressionismo. c.( ) O Grito, de Van Gogh, um grande exemplo deste marcante movimento. d.( ) O Expressionismo procurou expressar as emoes humanas e interpretar as angstias que caracteriza- ram psicologicamente o homem do inicio do sculo XX. 10) Relacione as colunas:

    COLUNA A

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    a) b)

    c)

    COLUNA B ( ) Jnica ( ) Corntia ( ) Drica

  • 11) Qual a principal caracterstica da pintura Gtica. correto afirmar: a) Foi a procura do Realismo na representao das Igrejas; b) Foi a procura do Realismo na representao dos se- res que compunham as obras pintadas; c) Foi a procura do realismo na representao dos arcos ogivais que compunham as obras pintadas; d) Foi a procura do realismo na representao dos ar- cos e da Abadia; e) Foi a procura do realismo na representao dos ar- cos, a Abadia e Abbada que compunham as obras pintadas. 12) As Caractersticas gerais da arte renascentista foram: I. Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; II. Uso da emoo; Teocentrismo; III. Reutilizao das artes greco-romana. IV. Rigor Cientfico; Ideal Humanista. Esto corretas: a) As alternativas I e II; b) As alternativas I, II e III; c) As alternativas I, III e IV; d) As alternativas lI, III e IV; e) As alternativas I, lI, III e IV. 13) Em relao a escultura renascentista: a) Buscava representar o homem tal como ele na realidade; b) Proporo da figura mantendo a sua relao com a realidade; c) Estudo do corpo e do carter humano. d) Todas as alternativas esto corretas e) Todas as alternativas esto erradas. 14) A contribuio para o ideal renascentista se propagar deu-se por parte dos Mecenas que: a) aumentaram seu entalhe e firmemente lanaram o golpe destruidor nos pilares que sustentavam a igreja, vindo ela a cair; b) adquiriram riquezas e investiram na poltica; c) lutaram firmemente contra a igreja e assumiram o poder do vaticano; d) investiram em passeatas e revoltas contra a igreja; e) protegiam os artistas e empregaram suas riquezas nas artes;

    15) Muitos foram os artistas que contriburam para o engrandecimento do estilo Barroco no Brasil. Entre eles destacamos: a) Mestre Atade, Aleijadinho e Andrea Del Verrochio; b) Aleijadinho, Mestre Vitalino e Piet; c ) Mestre Vitalino, Aleijadinho, e Tarsila do Amaral; d) Mestre Atade, Aleijadinho e Petrus Rubens; e) Petrus Rubens, Mestre Vitalino e Cndido Portinari. 16) No Brasil, a arquitetura religiosa foi a maior expoente da arte barroca. As igrejas eram maravilhosamente decoradas com:

    a) Entalhes em ferro coberto de tinta vermelha, teto pintado com cenas bblicas e esculturas de santos, etc. b) Entalhes em madeira cobertos de ouro, pintado com cenas de anjos e esculturas de flores, etc. c) Entalhes em madeira cobertos de ouro, teto pintado com cenas bblicas, esculturas de santos, etc. d) Entalhes em ferro e madeira coberto de ouro, teto pintado com cenas de mulheres semi-nuas e esculturas de santos, etc. e) Entalhes em madeira coberto de argamassa, teto pintado com cenas de mulheres, esculturas de arcos. 17) A palavra barroco vem do termo francs barroque que significa: a) Bizarro, esquisito e extravagante; b) Cavalo de Pau, esquisito e extravagante; c) Religioso, santo e extravagante; d) Religioso, anjos e altares; e) Bizarro, esquisito e barro. 18) Qual era a inteno do artista Barroco. correto afirmar: a) Impressionar a sociedade brasileira; b) Impressionar os polticos brasileiros; c) Impressionar os artistas europeus com novas tcnicas; d) Impressionar a sociedade e ao mesmo tempo os artistas europeus; e) Impressionar o expectador, envolvendo-o espiritualmente com a obra de arte.

