apostila de polÍcia ostensiva - cap pm magno
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Centro de Treinamento Policial
“ Não interessa quantos policiais você tenha,
você jamais terá o número suficiente para
usar as técnicas tradicionais de policiamento
para conter o crime. ”
Lee P. Brown – Chefe de Polícia de Nova York
Centro de Treinamento Policial
INTRODUÇÃO
O ambiente contemporâneo vem exigindo das instituições governamentais a execução de
tarefas e a prestação de serviços cada vez mais complexos, em ambientes que se transformam com
uma velocidade sem precedentes e para clientes que, conscientes de sua cidadania, exigem o
respeito aos seus direitos e o atendimento de suas necessidades com presteza e qualidade.
No Brasil, como em todo o mundo civilizado, as instituições públicas estão atônitas. Sob o
efeito de um choque desestabilizador, os administradores públicos estão descobrindo que as novas
realidades ambientais colidem com as velhas estruturas e com o conjunto dos valores e crenças dos
órgãos governamentais.
A demanda por serviços públicos, em especial aqueles destinados a promover a proteção e
o socorro da comunidade, está ultrapassando a capacidade instalada para prestá-los de forma a
evitar a insegurança coletiva, o medo e o descrédito dos organismos de segurança. Um conflito que
tende a agravar-se pela crescente dificuldade para obtenção de recursos financeiros que possam dar
suporte a programas de desenvolvimento dos órgãos públicos.
Como se isso já não bastasse, observa-se ainda que o cidadão, mais consciente de seus
direitos e deveres, aliado à necessidade de melhor qualidade de vida, quer contar com uma polícia
tecnicamente capaz, instruída e preparada para enfrentar os desafios que lhe são impostos.
Reconstruir conceitos de operações, garantir serviços adequados aos anseios da
comunidade e em sintonia com as demandas geradas pelo fenômeno da violência e criminalidade
constituem os novos paradigmas que hoje devem consubstanciar as modernas práticas gerenciais
dos administradores de forças policiais.Pesquisa encomendada pela Polícia Militar e realizada pelo Instituto VOX POPULI, no
período de 25 a 27 de julho de 1998, na qual foram ouvidas 2.488 pessoas, permite-nos tirar
algumas conclusões que respondem a estas indagações.
Segundo a opinião da maioria dos pesquisados, a violência e criminalidade está
aumentando em Minas Gerais e em Belo Horizonte.
Há um sentimento subjetivo na comunidade no que diz respeito ao agravamento da
violência no Estado e na Capital, apenas 7% e 2%, respectivamente, disseram que ela diminui.
Ao produzirmos segurança pública em Belo Horizonte, não podemos considerar, de
forma genérica e abrangente, toda a totalidade de seu espaço territorial para planejarmos,
direcionarmos e controlarmos nossas ações e operações de polícia ostensiva.
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A cidade, por suas dimensões, possui regiões específicas que se diferenciam entre si.
Medidas de proteção efetivadas com sucesso em um bairro, poderão não surtir efeitos em outros em
decorrência de suas características próprias.
Atualmente, Belo Horizonte está dividida em cinco áreas de policiamento básico, cada
uma atribuída a um Batalhão de Polícia Militar. Estas áreas, por sua vez, estão subdivididas em
subáreas de responsabilidade de uma Companhia de Polícia Militar.
Anteriormente, para efeito de diagnóstico, planejamento, controle operacional e avaliação
de produtividade, considerava-se a área do Batalhão como um todo. Atualmente, a “Célula Básica
de Produção de Segurança” é o espaço geográfico da Companhia.
Diante desta premissa, a cidade é vista como um conjunto de 24 (vinte e quatro ) áreas
territoriais, formadas por bairros que guardam entre si semelhanças em termos sociais e
econômicos.
Cada um destes espaços será de responsabilidade de uma Companhia de Polícia Militar,
que será considerada a nossa Unidade Básica de Policiamento.
Com essa nova forma de dimensionar e ver o novo espaço urbano a ser policiado, as
atividades de polícia ostensiva serão desencadeadas com um enfoque e perspectiva local. Os
policiais militares passarão a compreender e solucionar os problemas onde eles surgem; as questões
de segurança pública se manifestam de formas díspares em diferentes cidades e em diferentes
vizinhanças e, portanto, há, para solucioná-las, têm que ser consideradas as peculiaridades de cada
região.
Em nosso contato, procuraremos relatar algumas caracterísiticas primordiais das
Unidades responsáveis pelo policiamento na região metropolitana de Belo Horizonte, apresentando
em seguida o conceito de operações decorrente da implantação dos CONSEP ( Conselho
Comunitário de Segurança Pública ) e também da implantação do projeto “Polícia de Resultados “,
bem como algumas experiências desenvolvidas no centro da capital mineira, através do 1º BPM.
1. Características das unidades de execução operacional do 8º CRPM
1.1 1º BPM
O 1º BPM possui como responsabilidade territorial, toda a área circunscrita pela Av.
do Contorno, equivalente a 8,8 Km2 , conforme dados da Fundação João Pinheiro, sendo
considerada como região predominantemente comercial, possuindo uma população flutuante de
aproximadamente 2,3 milhões de pessoas por dia.
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O modelo de transporte coletivo da cidade, faz da região interna da Av. do
contorno itinerário obrigatório da quase totalidade dos ônibus urbanos, observada a concepção do
transporte bairro a bairro, possuindo a localização dos terminais rodoviário/ferroviário e turístico,
além de duas estações do metrô, que contribui sobremaneira para o aumento da população flutuante
e, apesar de não ter aeroportos, recebe grande parte dos passageiros oriundos dos vôos no terminal
turístico JK.
Devido à intensidade das atividades comerciais, financeiras e decorrente do grande
número de pessoas em circulação, a área central constitui-se em local de atuação de meliantes e
outras pessoas de conduta divergentes que implicam no aumento da incidência criminal causando
intranqüilidade aos comerciantes, transeuntes e outras pessoas que residem ou freqüentam o centro
comercial, sendo que as ações criminosas praticadas na área central, são objetos de ampla
divulgação pela imprensa, influindo na segurança subjetiva da população e causando reflexos
imediatos na segurança pública.
Concentram-se ainda a sede dos três poderes do Estado, além de outros órgãos de
fundamental importância, tais como o Palácio da Liberdade, a Sede da Assembléia
Legislativa, Tribunal de Justiça (Fórum Governador Milton Campos ) e a Prefeitura Municipal.
Outros pontos de grande concentração de pessoas são a Praça Sete, Praça da Estação,
Praça Rio Branco, Praça da Liberdade, Praça Afonso Arinos, Praça Carlos Chagas, Praça Diogo de
Vasconcelos, palcos de manifestações populares e de vários movimentos grevistas, além da
existência de grande parte das redes bancária e hospitalar.
