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INTRODUO HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO
HISTRICO
No obstante o trabalho ter surgido na terra juntamente com o primeiro homem,
as relaes entre as atividades laborativas e a doena permaneceram praticamenteignoradas at h cerca de 250 anos atrs.
elo !ue se tem not"cia, a preocupao com o estudo das relaes entre trabalho
e sa#de surgiu na $rcia %ntiga, !uando &ip'crates (e) algumas re(er*ncias aos e(eitos
do chumbo na sa#de humana.
+om o decl"nio da civili)ao grega, e a conse!ente ascenso de outras
(ormaes sociais, redu)-se o interesse pelo estudo deste tema. ste campo de
conhecimentos s' volta a progredir ap's a /evoluo ercantil 1sc. 34, graas 6spes!uisas de mdicos como 7lrich llenbog 1!ue detecta a ao t'8ica do mon'8ido de
carbono, do merc#rio e do cido n"trico, aracelso 1!ue estuda as molstias dos
mineiros, $eorge 9auer e outros.
No ano de :;00, o mdico italiano 9ernardino /ama))ini publica seu livro 1%s =oenas dos %rtesos, com a descrio de 5? tipos de
en(ermidades pro(issionais. or esta obra, /ama))ini passou a ser considerado o ai da
edicina do @rabalho.
+om o advento da /evoluo 3ndustrial, entre :;A0 e :B?0, e a e8panso do
capitalismo industrial, o n#mero de acidentes do trabalho cresceu vertiginosamente, como
conse!*ncia das pssimas condies de trabalho e8istentes nas (bricas da!uela
poca. % situao se agravou a tal ponto !ue at mesmo a continuidade do processo de
industriali)ao (icou ameaado.
Neste conte8to, o saber acumulado na rea de edicina comeou a ser
empregado na redao de leis de proteo da sa#de dos trabalhadores. Coram criadas
algumas leis de proteo 6 sa#de dos trabalhadores, como a Dei da sa#de e oral dos
%prendi)es 1:B02 e a Dei das Cbricas 1:B??, ambas inglesas, !ue estabeleciam como
restrio a jornada diria m8ima de :2 horas e a idade m"nima de E anos para os
trabalhadores industriais.
osteriormente, j no sculo , veri(ica-se o desenvolvimento da chamada
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de engenharia para a criao de sistemas de preveno ou controle dos acidentes, tais
como e!uipamentos de proteo individual, sistemas de ventilao industrial, etc. ste
processo acabou por gerar uma habilitao espec"(ica dentro da engenharia, a !ual a!ui
designada por ngenharia de Gegurana do @rabalho.
OBJETIVOS E CAMPO DE ATUAO
=e(ine-se segurana do trabalho como 1$7%D9/@H, :EEA.
ara atender a esta de(inio, o engenheiro de segurana do trabalho deve
desenvolver a sua compet*ncia atravs das vrias possibilidades de ao !ue a pro(isso
lhe permite, atuando comoI engenheiro de organi)aes, projetista de sistemasprodutivos, projetista de produtos de segurana, instrutor, assistente tcnico de sindicatos
e perito judicial. o !ue ter !ue (a)er antecipar-se aos riscos, ou seja, chegar antes
!ue ocorra a interao entre o indiv"duo e o agente ambiental evitando assim, o
desencadeamento do processo gerador do acidente. o resultado esperado do seu
trabalho I
elo @rabalhadorI preservao da sua sa#de, boas condies de trabalho, incremento na
sua produtividade e o conse!ente ganho (inanceiroJ
ela mpresaI lucratividade decorrente do controle de perdasJ
ela Gociedade e pelo stadoI preservao da sa#de dos trabalhadores, e da nature)a,
bem como a reduo dos custos sociais e (inanceiros decorrentes dos in(ort#nios laborais.
+omo visto acima, o campo da ngenharia de Gegurana do @rabalho abriga uma
srie de con(litos de interesses de di(erentes grupos sociais. Ge esses con(litos de
interesses j so uma (onte ra)ovel de di(iculdades para a G@, a nossa legislao
contribui com essas di(iculdades !uando prev* !ue as empresas devam pagar adicionais1de insalubridade ou periculosidade aos seus empregados, se os ambientes por elas
o(erecidos contiverem agentes patog*nicos em concentrao superior 6 permitida. H
resultado dessa adio remunerat'ria, !ue, no raro, os trabalhadores t*m uma clara
opo pela venda de sua sa#de, pre(erindo receber os adicionais, mesmo !ue para isso
eleve a probabilidade de se acidentarem ou de adoecerem.
Hutra di(iculdade decorre da (orma de insero do engenheiro no problema.
Gegundo a ortaria ?.2:KL;B, em sua Norma /egulamentadora K, o engenheiro ir atuar,principalmente, nos GG@Ms, na !ualidade de um empregado alocado 6 c#pula
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administrativa, !ue no geral, representa os interesses do empregador.
Nessa conjuntura, o pro(issional de engenharia e segurana do trabalho deve se
posicionar como um e, ao mesmo tempo, um ,
visando atender aos objetivos tanto da organi)ao !uanto dos trabalhadores, no
somente para obter con(ormidades 6 rea de G@, mas tambm integrando-a 6s aes eaos sistemas estratgicos e operacionais da organi)ao. 3sso signi(ica !ue o pro(issional
da G@ deve evoluir e ad!uirir compet*ncia organi)acional.
Causas dos acid!"s
%s causas dos acidentes podem ser divididas basicamente em causas humanas
1relacionadas com o trabalhador e causas ambientais 1relacionadas com o ambiente de
trabalho.+on(orme abai8o, podemos eliminar ou diminuir as causas dos acidentes atravs da
anlise de um acidente do trabalho e atravs de uma prvia anlise do ambiente de
trabalho e de seus trabalhadores. %p's essas anlises, deve-se procurar eliminar ou
atenuar os (atores de risco para diminuir-se a probabilidade de ocorr*ncia de acidentes.
Causas #u$a!as%
+hamamos de (ator pessoal de insegurana ao comportamento humano, devido a uma
de(ici*ncia ou alterao ps"!uica ou ("sica, !ue leva a pessoa a provocar o ato inseguro
!ue poder causar o acidente.
Go (atores pessoais de inseguranaI
. Cator mental 1nervosismo, viol*ncia, insatis(ao com o trabalho etc.J
. Cator ("sico 1audio, viso, doena etc.J
. Cator tcnico 1(alta de conhecimento, de e8peri*ncia, de habilidade etc.J
. Cator (isiol'gico 1rod")ios de turnos de trabalho, hora-e8tra etc.J
. Cator social 1jogos de a)ar, embriagu*s, relaes com a (am"lia, relao com o patro
eLou com os pr'prios colegas etc..
ara !ue os (atores acima no venham prejudicar nossas atividades no trabalho,
abai8o esto relacionadas algumas sugestes de condutas a serem desenvolvidas no
trabalhoI
- rocurar es!uecer os problemas de casa e vice-versa.
- rocurar ajuda para a soluo dos problemas 1colegas, che(e.
- 3n(ormar sempre a suas condies ("sicas e emocionais.
- rocurar sempre estar em harmonia com os colegas de trabalho.
- Ge no tiver certe)a de sua compet*ncia para reali)ao de uma tare(a,
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procurar orientao.
- +onhecer seu material de trabalho.
+omo visto acima, o ato inseguro uma conse!*ncia de (atores pessoais de
insegurana, pois signi(ica violar um procedimento aceito como seguro, e8pondo assim,
as pessoas a riscos de acidentes. H ato inseguro no s' uma violao de uma normaescrita, mas, tambm, de in#meras no escritas !ue a maioria de n's conhece e observa
por uma !uesto de instinto de conservao. Hs atos inseguros podem ser caracteri)ados
basicamente pela e8ist*ncia de tr*s comportamentosI imprud*ncia, imper"cia e
neglig*ncia.
3mprud*nciaI agir sem cautela, sem sensate), no tomar as devidas precaues.
+onsiste em en(rentar o perigo, arriscar-se para ganhar tempo ou para evitar o es(oro de
tomar as devidas precaues.3mper"ciaI (alta de habilidade ou de compet*ncia tcnica para reali)ao de uma tare(a.
Neglig*nciaI deslei8o, displic*ncia e rela8amento ao no observar a maneira correta de
reali)ar uma tare(a. 8emploI por displic*ncia, no cumprir o regulamento de segurana.
sses comportamentos (icam bem evidenciados nos e8emplos abai8oI
preconceito 1J
e8cesso de con(iana 1J
ideia de !ue o acidente s' acontecer por (atalidadeJ e8ibicionismo, brincadeiras e correrias 1neutrali)ar dispositivo de seguranaJ
vontade de revelar-se corajosoJ
deslei8o, indisciplina e insubordinaoJ
(alta de r"tmo ou concentrao no trabalhoJ
lubri(icar, ajustar ou limpar m!uinas e e!uipamentos em movimentoJ
utili)ar m!uinas e e!uipamentos ou (erramentas de(eituosasJ
trabalhar em m!uinas e e!uipamentos sem proteoJ
dei8ar de usar os e!uipamentos de proteo individualJ
usar erradamente as (erramentas manuais ou carreg-las nos bolsosJ
empilhar materiais de modo inseguroJ
depositar materiais nas passagens ou junto as portas de sa"daJ
(umar ou abrir chamas junto a materiais in(lamveis, gases, e8plosivos etcJ
trabalhar com os cabelos compridos, pulseiras , anis etcJ
distrair ou desviar a ateno dos colegasJ
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entre outrosJ
importante salientar !ue os atos inseguros so os maiores causadores de acidentes,
pois os trabalhadores, muitas ve)es, acham-se inating"veis e, assim, no possuem a
mentalidade prevencionista. =esta (orma, colocam em risco a pr'pria vida, e o !ue mais
grave, colocam tambm em risco a vida dos colegas de trabalho.
Causas a$&i!"ais
%s causas ambientais so a!uelas relacionadas com o ambiente de trabalho. Go
caracteri)adas pela e8ist*ncia de uma condio insegura. % condio insegura inerente
a empresa, ou seja, a condio ("sica ou mecOnica perigosa, e8istente no local, na
m!uina, no e!uipamento ou na instalao, !ue permite ou ocasiona o acidente.
% condio insegura pode ser analisada atravs da identi(icao do agente causador deacidentes, ou seja, de tudo a!uilo !ue contribua diretamente para a ocorr*ncia do
acidente. ortanto, ao identi(icarmos os agentes, estaremos identi(icando uma condio
insegura e assim poderemos tomar as medidas de preveno necessrias.
Go e8emplos de condies insegurasI
(alta de ordem e limpe)a no local de trabalho 1'leo no cho, cai8as mal
empilhadasJ
m!uinas e e!uipamentos desprotegidos e de(eituososJ
instalaes eltricas em mau estadoJ
ru"dos eLou calor em e8cessoJ
iluminao ou ventilao insu(icienteJ
e8ist*ncia de gases, vapores, poeiras ou nvoas na atmos(eraJ
(alta de sinali)ao ou avisos de seguranaJ
de(ici*ncia de e!uipamentos, (erramentas ou materiaisJ
pisos, escadas, passagens e coberturas com de(eitoJ
arma)enamento e manuseio inseguro de materiaisJ
(alta de manuteno de m!uinas, e!uipamentos e (erramentasJ
horrios e8cessivos de trabalhoJ
e!uipamento de proteo individual insu(iciente ou dani(icadoJ
matria-prima inade!uadaJ
etc.
