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Conscientização & Apostila 1 SEICHO-NO-IE 2007 Bases para o Crescimento Ação Sheila Miyazaki de Lima

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Seicho no Ie

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  • Conscientizao&

    Apostila 1

    SEICHO-NO-IE2007

    Bases para o Crescimento

    Ao

    Shei

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    iyaz

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    e Li

    ma

  • ndice

    O centro do Movimento de Iluminao da Humanidade ...........5Canal por onde flui o ensinamento que Deus transmite atravs da Seicho-No-Ie .....................................................................................5Convergncia ao centro .....................................................................6A misso dos lderes e Dirigentes .......................................................7Mxima honra para o ser humano .....................................................8De que modo devotar a essa obra? ....................................................9A conscientizao ..............................................................................9Transmitir a Verdade o Caminho do amor .....................................10A organizao Fraternidade ..............................................................10

    Fortalecendo o trabalho dos Dirigentes .....................................12

    O que Seicho-No-Ie ...................................................................14Explicao do Termo Seicho-No-Ie ..................................................14Caminho do viver da Seicho-No-Ie ..................................................16Obstculos fora criadora da Vida .................................................16Objetivo da Seicho-No-Ie ................................................................17Poder Criador da Palavra ..................................................................17O pensamento, a fala e a expresso fisionmicas. ............................17A Meditao Shinsokan ....................................................................18

    Mdulo de Estudos da Seicho-No-Ie ..........................................19Objetivo ..........................................................................................19Requisito com relao nomeao de Divulgador ...........................19Requisitos com relao indicao para exame de Preletor e Lder da Iluminao .......................................................................................19Custo das apostilas ...........................................................................20Equivalncias ...................................................................................20Mdulos ..........................................................................................20Forma de estudo ..............................................................................21Inscrio dos participantes ...............................................................21Critrios de avaliao e correo ......................................................22Prova de aproveitamento final .........................................................22Intensivo ..........................................................................................23Coordenao ...................................................................................23

    Gerenciamento e Administrao.................................................24

  • Informaes: Conhecimento amplo e fundamentado, resultante da anlise e comunicao de vrios informes. ..................24Relatrios e Comunicaes ..............................................................24

    FORMULRIOS .........................................................................27Modelo 1 Ficha Cadastral Geral ....................................................27Modelo 2 Ficha Cadastral da Associao Local ..............................27Modelo 3 Diretoria Regional .........................................................27Modelo 4 Termo de Juramento .....................................................28

    Outros Formulrios .....................................................................28Requerimento de licena, e retorno s Atividades do Divulgador......28Comunicado de Transferncia do Divulgador ...................................28Comunicado de Ascenso ao Mundo espiritual ................................28

    Programa de Treinamento para Apresentadores ......................29O apresentador ................................................................................29Qualidades Necessrias ...................................................................29Detalhes para uma excelente apresentao ......................................31Termos adequados para uma boa apresentao ...............................36

    Misso sagrada .............................................................................37

    Imagem Verdadeira e Fenmeno ................................................41O que Imagem Verdadeira ............................................................41A compreenso da Imagem Verdadeira ............................................42O Mundo da Imagem Verdadeira .....................................................43Como manifestar o mundo da Imagem Verdadeira ...........................43Eliminando-se a iluso, surge a perfeio da Imagem Verdadeira. ....45A Imagem Verdadeira e o fenmeno; o fenmeno autntico e o fenmeno falso. ...............................................................................46

  • 51. OcentrodoMovimentodeIluminaodaHumanidade

    Como membro da Seicho-No-Ie deve atuar tendo pleno conhe-cimento de como constitudo o Movimento de Iluminao da Humanidade

    No deve esquecer jamais que o centro imutvel do Movimento de Iluminao da Humanidade a Vontade divina expressa pelo trinmio:

    Deus da Seicho-No-Ie Supremo Presidente/Vice-Supremo Presidente Ensinamento

    Em hiptese alguma, deve-se fazer de uma pessoa o centro do Movimento, por mais competente que ele seja, por mais anos de dedicao ao Movimento que tenha, por melhores que sejam as experincias obtidas na qualidade de orientadora.

    O Movimento de Iluminao da Humanidade No tem como centro a vontade humana. O centro a vontade de Deus.

    02. CanalporondefluioensinamentoqueDeustransmiteatravsdaSeicho-No-Ie

    O trinmio Deus da Seicho-No-Ie Supremo Presidente / Vice-Supremo Presidente Ensinamento, usando travesses que indi-cam por onde o ensinamento flui a partir da fonte.

    Na introduo do volume 1 de A Verdade da Vida consta que a Sede Central da Seicho-No-Ie est no mundo da Imagem Verda-deira

  • 6O edifcio da Seicho-No-Ie instalada na Terra nada mais que um escritrio central para efetuar os trabalhos terrenos.

    De acordo com o trinmio Deus da Seicho-No-Ie Supremo Presidente / Vice-Supremo Presidente Ensinamento, o Supremo Presidente e o Vice Supremo Presidente desempenham a funo de canal por onde flui o ensinamento que Deus transmite atravs da Seicho-No-Ie.

    (O que deve fazer o dedicado Iluminao, pg. 48, artigo 8)

    3. Convergnciaaocentro

    A. O projeto bsico da criao do Universo tem como princpio a existncia de um centro.

    Tanto o Universo como cada um dos mundos manifes-tados deve ter necessariamente, um centro essa a idia fundamental de Deus, que norteia a criao do Universo.

    Por isso, todas as coisas do Universo, desde uma mi-nscula molcula at o gigantesco sistema solar es-to estruturados de forma a funcionar em torno de um centro.

    (Viver Junto com Deus A Verdade em 365 Preceitos)

    B. A Convergncia ao Centro

    A Convergncia a centro a Idia, a Verdade em conformidade com a qual o Reino de Deus ou Mundo da Imagem Verdadeira, est harmoniosamente organi-zado e centralizado, tendo Deus como centro. E todas

  • 7as coisas criadas por Deus obedecem a essa mesma es-trutura bsica.

    C. A nossa entidade organizada pela vontade de Deus

    Aquele que receber um cargo dentro desta organiza-o dever obedecer incondicionalmente ao seu su-perior.

    A Vontade de Deus consiste em aceitar agradecendo as idias do superior, ainda que sejam divergentes das suas.

    D. Obedincia total

    Quando o superior tem absoluta autoridade sobre o subordinado e este segue o superior com obedincia total, realiza-se a a vontade de Deus.

    Aquele que obedece humildemente s ordens do su-perior que parecem descabidas valorizado perante Deus muito mais do que aquele que insiste em sua opi-nio que parece melhor.

    (A Verdade da Vida, vol. 38).

    4. AmissodosldereseDirigentes

    Captulo 24 Evangelho Segundo Mateus

    (...) Ele enviar os seus anjos com rijos clamores de trombeta, os quais juntaro os seus escolhidos desde os quatro velhos, de uma extremidade dos cus outra.

    O mestre Masaharu Taniguchi desempenha a funo de trombe-ta e todos aqueles que se reunirem ouvindo o seu chamado so mensageiros do cu.

  • 8Vocs se reuniram ouvindo o som desta trombeta e receberam de Deus a funo de reunir os eleitos que esto espalhados em todos os cantos do cu e da Terra.

    As pessoas que se reuniram para ouvir os ensinamentos so pre-destinadas a cumprir uma misso especifica (pg. 20).

    Vocs conheceram esta religio porque tm uma ligao especial e profunda com Deus e so os anjos que aqui vieram, atrados pelo som da trombeta, assim como foi profetizado na Bblia: Ele enviar os seus anjos.

    Profecia de Daniel, captulo 12

    E haver um tempo de angstia que nunca houve, desde que houve nao at aquele tempo.

    Desde aquela poca j se sabia que em determinado momento a humanidade passaria por grandes sofrimentos.

    Deus, prevendo os sofrimentos da humanidade e atendendo ao anseio dos homens pela salvao escolheu pessoas adequadas, colocou-as nos devidos locais e preparou o mundo para enfrentar esse tempo de angstia.