Dentre os problemas de segurança pública constatados na área do 1º BPM, destaca-
se a ação de crianças e adolescentes infratores, que agem em grupos ou isoladamente, mormente na
prática de ilícitos contra o patrimônio, cujas vítimas são os idosos, mulheres e crianças, além dos
estabelecimentos comerciais, sendo também são freqüentes na área central a prática de outros
delitos contra o patrimônio, dentre os quais destacam-se o furto, roubo, estelionato e fraudes contra
o comércio.
1.2 5º BPM
Está localizado na a região oeste de Belo Horizonte, tendo sob sua responsabilidade
99 bairros, 32 vilas, 30 bancos e 30 aglomerados urbanos ( favelas ). É também responsável por 108
escolas, possuindo uma população, geralmente de classe média baixa, de 419.983 residentes, em
uma área de 82 Km².
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Os locais em que de maior incidência criminal são o Centro comercial do Barreiro de
Baixo, a Praça Zulmira Campos, Av. Cel Durval de Barros (Durval de Barros), Av. Antônio
Eustáquio Piazza e Av. Lupércio da Paixão no Tirol, a Rua Independência (Aglomerado Urbano do
Cabana) no Jardinópolis e av. Cercadinho (Aglomerado Urbano da Ventosa) no Jardim América.
Possui ainda inúmeros centros comerciais, a maioria em locais críticos face a
proximidade dos aglomerados, tais como o Centro Comercial do Bairro Cabana, Centro Comercial
do Bairro Betânia, Centro Comercial da Cidade Industrial , o Centro Comercial do Bairro Das
Indústrias e Comercial da Área Central De Ibirité, dentre outros.
Outra característica marcante do 5º BPM são os aglomerados urbanos, Favela
Cabana do Pai Tomás (aglomerado de vilas), a Vila da Pedreira, Vila São José , Vila Paraíso, Vila
Cemig e Favela Santa Joana D´Arc dentre muitas outras.
O 5º BPM possui ainda sob sua responsabilidade a execução dos serviços de guarda
do CERESP/Gameleira, centro de triagem de presos de alta periculosidade que sempre estão
promovendo motins na tentativa de fuga.
1.3 13º BPM
Responsável pela região Norte de Belo |Horizonte, o 13º BPM caracteriza-se por
possuir grande extensão territorial e favelas onde ocorrem os altos índices de crimes, tais como
Favela do Braúnas, Santa Fé e São João Batista.
Outra característica desta Unidade são “assaltos a coletivos”, nos horários
compreendidos entre 20:00 e 23:00 horas, nos finais de semana (sexta-feira a domingo).
Nos centros comerciais, os horários de maior incidência estão compreendidos entre
16:00 às 22:00 horas, principalmente nas Favelas do Leblon e Índio
“Assaltos a transeunte”, também são crimes que ocorrem, principalmente nos bairro Planalto
e Itapoá, bem como os “Assaltos a postos de combustíveis “
Crimes contra a pessoa, delito que apresenta maior incidência nos finais de semana, nos
horários entre as 20:00 às 03:00 horas.
diversas (batida policial e PREPACO).
A Unidade também é escolhida como rota de fuga de criminosos, devido ter acesso
às principais vias, tais como BR 262, Cristiano Machado, MG 020, Estrada do Sanatório, Estrada
Velha de Santa Luzia e Av. Furquim Werneck.
1.4 16º BPM
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Inserido no contexto do 8º Comando Regional da Policia Militar - 8º CRPM, o 16º BPM tem
sob sua responsabilidade, a preservação da Ordem Pública nos setores Leste e Nordeste da Região
Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e Norte dos Municípios de Sabará e Caeté,
apresentando uma topografia bastante diversificada, possuindo em sua área apresenta uma
densidade populacional bastante expressiva, distribuída nos seus 147 bairros.
Assim como a sua topografia, a massa popular é bastante heterogênea, com predominância,
no entanto, das camadas de baixa renda, registrando-se em vários pontos bolsões de pobreza.
Como principais pontos notáveis existentes na área da UEOp podemos citar a Penitenciária
Industrial “Estevão Pinto” – PIEP ( Comumente conhecida como Presídio de Mulheres ), Polígno
Vermelho da Floresta – PVF ( região eminentemente comercial, de intenso movimento ), Minas
Shopping, outra extensa área comercial , Favela Vila Dias, conhecida “Favelinha de Santa Tereza”,
localizada dentro do bairro de mesmo nome ( é um dos pontos de distribuição de drogas da Região e
local de homizio de marginais de alta periculosidade ) e Favela “Rock In Rio”, também de porte
médio.
A Unidade é responsável ainda pelo Centro Independência de Esporte e Lazer – CIEL,,
popularmente conhecido como Campo/Estádio do Indepedência, com capacidade para
aproximadamente 25.000 espectadores, suas instalações são geralmente utilizadas durante o
Campeonato Mineiro e jogos do Campeonato Nacional.
1.5 22º BPM
Unidade que possui como característica grande concentração de aglomerados urbanos, com
incidência de crimes violentos, acidentes de trânsito, atos de degradação do meio ambiente e outros
delitos, numa diuturna ação de presença;
Possui grande quantidade de os assaltos a transeuntes, estabelecimentos, moradias e
coletivos,destacando-se os bairros Nova Suiça, Gutierrez, Jardim América e Morro das Pedras.
A Avenida Amazonas e a Avenida Silva Lobo são os logradouros de maior incidência , bem
como as Avenidas Uruguai, Francisco Deslandes, Bandeirantes e Nossa Senhora do Carmo e ruas
do Ouro, Vitório Marçola, e Caraça, alem das Praças Jucelino Kubicheck e Alasca.
São ocorrências típicas da Unidade o assalto a coletivo, homicídio, assalto a veículo e
estabelecimento comercial.
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1.6 34º BPM
O 34º BPM tem sob sua responsabilidade, a preservação da Ordem Pública no setor
noroeste da RMBH, compreendendo uma área estimada em 61 Km2 aproximadamente,
apresentando topografia bastante diversificada e uma densidade populacional bastante expressiva,
distribuída nos seus 57bairros, contando com uma população bastante heterogênea, com
predominância, no entanto, das camadas de baixa renda, registrando-se em vários pontos, bolsões
de pobreza.
Como principais pontos notáveis existentes na área da UEOp podemos citar Shopping car,
Portal, cito à Av. Pedro II, 1900, bairro bonfim, o Estádio de futebol, Governador Magalhães Pinto
(Mineirão) e o Ginásio do Mineirinho, cito à Av. Abrão Caram, nº1001, bairro São José, além do
Shopping Del’Rey.