    19) O termo Rococ originou-se da palavra francesa que, em portugus, por aproximao, significa: a) colorido; b) concha; c) estilo; d) brilho; e) luxo. 20) Essa tcnica consistia em modelar a imagem em cera e cobri-l com argila. Aps a secagem, a cermica era aquecida no fogo e, dessa forma, a cera escorria, deixando oco o interior do objeto. Em seguida, derretia-se o ferro e colocava-o na frma de cermica. Essa tcnica chamada de: a) tcnica da cera positiva b) tcnica da cera perdida c) tcnica da cera negativa d) tcnica da cera mista e) tcnica da cera do ferro derretido

  • 2. ARTE CNICA 2.1 Introduo ao Teatro O teatro o lugar onde um grupo de pessoas assiste a outro grupo de pessoas que representam. Os que representam so chamados de atores e o local onde desempenham sua funo chamado palco. O pblico ou espectadores so aqueles que assistem representao e a platia o local onde ficam acomodados.

    Os atores que esto no palco interpretam papis e personagens, ou seja, "representam" ou tornam presentes os gestos e aes de outras pessoas, de animais, ou at de objetos.

    2.2 Teatro como uma Arte No teatro interessante saber esto presentes as mais diversas modalidades artsticas: msica, dana, desenho, pintura, literatura, escultura, expresso corporal, maquiagem. O teatro e os profissionais que nele atuam (diretor, ator, atriz), bem como os elementos que a ele pertencem (cenrio, figurino, trilha sonora, iluminao), nos oferecem a oportunidade de conhecer e confrontar culturas em momentos histricos distintos, possibilitando a ampliao dos nossos conhecimentos e do nosso repertrio artstico.

    Esses elementos, entretanto, s tero significados se voc souber decodificar as expresses faciais, os gestos, as aes, os cenrios, o fundo musical, os figurinos.

    No teatro, os atores representam ou interpretam papis

    comunicando as idias por meio do dilogo entre palco e platia. Papel o personagem representado pelo ator, e palco ou espao cnico o local onde os atores trabalham, atuando, representando, fazendo-se passar por outra pessoa.

    2.3 - Teatro Grego O teatro nasceu, mais ou menos, no sculo VI a.C na velha Grcia. A consolidao do teatro, enquanto espetculo, na Grcia antiga deu-se em funo das manifestaes em homenagem ao deus do vinho, Dionsio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, atravs de procisses.

    Com o passar do tempo, essas procisses, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os diretores de coro (os organizadores das procisses).

    Nas procisses, os participantes se embriagavam, cantavam, danavam e apresentavam diversas cenas das peripcias de Dionsio. Em procisses urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procisses de localidades rurais (procisses campestres), as festas eram menores. O primeiro diretor de coro foi Tspis, que foi convidado pelo tirano Prstato para dirigir a procisso de Atenas. Tspis desenvolveu o uso de mscaras para representar, pois, em razo do grande nmero de participantes, era impossvel todos escutarem os relatos, porm podiam visualizar o sentimento da cena pelas mscaras.

    O "Coro" era composto pelos narradores da histria, que atravs de representao, canes e dancas, relatavam as histrias do personagem. Ele era o intermedirio entre o ator e a platia, e trazia os pensamentos e sentimentos tona, alm de trazer tambm a concluso da pea. Tambm podia haver o Corifeu, que era um representante do coro que se comunicava com a platia. Em uma dessas procisses, Tspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele - altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypcrites). Em razo disso, surgiram os dilogos e Tspis tornou-se- o primeiro ator grego.

    O teatro da tragdia passou para a comdia que foram os gneros bsicos do Teatro Grego. Viveu a proibio da Igreja no incio da Era Crist, e se tornou

    UNIDADE II

    VOC VAI APRENDER

    . Introduo ao Teatro

    . Teatro como uma Arte

    . O Teatro ( origem)

    . Montagem de uma pea teatral (equipes)

    . Fases de uma montagem de

    uma pea

  • mambembe, sendo apresentado em praas e feiras por saltimbancos. Depois a Igreja passou a dedicar maior ateno

    ao teatro e surgiram peas de carter litrgico, marcando o perodo do teatro sagrado ou teatro de mistrios, ou farsa.

    Com a Renascena foi eletizado, pois s era apresentado em palcios, para um pequeno pblico, constitudo por elementos da nobreza. Nessa poca, surgiu a preocupao com os cenrios e grandes mestres da pintura foram convidados para confeccion-los.

