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II Turma do Curso de Auxiliar Administrativo Com nfase em Rotinas Administrativas Programa Escola da Familia Escola Estadual Professora Suely Machado Silva Professor Silvio de Almeida Junior

Auxiliar Administrativo Modulo I

Nome: _________________________________

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Silvio de Almeida Junior Educador Voluntrio Programa Escola da Familia

Curso Profissionalizante de Auxiliar Administrativo com nfase em Rotinas Administrativas Prof. Silvio de Almeida Junior 1 Edio

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DedicatriaDedico este trabalho a todos que me acompanham em uma caminhada de espinhos e ptalas, onde no possvel viver s. necessrio ter a solidariedade alheia para servir de combustvel, que impulsiona a vida a ir sempre em frente. A todos que me acompanham, meu muito obrigado, e obrigado a voc caro leitor que ira utilizar este material, aprecie sem moderao.

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Caro aluno,Aprendizado Baseado em ProblemasO que ? O Aprendizado Baseado em Problemas (Problem-Based Learning - PBL) destaca o uso de um contexto clnico para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo, e tambm estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser centrado no aluno, que sai do papel de receptor passivo, para o de agente e principal responsvel pelo seu aprendizado.Os professores que atuam como tutores (ou facilitadores) nos grupos tm a oportunidade de conhecer bem os estudantes e de manter contato com eles durante todo o curso. Como ? A metodologia do PBL enfatiza o aprendizado auto-dirigido, centrado no estudante. Grupos de at 12 estudantes se renem com um docente (tutor ou facilitador) duas ou trs vezes por semana. O professor no "ensina" da maneira tradicional, mas facilita a discusso dos alunos, conduzindo-a quando necessrio e indicando os recursos didticos teis para cada situao. Uma sesso tutorial inicial trabalha os conhecimentos prvios dos estudantes sobre o assunto apresentado; os problemas so primeiramente identificados e listados, e em seguida so formulados os objetivos de aprendizado, com base em tpicos considerados teis para o esclarecimento e a resoluo do problema (sete passos). Na etapa seguinte os estudantes vo trabalhar independentemente, na busca de informaes e na sua elaborao (estudo auto-dirigido) antes da prxima sesso tutorial, quando as informaes trazidas por todos sero discutidas e integradas no contexto do caso-problema. A metodologia do PBL considerada ideal para os estudantes que: Tm iniciativa para estudar por conta prpria; Sentem-se vontade formulando objetivos de aprendizado flexiveis mesmo que apresentem, por vezes, alguma ambiguidade; Aprendem melhor com leitura e discusso; Consideram desejvel que seu aprendizado seja sempre em um contexto clnico.

Bem vindo ao mundo da Administrao Bons Estudos Silvio de Almeida JuniorEsse o nosso mascote, que nos acompanhara durante todo o curso. Esse o personagem do livro de um famoso escritori francs, Antoine SantExupry, autor da grande obra O Pequeno Principe. Venha conosco nesse mundo de novas descobertas

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"Obstculos so aqueles perigos que voc v quando tira os olhos de seu objetivo." ( Henry Ford )

Qualidades e ResponsabilidadesAuxiliar Administrativo? Constantemente nos deparamos com o recrutamento de profissionais para preencher a vaga de Assistente Administrativo. Mas, voc conhece as atividades e o perfil desse profissional, conforme a classificao do Ministrio do Trabalho e Emprego? Um dos cargos mais publicados por empresas de recrutamento e seleo a de Assistente Administrativo. Inmeras experincias so qualificadas para o mesmo, dentre elas: recursos humanos e logstica. Mas, o que ser um Assistente Administrativo? A Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO), publicada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) reconhece e codifica as caractersitcas das ocupaes do mercado de trabalho brasileiro. Criada em 1982, sua ltima verso em 2002, alinha-se s mudanas das relaes de trabalho. De acesso livre atravs do site do Ministrio, j citado, as ocupaes so agrupadas em famlias. O Assistente Administrativo pertence a famlia 4110, onde ainda fazem parte os agentes e auxiliares administrativos. So considerados Assistentes Administrativos: agente administrativo, assistente de administrao, assistente de controlador de oramento, assistente de controle administrativo, assistente de escritrio, assistente de faturamento, assistente de finanas, assistente do setor de firmas e procuraes, assistente tcnico (servio pblico), assistente tcnico administrativo, encarregado de departamento de pessoal, encarregado de pessoal. A formao e experincia requeridas so: ensimo mdio completo, curso bsico de qualificao de at duzentas horas-aula e um a dois anos de experincia profissional. Vale aqui destacar, que a Lei n 11.644, de 10 de maro de 2008, no seu artigo 442-A restringe ao empregador, para fins de contratao, a exigncia do candidato a emprego, comprovao de experincia por tempo superior a 6 meses no mesmo tipo de atividade. Os assistentes administrativos executam atividades nas esferas pblicas e privadas, apoiando reas de recursos humanos, administrao, finanas e logstica. Dentre as atividades tem-se: tratar e preencher documentos, preparar relatrios, formulrios e planilhas, acompanhar processos administrativos, atender clientes, prestar apoio logstico, executar rotinas de apoio na rea de recursos humanos, acompanhar desempenho do empreendimento. As competncias pessoais solicitadas no fogem as j conhecidas: iniciativa, trabalhar em equipe, flexibilidade, capacidade de negociao, empatia, observao, persistncia, facilidade de comunicao, credibilidade, criatividade e autocontrole. No que cerne a faixa salarial, conforme site Guia Rh, em pesquisa realizada na cidade de So Paulo, no ms de Janeiro de 2010, o menor salrio encontrado foi de R$ 1.389,96 e o maior R$ 2.443,87.

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Vale lembrar que cada empresa possui uma realidade e adequa cada cargo conforme seus objetivos e Plano de Cargos e Salrios. Agora voc j conhece um pouco mais sobre a funo de assistente administrativo e no vai se assustar ao se deparar com um recrutamento para vaga de assistente de controlador de oramento.

Como ser mais organizado no trabalho ?Voc se sente assim quando inicia o seu horrio de trabalho? Ento est realmente precisando de uma ajudinha... Para conseguir ser mais organizado no trabalho no so necessrias regras muito rgidas, pois uma pessoa diferente da outra. O essencial que voc consiga tornar o seu dia mais produtivo, sem stress ou ansiedade. 1 Olhe para a sua mesa, o que voc v? Consegue encontrar rapidamente o que seu chefe solicita? Procure guardar os papis que voc no usa em pastas, limpe a rea de trabalho. 2 Voc confia s na sua memria? Use uma agenda de papel ou faa uma no computador e coloque nela os compromissos da semana. 3 Como esto as gavetas da sua mesa? Entulhadas? Reorganize, jogue fora o que no tem utilidade, distribua o material de forma que consiga encontr-lo. 4 So tantas coisas para fazer e no sabe por onde comear? D prioridade para o que mais rpido e fcil, assim voc consegue ter mais tempo com o que mais demorado e difcil. 5 Sua caixa de entrada de e-mail est lotada? Descarte imediatamente o que no lhe interessa, separe e salve as mensagens em pastas com ttulos, assim fica muito mais fcil de localizar depois.

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NoticiaA empresa bloqueou as redes sociais. E gerou uma rebelio entre os funcionriosPoucas horas aps a implantao de um novo mecanismo de segurana da informao, funcionrios buscam desesperadamente idias para driblar o novo controle interno, desvalorizando as polticas e normas que devem ser seguida por todos. Funcionria burlou proibio e atualizou Orkut com ajuda de amiga, que recebeu pelo e-mail corporativo login e senha do site Essa a realidade na maioria das empresas. Mas vamos entender melhor os fatores que motivam essa guerra interna. Bloquearam o meu acesso s redes sociais Diante de novas ameaas na internet e a baixa produtividade de alguns colaboradores, a diretoria de uma organizao comeou a agir. A ordem foi para bloquear todo e qualquer acesso as redes sociais. O caso aconteceu no ano passado. O diretor de segurana da informao deixou claro para a equipe de consultores, da qual eu fazia parte, que no pretendia abrir excees e que era necessrio o monitoramento constante para identificarmos quais eram os colaboradores que tentariam burlar a nova regra. Para tornar a situao mais complexa, o bloqueio s redes sociais foi feito sem a atualizao da norma que trata da navegao da internet. Ou seja, os colaboradores no foram informados do bloqueio. Guerra contra a poltica de segurana da informao A medida foi recebida com surpresa e preocupao pelos colaboradores dessa organizao. Nas primeiras duas horas foram registradas mais de 3.000 tentativas de acesso a redes sociais. As ligaes para o help desk tiveram um efeito explosivo. Foram 75 chamados referentes a dvidas sobre a proibio de acesso as redes sociais. Uma das funcionrias, infeliz com a nova medida, encontrou uma soluo simples para burlar o bloqueio. Ela simplesmente forneceu o seu usurio e senha do Orkut para uma amiga que estava fora da empresa. A ferramenta utilizada para veicular a informao foi o e-mail corporativo. A amiga acessava o Orkut, copiava todos os novos recados e colocava no e-mail. A funcionria recebia em seu e-mail corporativo a mensagem contendo todos os recados novos que estavam no Orkut. Usando o e-mail da empresa, ela respondia cada uma das mensagens. Depois a amiga acessava o Orkut para atualizar o perfil. Bloqueio ao envio de fotos por e-mail Outra medida adotada pela organizao foi o bloqueio de fotos anexadas ao e-mail corporativo. A diretriz foi determinada aps a organizao descobrir que boa parte dos e-mails armazenados no backup, nas estaes de trabalho e nos servidores era, na verdade, fotos de casamento, de festas de aniversrio dos filhos, carnaval, frias, fotos pornogrficas etc. Em outros termos, a empresa estava gastando dinheiro para fazer backup das fotos pessoais dos colaboradores. E no podemos esquecer da parte jurdica! Questes de invaso de privacidade, difamao e uso indevido da imagem tambm foram discutidas para efetivar o bloqueio de fotos via email. Mas, voltando ao assunto das redes sociais, a funcionria abriu um novo arquivo do Word, colou algumas fotos dela no documento, salvou tudo e anexou ao e-mail. A amiga dela recebeu o arquivo do Word com as novas fotos, acessou o Orkut e atualizou a pgina de fotos.

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Aes de segurana s podero ter resultado aps mudana comportamental No funcionou Na prtica, a soluo no funcionou porque alguns funcionrios continuaram usando os recursos da empresa para acesso s informaes das redes sociais. No caso descrito, o e-mail corporativo foi a ferramenta utilizada para desvalorizar a poltica e normas de segurana da informao. Casos semelhantes ocorrem todos os dias nas empresas brasileiras. Muitas organizaes tm iniciativas isoladas, ou seja, um diretor decide, sozinho, criar algum tipo de controle sem consultar outros executivos. A grande maioria das organizaes encontra resistncia a mudanas por parte dos seus colaboradores. nessa hora que um comit interdepartamental pode fazer toda a diferena. Campanhas de conscientizao sobre segurana da informao tambm so fundamentais. E no deixe de fora as medidas disciplinares para punir os funcionrios ou prestadores de servio que promovem uma verdadeira guerra contra a segurana da informao.