    Cada membro deve atuar com firme e plena conscincia de que esse um movimento de Deus, que visa salvar indis-

    tintamente pessoas de qualquer religio ou seita.

    Mximahonraparaoserhumano

    O apstolo da iluminao, mantendo a firme convico de que o ato de divulgar esta Verdade grandiosa, que proporciona graas infinitas, a mxima honra para o ser humano, deve devotar-se

  • 9a essa obra at o dia em que a glria de Deus se manifeste ple-namente, envolvendo toda a face da Terra com essa Verdade da Grande Salvao e transformando-a em paraso (pg. 69)

    Dequemododevotaraessaobra?

    preciso oferecer trabalho fsico, dedicao espiritual e contri-buio monetria.

    A. Oferecer trabalho fsico realizar voluntariamente servios em prol do Movimento de Iluminao da Humanidade.

    B. Dedicao mental (espiritual)

    preciso dedicar-se ao movimento com f sincera, tor-nando a mente cada vez mais harmoniosa, mais prxi-mas de Deus, e buscando sempre um meio de salvar a humanidade o quanto antes (pg. 76).

    C. A contribuio monetria uma prtica que no po-demos negligenciar

    5. Aconscientizao

    Desde o princpio, o ser humano filho de Deus e sua Imagem Verdadeira de perfeio absoluta. Mas s possvel manifestar a perfeio da Imagem Verdadeira no mundo fenomnico em forma de personalidade liberta e completa e quando na condio de apstolo da Misso Sagrada, colaborar com trabalho fsico, dedicao espiritual de contribuio monetria.

  • 10

    A manifestao da Imagem Verdadeira s possvel atravs da obra apostolar genuna, caracterizada pelo

    sentimento de gratido. (O que deve fazer o dedicado Iluminao, pg. 107).

    6. TransmitiraVerdadeoCaminhodoamor

    (O que Seicho-No-Ie, pg. 96).

    Divulguemos o Pensamento Iluminador da Seicho-No-Ie e trans-mitamos a Verdade ao mundo inteiro, para que a humanidade toda tenha uma vida repleta de sade, felicidade e paz.

    Quando compreendemos que somos filhos de Deus (ou de Buda) e que todas as outras pessoas tambm o so, sentimo-nos toma-dos de profunda compaixo ao vermos pessoas que, em vez de manifestar sua perfeio original de filhas de Deus, levam uma vida cheia de sofrimentos, apresentando aspectos fenomnicos imperfeitos, tais como pobreza, doenas, etc., por no saberem que so filhas de Deus.

    E, ento somos movidos pelo impulso de fazer tudo para que elas tambm compreendam a Verdade de que so filhas de Deus e consequentemente tenham uma vida realmente feliz.

    07. AorganizaoFraternidade

    A Associao Fraternidade tem o propsito de divulgar a Verdade principalmente ao pblico masculino.

  • 11

    Para que possamos desenvolver ainda mais o trabalho de divul-gao, necessitamos continuamente de fortalecer a base organi-zacional.

    A presena cada vez maior de homens nas reunies prova que a Associao Fraternidade est promovendo interessante traba-lho de iluminao. Isso quer dizer mais homens conscientizados da prpria natureza divina. So muitos homens com possibilida-des de manifestar amor ao prximo. E esse crescente nmero de pessoas que deseja ser teis favorece sobremaneira o plano de expanso da Fraternidade. Assim a organizao poder ampliar a formao de novos lderes e fortalecer consideravelmente o mo-vimento de divulgao.

    A estrutura de divulgao dos ensinamentos da Seicho-No-Ie feita atravs de Associaes Locais. Um presidente e sua diretoria coordenam todas as atividades de uma Associao Local.

    As associaes locais, a cada binio renovam os quadros de presi-dentes e suas diretorias. O bom lder aquele que forma muitos lderes.

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    Fortalecendo o trabalho dos Dirigentes(O que deve fazer o Dedicado Iluminao)

    1. Cada membro da Seicho-No-Ie deve atuar com pleno conhecimento da funo que desempenha dentro da organizao a que pertence

    2. Ter em mente como agir de forma adequada, valorizando o seu posto, o cargo que ocupa, os colegas e a organizao, para ser a fora propulsora na concretizao das metas do movimento.

    3. Aquele que no d ateno a esse fato ou dele se esquece fatalmente acabar prejudicando a expanso do movimento, gerando equvocos ou estado de estagnao, por melhores que sejam seus propsitos e por maior entusiasmo que tenha.

    4. preciso respeitar a organizao, que um organismo vivo que possibilita dispor as pessoas certas em posies adequadas.

    5. Cada membro responsvel por uma funo desempenha com eficincia atividades coordenadas com o todo, obedecendo as ordens da diretoria central.

    6. No h um s indivduo que tenha capacidade idntica do outro. Cada qual possui capacidade prpria e peculiar, e deve assumir postos condizentes com suas peculiaridades.

    7. Cada membro que assumir a funo a que foi designado deve conduzir o movimento de modo harmnico, cumprindo com os deveres concernentes ao seu posto.

    8. A organizao s conseguir desempenhar plenamente a sua funo mediante atividades coordenadas de forma harmoniosa.

    9. Quem for designado para uma funo no deve agir de modo arbitrrio, alegando que descobriu meios mais eficientes para desenvolver o movimento.

    10. Dentro de uma organizao, cada membro deve cumprir a funo para a qual foi designado, manifestando plenamente a sua capacidade, porm sem impor suas vontades individuais.

    11. Cada membro da organizao deve cumprir a sua funo com docilidade e rapidez, empenhando toda a sua capacidade.

    12. Os lderes da organizao devem reconhecer a capacidade de cada membro, designar pessoas adequadas para lugares adequados de modo a facilitar atuao de cada uma.

    13. Esforar-se para formar uma organizao em que os membros possam contribuir com as respectivas capacidades, auxiliando-se

  • 13

    e completando-se uns aos outros.14. No se deve tomar atitudes independentes, sem dar ateno

    s normas da Sede Central ou ao propsito da Federao das Associaes

    15. Programar atividades de modo que as datas no coincidam com as programaes da Sede Central.

  • 14

    O que Seicho-No-Ie

    A Seicho-No-Ie um ensinamento de amor, que soluciona todos os problemas existenciais, sociais e outros uma super-reli-gio que prega a identidade de todas as religies na sua essncia, e que elimina os problemas fenomnicos, declarando-os original-mente inexistentes.

    (O que a Seicho-No-Ie, prefcio).

    Uma vez que nascemos neste mundo como seres humanos, que-remos levar uma vida humana feliz. Este o desejo natural de todos ns. Porm, este mundo no est habitado somente por pessoas felizes; existem muitas pessoas infelizes. Por que ser? porque essas pessoas no conhecem a lei da mente.

    Para viver feliz, o ser humano precisa conhece as leis da mente e aplic-las na vida prtica. O que possibilita essa concretizao sem sua vida o modo de viver da Seicho-No-Ie.

    (Revista Seicho-No-Ie, edio especial, pg. 16).

    ExplicaodoTermoSeicho-No-Ie

    Esse termo foi usado primeiramente como nome de uma revista de cunho moral e espiritual iniciando em 1930.

    (O que Seicho-No-Ie, pg. 20).

    O verdadeiro significado de Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infi-nito) Universo Infinito

  • 15

    A revista Seicho-No-Ie surgiu como veculo que divulga, no mundo terreno, as palavras da Verdade que transmitem a

    todos uma mensagem de luz e alegria. (O que Seicho-No-Ie, pg. 23).

    Desenvolver-se implica criar. A Imagem Verdadeira do Universo a incessante criao e expanso. Por isso, referimo-nos ao Uni-verso Infinito como Seicho-No-Ie, ou seja, Lar do Progredir Infinito.

    E denominamos Entidade Religiosa Seicho-No-Ie a organiza-o cuja finalidade estudar as leis da Criao da Vida que rege o Universo e divulg-las amplamente para doutrinar a

    humanidade.