Inserida na Subárea da 21ª Cia PM, a conhecida Pedreira Prado Lopes, está localizada entre
os bairros Santo André e São Cristóvão. É um dos principais pontos de distribuição de drogas da
Capital e local de homizio de marginais de alta periculosidade, destacando-se também a Favela
Sumaré, de porte médio, localiza-se no bairro Aparecida.
CONCEITO DE OPERAÇÕES
( A Malha Protetora nas UEOp )
1. Das Companhias com responsabilidade territorial
A malha protetora, no âmbito das Unidades de Execução Operacional será distendida
por todos os bairros que compõe as sub áreas, objetivando oferecer segurança objetiva e subjetiva a
comunidade, constituindo-se inicialmente, pelo escalonamento de 04 (quatro) esforços de
Policiamento Ostensivo, para a preservação da Ordem Pública na região.
O primeiro esforço constituir-se-á em uma distensão inicial e básica da Malha
Protetora, caracterizando-se pela atuação preventiva do policiamento a pé, que serão realizados
pelos turnos, através de atividades típicas, em espaços físicos definidos, e executarão, de forma
integrada e interativamente com a comunidade em cumprimento a cartões-programa, que incluirão
os pontos-base e os respectivos horários de ocupação dos locais de risco de cada posto.
Poderão ser ainda lançadas Patrulhas em locais onde haja maior concentração de
pessoas, como centros comercias, ou em locais determinados excepcionalmente pelo Comando da
Cia, para atender ao clamor público, em casos específicos.
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O segundo esforço será realizado com o empenho de viaturas denominadas
Radiopatrulhas Básicas, que patrulharão os respectivos setores e serão, em caso de necessidade,
empenhadas sob a coordenação e controle do CPCia, preconizando-se que essas GuRP serão
compostas de 01 (um) graduado comandante e 01 (um) patrulheiro motorista, sendo que em
circunstâncias especiais admitir-se-á o radiopatrulhamento básico em viaturas com
03 (três) militares ( PRABan. ).
Compõem ainda o 2º esforço, o policiamento motorizado com motocicletas, cuja
atuação é predominantemente de preventiva, no setor ao qual estiver alocada, com ênfase para
observação e reconhecimento e, se for o caso, atendimento de ocorrências nos setores aos quais
estiver cadastrada, de acordo com acionamento do CPCia. Vale ressaltar que neste processo, a
atuação é isolada, em todos turnos diurnos, e só se justificará a atuação em duplas, em locais e
horários considerados de alto risco, mediante criterioso estudo dos fatores intervenientes por parte
do Comando das subunidades.
O terceiro esforço é composto de uma força de manobra do respectivo
comandante de Cia, sendo o efetivo selecionado e proporcional aos recursos materiais existentes, a
ser empregado no policiamento ostensivo, variável, não excedente a 10 (dez) militares e não inferior
a 05 (cinco) militares, denominado Grupo Tático da Cia, com atuação preferencialmente preventiva.
Verificando-se pontos de ruptura da malha protetora da subárea de sua responsabilidade, ou a
existência nesses locais de acentuados riscos potenciais, o Comandante da Cia acionará taticamente
sua força de manobra,
São objetivos dos GT o recobrimento aos locais de risco onde tenha sido
detectado aumento de problemas de Segurança Pública, observando-se os horários e grau de
prioridade e a atuação dinâmica no posto, procedendo ao patrulhamento com averiguações,
abordagens, identificação de suspeitos e ações decorrentes. O planejamento para emprego dessa
fração, deve levar em conta, principalmente, o aproveitamento de dados estatísticos, para evitar a
superposição de esforços em determinado local e a ausência de policiamento em outro.
O CPCia, neste contexto, é o comandante das ações policiais militares, apoiando
e motivando o efetivo lançado, estando, a todo momento, á frente de sua tropa, quer seja em
ocorrências de maior gravidade ou em operações .
O policiamento ostensivo e preventivo será priorizado nos locais de maior
Incidência Criminal, através de metas estabelecidas em conjunto com o CONSEP, a partir da
Análise das Zonas Quentes de Criminalidade, bem como nas cabines de policiamento comunitário
(PPC).
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O Policiamento Motorizado obedecerá ao esquema de pontos base, visando fixar a
viatura ao local demanda, diminuindo o tempo de espera e proporcionando conhecimento amplo do
local onde o PM aturará, tendo como fator positivo da atuação preventiva através da presença real
do PM.
A ocupação das Zonas Quentes de Criminalidade (ZQC) visa mostrar a atuação
preventiva e/ou repressiva imediata no local onde há comprovadamente a incidência de uma
modalidade de crime violento proporcionando a possibilidade imediata de reavaliação dos recursos
empregados para a contenção do delito através da análise de resultados, aumentando a presença real
da Polícia (Segurança Objetiva) através do emprego racional dos meios para a contenção do delito.
As sub unidades também devem implementar e divulgar telefones comunitários que
facilitem o acesso direto da comunidade à Cia, diminuindo o tempo de espera e desafogando o
COPOM, sendo que os mesmos devem ser divulgados através de folders e Dicas PM.
O controle social total será alcançado pela combinação constante das atividades de
policiamento ostensivo, em todas as suas variáveis e pela formação de novas ações a cada momento
em que dados estatísticos mostrarem tal necessidade.
Os turnos de serviços executarão, no âmbito de seus horários de atuação, as
atividades preventivas/repressivas e de socorrimento público, de responsabilidade da Policia
Militar.
A realização de operações desarmamento, através de batida policial, operação
presença, planos de interceptação e bloqueio, operação pára-tudo, operações relâmpago, em locais
conhecidos como de homizio de criminosos ou de possível domínio desses ou de fuga, precedido de
levantamentos e estudos específicos, devem ser incentivadas, visando identificar pessoas suspeitas e
coibir a ação de criminosos.
Devem ser promovidos, periodicamente, em locais de fácil acesso à população,
reuniões comunitárias onde as pessoas possam relatar seus anseios, seus temores e discutir crimes
ocorridos, suas repercussões e medidas compensatórias a serem adotadas. Das reuniões levar-se-ão
atas que deverão ser mantidas em arquivo nas Cia
O Boletim de Ocorrência Simplificado (BOS), para as ocorrências de caráter
administrativo, deve ter sua utilização incentivada, bem como o Registro Posterior, que proporciona
uma considerável economia de combustível, além de evitar os deslocamentos desnecessários de
viaturas.
Os Comandantes de Cia devem estimular o atendimento de iniciativa, pois demonstra
o moral de tropa, o compromisso com os resultados, além de robustecer na comunidade a sensação
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de segurança subjetiva.