    2.4 Montagem de uma pea teatral O sucesso de uma pea teatral depende do trabalho conjunto de vrias pessoas, comeando pelo diretor e

    terminando pelo simples mister da camareira. A equipe Artstica a) Diretor: planifica o espetculo, ensaia os atores, orienta as cenas etc.

    b) Ator: a pessoa que representa c) Cenarista ou cengrafo: encarregado do cenrios

    d) Figurinista e) Maquiador A equipe Tcnica a) Contra regra: o sucesso de uma pea teatral depende muito do contra-regra, pois sua funo a de fiscalizar todos os elementos que compem o espetculo.

    b) Iluminador c) Sonoplasta d) Maquinista: Encarregado pela armao dos cenrios, pelas mudanas de cena, abertura e fechamento da cortina.

    A equipe Auxiliar a) Camareira b) Zelador

    2.5 Fases da montagem de uma pea Uma pea antes de ser apresentada ao pblico, passa por diversas fases que chamamos de fases de montagem de uma pea teatral. A primeira fase de uma montagem teatral a interpretao oral. Nesta fase a leitura da pea deve ser repetida vrias vezes, para que os atores percebam o sentido de cada palavra e a inteno do autor.

    A segunda fase a atuao em cena. Nesta fase o diretor se preocupa pela expresso corporal, procurando aperfeioar os gestos e a movimentao dos atores no palco, dentro dos limites dos cenrios. Esta fase conhecida como marcao da pea. A terceira e ltima fase a do ensaio geral. Neste ensaio, os cenrios, os figurinos, a sonoplastia e a iluminao devero estar como se fosse o dia da estria. Este o momento de se corrigir as ltimas falhas de interpretao e de montagem.

    AGORA COM VOC !!!

    ATIVIDADES

    1) O objetivo do homem pr-histrico ao desenhar nas paredes das grandes cavernas era: a) uma forma de se comunicar com os deuses da pr-hist- ria; b) sua religio formal para obteno das bnos divinas; c) prender sua alma para us-Ia como alimento dirio e em rituais de fertilidade; d) aprisionar a alma do animal para torn-Io vulnervel e fcil de ser capturado; e) prender seu esprito para utilizar rituais de fertilidade.

    2) Em relao as primeiras formas de arquitetura e as descobertas junto ao fogo feitas pelo homem do Neoltico, nessa ordem, foram:

    a) menir e dorme/ cermica e metalurgia; b) menir e acordas/ olaria e fundio; c)menir e dolmen/ cermica e metalurgia; d)menus e dolmen/ cermica e metalurgia; e) menir e dolmen / olaria e metalurgia. 3) As pinturas feitas nas paredes das cavernas so tambm conhecidas como pintura rupestre que quer dizer: a) Gravado ou uma boa caada; b) Uma boa caada ou traado na rocha; c) gravado ou traado na rocha; d) Traado na rocha ou grafismo; e) Gratismo ou gravado na rocha. 4) As colunas que sustentavam os templos gregos eram formadas por trs partes e apresentavam diferentes formas, caracterizando trs estilos gregos. Temos ento, respectivamente: a) drico, jnico e corntio/ base, fuste e flamengo;

  • b) base, troste e capitel/ drico, jnico e corntio; c) quartel, forte e capitl/ drico, jnico e corntio; d) base, fuste e capitel/ drico, jnico e corntio; e) base, fortes e capitel/ drico, jnico e remo. 5) A pintura em vasos contava histrias gregas ou narrava eventos contemporneos, como a guerra e as festas. O Perodo Arcaico tardio foi a poca urea da pintura em cermica que se destaca em: a) figura preta e figura avermelhada; b) figura morena e figura vermelha; c) figura marrom e figura vermelha; d) figura clara e figura vermelha e) figura mulata e figura vermelha;

    6) Na estatuaria romana, a caracterstica d-se pela: a) representao idealizada e bela das pessoas; b) representao fiel da realidade e das pessoas; c) representao detalhada das imagens e seres; d) representao de motivos tribais com preciso; 7) Fazem parte das inovaes romanas: a) arco, flecha, cimento e colunas dricas; b) arco, abbora, cimento e colunas decorativas; c) arco, abbada, concreto e colunas jnicas; d) arco, abbada, concreto e colunas decorativas; e) arco, abbora, concreto e colunas decorativas. 8) considerada a caracterstica mais importante da arquitetura gtica: a) a abbada de Cimabue; b) a abbada de Gualteri; c) a abbada de Nervura; d) a abbada de Aresta; e) a abbada de Tmpanos.