Guia de redes sociais para empresas: Twitter, Facebook, FormSpring e blogsQue as redes sociais esto em voga, no Brasil e no mundo, no precisa nem falar. Mas o que ningum sabe ao certo como uma empresa deve estar presente, sejam as pequenas ou as grandes empresas. Qual a forma correta de usar uma rede social? No h receita de bolo para as mdias sociais e o mais fcil saber o que no deve ser feito, o que tambm exploraremos ao longo deste artigo. Estamos frente a um evento que modifica e modificar mais ainda a forma de se relacionar. Por isso, saem na frente as empresas que sabem lidar e se relacionar, empresas que aceitam o risco de estarem abertas para seus clientes. Rede social, afinal de contas, conversar francamente com clientes. A importncia das redes sociais Para se ter uma ideia, h pouco tempo durante uma semana o Facebook ultrapassou o Google como site mais acessado nos EUA. E a tendncia que, em breve, torne-se o site mais acessado. Isso porque as redes sociais imitam a vida, afinal so um lugar onde as pessoas podem ser mais livres, se expressar e ter amigos virtuais ou no. Mas para os empresrios a pergunta que fica : como minha empresa deve estar presente nas mdias sociais?. Vamos com calma e exploremos toda a complexidade que h nas mdias sociais. Por que sua empresa deve estar em redes sociais Sua empresa pode estar sendo falada, em algum canto da Internet, neste instante. Voc saiba ou no. Se falam bem, melhor. Mas mesmo que falem mal, critiquem, etc. uma empresa precisa estar preparada para lidar com as crticas mais do que com os elogios. Afinal, com a crtica que se cresce. E que o elogio seja o combustvel para que se continue a melhorar a cada dia. As redes sociais permitem comunicao interpessoal e tambm entre pessoa/empresa. Mas esta ltima deve se dar de forma pessoal, no massiva e, portanto, pessoal. Com olhos e ouvidos atentos para seu cliente.

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Quando h sucesso nessa comunicao, sua empresa ter criado uma relao muito valiosa com seus clientes, que tange a amizade. Mas o que uma empresa amiga de seus clientes nas redes sociais (isto , fora do discurso marqueteiro)? Interagir com pessoas, no com mquinas Ao dar voz ao cliente voc criar uma relao de confiana e fidelizar o cliente, desde que sua empresa tenha esses valores. Uma empresa que arrogante no mundo real, tambm ser arrogante no mundo virtual. Portanto, se for o caso, esteja preparado para mudar valores e de forma verdadeira. Do contrrio, uma rede social pode se virar contra voc. O cliente quer ser ouvido, e a empresa que lhe der ouvidos e voz ganhar fs. Obviamente no um processo simples, que tenha um passo a passo a ser seguido. Nas redes sociais, na verdade, o passo a passo descobrir a melhor forma de se relacionar com seus clientes. Arriscando, testando possibilidade, sempre com sobriedade e conscincia. A vontade de interagir vem de todos os cantos, uma necessidade humana: queremos interagir com os conhecidos, com os desconhecidos e, por que no?, com marcas das quais somos ou podemos nos tornar clientes. As marcas, cada vez mais, entraro em nossas vidas at chegar um ponto que se torne completamente natural. A entra a questo de sua empresa nisso tudo, que em redes sociais passa a ganhar a personalidade. A marca moderna tem sua persona. E essa persona tem de vir de dentro da empresa, porque uma imagem falsa cedo ou tarde acabar por se revelar, como disse. O consumidor est cada vez mais inteligente e no aguenta marketing com cara de marquets. Meu caro, no adianta mais fazer aquela coisa invasiva, repetitiva, com aquele marquets insuportvel (do tipo pague dois e leve um!). D liberdade ao seu cliente e ele gostar de sua empresa. Converse com seu cliente, como amigo, ajudando-o e no colocando-o num castelo kafkiano. A importncia do pessoal no novo marketing Vamos a um exemplo prtico. Em pesquisa de opinio na Inglaterra, certa agncia de publicidade quis saber o feedback do telespectador em relao a determinados comerciais televisivos. Havia anncios criados por usurios e outros pela prpria agncia. No que os telespectadores aprovaram muito mais campanhas publicitrias caseiras, feita por fs de marcas, do que as tradicionais e desenvolvidas por agncias? No que seja o fim da agncia de publicidade, claro, mas sim que a voz do usurio procura algo que o marketing tradicional ainda no oferece. O cliente, hoje, quer ouvir a voz do cliente porque falam a mesma lngua, porque o seu igual, porque voz humana. Ento, oferea ao seu cliente uma voz em sintonia com a do cliente e no discursos pr-fabricados. Comeando em redes sociais um grande engano achar que simplesmente ao se cadastrar em uma rede social chovero pessoas seguindo o seu perfil e, maior iluso ainda, rios de dinheiro. Ao contrrio, bem mais difcil do que se imagina ainda mais dependendo do mercado em que a empresa atua. Um grande erro de empresas em mdias sociais no interagir, falar sozinho e no fornecer contedo relevante. Coloque-se no lugar de seu cliente: voc acompanharia a sua empresa no Twitter ou Facebook? O que faria voc seguir com interesse sua empresa em redes sociais? O que interessa a voc que tambm pode interessar a um potencial cliente? Respondendo a essas perguntas-chave, sempre dando prioridade qualidade da informao, transparncia na comunicao e estando sempre disponvel, sua empresa se mostra preparada para as mdias sociais. Agora, vamos dar exemplos simples para sua empresa estar em redes sociais.

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Blogs corporativos Em minha opinio, o blog a chave de tudo. No toa que a Primeiro Lugar mantm este blog corporativo. Embora no seja exatamente uma rede social e esteja mais paramdia social, um blog corporativo parte fundamental de estratgias em redes sociais. O blog no como um jornal ou uma pgina institucional, e menos ainda coisa adolescente. Um blog tem opinio, tem liberdade de transitar entre assuntos e temas relevantes, no tem pauta obrigatria. Em um blog corporativo a sua empresa pode mostrar que tem contedo e pode falar com autoridade de tpicos relacionados ao seu negcio. E o mais importante, comunicar-se. Um blog corporativo abrir um canal de comunicao interssantssimo com seus clientes e que se dar sobretudo nos comentrios. Oras, no raro os comentrios de um post (artigo de um blog) so mais ou to importantes quanto o prprio post, porque neles o leitor pode dar sua opinio, apresentar novos pontos de vista, etc. Verifiquei, em estudos internos, que um lead gerado atravs de um post de blog pode ser mais interessante at mesmo do que aqueles gerados atravs do Marketing de busca. Ou mesmo no caso de trfego gerado atravs de sites de busca, quando um visitante l o blog corporativo antes de entrar em contato revela-se um potencial cliente muito mais interessante. Trata-se de um fato simplesmente lgico: o blog filtra o cliente menos relevante e potencializa aquele que j estava interessado em seu produto, porque sua empresa mostra autoridade no assunto e clientes querem comprar de quem oferece melhor relao custo/benefcio. Tambm pense no blog corporativo de sua empresa como uma seo onde voc poder atrair as visitas de outras redes sociais, como Facebook e Twitter. Nestes casos, ao indicar um link em uma dessas redes sociais, nada melhor do que o contedo relevante esteja em seu prprio site. Assim, seu blog torna-se um catalizador de clientes. Mas no que haja mal em indicar sites de terceiros, desde que voc confie ou mesmo uma pgina institucional, desde que relevante.

Twitter Dentre as redes sociais, ainda que esteja longe de ser a mais utilizada, a que mais tem se destacado entre as empresas o Twitter. Porque uma ferramenta de troca de informaes em tempo real, gil e porttil: o Twitter pode ser usado seja no computador ou no celular. Para comear a usar o Twitter de forma corporativa, crie sua conta e estilize de forma profissional a sua pgina. Mantenha a identidade visual de sua empresa de forma simples e discreta. Como conseguir seguidores no Twitter Um erro muito comum, no meu modo de ver, so as pessoas que passam a seguir outras indiscriminadamente. Evite forar a barra e deixe surgirem seguidores de forma orgnica: para isso, divulgue o Twitter de sua empresa por e-mail, no site, em material publicitrio, etc. Como tuitar

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Tuitar, de neologismo, passou a verbo muito corriqueiro. O grande pecado ao tuitar tuitar por tuitar, tuitar de forma automtica e sem relevncia. Canso de ver empresas, e mesmo pessoas, cuja nica coisa que tuitam sobre nada. No siga esse mau exemplo, tute assuntos interessantes para seu usurio. Se sua empresa vende, por exemplo, brindes, que tal tuitar sobre relacionamento com clientes? Se sua empresa vende produtos relacionados a sade, que tal tuitar sobre qualidade de vida? E assim com cada segmento: no falta do que falar, falta saber como dizer. Sempre que possvel, tente indicar links relacionados ao tute: como falei acima, usar seu blog coporativo pode ser uma estratgia bem interessante. Entenda seu pblico e tute o que interesse a ele, torne o seu um Twitter interessante e til. Tambm importante acompanhar quando sua marca citada e sempre estar pronto para responder a mensagens enviadas para o Twitter de sua empresa. H diversas ferramentas no mercado, gratuitas e pagas.

Facebook O Facebook um Orkut potencializado, alis a rede social mais utilizada no mundo todo, contando mais de 400 milhes de usurios ativos. uma rede social que agrega amigos e permite interao, seja atravs de mensagens, rede de amigos ou mesmo jogos. Para comear, tenha um perfil pessoal, adicione seus amigos e passe a interagir com eles para entender melhor o funcionamento da ferramenta. Para uso corporativo, o mais recomendado voc criar uma Pgina da sua empresa (na seo do Facebook Criar uma pgina de uma celebridade, banda ou de negcios), ao invs de um profile ou mesmo um grupo. Na verdade, uma pgina do Facebook funciona como um profile para empresa ou assunto, e voc pode gerenci-la sem ter que sair de sua conta pessoal. Alm do mais, pode adicionar administradores e moderadores. Quanto ao que postar, siga a dica do Twitter e do blog: utilize contedo relevante, converse com seus clientes e tenha o mximo de fs em sua pgina!

Formspring.me Embora para uso pessoal no me atraia tanto, como j comentei o Formspring em empresas pode ser uma ferramenta muitssimo interessante para sua empresa. Ainda no utilizamos na Primeiro Lugar, mas queremos muito em breve comear a usar para valer. O FormSpringe.me uma pgina onde, na teoria, qualquer pessoa pode perguntar qualquer coisa para voc. Corporativamente, um excelente espao para clientes perguntarem com privacidade dvidas que tm em relao sua empresa, a produtos, servios, etc. Um exemplo de case de sucesso o Governo do Estado de So Paulo que o tem utilizado para tirar dvida da populao. Como as perguntas e respostas ficam salvas, pode funcionar como uma pgina de perguntas frequentes (ou, FAQ). Alm do mais, timo para voc saber quais as dvidas que sua empresa traz e assim poder melhorar a comunicao com o pblico e seus produtos/servios.