Todas as ocorrências de maior gravidade que fujam a capacidade dos CPCia, deve
ser assumidas pelos respectivos comandantes de Cia, tais como as de militar como vítima fatal,
envolvendo militares das FGFAA, Polícia Civil, políticos, membros do Clero ou militares como
agentes.
A tropa, com destaque para a que atua no policiamento ostensivo, tem de ser alertada
para a seguinte assertativa: “A Polícia Militar começa no 190” e o BO é o documento mais
importante atualmente nas operações policiais militares. A sua tramitação na esfera civil possibilita
o recebimento de seguros de veículos, comprova situações junto ao INSS, é a peça inicial de
inquéritos, processos e um vasto número de ações, além de ser o documento que dá ao militar total
segurança no desenvolvimento de seu trabalho. Daí, decorre a natural necessidade de instrução e
compreensão de sua importância;
O rastreamento deve ser incrementado, pois configura ação típica de Polícia de
manutenção da Ordem Pública;
A designação de militares para executar missões específicas não deve ser motivo
para deixar de atuar inicialmente em outras ocorrências, desconhecendo o princípio da
Universalidade;
Às escalas de CPCia concorrem todos os oficiais subalternos das respectivas sub
unidades, podendo ser designados Subten/Sgt conforme necessidade das Cia;
Um mesmo militar deverá ser fixado o maior tempo possível em um mesmo local de
atuação, devendo ser privilegiado o policiamento a pé ou de motocicleta, mantendo-se ao seu
alcance o apoio e complementação do policiamento motorizado de quatro rodas
O Diário de Informações de Segurança Pública (DISP) instrumento eficaz para
difusão de informações deve ser levado a toda a tropa lançada em operações. Sua expedição é
ininterrupta, em uma concepção global, pois a tropa deve estar constantemente informada. Na
eventual falta de dados, o documento deve ser aproveitado para levar instruções de interesse do
Comando.
2. Conceito de Operações da Cia Tático Móvel ( O 4º esforço )
A Cia Tático Móvel será entendida como Cia de recobrimento, composta pelo
Comando Tático, em três turnos, sendo o 1º turno de 07h00 às 15h00, o 2º turno de 15h00 às 23h00
e o 3º turno de 22h00 as 07h00; o PELOPES, lançado conforme a estatística de incidência criminal
e o GEACAR ( específico no 1º BPM )em dois turnos , sendo o 1º turno de 07h00 às 15h00 e
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o 2º turno de 15h00 às 23h00, de forma apoiar todas as outras Cias . Compete às viaturas Tático
Móvel, o recobrimento das sub-áreas das Cias, através do processo de policiamento motorizado.
As viaturas Tático Móvel serão empregadas diuturnamente nos turnos já
especificados, competindo-lhes a prevenção, repressão e registro de ocorrências, bem como apoio
às viaturas básicas, além de desencadear operações, conforme plano de emprego de operações da
Cia TM, obedecendo à determinação do Comando da companhia, e sob coordenação e controle do
oficial Comando Tático.
O recobrimento ocorrerá em todos os dias da semana, diuturnamente, no processo
motorizado e, quando a situação exigir, no processo à pé, cumprindo, ainda ordens de serviços
expedidas pela P/3 da Unidade e em atendimento às Cias, quando previamente solicitada para apoio
às Operações, com planejamento prévio.
Verificando pontos de ruptura da malha, o Comando da unidade poderá acionar
taticamente sua força de manobra em lançamento de frações elementares em locais de risco,
saturação em locais de riscos, através do lançamento de operações nas Zonas Quentes de
Criminalidade como dissuador psicológico, patrulhamento Motorizado, Batidas policiais e/ou
operações Especiais.
A Cia Tático Móvel, constituindo-se numa Força de Manobra do Comandante,
possui sede na própria UEOp e a execução dar-se-á conforme a definição das ZQC – Zonas Quentes
de Criminalidade mediante o Geoprocessamento da Criminalidade.
O GEACAR (Grupo Especializado em Atendimento à Criança e Adolescente de
Rua) tem como principal incumbência o encaminhamento de criança e adolescente de rua, seja em
situação de risco ou abandono, visando a assistência e amparo, junto ao Juizado de Menores,
Conselhos Tutelares, Entidades Governamentais e Não Governamentais, sendo composto por
policiais militares preparados psicologicamente, com curso específico, para lidar com tal missão,
mantendo contato direto com o Juizado da Infância e da Juventude.
A Atividade de Comando Tático é desenvolvida por Oficial Subalterno da Companhia
Tático Móvel, competindo-lhe a coordenação e controle das viaturas e efetivo lançados no turno de
serviço, bem como o anúncio final do turno de serviço ao SCmt e Cmt da Cia TM, conforme
DOPM 12/94; na impossibilidade, será comandado por Sub Ten/Sgt.
A guarnição da Equipe PRABAN, corresponde ao efetivo treinado e instruído para o
rádiopatrulhamento bancário, com a responsabilidade de atuar preventivamente visando
desestimular a ação dos assaltantes de banco, em apoio ao efetivo lançado pelas companhias que
tenham em sua sub-área, agências bancárias, postos e bancos , visando dificultar a ação dos
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meliantes e impedir a concretização de assaltos, e/ou retardar a fuga, permitindo desta forma, que
outros recursos sejam deslocados para fazer face ao evento.
3 VARIAÇÕES NO LANÇAMENTO DO POLICIAMENTO A PÉ
Esquemas de ocupação
O Esquema de ocupação do hipercentro da Capital mineira se baseia no lançamento de
policiamento ostensivo na região central de Belo Horizonte, realizado pelo 1º BPM, podendo
receber apoio de outras Unidades, quando no caso, devido já existirem postos pré-determinados,
evita-se a superposição de efetivo, auxiliando o emprego racional dos meios humanos e logísticos.
Através da 1ª Cia PM, Companhia Tático Móvel, haverá lançamento de viaturas quatro
rodas em policiamento ostensivo, de carater eminentemente preventivo, em todas os turnos
operacionais, bem como do PELOPES, diariamente, em pontos críticos do hipercentro, em horários
de maior incidência criminal e do efetivo do GEACAR, Grupo Especializado no Atendimento à
Criança e ao Adolescente de Rua, diariamente, em locais de maior incidência de atuações de
menores delinqüentes, conforme planejamento da P/3 da OPM e solicitação do Cmt da Cia.
A 6ª Cia PM, lança todo seu efetivo, de forma que interruptamente haja ação de presença
real, nos pontos críticos do hipercentro, observando-se os seguintes turnos:
Primeiro Turno: 00:00 às 06:00 horas;
Segundo Turno: 06:00 às 12:00 horas;
Terceiro Turno: 12:00 às 18:00 horas;
Quarto Turno: 18:00 às 00:00 horas;
PVC I : 08:00 às 14:00 horas;
PVC II: 14:00 às 20:00 horas;
PVCIII: 17:00 às 23:00 horas.