    A Verdade revelada por Deus da Seicho-No-Ie tem o grande poder de trazer a paz ao corao das pessoas e eliminar no s as doenas como tambm todos os sofrimentos da humanidade.

    (A Verdade da Vida, vol. 3 pg. 69).

    A Seicho-No-Ie surgiu, originariamente, para retirar as iluses do pensamento da humanidade e iluminar todas as facetas da vida humana.

    (A Verdade da Vida, vol. 1 pg. 27).

    A Verdade pregada pela Seicho-No-Ie a Verdade que vivifica todos os seres. Pela leitura dessa, no s se curam as doenas como tambm os lares se tornam Seicho-No-Ie. (Lar do progredir infinito), e o pas se torna pas do progredir infinito.

    (A Verdade da Vida, vol. 3 pg. 61).

  • 16

    CaminhodoviverdaSeicho-No-Ie

    O Caminho a palavra (Vibrao vital) que preenche o Universo, o princpio criador onipotente da Grande Vida, por isso no se choca com nenhuma religio e, mais que isso, o princpio da vida que todas as pessoas, seja qual for a sua religio, precisam seguir.

    (A Verdade da Vida, vol. 1 prefcio).

    A Seicho-No-Ie indica o caminho da Verdade, o caminho certo, inclusive s pessoas em dificuldade financeira, os salva dos so-frimentos e faz com que elas renasam como pessoas alegres e otimistas. Isso acontece porque elas conscientizam o seu prprio Aspecto Verdadeiro da Vida.

    Conscientizar o Aspecto Verdadeiro perfeito e harmonioso da nossa Vida, exatamente como Deus criou, isto o grande des-pertar.

    O objetivo da Seicho-No-Ie conduzir as pessoas a esse grande despertar.

    (A Verdade da Vida, vol. 3 pg. 73).

    ObstculosforacriadoradaVida

    a iluso que constitui obstculo fora criadora da Vida.

    Que iluso.

    o pensamento ilusrio que no reconhece a sua natureza divi-na, de quem no reconhece que Esprito, Vida, e v a si como matria ou corpo carnal.

  • 17

    Quando se abandona a iluso, o obstculo retirado, a fora criadora passa a se manifestar livremente, desaparece a doena, todas as espcies de dores por si se desintegram e a infinita provi-so do Universo flui conforme o necessrio para a pessoa.

    (A Verdade da Vida, vol. 1 pg. 18).

    ObjetivodaSeicho-No-Ie viver cada qual reverenciando a Vida, em fiel obedincia Lei da Vida, e estender esse modo de viver ao maior nmero possvel de pessoas, a fim de iluminar gradativamente a vida cotidiana de toda a humanidade.

    (A Verdade da Vida, vol. 1 pg. 27).

    PoderCriadordaPalavraNo princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens.

    (Joo, 1,1 e 3,4)

    Atravs da palavra nos tornamos puro ou maculados, feliz ou infeliz.

    (A Verdade da Vida, vol. 1).

    Opensamento,afalaeaexpressofisionmicas.

    Dependendo unicamente do modo de empregar as palavras, da forma de conduzir a mente ou da expresso fisionmica, uma

  • 18

    vida diria, antes sombria e infeliz, poder tornar-se luminosa e feliz; um corpo antes doentio, poder tornar-se saudvel e de-senvolver uma vitalidade superior ao normal; um destino, antes incerto, comear, pouco a pouco, a se desenvolver conforme desejamos.

    (A Verdade da Vida, vol. 1 pg. 47).

    AMeditaoShinsokan

    a base do movimento de Iluminao da Humanidade.

    O Movimento de Iluminao da Humanidade encetado pela Sei-cho-No-Ie tem como objetivo fundamental salvar a humanidade das infelicidades, das desgraas, das doenas, da pobreza, abrin-do-lhe os olhos da mente.

    As pessoas em geral sofrem infortnios e desgraas porque fazem escolhas erradas por no terem a viso mental totalmente aberta para a Sabedoria de Deus.

    Para sermos felizes em todas as reas de nossa vida, devemos fazer com que atue em ns a Sabedoria de Deus.

    E o mtodo que a Seicho-No-Ie usa para ativar a Sabedoria divina a prtica da Meditao Shinsokan

    (Explicaes Detalhadas sobre a Meditao Shinsokan pg. 26)

  • 19

    Mdulo de Estudos da Seicho-No-Ie

    01. Objetivo

    Os Mdulos de estudos da Seicho-No-Ie, promovidos conjunta-mente pelas trs Organizaes: Associao Fraternidade, Associa-o Pomba Branca e Associao dos Jovens, tm por objetivo dar preparao adequada aos dirigentes da Seicho-No-Ie (preletores, lderes da Iluminao, Divulgadores, Dirigentes e associados das trs organizaes), a um custo mdico j que os estudos sero realizados nas instalaes da prpria regional).

    02. RequisitocomrelaonomeaodeDivulgador

    Foi deliberado que a exigncia do Curso para dirigentes, citado no artigo 5, do regulamento do Divulgador da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, ser substituda por: Concluir pelo menos o Mdu-lo 1, com presena mnima de 65% e sem necessidade de prestar Prova de Aproveitamento. Os candidatos a Divulgador devero fazer as Tarefas Complementares de cada um dos mdulos estu-dados e obter uma soma de conceitos sua aprovao.

    03. RequisitoscomrelaoindicaoparaexamedePreletoreLderdaIluminao

    Foi deliberado que a exigncia do Curso para Dirigentes, citado no art. 5 do regulamento do Preletor Regional da SEICHO-NO-

  • 20

    IE DO BRASIL, ser substituda pela concluso com aprovao do Mdulo 3.

    04. Custodasapostilas

    Os participantes inscritos no Mdulo de Estudos da Seicho-No-Ie pagaro o custo da apostila, juntamente com as demais despesas da Regional.

    05. Equivalncias

    Os candidatos a Divulgador e Preletor Regional ou Lder da Ilumi-nao, oriundos do Ciclo de Estudos da Prosperidade, tero seus requisitos definidos segundo a tabela de equivalncia dos nveis a seguir:

    Mdulos das Seicho-No-Ie Ciclo de Estudos

    Mdulo 1 Nvel 1

    Mdulo 2 Nvel 2

    Mdulo 3 Nvel 3

    06. MdulosOs mdulos foram elaborados para serem desenvolvidos em trs anos, sendo:

    Mdulo 1: Este o mdulo bsico, com matrias fundamentais da doutrina da Seicho-No-Ie, bem como assuntos organizacio-nais necessrios compreenso e perfeito entrosamento do par-ticipante dentro da estrutura organizacional da Seicho-No-Ie.

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    Mdulo 2: Tambm fundamentado na doutrina bsica da Sei-cho-No-Ie e assuntos organizacionais, de forma a complementar os conhecimentos adquiridos no mdulo 1.

    Mdulo 3: Este mdulo contm estudos mais avanados da dou-trina da Seicho-No-Ie, permitindo tambm que os candidatos a Preletor Regional e Lder da Iluminao possam preparar-se ao exame de graduao.

    07. FormadeestudoA Regional definir a melhor forma para desenvolver estes m-dulos, podendo ser em forma de estudos semanais ou reunies mensais.

    Cada mdulo ser estudado em sete unidades, com carga horria de cinco horas cada um, mais uma reunio para a prova final do mdulo.

    Aps cada mdulo, haver uma tarefa complementar, cujas ques-tes sero extradas:

    50% do texto fornecido e

    50% do texto bibliogrfico recomendado em cada mdulo

    A tarefa complementar ser desenvolvida pelo participante, em casa, no perodo compreendido entre as aulas, trazendo-a para correo na reunio seguinte. Alm das questes citadas, a tarefa complementar ser composta de uma dissertao a ser desenvol-vida acerca dos contedos estudados.

    08. InscriodosparticipantesOs participantes interessados no estudo devero ser associados de uma associao local e dever inscrever-se na Regional, con-

  • 22

    tribuindo com o rateio de custos incorridos, cujo pagamento po-der ser facilitado. Cada participante dever adquirir a apostila do mdulo em que estiver inscrito, devendo a regional enviar Sede Central a importncia correspondente.

