apostila_matlab
TRANSCRIPT
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Noes Bsicas de Programao
em MATLAB
Alex Jenaro Becker
Daiane Medianeira Ilha da Silva
Francisco Helmuth Soares Dias
Luclia Kowalski Pinheiro
Santa Maria, Outubro de 2010
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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APRESENTAO
Este trabalho trata-se da Apostila do Minicurso Noes Bsicas de
Programao em MATLAB, elaborado e ministrado pelos bolsistas do PET
Matemtica da UFSM: Daiane Medianeira Ilha da Silva e Francisco Helmuth
Soares Dias, e pelos colaboradores Alex Jenaro Becker e Luclia Kowalski
Pinheiro.
A Apostila traz noes bsicas do software matemtico MATLAB :
Ambiente de trabalho, comandos bsicos, funes bsicas,
manipulao de matrizes;
comandos para clculo de limites, derivadas e integrais, clculo
de zeros de funes;
comandos para plotagem de grficos bidimensionais e
tridimensionais,
Noes bsicas de programao em MATLAB.
Nossa inteno com a proposta do Minicurso, no cobrir todos os
tpicos do MATLAB, at por que isso seria praticamente impossvel, pois
nossos conhecimentos so restritos se comparados amplitude e s
abrangentes possibilidades de utilizao do mesmo. Alm do mais a carga
horria seria insuficiente.
Pretende-se, com o Minicurso e a Apostila incentivar e motivar o estudo
da ferramenta MATLAB, a partir das noes bsicas que apresentaremos.
Boa aprendizagem!
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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SUMRIO
1. INTRODUO.............................................................................................................................4 1.1 O ambiente MATLAB............................................................................................................5
2. COMANDOS BSICOS.................................................................................................................6 2.1 Operaes Bsicas...............................................................................................................6 2.1.1 Comandos para utilizao de Funes:...............................................................7 2.2 Comandos de ajuda...8 2.2.1 O comando help.................................................................................................8 2.2.2 O comando lookfor.............................................................................................9
3. MANIPULAO DE MATRIZES...................................................................................................10 3.1 Matrizes elementares........................................................................................................10 3.2 Operaes com matrizes....................................................................................................10
4. ZEROS DE FUNES...................................................................................................................12 5. MXIMOS E MNIMOS DE FUNES.................................................................................................12 6. CLCULO ............................................................................................................................................13
6.1 Construindo funes com variveis simblicas.................................................................13 6.2 Limites ..............................................................................................................................13 6.2.1 Limite lateral esquerda...................................................................................14 6.2.2 Limite lateral direita.......................................................................................14 6.3 Derivadas............................................................................................................................14 6.4 Integrao.........................................................................................................................14 6.4.1 Integrais Indefinidas..........................................................................................14 6.4.2 Integrais Definidas.............................................................................................15
7. PLOTANDO GRFICOS NO MATLAB..........................................................................................15 7.1 O comando plot ...............................................................................................................16 7.1.1 Comando subplot.............................................................................................22 7.2 Comando fplot...................................................................................................................23 7.3 Coordenadas Polares.........................................................................................................24 7.4 Curvas Paramtricas..........................................................................................................25 7.5 Diagramas Bidimensionais.................................................................................................26
8. ALGORITMOS...........................................................................................................................31 8.1 Representao de Algoritmos..........................................................................................32 8.1.1 Linguagem Natural..........................................................................................33 8.1.2 Fluxograma Convencional...............................................................................33 8.1.3 Pseudo-Cdigo.................................................................................................35
9. M-FILES: CRIANDO SEUS PRPRIOS PROGRAMAS E FUNES..................................................36 9.1 Sada de dados - Comando format....................................................................................39 9.2 Sada de dados - Funo Disp............................................................................................40 9.3 Sada de dados - Sada fprintf............................................................................................40 9.4 Sada de dados - Interao com o usurio atravs do comando input..............................42 9.5 Sada de dados - Operadores lgicos................................................................................43
10. CONDICIONAIS E LAOS.........................................................................................................44 10.1 A estrutura condicional if-end.........................................................................................44 10.2 A estrutura condicional if-else-end..................................................................................45 10.3 A estrutura condicional if-elseif-else-end........................................................................45 10.4 O lao for.........................................................................................................................47 10.5 O lao while.....................................................................................................................51 10.6 O comando break............................................................................................................54 10.7 O comando switch...........................................................................................................56
11. VETORIZAO........................................................................................................................57 12. RESERVA DE ESPAO PARA VARIVEIS...................................................................................58 13. CAIXAS DE DILOGOS.............................................................................................................58 14.MTODOS NUMRICOS...........................................................................................................61
14.1 Bisseo............................................................................................................................61 14.2 Newton.............................................................................................................................63 14.3 Secante.............................................................................................................................65
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O MATLAB (do ingls Matrix Laboratory) um software de computao
numrica de anlise e visualizao de dados. Embora seu nome signifique Laboratrio
de Matrizes, seus propsitos atualmente so bem mais amplos. Ele nasceu como um
programa para operaes matemticas sobre matrizes, mas ao longo dos anos
transformou-se em um sistema computacional bastante til e flexvel.
Seu ambiente de trabalho fcil de ser utilizado, pois os problemas e solues
so escritos em linguagem matemtica e no na linguagem de programao
tradicional, como muitos outros softwares utilizam.
Assim o MATLAB uma ferramenta e uma linguagem de programao de alto
nvel, e tem como principais funes: construo de grficos e compilao de funes,
manipulao de funes especficas de clculo e variveis simblicas.
Alm disso, o MATLAB possui uma grande quantidade de bibliotecas auxiliares
(Toolboxes) que otimizam o tempo gasto para realizar tarefas, uma vez que, o
usurio poder utilizar muitas funes j definidas, poupando o tempo de cri-las. Por
outro lado, infelizmente, os programas feitos so difceis de serem executados num
ambiente fora do MATLAB.
1. INTRODUO
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O primeiro passo para iniciarmos nosso estudo do MATLAB nos
familiarizarmos com a interface do programa.
a) Command Window: Local onde as operaes podem ser diretamente feitas.
b) Workspace: espao destinado s variveis que esto salvas na memria, onde
possvel visualizar o nome, valor e classe da mesma.
c) Command History: Lista de comandos realizados, organizados por data de execuo,
permitindo o comando ser realizado novamente com duplo clique.
Podemos tambm utilizar M-files, na barra de Menus acessando a guia
File>New>M-file, caso se deseje criar procedimentos de forma que estes fiquem salvos
em arquivo. O MATLAB gera a seguinte janela:
1.1 O ambiente MATLAB
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Os arquivos salvos so gerados na extenso nomedoarquivo.m. que so
compilados utilizando-se a Command Window como espao de comunicao de dados,
de entrada e sada, entre o programa e o usurio.