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ara !ue os (atores acima no venham prejudicar nossas atividades no
trabalho, abai8o esto relacionadas algumas sugestes de condutas a serem
desenvolvidas no trabalhoI
- 3n(ormar sempre a e8ist*ncia de m!uinas com problemas e (erramentas
dani(icadas ao responsvel pelo setor, mesmo !ue estas m!uinas e e!uipamentosno (aam parte de seu trabalho.
A!a'isa( as co!di)*s do 'oca' d "(a&a'#o+
- 7sar sempre o 3.
- +onhecer seu e!uipamento e material de trabalho bem como os riscos !ue
estes podem o(erecer para sua sa#de.
AGENTES DE RISCOS PRO,ISSIONAIS
AGENTES -U.MICOS DE RISCOS
Nas #ltimas dcadas, o desenvolvimento industrial vem e8perimentando ritmos
cada ve) mais elevados, no !ue se re(erem 6s inovaes tecnol'gicas, novos materiais,
novos processos e novas (ormas de organi)ao do trabalho. stes avanos so guiados,
de um lado pelos interesses das empresas e, do outro, pela aceitao da sociedade !ue,
na maioria das situaes so movidas por vises de curto pra)oI lucro e des(rute da vida.
Nesse casamento desigual entre empresas e sociedade, a ci*ncia nem sempre
chamada a opinar sob o princ"pio da precauo, onde tudo !ue disponibili)ado 6
sociedade teria seus impactos previamente analisadosI impactos sobre a sa#de das
pessoas, sobre a sociedade como um todo e sobre o ambiente. Hs estudos dos impactos
de um determinado produto, !uase sempre so apontados ap's a aceitao do mercado,
ap's serem introdu)idos no ambiente global, na vida das pessoas e por ve)es, em seus
pr'prios corpos.
% produo de sintticos !u"micos um e8emplo desse !uadro de
irresponsabilidade cient"(ica em !ue estamos inseridos. Na maioria das ve)es, os
compostos !u"micos so inseridos no mercado sem os conhecimentos m"nimos dos
impactos !ue a!uele composto pode causar aos seres humanos e ao meio ambiente. Nos
#ltimos anos v*m surgindo organi)aes de consumidores, de v"timas de determinadas
tecnologias e de de(esa ambiental !ue v*m produ)indo, organi)ando e divulgando
conhecimentos sobre impactos tecnol'gicos nocivos.
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sse t'pico da disciplina &igiene e Gegurana do @rabalho visa incutir no
estudante de ngenharia de roduo conhecimentos acerca dos agentes de riscos
!u"micos presentes no seu ambiente de trabalho, conscienti)ando-o de !ue ele pode ser
um elemento gerador de riscos de acidentes de trabalho, e repassar conhecimentos para
!ue ele possa evit-los.
Co!ci"os B/sicos
%. /isco !u"mico
/isco (oi de(inido pela +omisi'n reparat'ria de la +on(erencia de Das Naciones 7nidas
sobre medio humano, como uma (re!*ncia esperada de e(eitos indesejveis derivados
da e8posio a um contaminante.
H risco !ue uma substOncia possa o(erecer est diretamente relacionado com ato8icidade da re(erida substOncia e com a ta8a de e8posio 6 mesma.
/3G+H P @H3+3=%= 8
HG3QRH RISCO
TO0ICIDADE E0POSIO
%D@H %D@% %D@%%D@H 9%3% %D@%9%3H %D@% 9%3%9%3H 9%3% 9%3%
%gentes t'8icos so substOncias !uimicamente de(inidas !ue ao entrar em
contato com o sistema biol'gico acarretam desde dist#rbios leves, moderados, leses
graves ou a morte. 8I a estricnina, o cido cian"drico e o cloreto de s'dio, en!uanto se
encontram em seus recipientes, arma)enados, nada mais so do !ue pores dessas
substOncias. ara !ue se caracteri)e o agente t'8ico se (a) necessrio a interao
agente-organismo, dando como resultado uma into8icao 1=3%G, 200?.
. 9ioacumulao
% bioacumulao ou (ator de acumulao o (enSmeno da acumulao de uma
substOncia !u"mica num organismo. Tuando o (enSmeno da concentrao de um agente
t'8ico acontece numa cadeia alimentar em !uantidades distintas e crescentes denomina-
se biomagni(icao.
C. eia vida
% persist*ncia ou longevidade !ue uma substOncia apresenta depende da relativasusceptibilidade e acessibilidade 6 degradao biol'gica, !u"mica ou (oto!u"mica.
$eralmente e8pressa em valores de meia vida, !ue signi(ica o tempo para !ue a
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concentrao do agente !u"mico na matri) considerada se redu)a metade.
Ca(ac"(1s"icas dos (iscos 2u1$icos
I!3isi&i'idad
% presena dos agentes !u"micos nos ambientes nem sempre , imediatamente
percebida pelas pessoas. Hs sinais percebidos so os visuais e ol(ativos !ue criam
padres pr'prios e pessoais sobre o !ue pode ser danoso 6 sa#de, nem sempre
condi)ente com a realidade to8icol'gica.
T(a!s4o("a&i'idad
%s aes dos agentes !u"micos no se limitam aos espaos imediatos de sua utili)ao.
Geus e(eitos podem ocorrer em ambientes distantes de sua primeira utili)ao. 8I
agrot'8icos
I!s"a&i'idad
Hs agentes !u"micos reagem com o meio e se trans(ormam em outros agentes, !ue, em
geral, apresentam to8icidade distinta do agente inicial.
I"(a"i3idad
No s' os agentes !u"micos reagem com o meio, mas o meio tambm reage aos agentes
!u"micos e se alteram. +omo o meio possui elementos minerais e vivos, as alteraes
so de nature)a !u"mica, biol'gica e ("sica.
Acu$u'a"i3idad
Hcorrem casos, como dos metais pesados e dos agrot'8icos organoclorados, dos
organismos vivos acumularem as molculas dos agentes t'8icos. orm, ocorrem casos
de acumulao dos e(eitos das sucessivas e8posies a agentes t'8icos sobre os
organismos, mesmo sem haver constatao da acumulao molecular.
C'assi5ica)6o dos a7!"s "89icos
% classi(icao clssica dos agentes !u"micos baseia-se na sua (orma de
apresentao 1(igura :, ou em seus e(eitos sobre a sa#de humana.
ConteI %=3GG3, . U. 1200:
7m particulado t'8ico todo a!uele aerosol constitu"do por part"culas de tamanho
microsc'pico, dilu"dos no ar 1aerodispers'ides, podendo se encontrar no estado l"!uido
1neblinas e nvoas, e no estado s'lido 1poeiras e (umos.
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Gass 3a4o(s
Hs gases so substOncias !ue, em condies normais de temperatura e presso
125V+ e ;A0 mm&g, esto no estado gasoso. 8I mon'8ido de carbono, eteno, etc.
Hs vapores constituem o estado aeri(orme de certas substOncias !ue nas
condies normais de temperatura e presso se encontram no estado l"!uido. 8Igasolina, cOn(ora, na(talina, etc.
Hs gases e vapores podem ser classi(icados segundo sua ao sobre o
organismo humano em irritantes, anestsicos e as(i8iantes.
a $ases e vapores irritantesI so substOncias em estado gasoso !ue produ)em irritao
nos tecidos em !ue entram em contato, como a pele, a conjuntiva ocular e as vias
respirat'rias. 8I ac. +lor"drico, sul(#rico e muritico, anidrido sul(uroso, cloro, e os gases
lacrimog*nios.b $ases e vapores anestsicosI causam e(eito narc'tico ou depressivo sobre o GN+.
odem ser divididos emI
anestsicos primrios W hidrocarbonetos ali(ticos 1butano, propano, etano, etc., steres,
alde"dos e cetonasJ
anestsicos de e(eito sobre as v"sceras 1("gado e rins W hidrocarbonetos clorados, como o
tretacloreto de carbono, tetracloroetano, tricloroetileno e o percloroetilenoJ
anestsicos de ao sobre o GN+ W neste grupo se encontram os lcoois met"lico e
et"lico, steres de cidos orgOnicos e dissul(eto de carbonoJ
anestsicos de ao sobre o sistema (ormador do sangue W modi(icam a hemoglobina em
metahemoglobina, como a anilina, nitrito e toluidina, alm do ben)eno.
c $ases e vapores as(i8iantesI a principal caracter"stica de um agente t'8ico impedir
!ue o o8ig*nio atinja os tecidos, ou seja, a interrupo ou reduo da respirao celular.
%ssim sendo, os as(i8iantes podem ser classi(icados em simples e !u"micos.
Hs as(i8iantes simples t*m sua atuao e8ternamente ao organismo, isto , sua
presena na atmos(era provoca o deslocamento do o8ig*nio, redu)indo sua concentrao
no ambiente. 3sso ocorre com o gs carbSnico, o metano, o propano, o nitrog*nio e o
butano.
Hs as(i8iantes !u"micos impedem a absoro do o8ig*nio presente no organismo
pelos tecidos. Neste grupo, o mais conhecido o mon'8ido de carbono, !ue por ter
a(inidade !u"mica com a hemoglobina superior ao o8ig*nio, (orma a carbo8ihemoglobina eimpede o transporte de o8ig*nio.
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Pa("icu'ados s8'idos
a poeiras W so part"culas s'lidas produ)idas por ruptura mecOnica de um s'lido, em
conse!*ncia de uma operao mecOnica 1moagem, triturao, polimento, etc. ou de
limpe)a. %s poeiras podem ser de origem mineral e orgOnica. 8emplosI
oeiras mineraisIG"licaI as (ormas cristalinas, por serem mais compactas 10,05 a 5Xm, so as mais
nocivas ao homem. % silicose uma doena causada pela poeira da s"lica, podendo se
desenvolver de (orma rpida ou lenta. Na (orma aguda, o surgimento de sintomas pode se
dar de B a :B meses ap's a primeira e8posio. Hcorre principalmente em trabalhadores
de ind#strias de sabo em p', os e8postos a processo de jateamento de areia, e os !ue
trabalham escavando t#neis !ue utili)am (uradeiras de rocha de alta pot*ncia. Hutros
minerais utili)ados em processos industriais tambm possuem s"lica e podem a(etar asa#de dos trabalhadores. o caso do carvo mineral e da gra(itaJ
%sbesto 1amiantoI um mineral muito utili)ado industrialmente, devido as suas ricas
propriedadesI alta resist*ncia ao calor, ao (ogo e 6 maioria das substOncias !u"micas. %
asbestose, doena causada pela e8posio a poeiras de amianto, leva, em geral, de :5 a
25 anos para se mani(estar, causando o endurecimento lento do pulmo. ssa doena,
apesar de grave e de no ter cura, no a doena de maior gravidade, e nem a mais
comum, na e8posio ocupacional ao amianto, j !ue este causa tambm, mesotelioma,
cOncer de pulmo, doenas pleurais e cOncer de (aringe e do aparelho digestivoJ
Hutras poeiras mineraisI berilo W beriloseJ (erro W sideroseJ brio W baritoseJ estanho W
estaniose.
oeiras orgOnicasI
%lgodoI a e8posio 6 poeira do algodo produ) uma en(ermidade denominada
bissinose. % bissinose tambm produ)ida por outros tipos de poeiras vegetais, como as
do linho e do cOnhamo 1G%D39%, 2000J
9agao de canaI produ) uma en(ermidade denominada bagaose. sta doena inicia-se
subitamente, poucas horas ap's a e8posio, provocando (alta de ar, tosse e (ebre. %
repetio das a(eces pode levar 6 (ibrose pulmonarJ
Hutras poeiras orgOnicasI poeiras de (eno, esporos de cogumelos, en)imas de detergente
e (ungos !ue contaminam ar condicionado de prdios e escrit'rios, podem causar
en(ermidades semelhantes bagaose.
b Cumos W so part"culas s'lidas resultantes da condensao de vapores ou reao!u"mica, geralmente ap's a volatili)ao de metais (undidos. 8I operaes de soldagem,
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(undies e aciarias, e pintura a pistola.