    09. CritriosdeavaliaoecorreoAs tarefas complementares sero corrigidas por uma comisso formada por trs preletores da Regional, designados pela Associa-o dos Preletores Regionais, obedecendo aos critrios abaixo. A pontuao ser dada por conceitos, sendo A= timo; B= bom e C= Regular.

    Freqncia s aulas: mnima de 65%

    Nota mnima para aprovao: Na srie de sete tarefas comple-mentares anuais, o participante dever obter pelo menos quatro conceitos B.

    10. ProvadeaproveitamentofinalAo cabo dos sete mdulos, os participantes faro uma prova final, envolvendo todas as matrias estudadas no ano. A Sede Central enviar esta prova at o dia 30 de setembro de cada ano.

    A prova ser sem consultas. Aps a prova, as questes sero cor-rigidas e comentadas.

    Esta prova s poder ser feita em uma nica data, previamente marcada, no ano, sendo que as folhas de questes sero neces-sariamente recolhidas ao final da prova. Elas sero devolvidas a partir de 1 de dezembro de cada ano, com as respectivas notas, a partir da qual no ser mais permitida a realizao de provas.

  • 23

    11. IntensivoO estudo na forma de intensivo, englobando o estudo de v-rios mdulos num s dia deve ser evitado, devido ao seu baixo aproveitamento. No caso de pessoas que comprovadamente no podem comparecer s aulas, a regional poder autorizar excep-cionalmente, a realizao do mdulo por correspondncia. En-tretanto, caso seja realizado (a deciso de realizar ou no cabe ao CDOR), o intensivo s poder ocorrer at uma semana antes da data da prova final de aproveitamento.

    12. CoordenaoA coordenao caber a uma comisso formada pela Associa-o Fraternidade, Pomba Branca e dos Jovens e Associao dos Preletores Regionais, cabendo a esta ltima, indicar e instruir os orientadores de cada aula.

    Os orientadores dos mdulos sero escolhidos entre os Preletores da prpria Regional ou atravs de Intercmbio, de preferncia entre Preletores de grau Snior e Mster.

    Nota: A Regional poder autorizar casos de participantes que re-sidem a mais de 200 km da sede, a acompanharem o estudo atra-vs de correspondncia. Entretanto, na ltima reunio anual, em que se procede a prova de aproveitamento, o participante dever estar presente. No caso de fazer por correspondncia, os partici-pantes devero arcar com os custos de postagem dos materiais.

    (Mdulo de Estudos da Seicho-No-Ie, mdulo 1 Unidade A, pg. 7).

  • 24

    Gerenciamento e AdministraoImportncia das Informaes Relatrios e Comunicaes

    01. Informaes:Conhecimentoamploefundamentado,resultantedaanliseecomunicaodevriosinformes.

    Quanto mais desenvolvido um homem, mais ele bem in-formado.

    A informao a base do conhecimento humano. Toda de-ciso tomada em cima de informaes.

    A escolha de um candidato para uma funo, cargo ou pos-to feita de acordo com as informaes a respeito de suas caractersticas, personalidades, conhecimentos e comporta-mentos. Em muitos casos a contratao ainda baseada no histrico de sua vida.

    Avaliao de uma empresa, de uma pessoa, de um proje-to, do andamento e posio de uma Regional, Associao Local ou Presidente da Associao Local, tudo feito com base nas informaes.

    02. RelatrioseComunicaes

    A intensiva troca de informaes entre a Federao da As-sociao Fraternidade, a Associao Local e a Sede Central, representa a fora propulsora que possibilita executar com bastante rapidez e segurana planos de desenvolvimento de programas da Sede Central, como tambm tomadas de decises para mudanas e transformaes.

  • 25

    Em nossa organizao, a maior parte das comunicaes realizada atravs de comunicados, relatrios e Boletins.

    de fundamental importncia criteriosa ateno quando do recebimento para imediata apreciao, conhecimento e providncias. Agir com mxima rapidez para repass-los aos presidentes das ALs e lderes da organizao.

    H ainda que providenciar rapidamente procedimentos vi-sando a atender aos pedidos da Sede Central.

    preciso esforo, coragem e determinao para que as de-cises sejam cumpridas.

    Na A Verdade, vol. 3 pg. 30 consta: Para que voc no seja influenciado pelo destino ou pela manifestao do carma, deve aplicar a fora mental para uma direo dife-rente e desviar-se totalmente do rumo da inrcia.

    No manual da Associao Fraternidade, vol. 1 pg. 12, item 14, dos deveres do presidente da Associao Local, consta: Preencher mensalmente o relatrio da Associao Local e encaminh-lo ao Presidente de Federao a que pertence.

    Presidente de Associao Local: Elaborar e enviar Federa-o da Associao Fraternidade, os seguintes relatrios:

    Relatrio mensal de atividades da Associao Local

    Relatrio Mensal de Atividades do Divulgador

    Relatrio de Eventos Especiais (Conferncia, reunio e se-minrios especficos para homens; seminrio de oraes, progredir infinito, da famlia, sempre que realizado).

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    Relatrio de visita e Divulgao de Revistas Sagradas de casa em casa (no necessrio colher dados das pessoas visitadas), mensal, sempre que realizado.

    Relatrio de Acompanhamento de Visita de Beno, mensal, sempre que realizado.

    Pedido de Revistas, sempre que houver alterao na quantidade de revistas.

    Presidente de Federao Fraternidade: Elaborar e enviar re-latrios para a Sede Central

    Relatrio Mensal Sinttico das Atividades da Federao

    Relatrio Mensal Sinttico das Atividades dos Divulgado-res

    Relatrio do Presidente de federao Trimestral

    Relatrio de Visita e Divulgao de Revistas Sagradas de casa em casa (Sem dados pessoais da pessoa visitada), mensal, sempre que realizado.

    Relatrio de eventos especiais (Seminrios, Conferncia e reunio especficas para homens, seminrio de oraes, da famlia, do progredir infinito), sempre que realizado.

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    FORMULRIOS

    Modelo1FichaCadastralGeral

    Utilizado para:

    Nomeao e renomeao de Divulgador (Juntamente com o Ter-mo de Compromisso)

    Dados pessoais do Presidente de Federao

    Outros como: Coordenadores Regionais

    Modelo2FichaCadastraldaAssociaoLocal

    Utilizado para:

    Fundao de Associao Local

    Mudana de Presidente de Associao Local

    Mudana de Diretoria da Associao Local

    Mudana de nome da Associao Local dever ser feita uma solicitao de mudana, expondo o motivo. Esta s dever ser feita caso a Associao mude de endereo, bairro ou outro moti-vo que realmente faa necessria a alterao.

    Modelo3DiretoriaRegional

    Utilizado para Diretoria da Federao Regional (Quando pre-encher esta ficha, o Presidente de Federao dever verificar se seu(s) vice(s) so Divulgadores ou Preletores. Caso no seja Di-

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    vulgador, dever ser encaminhado tambm a ficha modelo 1, o Termo de Juramente e a contribuio de R$ 5,00).

    Modelo4TermodeJuramentoDever ser assinado e enviado junto a ficha Cadastral Geral (quan-do na nomeao de Divulgador)

    Outros Formulrios

    Requerimentodelicena,eretornosAtividadesdoDivulgador.

    Este formulrio deve ser preenchido sempre que o Divulgador se encontrar em uma destas situaes, dever ser assinado pelo Divulgador e pelo Presidente de Federao e envaida a 1 via para a Sede Central. No caso de retorno s atividades dever ser preenchida uma nova Ficha Cadastral (modelo 1), o Termo de Juramento e a contribuio de R$ 5,00.

    ComunicadodeTransfernciadoDivulgadorDeve ser preenchido na Regional para qual o Divulgador est se transferindo e a 3 vida para arquivo da Regional de onde est saindo.

    ComunicadodeAscensoaoMundoespiritualComunicar o mais breve possvel, atravs do formulrio devida-mente preenchido.

    (Manual da Associao Fraternidade, vol. 1).