Pode-se tambm chamar um M-file, escolhendo-se em Current Directory a
pasta em que o mesmo est localizado. Depois de escolhido o diretrio, digite na
Command Window o nome do arquivo, e ento a programao salva ser compilada.
Operao Smbolo Exemplo
Adio + 5 + 3
Subtrao - 23 - 12
Multiplicao * 3,14 * 0,85
2. COMANDOS BSICOS
2.1 Operaes Bsicas
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As operaes so realizadas da esquerda para a direita calculando-as conforme
a ordem:
Diviso / ou \ 56/8=8\56
Potenciao ^ 5^2=25
Comando Descrio
abs(x) Valor absoluto ou mdulo de um nmero complexo
acos(x) Arco cosseno
acosh(x) Arco cosseno hiperblico
angle(x) ngulo de um nmero complexo
asin(x) Arco seno
asinh(x) Arco seno hiperblico
atan(x) Arco tangent
atan2(x,y) Arco tangente em quatro quadrantes
atanh(x) Arco tangente hiperblica
ceil(x) Arredondar para inteiro na direo de mais infinito
conj(x) Conjugado complex
cos(x) Cosseno
cosh(x) Cosseno hiperblico
2.1.1 Comandos para utilizao de Funes:
1 Potenciao;
2 Multiplicao e diviso;
3 Adio e subtrao.
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Comando help a maneira mais simples de se conseguir ajuda caso voc saiba
exatamente o tpico a respeito do qual voc necessita de informaes. Por exemplo:
exp(x) Exponencial
fix(x) Arredonda para inteiro na direo de zero
floor(x) Arredondar para inteiro na direo de menos infinito
imag(x) Parte imaginria de um nmero complexo
log(x) Logaritmo natural
log10(x) Logaritmo na base 10
real(x) Parte real de um nmero complexo
rem(x,y) Resto da diviso de x por y
round(x) Arredondar para o prximo nmero inteiro
sign(x) Funo sinal: retorna o sinal de um argumento.
EX: sign(1.2)=1 e sign(-1.2)=-1, sign(0)=0 sin(x) Seno
sinh(x) Seno hiperblico
sqrt(x) Raiz quadrada
tan(x) Tangente
tanh(x) Tangente hiperblica
2.2 Comandos de ajuda
2.2.1 O comando help
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O comando help funciona muito bem se voc sabe exatamente o tpico sobre o qual
necessita de ajuda. J que isso no sempre o caso, o help pode tambm lev-lo ao
tpico exato que deseja digitando help, sem especificao do tpico.
Embora o comando help permita-lhe conseguir ajuda, ele pode no ser a
maneira mais conveniente, a menos que voc saiba o tpico exato sobre o qual
necessita de informaes.
Para isso, o comando lookfor fornece ajuda fazendo uma busca em toda
primeira linha dos tpicos de ajuda e retornando aqueles que contm as palavras-
chave que voc especificou. O mais importante que a palavra-chave no precisa ser
um comando MATLAB. Por exemplo:
2.2.2 O comando lookfor
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O MATLAB trabalha essencialmente com um tipo de objeto: uma matriz
numrica retangular podendo conter elementos complexos. Observa-se que um
escalar uma matriz de dimenso 1x1 e que um vetor uma matriz que possui
somente uma linha ou uma coluna.
O mtodo mais fcil de introduzir pequenas matrizes no MATLAB utilizando uma lista
explcita. Os elementos de cada linha da matriz so separados por espaos em branco
ou vrgulas e as colunas separadas por ponto e vrgula, colocando-se colchetes em
volta do grupo de elementos que formam a matriz com o objetivo de limit-la.
Tipo de Matriz Comando
Matriz Identidade eye(n)
Matriz Nula zeros(m,n)
Matriz com todos os
elementos iguais a 1
ones(m,n)
Matriz Aleatria rand(m,n)
Operao Comando
Transposta de uma matriz A At
3. MANIPULAO DE MATRIZES
3.1 Matrizes elementares
3.2 Operaes com matrizes
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Uma boa aplicao do MATLAB suas funes matriciais. Dentre as mais
usadas podemos citar:
COMANDO DESCRIO
eig Autovalores e Autovetores;
chol Fatorizao de Cholesky;
svd Decomposio em fator singular;
inv Inversa;
lu Fatorizao triangular LU;
qr Fatorizao ortogonal QR;
hess Forma de Hessenberg;
schur Decomposio de Schur;
expm Matriz Exponencial;
sqrtm Matriz de raiz quadrada;
poly Polinmio caracterstico;
det Determinante;
size Tamanho;
norm Norma 1, Norma 2, Norma F, Norma Infinita;
cond Nmero de condio na norma 2;
rank Nmero de linhas linearmente independentes;
triu(A) Gera uma matriz com os elementos acima da diagonal principal de
A e zera os elementos que esto abaixo; tril(A) Gera uma matriz com os elementos abaixo da diagonal principal de
A e zera os elementos que esto acima;
diag(A) Fornece os elementos da diagonal;
Multiplicao por um escalar k K*A
Multiplicao de duas matrizes A e B A.*B
Quadrado e uma Matriz A A.^2
Soma de duas matrizes A e B A+B
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diag(diag(a)) Gera uma matriz com os elementos da diagonal principal de A e
com zeros nas outras posies;
flipud(A) Coloca a matriz A de cabea para baixo;
fliplr(A) Coloca a matriz da esquerda para a direita;
rot90(A) Roda a matriz em sentido anti-horrio;
reshape(A,m,n) Retorna uma matriz m por n, cujos elementos so tomados coluna
por coluna de A.
O MATLAB encontra zeros de funes usando o comando fzero. A funo, da
qual deseja-se encontrar os zeros, deve ser ento escrita:
com chute inicial.
Tomemos como exemplo a funo ( ) ( ):
4. ZEROS DE FUNES
5. MXIMOS E MNIMOS DE FUNES
Para encontrar o mnimo de uma funo usa-se o comando fminbnd.
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Em alguns casos precisamos utilizar uma varivel simblica, chamemos , para
definir como sendo qualquer varivel do domnio, isto , uma varivel contnua. Para
isso temos o comando syms. Vejamos:
6. CLCULO
6.1 Construindo funes com variveis simblicas
Ou para mais de uma varivel:
6.2 Limites
Para calcularmos ( ) utilizamos o comando ( ( ) ).
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6.2.1 Limite lateral esquerda
Para calcular o limite lateral esquerda utiliza-se o comando
( ( ) ).