    9) Qual a principal caracterstica da pintura Gtica. correto afirmar: a) Foi a procura do Realismo na representao das Igrejas; b) Foi a procura do Realismo na representao dos seres que compunham as obras pintadas; c) Foi a procura do realismo na representao dos arcos ogivais que compunham as obras pintadas; d) Foi a procura do realismo na representao dos arcos e da Abadia; e) Foi a procura do realismo na representao dos arcos, da

    Abadia e Abbada que compunham as obras pintadas. 10) As Caractersticas gerais da arte renascentista foram: I. Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; II. Uso da emoo; Teocentrismo; III. Reutilizao das artes greco-romana. IV. Rigor Cientfico; Ideal Humanista. Esto corretas: a) As alternativas I e II; b) As alternativas I, II e III; c) As alternativas I, III e IV; d) As alternativas lI, III e IV; e) As alternativas I, lI, III e IV. 11) Em relao a escultura renascentista: a) Buscava representar o homem tal como ele na realidade; b) Proporo da figura mantendo a sua relao com a realida- de. c) Estudo do corpo e do carter humano. d) Todas as alternativas esto corretas

    e) Todas as alternativas esto erradas. 12) A contribuio para o ideal renascentista se propagar deu-se por parte dos Mecenas que: a) aumentaram seu entalhe e firmemente lanaram o golpe destruidor nos pilares que sustentavam a igreja, vindo ela a cair; b) adquiriram riquezas e investiram na poltica; c) lutaram firmemente contra a igreja e assumiram o poder do vaticano; d) investiram em passeatas e revoltas contra a igreja; e) protegiam os artistas e empregaram suas riquezas nas artes; 13) Muitos foram os artistas que contriburam para o engrandecimento do estilo Barroco no Brasil. Entre eles destacamos: a) Mestre Atade, Aleijadinho e Andrea Del Verrochio; b) Aleijadinho, Mestre Vitalino e Piet; c) Mestre Vitalino, Aleijadinho, e Tarsila do Amaral; d) Mestre Atade, Aleijadinho e Petrus Rubens; e) Petrus Rubens, Mestre Vitalino e Cndido Portinari. 14) No Brasil, a arquitetura religiosa foi a maior expoente da arte barroca. As igrejas eram maravilhosamente decoradas com: a) Entalhes em ferro coberto de tinta vermelha, teto pintado com cenas bblicas e esculturas de santos, etc. b) Entalhes em madeira cobertos de ouro, pintado com cenas de anjos e esculturas de flores, etc. c) Entalhes em madeira cobertos de ouro, teto pintado com cenas bblicas, esculturas de santos, etc. d) Entalhes em ferro e madeira coberto de ouro, teto pintado com cenas de mulheres semi-nuas e esculturas de santos, etc. e) Entalhes em madeira coberto de argamassa, teto pintado com cenas de mulheres, esculturas de arcos.

    15) A palavra barroco vem do termo francs barroque que significa: a) Bizarro, esquisito e extravagante; b) Cavalo de Pau, esquisito e extravagante; c) Religioso, santo e extravagante; d) Religioso, anjos e altares; e) Bizarro, esquisito e barro.

    16) Qual era a inteno do artista Barroco. correto afirmar: a) Impressionar a sociedade brasileira; b) Impressionar os polticos brasileiros; c) Impressionar os artistas europeus com novas tcnicas; d) Impressionar a sociedade e ao mesmo tempo os artistas europeus; e) Impressionar o expectador, envolvendo-o espiritualmente com a obra de arte. 17) O termo Rococ originou-se da palavra francesa que, em portugus, por aproximao, significa: a) colorido; b) concha; c) estilo; d) brilho; e) luxo. 18) A arte do Rococ refletia, portanto, os valores de uma sociedade ftil que buscava nas obras de Arte: a) Algo que lhe desse novo estilo e nova tcnica na pintura; b) Algo que lhe desse prazer e a levasse a explorar na pintura; c) Algo que lhe desse prazer e a levasse a esquecer