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    Programa de Treinamento para Apresentadores

    Oapresentador

    A funo do apresentador da Seicho-No-Ie difere da do apresen-tador de shows. O apresentador de espetculo exalta, anima e pblico a gritar e danar, alm de brincar com os participantes. J o apresentador da Seicho-No-Ie anuncia respeitosamente e fiel-mente item por item do programa, sem atrair a ateno para si.

    Este programa tem por objetivo oferecer condies aos dirigentes de desempenharem, uma das funes mais importantes de uma reunio da Seicho-No-Ie, obedecendo aos princpios bsicos ne-cessrios para uma boa apresentao.

    QualidadesNecessrias

    Perfil do apresentador

    O apresentador deve, no mnimo, ser pessoa desinibida, desembaraada, simptica, com bom timbre de voz, perfei-ta dico e postura adequada funo.

    Postura

    As pessoas so por natureza, inibidas, e o que as torna desi-nibidas a confiana em si mesmas, ou seja, no que tange ao ensinamento, crermos verdadeiramente que somos fi-lhos de Deus, dotados de capacidade infinita, portanto, ca-pazes de desempenhar qualquer funo, acreditarmos em ns mesmos, termos vontade e prazer em vencer desafios.

  • 30

    Timbre da voz

    O timbre de voz adquirido juntamente com a desinibi-o, uma vez que acreditemos que somos capazes de rea-lizar qualquer atividade devemos apenas realizar exerccios tais como leitura em voz alta, acompanhar msicas cantan-do juntamente com os cantores, quando em conversa, pro-curar fazer com que sua voz se destaque.

    Dico

    Fenomenicamente existem pessoas que tm dificuldades em pronunciar as palavras motivadas por algum distrbio, ou ainda por influncia dos adultos quando crianas. Algu-mas procuram a ajuda de fonoaudilogos, no h problema em solicitar ajuda externa mas, lembrem-se de sua origem, perfeita, portanto realizando os mesmos treinos para a me-lhora do timbre de voz estas pessoas conseguiro obter uma perfeita dico.

    Postura Corporal

    A postura a expresso corporal, da mente de uma pessoa, e quando possumos uma atmosfera alegre, feliz, agradvel, harmoniosa, nossa postura corporal se apresenta firme, de uma pessoa vencedora, de uma pessoa cativante.

    Traje

    Os apresentadores devero estar trajados:

    HOMEM com palet e gravata

    MULHER com vestido, saia e blusa, ou ainda uma cala social.

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    Detalhesparaumaexcelenteapresentao

    Apresentador:

    - Ter em mos, com certa antecedncia o programa da reu-nio.

    - Chegar reunio ou ao evento com, no mnimo uma hora de antecedncia.

    - Verificar se o local do Preletor(a) convidado(a) est limpo e em perfeita ordem, observando mesas, cadeiras, lousa, giz, apagador, caso a lousa seja o quadro branco, verificar se os pincis esto funcionando; gua e toalha para pa-lestrante (verificar se esto limpas), iluminao do recin-to, etc.

    - Verificar se o som est em ordem e, ajust-lo

    - Fazer um novo cheque no programa, pois algo pode mu-dar na ltima hora.

    - Checar se todas as pessoas que iro participar j se en-contram no local

    - Conferir o nome de cada pessoa a ser anunciada

    - Quando nomes estrangeiros, conferir e treinar a pronn-cia destes.

    - Procurar ler o texto mais ou menos decorado para, quan-do da apresentao, possa falar o mximo possvel olhan-do para o pblico

    - Expressar-se claramente

  • 32

    - No se esquea da postura, altivez, sorriso.

    - Treine os hinos, letra e msica, pois se falhar o som tero de, puxar dentro do ritmo.

    - Quando houver a apresentao do Hino Nacional Bra-sileiro, permanecer em p, sem voltar-se na direo da Bandeira Nacional. Se for executado o Hino nas Acade-mias, durante o hasteamento da Bandeira Nacional, to-dos se voltam para a Bandeira.

    - Com exceo das prticas e cerimnias, cada interveno, dever ser realizada em p.

    Como anunciar

    - Para anunciar as pessoas, muito importante saber com antecedncia a maneira correta de pronunciar o nome, cargo ou funo da pessoa. Para anunciar o(a) Preletor(a) convidado(a), no esquecer o pblico.

    - No dizer frases como: mais um pouco de pacincia, Vocs esto cansados. Dizer ao pblico para ter paci-ncia reflete negativamente e as pessoas ficam realmente impacientes. Falar as palavras certas, no momento ade-quado, faz com que as pessoas sintam alegria, prazer e gratido durante toda a reunio.

    - No anunciar relatos dizendo: Agora teremos a parte mais agradvel ou mais importante da reunio. Tudo im-portante numa reunio

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    - Se os apresentadores utilizarem os microfones, h algumas observaes que devem ser feitas:

    - Antes de mais nada, cheque os microfones e a aparelha-gem de som, a fim de no ser surpreendido com proble-mas tcnicos.

    - Mantenha o microfone bem posicionado, de maneira a captar bem a vibrao de suas palavras.

    - Cuidado para no falar muito rpido, porque assim nin-gum entender o que foi dito. Fale pausadamente

    - O globo ou a ponta do microfone deve estar posicio-nada em diagonal, em relao sua cabea.

    - Pronuncie as palavras com nitidez. Cuidado para no atro-pelar as palavras ou come-las. Se tem o costume de arras-tar o s treine bastante

    - Se houver qualquer falha, pea desculpas sutilmente e fale novamente. Aps uma palestra ou qualquer outra ativi-dade, espere o orientador ou condutor sair do palco. uma questo de educao. Espere a pessoa arrumar seus livros, tomar o ch, apagar a lousa, reverenciar a Imagem Verdadeira, retonar ao seu lugar. Do contrrio, parecer que esto expulsando-a do palco.

    - Os apresentadores, devem se lembrar sempre que o su-cesso da reunio se deve ao desempenho do orientador, mas que o sucesso deste, depende da atmosfera deixada pela apresentao.

    - Lembrem-se, um excelente apresentador ser sem sombra de dvida, excelente Lder de Iluminao ou Preletor.

  • 34

    - O mais importante de tudo executar o trabalho com humildade, alegria, vibrao e colocando emoo nas palavras.

    - Os apresentadores devem usar uma linguagem mais poli-da para cativar ainda mais a ateno do pblico

    - A respeito das prticas e cerimnias, o apresentador deve manter ateno redobrada, no sentido de anunciar cada etapa da prtica ou cerimnia, no seu tempo certo, acom-panhando o Manual do Cerimonial.

    - Caso haja mais de um apresentador, deve evitar ao mxi-mo conversas entre si, pois podero desviar a ateno do orientador, e do publico.

    - Os apresentadores no devem emitir opinies, no de-vem dar relatos pessoais, nem interferirem na reunio a menos que seja solicitados.

    - Sempre que forem apresentar uma atividade, devem cha-mar a ateno para si, usando as palavras muito obriga-do.

    - Os apresentadores devem estar atentos a tudo o que acon-tece no palco, tais como posio da lousa, se houver, se ain-da h gua para o orientador, se foi colocada a toalhinha, s vezes o orientador se comunica com os apresentadores atra-vs de gestos, preciso estar atento para entender.

    - Os apresentadores devem estar preparados com alguma dinmica, afim de preencher espaos, estas dinmicas podem ser, movimentaes, palavras de auto-afirmao, oraes curtas e rpidas.

  • 35

    Recomendaes

    - No mascar chiclete, nunca falar com alguma coisa den-tro da boca.

    - No falar com as mos nos bolsos ou na cintura

    - no criticar nem chamar a ateno de nenhum colega diante do pblico

    - Dizer muito obrigado constantemente

    - Enquanto sentados no bocejar, no cochilar.

    - No fazer comentrios, limitando-se a funo do apresen-tador. Simplesmente agradecer ao adepto pelo relato e, ao palestrante, pela brilhante palestra.

    - Ter as mos, folhas de papel caso necessitem passar infor-maes ao orientador, anotar avisos, etc.