6.2.2 Limite lateral direita
Para calcular o limite lateral direita utiliza-se o comando
( ( ) ).
6.3 Derivadas
Para calcularmos derivadas utiliza-se o comando ( ( ) ), onde
indica a ordem da derivao.
6.4 Integrao
Para calcular integrais indefinidas ( ) utiliza-se o comando ( ( ) ).
6.4.1 Integrais Indefinidas
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Grficos constituem um recurso visual poderoso para a interpretao de dados.
O MATLAB dispe de um grande nmero de facilidades grficas, usadas para plotar
(gerar desenho de grficos) atravs de funes e comandos. possvel obter grficos
bidimensionais ou tridimensionais com qualquer tipo de escala e coordenada.
Alguns comandos freqentes para plotar grficos bidimensionais so:
Comando Descrio
plot Plotar linear
loglog Grfico em escala logartmica
semilogx Grfico em escala semi-logartmica (eixo x).
semilogy Grfico em escala semi-logartmica (eixo y).
fill Desenhar polgono 2D.
polar Grfico em coordenadas polar
bar Grfico de barras
stem Grfico de seqncia discreta
Para calcular integrais definidas ( )
utiliza-se o comando ( ( ) ).
6.3.1 Integrais Definidas
7. PLOTANDO GRFICOS NO MATLAB
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stairs Grfico em degrau
hist Histograma.
rose Histograma em ngulo
compass Grfico em forma de bssola.
feather Grfico em forma de pena.
fplot Grfico da funo
comet
Grfico com trajetria de cometa.
O comando plot o comando mais comum para plotagem de dados
bidimensionais.
Exemplo:
Plotar a funo x2+1
Podemos utilizar alguns comandos para melhorar a aparncia de nosso grfico:
title (inclui um ttulo ao grfico), xlabel (permite que o eixo das abscissas do grfico
seja identificado), ylabel (permite que o eixo das abscissas do grfico seja
identificado).
7.1 O comando plot
x= -10:0.5:10;
y=x.^2+1;
plot(x,y);
title(Grafico da funo x^2=1)
xlabel(x)
ylabel(x)
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Como resultado o MATLAB nos retorna a uma janela denominada Figure No. 1
com o seguinte grfico:
possvel desenhar mais que uma funo no mesmo grfico. Existem dois
modos: um atravs do comando plot, e outro atravs do comando hold
Por exemplo, podemos gerar no mesmo grfico as funes sen(x), cos(x) e
sen(2x).
x= 0:PI/100:6*pi;
y1=sin(x);
y2=cos(x);
y3=sin(2*x);
plot(x,y1,x,y2,x,y3);
title(Grafico das funes sem(x),cos(x),sem(2x))
xlabel(x)
ylabel(x)
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Gerando o seguinte grfico:
Com o comando hold, para plotar as funes sen(x) e cos(x), utiliza-se a
seguinte sntese:
Alm de ttulos e designao dos eixos (funes title, xlabel e ylabel) podemos
definir outras propriedades grficas como legendas, cores e estilos de linhas, estilos
de marcadores, incluir grade.
x= 0:PI/100:6*pi;
y1=sin(x);
y2=cos(x);
hold on
plot(x,y1);
plot(x,y2);
hold off
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A cor e o estilo da linha e o tipo de marcador para pontos de dados na linha
podem ser selecionado pelo uso de uma cadeia de caracteres de atributos aps os
vetores x e y na funo plot.
Na tabela a seguir vemos os principais valores para os atributos cores,
marcadores e estilos de linha.
Cor Marcadores Estilo de Linha
y amarelo . Ponto - Slido
m rosa(magenta) o Crculo : Pontilhado
c azul (ciano) x X -. Ponto-trao
r vermelho + Mais -- Tracejado
g verde * Asterisco
b azul s Quadrado
w branco v Tringulo para baixo
k preto ^ Tringulo para cima
P Pentgono
Com o comando grid podemos adicionar linhas de grade no desenho do
grfico: grid on (para incluir) e grid off ( para remover).
Legendas podem ser criadas por meio da funo legend, utilizando a seguinte
estrutura:
legend('texto1', 'texto2,...,posio)
Onde na posio podem ser atrbuidos os seguintes valores de
posicionamento da legenda:
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Valor Significado
0 Escolha automtica da melhor posio (mnimo conflito com os dados)
1 Canto superior direito
2 Canto superior esquerdo
3 Canto inferior esquerdo
4 Canto superior direito
-1 direita do desenho
Alm do ttulo, possvel adicionar qualquer outro texto em algum lugar
especfico do grfico plotado atravs do comando text, com a seguinte sntese:
Onde x, y so as coordenadas nas quais desejamos que o texto aparea.
Com a mesma finalidade pode ser utilizado o comando gtext, com a diferena
de com este a posio do texto escolhida atravs do mouse. Tem a sntese:
O Comando axis
possvel controlar as propores e a aparncia dos eixos horizontal e vertical
dos grficos gerados pelo MATLAB atravs do comando axis.
Alguns modos principais de configurao desse comando seguem na tabela a
seguir:
text (x,y, 'texto desejado')
gtext( 'texto desejado')
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Comandos Descrio
axis ([xmin xmax ymin ymax]) Define os valores mximos e mnimos dos eixos
usando os valores dados no vetor de linha.
axis square Torna quadrado o quadro dos eixos.
axis equal Ajusta os incrementos de eixos para que sejam
iguais nos dois eixos.
axis normal Cancela o efeito dos dois comandos anteriores
axis off Desliga todos os nomes de eixos, grades e
marcadores. No altera o ttulo nem os nomes
colocados pelos comandos text e gtext.
axis on Liga nomes de eixos, marcadores e grade.
LineWidth, MarkerSize, MarkerEdgeColor, MarkerFaceColor
So propriedades do comando plot, atravs das quais podemos ajustar a cor, o
estilo e o tipo de marcador para uma linha.
LineWidth: Especifica em pontos a espessura de cada linha.
MarkerSize: Especifica em pontos o tamanho do marcador.
MarkerEdgeColor: Especifica a cor do marcador ou da borda de marcadores
preenchidos.
MarkerFaceColor: Especifica a cor interna dos marcadores preenchidos.
A estrutura de utilizao das propriedades a seguinte:
plot(x,y, 'nome da propriedade,valor,.)
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possvel colocar mais de um conjunto de eixos em uma mesma figura, criando
assim mltiplos diagramas. Os subdiagramas so criados pelo comando subplot:
Onde m denota o nmero linhas e n o nmero de colunas que se deseja dividir
a janela grfica; p indica qual das subdivises vai receber o grfico desejado.