Hs principais (umos metlicos soI
+humboI o chumbo encontrado nas tintas e nas operaes de esmerilhamento. H
chumbo orgOnico ou chumbo tetraetila era usado at a dcada de ;0, no 9rasil, como
antidetonante da gasolina e (acilmente absorvido pela pele e pela respirao, tendo sidosubstitu"do pelo lcool anidro. % inalao do chumbo pode provocar uma doena
denominada saturnismo. ssa doena provoca anemia, c'lica intestinal dolorosa e
neurite, levando ao comprometimento do crebroJ
+dmioI a into8icao industrial pode ocorrer !uando metais revestidos por cdmio so
!ueimados ou soldados, desprendendo-o em (orma de (umos, ou !uando est presente
como uma impure)a em outros metais. =evido a sua elevada to8icidade, os metais !ue
contm cdmio so obrigados a serem rotuladosJ+romoI as leses provocadas pelo cromo atingem a pele, as membranas nasais e, em
menor (re!*ncia, a laringe e os pulmes. %s (ossas nasais so e8tremamente sens"veis
ao cido crSmico e s nevoas de cromato, podendo ocorrer hemorragias, ulceraes e at
per(urao do septo nasalJ
erc#rioI o percurso do merc#rio no organismo, !ue tem poucas condies de elimin-lo,
so os rins, ("gado e crebro. Neste #ltimo estgio produ) e(eitos de alta gravidade. No
9rasil, preocupante a persistente utili)ao do merc#rio nos garimpos junto aos riosricos em ouroJ
9orrachaI a (abricao da borracha produ) o negro de fumo, !ue causa e(eitos nocivos ao
pulmo.
Pa("icu'ados '12uidos
a NvoasI so part"culas l"!uidas 1got"culas, resultantes da condensao de vapores de
substOncias !ue so l"!uidas 6 temperatura ambiente. 8I nvoas de tintas na operao
de pintura com pistola e as nvoas de agrot'8icos, nas suas distintas (ormas de
aplicao.
b NeblinasI so (ormadas pela condensao de vapores de substOncias l"!uidas !ue
volatili)am.
Hutra classi(icao bastante utili)ada dada pela =D50, !ue a dose letal do agente
t'8ico 1em mg do agenteLYg de peso do organismo teste !ue causa e(eito t'8ico a 50Z
dos organismos em teste, apresentada a seguirI
8tremamente t'8ico =D50 [ : mgLYg
%ltamente t'8icos : mgLYg \ =D50 [50 mgLYg
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oderadamente t'8ico 50 mgLYg \ =D50 [500 mgLYg
Devemente t'8ico 0,5 gLYg \ =D50 [ 5 gLYg
raticamente no t'8ico 5 gLYg \ =D50 [ :5 gLYg
/elativamente in'cuos =D50 ] :5 gLYg
Ti4os d i!"(a)*s !"( a7!"s 2u1$icos
%s interaes geralmente ocorrem !uando o homem est e8posto a dois ou mais
agentes !u"micos, resultando em alteraes da to8icocintica e da to8icodinOmica !ue
lhes so caracter"sticas.
a. %o independenteI !uando os agentes t'8icos t*m distintas aes e produ)em
di(erentes e(eitosJ
b. (eito aditivoI ocorre !uando a magnitude do e(eito produ)ido por dois ou mais
agentes t'8icos so !uantitativamente igual 6 soma dos e(eitos produ)idos
individualmente.
c. GinergismoI ocorre !uando o e(eito a dois ou mais agentes t'8icos se produ) de
(orma combinada e maior !ue o e(eito aditivo.
d. otenciaoI ocorre !uando um agente t'8ico tem seu e(eito aumentado por agir
simultaneamente com um agente no t'8ico.e. %ntagonismoI ocorre !uando o e(eito produ)ido por dois agentes t'8icos menor
!ue o e(eito aditivo, um redu)indo o e(eito do outro.
Nas e8posies ocupacionais a vrios agentes !u"micos, as reaes adversas
produ)idas no organismo so m#ltiplas, pois os mecanismos de ao so in#meros. Hs
mecanismos envolvidos nos processos de interao agente t'8ico-sistema biol'gico no
so inteiramente conhecidosJ entretanto, a intensidade da ao t'8ica depende, entre
outros (atores, da concentrao do agente no local da ao, da reatividade do agentepara com o organismo e da suscetibilidade orgOnica aos e(eitos adversos.
Vias d 4!"(a)6o
%s substOncias !u"micas podem ser absorvidas pelo organismo humano pela
pele, pelo nari) e pela boca.
4ia drmicaI a via drmica 1pele a mais importante para as e8posies a agrot'8icos,
representando cerca de EEZ do total absorvido. @em-se !ue ressaltar !ue no corpohumano o tecido dermal no homog*neo, as mucosas 1olhos, boca, narinas, Onus e
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genitlias, por e8emplo, so bem mais absorventes !ue as demais reas.
4ia respirat'riaI a via respirat'ria 1nari) a principal preocupao da grande maioria dos
casos de e8posio !u"mica industrial.
4ia oralI a via oral 1boca decorrente de ingestes acidentais ou suicidas e,
principalmente, de atos no recomendveis, como (umar ou se alimentar durante o
trabalho sem uma higieni)ao de segurana.
E5i"os dos a7!"s 2u1$icos
H agente !u"mico age de (orma insidiosa sobre o organismo, acumulando-se e
produ)indo e(eitos de mdio e longo pra)o. % observao dos e(eitos dos agentes
!u"micos sobre a sa#de humana e sobre o meio ambiente se reveste de uma alta
comple8idade cient"(ica, e re!uer, na maioria das ve)es !ue se disponha de cl"nicas elaborat'rios de alta comple8idade, nem sempre dispon"vel nos pa"ses em
desenvolvimento.
@ipos de e(eitos t'8icosI
@eratog*nicosI produ)em ms (ormaes cong*nitas W gases anestsicos, compostos
orgOnicos de merc#rio, radiaes ioni)antes, talidomida.
utag*nicosI causam alteraes 1mutaes no c'digo gentico, alterando o =N% W '8ido
de etileno, radiaes ioni)antes, per'8ido de hidrog*nio, ben)eno e hidra)ina.
+arcinog*nicosI provocam cOncer W dibrometo de etileno, sul(ato de metila, cloreto de
vinila, dio8inas e (uranos.
H e(eito t'8ico de uma substOncia pode a(etar diversos 'rgos internos do ser
humano, agindo nas (ormas descritas abai8oI
@o8icidade heptica W o ("gado sens"vel ao agente t'8ico por dois motivos (undamentais.
m primeiro lugar, os agentes t'8icos !uando absorvidos por via oral passamobrigatoriamente pelo ("gado antes de chegar 6 circulao geral. or outro lado por ser o
lugar principal do metabolismo, pode originar produtos intermedirios mais reativos e
capa)es de lesion-loJ
@o8icidade renal W o rim menos a(etado pelos e(eitos t'8icos dessas substOncias, j !ue
estes so e8cretados normalmente na (orma de metab'licos inativos. +ontanto, e8istem
substOncias !u"micas ne(rot'8icasJ
@o8icidade neurol'gicaI muitas substOncias !ue so t'8icas em outras partes doorganismo tambm podem a(etar o GN+.
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H tempo entre a e8posio a um determinado agente !u"mico e a mani(estao
de uma en(ermidade em decorr*ncia dessa e8posio pode levar alguns minutos ou mais
de ?0 anos. ssa e outras caracter"sticas dos agentes !u"micos di(icultam sobremaneira o
diagn'stico do ne8o causal de uma en(ermidade ocupacional decorrente da
e8posio !u"mica.Gegundo Dau^erFs os agentes !u"micos atuam no organismo atravs de !uatro (ases,
!ue ocorrem at o aparecimento de um caso de into8icao, as !uais soI
Case de e8posioI representada pelo per"odo em !ue o indiv"duo (ica e8posto aos
diversos componentes ambientais 1ar, solo, gua e alimentos, pelas diversas vias
poss"veis de absoroJ
Case to8icocinticaI compreende a absoro da substOncia !u"mica atravs das diversas
vias, sua distribuio, trans(ormao, acumulao e eliminao pelo organismoJCase to8icodinOmicaI a (ase correspondente 6 interao da substOncia !u"mica com
molculas espec"(icas, podendo causar desde leves dese!uil"brios at a morte. sta (ase
essencial ao processo de into8icao, onde ocorre o aparecimento do e(eito no
organismoJ
Case cl"nicaI sendo caracteri)ada pela e8teriori)ao dos e(eitos do agente t'8ico, ou
seja, o aparecimento de sinais e sintomas da into8icao.
Hs e(eitos sobre a sa#de humana dos principaisagentes !u"micos esto relacionadas no !uadro a
seguirI %$N@ T7_3+H
C3@HG GH9/ % G%`=
3NH/$RN3+HG %rs*nio % into8icao aguda compromete
o GN+, podendo levar ao coma e
6 morte. H envenenamento
crSnico caracteri)a-se por
(ra!ue)a muscular, perda do
apetite e nuseas.+dmio rovoca desordens
gastrintestinais graves, bron!uite,
en(isema, anemia e clculo renal.+humbo rovoca cansao, ligeiros
transtornos abdominais,
irritabilidade e anemia.+ianetos ode ser (atal em altas doses.+romo 9ai8as doses causam irritao
nas mucosas gastrintestinais,
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#lcera e in(lamao da pele. %ltas
doses provocam doenas no
("gado e nos rins, podendo ser
(atal.Cluoretos %ltas doses provocam doenas
como a (luorose dental, alteraes
'sseas, in(lamao no estSmago
e intestinos.erc#rio Hs principais e(eitos da
into8icao por merc#rio so
transtornos neurol'gicos e renais.
@ambm causa e(eitos t'8icos nas
glOndulas se8uais e possui e(eitos
mutag*nicos.Nitratos m crianas, provocam
de(ici*ncia de hemoglobina no
sangue, podendo ser (atal.rata rovoca descolorao da pele,
dos cabelos e das unhas.H/$RN3+HG 9en)eno % e8posio aguda provoca
depresso do GN+. 8istem
evid*ncias de anemia e
leucopenia por e8posio crSnica
ao ben)eno.+lordano rovoca vSmitos e convulses.