    Tempo

    - Estar atento ao horrio

    - Iniciar a apresentao na hora preestabelecida

    - Controlar o tempo de todas as pessoas que iro se apre-sentar frente: relatos, apresentao de livros, etc., in-clusive do(a) palestrante convidado(a). Se estiver ultrapas-sando o tempo estabelecido, alertar a pessoa de forma sbia e discreta em p ou entregando-lhe um bilhete com os dizeres: Seu tempo est esgotado. Muito obrigado.

    - Nunca avisar o palestrante que faltam 5 minutos, a no ser atravs de lmpada apropriada como nas Academias.

    - Encerrar a reunio na hora determinada.

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    Termosadequadosparaumaboaapresentao

    Ao invs de falar Fale assim:

    1- todos em p, por favor Queiram se levantar, por favor

    2 para fazer sua palestra Para proferir a sua palestra

    3 Para dar o seu relato Para apresentar o seu relato

    4 Para fazer a leitura da Sutra Para conduzir a leitura da Sutra

    5 Para fazer a ginstica Para coordenar a ginstica

    6 Vamos cantar o hino Vamos entoar o hino

    7 Hino Marcha da Misso Vamos entoar a Marcha da Mis-

    so

    8 Ficar em posio de prece Assumir a posio de orao

    Rodzio de apresentadores

    A apresentao no deve ser privilgio somente de alguns.

    Todas as pessoas podero aprender e praticar as funes do

    apresentador. No existe o cargo efetivo de apresentador

    da Associao Local. A apresentao deve ser escalada em

    rodzio, isto , em cada reunio deve ser alterada a fim de

    que todos tenham oportunidade de faz-la.

  • 37

    Misso sagrada

    A Misso Sagrada um rgo constitudo por pessoas que de-votam o corao, dedicam-se a Salvao da Humanidade, que dinamicamente vem levando a Verdade homem filho de Deus, aos mais longnquos lugares, tornando inmeras pessoas felizes.

    A Misso Sagrada foi instituda para que os adeptos da Seicho-No-Ie que se conscientizaram da sua misso, dedique-se ao trabalho apostolar; so muitos os que em vida dedicam-se ao trabalho apostolar em todas as regies do pas, recebendo a denominao honrosa de Membros da Misso Sagrada.

    Os senhores tm cada qual inmeras misses, mas observando o fato de terem se reunido na Seicho-No-Ie, significa que so todos apstolos da Misso Sagrada. Alis, Apstolo da Misso Sa-grada no um nome prprio, assim como Kanzeon Bosatsu e Fugen Bosatsu no o so. Fugen significa amplamente sbio e denominou-se de Fugen Bosatsu a personificao da razo, da sabedoria que preenche o Universo; Zeon significa som emitido pela mente das pessoas e denominou-se de kanzeon ao ato de salvar o outro manifestando numa forma adequada s vibraes mentais de cada pessoa deste mundo. No , portanto um nome prprio. Eventualmente, denominei os senhores de Apstolos da Misso Sagrada (Seishimei Bosatsu), sob inspirao, mas este no o meu nome prprio.

    (Do Jornal Seishimei, 1 de dezembro de 1954).

    Com a formao da Misso Sagrada, foi-me entregue pelas mos de Deus esta tarefa sagrada, que o Movimento de Iluminao da Humanidade; portanto, a realizao desta obra sagrada a mi-

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    nha misso. Gostaria que os senhores prprios se considerassem pessoas eleitas e convocadas para ela. a nossa Misso Sagrada. Desejo que consigam o maior nmero possvel de companheiros, pois a unio faz a fora. O momento oportuno sempre agora.

    (publicado na edio de 1 de maio de 1954 Jornal Seishimei).

    A Misso da instituio do Ensinamento no se restringe a uma pequena salvao, como a simples cura de uma doena pessoal ou a obteno de felicidade individual ou ainda harmonizao de um lar. um movimento de grande alcance. No captulo 12 do livro de Daniel, est escrito: Ser uma poca de tal desolao, como jamais houvera igual desde que as naes existem. Nesse tempo surgir Miguel, o grande chefe e, ento entre os filhos de teu povo, sero, salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro.

    Para salvar o outro, torna-se imprescindvel que se faa conhecer o justo caminho da vida, convicto de que a vida nica em mim e no outro e, dessa forma, orientar o maior nmero possvel de pessoas a fim de que se tornem elementos que tenham seus no-mes registrados no Livro da Verdade.

    A Misso Sagrada um rgo que se incumbiu de custear todas as atividades de divulgao do Pensamento Iluminador e do Mo-vimento de Iluminao, que at recente data estavam sob minha responsabilidade individual; os membros da Misso Sagrada so encarregados de realizar as obras sagradas. Da mesma forma que as atividades das empresas com fins lucrativos so executadas graas ao capital proveniente dos acionistas, a obra sagrada do Movimento de Iluminao da Seicho-No-Ie cumprida graas contribuio (mensalidade) dos membros da Misso Sagrada. Podemos dizer que os membros da Misso Sagrada receberam de mim a patente da Verdade que salva a Humanidade para

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    reproduzirem essa obra em grande escala. Desse modo, com a ampliao da obra de iluminao, torna-se necessrio aumentar os membros contribuintes (que corresponderia a ampliar o qua-dro de associados). Se no for aumentado o nmero de membros da Misso Sagrada, a ampliao do Movimento de Iluminao no se tornar realidade.

    A valiosa contribuio dos membros da Misso Sagrada alm de custear as atividades da Sede Central e das Regionais, destinada construo e a manuteno da Sede Central, Sedes Regionais, Associaes Locais e Academias. Uma parte dessa contribuio destinada ao Movimento de Iluminao em diversos pases, para custear a instalao e a administrao das Sedes, e tambm cus-tear as despesas com envio de preletores para diversas regies do Pas que vo divulgar o ensinamento e orientar Cursos, Semin-rios e Conferncias de Treinamento Espiritual.

    (Masaharu Taniguchi Jornal Seishimei).

    A lei fundamental da proviso infinita : D e ser-vos dado. No devemos pensar em colher frutos sem semear. Se semear-mos e cuidarmos da planta, colheremos seguramente, mais do que a quantidade semeada. Esta a lei D e ser-vos dado. De-vemos saber que todas as ddivas, quer seja o arroz, a madeira, o petrleo como todas as matrias primas de que so feitas as nos-sas vestimentas, foram-nos dadas pela grande natureza (Deus). Ento, se Deus nos d tudo isso, por que pouparmos de oferecer pelo menos uma dcima parta das provises para transmitirmos o caminho de Deus, a servio de Deus? O errado pensar que se lucra quando se pega o mximo possvel para si. Se ficarmos todo o ano colhendo, sem adubar a terra, por fim a terra se tornar in-frtil e a colheita ser nula. Igualmente, se agradecermos a Deus e ofereceremos a seu servio a dcima parte de nossa renda, como

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    se estivssemos adubando a terra, poderemos sempre ter colhei-tas infinitas desse solo fertilizado.

    (A Chave da Vida Feliz)

    Tudo aquilo que damos com amor, retorna para ns em abundn-cia. A Lei da Prosperidade, age no sentido de fazer com que, tudo aquilo que se d, com corao alegre, retorne inevitavelmente de forma multiplicada. Para vivermos dentro dessa lei, basta que ofe-reamos uma parte a Deus de tudo aquilo que dEle recebemos. Se, temos boa sade, devemos oferecer o nosso vigor atravs do trabalho com a mente repleta de satisfao e alegria.

  • 41

    Imagem Verdadeira e Fenmeno

    Se algum deseja compreender a Verdade pregada pela Seicho-No-Ie, precisa saber muito bem a diferena entre a Imagem Ver-dadeira e fenmeno. Imagem Verdadeira o estado verdadeiro e fenmeno a forma manifestada. A forma manifestada possui muita imperfeio, mas no seu interior, existe o que verdadeiro.

    (Masaharu Taniguchi Imagem Verdadeira e Fenmeno, pg. 159).