Exemplo:
Plotar as funes sen(x) e cos(x), com x= -pi: pi/20 : pi, na mesma janela mas
em grficos separados, utilizando o comando subplot para dividir a janela em dois
subgrficos.
7.1.1 Comando subplot
subplot(2,1,1)
x=-pi:pi/20:pi;
y= sin(x);
plot(x,y)
title('Subdiagrama 1');
subplot(2,1,2);
x=-pi:pi/20:pi;
y= cos(x);
plot(x,y)
title('Subdiagrama 2');
subplot(m,n,p)
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Alm do comando plot podemos graficar uma funo atravs do comando
fplot. Basicamente, voc deve fornecer como primeiro argumento a funo que
pretende usar entre apstrofes e como segundo, o intervalo sobre o qual a funo ser
graficada.
Exemplo:
fplot(sin(x),[ -pi, pi])
fplot(x^2+3, [ -1, 2])
fplot(sin(x),[ -pi, pi])
7.2 Comando fplot
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O MATLAB tem uma funo chamada polar que se destina ao desenho de dados
usando coordenadas polares. Sua forma bsica :
Exemplo:
Cardiide
A Cardiide pode ser expressa atravs de coordenadas polares:
)cos1(2 r
Utilizando o comando polar, plote a Cardiide.
7.3 Coordenadas Polares
polar(theta,r)
theta = 0:pi/50:2*pi;
r=2*(1+cos(theta));
polar(theta,r,'r-');
title('Cardioide em Coordenadas Polares');
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A forma paramtrica de uma curva plana pode ser descrita atravs do seguinte
par de funes:
x = f(t)
y =g (t)
a,ya
cu b,yb
Exemplo:
Crculo
7.4 Curvas Paramtricas
t = -6*pi:pi/100:6*pi;
x = cos(t);
y = sin(t);
plot(x,y);
axis square
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Alm dos grficos bidimensionais o MATLAB possui comandos que possibilitam
outras formas de representao de dados tais como: grficos de barras, grficos do
tipo pizza, grficos de haste, diagramas de radar, entre outros.
Abaixo listamos alguns dos mais utilizados, sua sntese e descrio:
Funo Descrio
bar(x,y) Cria um diagrama de barras verticais, sendo x o rtulo de cada
barra e y a altura da barra.
barh(x,y) Cria um diagrama de barras horizontais, sendo x o rtulo de cada
barra e y o comprimento horizontal da barra.
compass(x,y) Cria um diagrama polar, com uma seta saindo da origem em
direo a cada ponto (x,y).
7.5 Diagramas Bidimensionais
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Grficos de Barras
um grfico no qual cada ponto representado por uma barra vertical ou
horizontal.
Tem a seguinte sntese:
bar(x,y), para barras verticais
barh(x,y) para barras horizontais.
O vetor x representa o rtulo ou posio da barra, e o vetor y representa a
altura ou comprimento da barra.
Exemplo:
Barras verticais
pie(x,y)
pie(x,explode)
Cria um diagrama de pizza. Determina a porcentagem da pizza
inteira que corresponde a cada valor de x, e representa pedaos
de pizza desse tamanho.
A matriz opcional explode controla se os pedaos individuais so
separados ou no do restante da pizza.
stairs Cria um diagrama de pares, com cada degrau da escada
centralizado em um ponto (x,y)
hist Cria um histograma de um conjunto de dados.
x = [1 2 3 4 5 6];
y = [5 4 6 7 2 5];
barh(x,y);
axis([0 10 0 7]);
title(Grafico de barras horizontais);
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Da mesma forma podemos utilizar os comando barh, compass e stairs para
gerar outras formas de diagramas.
Grfico Pizza
um grfico representado por fatias de pizza de tamanhos variados. Cria-se
um vetor x com os dados a serem representados. Por exemplo, x=[1 2 3 4], ento x(1)
10% da pizza, x(2) 20%, e assim por diante.
Podemos ainda acrescentar o vetor explode, que um vetor lgico que recebe
1 ou 0, e cada elemento associado a um elemento do vetor x. Sendo que 1 significa
que a fatia da pizza correspondente desenhada um pouco separada da pizza, e 0 a
fatia permanece em sua posio normal.
Exemplo:
Construir um grfico do tipo Pizza, onde as fatias representam 32%, 20%,
20%, 12%, 16%. Separe a fatia maior das demais fatias. Utilize tambm o comando
legend.
x = [32 16 12 20 20];
explode= [1 0 0 0 0];
pie(x,explode);
title('Exemplo de grafico de Pizza');
legend('Um','Dois','Tres','Quatro','Cinco',4);
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Histogramas
Um histograma um diagrama que mostra a distribuio de valores em um
conjunto de dados. Para criar um histograma, a faixa de valores em um conjunto de
dados dividida em grupos regularmente espaados, e o nmero de valores de dados
que caem em cada grupo determinado. A contagem resultante pode ser
representada em um diagrama como funo do nmero do grupo.
Algumas das snteses para gerar histogramas so:
hist(y), cria um histograma com 10 grupos igualmente espaados.
hist(y,n), cria um histograma com n grupos igualmente espaados.
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Exemplo:
Esse exemplo cria um conjunto de dados com 10.000 valores aleatrios
gaussianos e gera um histograma dos dados usando 15 grupos igualmente espaados.
y = randn(1000,1);
hist (y,15);
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O significado da palavra ALGORITMO muito similar ao de uma receita,
procedimento, tcnica, rotina. Um algoritmo um conjunto finito de regras que
fornece uma seqncia de operaes para resolver um problema especfico. Segundo
o dicionrio do prof. Aurlio um algoritmo um: "Processo de clculo, ou de resoluo
de um grupo de problemas semelhantes, em que se estipulam, com generalidade e
sem restries, regras formais para a obteno de resultado ou de soluo de
problema." Um algoritmo tem cinco caractersticas importantes:
Finitude:
Um algoritmo deve sempre terminar aps um nmero finito de passos.
Definio:
Cada passo de um algoritmo deve ser precisamente definido. As aes devem
ser definidas rigorosamente e sem ambiguidades.
Entradas:
Um algoritmo deve ter zero ou mais entradas, isto quantidades que so lhe
so fornecidas antes do algoritmo iniciar.
Sadas:
Um algoritmo deve ter uma ou mais sadas, isto quantidades que tem uma
relao especfica com as entradas.
Efetividade:
Um algoritmo deve ser efetivo. Isto significa que todas as operaes devem ser
suficientemente bsicas de modo que possam ser em princpio executadas com
preciso em um tempo finito por um humano usando papel e lpis.