Coram reportados e(eitos
teratog*nicos, carcinog*nicos e
mutag*nicos em ratos delaborat'rio.
AGENTES ,.SICOS DE RISCO
Go os riscos gerados pelos agentes !ue t*m capacidade de modi(icar as caracter"sticas
("sicas do meio ambiente. or e8emplo, a e8ist*ncia de um tear numa tecelagem introdu)
no ambiente um risco ("sico, j !ue tal m!uina gera ru"dos, isto , ondas sonoras !ue
iro alterar a presso ac#stica !ue incide sobre os ouvidos dos operrios.
Hs riscos ("sicos se caracteri)am porI
8igirem um meio de transmisso 1em geral o ar para propagarem sua nocividadeJ
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%girem mesmo sobre pessoas !ue no t*m contato direto com a (onte do riscoJ
m geral, ocasionarem leses crSnicas, mediatas.
%lguns e8emplos de agentes ("sicosI ru"do, iluminao, vibraes, calor, radiaes
ioni)antes 1raios- ou no ioni)antes 1radiao ultravioleta, presses anormais, etc.
Hs agentes ("sicos esto contemplados na N/-:5, !ue trata de atividades e
operaes insalubres. sses agentes soI temperaturas e8tremas 1(rio e calor, presses
anormais, radiaes ioni)antes e no ioni)antes, vibraes e iluminao, entre outros.
T$4(a"u(as 9"($as%
A+ ,(io
7m ambiente considerado (rio !uando as temperaturas so in(eriores 6!uelas
!ue o corpo humano est acostumado a sentir !uando em condies de con(orto em seuambiente de trabalho, ou seja, a sensao de (rio varia de organismo para organismo.
+abe salientar !ue a (alta de limites de tolerOncia no signi(ica !ue !ual!uer e8posio
seja insalubre. % intensidade do agente e o tempo de e8posio devem ser levados em
conta no momento da avaliao.
H agente ("sico (rio 1N/-:5, ane8o E, avaliado por critrio !ualitativo e envolve
as atividades ou operaes e8ecutadas no interior de cOmaras (rigor"(icas ou em locais
!ue apresentem condies similares, !ue e8ponham o trabalhador ao (rio, em
temperaturas !ue chegam a 25 graus negativos.
H (rio pode causar danos locais nos tecidos bem como in#meras doenas, comoI
congelamento, hipotermia, urticria, irritao cutOnea, entre outras.
B+ Ca'o(
% transmisso de calor entre o corpo e o ambiente engloba os seguintes
processosI
+onduo - pelo contato direto entre os corposJ
/adiao W a transmisso do calor por meio de ondas. H calor do sol transmitido por
esse processoJ
+onveco W a transmisso do calor por meio de correntes circulat'rias originadas na
(onte. a (orma caracter"stica de transmisso de calor nos l"!uidos e gases.
ara !ue se e(etue a trans(er*ncia total do calor do corpo, o calor metab'lico
dever se encontrar balanceado com o ambiente, por meio dos processos de conveco,
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radiao e evaporao. Na evaporao o ser humano tem a capacidade de transpirar
como meio de res(riar o seu corpo. % transpirao aumenta 6 medida !ue o corpo
necessita aumentar o res(riamento para remover o calor.
ara a avaliao da e8posio ao calor e8istem vrios "ndices, sendo !ue o "ndice
adotado deve levar em conta os (atores ambientais, o metabolismo e o tempo de
e8posio.
% N/-:5, ane8o ?, di) !ue a e8posio ao calor deve ser avaliada atravs do
_ndice de 9ulbo `mido-@ermSmetro de $lobo W 397@$. la tambm prev* limites de
tolerOncia para e8posio ao calor em regime de trabalho intermitente com per"odo de
descanso no pr'prio local de trabalho ou (ora dele. +abe ressaltar !ue esses per"odos de
descanso so considerados tempo de servio para todos os e(eitos legais. Hutro aspecto
a ser considerado !ue as medies devem ser reali)adas no per"odo mais des(avorvel
do ciclo de trabalho e no per"odo de A0 minutos 1alternOncia trabalhoLdescanso.
Hs e(eitos de elevadas temperaturas e do calor ambiental sobre o ser humano
so relacionados a doenas devido ao calor e a !ueimaduras de pele.
C+ Ru1do
denominado ru"do todo tipo de som desagradvel para as pessoas !ue a eleso e8postos. +onstituem-se numa mistura de sons cujas (re!*ncias no seguem
nenhuma lei de(inida.
8istem duas anlises para se classi(icar o tipo de ru"do a !ue um trabalhador
est e8postoI ru"do cont"nuo ou intermitente e ru"do de impacto. % N/-:5 de(ine como
ru"do de impacto a!uele !ue apresenta picos de energia ac#stica de durao in(erior a um
segundo, a intervalos superiores a um segundo. U ru"do cont"nuo ou intermitente o
contrrio, ou seja, !uando ocorrem impactos simultOneos em n#mero superior a sessentapor minuto esse ru"do cont"nuo. o caso de vrias prensas (uncionando
simultaneamente.
Hs n"veis de ru"do cont"nuo ou intermitente, segundo a N/-:5, devem ser
medidos em decibis 1d9, por medidor de n"vel de presso sonora operando no circuito
de compensao e circuito de resposta lenta 1GDH. %s medidas devem ser (eitas
pr'8imas ao ouvido do trabalhador.
%nalisando o !uadro dos limites de tolerOncia da N/-:5, observa-se !ue para
cada n"vel de ru"do h um tempo m8imo de e8posio diria permitida sem o uso de
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!uipamento de proteo 3ndividual 13, protetor auricular. Gegundo esse !uadro, a
e8posio m8ima diria permiss"vel para B horas de trabalho de B5 d9 1%, e no
permitida uma e8posio a n"veis de ru"do acima de ::5 d9 1%, (ato !ue o(ereceria risco
grave e iminente. +omo um protetor auricular atenua, em mdia, 20 d9 1%, uma
e8posio de B horas acima de ::5 d9 1%, mesmo com protetor auricular no protegeade!uadamente o trabalhador, cabendo 6 =/@ o embargo ou interdio do
estabelecimento at regulari)ao desta situao.
Hs n"veis de ru"do de impacto devem ser medidos em decibis 1d9, com medidor
de n"vel de presso sonora operando no circuito linear com circuito de resposta para
impacto. H limite de tolerOncia para ru"do de impacto de :?0 d9 1D3N%/. m caso de
no se dispor de medidor com resposta para impacto, ser vlida a leitura (eita no circuito
de resposta rpida 1C%G@ e circuito de compensao . Neste caso, o limite detolerOncia ser de :20 d9 1+.
%s atividades !ue e8ponham os trabalhadores sem proteo ade!uada, a n"veis
de ru"do de impacto superiores a :K0 d9 1D3N%/, medidos no circuito de resposta para
impacto, ou superiores a :?0 d9 1+, medidos no circuito de resposta rpida 1C%G@,
o(erecero risco grave e iminente.
D+ P(ss*s a!o($ais
resses anormais so a!uelas di(erentes das e8istentes ao n"vel do mar. %
presso abai8o do n"vel do mar, dependendo da densidade da gua, aumenta
apro8imadamente : atm. a cada ?2 a ?? ps, respectivamente E,A0 a E,E0 m.
H corpo humano pode tolerar mudanas de presso dentro de uma (ai8a limitada.
% lei de =alton, ou das presses parciais, estabelece !ue a presso parcial de !ual!uer
gs em uma mistura igual ao produto da presso total multiplicado pela percentagem do
gs na mistura, ou sejaIP : P"o"a' 9 ; 7/s
HndeI
P presso parcial
total P presso total
Z P porcentagem norma do o8ig*nio, em torno de 2:Z.
Hs ambientes de trabalho sob altas presses so os trabalhos sob ar comprimido
e os trabalhos submersos, nas atividades de construo submarina e processos de
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mergulho.
%s bai8as presses so encontradas em ambientes !ue possuem presso menor
!ue a e8istente ao n"vel do mar. % presso parcial do o8ig*nio a(eta a capacidade do
sangue de transport-lo atravs do corpo. ssa diminuio do transporte de o8ig*nio
a(eta o metabolismo das clulas, levando 6 hipo8ia. 7m dos primeiros e(eitos a serem
percebidos a perda da viso noturna, comeando sua mani(estao a partir de :B00 m
de altitude. %cima desta comea a perda parcial de mem'ria, julgamento e coordenao,
eu(oria, s"ncope e morte.
E+ Radia)*s Io!i
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arti(iciais, encontradas nos aparelhos de microondas, de raios laser, etc.
% caracteri)ao da insalubridade ser por inspeo reali)ada no local de
trabalho, por critrios !ualitativos, levando-se em conta o tempo de e8posio, a distOncia
do trabalhador 6 (onte e o tipo de proteo usada.G+ Vi&(a)*s
%s vibraes oriundas de m!uinas ou e!uipamentos possuem como meio gerar
cho!ue, e a maioria indu)em esses (enSmenos como subprodutos indesejados. 8istem
basicamente ? tipos de e8posio a vibraes pelo corpo humanoI
4ibrao transmitida simultaneamente para todo o corpo, vindo da super("cie. 8I alta
intensidade sonora no ar ou gua e8cita vibraes do corpoJ
4ibraes transmitidas para o corpo como um todo, atravs da super("cie dos ps, na
vertical ou pela bacia 1sentado. 8I vibraes causadas por ve"culos, construes e nas
pro8imidades de m!uinas de trabalhoJ
4ibraes aplicadas em partes particulares do corpo, tais como cabea, e membros.
8istem vrias prticas para controlar as vibraes. 7m e8emplo comum o
balanceamento e isolamento das partes em contato com o solo. as o isolamento das
vibraes e dos cho!ues no a maneira mais segura de isolar ou eliminar o risco.
necessrio (a)er tambm uma anlise !ualitativa do (uncionrio ou operador do
e!uipamento para saber em !ue condies ambientais as vibraes esto inter(erindo no
trabalho e no bom andamento do servio.
H+ I'u$i!a)6o
H agente ("sico iluminao (oi inclu"do nas atividades e operaes insalubres pela
portaria ?.2:KL;B do @ como ane8o K, da N/-:5, (i8ando n"veis m"nimos de
iluminamento por tipo de atividade. mbora a de(ici*ncia de iluminao possa provocar
(adiga visual, reduo na velocidade de percepo de detalhes, riscos de acidentes e at
a doena conhecida como Nistagmo dos mineiros, em nenhum pa"s ela inclu"da como
agente de higiene do trabalho, sendo tratada como agente ergonSmico. %ssim sendo, o
@ revogou esse ane8o, descaracteri)ando a insalubridade por iluminao.
% portaria ?.5;:LE0 passou a adotar os n"veis m"nimos da N9/-5K:?, e a empresa
deve se ade!uar os n"veis de iluminamento ao tipo de atividade, sob pena de ser multada
pelo @, porm, a atividade do trabalhador no ser considerada insalubre.