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preciso saber usar cada rede social Como sua empresa pode estar bem representada em redes sociais se voc no souber usar cada uma delas? Portanto, antes de iniciar o uso de qualquer das ferramentas em sua empresa primeiro aprenda a us-la. Evite gafes por ignorncia. Primeiro, cadastre-se com seu nome pessoal, interaja, fique vontade com cada uma das redes que pretende usar corporativamente e somente depois disso comece a us-las em sua empresa. Caso no seja do seu tempo, no goste, no entenda, etc. ou tente descobrir como funciona ou procure ajuda de alguma agncia que possa assessor-lo no mundo das redes sociais. Este nosso post bastante longo, mas entenda ele como um aperitivo do incrvel mundo das mdias sociais. Portanto, o segredo aprofundar-se e entender mais e mais as mdias sociais e, claro, seu cliente! Concluso Sem dvida, este post ficou bastante longo e olha que no exploramos profundamente nenhuma das redes sociais. E na verdade, a inteno era fazer um panorama geral e poder apresentar de forma simples modos bsicos de usar as redes sociais que ao nosso ver so as mais interessantes de uma empresa ter hoje. No menos importante, tentei mostrar o que no deve ser feito. As redes sociais devem ser usadas para criar interao com clientes e potenciais clientes, tanto que eu digo sem a menor dvida que melhor no usar do que usar mal. Entretanto, indispensvel que sua empresa esteja preparada para a revoluo que tem acontecido na web e torne-se uma marca presente na vida do cliente, trazendo-lhe contedo relevante e permitindo que ele possa se comunicar. S as mdias sociais permitem isso, e cedo ou tarde voc precisar estar nelas. A principal lio que se deve tirar do mau uso corporativo de redes sociais: no seja uma empresa chata e invasiva, seja discreto e relevante quando tuitar e se comunicar de maneira geral nas redes sociais. Os blogs corporativos, reitera-se, mostram cada vez mais a sua fora e se afirmam como parte fundamental das estratgias que uma empresa deve ter em redes sociais.

Indicao de Filme: Cazuza O Tempo no Para um filme brasileiro de 2004, do gnero drama biogrfico, dirigido por Sandra Werneck e Walter Carvalho, e com roteiro baseado na vida do cantor e compositor Cazuza. O roteiro foi escrito por Fernando Bonassi e Victor Navas, baseado no livro Cazuza, S As Mes So Felizes, escrito pela me do cantor, Lucinha Arajo, e pela jornalista Regina Echeverria.

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" mais fcil ser o primeiro, do que continuar a ser o primeiro." (Bill Gates)

FLuxograma

O FLUXOGRAMA representa uma seqncia de trabalho qualquer, de forma detalhada (pode ser tambm sinttica), onde as operaes ou os responsveis e os departamentos envolvidos so visualizados nos processo. conhecido tambm com os nomes de Flow-chart, carta de fluxo do processo, grfico de seqncia, grfico de processamento dentre outros. Principais objetivos: Uma padronizao na representao dos mtodos e os procedimentos administrativos; Pode-se descrever com maior rapidez os mtodos administrativos; Pode facilitar a leitura e o entendimento das rotinas administrativas; Pode-se identificar os pontos mais importantes das atividades visualizadas; Permite uma maior flexibilizao e um melhor grau de anlise. O fluxograma visa o melhor entendimento de determinadas rotinas administrativas, atravs da demonstrao grfica. (Existem estudos que comprovam que o ser humano consegue gravar melhor uma mensagem, quando esta acompanhada de imagens.) importante ressaltar que os fluxogramas procuram mostrar o modo pelo qual as coisas so feitas, e no o modo pelo qual o chefe diz aos funcionrios que a faam; no a maneira segundo o qual o chefe pensa que so feitas, mas a forma pela qual o Manual de normas e procedimentos manda que sejam feitas. Eles so, portanto, uma fotografia real de uma situao estudada. OLIVEIRA (2001)

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Obs: Estes no so os nicos smbolos existentes; Voc pode criar seus prprios smbolos (usa-se muito em peas de divulgao ou apresentaes); Sempre coloque a legenda com o significado dos smbolos usados (nem todos sabem o que significam); Voc pode identificar com letras ou nmeros os passos no seu fluxograma. Dessa forma h como relacion-los a uma explicao textual e detalhada de cada passo.

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Ex.

Exercicios1 Leia o texto abaixo e desenhe um fluxograma fazendo uso dos seguintes smbolos: (ver quadro acima)

A empresa no tinha um estoque informatizado e o os pedidos ao estoque ocorriam da seguinte forma: O estoquista ao receber uma solicitao de pea, verifica na listagem do estoque a disponibilidade da mesma. Caso esteja disponvel, a pea entregue ao solicitante e em seguida, efetuada a baixa no estoque. Caso a pea no esteja disponvel, verifica-se junto aos fornecedores de peas*, o tempo de entrega. Informa-se o tempo necessrio ao solicitante. Caso este (solicitante) ainda deseje a pea, o pedido ao fornecedor efetuado imediatamente. Aguarda-se a chegada da pea e a sua entrada no estoque. Em seguida ela entregue ao solicitante e efetuada a baixa no estoque. * considere que o fornecedor sempre tem a pea solicitada disponvel para entrega.

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OBS: - possvel, desde que no comprometa a compreenso, agrupar alguns processos como no item 7. (vai depender tambm do nvel de detalhamento desejado.) - Os pontos de deciso so muito importantes para a exatido do fluxograma. (lembre-se de analisar e revisar bem o seu fluxograma antes de finalizar.)

Exercicio 2 - Em sala

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"O tempo a nica riqueza que distribuda igualmente por todos os homens: A cada um so dadas precisamente 24 horas em cada dia que passa." (Saint John)

CronogramaO cronograma um instrumento de planejamento e controle semelhante a um diagrama, em que so definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem executadas durante um perodo estimado. Em nvel gerencial, um cronograma um artefato de controle importante para levantamento dos custos de um projeto e, a partir deste artefato, pode ser feita uma anlise de viabilidade antes da aprovao final para a realizao do projeto.

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"Se voc falha em planejar, est planejando falhar." (Lair Ribeiro)

OrganogramaOrganograma um grfico que representa a estrutura formal de uma organizao. Credita-se a criao dos primeiros organogramas ao norte-americano Daniel C. McCallum, administrador de ferrovias, no ano de 1856. Os organogramas mostram como esto dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as relaes de comunicao existentes entre estes. Os rgos ou departamentos so unidades administrativas com funes bem definidas. Exemplos de rgos: Tesouraria, Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de Produo, Gerncia Administrativa, Diretoria Tcnica, Secretaria, etc. Os rgos possuem um responsvel, cujo cargo pode ser chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretrio, governador, presidente, etc. Normalmente tem colaboradores (funcionrios) e espao fsico definido. Num organograma, os rgos so dispostos em nveis que representam a hierarquia existente entre eles. Em um organograma vertical, quanto mais alto estiver o rgo, maior a autoridade e a abrangncia da atividade.

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Tipos de organogramas

Clssicos - O organograma clssico tambm chamado de vertical. o mais comum tipo de organograma, elaborado com retngulos que representam os rgos e linhas que fazem a ligao hierrquica e de comunicao entre eles.

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Em barras - representados por intermdio de longos retngulos a partir de uma base vertical, onde o tamanho do retngulo diretamente proporcional importncia da autoridade que o representa.

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Em setores (setorial, setograma) - so elaborados por meio de crculos concntricos, os quais representam os diversos nveis de autoridade a partir do crculo central, onde localiza-se a autoridade maior da empresa.

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Radial (solar, circular) - o seu objetivo mostrar o macrossistema das empresas componentes de um grande grupo empresarial.

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Lambda - apresentam, apenas, grupos de rgos que possuam caractersticas comuns.

Bandeira - apresentam grupos de rgos que possuem uma misso especfica e bem definida na estrutura organizacional, normalmente em quatro nveis.

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Organograma Linear de Responsabilidade (OLR) - possui um diferenciador em relao aos demais organogramas, pois a sua preocupao no apresentar o posicionamento hierrquico, mas sim o inter-relacionamento entre diversas atividades e os responsveis por cada uma delas.

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Informativo - apresenta um mximo de informaes de diversas naturezas relacionadas com cada unidade organizacional da empresa.

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"Escolha sempre o caminho que parea o melhor, mesmo que seja o mais difcil; o hbito brevemente o tornar fcil e agradvel." Pitgoras

Trabalho em Equipe

A Importncia Do Trabalho Em Equipe O psiclogo Abraham Maslow constatou que os indivduos tm diversas necessidades, com diferentes foras. Sabemos que necessitamos de alimento, de abrigo, pagar nossas contas, de segurana no emprego, etc., mas tambm de nos relacionar com os outros e de sermos aceitos por eles. Sem isso nosso trabalho se torna enfadonho e sem graa. Trabalhar em equipe mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho. H... coisas na terra que so pequenas, mas extremamente sbias: as formigas, criaturas sem fora, todavia no vero preparam a sua comida... os gafanhotos no tem rei, porm todos saem, e em bandos se repartem (Provrbios 30:24-27). Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres to pequenos, mas que do um grande exemplo de unio, fora e auto-gerenciamento. As primeiras tm um lder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e no precisam receber ordens para executar seu trabalho. Voc j viu de perto um formigueiro? J notou como elas andam em

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fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no vero para os dias de chuva, quando no podem trabalhar? J os gafanhotos no tm um lder, porm sabem o que devem fazer exatamente. Mas o que trabalho em equipe? Suponha que voc e mais duas pessoas esto trabalhando em uma plantao de feijo, onde cada um ganha o salrio correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, voc cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importncia do trabalho dos outros, cada um por si. Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de sade, porm a atividade continuou, pois cada um recebia o salrio correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um lder para orient-los. Voc cavava o buraco, o segundo no jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro... Muitas pessoas, que atuam em diversas organizaes, esto trabalhando em grupo e no em equipe, como se estivessem em uma linha de produo, onde o trabalho individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros esto fazendo e sua importncia para o sucesso da tarefa. Eles tm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir alm daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior voc e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importncia do trabalho de cada membro, tendo uma viso e objetivos comuns, certamente vocs diriam: nosso colega faltou, vamos ter que substitu-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se no nosso trabalho ser improdutivo. Toda equipe um grupo, porm... nem todo grupo uma equipe. (Carlos Basso, scio-diretor da Consultoria CR Basso) Grupo um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se renem por afinidades. No entanto esse grupo no uma equipe. Pois, equipe um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas especficas. Grupo so todas as pessoas que vo ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas no se conhecem, no interagem entre si, mas o objetivo o mesmo: assistir ao filme. J equipe pode ser o elenco do filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta especfica, que fazer um bom trabalho, um bom filme. (Suzy Fleury, psicloga e consultora empresarial e esportiva) Ter uma equipe altamente eficaz mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado.