Para mostrar um exemplo de algoritmo considere o seguinte problema:
8. ALGORITMOS
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Dispomos de duas vasilhas com capacidades de 9 e 4 litros respectivamente. As
vasilhas no tem nenhum tipo de marcao, de modo que no possvel ter medidas
como metade ou um tero. Mostre uma seqncia de passos, que usando as vasilhas
de 9 e 4 litros encha uma terceira vasilha de medida desconhecida com seis litros de
gua.
Uma possvel soluo :
As formas mais comuns de representao de algoritmos so as seguintes:
8.1 Representao de Algoritmos
1. Encha a vasilha de 9 litros;
2. Usando a vasilha de 9 litros, encha a vasilha de 4 litros;
3. Despeje o que sobrou na vasilha de 9 litros (5 litros) na terceira
vasilha. Observe que falta um litro para completar os seis litros;
4. Esvazie a vasilha de 4 litros;
5. Torne a encher a vasilha de 9 litros;
6. Usando a vasilha de 9 litros encha a vasilha de 4 litros;
7. Esvazie a de 4 litros;
8. Usando o que restou na vasilha de 9 litros (5 litros), encha
novamente a vasilha de quatro litros;
9. Despeje o que sobrou na vasilha de 9 litros (1 litro) na terceira
vasilha, que agora tem 6 litros.
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
33
Os algoritmos so expressos diretamente em linguagem natural, como no exemplo
anterior. Para considerar um algoritmo que inclua decises vamos estudar um
algoritmo que nos ajude a decidir o que fazer em um domingo. Um possvel algoritmo
poderia ser o seguinte:
Esta um representao grfica que emprega formas geomtricas
padronizadas para indicar as diversas aes e decises que devem ser executadas para
resolver o problema.
8.1.1 Linguagem Natural
Algoritmo de domingo. o Acordar. o Tomar o caf. o Se estiver sol vou praia seno leio o jornal. o Almoar. o Ir ao cinema. o Fazer uma refeio. o Ir dormir.
Final do domingo.
8.1.2 Fluxograma Convencional
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
35
Criar programas de computador , em geral, um trabalho difcil e cansativo,
pois envolve muito a arte de pensar logicamente. Por haver muitas linguagens distintas
de programao (tais como C, Pascal, Fortran, dentre outras), h uma linguagem
Universal, adotada por muitos programadores para que seus cdigos sejam
entendidos por programadores que conheam qualquer linguagem.. Os cdigos assim
escritos so chamados de pseudo-cdigos. O pseudo-cdigo escrito mo livre, ou
seja, em linguagem comum, como no exemplo a seguir:
Fazer um algoritmo que pergunte que horas so e escreva uma frase de cumprimento
segundo a hora inserida pelo usurio.
8.1.3 Pseudo-Cdigo
Algoritmo: Cumprimento Variveis: hora: Numrico Incio algoritmo Escreva Que horas so? Ler hora Se 6
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
36
Uma maneira simples de se fazer um programa em MATLAB criar um arquivo
texto com a lista de comandos desejados. Um programa escrito assim chamado
script e toda vez que for chamado efetua a lista de comandos como se eles fossem
entrados sequencialmente via teclado. Por exemplo, para se calcular a distncia entre
dois pontos p e q em R podemos gerar um script com os comandos apropriados e
cham-lo sempre que o clculo tenha que ser efetuado.
Esse arquivo pode ser criado com qualquer editor de texto e deve ter extenso
.m (M-Files). Por exemplo, o script acima poderia estar no arquivo distancia_p_q.m.
Para cham-lo basta entrar com o nome do arquivo na janela de comandos (Command
Window):
Os arquivos script so teis quando se deseja efetuar uma sequncia de
comandos com muita freqncia. Como no exemplo anterior, os scripts se utilizam dos
dados presentes na memria (workspace) para efetuar os comandos.
Uma alternativa aos arquivos script so os arquivos tipo function, que admitem
parmetros de entrada, retornam valores e possuem variveis locais (no afetam o
workspace). Essas caractersticas fazem com que programas escritos nesse formato
atuem exatamente como os comandos nativos do MATLAB. So, portanto, uma forma
de ampliar a linguagem e um dos pontos chaves do MATLAB.
A palavra funo no MATLAB tem um significado diferente daquele que tem na Matemtica. Aqui funo um comando, que pode ter alguns argumentos de entrada e alguns de sada.
9. M-Files: criando seus prprios programas e funes
temp = (p(1)-q(1))^2+(p(2)-q(2))^2+(p(3)-q(3))^2 distancia = sqrt(temp)
>> p=[1 0 0]; temp =
>> q=[0 1 0]; 2 >> distancia_p_q distancia =
1.44142
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
37
EXEMPLO:
Salienta-se que essa funo determina a distncia entre dois vetores quaisquer,
independentemente do nmero de componentes dos mesmos (desde que ambos vetores sejam de mesma dimenso).
O arquivo tipo function tambm tem que ter extenso .m e deve ter o mesmo nome usado na definio da funo, no exemplo anterior o nome do arquivo deve ser calcula_distancia.m. Usamos o Command Window para executar essa funo.
A seguir, tem-se uma lista com alguns comandos de programao para o
controle de fluxo, bem como comandos de programao geral e interfaces com o usurio.