  • seus problemas reais; d) Algo que lhe desse prazer como pintar ornamentos com motivos florais feitos com estuque. e) Todas as alternativas esto erradas. 19) Na escultura, o estilo Rococ substitui os volumes que indicam o vigor e a energia barrocos por: a) Linhas suveis e cores fortes; b) Profundidade e perspectivas; c) Estudo do corpo e do carter humano; d) Linhas suveis e graciosas; e) Profundidade, perspectiva e linhas suveis. 20) O Estilo Rococ foi uma arte que se preocupou em expressar apenas: a) Sentimentos agradveis e que procurou dominar a tcnica de uma execuo perfeita; b) Sentimentos agradveis e que procurou um desenvolvi- mento natural do renascimento; c) Sentimentos que se revestiram de abundante e delicada ornamentao; d) Sentimentos agradveis e que procurou dominar os artistas do Renascimento com o Barroco que expressa a grandeza de Deus. e) Sentimentos Europeu caracterizado por construes exuberantes e muito decoradas. 21) A consolidao do Teatro na Grcia deu-se em funo das manifestaes em homenagem ao: a) Deus do Sol, Thot; b) Deus do Vinho, Dionsio; c) Deus do Coro, sis; d) Deus do Espetculo, Anbis; e) Deus da Lua, Tspis.

    22) O sucesso de uma pea teatral depende do trabalho conjunto de vrias pessoas como: a) Ator, cenrio e grafite b) Figurino, roteiro e rtulo c) Espao cnico, cena e rap d) Alapo, camarins e grafite e) Ator, cenarista e sonoplasta 23) No teatro esto presentes as mais diversas modalidades artsticas correto afirmar: a) Msica, dana e desenho; b) Pintura, literatura e arcadismo; c) Literatura, caricatura e expresso corporal; d) Maquiagem, design e pintura; e) Trilha sonora, fotografia e academismo. 24) Entre os tipos de peas ou gneros teatrais na Grcia esto: a) A tragdia e a mancha; b) A comdia e a pantomima; c) A stira e a comdia; d) A stira e corifeu; e) Tragdia e comdia 25) o conjunto de elementos organizados no espao cnico, representando o lugar, ou lugares onde acontecem as aes dramticas interpretadas pelo ator que representa uma pea. correto afirmar: a) Ator; b) Personagem; c) Ato; d) Cena; e) Cenrio.

    26) O teatro viveu a proibio da Igreja no inicio da: a) Idade Mdia b) Idade Moderna c) Era Crist d) Idade Contempornea e) Era Paleoltica 27) Como era chamado na Grcia Antiga os narradores da Histria, que atravs de representao, relatavam as histrias do personagem. correto afirmar: a) Tablado; b) Ditirambos; c) Corifeu; d) Coro; e) Epidauro. 28) Como so chamado os encarregados pela armao dos cenrios, pela mudana de cena etc. a) contra-regra b) cenarista c) maquinista d) cengrafo e) iluminador 29) O que espao cnico? a) uma farsa breve, de um s ato de carter cmico, apre- sentada entre os atos de uma pea de teatro; b) o local onde acontecem as cenas e onde ficam os cen- rios e os atores; c) a pessoa que escreve uma pea de teatro, o roteiro de um filme etc. d) cada um dos personagens representados por um ator. e) a diviso externa da pea teatral, momento de uma pea. 30) O Teatro nasceu no sculo VI A.C., na velha _____________. correto afirmar: a) Roma; b) Grcia; c) Egito; d) Turquia; e) Japo.

    31) Tspis desenvolveu o uso de _____________ para representar e visualizar o sentimento da cena. correto: a) Tnica; b) Improvisao; c) Mscaras; d) Expresso Corporal; e) Expresso Plstica. 32) A segunda fase de uma montagem de uma pea se chama: a) interpretao oral b) ensaio geral c) pantomima d) atuao da pea e) atuao em cena 33) Tornou-se o primeiro respondedor de coro. Em razo disso, surgiram os dilogos e assim tornou-se o primeiro ator Greco. Estamos falado de: a) Prstato; b) Dionsio: c) Sfocles; d) Eurpedes; e) Tspis.