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"Voc no pode ensinar nada a um homem ; voc pode apenas ajud-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo." Galileu Galilei

Equipamentos de escritorio :

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O entusiasmo a maior fora da alma. Conserva-o e nunca te faltar poder para conseguires o que desejas. Napoleo Bonaparte

Documentos comerciais financeiro:

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No nos tornamos ricos graas ao que ganhamos, mas com o que no gastamos. Henry Ford

ArquivoNem tudo informtica. O escritrio sem papel - em nossa opinio - uma utopia. Portanto, seja craque no assunto "Arquivamento", tanto para a execuo do trabalho quanto para a orientao de sua eventual assessora/equipe. Periodicamente voc obter nesta pasta do nosso site algumas dicas valiosas para uma boa prestao de servios nesta rea. Comecemos por alguns itens que podem aumentar sua produtividade e a qualidade do trabalho: 1) Padronizao: Este um item vital para garantir produtividade e qualidade. Separe cada assunto por cores. Pastas e etiquetas iguais para os mesmos temas. Garanta que haja ttulos claros e procure manter um padro inclusive nos tipos de letras usadas. Rotule pastas, gavetas e armrios com etiquetas de boa qualidade. 2) Planejamento: Separe toda a papelada e documentao previamente. Se for necessrio um tempo antes do arquivamento. Deixe tudo separado por clipes com indicaes claras do local destinado para arquivo. 3) Regularidade: No deixe acumular a papelada. Mantendo um sistema de arquivo dirio voc e seus colaboradores e colegas vo se sentir melhor. O acmulo de papis sem arquivo aumenta o risco de perdas e conturba o ambiente. 4) Pastas: D preferncia s pastas tipo caixa. mais fcil a identificao e o posicionamento. Faa uso tambm das pastas suspensas. Aplique subttulos, dividindo em sees, por assunto. 5) Tamanhos: Evite sobrecarregar pastas de forma a que elas mal possam ser arquivadas. Procure manter pastas de at 3 cm de espessura na quantidade de papis. 6) Atualizao: Descubra um sistema de atualizao, de tal forma que voc possa periodicamente fazer uma "limpeza" e no sobrecarregar o arquivo. Veja se h papis cujo contedo est no computador e, portanto, dependendo do caso, ele desnecessrio.

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"Se comprares aquilo de que no careces, no tardars a vender o que te necessrio." Benjamin Franklin

Compras

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Consiste em trs patamares: Quero, Devo e Posso. Tem coisa que quero mais no devo, tem coisa que devo mas no posso e tem coisa que eu posso mas no quero. - Autor desconhecido

ticaA TICA E A PRODUO DO CONHECIMENTO HOJE Ressaltemos desde o incio: a tica uma questo absolutamente humana! S se pode falar em tica quando se fala em humano, porque a tica tem um pressuposto: a possibilidade de escolha. A tica pressupe a possibilidade de deciso, tica pressupe a possibilidade de opo. impossvel falar em tica sem falar em liberdade. Quem no livre no pode, evidentemente, ser julgado do ponto de vista da tica. Outros animais, ao menos nos parmetros que utilizamos, agem de forma instintiva, no deliberada, sem uma conscincia intencional. Cuidado. H quem diga: Eu queria ser livre como um pssaro; lamento profundamente, pois pssaros no so livres, pssaros no podem no voar, pssaros no podem escolher para onde voam, pssaros so pssaros. Se voc quiser ser livre, voc tem de ser livre como um humano. Pensemos em algo que pode parecer extremamente horroroso: como disse Jean-Paul Sartre, ns somos condenados a ser livres. Da liberdade, vm as trs grandes questes ticas que orientam (mas tambm atormentam, instigam, provocam e desafi am) as nossa escolhas: Quero? Devo? Posso? Retomemos o cerne: o exerccio da tica pressupe a noo de liberdade. Existe algum sobre quem eu possa dizer que no tem tica? possvel falar que tal pessoa no tem tica? No, impossvel. Voc pode dizer que ele no tem uma tica como a tua, voc pode dizer que ele tem uma tica com a qual voc no concorda, mas impossvel dizer que algum no tem tica, porque tica exatamente o modo como ele compreende aquelas trs grandes questes da vida: devo, posso, quero? Tem coisa que eu devo mas no quero, tem coisa que eu quero mas no posso, tem coisa que eu posso mas no devo. Nessas questes, vivem os chamados dilemas ticos; todas e todos, sem exceo, temos dilemas ticos, sempre, o tempo todo: devo, posso, quero? Tem a ver com fi delidade na sua relao de casamento, tem a ver com a sua postura como motorista no trnsito; quando voc pensa duas vezes se atravessa um sinal vermelho ou no, se voc ocupa uma vaga quando v distncia que algum est dando sinal de que ele vai querer entrar; quando voc vai fazer a sua declarao de Imposto de Renda; quando voc vai corrigir provas de um aluno ou de um orientando seu; quando voc vai cochilar depois do almoo, imaginando que tem uma pia de loua que talvez seja lavada por outra pessoa, e como voc sabe que ela lava mesmo, e que se voc no fi zer o outro faz, voc tem a grande questo tica que : devo, posso, quero? Por exemplo, quando se fala em biotica: podemos lidar com clonagem? Podemos, sim. Devemos? No sei. Queremos? Sim. Clonagem teraputica, reprodutiva? uma escolha. Posso eu fazer um transplante intervivos? Posso. Devo, quero? Tem coisa que eu devo, mas no quero; alis, a rea de Sade, de Cincia e Medicina, recheada desses dilemas ticos. Tem muita coisa que voc quer, mas no pode, muita coisa que voc deve, mas no quer. Na pesquisa, j imaginou? Por que montamos comits de pesquisa, por que a gente faz um curso sobre tica na pesquisa? Porque isso complicado, e se fosse uma coisa simples, a gente no precisava fazer

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curso, no precisava estudar, no precisava se juntar. complicadssimo, porque estamos mexendo com coisas que tm a ver com a nossa capacidade de existir. Quando se pensa especialmente no campo da tica, a relao com a liberdade traz sempre o tema da deciso, da escolha. Por que estou dizendo isso? Porque no d para admitir uma mera repetio do que disseram muitos dos generais responsveis pelo holocausto e demais atrocidades emanadas do nazismo dos anos de 1940. Exceto um que assumiu a responsabilidade, todos usaram o mesmo argumento em relao razo de terem feito o que fi zeram. Qual foi? Eu estava apenas cumprindo ordens. Estava apenas cumprindo ordens, isso me exime da responsabilidade? Estava apenas obedecendo... Essa uma questo sria, sabe por qu? Porque estava apenas cumprindo ordens implica a necessidade de pensarmos se a liberdade tem lugar ou no. tica tem a ver com liberdade, conhecimento tem a ver com liberdade, porque conhecimento tem a ver com tica. Por isso, se h algo que tambm fundamental quando se fala em cincia, tica na pesquisa e produo do conhecimento, a noo de integridade. A integridade o cuidado para se manter inteiro, completo, transparente, verdadeiro, sem mscaras cnicas ou fi ssuras. Nessa hora, um perigo se avizinha: assumir- se individual ou coletivamente uma certa esquizofrenia tica. Ela desponta quando as pessoas se colocam no como inteiras, mas repartidas em funes que pareceriam externas a elas. Exemplos? Eu por mim no faria isso, mas, como eu sou o responsvel, tenho de faz-lo. Ora, eu no sou eu e uma funo, eu sou uma inteireza, eu no sou eu e um professor, eu e um pesquisador, eu e um diretor, eu e um Secretrio, eu sou um inteiro. Eu por mim no faria, ento eu no fao! Cautela! Coloca-se um estilhaamento da integridade: Eu, por mim, no lhe reprovaria, mas como eu sou seu professor, eu tenho que reprovar; Eu, por mim, no lhe mandaria embora, mas como eu sou seu chefe...; Eu, por mim, no lhe suspenderia, mas como eu sou seu superior...; Eu, por mim, no faria isso, mas como eu sou o contador...; Eu, por mim, no faria isso, mas como eu sou o responsvel pelo laboratrio....: Eu por mim no faria, ento eu no fao; Eu por mim no lhe reprovaria, ento no reprovo. De novo: eu no sou eu e uma funo, eu no sou eu e um pesquisador, eu e um chefe do laboratrio, eu e um diretor de instituto, eu e um Secretrio... O esboroamento da integridade pessoal e coletiva a incapacidade de garantir que a casa fi que inteira, e para compreender melhor a idia de casa ntegra, vale fazer um breve passeio pelas palavras. Talvez as pessoas que estudaram um pouco de etimologia se lembrem que a palavra tica vem pra ns do grego ethos, mas ethos, em grego, at o sculo VI a. C., signifi cava morada do humano, no sentido de carter ou modo de vida habitual, ou seja, o nosso lugar. Ethos aquilo que nos abriga, aquilo que nos d identidade, aquilo que nos torna o que somos, porque a sua casa o modo como voc , onde est a sua marca. Mais tarde, esse termo para designar tambm o espao fsico foi substitudo por oikos. Alis, o conhecimento mais valorizado na sociedade grega era o que cuidava das regras da casa, para a gente poder viver bem e para deixar a casa em ordem. Como o vocbulo nomos signifi ca regra ou norma, passou-se a ter a oikos nomos (a economia) como a principal cincia. No entanto, a noo original de ethos no se perdeu, pois os latinos a traduziram pela expresso more, ou mor, que acabou gerando pra ns tambm uma dupla concepo; uma delas morada, e a outra, que vai ser usada em latim, o lugar onde voc morava, o seu habitus. Olha s, a expresso o hbito faz o monge no tem a ver com a roupa dele, habitus; habitus exatamente onde ns vivemos, o nosso lugar, a nossa habitao. Quando se pensa em tica e produo do conhecimento hoje, a grande questo : como est a nossa possibilidade de sustentar a nossa integridade; essa integridade, como se coloca? A integridade da vida individual e coletiva, a integridade daquilo que mais importante, porque uma casa, ethos, tal como colocamos, aquela que precisa fi car inteira, aquela que precisa ser preservada. Como est a morada do humano? Essa morada do humano desabriga algum? Algum est fora da casa, algum est sem comer dentro dessa casa? Algum est sem proteo sua sade, algum est sem lazer dentro dessa casa? Essa morada do humano inclusiva ou exclusiva? Essa morada do humano lida com a noo de qualidade em cincia, ou lida com a noo de privilgio? Cuidado. Duas coisas que se confundem muito em cincia so qualidade e privilgio; qualidade tem a ver com quantidade total, qualidade uma