AGENTES BIOLGICOS DE RISCO
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Hs agentes biol'gicos de risco de acidentes ou doenas do trabalho so
introdu)idos nos processos de trabalho pela utili)ao de seres vivos 1em geral,
microorganismos como parte integrante do processo produtivo, tais como v"rus,
bactrias, (ungos, bacilos e parasitas, potencialmente nocivos ao ser humano. @al risco
pode ser decorrente de de(ici*ncias de higieni)ao do ambiente de trabalho, podendoviabili)ar a presena de animais transmissores de doenas 1ratos e mos!uitos ou de
animais peonhentos 1como cobras nos locais de trabalho.
ara !ue possamos controlar esses agentes biol'gicos, precisamos conhecer um
pouco sobre o comportamento dos microorganismos.
Hs microorganismos so organismos vivos, unicelulares, com estrutura celular
incompleta, ou multicelulares.
% maioria se alimenta de matria orgOnica e t*m rpida velocidade demultiplicao em condies de temperatura e meio ambiente 1umidade e alimento. %
temperatura em !ue os microorganismos atingem o m8imo de seu desenvolvimento de
cerca de ?;V+.
A+ V1(us
Go os seres vivos mais rudimentares. No so constitu"dos por clulas com
atividade biol'gica pr'pria, mas por uma espcie de capa protica !ue encerra um
(ragmento de material gentico 1=N%. No material gentico encontram-se instrues para
a replicao do v"rus !ue, no entanto, no possui as estruturas necessrias para se
reprodu)ir.
ara tal, utili)a as nossas clulas, invadindo-as e destruindo-asJ da" resulta a
doena. Hs v"rus podem provocar doenas ligeiras 1gripe ou muito graves 1G3=%.
% in(eco viral geralmente causa pro(undas alteraes no metabolismo celular,
podendo levar 6 morte das clulas a(etadas. Hs v"rus causam doenas em plantas e
animais 1incluindo o homem.
Cora da clula hospedeira, os v"rus no mani(estam nenhuma atividade vital e se
houver alguma clula compat"vel 6 sua disposio, um #nico v"rus capa) de originar, em
cerca de 20 minutos, centenas de novos v"rus.
%t o momento, poucas drogas se mostraram e(ica)es em destruir os v"rus sem
causar srios e(eitos colaterais. % melhor maneira de combater as doenas virais
atravs de vacinas.
B+ Bac"=(ias
%s bactrias so microrganismos unicelulares, asse8uadas e se multiplicam por
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bipartio. %bundantes no ar, no solo e na gua, a maior parte das bactrias in'cua
para o homem, tanto !ue algumas espcies esto normalmente presentes na pele e no
interior do intestino, sem causarem doena.
elo contrrio, em especial as bactrias do intestino, so #teis, na medida em !ue
produ)em algumas vitaminas e, com a sua presena, protegem o organismo da invasode bactrias nocivas ou patog*nicas. %s bactrias patog*nicas so responsveis pela
maior parte das doenas in(ecciosas !ue nos a(etam.
%s bactrias (oram descobertas no sculo 433, ap's a inveno do microsc'pio,
mas s' no sculo 3, graas ao !u"mico (ranc*s Douis asteur, se conseguiu concluir
!ue so causadoras de muitas doenas.
H !ue ainda no se conseguiu estabelecer com segurana a ra)o pela !ual
certos indiv"duos adoecem, en!uanto !ue outros permanecem saudveis, tendo estadoe8postos 6s mesmas (ontes de in(eco. %s bactrias produ)em to8inas prejudiciais 6s
clulas humanas.
% doena surge !uando estas to8inas esto presentes em !uantidade su(iciente e
o indiv"duo a(etado no est imuni)ado. ntre as muitas doenas provocadas por
bactrias incluem-se a pneumonia, a amidalite, a meningite, a tuberculose, o ttano e a
disenteria.
%s bactrias podemI
Ger #teis, como no caso dapseudomonas solanacearum !ue (i8am o nitrog*nio
atmos(rico no soloJ
+ausar deteriorao dos alimentos, como as salmonelasJ
+ausar a morte, como os pneumococos !ue causam a pneumonia e so uma das
principais causas de mortalidade in(antil.
C+ Baci'o
a designao comum 6s bactrias do g*nero Bacillus, !ue possuem (orma de
bastonetes, sendo em geral patog*nicas para os seres humanos e mam"(eros, como o
caso do Bacillus anthracis, causador do antra). H Bacillus cereus causa gastroenterites e
outras in(eces.
D+ ,u!7os
Hs (ungos podem in(ectar o organismo de diversas (ormas. %s in(eces podem
ser ligeiras e passarem despercebidas, ou graves e por ve)es mortais. %lguns (ungos
esto constantemente presentes, sem gerarem doena, em )onas do organismo como a
boca, a pele, o intestino e a vagina.
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% presena da (lora bacteriana normal e as de(esas imunitrias do organismo
impedem-nos de se disseminarem. %s micoses mais graves desenvolvem-se nos
indiv"duos submetidos a terap*uticas antibi'ticas de longo pra)o 1!ue alteram o e!uil"brio
entre (ungos e bactrias e nas !ue tomam corticoster'ides ou imunossupressores 1!ue
deprimem as de(esas naturais.%s micoses graves mani(estam-se (re!uentemente nos doentes com G3=%, ou !ue
apresentam de(esas imunitrias comprometidas. Nestes casos, os (ungos podem atacar
os 'rgos internos, di(undir-se ao sangue e tornar-se mortais.
%s micoses mais comuns so as super(iciais, !ue a(etam a pele, os p*los, o
cabelo, as unhas, os 'rgos genitais e a mucosa oral.
% +andid"ase provocada pela Candida albicans e a(eta principalmente os 'rgos
genitais e a bocaE+ Pa(asi"as
arasitas so organismos !ue vivem em associao com outros aos !uais retiram
os meios para a sua sobreviv*ncia, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro,
um processo conhecido por parasitismo.
@odas as doenas in(ecciosas e as in(estaes dos animais e das plantas so
causadas por seres considerados, em #ltima anlise, parasitas.
H e(eito de um parasita no hospedeiro pode ser m"nimo, sem lhe a(etar as
(unes vitais, como o caso dos piolhos, at poder causar a sua morte, como o caso
de muitos v"rus e bactrias patog*nicas.
atacamI
Ec"o4a(asi"as atacam a parte e8terior do corpo do hospedeiroJ e
E!do4a(asi"as vivem no interior do corpo do hospedeiro.
%s adaptaes ao parasitismo so assombrosas - desde a trans(ormao das
peas bucais dos mos!uitos num aparelho de suco, at 6 reduo ou mesmo
desaparecimento de praticamente todos os 'rgos, com e8ceo dos 'rgos da
alimentao e os reprodutores, como acontece com as t*nias e lombrigas.
AGENTES ERGON>MICOS DE RISCO
Go os riscos introdu)idos no processo de trabalho por agentes 1m!uinas,
mtodos, etc inade!uados 6s limitaes dos seus usurios. or e8emplo, a reali)ao da
atividade de levantamento manual de cargas com as costas curvadas pode vir a provocar
problemas lombares.
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Hs riscos ergonSmicos se caracteri)am por terem uma ao em pontos
espec"(icos do ambiente, e por atuarem apenas sobre as pessoas !ue se encontram
utili)ando o agente gerador do risco 1isto , e8ercendo a atividade. m geral, os riscos
ergonSmicos provocam leses crSnicas, !ue podem ser de nature)a psico(isiol'gica.
%lguns e8emplos de riscos ergonSmicosI postura viciosa de trabalho, provocada
por e!uipamento projetado sem levar em conta os dados antropomtricos da populao
usuriaJ dimensionamento e arranjo inade!uado das estaes de trabalho, provocando
uma movimentao corp'rea e8cessivaJ conte#do mental do trabalho inade!uado 6s
caracter"sticas do trabalhador, seja por gerar sobrecarga 1stress, seja por ser desprovido
de conte#do 1monotonia, etc.
+abe ressaltar !ue a evoluo tecnol'gica recente tem ampliado os raios de
alcance dos riscos gerados nos ambientes industriais, !uer seja pelo intenso uso de
produtos !u"micos, !uer seja pela integrao de dos sistemas produtivos em p'los
industriais, o !ue eleva as chances de !ue se tenham inter(er*ncias destrutivas de uma
empresa sobre outra, podendo gerar verdadeiras catstro(es, como as de 9ophal e
+hernobFl.
AGENTES MEC?NICOS DE RISCO DE ACIDENTES
Go os riscos gerados pelos agentes !ue demandam o contato ("sico direto com av"tima para mani(estar a sua nocividade. or e8emplo, a e8ist*ncia de uma lOmina de
barbear sobre a mesa de escrit'rio 1para ser usada para apontar lpis ou cortar papis,
introdu) no ambiente de trabalho um risco do tipo mecOnico. %(inal, ao se utili)ar tal
instrumento h o risco de !ue o (io da lOmina entre em contato com alguma parte do
corpo 1dedo, por e8emplo, podendo provocar cortes.
Hs riscos mecOnicos se caracteri)am porI
%tuarem em pontos espec"(icos do ambiente de trabalhoJ
$eralmente atuarem sobre usurios diretos do agente gerador do riscoJ
$eralmente ocasionarem leses agudas e imediatas.
8emplos de agentes geradores de riscos mecOnicos so os seguintesI materiais
a!uecidos, materiais per(uro-cortantes, partes m'veis de m!uinas ou materiais em
movimento, materiais ou instalaes energi)adas, etc.
Go tambm considerados como riscos mecOnicos os provocados, por e8emplo,
por buracos no piso. % rigor, o contato com este agente no provoca nenhuma leso.
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+omo, no entanto, ele pode provocar uma !ueda 1esta sim geradora de leso, as
irregularidades no piso e os obstculos nas vias de circulao so considerados como
geradores de riscos mecOnicos.
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
I!"(odu)6o
H ser humano, em seu ambiente de trabalho, est constantemente submetido a vrios
tipos de agentes de riscos de acidentes eLou doenas. stes riscos so classi(icados,
segundo a legislao trabalhista brasileira emI mecOnicos ou de acidentes, ("sicos,
!u"micos, biol'gicos e ergonSmicos.
Hs critrios de avaliao dos agentes ("sicos, segundo a Norma /egulamentadora nV :5
do inistrio do @rabalho e mprego 1@, !ue trata de atividades e operaes
insalubres, podem ser !ualitativos, com caracteri)ao de insalubridade decorrente de
inspeo reali)ada no local de trabalho, ou !uantitativos pela determinao da e8posio
e comparao com limites de tolerOncia estabelecidos pela re(erida norma, e na aus*ncia
desses "ndices pela N/-:5, pelos limites recomendados pela %merican +on(erence o(
$overnmental 3ndustrial &Fgienists 1%+$3&.
Tuanto aos !uipamentos de roteo 3ndividuais 13Ms, a N/-0A do @ estabelece
para o empregador a obrigatoriedade de ad!uirir o 3 ade!uado 6 atividade e aprovadopelo @, bem como treinar o empregado sobre o uso do e!uipamento. +abe salientar
!ue 3 no elimina risco do ambiente de trabalho, mas apenas protege o indiv"duo de
leso.