  • 34) Nesta fase a expresso corporal importante, procurando aperfeioar os gestos e a movimentao dos atores no palco. Esta fase conhecida como: a) atuao da pea b) ensaio geral c) marcao da pea d) montagem de uma pea e) montagem e atuao da pea 35) Ele inovou ao subir em um tablado, para responder ao coro, e assim tornou-se o primeiro respondedor de coro. Estamos falando de: a) Fdia b) Dionsio c) Tspis d) Scrates e) Plato 36) Costuma estar associada a um acontecimento trgico, mas no teatro tem um duplo significado. a) Conflito; b) Trilha sonora; c) Espetculo; d) A palavra Drama; e) Trilha sonora e espetculo. 37) Eles foram os gneros bsicos do teatro grego: a) pantomima e mmica b) tragdia e comdia c) stira e pantomima d) comdia e mmica e) tragdia e litrgico 38) A equipe tcnica faz parte da: a) fase de uma pea b) cnico de uma pea c) montagem de uma pea d) marcao de uma pea e) nenhuma alternativa est correta 39) Os atores que esto no palco interpretam papis e personagens, ou seja, eles: a) Representam; b) Se expresso; c) Pantomima; d) Improvisam; e) Improvisam e se expresso. 40) Com a Renascena o teatro foi elitizado, pois s era apresentado em; a) praas b) feiras c) palcios d) circo e) tablado 41) No perodo Neoltico, a sociedade conheceu importantes transformaes, exceto:

    a) O incio do processo de sedentarizao; b) A Passagem do estado de selvageria para o de barbrie; c) O desenvolvimento da agricultura e do pastoreio; d) A transio para uma economia coletora, pescadora e caadora; e) A utilizao dos animais como fora comple mentar do homem.

    42) Desde que Roma adotou a religio crist como religio oficial, o homem europeu viveu apenas para Deus e a arte servia como veculo para afirmar sua crena. No sculo XIV houve muito progresso na arte, na literatura e na cincia e o homem voltou-se para si mesmo, recolocando-se como a criatura mais importante da terra. Vimos ento o Renascimento. Quanto s caractersticas do Renascimento assinale a nica alternativa CORRETA:

    a) Na escultura renascentista predomina o nu, assim como no clssico grego. b) A posio do homem como o centro do mundo visto pela primeira vez no Renascimento. c) na arquitetura Renascentista que se decora o interior dos ambientes com inspirao na arte Bizantina. d) A pintura Renascentista acompanha os mesmos padres da escultura mesopotmia. e) Procurava expressar nas pinturas o corpo humano e a natu- reza para melhor reproduzi-los. 43) O Teatro uma das artes que mais expressam os sentimentos do ser humano durante sua histria. Quanto as caractersticas desta arte julgue os itens abaixo e marque a NICA alternativa FALSA:

    a) W. Shakespeare considerado o primeiro ator Grego . b) O Teatro fora usado na Grecia como um instrumento efici- ente para promover a educao do povo. c) Inicialmente os locais para apresentao teatral eram de madeira. d) As encostas dos morros foram usadas como teatro. e) Todas as alternativas esto corretas 44) Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO:

    a. ( ) O Juzo Final pintado por Michelangelo no teto da Capela Sistina, foi sem dvida alguma, uma das primeiras obras com caractersticas barrocas. b. ( ) A Arte Barroca originou-se na Itlia e no tardou a espalhar-se pela Europa e tambm pela Amrica. c. ( ) O Barroco desenvolveu-se igualmente nos diversos pases em que se manifestou, realizao raramente conquistada pelos outros movimentos artsticos existentes, fazendo com que o Barroco se diferencie dos demais em termos de importncia. d. ( ) A Arte Barroca foi um dos meios de propagar o Protestantismo e ampliar sua influncia. 45) A escultura da pr-histria abrange tanto os objetos religiosos e artsticos quanto aos utenslios. A temtica no fugiu dos conceitos pictricos que eram: a) Animais e figuras humanas b) Formas abstratas c) Animais e formas abstratas d) Figuras humanas e formas circulares e) Todas as alternativas esto incorretas 46) As figuras ________________encontradas na escultura primitiva foram mais numerosas, sem dvida devido sua clara relao com o culto ___________. Todos os objetos encontrados, a maior parte pertencente ao perodo paleoltico mostra uma desproporo deliberada entre os genitais e as demais partes do corpo, o que refora a teoria de _____________. Essas estatuetas so conhecidas entre os especialistas como Vnus Esteatopigias. a) Masculina, estril, homem-natureza b) Femininas, fertilidade, mulher me - natureza c) Homossexuais, fertilidade, homem mulher - natureza d) Masculinas, feminilidade, me - natureza e) Femininas, estril, mulher- viril natureza