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noo social, qualidade social s representada por quantidade total. Qualidade sem quantidade no qualidade, privilgio. So Paulo uma cidade em que se come muito bem, verdade; quem come, quem come o qu? Qualidade sem quantidade total no qualidade, privilgio. Todas as vezes em que se discute essa temtica, aparece a noo de uma qualidade restrita, e qualidade restrita, reforcemos, privilgio. Nesse sentido, a grande questo volta: ser que, na morada do humano, algum est desabrigado? Ser que essa casa est inteira, ela est em ordem nessa condio? Nessa nossa casa, quando a gente fala em cuidado, o mesmo que falar em sade; alis, quando digo: eu te sado, ou, queria fazer aqui uma saudao, etimologicamente a mesma coisa. Saudar procurar espalhar a possibilidade de cuidado, de ateno, de proteo. Nossa casa, que casa essa? H nela sade? A tica a morada do humano; como essa casa protegida? Qual o lugar da cincia dentro dela? Qual o papel que ela desempenha? Qual a nossa tarefa nisso, para pensar exatamente aquelas trs questes: posso, devo, quero? claro que essas questes e suas respostas no so absolutas, elas no so fechadas, elas so histricas, sociais e culturais. A mesma pergunta no seria feita do mesmo modo h vinte anos; a grande questo no nosso pas h cento e cinqenta anos, a grande questo tica h cento e cinqenta anos era se eu podia aoitar um escravo e depois cuidar dele, ou s aoit-lo e deix-lo pra ser cuidado pelos outros; se eu poderia extrair o dente de algum, se mais recomendvel para o dentista que ele faa a extrao ou que ele tente o tratamento. H alguns anos, algumas dcadas, uma discusso de natureza tica era algo que nem passaria pela cabea de um dentista. A pessoa chegava ao seu consultrio e dizia: Eu quero que o senhor arranque todos os meus dentes. Ele respondia: T bom; hoje, voc tem outra questo. O mesmo vale em relao ao uso de contraceptivos ou legalizao do aborto consentido, ou ainda sobre a separao entre princpios religiosos e conduta cientfi ca. Quando se pensa na manuteno da integridade, do devo, posso e quero, a grande questo, junto com essa trade, se estamos dirigindo, como critrio ltimo, a proteo da morada do humano, da morada coletiva do humano. Afi nal de contas, no somos humanos e humanas individualmente, pois s o somos coletivamente. Fala-se muito em vivncia, quando referimos a vida humana; no entanto, o mais correto seria sempre dizer convivncia, pois ser humano ser junto. Desse modo, a noo de ethos, a noo de morada do humano, oferece um critrio para responder ao posso, devo e quero, que : protejo eu a morada ou desprotejo? Incluo ou excluo? Vitimo ou cuido? Em um livro delicioso e de complexa leitura, tica da Libertao, Enrique Dussel escreve sobre um percurso da histria da tica dentro do mundo. Comea exatamente mostrando o lugar que a refl exo tica ocupa na histria humana, mas conclui com algo que alguns at achariam curioso, hoje: ele no aceita a noo do termo excluso, ou falar em excludos, porque acha que a noo de excludo muito pequena e insufi ciente. Dussel, ao pensar a tica e os processos sociais, econmicos e culturais, trabalha com a noo de vtimas: as vtimas do sistema, as vtimas da estrutura. Pensa ele que, quando se fala em excludo, d-se a impresso de que uma coisa um pouco marginal, lateral, enquanto vitimao uma idia mais robusta e incisiva. A principal virtude tica nos nossos tempos, para poder manter a integridade e cuidar da casa, da morada do humano, a incapacidade de desistir, evitar o apodrecimento da esperana, evitar aquilo que padre Antonio Vieira apontou, no comeou de um de seus Sermes, da seguinte maneira: O peixe apodrece pela cabea. J viu um peixe apodrecer? Tal como algumas pessoas, ele apodrece da cabea para o resto do corpo... Um olhar sobre a tica em cincia e na pesquisa tem uma fi nalidade: manter a nossa vitalidade, manter a nossa vitalidade tica, mostrar que ns estamos preocupadas e preocupados, que a gente no se conforma com a objetividade tacanha das coisas, que a gente no acha que as coisas so como so e no podem ser de outro modo, que a gente no se rende ao que parece ser imbatvel. Ser humano ser capaz de dizer no, ser humano ser capaz de recusar o que parece no ter alternativa, ser humano ser capaz de afastar o que parece sem sada. Ser humano ser capaz de dizer no, e s quem capaz de dizer no pode dizer sim; a est a nossa liberdade. Tem gente que diz

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assim: Ah, a minha liberdade acaba quando comea a do outro; cuidado, a minha liberdade acaba quando acaba a do outro. Liberdade, como sade, tem de ser um conceito coletivo, a minha liberdade no acaba quando comea a do outro, a minha liberdade acaba quando acaba a do outro. Se algum humano no for livre, ningum livre, se algum homem ou mulher no for livre da falta de trabalho, ningum livre; se algum homem ou mulher no for livre da falta de socorro, de sade, ningum livre; se alguma criana no for livre da falta de escola, ningum livre; a minha liberdade no acaba quando comea a do outro, minha liberdade acaba quando acaba a do outro. Ser humano ser junto, e em relao a isso que vale pensarmos nossa capacidade de dizer no a tudo que vitima e sermos capazes de proteger o que eleva a Vida. O vnculo da tica com a Produo do Conhecimento est relacionado capacidade deste de cuidar daquela, isto , manter a integridade digna da vida coletiva. tica a possibilidade de recusar a falncia da liberdade, a tica a nossa capacidade de recusar a idia de que alguns cabem na nossa casa, outros no cabem; alguns comem, outros no comem; alguns tm graa, outros tm desgraa. A tica o exerccio do nosso modo de perceber como que ns existimos coletivamente, e ento pensar com seriedade naquilo que Franois Rabelais vaticinou: Conheo muitos que no puderam, quando deviam, porque no quiseram, quando podiam. Quero? Devo? Posso?

O que tica profissional?A palavra tica de origem grega, ethos, e significa costume; a tica deve ser entendida como um conjunto de princpios bsicos que visa disciplinar e regular os costumes, a moral e a conduta das pessoas. Em sentido restrito, a tica utilizada para conceituar deveres e estabelecer regras de conduta do indivduo, no desempenho de suas atividades profissionais e em seu relacionamento com clientes e demais pessoas. o que se chama de tica profissional, existente em praticamente todas as profisses e resultado dos usos e costumes que prevalecem na sociedade. Dessa forma, surgiram os Cdigos de tica; eles oferecem orientaes, estabelecem diretrizes para um nvel digno de conduta profissional. A tica profissional o conjunto de princpios que regem a conduta funcional de uma profisso. Entende-se por princpios ticos as idias bsicas que devem nortear o comportamento das pessoas na sociedade. Todos os Cdigos de tica Profissional trazem em seu texto a maioria dos seguintes princpios: honestidade no trabalho; lealdade para com a empresa; formao de uma conscincia profissional; execuo do trabalho no mais alto nvel de rendimento; respeito dignidade da pessoa humana; segredo profissional; discrio no exerccio da profisso; prestao de contas ao chefe hierrquico; observao das normas administrativas da empresa; tratamento corts e respeitoso a superiores, colegas e subordinados hierrquicos; apoio a esforos para aperfeioamento da profisso. Consideram-se faltas contra a dignidade do trabalho: utilizar informaes e influncias obtidas na posio para conseguir vantagens pessoais; fazer declarao que constitua perigo de divulgao;

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oferecer servios ou prest-los a preo menor para impedir que se encarregue dele outra pessoa; negar-se a prestar colaborao nas distintas dependncias da entidade para quem trabalhe; prestar servio de forma deficiente, demorar injustamente sua execuo ou abandonar sem motivo algum o trabalho que foi solicitado; delegar a outras pessoas a execuo de trabalhos que em forma estritamente confidencial lhe tenha sido solicitada; fomentar a discrdia: usar trfico de influncias como meio para lograr ou favorecer a benevolncia dos chefes; rechaar a colaborao na execuo de determinado trabalho, quando se fizer necessrio; no prestar ajuda aos companheiros; ter conduta egosta na tranmisso de experincias e conhecimentos; fazer publicaes indecorosas e inexatas.

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Sei que metade da publicidade que fao intil. Mas no sei qual a metade intil. Henry Ford

Publicidade e PropagandaA publicidade uma atividade profissional dedicada difuso pblica de idias associadas a empresas, produtos ou servios, especificamente, propaganda comercial. Publicidade um termo que pode englobar diversas reas de conhecimento que envolvam esta difuso comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criao, produo e veiculao de peas publicitrias. Mas estudos mostram uma tabuleta em argila encontrada por arquelogos, a qual continha inscries babilnicas, anunciando a venda de gado e alimentos, demonstrando que j se utilizava de algum tipo de publicidade na antiguidade. Foi, porm, aps a Revoluo Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetria que a levaria at o seu estgio atual de importncia e desenvolvimento. Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como mdicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus servios; os artistas anunciam suas exposies, seus discos, seus livros, etc, a prpria cincia vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros. Propaganda um modo especfico de apresentar informao sobre um produto, marca, empresa ou poltica que visa influenciar a atitude de uma audincia para uma causa, posio ou actuao.[1] Seu uso primrio advm de contexto poltico, referindo-se geralmente aos esforos de persuaso patrocinados por governos e partidos polticos. Uma manipulao semelhante de informaes bem conhecida: a publicidade, mas normalmente no chamada de propaganda, a embora no Brasil a palavra "propaganda" seja frequentemente utilizada como sinnimo. Ao contrrio da busca de imparcialidade na comunicao, a propaganda apresenta informaes com o objectivo principal de influenciar uma audincia. Para tal, freqentemente apresenta os fatos seletivamente (possibilitando a mentira por omisso ) para encorajar determinadas concluses, ou usa mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e no racional informao apresentada. O resultado desejado uma mudana de atitude em relao ao assunto no pblico-alvo para promover uma agenda. A propaganda pode ser usada como uma forma de luta poltica. Apesar do termo "propaganda" ter adquirido uma conotao negativa, por associao com os exemplos da sua utilizao manipuladora, a propaganda em seu sentido original neutra, e pode se referir a usos considerados geralmente benignos ou incuos, como recomendaes de sade pblica, campanhas a encorajar os cidados a participar de um censo ou eleio, ou mensagens a estimular as pessoas a denunciar crimes polcia, entre outros. Ou seja... Publicidade voc vende algo com retorno financeiro, e propaganda voc vende sem retorno financeiro

Ex. Propaganda

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Ex. Publicidade

Para se fazer um Publidade ou Propaganda, necessario voc saber: 1 Onde Vincular 2 Ter uma imagem (ou no) 3 Ter um slogan 4 Ter um diferencial 5 Saber a quem se destina 6 O porque de estar fazendo isso 7 Retornos esperados

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Qual a diferena entre Publicidade e PropagandaCerto dia, ouvi uma pessoa perguntando para o seu amigo o seguinte: por que as faculdades sempre dizem que o curso de publicidade e propaganda? No a mesma coisa? Nesse momento, parei alguns segundos para refletir sobre a questo. Muita gente, at mesmo quem trabalha na rea, no sabe a diferena entre uma e outra. Puxei pela memria as aulas na faculdade. Na poca, o professor tratou logo de identificar os supostos irmos gmeos. Propaganda o ato de divulgar idias, conceitos e valores sem fins lucrativos. Publicidade fazer isso com objetivo de lucro por parte do anunciante. Quando algum pede um minuto da sua ateno para falar sobre a vinda de Jesus, ela est fazendo propaganda da sua religio, pois o nico interesse dela te convencer a fazer parte da Igreja da qual ela participa. Mas se no meio desse discurso aparecer a marca de uma loja de artigos religiosos, transformase em publicidade. Outro bom exemplo a campanha de combate dengue. Quando o Governo Federal veicula peas mostrando as formas de preveno ao mosquito, isso propaganda. Se a Raid faz o mesmo, publicidade.