Hs agentes ("sicos soI temperaturas e8tremas 1(rio e calor, presses anormais,
radiaes ioni)antes e no ioni)antes, vibraes e umidade.
trabalho. para algumas substOncias cancer"genas no se permitiu !ual!uer (orma de
e8posio.E'"(icidad%
Hs riscos oriundos da eletricidade esto presentes em !uase todos os ambientes de
trabalho. Hs riscos podem ser pessoais 1cho!ue eltrico e materiais 1inc*ndios.
Hs 'rgos do corpo humano (uncionam atravs de impulsos eltricos enviados pelo
crebro. H cho!ue eltrico uma perturbao (isiol'gica decorrente da passagem de uma
corrente eltrica de origem e8terna pelo organismo. sta corrente e8terna se soma a
corrente interna 1impulsos eltricos provocando perturbaes no (uncionamento doorganismo.
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H cho!ue eltrico pode ser so(rido por contato direto 1contato de pessoas e animais
diretamente com partes energi)adas de uma instalao eltrica ou indireto 1contato de
pessoas e animais com partes metlicas 1e!uipamentos ou elementos condutores !ue,
por (alha de isolao, (icaram acidentalmente energi)ados.
ntre os e(eitos (isiol'gicos 1perturbaes da corrente eltrica, podemos citarI@etani)aoI paralisia muscular devido 6 passagem da corrente eltrica pelos tecidos
nervosos !ue controlam os m#sculos. Guperposta aos impulsos de comando da mente a
corrente os anula podendo blo!uear um membro ou o corpo inteiro. =e nada valem,
nestes casos, a consci*ncia do indiv"duo e sua vontade de interromper o contato.
Tuando a corrente de cho!ue muito intensa, h uma repulso violenta !ue pode at
jogar a pessoa causando !uedas e pancadas perigosas !ue podem ser consideradas
como os e(eitos indiretos do cho!ue.arada respirat'riaI paralisia muscular 1tetani)ao devido 6 passagem da corrente
eltrica pelos tecidos nervosos !ue controlam os m#sculos responsveis pela respirao.
Hcorre se a corrente de cho!ue (or de valor elevado, normalmente maior do !ue ?0m%, e
circular por um per"odo de tempo relativamente pe!ueno 1alguns minutos. %ssim, a morte
ocorrer por as(i8ia. Neste caso deve-se aplicar a respirao arti(icial 1respirao boca a
boca dentro de um intervalo de tempo in(erior a K minutos, se no a morte ocorrer com
certe)a.
TueimadurasI genericamente, a corrente eltrica atinge o organismo atravs do
revestimento cutOneo. or este motivo as v"timas de acidente com eletricidade
apresentam, na maioria dos casos, !ueimaduras. =evido 6 alta resist*ncia da pele, a
passagem de corrente eltrica produ) alteraes estruturais conhecidas como oriundas do e(eito joule, ou seja, da !uantidade de energia !ue trans(ormada
em calor.
%s caracter"sticas das !ueimaduras provocadas pela eletricidade di(erem da!uelas
causadas por e(eitos !u"micos ou trmicos. m relao 6s !ueimaduras por e(eito
trmico, a!uelas causadas pela eletricidade so geralmente menos dolorosas pois a
passagem da corrente poder destruir as terminaes nervosas. No signi(ica, porm,
!ue sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em pro(undidade mesmo
depois de des(eito o contato ou a descarga.
%s !ueimaduras podem ocorrer de diversas (ormas, como por e8emploI
- por contatoI !uando o acidentado toca uma super("cie condutora energi)ada.
- por arco voltaicoI geralmente apresentam e8tenso e pro(undidade variveis de acordo
com o acrscimo do gradiente de tenso !ue originou a descarga eltrica.
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- por radiaoI possuem um carter semelhante 6s !ueimaduras por e8posio ao sol e
podem ser incapacitantes. @em-se um caso em !ue 5 elementos trabalhando a cerca de
20 metros de um !uadro de distribuio, ocorrido um curtocircuito no !uadro, tiveram !ue
ser encaminhados a um hospital em virtude das leses so(ridas.
- por vapor metlicoI por (uso de um (us"vel ou condutor, h emisso de vapor de cobre1em alguns casos, prata ou estanho !ue, em locais (echados, pode atingir a (ace ou as
mos. mbora bastante incomum essa situao demostra a necessidade de se colocarem
os e!uipamentos eltricos em locais bem ventilados.
Cibrilao ventricularI batimento desordenado das contraes 1s"stole e das e8panses
1distole do corao devido 6 corrente eltrica atingir o m#sculo card"aco. Nesta
situao, o corao dei8a de bombear o sangue resultando na (alta de o8ig*nio nos
tecidos do corpo e no crebro. H corao raramente se recupera por si s' da (ibrilaoventricular. No entanto, se aplicarmos uma corrente de curta durao e de intensidade
elevada, a (ibrilao pode ser interrompida e o ritmo normal do corao pode ser
restabelecido. H aparelho empregado para esta (inalidade o des(ibrilador ventricular.
No possuindo tal aparelho, a aplicao da massagem card"aca permitir !ue o sangue
circule pelo corpo dando tempo para !ue se providencie o aparelho, pois s' a massagem
no permitir !ue o corao recobre da (ibrilao ventricular. s ve)es, no ocorre a
(ibrilao ventricular, mas sim, a parada cardaca. Neste caso dever ser su(iciente a
aplicao da massagem card"aca.
%s perturbaes oriundas do cho!ue eltrico sero mais graves ou menos graves,
dependendo dos seguintes (atoresI
3ntensidade da corrente eltricaI !uanto maior a intensidade da corrente eltrica maior
ser o risco do cho!ue eltrico, con(orme podemos observar na tabela abai8o.
(eitos gerais da corrente alternada e(ica) 1:5 a :00&) em pessoas de boa sa#de
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+omo vimos acima, a intensidade da corrente eltrica um (ator determinante na
gravidade da leso por cho!ue eltrico. No entanto, observa-se !ue, para correntes do
tipo corrente cont"nua 1cc, as intensidades da corrente devero ser mais elevadas para
ocasionar as sensaes do cho!ue eltrico, a (ibrilao ventricular e a morte. No caso da
(ibrilao ventricular, esta s' ocorrer se a corrente cont"nua (or aplicada durante um
instante curto, espec"(ico e vulnervel do ciclo card"aco. m outros tipos de leses
tornam-se necessrias intensidades de corrente cont"nua de ? a 5 ve)es maiores do !ueas do tipo alternada 1ca.
%s correntes alternadas de (re!*ncia entre 20 e :00&) so as !ue o(erecem maior risco.
speci(icamente as de A0 &), normalmente usadas nos sistemas de (ornecimento de
energia eltrica, so as mais perigosas uma ve) !ue elas se situam pr'8imas 6 (re!*ncia
a !ual a possibilidade de ocorr*ncia de (ibrilao ventricular maior. ara correntes
alternadas de (re!*ncias elevadas, acima de 2000&), as possibilidades de ocorrer o
cho!ue eltrico so pe!uenasJ contudo, ocorrero !ueimaduras, devido a corrente tender
a circular pela parte e8terna do corpo, ao invs da interna. Hutro aspecto a salientar o
de !ue as pessoas do se8o (eminino so mais sens"veis aos e(eitos do cho!ue eltrico.
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3n(lu*ncia da (re!*ncia no limiar de sensao da corrente
@empo de e8posio do indiv"duo a corrente eltricaI !uanto maior o tempo de e8posio
maior ser o risco decorrente do cho!ue eltrico. or isso, importante !ue os circuitos
eltricos sejam sempre dotados de dispositivos tais como o disjuntor di(erencial !ue
interrompe a corrente de cho!ue assim !ue detectada na grande maioria dos casos de
cho!ue eltrico.
ercurso da corrente atravs do corpoI tem grande in(lu*ncia na gravidade do cho!ue
eltrico o percurso seguido pela corrente no corpo da v"tima. 7ma corrente de intensidade
elevada !ue circule de uma perna 6 outra pode resultar s' em !ueimaduras locais, sem
outras leses mais srias. No entanto, se a mesma intensidade de corrente circular de um
brao ao outro da v"tima, poder levar a uma parada card"aca. % (igura abai8o (ornece a
porcentagem da corrente eltrica !ue passar pelo corao em relao 6 corrente !ue
est atravessando o corpo em cada condio.
orcentagem da corrente !ue circula pelo corao em (uno do tipo de contato
Gensibilidade do organismoI a intensidade da corrente !ue circular pelo corpo da v"tima
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depender, bastante, da resist*ncia eltrica !ue esta o(erecer 6 passagem da corrente e
tambm de !ual!uer outra resist*ncia adicional entre a v"tima e a terra. % resist*ncia !ue
o corpo humano o(erece a passagem da corrente !uase !ue e8clusivamente devida 6
camada e8terna da pele a !ual constitu"da de clulas mortas. sta resist*ncia est
situada entre :00.000 e A00.000 ohms !uando a pele apresenta-se seca e no apresentacortesJ a variao apresentada (uno da sua espessura. Tuando, no entanto encontra-
se #mida, a condio mais (acilmente encontrada na prtica, a resist*ncia eltrica do
corpo pode ser to bai8a !uanto 500 ohms. sta bai8a resist*ncia originada pelo (ato de
!ue a corrente pode ento passar pela camada interna da pele !ue apresenta menor
resist*ncia. @ambm, ao estar com cortes, a pele pode o(erecer uma bai8a resist*ncia.
H valor elevado o(erecido !uando a pele est seca relativamente di("cil de ser
encontrado na prtica, pois mesmo !ue uma pessoa e8ecute trabalhos !ue e8ijampe!ueno es(oro ("sico, seu corpo transpira e com isto a resist*ncia redu)ida
signi(icativamente. elo mesmo motivo, ambientes !ue contenham muita umidade (a)em
com !ue a pele no o(erea uma resist*ncia elevada. %ssim, normalmente a resist*ncia
mdia do corpo humano em condies normais situa-se na (ai8a de :000 a :500 ohms.
% resist*ncia o(erecida pela parte interna do corpo, constitu"da pelo sangue, m#sculos e
demais tecidos, comparativamente 6 da pele bem bai8a, medindo normalmente ?00
ohms em mdia e apresentando um valor m8imo de 500 ohms.
Hutro (ator a considerar o de !ue a resist*ncia do corpo varia com a tenso aplicada.
Note-se !ue para uma tenso aplicada de 50v, a resist*ncia do corpo humano em EEZ
dos casos superior a 5000 ohms, en!uanto !ue em :Z dos casos pode bai8ar at cerca
de :000 ohms. +om 220v, a situao decisivamente mais des(avorvelI em EEZ dos
casos a resist*ncia do corpo humano superior a 2B00 ohms, en!uanto !ue em :Z dos
casos pode bai8ar at B00 ohms.
Tuanto aos n"veis de tenso, de(inine-se como 9ai8a @enso 19@ a tenso superior a 50
volts em corrente alternada ou :20 volts em corrente cont"nua e igual ou in(erior a :000
volts em corrente alternada ou :500 volts em corrente cont"nua, entre (ases ou entre (ase
e terra. %lta @enso 1%@ a tenso superior a :000 volts em corrente alternada ou :500
volts em corrente cont"nua, entre (ases ou entre (ase e terra. 8trabai8a tenso a tenso
no superior a 50v em corrente alternada e :20v em tenso cont"nua 1entre (ases ou
entre (ases e terra.