Além do lançamento rotineiro, conforme descrito acima, a sub unidade manterá
estruturado um Grupo Tático, que atuará em horários e locais de maior incidência criminal, bem
como manterá equipes de policiamento velado, na estrutura dos PVC, conforme normas em vigor,
que atuarão de forma a auxiliar o efetivo fardado na realização de prisão em flagrante de agentes de
crimes e atos infracionais.
Nos 2º e 3º turnos, a Cia manterá 01 ( um ) PM atuando como cinegrafista e empregado
em locais críticos do hipercentro, de forma a inibir a prática de delitos e na estrutura do PVC 01
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(um) PM que atuará como “homem de contatos comunitários” do Cmt da 6ª Cia, que se encarregará
de realizar visitas tranquilizadoras a estabelecimentos comerciais do hipercentro, atuando como elo
de ligação entre a PM e a comunidade.
O Comando dos PVC será exercido com exclusividade por 01 (um) oficial subalterno,
fiscalizando e supervisionando o efetivo lançado.
O efetivo dos turnos será distribuído no TERMINAL RODOVIÁRIO GOVERNADOR
ISRAEL PINHEIRO (TERGIP), Praça Rio Branco e nos POSTOS DE POLICIAMENTO
COMUNITÁRIO e será comandado por Sgt PM.
O efetivo dos PVC será distribuído em todo hipercentro, conforme esquemas de ocupação
previstos, sendo lançado de forma tal que, ao final de um dia de emprego, tenha ocorrido um
rodízio, havendo assim, realização de policiamento ostensivo em todo o hipercentro.
Os PM empregados nos PVC atuarão isoladamente em seus postos, suplementados de
revólver Taurus cal 38, rádio HT e bastão policial, não registrando ocorrências policiais, sendo que,
quando empenhados pelo COPOM a comparecer em locais de eclosão de delitos, avaliarão a
necessidade de empenho de viatura, repassando as informações necessárias. Não havendo
necessidade do empenho de viatura, o PM encaminhará o solicitante aos postos de registro de
ocorrência “posterior”.
A Cia efetuará ainda o lançamento de viaturas no hipercentro, cadastrando-as como
“viaturas comunitárias” devendo o COPOM observar, para seu empenho “em ocorrências
policiais”, documento doutrinário que regula o empenho de viaturas comunitárias no 8º CRPM,
sendo que durante os turnos de serviço, durante o dia, cumprirão “Ponto Base”, em locais de maior
incidência criminal, conforme planejamento do Cmt da 6ª Cia, efetuando contatos com proprietários
de estabelecimentos comerciais do hipercentro, empenhando-se em “visitas tranquilizadoras” e
registrando o contato em formulário próprio.
Não havendo empenho, permanecerão em Ponto Base, devidamente cadastradas no sistema
COPOM, em locais de maior incidência criminal, atuando também em cobertura às demais viaturas
escaladas pela Companhia Tático Móvel.
Tais viaturas efetuarão registro de ocorrência policial de iniciativa e quando empenhada
pelo COPOM, em casos de extrema necessidade.
As viaturas policiais de duas rodas efetuarão policiamento ostensivo preventivo,
cumprindo os “pontos base” previstos nos esquemas de ocupação, além de atuarem em apoio aos
PVC.
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A 6ª Cia promoverá encontros, seminários, estudos e reuniões com a comunidade do
hipercentro, de forma a engajá-la na busca de soluções para os problemas de segurança pública
existentes.
ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 01
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POSTOS DE SERVIÇO DO ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 01
01. AV. AF. PENA / CURITIBA “POV A“
02. AV.AF. PENA /TUPINAMBÁS “POV B
03. PRAÇA SETE SETEMBRO “POV C“
04. AV. AFONSO PENA / BHIA “POV D“
05. POV MÓVEL
06. PRAÇA ESTAÇÃO
07. PRAÇA SETE
08. AF. PENA / TAMÓIOS / RIO JANEIRO E
RIO JANEIRO / AF. PENA / TAMÓIOS
09. AF. PENA / AMAZONAS / SÃO PAULO
E SÃO PAULO / AF. PENA / CARIJÓS
10. AMAZONAS / TUPINAMBÁS / AFONSO
PENA E TUPINAMBÁS / AMAZONAS / RIO
JANEIRO
11. AMAZONAS/PARANÁ/GOITACAZES
E PÇA 1º MAIO/AMAZONAS/TUPIS
12. AMAZONAS / CURITIBA / TAMÓIOS
E TAMÓIOS / AMAZONAS / CURITIBA
3. S. DUMONT / R. JANEIRO / ESP. SANTO
14. PARANÁ / TAMÓIOS / CARIJÓS
15. CAETÉS / BAHIA / ESP. SANTOS
16. CAETÉS / AF. PENA / PARANÁ
17. CURITIBA/GOITACAZES/
AMAZONAS E AMAZONAS / CURITIBA /
PE BELCHIOR
18. CURITIBA /CARIJÓS /TUPINAMBÁS E
TUPINAMBÁS / PARANÁ / CURITIBA
19. GUARANÍ / TUPIS / TAMÓIOS
20. GUARANÍ / TUPINAMBÁS / CAETÉS
21. OLEG. M. / GOITACAZES / TUPIS
22. OLEG. MACIEL / CARIJÓS /
TUPINAMBÁS
23. OLEG. MACIEL /CAETÉS / PAULO
FRONTEIM E ACRE / CAETÉS /OLEG.