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No dia a dia, acredito que essa diferena irrelevante, afinal os publicitrios trabalham com as duas formas de comunicao e em alguns momentos, elas se misturam. O importante que a mensagem seja passada de forma clara e objetiva. Por outro lado, bom ficar por dentro desse assunto, pois terrvel um publicitrio no saber diferenciar o que propaganda do que publicidade. o mesmo que trocar o nome de dois gmeos e no se importar com isso.

Sem divulgar sua empresa desaparece.Se o objetivo de toda empresa vender seus produtos ou servios quanto mais conhecida melhor. Dificilmente este objetivo alcanado sem o trabalho profissional de uma boa divulgao dos produtos/ servios e principalmente da marca. Divulgar a empresa muito importante, e to importante quanto a divulgao estar no lugar certo, comunicar de acordo com o seu pblico alvo e passar o conceito do seu produto / servio conforme o esperado. O objetivo de um bom trabalho de divulgao estar na mente dos consumidores quando precisarem de um produto ou servio com o qual trabalhe. Passar a mensagem corretamente um grande desafio, assim como ser o escolhido diante de tanta concorrncia. Com todas estas informaes e desafios voc capaz de imaginar como pode ser prejudicial divulgar sua marca de maneira incorreta. A soluo? A escolha e contratao de uma agncia de publicidade. Com profissionais que sabem o que faz. Contrate profissionais do ramo, no caia na tentao de fazer tudo sozinho. Afinal conceito, marca, divulgao no resume-se softwares grficos. Porque infelizmente a concorrncia anda bem acirrada. E isto no novidade alguma, porm, muitos empresrios ainda acreditam que podem manter e vender seus negcios sem o auxlio de um profissional de marketing e propaganda. Algumas empresas at conseguem superar seus desafios sem uma consultoria. Porm o risco muito maior. Sem investir em publicidade a empresa pode cair no esquecimento ou gastar fortunas nas tentativas e erros. Sem alcanar seus objetivos ou mensurar o investimento. Isto , sem ter uma ntida percepo de retorno diante o trabalho promocional.

Mas como divulgar minha empresa se no tenho verba?Divulgar sua empresa no simplesmente fazer anncios em jornais, rdio, tv ou mala direta. Ao contrrio, um processo que requer alguns conhecimentos bsicos sobre o cliente, para que seja o mais eficiente possvel sobre a escolha correta do veculo de comunicao para a empresa , de forma a atingir seu pblico-alvo com maior preciso. por isto que o auxlio de um profissional da rea essencial, principalmente para verificar as vantagens e desvantagens dos principais veculos, orar e pesquisar custos x benefcios, criar impressos criativos, arte finalizar profissionalmente os impressos, etc. Investir em publicidade e em marketing mais do que obrigatrio para a sade de sua empresa e negcios. Existem muitas dvidas perante a real funo da propaganda.

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Para qu serve ? O que faz ? caro ?Ao contratar um profissional ou agncia, voc estar encarando a divulgao e imagem da sua empresa profissionalmente. Gasto so compras sem retornos. J o investimento, aplicar em algo e estar sujeito a um retorno igual ou muitas vezes maior do que se foi investido. Propaganda e publicidade nada mais do que a rea que cuidar da imagem da sua empresa. Divulgando seu servio ou produto ao pblico certo, na hora certa e no local certo. Sempre buscando o melhor custo x benefcio. Funes da propaganda : - Estabelecer o conceito da empresa - Manter ou aumentar a freqncia da loja, escola ou estabelecimento - Efetuar vendas sem auxlio de vendedores - Criar novos mercados e estabilizarem - Fixar hbitos e quebrar preconceitos - Aproveitar as ocorrncias sazonais - Ativar a rotao dos estoques - Garantir apronta aceitao de novos produtos - Manter e/ou aumentar as vendas - Ensinar novos usos e aumentar o consumo per capit - Descobrir consumidores - Reter os clientes quando o vendedor muda para o concorrente - Criar prestgio e boa vontade - Estimular compra por impulso - Conseguir que peam o produto pelo nome - Informar aonde o produto / servio vendido caro ? Investir em propaganda e marketing no caro. Devemos analisar que a consultoria em marketing e propaganda serve para manter a sade da sua empresa. Portanto um trabalho que serve para auxiliar e conquistar novos clientes. E principalmente, estar atento ao mercado , concorrncia e mdia. Para uma empresa vale muito mais a pena a contratao de uma agncia do que contratar um profissional para isto. As vantagens so inmeras: - A agncia por ser fornecedora e prestadora de servio para o depto de marketing da empresa, sempre estar disposio e a procura de novas idias. Afinal, a empresa cliente da agncia. - Os custos da contratao e impostos tributrios em cima de um profissional contratado muito mais alto do que um fee mensal especificado pela agncia. Muitas vezes a empresa economiza 3 vezes mais em benefcios e tributao. O que voc est esperando?

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Divulgar a melhor soluo! Voc pode difundir sua empresa atravez da Publicidade. Para isso basta saber como e porque fazer, e principalmente, onde investir. Entre muitos meios temos: 1 Jornais 2 Revistas semanais 3 Revistas Mensais 4 Revistas da cidade 5 TV 6 Radio AM/FM 7 Outdoors 8 Internet (websites, blogs) 9 Redes sociais (orkut, twitter, facebook, quepasa entre outros) 10 Panfletos 11 Folders 12 Carro de Som.

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Ningum nasce sabendo a maneira ideal de comportar-se em cada momento. Se fosse assim, o mundo seria chatssimo. Claudia Matarazzo

Etiqueta

(1) pequeno garfo usado para comer ostras (2) colher para sopa (3) e (4) so os talheres para o primeiro prato, normalmente um peixe ou frango (carne branca) - quando peixe, h garfo e faca especficos. (5) e (6) so para o prato principal (7) faca de manteiga (8) guardanapo (9) um sous plat - um suporte para o prato que ajuda a embelezar a mesa (10) prato de po (11) copo de gua (12) copo para vinho tinto que acompanha o prato principal (13) copo para vinho branco que acompanha o primeiro prato

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O mise en place vai variar de acordo com os pratos e bebidas que tenha escolhido para servir. Apesar de etiqueta em exagero no nosso dia a dia, tornar tudo muito chato, acho que de vez em quando faz um bem danado. Receber o marido com uma mesa bem posta vai tornar o jantar muito especial, alm de tambm ser um modo de encantar os amigos numa happy hour em casa.

Atitudes mesa1. Quem senta primeiro a anfitri, que em geral deve tambm comear a comer primeiro. 2. Come-se com garfo e faca sempre; esta, alm de cortar os alimentos , serve como anteparo para o garfo. Hoje comum comer apenas com o garfo, deixando a faca espera para cortar algum alimento, colocada em diagonal sobre o prato, direita, com o fio para dentro. 3. Nunca use o garfo para tirar comida de um prato a ser servido. 4. Antes de levar qualquer alimento boca, coloque-o em seu prato. 5. No se deve pegar com o po o molho que ficou em seu prato. 6. Qualquer coisa que se deva fazer voltar da boca ao prato, deve-se fazer da mesma forma pela qual foi levada a ela. Ex.: Se for um ossinho de galinha voltar com o garfo; se for semente de uva ser retirada com a mo em concha. 7. Quando no se sabe a maneira correta de se comer determinada comida, deve-se esperar que os demais o faam e imit-los. 8. Terminada a refeio, no se cruzam os talheres. Estes devem ser colocados paralelos sobre o prato, a faca com o fio para dentro. Obs.: O pozinho do couvert sempre partido com os dedos, a faquinha s servir para passar a manteiga ou pat. Se o guardanapo cair do seu colo por descuido, no o pegue no cho. Pea outro ao garom; o mesmo vale para os talheres.

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Pode fumar? Jamais se acende um cigarro enquanto ainda houver outras pessoas comendo, pois o fumo interfere no sabor da comida. A regra vale mesmo que se esteja na ala de fumantes dos restaurantes. Na casa de amigos, cinzeiros mesa indicam que se poder fumar. Eles ficam acima do prato, esquerda dele ou entre duas pessoas. Mas, se o anfitrio no toma a iniciativa, o convidado deve pedir licena para fazlo. O que fazer com o espetinho? Cada pessoa usa sempre o mesmo. Depois de levar o queijo ou o petisco boca, o correto ficar segurando o espeto ou, se houver um pratinho, deix-lo pousado at o momento de peg-lo de novo para servir-se de outra poro. Dicas Quando uma pessoa se levanta para atender ao telefone ou pegar algo, as demais no precisam parar de comer at ela voltar. Guardanapo no colo e na mesa *A primeira coisa a fazer ao se sentar colocar o guardanapo no colo. Se estiver engomado, mantenhao dobrado na horizontal pelos vincos. *Sempre que for levar o copo boca, passe antes o guardanapo nos lbios. Caso voc precise se levantar durante a refeio, coloque-o sobre a toalha, esquerda do prato, sem dobrar. Quando terminar de comer, faa o mesmo. *O guardanapo de papel bem aceito no dia-a-dia ou para receber amigos ntimos. Seu lugar tambm no colo. No fim, nunca o deixe dentro do prato, e sim sobre a toalha, esquerda do prato, como o de pano. *Em ocasies formais ou em restaurantes sofisticados, no recomendvel o uso do guardanapo de papel dentro do de tecido para poup-los das manchas de batom. Em casa, pode. *Se voc encontrar um guardanapo de papel dentro do de pano, use-o para absorver o excesso de batom na primeira vez que for secar os lbios. Depois, conserve-o dentro do de tecido, sobre o colo, e s utilize o de fora. *Caiu no cho? Num restaurante, o melhor esperar que o garom se aproxime e fazer um sinal mostrando o guardanapo cado.. Ele deve apanh-lo e trocar por outro. Voc s agradece. Na casa de amigos, cada um recolhe o seu e o recoloca sobre as pernas. Sem esquentar a bebida Segure o copo com vinho ou com champanhe pela haste para no alterar a temperatura da bebida com o calor da mo. O mesmo no vale para gua ou refrigerante porque essas bebidas no requerem rigor quanto temperatura. No, obrigada Na casa de amigos, se voc no bebe, pode recusar drinques ou vinho explicando aos anfitries: "Obrigada, no tomo lcool". Se um garom ou uma empregada est servindo, responda apenas: "No, obrigada". Ao recusar, jamais cubra o copo com a mo. Em mesas finas no h paliteiros. O ideal deixar os palitos visveis para os convidados no banheiro social.