Devando em conta os diversos (atores, a N9/ 5K:0 prev* valores m8imos admiss"veis
para a tenso de contato, so as chamadas tenses de contato limite 1em +%I
- Gituao :, correspondendo a locais residenciais 1!uartos, salas co)inhas, corredores,
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comerciais 1lojas, escrit'rios e industriais 1dep'sitos e a maior parte dos locais de
produo - 50vJ
- Gituao 2, correspondendo 6 6reas e8ternas 1jardins, (eiras, canteiros de
obras, trailers, campings, locais condutores, ambientes molhados em geral - 25 v.
% proteo contra cho!ues eltricos compreende, em carter geral, de doistipos de proteoI
roteo bsicaI meio destinado a impedir contato com partes vivas
perigosas em condies normais 1por e8emplo, isolao bsica ou separao bsica,
uso de barreira ou inv'lucro e limitao da tenso.
9arreira de isolao e condutores isolados
9arreiras de isolao
roteo supletivaI meio destinado a suprir a proteo contra cho!ues eltricos !uando
massas ou partes condutivas acess"veis tornam-se acidentalmente vivas 1por e8emplo,
e!uipotenciali)ao e seccionamento automtico da alimentao, isolao suplementar e
separao eltrica. @em-se, ainda, a proteo adicional, !ue a proteo em carter
espec"(ico, !ue consiste no meio destinado a garantir a proteo contra cho!ues eltricos
em situaes de maior risco de perda ou anulao das medidas normalmente aplicveis,
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de di(iculdade no atendimento pleno das condies de segurana associadas a
determinada medida de proteo eLou, ainda, em situaes ou locais em !ue os perigos
do cho!ue eltrico so particularmente graves 1por e8emplo, reali)ao de
e!uipotenciali)aes suplementares e o uso de proteo di(erencial-residual de alta
sensibilidade.elo e8posto acima, como medidas de controle do cho!ue eltrico, apresenta-se a seguir
alguns e8emplos de proteo ao cho!ueI
%terramentoI a primeira (inalidade do aterramento eltrico eliminar os perigos de cho!ue
eltrico surgidos devido a um de(eito no e!uipamento ou instalao eltrica !ue possibilite
o surgimento de tenses eltricas em partes !ue no pertenam ao circuito eltrico
suscet"veis de serem tocadas por uma pessoa. % eliminao de tais perigos, ao se
empregar o aterramento eltrico, se dar atravs da apresentao de um caminho demenor resist*ncia 6 corrente eltrica para a terra do !ue a!uele o(erecido pelo corpo da
v"tima. ste mtodo de proteo constitui-se, pois, de dois pontos (undamentaisI o
primeiro consiste no transporte da energia eltrica !ue circularia pelo corpo da v"tima caso
no houvesse o aterramento, e o segundo, na descarga desta energia para a terra. H
transporte da corrente eltrica de de(eito para a terra reali)ado atravs de um condutor,
o !ual deve possuir certas caracter"sticas para desempenhar a sua (uno. 7ma destas
caracter"sticas de !ue seja um bom condutor de eletricidade, de pre(er*ncia de cobre.
Hutro re!uisito de !ue as dimenses de sua seo transversal permitam transportar a
densidade de corrente esperada devido 6 (alha no e!uipamento. % segunda (inalidade do
aterramento eltrico a de proteger as instalaes eltricas de inc*ndios ou e8ploses
resultantes da manipulao de produtos in(lamveis eLou e8plosivos.
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M@TODOS DE PROTEO INDIVIDUAL E COLETIVA
@r*s so as linhas de de(esa da sa#de do trabalhador
:.liminao do /iscoJ
2.+ontrole do /iscoJ
?.roteo 3ndividual.
rimeira Dinha de =e(esa
liminao do /isco.
=eve-se observar os seguintes princ"piosI
Geleo de insumos in'cuosJ
scolher m!uinas de concepo segura para compor o processoJ
rojetar instalaes objetivando a aus*ncia de riscosJscolha ade!uada de meios de transporte considerando as especi(icidades dos produtosJ
Hbservar e8ig*ncias ergonSmicas para o desenho dos postos de trabalho e do ambiente
coletivoJ
%rranjo ("sico projetado dentro dos princ"pios de con(orto e segurana, menor distOncia,
integrao, e obedi*ncia ao (lu8o das operaes e (le8ibilidadeJ
$erar objetos reciclveis ou no poluentes.
Gegunda Dinha de =e(esa+ontrole do riscoI se d atravs de medidas coletivas, constitu"das pelos +.
Normalmente so usados para corrigir os erros de concepo do sistema de produo.
@erceira Dinha de =e(esa
ode ser aplicada de diversas (ormasI
/eduo do tempo de e8posio do indiv"duo ao agente de riscoJ
9arreiras e cremes para proteger a peleJ
4acinao e higiene pessoalJ
7so de 3 1respiradores, capacetes, protetores (aciaisJ
+onsidera-se 3, todo dispositivo ou produto, de uso individual utili)ado pelo trabalhador,
destinado 6 proteo de riscos suscet"veis de ameaar a segurana e a sa#de no
trabalho.
N/-AI !uipamento de roteo 3ndividual
so instrumentos de uso pessoal, destinados a preservar a integridade ("sica do
empregado no e8erc"cio de suas (unes.
@em como (uno atenuar a ao dos e(eitos nocivos e proteger o operrio !uando da
ocorr*ncia de algum acidente.
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Hs 3Ms devem ser usadosI
+omo #nico meio capa) de proporcionar proteo aos trabalhadoresJ
+omo proteo complementarJ
m casos de emerg*nciaJ
+omo recurso temporrio at !ue se estabeleam os meios gerais de proteo.
Tuanto ao 7so deve-se levar em contaI
%spectos @cnicosJ
%spectos ducacionaisJ
%spectos sicol'gicos.
7so do 3
Hbrigaes do mpregadorI%d!uirir o 3 apropriado ao riscoJ
Cornec*-lo gratuitamenteJ
@reinas o trabalhador para o uso corretoJ
@ornar obrigat'rio seu usoJ
Gubstitu"-lo !uando dani(icado.
Hbrigaes do mpregadoI
7sar o 3 apenas para a (inalidade a !ue se destinar.+lassi(icao dos 3MG
rotetores para a cabeaI
proteo para o crOnio 1capacete, suspenso para capaceteJ
proteo para a cabelo 1touca, capu), rede, bons
rotetores visual e (acialI 'culos de soldagem, mscara para soldador, lentes (iltrantes,
protetor (acial acoplado ao capacete, 'culos com lentes de cristal.
roteo auricularI plug de insero e protetor auricular tipo conchaJ
roteo para as mosI luvas de 4+, luvas de borracha para eletricistas, luvas de
va!ueta. Duvas de raspa, creme de proteoJ
roteo para os braos e antebraosI mangote de raspas, manga de lona, cotoveleirasJ
roteo para o troncoI aventais, bluses, batas, jalecoJ
roteo para os membros in(erioresI botas de couro e 4+, cala de lona, botas
impermeveisJ
roteo contra umidadeI capa de chuva impermevel.
roteo contra !uedaI cinto de segurana, cintures de segurana tipo pra-!uedistasJ
roteo especialI colete re(letivo.
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/4NQRH +H9%@ % 3N+N=3HG
Hbjetivos da proteo contra inc*ndios
% proteo contra inc*ndio tem como objetivo a proteo das vidas, a proteo do
patrimSnio material e a continuidade da produo. importante !ue a e8tino do (ogo sed* o mais depressa poss"vel. %ssim, o risco as vidas e os danos ao patrimSnio sero
menores.
+ondies necessrias para produo de (ogo
H (ogo pode ser de(inido como uma reao !u"mica em cadeia. ara !ue haja (ogo so
necessrias !uatro condies especiaisI combust"vel, comburente, calor e reao !u"mica
em cadeia.
+ombust"vel o termo genrico para de(inir toda substOncia !ue !ueima nas condiesnormais de temperatura e presso 1e8emploI gasolina, lcool e madeira.
+omburente toda substOncia !ue, em contato com o combust"vel, permite a reao
!u"mica !ue chamamos (ogo 1e8emploI o8ig*nio.
H calor o elo de ligao entre o combust"vel e o comburente para gerar o (ogo. @oda
substOncia, para in(lamar-se, necessita de uma certa !uantidade de calor.
% reao !u"mica em cadeia o processo decorrente da combinao dos tr*s (atores
acima !ue produ) o (ogo.
+abe a!ui (a)er uma distino entre combust"vel e in(lamvel.
- +ombust"velI o termo genrico para de(inir toda a substOncia !ue !ueima nas
condies atmos(ricas naturais. %ssim, di)emos !ue um per(il de ao no combust"vel
6s condies ambientes. ntretanto, se utili)armos um maarico ou se o redu)irmos 6 (ina
palha 1bombril, !ueimar com (acilidade.
- 3n(lamvelI o termo usado para de(inir as substOncias !ue !ueimam 6 temperatura
ambiente e ao contato com uma chapa ou centelha, ou, simplesmente, a!uelas cujo ponto
de (ulgor seja menor !ue ?;,BV+.
- onto de (ulgorI o ponto de (ulgor a temperatura na !ual uma substOncia desprende
vapores capa)es de se in(lamar na presena de uma chama ou centelha, mas no
sustenta a combusto.
- onto de combustoI o ponto de combusto a temperatura m"nima na !ual a
substOncia desprende vapores capa)es de se in(lamar na presena de uma chama ou
centelha e sustentar a combusto.
- onto de autoignioI H ponto de autoignio ou temperatura de
autoignio a temperatura m"nima na !ual os vapores a!uecidos de uma substOncia
-
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se in(lamam espontaneamente, isto , sem !ue haja presena de chama ou centelha.
todos de e8tino do (ogo
+omo vimos anteriormente, para e8tinguir um inc*ndio, podemos agir em um dos !uatro
(atores, como veremos abai8oI
- %o sobre o combust"vel 1retirada do combust"velI consiste em remover ou retirar aparte do combust"vel !ue no est !ueimando. 8emplosI
. retirada de combust"vel de um tan!ue pela parte in(erior, redu)indo o tempo de !ueima,
diminuindo o aumento da temperatura e evitando at a propagao do (ogo a tan!ues
vi)inhosJ
. (echar a vlvula de alimentao de gs em uma central de gsJ
. retirada dos materiais de dentro do im'vel 1m'veis, mercadorias e etc.
- %o sobre o comburente 1retirada do comburenteI esse processo tambm conhecidocomo aba(amento, por!ue o !ue ocorre na realidade. 8emplosI
. colocar uma tampa sobre (ogo em lte8 de tintaJ
. cobrir uma vela com um copoJ
. aba(amento por cobertura da super("cie em chamas com cobertor, areia, tampa e etc.
- %o sobre o calor 1res(riamentoI a e8tino do (ogo obtida mediante absoro de
parte do calor, de (orma !ue o material no mais libere vapores capa)es de se
in(lamarem. 8emplosI
. jato de gua sobre (ogo de madeiraJ
. emprego de chuveiros automticos ou nebuli)adores.