MACIEL
24. CARIJÓS / BAHIA / ANDRADAS EANDRADAS / CARIJÓS / TUPINAMBÁS
Centro de Treinamento Policial
25. CARIJÓS / PARANÁ / OLEG. MACIEL
26. SÃO PAULO / /GOITACAZES / TUPIS
27. SÃO PAULO / AF. PENA / CAETÉS ECAETÉS / SÃO PAULO / CURITIBA
28- SÃO PAULO / CAETÉS /GUAICURUS
29. TAMÓIOS / OLEG. MACIEL / R. G. SUL
30. BAHIA / CARIJÓS / TUPINAMBÁS ETUPINAMBÁS/ BAHIA/ ESPIRITO SANTO
31. BAHIA / CAETÉS / GUAICURUS
32. AARÃO REIS / CAETÉS / ASSIS CHATEUBRIANT
33. GUAICURUS / R. JANEIRO / SÃO PAULO
34. ESP. SANTO / AF. PENA / TUPIS35. GOITACAZES / ESP. SANTO / R.
JANEIRO
36. TUPIS / R. JANEIRO / SÃO PAULO
37. 21 ABRIL / CURITIBA / OIAPOQUE E OIAPOQUE / 21 ABRIL / CURITIBA
16
ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 02
POSTOS DE SERVIÇO DO ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 02
01. AV. AF. PENA /CURITIBA “POV A“
02. AV. AF.PENA /TUPINAMBÁS “POV B
03. PRAÇA SETE SETEMBRO “POV C“
04. AV. AFONSO PENA / BHIA “ POV D“
05. POV MÓVEL
06. PRAÇA ESTAÇÃO
07. PRAÇA SETE
08. AF. PENA / R. J. / TUPINAMBÁS E
R. J. /AF. PENA / TUPINAMBÁS
09. AF. PENA / ESP. SANTO / AMAZONAS
10. AF. PENA / SÃO PAULO / CAETÉS
11. AF. PENA / TUPIS / ESP. SANTO
12.AMAZONAS / BAHIA / ESP. SANTO E
ESP. SANTO / AMAZONAS / CAETÉS
13. SANTOS DUMONT / BAHIA / ESP.
SANTO
14. S. DUMONT / CURITIBA / SÃO PAULO
15. S. DUMONT / S. BRITO / CURITIBA E
CURITIBA / S. DUMONT / 21 ABRIL
16. PARANÁ / CARIJÓS / TUPINAMBÁS
17. CAETÉS / R. J. / SÃO PAULO
18. CURITIBA / AMAZONAS / TAMÓIOS
TAMÍOIOS / CURITIBA / PARANÁ
19. CURITIBA / TUPINAMBÁS / AF. PENA
20. GUARANÍ / TAMÓIOS / CARIJÓS
21. OLEG. M. / TUPIS / TAMÓIOS
22. OLE. MACIEL / TUPINAMBÁS / CAETÉS
23. CARIJÓS / R. G. SUL / O. MACIEL
24. CARIJÓS / BAHIA / ESP. SANTO E
ESP. SANTO / CARIJÓS / AMAZONAS
25. SÃO PAULO / TUPIS / AMAZONAS E
AMZONAS / CURITIBA / SÃO PAULO
26. SÃO PAULO / TAMÓIOS / CARIJÓS E
CARIJÓS / SÃO PAULO / CURITIBA
27. BAHIA / AF. PENA / TAMÓIOS E
TAMÓIOS / BAHIA / AF. PENA
28. GUAICURUS / R. J. / ESP. SANTOS
29. GOITACAZES / CURITIBA / SÃO PAULO
30. TUPIS / ESP. SANTO / R. JANEIRO
31. ANDRADAS /TUPINAMBÁS /CAETÉS E CAETÉS / BAHIA / ANDRADAS
32. TUPINAMBÁS / OL. MACIEL / PARANÁ
33. R. JANEIRO / CAETÉS / GUAICURUS
34. R . JANEIRO / TUPIS / GOITACAZES
35. TAMÓIOS / AF. PENA / AMAZONAS
36. PAULO FRONTEIM / OLEG. MACIEL / SATURNINO BRITO
37. PE BELCHIOR / CURITIBA / TUPIS
ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 03
POSTOS DE SERVIÇO DO ESQUEMA DE OCUPAÇÃO Nº 03
01. AF. PENA / CURITIBA “POV A“
02. AF. PENA/ TUPINAMBÁS “POV B“
03. PRAÇA SETE “ POV C “
04. AF. PENA / BAHIA “ POV D “
05. POV “ MÓVEL “
06. PRAÇA ESTAÇÃO
07. PRAÇA SETE
08. AF. PENA / TUPINAMBÁS / CURITIBA
E TUPINAMBÁS /AF. PENA / CURITIBA
09. AF.PENA/BAHIA /ESP. SANTO
10. AMAZONAS/ESP.STO/AF.PENA E
CARIJÓS/AF.PENA/ESP.STO
11. AMAZONAS/AF.PENA/S.PAULO E
CARIJÓS/S.PAULO/AMAZONAS
12. SANTOS DUMONT / RIO JANEIRO / S.
PAULO
13. PARANÁ /TUPIS/TAMÓIOS
14. PARANÁ / TUPINAMBÁS / CAETÉS
15. CAETÉS /OLEG. MACIEL / PARANÁ
16. CAETÉS / ESP. SANTO / RIO DE
JANEIRO
17. CURITIBA / AF. PENA / SANTOS
DUMONT
18. GUARANI / CARIJÓS / TUPINAMBÁS
19. OLEG. MACIEL /TAMÓIOS /CARIJOS
20. CARIJÓS /CURITIBA /PARANÁ E
CURITIBA/TAMÓIOS/CARIJOS
21. BAHIA/TUPINAMBÁS/AMAZONAS E
AMAZONAS/BAHIA /TUPINAMBÁS
22. BAHIA /CARIJÓS/TAMÓIOS
23. GUAICURUS / ESP. SANTO /
ANDRADAS
24. GUAICURUS / CURITIBA / SÃO PAULO
25. ESP. SANTO/GOITACAZES/TUPIS
26. ESP. SANTO / CAETÉS / GUAICURUS
27. GOITACAZES/R.JANEIRO /S.PAULO
28. GOITACAZES / PE BELCHIOR / AMAZONAS E AMAZON/GOITACAZES/ PE
BELCHIOR
29. TUPIS/AF.PENA/ESP. SANTO
30. TUPIS/S.PAULO/CURITIBA
31. TUPINAMBÁS / S. PAULO / R. DE JANEIRO E RIO DE JANEIRO / TUPINAMBÁS /
CAETÉS
32. TUPINAMBÁS / R. G. SUL / OLEG. MACIEL
33. RIO JANEIRO /TUPIS /TAMÓIOS
34. RIO DE JANEIRO/ CONTORNO /GUAICURUS
35. TAMÓIOS/OLEG. MACIEL/PARANÁ
36. OIAPOQUE / CURITIBA / S.PAULO
37. SATURNINO BRITO / S. DUMONT / 21 ABRI
ESQUEMA DE OCUPAÇÃO MOTOPATRULHAMENTO
POSTOS DE SERVIÇO DO ESQUEMA DE OCUPAÇÃO MOTOPATRULHAMENTO
PVC I
01...............08:20 ÁS 0830 - PB 01
TUPINAMBAS / RIO DE JANEIRO
02...............08:50 ÁS 09:00 - PB 02
CAETÉS / SÃO PAULO
03...............09:20 ÁS 09:30 - PB 03
ESPIRITO SANTO/ CAETÉS
04...............09:50 ÁS 10:00 - PB 04
AMAZONAS / BAHIA
05...............10:20 ÁS 10:30 - PB 05
ESPIRITO SANTO / CARIJÓS
06...............10:50 ÁS 11:00 - PB 06
ESPIRITO SANTO / TAMÓIOS
07...............11:20 ÁS 11:30 - PB 07
TUPIS / SÃO PAULO
08...............11:50 ÁS 12:00 - PB 08