    OqueImagemVerdadeira

    A Imagem Verdadeira , portanto, a Vida universal nica, que originalmente nada, o vazio, mas que est presente em toda par-te. Dizendo assim, parece se tratar de algo totalmente vazio, sem nenhuma substncia mas no s isso. Dentro do nada existem todas as formas. A essa forma que existe dentro do nada d-se o nome de idia original. Idia original , portanto, a forma genuna no materializada que se encontra dentro do nada. Poderia dizer que uma forma mental, forma imaterial.

    Pensamos comumente que seja impossvel ter forma se no hou-ver a matria, mas no podemos pensar numa forma sem ma-tria, uma forma genuna imaterial? Experimente pensar nisso. Perceber que possvel existir uma forma no mundo mental. Na nossa imaginao podem existir formas genunas que no neces-sitem de matria, nem qualquer outro componente. Essas formas genunas, de infinitas espcies, j existem de modo latente no vazio. Por isso, diz-se que um mistrio, que gozen fugyu, ou seja, impossvel de explicar.

  • 42

    No vazio no existe matria, no existe nada. No entanto, dentro dele existe a forma genuna, a forma infinita. Para explicar isso, costumo citar o exemplo da semente da ipomia. Dentro dessa semente existe a forma da flor de ipomia, apesar de ser imposs-vel v-la, mesmo que algum a observe com o mais potente mi-croscpio. Enquanto a semente estiver viva, dar origem a um p de ipomia, seja qual for o ambiente onde for plantada e sejam quais forem os elementos do fertilizante. No significa que ele-mentos materiais estejam dispostos dentro da semente em forma daquela flor. A forma individual da flor da ipomia est, digamos, dentro ou por trs da semente. Num ponto que transcendo o mundo material, existe a genuna forma da flor, a forma criada pela mente, a forma imaterial. Espero que tenha compreendido.

    (Masaharu Taniguchi Descoberta e Conscientizao da Verda-deira Natureza Humana, pg. 33).

    AcompreensodaImagemVerdadeira

    Visualizar a Imagem Verdadeira comporta, na verdade, vrios degraus de profundidade. como existir vrias profundidades de percepo ao apreciar uma pintura. No que exista varia-es de profundidade na Imagem Verdadeira, mas medida que se abrem mais os nossos olhos mentais, conseguimos visualizar mais profundamente a Imagem Verdadeira. Em outras palavras, como a montanha, o rio, a relva e a rvore que vo ficando mais ntido medida que a neblina se evapora. Por isso, ningum pode afirmar que j compreendeu tudo.

    (Masaharu Taniguchi Imagem Verdadeira e Fenmeno, pg. 159).

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    OMundodaImagemVerdadeira

    O mundo da idia primeira de Deus (mundo da Imagem Ver-dadeira) existe agora, e desde o princpio da criao por Deus e permanentemente para o fundo em perfeita harmonia. No um mundo que surgir aps planejamentos e reformas vrias; agora neste instante, o mundo real existe em estado de perfeita harmo-nia! Aquele que se convenceu disto aquele que despertou para a Verdade. Porm, as pessoas no se convencem de que existe realmente agora esse mundo ideal perfeitamente harmonioso, vem o mundo atravs da distorcida lente da iluso lutam entre si, lesam e temem mutuamente. Com isso, a luz da Verdade sofre refrao e projeta de modo distorcido as coisas perfeitas: esta dis-toro o mundo atual. Se em vez de usarem a lente da iluso, as pessoas se habituarem a ver as coisas com lente da Verdade, o estado natural de harmonia do mundo real surgir sem distoro neste mundo da projeo.

    (Masaharu Taniguchi A Verdade da Vida, II 3a ed. revisada - pg. 36).

    ComomanifestaromundodaImagemVerdadeira

    Antes de mais nada, preciso que nossa mente desperte para essa Verdade. O mundo fenomnico projeo da mente. Portanto, quando conscientizamos que somos filhos de Deus, manifesta-se no mundo fenomnico a perfeio do reino de Deus e da natu-reza divina do ser humano. O reino de Deus o mundo regido pela sabedoria infinita de Deus, onde todos vivem em perfeita harmonia e desfrutam de riqueza infinita; este o mundo verda-deiro, o mundo da existncia verdadeira. No entanto, a mente em iluso no consegue apreender a perfeio do mundo da

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    existncia verdadeira e s consegue ver um mundo cheio de so-frimentos. Sakyamuni comparou isso Lua e seu reflexo na su-perfcie dagua. Ele disse: este mundo como a imagem da Lua refletida na gua. s vezes ela parece fragmentada em mil peda-os, mas o que faz surgir tal aspecto so as ondas que se formam na superfcie dagua. A Lua em si permanece inteira. Doena, infelicidade, desgraa, tudo isso como a imagem fragmentada da Lua na superfcie agitada dgua. No passa de imagem ilus-ria, pois o mundo da existncia verdadeira permanece perfeito, sem qualquer deficincia, isto sem infelicidades nem desgraas de espcie alguma. Manifestar plenamente neste mundo a perfei-o do mundo da existncia verdadeira esta a finalidade do Movimento de Iluminao da Humanidade que a Seicho-No-Ie vem desenvolvendo.

    A Lua permanece inteira, mesmo quando sua imagem refletida na gua est fragmentada. Assim tambm somos ns. Mesmo que pareamos cheios de defeitos, mesmo que nosso aspecto atual seja imperfeito, nosso Eu verdadeiro, que filho de Deus, per-manece inteiro e perfeito. No atravs de recursos materiais que conseguimos mudar o aspecto atual imperfeito e exteriori-zar a perfeio original. Para isso imprescindvel purificarmos a mente e amainarmos as ondas que a agitam. S assim se tor-na perfeito o aspecto fenomnico. As pessoas dizem que a Sei-cho-No-Ie cura doenas. Isso verdade, mas no porque aplica por fora alguma tcnica especial. A cura ocorre simplesmente porque a pessoa, conhecendo os ensinamentos da Seicho-No-Ie, desperta para a Verdade e conscientiza a perfeio de seu Eu Ver-dadeiro (Imagem Verdadeira). Isso ocorre porque o corpo carnal projeo da mente. No pensem que a Seicho-No-Ie ocupa-se exclusivamente em curar doenas. Nosso objetivo no to limi-tado. O que nos propomos fazer com que as pessoas compre-

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    endam que o mundo fenomnico reflexo da mente e que, pelo simples fato de corrigir sua prpria atitude mental, podem fazer deste mundo um paraso sobre a face da Terra. Nisso consiste o movimento da Seicho-No-Ie.

    (Masaharu Taniguchi A Verdade da Vida, 17 pg. 87).

    Eliminando-seailuso,surgeaperfeiodaImagemVerdadeira.

    Se enchermos um copo de gua e introduzirmos nele um lpis, este parecer quebrado na linha da superfcie da gua. Porm, retirando o lquido constataremos que o lpis no est quebrado. gua que refratando a luz, quebra a imagem do objeto.

    A nuvem da iluso, que distorce a nossa saudvel Imagem Verda-deira e faz com que pareamos doentes, equivale gua do copo. Para se corrigir a aparente distoro do lpis colocado num copo com gua no h necessidade de dobr-lo no sentido contrrio; basta retirar gua que constitui a causa do fenmeno e faz o lpis parecer torto. Do mesmo modo, para revelarmos a perfeio da Imagem Verdadeira, devemos nos desfazer da viso materialista que faz do homem parecer doente. Quando nos desfazemos da viso materialista do homem desaparecem as idias secundrias e tercirias, como a de que o homem se desgasta ou acabar se aniquilando porque matria. E, a medida que tais idias vo desaparecendo, a essncia espiritual perfeita do homem vai se revelando no mundo fenomnico e surge assim a sade. Alm disso, todas as coisas boas se concretizam como manifestaes espontneas da essncia espiritual.

    (Masaharu Taniguchi A Verdade, 8 pg. 42).

