apostila de membro superior ii
TRANSCRIPT
2012
Prof. klinger Junior
Colégio Carioca de Radiologia
01/02/2012
Posicionamento radiológico Membros superiores
2 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
Apostila de posicionamento de membro superior
1. Revisão anatômica
Os ossos do membro superior podem ser divididos em quatro grupos principais:
Mão e punho,
Antebraço,
Úmero e
Cintura escapular.
Mão e punho
Os 27 ossos de cada mão e punho dividem-se nos três grupos seguintes:
14 Falanges (dedos e polegar)
5 Metacarpos (palma)
8 Carpos (punho)
TOTAL 27
3 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
Articulações da Mão
As articulações entre os ossos individuais do membro superior são importantes em
radiologia porque fraturas pequenas podem ocorrer próximas aos espaços articulares. Por essa
razão, é necessária a identificação precisa de todas as articulações das falanges e metacarpos
da mão.
Articulação interfalangiana (lF).
Articulação Metacarpo falangiana (MCF).
Articulação interfalangiana distal (lFD),
Articulação Interfalangiana proximal (lFP)
Coxins adiposos
As radiografias dos membros superiores e inferiores são realizadas não somente para
avaliar doença ou trauma de estruturas ósseas, mas também para avaliar acúmulos de gordura
denominados coxins adiposos ou linhas adiposas. Em alguns casos, o deslocamento de um
coxim adiposo ou camada de gordura adjacente pode ser a única indicação de doença ou
importante fratura ou injúria em uma região articular.
.
Os coxins adiposos e seus tecidos moles circunvizinhos são de densidade ligeiramente
diferente, o que torna difícil sua visualização radiográfica. Essa visualização exige técnicas de
contraste de longa escala com exposição ou densidade otimizada para visualizar
Figura 1 coxins adiposos. A - coxins adiposos do escafóide; B - linha de gordura do pronador; C - coxim adiposo anterior; D - coxim adiposo posterior; E- linha de gordura do supinador.
4 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
Incidências básicas e especiais para membros superiores
Dedos das mãos
Básicas
PA
Oblíqua PA
Perfil
Polegar
Básicas Especiais
AP
Obliqua PA
Perfil
AP, método de Robert
PA com esforço para “polegar do esquiador” (método de fólio)
Mão
Básicas Especiais
PA
Oblíqua
Perfil
Perfil (extensão e flexão)
Obliqua em AP bilateral (método de Norgaard)
Punho
Básicas Especiais
AP
Oblíqua PA
Perfil
Incidências escafóides 1ª Ângulo do RC, desvio ulnar 2ª Método de Stecher modificado
Desvio radial
Túnel do carpo ínfero-superior
Ponte do carpo
Antebraço
Básicas
AP
Perfil
Cotovelo
Básicas Especiais
AP 1ª Totalmente estendida 2ª Parcialmente flexionada
Oblíquas AP 1ª Perfil (rotação externa) 2ª medial (rotação interna)
Perfil
Flexão aguda (método de Jones)
Perfis axiais para trauma (método de Coyle)
Perfil para cabeça radial
Úmero
Básicas
AP
Perfil Rotacional
Perfil com raios horizontais
Tabela 1 incidências Bontrager 6a edição
5 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
6 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
7 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
8 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
9 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
10 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
11 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
12 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
13 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
14 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
15 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
16 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
17 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
18 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
19 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
20 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
21 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
22 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
23 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
24 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
25 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
26 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
27 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
28 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
29 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
30 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
31 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
32 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
33 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
34 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
35 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
36 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
37 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
38 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
39 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
INCIDÊNCIA COMPLEMENTARES PARA OMBRO
40 | P á g i n a P r o f . K l i n g e r J u n i o r
Relatório 3
1. Quais as estruturas anatômicas que compõem o membro superior?
2. Preencha a ficha de estudo contida no anexo 1, para todas as incidências do membro superior?
3. Cada radiografia abaixo demonstra algum erro no posicionamento, o que requer uma repetição.
Analise criticamente os erros dessas radiografias em uma ou mais categorias, como mostrado na
ficha de posicionamento, em critérios radiográficos.
Figura E 1- PA da mão Figura E 2 - perfil de mão
Figura E 3 - obliqua AP de cotovelo Figura E 4 – perfil de cotovelo
Figura E 5 - PA de punho Figura E 6- obliqua PA de punho
1. (Bombeiro -2011) - A cavidade glenóide fica no (a)
(A) Bacia.
(B) Ombro.
(C) Pé.
(D) Crânio.
(E) Perna.
2. (Bombeiro -2011) - O método de Gaynor Hart é
utilizado no estudo do (a):
(A) Ombro;
(B) Cotovelo;
(C) Coluna cervical;
(D) Túnel do carpo;
(E) Articulação temporomandibular
3. (UFF) - A quantidade de incidências necessárias
para o estudo do cotovelo através do método de Jones é:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5
4. (São Gonçalo) - O método de Coyle é uma
incidência:
(A) Oblíqua AP com rotação medial do cotovelo;
(B) Oblíqua AP do punho;
(C) AP com flexão aguda do punho;
(D) Axial lateral-medial do cotovelo;
(E) Para visualização da mandíbula.
5. (São Gonçalo) - A incidência posteroanterior com
elevação da mão, também conhecida como incidência
de Stecher, é utilizada como complementar no estudo
radiográfico do carpo, sendo indicada para o estudo das
seguintes estruturas:
(A) Semilunar e hamato.
(B) Piramidal e psiforme.
(C) Escafoide e articulação radioulnar distal.
(D) Trapézio e trapezoide.
(E) Canal carpiano e radioproximal.
6. (São Gonçalo) - A incidência de Brewerton é
utilizada como complementar no estudo radiográfico da
mão, estando indicada para estudo da cabeça dos 2º, 3º,
4º e 5º metacarpianos nos casos de:
(A) Traumas.
(B) Anomalias congênitas.
(C) Tumores.
(D) Artrites.
(E) Lesões vasculares.
7. (Ceperj) - Os ossos que compõem o carpo são:
(A) Oito
(B) Cinco
(C) Onze
(D) Dois
8. (Ceperj) - Na fileira distal do carpo, encontra-se o
osso:
(A) Trapézio
(B) Escafoide
(C) Semilunar
(D) Piramidal
9. (Ceperj) - O cíngulo do membro superior é formado
pelo seguinte número de articulações:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
10. (HGB) - Com relação às radiografias do punho,
julgue os itens seguintes.
(A) ( ) A flexão radial é ótima para avaliação do
escafóide.
(B) ( ) O túnel do carpo é melhor visualizado na
projeção ântero-posterior.
1) B 2) D 3) A 4) A 5) C 6) D 7) A 8) A
9) C 10) E; E.