TAMÓIOS / CURITIBA
09...............12:20 ÁS 12:30 - PB 09
PARANÁ / CAETÉS
10...............12:50 ÁS 13:00 - PB 10
TUPINAMBÁS / OLEGÁRIO MACIEL
11...............13:20 ÁS 13:30 - PB 11
OLEGÁRIO MACIEL / TUPIS
...................13:50 ÁS 14:00 -
RECOLHER Á COMPANHIA
PVC II
A...............14:20 ÁS 1430 - PB 01
RIO DE JANEIRO / GUAICURUS
B...............14:50 ÁS 15:00 - PB 02
AARÃO REIS / CAETÉS
C...............15:20 ÁS 15:30 - PB 03
BAHIA / TUPINAMBÁS
D...............15:50 ÁS 16:00 - PB 04
BAHIA / TAMÓIOS
E................16:20 ÁS 16:30 - PB 05
ESPIRITO SANTO / TUPIS
F.................16:50 ÁS 17:00 - PB 06
SÃO PAULO / GOITACAZES
G................17:20 ÁS 17:30 - PB 07
AMAZONAS / CURITIBA
H................17:50 ÁS 18:00 - PB 08
PARANÁ / TUPIS
I..................18:20 ÁS 18:30 - PB 09
TUPINAMBÁS / CURITIBA
J..................18:50 ÁS 19:00 - PB 10
GUARANÍS / TUPINAMBÁS
K.................19:20 ÁS 19:30 - PB 11
CARIJÓS / OLEGÁRIO MACIEL
....................19:50 ÁS 20:00 -
RECOLHER Á COMPANHIA
ESQUEMA DE OCUPAÇÃO DO EFETIVO DOS PVC
LOGRADOUROS P/ LANÇAMENTO DO EFETIVO DOS PVC
AV. AFONSO PENA - PRIORIDADE 01
POSTO 01 - RUA CURITIBA/ TUPINAMBÁS E CAETÉS/ SÃO PAULO
POSTO 02 - RUA TUPINAMBÁS / AV. AMAZONAS E SÃO PAULO/ AV.
AMAZONAS
POSTO 03 - AV. AMAZONAS/ TAMÓIOS E AV. AMAZONAS / RUA ESPIRITO
SANTO
POSTO 04 - RUA ESPIRITO SANTO / RUA TUPIS E ESPIRITO SANTO/ RUA DA
BAHIA
AV. AMAZONAS - PRIORIDADE 02
POSTO 01 - RUA DA BAHIA / TUPINAMBÁS E CAETÉS / RUA ESPIRITO
SANTO
POSTO 02 - RUA ESPIRITO SANTO/ AV AFONSO PENA E TUPINAMBÁS/ AF.
PENA
POSTO 03 - AV. AFONSO PENA / SÃO PAULO E AFONSO PENA / TAMÓIOS
POSTO 04 - RUA TAMÓIOS / RUA CURITIBA E SÃO PAULO / RUA DOS TUPIS
POSTO 05 - RUA DOS TUPIS / GOITACAZES E CURITIBA / RUA SANTA
CATARINA
AVENIDA PARANÁ - PRIORIDADE 03
POSTO 01 - RUA DOS CAETÉS / RUA DOS CARIJÓS - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA DOS CARIJÓS / RUA TAMÓIOS - LADO PAR E IMPAR
POSTO 03 - RUA TAMÓIOS / PÇA 1º MAIO E TAMÓIOS / AMAZONAS
AVENIDA SANTOS DUMONT - PRIORIDADE 04
POSTO 01 - RUA DA BAHIA / RUA RIO DE JANEIRO - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA RIO DE JANEIRO / RUA CURITIBA - LADO PAR E IMPAR
RUA DOS CAETÉS - PRIORIDADE 05
POSTO 01 - AV. AFONSO PENA / RUA RIO DE JANEIRO - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA RIO DE JANEIRO / AV. AMAZONAS - LADO PAR E IMPAR
RUA DOS GUARANIS - PRIORIDADE 06
POSTO 01 - RUA DOS CAETÉS / RUA DOS CARIJÓS - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA DOS CARIJÓS / RUA DOS TUPIS - LADO PAR E IMPAR
AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL - PRIORIDADE 07
POSTO 01 - RUA PAULO DE FRONTEIN / RUA TUPINAMBÁS - LADA PAR E
IMPAR
POSTO 02 - RUA DOS TUPINAMBÁS / RUA DOS TAMÓIOS - LADO PAR E
IMPAR
POSTO 03 - RUA DOS TAMÓIOS / RUA DOS GOITACAZES - LADO PAR E
IMPAR
RUA DA BAHIA - PRIORIDADE 08
POSTO 01 - AV. AFONSO PENA / RUA DOS CARIJÓS - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA DOS CARJOS / AV. AMAZONAS - LADO PAR E IMPAR
RUA SÃO PAULO - PRIORIDADE 09
POSTO 01 - AV. AMAZONAS / AV. AFONSO PENA - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - AV. AFONSO PENA / AV. SANTOS DUMONT - LADO PAR E IMPAR
RUA CURITIBA - PRIORIDADE 10
POSTO 01 - AV. AFONSO PENA / RUA DOS CARIJÓS - LADO PAR E IMPAR
POSTO 02 - RUA DOS CARIJÓS / AV. AMAZONAS - LADO PAR E IMPAR
POSTOS DE OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA
“ Um novo conceito de “Ser” e “Fazer” Polícia Ostensiva de Preservação da
Ordem Pública nos Centros Comerciais de Belo Horizonte. “
Reconstruir conceitos de operações, garantir serviços adequados aos anseios
da comunidade e em sintonia com as demandas geradas pelo fenômeno da violência e
criminalidade constituem os novos paradigmas que hoje devem consubstanciar as
modernas práticas gerenciais dos administradores de forças policiais.
O “Posto de Observação e Vigilância – POV”, surgiu por sugestão da
própria tropa da 6ª Cia, responsável pelo policiamento no centro da capital mineira, no
início da década de 90. A motivação foi o fato de os policiais reclamarem que, atuando
no hipercentro, com o tráfego intenso de veículos, trânsito intenso de pessoas por
ocasião das atividades comercias e ainda, aglomeração de camelôs e construções
verticalizadas com intensa poluição visual, não havia como, da altura da calçada,
monitorarem o movimento das pessoas, ou mesmo, empreenderem um rastreamento
com êxito, por ocorrência de algum delito criminal.