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    O pensamento e as palavras so o revelador que faz manifestar o mundo perfeito criado por Deus

    Ns, seres humanos, temos a funo de projetar no mundo fe-nomnico as obras da Criao de Deus. Comparando-nos a um fotgrafo, temos a funo de revelar a fotografia. Se o lquido revelador for de m qualidade, por melhor que seja a imagem do filme, no ser possvel obtermos uma boa fotografia. De modo semelhante, embora Deus j tenha criado o mundo bom, se o revelador os pensamentos e as palavras das pessoas for ruim, o mundo no se manifestar fenomenicamente de forma boa e perfeita, tal como foi criado por Deus. Deus criou o mun-do da Imagem Verdadeira, que invisvel, mas existe de fato. comparvel imagem de um filme ainda no revelado: existe no filme, mas ainda no se manifestou. S existe o bem nesse invi-svel mundo da Imagem Verdadeira, porque foi criado pela fora boa e onipotente de Deus. nossa funo fazer manifestar no mundo fenomnico a imagem j existente no mundo da Imagem Verdadeira. E os nossos pensamentos e palavras so o lquido revelador utilizado para efetuar essa manifestao.

    (Masaharu Taniguchi A Verdade, vol. 1- pg. 258).

    AImagemVerdadeiraeofenmeno;ofenmenoautnticoeofenmenofalso.

    Nakamura Estou me empenhando para transmitir aos meus co-nhecidos a Verdade pregada pela Seicho-No-Ie, mas nem consigo dar respostas convincentes s perguntas com que contra-atacam. Dentre as perguntas destaca-se em primeiro lugar a seguinte: Por que Deus no Se limitou a criar somente criaturas boas e criou tambm as ms?. A segunda pergunta : O amor de Deus de-

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    veria ser imparcial. No entanto, a existncia de ricos e pobres no prova de que Deus injusto na distribuio de Suas ddivas? A terceira pergunta : Se a Seicho-No-Ie prega que a riqueza vem infinitamente de Deus, por que ainda no surgiram muitos bilionrios entre os adeptos?. Quanto a cura de doenas pela prtica da Meditao Shinsokan, a revista Seicho-No-Ie traz fartos depoimentos de pessoas que receberam tal graa, e eu me incluo entre as que j viveram experincia nesse sentido. Mas, quanto obteno de riqueza, parece-me que so poucos os adeptos que receberam esse tipo de graa. Naturalmente, quem faz a ltima pergunta quer acreditar em Deus e troca de benefcios materiais quando, na verdade, as graas materiais so conseqncias da crena em Deus e do aprimoramento espiritual. Acho impura a f de quem coloca a recompensa em primeiro plano, mas gostaria que o senhor desse uma resposta acessvel s pessoas que encon-tram nesse estgio.

    Taniguchi A primeira pergunta denota que a pessoa est con-fundindo o mundo fenomnico com o mundo criado por Deus. Aquele que ler todos os volumes da coleo A Verdade da Vida poder compreender que Deus jamais criou nada mau. Cria-tura m no existe porque Deus no a criou este um dos pensamentos bsicos da Seicho-No-Ie. Logo, fora de propsito perguntar justamente Seicho-No-Ie por que Deus criou pes-soas ms. Ento porque surgir a pergunta: Se Deus no criou pessoas ms, por que h tantas delas neste mundo?. A resposta esta: Deus no criou o ser humano mau, mas a mente humana cria esse falso ser, manifesta-o no mundo fenomnico e faz com que ele parea existir. Portanto, o ser humano mau no existe na verdade. Todos os seres humanos so bons na Essncia. Entretan-to, alguns no concretizam sua Imagem Verdadeira que bonda-de, e se consideram maus; esse pensamento que se projeta no

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    mundo fenomnico, fazendo parecer que existem maus elemen-tos. Alguns teorizam que o fenmeno manifestao ou extenso da Imagem Verdadeira, que a Imagem Verdadeira se compara ao oceano e que, portanto, todo e qualquer tipo de fenmeno manifestao da Imagem Verdadeira. Mas isso no verdade. Devemos distinguir os fenmenos em autnticos e falsos. Os fenmenos autnticos so expresses fiis das imagens perfei-tas do mundo da Imagem Verdadeira, portanto sua existncia tem fundamento slido. Os fenmenos falsos, porm, sendo manifestaes da mente em iluso, no tem fundamento algum; tal qual miragem, eles no existem verdadeiramente. O homem mau sobre o qual perguntou o senhor, uma falsa criao dessa mente em iluso, portanto, embora parea existir, no existn-cia verdadeira; um homem irreal completamente diferente do homem verdadeiro, que existe verdadeiramente.

    A teoria de que todos os fenmenos so existncias reais chama-se realismo ingnuo. Se estudarmos a histria da filosofia, consta-taremos que os primitivos e os silvcolas tinham essa concepo. A teoria de que os fenmenos so criaes de Deus foi adotada desde a Antiguidade at hoje por muitos religiosos e filsofos es-piritualistas. Entretanto, se aceitssemos essa teoria, teramos de aceitar tambm os fenmenos imperfeitos como obras de Deus, e isso nos levaria a pensar que Deus um ser imperfeito e incapaz, e sermos filhos de Deus significaria sermos criaturas imperfeitas, uma concluso nada agradvel. por isso que Schopenhauer, apesar de ver o mundo como criao de uma nica e vasta vontade, entregou-se ao pessimismo. Portanto, como j disse, preciso distinguir o fenmeno falso, imperfeito, do fenmeno autntico, perfeito.

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    Isto compreendido, fica respondida tambm a Segunda pergunta: Por que Deus criou ricos e pobres?. Segundo a Seicho-No-Ie, todo homem filho de Deus e foi criado por Ele como se infini-tamente rico, de modo que no existe um pobre sequer. Tanto os mendigos que perambulam pelas ruas pedindo esmolas, como os ricaos que vivem comodamente em seus palacetes, ambos so herdeiros de Deus, que dono da riqueza infinita; portanto, na Imagem Verdadeira, todos so infinitamente ricos, no existindo diferena alguma entre mendigos e ricaos. Mas, ento, porque no aspecto fenomnico os mendigos e os ricaos se apresentam de forma to contrastante? Porque no mundo fenomnico cada um projeta sua mente: manifesta imagem de riqueza infinita como projeo da mente sintonizada com a Imagem Verdadeira ou manifesta pobreza como projeo da mente em iluso, des-sintonizada com a Imagem Verdadeira. Concluindo, podemos es-tar ricos ou pobres conforme a nossa mente.

    E finalizando chegamos sua terceira pergunta: Como faz anos que a Seicho-No-Ie vem pregando a Verdade de que o homem filho de Deus e infinitamente rico na Imagem Verdadeira, natural pensarem que j tempo de surgirem pessoas infinita-mente ricas para comprovar essa Verdade. Entretanto, preciso compreender que pessoa infinitamente rica no significa um bilionrio possuidor de uma fortuna determinada. Mesmo um bilionrio, no passa de um pobreto quando comparado a uma pessoa infinitamente rica. Ser infinitamente rico no significa possuir uma fortuna limitada que possa ser calculada em bilhes ou trilhes de ienes. Pessoa infinitamente rica aquela a quem a riqueza flui em quantidade necessria na medida do necess-rio e se reduz automaticamente quando necessria. Em outras palavras, rico aquele que, sem avareza, possui riqueza nula e ao mesmo tempo infinita, que aumenta ou diminui livremente

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    em harmonia com a necessidade. Compreendendo isso, o senhor compreender tambm que ser infinitamente rico no ser um ricao que concentra a riqueza de modo a provocar m distribui-o de bens, o que constitui um cncer no mundo econmico. Para dizer a verdade, os ricaos mesquinhos so dominados pela idia de que a riqueza diminui se for usada, e por isso acumu-lam dinheiro e bens materiais com avareza, mesmo acusados de exploradores. A riqueza obtida dessa forma concretizao de uma iluso e no manifestao da riqueza infinita do mundo da Imagem Verdadeira. Portanto, tambm fora de propsito perguntar por que os conhecedores da Imagem Verdadeira no conseguem enriquecer como tais ricaos.

    (Masaharu Taniguchi A Verdade da Vida, vol. 18 pg. 122).

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