  • OBS: Esteatopigia = Presena de grande quantidade de

    gordura nas ndegas (ocorre especialmente nas mulheres, e freqente em alguns povos da frica central e meridional).

    3. MSICA 3.1 Introduo ao Estudo da Msica Antes de tudo, a msica a arte dos sons. O vento que assobia, o som de gotas de chuvas caindo sobre um telhado de zinco, o trovo que amedronta, o barulho do escapamento do carro... tudo isso so sons. Para que essa matria-prima se transforme em msica, preciso que a inteligncia e a sensibilidade humanas se reinventem. O ser humano organiza os sons, dando-lhes um ritmo, regulando sua durao e sua intensidade, combinando-os em infinitas variaes e, assim, faz arte e cria msica. 3.2 Msica na Antiguidade A histria da msica comea na Pr-Histria. Nesse volume, voc far alguns estudos sobre Histria da Msica. Certamente, difcil explicar como tudo comeou, mas, atravs de estudos realizados, chegou-se concluso de que provavelmente, o homem da Pr-Histria comeou a fazer msica por meio de gritos, batendo ps, palmas, coisas e at fazendo apitos como este, confeccionado h cerca de 20 mil anos com um pedao de chifre de rena. Foi encontrado na Frana e talvez tenha sido usado para imitar o canto dos pssaros.

    Quando se estuda Histria Antiga, constata-se nas grandes civilizaes (Egito, Grcia e Roma) a presena de uma imensa variedade de instrumentos musicais.

    No Egito, a msica era to importante que muitas mulheres que tocavam instrumentos eram sepultadas prximo dos tmulos reais.

    A msica era includa em todas as partes da vida. Nos templos, havia cerimnias; os msicos tocavam flautas e sistros (espcie de guizos).

    J o exrcito usavam instrumentos de prata e de bronze, como as trombetas. Gregos

    A palavra msica vem do grego mousike, em homenagem s nove musas que eram as deusas da inspirao.

    Os gregos faziam festa em homenagem ao deus Dionisio e a tantos outros, sempre com acompanhamento musical.

    Os gregos pintavam cenas de msica nos vasos. Os principais instrumentos eram a harpa ou lira, a qual chamavam de ctara.

    Em Atenas, havia anualmente uma competio de canto. Na praa, cantavam-se um hino: o ditirambo. Na ocasio, as pessoas vestiam trajes especiais. Roma

    Os romanos, assim como os gregos, usavam msica nas peas de teatro. As lutas de gladiadores tambm eram acompanhados por msicas prprias para a ocasio.

    Os romanos tocavam trombetas, flautas, pratos e tambores. As pessoas ricas realizavam concertos nas vilas. Os cantores eram muito bem pagos. O imperador Nero cantava e tocava citara.

    Sistro Ditirambo Ctara

    Dionisio Ctara

    3.3 Formao da Msica Brasileira: Influncia Indgena, Africana e Portuguesa. A MSICA NO BRASIL ANTES DO DESCOBRIMENTO

    A msica brasileira, se inicia com a existncia dos ndios. As tribos indgenas utilizam a msica em seus rituais, nos casamentos, em festividades, etc. O DESCOBRIMENTO

    UNIDADE III

    VOC VAI APRENDER Msica na antiguidade

    Formao da msica

    brasileira: Influncia

    Indgena, Africana e

    Portuguesa

    Bossa Nova e o Protesto

    Musical

    Tropicalismo

    Dana

    .

    16

  • Com a vinda de Cabral e a catequese realizada pelos jesutas, Portugal os ndios aprenderam a tocar instrumentos europeus (rgo, flauta, etc) em lugar dos primitivos (chocalhos, flauta de osso, etc.).

    O que chamamos hoje de msica brasileira, seja popular ou e