Break Interrompe a execuo de laos FOR e WHILE equivalente ao BREAK
do C
clc, home Limpa a tela (janela de comandos)
Clear Limpa as variveis da memria do MATLAB
continue Interrompe o fluxo do programa e recomea um loop FOR ou WHILE,
j na iterao seguinte. S faz sentido dentro de um FOR ou WHILE
Display Exibe o nome do contedo de uma varivel
Disp Exibe o contedo de uma varivel, sem mostrar o seu nome
IF Condiciona execuo de comandos
function distancia=calcula_distancia(x,y) % Calcula a distancia euclidiana entre os pontos x e y (vetores do Rn) diferena=x-y; distancia=sqrt (diferena*transpose (diferenca)); Exemplo 1: Exemplo 2: >> p=[1 0 0]; distancia=calcula_distancia([3 4], [0 0]) >> q=[0 1 0]; distancia= >> d=calcula_distancia(p,q) 5 Ou: >> d=calcula_distancia([1 0 0], [0 1 0]) d= 1.4142
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
38
Else Usado com o comando IF
Elseif Usado com o comando IF
End Usado para terminar a execuo dos comandos IF, FOR, WHILE
Error mostra mensagem e aborta a execuo da funo
errordlg Criar uma caixa de dilogo sem erro
Eval Excuta uma expresso MATLAB definida atravs de uma string
Feval Executa uma funo especificada por uma string
For Repete comandos por um nmero de vezes especificado
Fprintf Grava dados em arquivo formatado
Fscanf L dados de arquivo formatado
function Define m-file tipo FUNCTION (funo)
Global Define variveis globais
Helpdlg Mostra uma caixa de dilogo de ajuda (HELP)
Input Permite requisitar (com prompt) fornecimento de dados pelo teclado
keyboard Suspende a execuo de uma rotina e permite que o usurio entre e
execute novos comandos pelo teclado; a rotina continuada aps o
usurio digitar return
Lasterr ltima mensagem de erro emitida pelo MATLAB
Menu Gera um menu de escolhas para entrada do usurio
margchk Verifica nmero de argumento da entrada
Pause Pausa na execuo de um programa at ser pressionada uma tecla
pause(n) Pausa na execuo de um programa de n segundos
questdlg Cria uma caixa de dilogo de perguntas
Rbbox Caixa para seleo de regio em grfico
Return Causa a sada imediata de uma funo
Sprintf Grava dados formatados em uma nica string
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switch e
case
um teste para mltiplos casos
uigetfile Caixa de dilogo para obter o nome de um arquivo existente
uiputfile Caixa de dilogo para especificar o nome de um novo arquivo
warndlg Cria uma caixa de dilogo para advertncias
While Repete comandos enquanto condio especificada for verdadeira
O modo como os nmeros aparecero por padro na tela (salvo excees comandadas pelo usurio) imposto pelo comando format. A tabele abaixo indica alguns dos formatos suportados:
COMANDO RESULTADO EXEMPLO: e*
Format short 4 dgitos depois de
vrgula
23.2134
Format long 14 dgitos depois da
vrgula
23.21340435736339
Format short e 5 dgitos com
exponencial
2.321e+001
Format long e 15 dgitos com
exponencial
2.321340435736330e+001
Format short g 5 dgitos totais
23.213
Format long g 15 dgitos totais
23.2134043573634
Format hex Formato hexadecimal
4037361aaffb31c
9.1 Sada de dados - Comando format
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Format bank Valores bancrios
23.21
Format rat Aproximao por
racionais
3807/164
Format + Exibe comente o sinal +
O comando disp mostra o valor de variveis, assim como se pode us-lo para combinar frases com variveis alfanumricas. Para que isso acontea, interessante combinar o comando disp com o comando num2str ou int2str que convertem valores numricos em valores alfanumricos. O comando num2str converte qualquer nmero (ou matriz) em uma cadeia de caracteres, mantendo o formato dos elementos, j o comando int2str converte primeiro os valores em inteiros, para s ento transform-los em caracteres.
EXEMPLO: Mostrar o valor de e.
O comando fprintf um dos mtodos mais simples de sada de dados. Com ele possvel combinar frases com variveis numricas de dimenso 1, ou seja, um escalar ou um elemento da matriz. Vejamos como ele funciona com o seguinte exmplo:
9.2 Sada de dados - Funo disp
frase = *O valor de e^13 :num2str(exp(13))+;
Disp(frase)
9.3 Sada de dados - Sada fprintf
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
41
EXEMPLO: Atribuir dois valores s variveis x e y e mostr-las junto com uma frase qualquer:
Acima, o que est entre aspas aparecer para o usurio, os itens onde aparece
%d sero substitudos pelas variveis, respeitando-se a ordem em que aparecem. Ainda, %d significa que s aparecer a parte inteira de x e y. Existem, ainda, os seguintes comandos:
%d Exibe o valor como inteiro
%e Exibe o valor no formato exponencial
%f Exibe o valor em ponto flutuante
%g Escolhe o mais curto entre ponto flutuante e
exponencial
Ainda, se colocarmos \n dentro das aspas temos uma mudana de linha.
EXEMPLO: Escrever uma saudao ao usurio:
x=1;
y=7;
fprintf(O x vale %d, enquanto y vale %d,x,y)
fprintf( Ol.\n Obrigado por freqentar o
minicurso do MATLAB.\n Esperamos que
seja bastante til.)
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Falamos bastante at aqui em variveis e sadas de dados, porm necessrio
que dados possam ser inserido por usurios (que no seja o programador) e que
possamos trocar nossas variveis sem alterar o cdigo do programa. Por exemplo, para
calcular as razes de um polinmio necessrio que o programa conhea o polinmio.
Mas, para cada polinmio diferente teremos que mudar o cdigo-fonte do programa?
Esse problema resolvido pelo comando input. A cada vez que o programa for
rodado ele mesmo pedir as variveis, logo no ser necessrio mudar o cdigo
original do programa e haver uma maior interao entre o programa e o usurio (no
necessariamente um programador). Ainda dentro do comando input podemos colocar
uma frase identificando que varivel deve ser inserida. Vejamos como funciona atravs
do seguinte exemplo:
EXEMPLO: Pedir que o usurio entre com os coeficientes de um polinmio do
segundo grau ax2+bx+c:
9.4 Sada de dados - Interao com o usurio atravs do comando input
disp(Este programa ler valores para os coeficientes a, b e c de um polinmio
do segundo grau. )
a=input(Insira o valor de a: );
b=input(Insira o valor de b: );
c=input(Insira o valor de c: );
fprintf(O polinmio definido pelo usurio %dx^2 + %dx + %d,a,b,c)
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Fazer com que o usurio calcule as razes de um polinmio de segundo
grau:
s vezes necessrio colocar mais de um comando ao mesmo parmetro
(principalmente no lao if que ser visto posteriormente), para isso existem os
comando lgicos dados na seguinte tabela:
& E lgico
| OU lgico
xor OU exclusivo lgico
~ NO lgico
9.5 Sada de dados - Operadores lgicos
disp(Este programa ir calculara as razes de um polinmio de segundo grau. )
a=input(Entre com o primeiro coeficiente :);
b=input(Entre com o segundo coeficiente :);
c=input(Entre com o terceiro coeficiente :);
delta = b^2 - 4*a*c;
x1=(-b + sqrt(delta))/(2*a);
x2=(-b - sqrt(delta))/(2*a);
fprintf('As razes so: %d e %d',x1,x2)
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
44
Uma estrutura condicional permite a escolha do grupo de comandos a serem
executados quando uma dada condio for satisfeita ou no, possibilitando desta
forma alterar o fluxo natural de comandos. Esta condio representada por uma
expresso lgica.
A estrutura de repetio (ou lao) faz com que uma sequncia de comandos
seja executada repetidamente at que uma dada condio de interrupo seja
satisfeita.
A estrutura condicional mais simples do MATLAB :
Se o resultado da expresso lgica for verdadeiro ento a lista de
ser executada. Se o resultado for falso, os no sero
executados.