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Tomando sopa Encha a colher de sopa inclinando-a da borda do prato mais prxima a voc em direo mais distante. Sorva o lquido pela lateral da colher, nunca pela ponta. Se estiver quente, mexa suavemente, mas sem soprar. Quando no estiver segurando a colher, deixe-a dentro do prato fundo, no sobre o sousplat ou sobre o prato raso (um dos dois deve estar sob o prato fundo). Caso a sopa seja servida em taa de consom, a colher deve ficar sobre o pires que a acompanha. deselegante virar o prato de sopa para tomar o lquido at a ltima gota. As argolas esto de volta De metal, de resina sinttica ou de porcelana colorida, as argolas de guardanapo voltaram s mesas. No caso das de metal, podem ser diferentes entre si (uma sugesto adquiri-las em antiqurios), mas os guardanapos devem ser iguais. Elas so colocadas sobre o prato ou esquerda dele. Quando o pano for ao colo, a argola fica pousada sobre a mesa, esquerda. Tome o cuidado de apoi-la de modo que no role. H duas maneiras simples de montar um guardanapo: *Dobre-o ao meio, enrole e passe a argola. *Abra o guardanapo sobre uma superfcie, levante-o pelo centro e coloque-o na argola deixando as pontas irregulares. *Para conseguir um belo efeito, possvel usar dois guardanapos de cores diferentes ou um estampado e o outro liso. Enquanto se come, os dois ficam no colo. Pratos e talheres descartveis s so permitidos em situaes muito informais, como um almoo na praia ou numa casa de campo ou em festas infantis. Onde ficam as mos Durante uma refeio, quando os talheres no esto sendo usados, o correto deixar os antebraos na borda da mesa, nunca no colo. Tambm possvel pousar apenas um dos cotovelos na borda. As cadeiras de brao, muito comuns em restaurantes finos, podem servir como apoio. Enquanto se mastiga, seguram-se os talheres sobre o prato. S se coloca mais comida no garfo depois que se terminou de mastigar. Se voc est com uma colher de sobremesa ou de sopa na mo direita, no deixe a esquerda no colo ou no brao da cadeira. Apie o pulso ou o antebrao esquerdo na borda da mesa. Como comer certos alimentos 1. Alcachofra comida com os dedos. As folhas so tiradas uma a uma e mergulhadas no molho, depois a parte tenra levada a boca e o restante da folha colocado num canto do prato. A parte do centro retirada com a ajuda do garfo e ento cortada para ser degustada aos poucos. 2. Azeitonas so levadas boca com os dedos ou palito e o caroo rejeitado sobre a mo em concha (cobrindo a boca), colocado no canto do prato. 3. Compota de Fruta comida com o garfinho e colher; banana come-se com garfo e faca e as frutas com bagao procede-se da mesma forma que a azeitona. 4. Alface no deve ser cortada, a faca ajudar a dobrar cada folha com o garfo. 5. Frango no se come com as mos, por mais descontrada que seja a mesa. Usam-se garfo e faca. Em ltimo caso, para no deixar constrangidas as pessoas que no usam os talheres, pega-se a asa ou a coxa com um guardanapo de papel. 6. Massa no deve ser cortada, e sim enrolada no garfo com auxlio da colher. 7. Ostras e Mexilhes quando apresentadas dentro das conchas sobre gelo, so abertas com a mo, temperadas com limo e comidas com o garfinho especial. Ao final, usa-se beber na prpria concha o delicioso extrato ali encontrado. Champanhe a bebida mais indicada para acompanhar as ostras.

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8. Lagosta em mesas mais formais no servida na casca, quando s pode ser comida com as mos, o garfinho de ostras e ainda a ajuda de uma espcie de alicate ou quebra-nozes. Este funciona para destacar as articulaes. Pega-se a lagosta com a mo esquerda e com a direita retiram-se os tentculos e a cauda. Com o garfinho come-se a carne do corpo do crustceo, desprezando a parte esverdeada. 9. Caviar servido sempre gelado num recipiente de vidro onde colocado gelo picado. Come-se o caviar colocando-o com uma faquinha sobre a torradinha, acompanhado de ovo cozido picado e cebola ralada apresentados em pratinhos. Outro modo de comer caviar com garfo e faca, sobre "blinis" (uma mini panqueca). 10. Escargot (ou caracol) pode ser uma entrada, apresentado em sua prpria concha ou distribudo em travessas refratrias e servidos bem quentes. Fixa-se a concha com a pina e, com a outra mo, retirase o molusco usando um garfinho. Modo de andar No use o pretexto de estar sem salto ou cala comprida para adquirir o hbito de andar a passos largos, de fechar as portas com o p ou de subir os degraus da escada quatro a quatro. Voc deve andar com elegncia, calma e desembarao: No pise com a ponta dos ps nem com os calcanhares; o p pisa por inteiro para distribuir o peso do seu corpo de forma a ter a postura correta. Os ombros devem estar na curvatura normal, sem sacudir. O trax deve ser mantido firme e os braos devem cair suavemente ao longo do corpo. Lembre-se: seu andar deve ser natural. Modo de sentar Poltrona no cama. No se jogue sobre ela como se estivesse sempre cansada (o). Isto revela pouca educao. Adquira o hbito de sentar corretamente. Corrija as costas, no separe os joelhos, arrume a saia discretamente e apie-se bem contra o encosto para evitar m postura. Pontualidade Pontualidade essencial. Deve-se cumprir rigorosamente os horrios estipulados em sua agenda, atrasos podem queimar todas as suas chances. Ao assumir um compromisso, seja pontual e no reclame se houver um pequeno atraso. Avisar sempre que surgir algum imprevisto para no deixar os outros esperando e poderem mudar seus planos a tempo. Gafes sociais Ningum est livre de dar um "fora". Seja mesa ou conversando com algum, se acontecer com voc, limite-se a desculpar-se e no toque mais no assunto. A pior coisa chamar a ateno em demasia para o fato. Pronto para fazer contato O dia-a-dia feito de muitos contatos: visitas a agncias, empresas, apontamentos com os clientes e mesmo contato com os colegas. Sua apresentao pessoal deve ser a mais simples possvel (roupas discretas e limpas, maquiagem suave, cabelos "sempre" limpos e nada de jias ou acessrios chamativos - o tipo perua pode ser prejudicial). Ao chegar nos lugares sempre cumprimente as pessoas. Evite falar alto, isso significa falta de educao. Outro detalhe importante no exagerar no perfume, em excesso se torna desagradvel. Obs.: Sempre que tiver alguma dvida, pergunte, informe-se, e no tenha vergonha. Ruim, ficar boiando no assunto. O que evitar Em primeiro lugar, jamais puxe o saco de algum para conseguir um trabalho. Ser simptico e agradvel praticamente uma obrigao, mas forar a barra, jamais!!!

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Sempre que possvel, avise empresa ou ao cliente sobre eventuais atrasos de sua parte, para no deixar todos esperando. Imprevistos podem acontecer, mas a obrigao de avisar somente sua, Se for possvel, trabalhe com um bipe ou celular, para ser encontrado com facilidade. Sempre que voc representar sua empresa ou cliente em alguma ocasio social, esteja vestido de acordo. Lembre-se de que voc uma espcie de "relaes pblicas" de sua empresa ou cliente, e que sua imagem a imagem dela. Existem pocas de pouco trabalho e pocas de trabalho intenso. Procure informar-se quais so elas na empresa em que trabalha para no ficar ansioso, ou at mesmo, um tanto nervoso. Geralmente o trabalho dirio e o horrio fixo, portanto, preste muita ateno nisto para criar problemas com horrio. Seja perseverante e acredite em voc. Isso muito importante para vender uma boa imagem. E tenha pacincia: o sucesso s acontecer na hora em que voc estiver pronto. Dentro do avio Procure manter-se em sua poltrona. Ao ler o jornal evite abri-lo muito. Ao comer, mantenha os cotovelos bem junto ao corpo. Antes de inclinar a poltrona, verifique se o passageiro de trs no est com a mesinha aberta. Fale baixo. Evite ficar passeando pelos corredores. No insista em conhecer a cabine de comando. No se espreguice e nem boceje. Seja rpida ao usar o banheiro e deixe tudo impecvel. Ao acordar penteie logo os cabelos. Se no gostar da comida no reclame. Procure no organizar grupinhos para contar piadas, jogar cartas... Pergunte aeromoa se permitido o uso de um determinado objeto antes de acion-lo. No se aproprie de nada para levar de "lembrana". Roupas Se voc vai viajar de avio prefira roupas e sapatos confortveis. Nada que amarrote ou aperte. Um conjunto de cala com blazer super elegante. Situaes embaraosas Espinha de peixe Ao mastigar um peixe com espinha no perca a classe. A forma mais sutil de se livrar cobrir a boca com a mo esquerda em forma de concha, pegar a espinha com os dedos polegar e indicador e colocla num canto do prato. Azeitona com caroo na empadinha Coma a azeitona, cubra a boca com a mo esquerda em concha, leve o garfo at os lbios para recolher o caroo e coloque-o no prato. Se isso acontecer num coquetel, cubra a boca com a mo em concha e pegue o caroo com o polegar e o indicador. Depois embrulhe-o no guardanapo de papel.

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Atchim !!! No d para segurar o espirro? Coloque o mo em concha sobre o nariz e os lbios e tente espirrar sem fazer barulho, mantendo a boca fechada. Caso seja imprescindvel assoar o nariz durante a refeio, procure fazer o mnimo de rudo e cubra a mo direita, que estar com o leno, com a esquerda.. Com licena volto logo... Essa a melhor sada para quando se precisa ir ao banheiro no meio de um jantar. Sempre discreta, pea licena pessoa sentada ao seu lado, tomando o cuidado de no interromp-la se ela estiver falando. Aspargos Quando preparados frescos so apresentados ao molho de manteiga e comidos com a mo. Pega-se pela extremidade mais rija e come-se a parte tenra, deixando-se num canto do prato a regio fibrosa. Existem pinas especficas para comer aspargos, mas raro encontr-las num servio. Talheres Uma das regras bsicas de etiqueta refere-se disposio correta dos talheres na mesa em que ser servida a refeio. Os talheres so dispostos de acordo com a ordem que ser servido o cardpio, de fora para dentro. Colheres e facas direita, estas com o fio para dentro; garfos esquerda, nica exceo o garfinho de ostra, que fica direita. Os talheres de sobremesa podem ser colocados, desde o comeo da refeio, acima do prato: a colher com o cabo voltado para a mo direita do comensal; o garfinho abaixo dela, com o cabo esquerda, facilitando seu manuseio. No se deve colocar mais de trs facas e trs garfos mesa. A parte cncava da colher e do garfo fica apoiada na mesa, mas quando houver monograma, em geral os talheres antigos de famlia, deixa-se vista, o cabo virado para cima. Esta modalidade, mais tradicional, ainda segue sendo usada, mesmo sem monograma. Comuns no inverno pelo aconchego que criam, as velas so usadas exclusivamente em jantares, mas no significam mais cerimnia. Brancas, em candelabros de prata ou cristal, destinam-se a jantares formais; coloridas, sobre castiais de cobre ou madeira, so rsticas. Elas devem ser acesas antes de iniciado o jantar. Arrumao da mesa Coloque os talheres de jantar ao lado do prato segundo a ordem que sero usados. Os que esto mais para fora sero para a entrada. Como as facas so manuseadas com a mo direita, elas ficam direita do prato, com a parte cortante para dentro, e os garfos esquerda. Se houver colher de sopa, ela fica direita da faca da entrada. Acima do prato ficam os talheres de sobremesa: o garfo com o cabo voltado para a esquerda e a colher com o cabo para a direita. Se houver faca de sobremesa, ela tambm vai logo acima do prato, antes do garfo, com o cabo virado para a direita.