- %o sobre a reao !u"mica em cadeiaI consiste em interromper a
reao !u"mica !ue produ) o (ogo. 8emploI uso de e8tintores de p'-!u"mico sobre
in(lamveis.
ropagao do inc*ndio
+onduoI a transmisso homog*nea de calor em uma estrutura, da )ona de
temperatura mais alta para a de temperatura mais bai8a. 8emploI a!uecimento de uma
e8tremidade de uma barra metlica.
+onvecoI a transmisso de calor atravs de uma massa de ar. Ge soprarmos em uma
chapa metlica a!uecida, a massa de ar !ue toca essa barra, a!uece-se, transmitindo o
calor para outro local. 8emploI transmisso de calor de uma estu(a.
=evido a transmisso de calor por conveco, em inc*ndios em edi("cios altos, surge o
e(eito chamin. sse e(eito devido a correntes de ar !uente !ue se propagam atravs
de poos, escadas e dutos de ventilao.
3rradiaoI a transmisso de calor atravs de ondas ou raios in(ravermelhos invis"veis.
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8emploI em Go aulo 1di("cio %ndraus, :E;2 o (ogo propagou-se para janelas de
edi("cios situados a ?5 metros no lado oposto da rua do edi("cio em chamas.
rocedimentos em caso de inc*ndio
@o logo o (ogo se mani(este, os primeiros procedimentos devem serI
a Galvar v"timasJb acionar o sistema de alarme ou avisar as pessoas para sa"rem em ordem
e sem perda de tempoJ
c chamar o corpo de bombeirosJ
d desligar m!uinas e e!uipamentos eltricos, !uando a operao do
desligamento no envolver riscos adicionaisJ
e combater o (ogo, o mais rpido poss"vel com os meios ade!uados,
con(orme plano de ao.
+onduta para a preveno de inc*ndios
ntende-se como preveno contra inc*ndio as medidas tomadas com o objetivo de
impedir o surgimento de um princ"pio de inc*ndio, di(icultar seu alastramento ou obter
meios para sua imediata e8tino.
9oa parte desse trabalho deve ser e8ercido por todos os !ue vivem coletivamente.
or e8emploI
: - &abituando-se a no (umar em locais proibidos e a apagar os cigarros, pois ainda
aceso e abandonados em compartimentos de bordo ou em arma)ns, pode provocar
inc*ndios.
2 - =esligando os e!uipamentos eltricos ao encerrar-se o trabalho.
%usentar-se do local de servio ao ligar um e!uipamento eltrico poder dar in"cio ao
(ogo.
? - antendo os e!uipamentos de combate a inc*ndio sempre livres e ao alcance de
todos.
K - vitando as ligaes improvisadas ou em mau estado de conservao 1os (us"veis so
a segurana das instalaesJ no devem ser substitu"dos por outro material.
5 - +olaborando com a manuteno da limpe)a e com ordem no local de trabalho.
A - @omando cuidados ao lidar com material in(lamvelI lcool, ter, acetona, gasolina, etc.
@ais produtos devem ser mantidos nas !uantidades m"nimas necessrias. antenha-se
sempre concentrado no servio !ue e8ecuta, no dei8ando transbordar ou derramar
in(lamveis. Geja prudente ao abrir recipientes contendo gs, no transporte de gasolina,
ter ou ben)ina. erto de (ogo podero dar origem ao inc*ndioJ
-
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; - /espeitando os avisos
B - 7ma das origens do inc*ndio o uso de e!uipamentos de(eituosos. % de(ici*ncia ou
pouca prtica na operao do e!uipamento poder causar inc*ndioJ
E - % distrao e o descuido ao acender (ogo em lugares impr'prios podero ocasionarinc*ndioJ
E.A +lasses de 3nc*ndio
=e acordo com a norma regulamentadora n#mero 2? 1N/ 2?, do inistrio do @rabalho,
h !uatro classes de (ogoI
: - Cogo classe % I (ogo em materiais secos, de (cil combusto com a
propriedade de !ueimarem em sua super("cie e pro(undidade, e !ue dei8am res"duos.
/H393=H C7%/
8emplosI tecidos, madeira, papel, (ibra e etc. % e8tino de (ogos classe % se obtm
por res(riamento.
2 - Cogo classe 9I (ogo em produtos in(lamveis. Go considerados produtos in(lamveis
a!ueles !ue !ueimam somente em sua super("cie, no dei8ando res"duos. 8emplosI
'leos, gra8as, verni)es, tintas, gasolina, etc. % e8tino do (ogo classe 9 (eita por
aba(amento.
? - Cogo classe +I (ogo em e!uipamento eltrico energi)ado como motores,
trans(ormadores, !uadros de distribuio, (ios, e!uipamentos eletrSnicos, etc. % e8tino
de (ogo classe + deve ser (eita por agente e8tintor no condutor de eletricidade, e !ue
tambm no dani(i!ue o e!uipamento. H e8tintor de p'-!u"mico deve ser usado em
e!uipamentos eltricos sempre !ue se necessitar um longo alcance do jato. orm esse
tipo de e8tintor no deve ser usado em e!uipamento eletrSnico, pois o p' dani(ica os
circuitos. Nesse caso, deve-se usar e8tintor de +H2.
K - Cogo classe =I (ogo em metais combust"veis 1elementos piro('ricos.
8emplosI p' e res"duos de magnsio, alum"nio, )ircSnio e titOnio. % e8tino de (ogo
classe = deve ser (eita com p'-!u"mico, de composio especial.
@ipos de e!uipamentos para combate a inc*ndio.
8istem diversos tipos de e!uipamentos para preveno e combate a inc*ndios. stes
e!uipamentos podem ser divididos em dois grupos distintosI
e!uipamentos de proteo passiva e e!uipamentos de proteo ativa.
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Hs e!uipamentos de proteo passiva so a!ueles !ue (a)em parte do projeto da
instalao, sendo implantados durante a construo deste, tendo como objetivo restringir
a propagao do (ogo e redu)ir as conse!u*ncias do inc*ndio. +omo e8emplo, temosI
- +ontrole da propagao do (ogoI por compartimentao, pelo controle da ventilao,
escadas enclausuradas, portas corta-(ogo 1retardam a propagao do (ogo e a entrada de(umaa.
- 7so de materiais incombust"veis na construo.
- Ga"das de emerg*nciaI =evem ser em n#mero su(iciente e dispostas de modo !ue em
caso de emerg*ncia, seja rpido o abandono do local de trabalho.
=evem ser criadas rotas de (uga.
- 3luminao e sinali)ao das sa"das. =ever haver uma iluminao em toda a rota de
(uga 1corredores e escadas e uma sinali)ao das sa"das. % alimentao eltrica destesistema deve ser (eita em circuito eltrico separado. m caso de emerg*ncia, por baterias
ou geradores eltricos.
Hs e!uipamentos da proteo ativa so a!ueles !ue permitem detectar e combater o
(ogo, e e8igem uma manuteno e conservao, bem como treinamento das pessoas.
+omo e8emplo, citamosI
- %larmes de inc*ndioI so e8igidos em legislao espec"(ica em (uno da altura e rea
da edi(icao 1residencial ou no. =evem ter alimentao eltrica de emerg*ncia e emitir
um som ac#stico aud"vel para !ue todas as pessoas possam se retirar do prdio.
- =etetores de inc*ndioI trabalham em conjunto com os alarmes, e(etuando uma deteco
automtica.
- 8tintores de inc*ndioI so aparelhos leves e portteis e devem ser utili)ados na (ase
mais (avorvel para e8tino do inc*ndio, !ue a (ase inicial. %bai8o apresentamos os
tipos de e8tintores mais utili)ados, bem como a aplicao de cada um deles.
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@odos os e8tintores devem possuir, no seu corpo, instrues de (orma leg"vel, orientando
o seu (uncionamento. %s travas de segurana em todos os e8tintores devero ser
lacradas com arame e seloJ este arame dever ser (rgil, de modo a ser (acilmente
rompido. H lacre nos permite observar se (oi utili)ado. Hs e8tintores devem ser mantidos
carregados, em bom estado de conservao, vis"veis e acess"veis. %s cargas devem ser
renovadas nos pra)os recomendados para cada tipo de e8tintor. %lm disso, os e8tintores
devem passar por um teste hidrosttico de 5 em 5 anos em (irma credenciada pela %9N@
1%ssociao 9rasileira de Normas @cnicas, apresentando assim o selo de garantia no
seu corpo.
Caractersticas dos extintores:
- Extintor de gs carbnico (CO2
- 3ndicado no combate a inc*ndios em e!uipamentos el!tricos. No dei8a res"duos, no
dani(ica os componentes eltricos e no condu) eletricidade.
- Numa emerg*ncia, pode ser utili)ado no combate a inc*ndios em combust"veis s"lidos e
l#uidos. Tuando o e8tintor colocado em lugares !uentes a sua carga normalmente de apenas E0Z da carga normal.
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% neve carbSnica em contato com a pele provoca !ueimaduras dolorosas.
7m jato de +H2 diretamente na vista poder cegar.
%s ampolas normalmente so pesadas a intervalos regulares e mandadas
recarregar sempre !ue acusarem uma diminuio de peso superior a :0Z.
- Extintor de p" #umico:- 3ndicado para combate a inc*ndios em combust"veis l#uidos,
principalmente nos casos em !ue a ao e8tintora deve ser rpida.
- de aplicao limitada nos s"lidos.
H uso de um p' de m !ualidade, !ue absorva umidade dei8ar inoperante o e8tintor,
pois !uando (or usado observar-se- o p' embolado, acabando por entupir o ori("cio de
descarga. or isso, somente deve ser usado o bicarbonato de s'dio de boa (abricao,
per(eitamente desumidi(icado.H uso de p' !u"mico tem a desvantagem de dei8ar res"duos.
@ais res"duos !uando em motores, !uadros eltricos, e!uipamentos, etc, so
di(icilmente remov"veis, geralmente, causando avarias.
- Extintor de espuma mec$nica:
- 3ndicado para a e8tino dos inc*ndios em combust"veis l#uidos.
- Numa emerg*ncia, pode ser utili)ado nos inc*ndios em s"lidos%
- No deve ser usado nos e!uipamentos eltricos. % espuma condutora de eletricidade.
%s espumas mecOnicas so (ormadas pela simples mistura de um l"!uido gerador de
espuma 1D$ gua e ar. Go usadas principalmente em proporo de ? a A por cento
com gua. Tuando do uso deste tipo de e8tintor, o jato de gua causa um no
recipiente !ue contm o D$ e por arraste mistura-se com a gua,(ormando a espuma.
- Extintor de gua pressuri&ada:
- 3ndicado para o combate a inc*ndio em combust"veis s"lidos 1(ogo em madeira, papel,
tecidos, etc..
- No deve ser usado nos inc*ndios em l"!uidosJ a gua espalha o l"!uido in(lamvel,
aumentando a rea do (ogo.
- @ambm no deve ser utili)ado nos inc*ndios em e!uipamentos eltricos, pois a gua
condu) a eletricidade e haver risco de vida.
- 4eri(i!ue o n"vel da gua no interior do cilindro do e8tintor. Na parte interna e8iste uma
marca indicando o n"vel correto.
- @enha ateno 6 presso interna observando o manSmetro e8istente no e8tintor.