EXEMPLO: Fazer um programa que pea um nmero ao usurio e retorne o
valor da raiz quadrada desse nmero.
]
10. Condicionais e laos
10.1 A estrutura condicional if-end
if
end
a=input('Digite um valor para o qual se queira saber a raiz quadrada:');
if (a>=0)
Raizquadrada=sqrt(a)
end
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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No caso de haver duas alternativas, uma outra estrutura condicional deve ser
usada:
Se a expresso lgica for verdadeira ento a lista
ser executada. Se for falsa ento ser executada a lista .
EXEMPLO: Faa um programa que leia o ano de nascimento de uma pessoa e o ano
atual e diga a idade da pessoa. O programa deve verificar se o ano de nascimento
vlido ou no.
Quando houver mais de duas alternativas, a estrutura vista anteriormente if-
else-end torna-se:
if else end
an=input('Digite o ano de nascimento da pessoa:');
aa=input('Digite o ano atual:');
if ((an2010))
fprintf('Ano de nascimento invalido.');
else I=aa-an;
fprintf('A idade da pessoa eh %d anos.',I);
end
10.2 A estrutura condicional if-else-end
10.3 A estrutura condicional if-elseif-else-end
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
46
A lista ser executada se a for verdadeira, j a lista
ser executada se a for verdadeira e assim para as outras
condies. Se nenhuma das condies for verdadeira ento ser
executada.
Quando a primeira for satisfeita e os executados, a
estrutura if-elseif-else-end ser abandonada, ou seja, o controle do processamento
ser transferido para o comando imediatamente aps o end.
EXEMPLO: Faa um programa tal que o usurio insira um valor para a varivel x e em
seguida mostre se x maior, menor ou igual a zero.
if
elseif
elseif
.
.
.
else
end
x=input('Digite um valor para x:');
if x
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Faa um programa que permita calcular os valores para a funo:
f(x) = {
EXEMPLO: Faa um programa que verifique se um nmero dado pelo usurio
positivo, se sim determinar se o mesmo par ou mpar:
A estrutura for permite que um grupo de comandos seja repetido um nmero
especfico de vezes definido pelo programador. Atravs do for, podemos criar uma
variao de elementos, o que nos d a vantagem de economizar tempo. Sua sintaxe :
function a=program1(x)
x=input('Digite um valor x para o qual se deseja avaliar a funao:');
if x=-1)&(x
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Acima, varivel a varivel-de-controle que recebe o valor de cada coluna do vetor
e, para cada contedo que receba, executa o corpo do for. Assim, o nmero
de repeties da lista igual ao nmero de elementos no vetor
. A varivel-de-controle no pode ser redefinida dentro da estrutura for.
O lao for o controlador de fluxo mais simples e usado na programao
MATLAB. Analisando o seguinte exemplo:
pode-se notar que o lao for dividido em trs partes:
A primeira parte (i=1) realizada uma vez, antes de o lao ser inicializado.
A segunda parte o teste ou condio que controla o lao, (i
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Observao: Veja que aqui ocupa muito espao se usarmos o comando input 15
vezes.
EXEMPLO: Faa um programa que pergunte ao usurio quantas linhas e quantas
colunas ele quer que uma matriz A tenha. Em seguida, pedir que ele insira cada valor
da matriz. Alm disto, verificar quantos elementos menores que zero tem nesta
matriz.
EXEMPLO: Faa um programa que diga todas as possibilidades de que, no lanamento
de dois dados, a soma dos valores de cada dado seja igual a 7.
l=input('Digite um valor para o numero de linhas da matriz A:');
c=input('Digite um valor para o numero de colunas da matriz A:');
A=zeros(l,c);
b=0;
for i=1:l
for j=1:c
fprintf('Insira o numero (%d,%d):',i,j);
A(i,j)=input('');
if A(i,j)
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Faa um programa que plote uma funo retangular f(n) tal que 0
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Faa um programa que construa duas matrizes A e B dadas pela lei Aij=i+j e
Bij=i-j e calcule a soma das duas.
O lao while, ao contrrio do for, repete um grupo de comandos um nmero
indefinido de vezes, at obtermos uma resposta satisfatria ou at que o usurio
mande interromper o programa. Sua sintaxe :
Enquanto a expresso lgica for verdadeira a lista ser
repetida.
No lao while apenas a condio testada. Por exemplo, na expresso:
while
end
a = 1; b = 15;
while a
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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A condio a
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Faa um programa que leia um nmero e calcule o seu fatorial. O
programa deve exibir um erro caso o nmero seja negativo.
i=1;
prod=1;
n=input('Digite um valor n para o qual se deseja saber o fatorial:');
if n
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO: Faa um programa que plote o grfico da funo y=a*x2+b*x+c, no
intervalo xv - 5< x
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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transfere a execuo para o comando imediatamente seguinte ao end . Em repeties
aninhadas, o break interrompe a execuo apenas da estrutura mais interna.
Uma repetio com condio de interrupo no interior pode ter a forma:
A estrutura while executada indefinidamente a princpio, pois a condio do
while sempre verdadeira. Contudo, quando a do if for satisfeita o
comando break ser executado causando a interrupo da repetio while.
EXEMPLO: Faa um programa que calcule a mdia de no mximo 5 nmeros usando o
comando break.
while 1
if
break
end
end
acumulador = 0;
n = 0;
while n
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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O comando switch executa certas afirmaes baseando-se no valor de uma
varivel ou expresso. usado quando se tem opes de escolha. Sua forma bsica :
Apenas um CASE executado e a seqncia de execuo do programa
prossegue aps o END. Se nenhum dos CASEs concordar com a expresso do switch,
ento o caso OTHERWISE executado (se existir). Apenas as instrues entre o CASE
concordante e o prximo CASE, OTHERWISE ou END so executadas. Por exemplo, se o
primeiro caso for verdadeiro os outros casos no so executados.
EXEMPLO: Faa um programa que leia um dos nmeros -1, 0 ou 1 e diga se
negativo, positivo, zero ou nenhum dos outros casos.
10.7 O comando switch
switch
case
case
...
otherwise
end
var=input('Entre com um dos valores:-1, 0 ou 1 ==> ');
switch var
case 1
disp('Nmero um negativo')
case 0
disp('Zero')
case 1
disp('Nmero um positivo')
otherwise
disp('outro valor')
end
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO:
O MATLAB um software desenvolvido para trabalhar com matrizes. Quando
se est construindo uma rotina de clculo e se deseja utilizar uma ferramenta de loop,
onde o objetivo calcular uma expresso diversas vezes, muito mais eficiente
trabalhar utilizando o conceito de operaes matriciais ou vetoriais.