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Uso e lugares do copo Os copos ficam sempre acima do prato, da metade para a direita, em ordem de tamanho decrescente. Na maioria dos conjuntos de cristal, os copos diminuem de tamanho nesta ordem: gua, vinho tinto e vinho branco. A taa de champanhe, se houver, fica um pouco atrs, entre o copo de vinho tinto e o de gua. Para sucos e refrigerantes, usa-se o de gua, com ou sem p - nunca utilize taa de champanhe ou de vinho. Se os anfitries sabem que um convidado prefere cerveja a vinho, deixam o copo adequado numa bandeja sobre um aparador prximo e substituem o copo de vinho. Para comer peixe Se o seu faqueiro tem talher de peixe, o ideal comer entradas com peixe, camaro ou outros frutos do mar com eles. Se a entrada e o prato principal levarem esses ingredientes, coloque na mesa dois pares de talher de peixe para no misturar os sabores. Caso no os tenha em quantidade suficiente, reserveos para o prato principal e use garfo e faca tradicionais para a entrada. Para receitas em que o peixe aparece misturado a outros alimentos, como um risoto de salmo, o correto usar talher de peixe, mas admite-se adotar garfo e faca comuns. Quero mais Onde ficam os talheres quando repetimos um prato? Se no h descansa-talheres, prprios para jantares informais, a opo mais natural deixar a faca sobre a toalha, com o fio para dentro, direita do prato, e o garfo esquerda. Se ficar com pena de manchar a toalha, ao aproximar o prato da travessa para servir-se novamente, segure o garfo e a faca com a mo esquerda, sob a borda do prato. Quando a dona da casa que serve, segure o prato com os talheres com a mo direita. Havendo descansatalheres, descanse a faca direita, com o fio para dentro, e esquerda dela o garfo, virado para cima. Como comer a sobremesa com garfo e colher Garfo e colher facilitam comer sobremesas como uma torta ou fruta servida com sorvete ou calda. A funo do garfo, que fica na mo esquerda, fixar o que ser partido com a colher, mantida na mo direita. Com a colher se leva o alimento boca e tambm se recolhe a calda. Depois de partir a fruta, pode-se deixar o garfo dentro do prato, esquerda, virado para cima. Eles so difceis de pegar Ao colocar no garfo ervilha, arroz, salada e outros alimentos servidos em pedacinhos, mantenha-o virado para cima e, com a faca em diagonal, empurre a comida at o garfo. Alimentos como carne e peixe so fixados com o garfo e partidos com a faca. Para servir-se de purs, sufls e outras receitas pastosas, vire o garfo para baixo e nas costas dele pressione levemente com a faca uma pequena poro do alimento. Durante a pausa Ao fazer uma parada no meio da refeio para beber, conversar ou usar o guardanapo, deixe os talheres dentro do prato, em diagonal, o garfo esquerda virado para baixo e a faca direita, com o lado cortante voltado para dentro. errado apoiar os cabos na mesa ou pousar apenas a faca na borda do prato.

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Como pousar os talheres depois que terminamos de comer Coloque os talheres paralelos sobre o prato. Tanto faz que seja na horizontal, na diagonal ou na vertical, mas mantenha a faca acima do garfo ou direita dele. Se a sobremesa (um sorvete com frutas, por exemplo) foi servida de modo correto, isto , numa taa sobre um pratinho, ao terminar de comer deixe a colher e o garfo no prato, a colher direita e o garfinho esquerda. Se no houver prato sob a taa, os talheres ficam sobre a mesa mesmo, direita. Caso o doce tenha sido servido em um pratinho, ao final deixa-se a colher sobre ele na horizontal e coloca-se o garfinho dentro da colher. Tambm correto pous-los paralelos. A vez dos canhotos Canhotos que no conseguem cortar os alimentos com a faca na mo direita esperam que o primeiro prato seja servido e ento, com naturalidade, trocam de lado os talheres e usam a faca na esquerda e o garfo na direita. Com os copos fazem a mesma coisa. Quando terminam de comer, deixam a faca direita do garfo, dentro do prato servido, como fazem os destros. A anfitri que vai receber um canhoto pode dispor os talheres como ele vai utiliz-los: colher de sopa e faca esquerda e garfo direita. uma deferncia ao convidado. Cerimnia de npcias O ms de maio o ms das noivas mas ainda bem que as pessoas no escolhem somente este ms para casar. Com a ajuda do livro "Etiqueta na Prtica", de Clia Ribeiro (Editora L&PM), vamos fixar algumas regras que no devem ser esquecidas quando a pauta uma cerimnia de npcias. No esquea de confirmar a presena quando o convite pedir "R. S. V. P.". O convite que prev apenas cerimnia religiosa no compromete o convidado a comparecer se ele tiver conhecimento de que haver tambm uma recepo para a qual ele no tenha sido convidado. Na confeco de convites, pais divorciados convidaro juntos, sem que constem os nomes de seus atuais cnjuges. Os casamentos ntimos podem optar por uma participao que deve ser enviada no dia imediatamente posterior realizao do matrimnio. Quando for feita pelo casal, dever constar o endereo, oferecendo a residncia ao p do carto. Apenas o noivo e o pai do noivo devem usar fraque. Aos padrinhos deve ser solicitado terno escuro e camisa branca independente do horrio de realizao da cerimnia. No casamento religioso pela manh, a noiva ter um traje menos pomposo, evitando os brilhos. Fica vedado tanto a madrinhas como a convidadas estarem de traje branco, reservado exclusivamente noiva. Mesa de vero O calor do vero convida para almoos e jantares mais ntimos, despojados e com menor sofisticao. Para afugentar o calor prepare um ambiente com tons plidos e frescos, abuse de tecidos crus, objetos de mesa que lembrem cenrios naturais e muito, muito vidro e cristais grossos. Disponha sobre a mesa flores no muito aromticas, pes e escolha jarras bonitas para servir os lquidos. Algumas regras teis para receber seus convidados Se no dispe de um servio domstico e tudo vai depender de voc, planeje tudo com antecedncia e escolha cardpios que no exijam nenhum trabalho de ltima hora. No deixe seus convidados esperando;

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No esquea da regra bsica: os talheres devem ser colocados na ordem de seu uso, de fora para dentro, e as facas devem sempre manter o fio voltado para o prato. Os garfos so colocados esquerda, as facas e colheres direita e os talheres para sobremesa frente do prato; Os copos, colocados diante dos pratos, seguem a seguinte ordem, da esquerda para a direita: gua, vinho tinto, vinho branco, postados em linha reta, paralela mesa. O copo de gua j dever estar servido quando os convidados sentarem mesa; Antes de servir a sobremesa devem ser retirados todos os pratos e complementos como saleiros, pimenteiras, pratinhos de po etc.; Se voc utilizar um sousplat (prato maior, de metal, vidro ou porcelana, colocado abaixo do prato em que sero servidas as comidas quentes) ele dever permanecer na mesa nas trocas de pratos at que a refeio esteja terminada sendo retirado para servir a sobremesa; No coloque na mesa paliteiros e cinzeiros; No obrigatrio decorar os pratos como um profissional para receber, mas sabido que a boa aparncia dos pratos muito importante para quem deseja ser bom anfitrio; Convide os comensais para a sala de estar e ali sirva caf e, posteriormente, os licores. O convidado de honra sempre fica direita da dona da casa, e a convidada de honra, direita do dono da casa. sinal de deferncia sentar-se direita dos donos da casa; Guardanapo de papel - Antigamente no se usava guardanapo de papel, mas hoje em dia difcil encontrar algum que lave e passe, ento algumas pessoas colocam dentro do guardanapo de tecido um guardanapo de papel, para poupar o tecido de manchas de gordura ou de batom, isso facilita o trabalho de quem vai lavar. Informalmente pode-se usar guardanapos de papel. D preferncia queles coloridos, com desenhos, que so bem bonitos; Onde colocar o guardanapo - O guardanapo deve sempre ser colocado sobre o prato ou do lado esquerdo dele, mas o garfo no deve jamais ficar por cima; Arranjo para decorar uma mesa - Num jantar sentado, o melhor arranjo baixo, para no atrapalhar os convidados; Velas so usadas exclusivamente em jantares, mas no significam mais cerimnia. Brancas, em candelabros de prata ou cristal, destinam-se a jantares formais; coloridas, sobre castiais de madeira ou cobre, so rsticas. Elas devem ser acesas, pela empregada ou pelos donos da casa, antes de iniciar o jantar. O cardpio SEQNCIA: h uma ordem a seguir ao se elaborar o cardpio de um almoo ou jantar, ainda que no sejam servidos todos os alimentos relacionados. O mais comum servir entrada, o prato principal que pode ser carne branca ou vermelha com guarnio e salada, sobremesa e queijos ou frutas. Nos menus mais requintados servido o sobert, um sorvete muito leve, de fruta ctrica com pouco acar, conhecido como tira-gosto. O sobert serve para tirar o gosto do prato anterior, preparando o paladar para o seguinte. 1- Entrada ou hors d'oeuvre 2- Sopa 3- Peixe ou Ave 4- Carne com guarnio 5- Salada 6- Queijos 7- Sobremesa 8- Frutas

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For memory: ou Pour Memoire - um lembrete feito por telefone ou num carto com data, horrio e local da reunio, seguidos da sigla P.M. (pour memoire). utilizado no caso de contatos casuais, para reiterar o convite. Convites -recados: Evita-se deixar recados de convites, por telefone ou atravs de terceiros. Uma jovem que deseja convidar um rapaz para a sua festinha no deixar o recado com a empregada, mas, se for algum da famlia dele ao telefone, devidamente identificado, poder faz-lo. mais um caso em que cabe o "for memory" a ele, mais tarde. Para freqentar Como recusar um convite Para recusar um convite sem ser indelicada basta usar da verdade ou d uma desculpa atenciosa, sempre com antecedncia, para que a anfitri possa em seu lugar convidar outra pessoa. O correto sempre enviar flores no dia do jantar. Se acontecer um imprevisto de ltima hora avise imediatamente a pessoa e explique por que no ser possvel comparecer festa. Retribuir um convite Receber em casa no a nica maneira de retribuir um convite. Voc pode convidar as pessoas para ir a um restaurante e, claro, pagar a conta. Hora de ir embora V embora quando tiver vontade ou se a animao for muita, fique de olho no resto dos convidados e saia quando perceber que s restam poucas pessoas. Roupa repetida Repetir roupa no nada feio at muito normal. A mesma roupa pode e d