Verificou-se então a necessidade de melhorar o posicionamento do policial,
de modo que, de cima, o mesmo estivesse mais ostensivo, inibindo a ação de
delinqüentes, bem como observando com riqueza de detalhes o que acontecia em seu
setor.
Nascia assim o POV.
CONCEITO DE OPERAÇÃO
A instalação dos Postos de Observação e Vigilância – POV – foi precedida
de estudos com base em análise crítica de incidência criminal na região do hipercentro.
Para cada um dos POV será escalado um trio de militares, atuando através
de rodízio, ou seja, um no interior do POV, na atividade de observação, e os outros dois
em patrulhamento, conforme esquema de ocupação de cada setor.
Os militares escalados nos POV cumprirão turnos de seis horas, com
previsão de lançamento diário , de 0600 h às 1200 h e 1200 h às 18:00 h (segunda à
sábado), devendo o posto estar ocupado ininterruptamente dentro dos turnos
estabelecidos. (Quem estabelece os horários é a própria comunidade, obedecendo a
disponibilidade de efetivo da PMMG).
Dentre os militares que compuserem os trios deverá haver rodízio entre os
que estarão atuando na observação e nas patrulhas, de forma a obter maior mobilidade e
interação com a comunidade.
Para cada POV será disponibilizado um binóculo, visando otimizar a
atuação do militar observador.
As equipes do POV contarão também com dois rádios HT para
comunicação entre o observador e a patrulha à pé.
Para fins de coordenação e controle, os POV receberão numeração
seqüencial, à partir de sua instalação, e serão identificados nas comunicações da rede
rádio através da sigla POV seguida pelo respectivo número (POV 01, POV 02, etc.).
Este codinome será utilizado pelo militar Da mesma maneira, a patrulha vinculada ao
POV receberá denominação específica que será o designativo PATRULHA seguido
pelo respectivo número do Posto de Observação e Vigilância (Patrulha 01 - vinculada
ao POV 01, Patrulha 02 - vinculada ao POV 02, etc.).
No período em que estiverem patrulhando, as equipes serão responsáveis
pela respectiva área de influência. Dentro deste espaço físico, cada equipe será
responsável pelo atendimento de todas as ocorrências verificadas, inclusive confecção
do Boletim de Ocorrência, nos casos em que o registro seja posterior.
LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA
a) Rua Goitacases com Rua Padre Belchior
b) Avenida Amazonas com Rua Tamoios
c) Rua Rio de Janeiro com Rua Tupis
d) Avenida Paraná com Rua Tamoios
e) Avenida Afonso Pena com Avenida Amazonas (Praça sete)
f) Rua Curitiba com Rua Guaicurus
g) Avenida Cristiano Machado (Minas Shopping) .
h) Avenida Nossa senhora do Carmo (Trevo do Belvedere).
i) Av. Vilarinho, em frente ao shopping Norte.
j) Praça Santa Barbara, localizada atrás do Supermercado Via Brasil.
K) Rua Rio Grande do Sul esquina c/ Tupinambás.
l) Avenida Amazonas com Contorno – Próximo ao Colégio PIO XII.
J) Praça Rio Branco
k) Bairro Floresta – Proximidades do colégio Batista Mineiro.
Logística
Cada Posto de observação está orçado em aproximadamente R$ 7.600,00
(sete mil e seiscentos reais), sendo que a contratação dos serviço poderá ser feita
diretamente com a empresa SERMEC LTDA, na pessoa do Sr. Jorge Loureiro dos
Santos. Tel: (031) 441-3917.
Para cada Posto instalado, deverá ser adquirido 02 rádios de comunicação,
modelo Pró 5150, mais 02 baterias reservas, com a seguinte especificação: bateria para
HT Pró 5150 – Motorola. Os rádios e as baterias poderão serem adquiridas junto ao
representante, GAP Telecomunicações, Tel: 411-5114, falar com Gilmar. Cada rádio
está orçado em US$ 768,00 e bateria em R$ US$ 100,00.
Cabe-nos ressaltar que existem outros representantes no mercado, sendo que
os citados acima como exemplo, nos atenderam em todas as aquisições, após a
realização de três orçamentos.
Não é necessário a contratação completa dos serviços, podendo por exemplo
se contratar em um primeiro momento a parte de serralheria e posteriormente realizar a
pintura , instalar os vidros, bancos, etc.
Caso alguma unidade do interior de Minas Gerais queira adquirir algum
POV, deverá ser contrato em Belo Horizonte apenas a parte de serralheria, sendo que a
pintura, instalações de vidros, parte elétrica, etc, serão realizadas no local de instalação
da cabine, em virtude dos possíveis danos causados quando da realização do transporte.
3.3 Discriminação do custo do Posto de Observação e Vigilância.
DISCRIMINAÇÃO VALOR
Instalações Elétricas R$ 350.00
Vidraçaria R$ 850.00
Serralheria R$ 5.100.00
Pintura R$ 1.200.00
Banco R$ 100.00
HT US$ 768.00
Bateria US$ 100.00
(PROJETO DOS POSTOS DE OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA – POV)
(PROJETO DOS POSTOS DE OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA – POV)
(PROJETO DOS POSTOS DE OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA – POV)
CONCLUSÃO
O relacionamento entre a Polícia Militar e a comunidade é de fundamental
importância para influenciar de maneira positiva o grau de medo do cidadão, visto que
sua intensidade não guarda proporção direta com os índices objetivos de criminalidade e
violência ou com o nível de prestação de serviços pela Corporação, contudo trata-se de
um indicador dos mais relevantes no conjunto global dos enfoques da Polícia de
Resultados.
O grau de confiança na Polícia Militar decorre da qualidade desse
relacionamento e do atendimento efetivo dos anseios comunitários em relação à
segurança pública.
Os canais democráticos da descentralização dos serviços da Polícia Militar e da
participação da sociedade apresentam-se, portanto, como a estratégia visível e
necessária ao enfrentamento do quadro situacional já descrito.
Nesse sentido, destaca-se o fundamental papel a ser desempenhado pelos
Conselhos Comunitários de Segurança Pública (CONSEP).
Os CONSEP não mais serão implementados através de meras reuniões para
audiência de queixas da comunidade, que muitas das vezes recebe as desculpas de
sempre: faltam recursos de toda a ordem. Os encontros deverão ser proativos, buscando
a discussão dos principais problemas de segurança, suas causas e as estratégias e táticas
necessárias para a resolução.
A comunidade deixou de ser uma parceira logística. Tudo isso requer que os
cidadãos avaliem e supervisionem os resultados objetivos apresentados em cada subárea
e utilizem dos mecanismos democráticos necessários ao fortalecimento da Polícia
Militar como instituição pública a serviço dos cidadãos de bem.