Para demonstrar o que queremos dizer, vamos apresentar uma rotina simples,
implementada de dois modos, onde se evidencia a diferena de eficincia entre uma
implementao utilizando loops sua verso vetorial.
x=1;
for k=1:100
clc
y(k)=log10(x);
x=x+0.01;
y(k);
pause(1);
end
x:1:0.01:100;
y=log10(x);
TEMPO COMPUTACIONAL
0.1900
0.0600
var=input('Entre com um valor ==> ');
switch var
case 1
disp('1')
case {2,3,4}
disp('2 ou 3 ou 4')
case 5
disp('5')
otherwise
disp('outro valor')
end
11. Vetorizao
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Utilizando a forma vetorizada, para este exemplo, tem-se uma reduo de 70%
no tempo computacional.
A reserva de espao em memria para as variveis faz-se simplesmente
preenchendo a varivel a ser utilizada com zeros, de forma a que a sua dimenso no
volte a ser alterada.
As caixas de dilogos possibilitam a construo de programas com interface
mais amigvel. Por exemplo, ao invs de utilizarmos a funo input podemos usar a
funo inputdlg (entrada de dados com caixa de dilogos), a qual tambm permite que
se insira dados atravs do teclado.
12. Reserva de espao para variveis
13. Caixa de Dilogos
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO 1: Faa um programa que calcule o fatorial de qualquer nmero.
OBS: Neste programa aparecer uma janela onde o usurio ir informar o nmero o qual
deseja calcular o fatorial.
i=1;
prod=1;
b={'Digite o nmero o qual deseja calcular seu fatorial'};
Numero=inputdlg(b)
n=str2num(char(Numero(1)));
if n
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO 2: Faa um programa tal que o usurio insira a largura e o comprimento de
um retngulo e logo aps calcule e escreva sua rea.
OBS: Depois de digitado o algortmo, se colocarmos o programa
para rodar, aparecer a seguinte janela, onde o usurio ir informar
a largura e o comprimento do retngulo.
aviso={'Entre com a largura:' ,'Entre com o comprimento:'}
titulo='REA DE UM RETNGULO';
resposta=inputdlg(aviso,titulo);
larg=str2num(char(resposta(1)));
comp=str2num(char(resposta(2)));
disp(' **************')
disp(' * REA *')
disp(' **************')
area=larg*comp;
disp(area)
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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A idia central destes mtodos partir de uma aproximao inicial para a raiz e
em seguida refinar essa aproximao atravs de um processo iterativo.
Para facilitar a utilizao do programa para encontrar raiz atravs de mtodos
numricos, deve-se criar arquivo na janela M-FIRE, para seguinte utilizao no
Command Window do MatLab.
Descrio: Seja f(x) contnua no intervalo [a, b] e f(a) . f(b) < 0.
Dividindo o intervalo [a, b] ao meio, obtm-se x, havendo dois subintervalos, [a, xo]
*xo, b+, a ser considerados. Se f(xo) = 0, ento = xo (raiz encontrada), caso contrrio,
a raiz estar no subintervalo onde a funo tem sinais opostos nos pontos extremos,
ou seja, se f(a). f(xo) < 0 , ento, (a, xo); seno f(a) . f(xo) > 0 e (xo, b). O novo
intervalo [a1, b1 + que contm dividido ao meio e obtm-se o ponto x1. O processo
se repete at que obtenha uma aproximao para a raiz exata , com a tolerncia
desejada.
14. Mtodos Numricos
14.1 Mtodo da Bisseo
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
62
Algortmo:
EXEMPLO 1: Calcule a raiz positiva para f(x) = com 0,00001.
ao=input('Digite o 1 valor do intervalo: ');
bo=input('Digite o 2 valor do intervalo: ');
Ep=input('Insira o valor para o erro: ');
if f(bo)*f(ao) > 0,
disp('No tem raiz nesse intervalo')
else
while (bo-ao) > Ep,
x=(ao+bo)/2;
if f(x)*f(ao) > 0,
ao=x;
else
bo=x;
end;
end;
y =(ao+bo)/2;
disp('A raiz ')
disp(y);
end
>> f = inline('x^2-5');
>> bissec
Digite o 1 valor do intervalo: 0
Digite o 2 valor do intervalo: 3
Insira o valor para o erro: 0.00001
A raiz
2.2361
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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OBS: bissec o arquivo anteriormente digitado na extenso M-FIRE.
EXEMPLO 2: Calcule a raiz aproximada para f(x) = para 0,01 e com o intervalo inicial [0,3].
DESCRIO: Seja f(x) uma funo contnua no intervalo [a, b] e o seu nico zero neste
intervalo; as derivadas f(x) (f(x)0) e f(x) devem tambm ser contnuas. Encontra-se
uma aproximao x0 para a raiz e feita uma expanso em srie de Taylor para
f(x)=0. condio suficiente para a convergncia do Mtodo de Newton que: f(x) e
f(x) sejam no nulas e preservem o sinal em (a, b) e x0 seja tal que f(x0). f(x0) > 0.
14.2 Mtodo de Newton
>> f = inline('x*log(x)');
>> bissec
Digite o 1 valor do intervalo: 0
Digite o 2 valor do intervalo: 3
Insira o valor para o erro: 0.01
A raiz
0.0029
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Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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Algortmo:
EXEMPLO 1: Achar a raiz de f(x) = , com 0,0001 e x0 = -2.
Neste, utilizamos o arquivo newton, digitado na extenso M-FIRE.
>> f = inline ('x^3-5*x^2+x+3');
>> g = inline ('3*x^2-10*x+1');
>> newton
Digite o valor de xo: -2
Insira o valor para o erro: 0.0001
A raiz
-0.6458
xo=input('Digite o valor de xo: ');
E=input('Insira o valor para o erro: ');
x1=xo-f(xo)/g(xo);
while (x1-xo)>E
xo=x1;
x1=xo-f(xo)/g(xo);
end
disp('A raiz ');
disp(x1)
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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EXEMPLO 2: Encontre a raiz de ( ) , pelo mtodo de Newton,
com . Sabe-se que *1,2+.
DESCRIO: muito semelhante ao Mtodo de Newton, mas substitui o clculo das
derivadas pelo clculo de uma razo incremental.
Geometricamente, corresponde a substituir o papel da tangente, no mtodo de
Newton, por uma secante (de onde vem o nome). Isto significa que vamos precisar
sempre de dois pontos para determinar, o que implica que tenhamos que considerar
duas iteradas iniciais, que designamos por x0 e x1. condio suficiente para a
convergncia do Mtodo da Secante que: f(x) e f(x) sejam no nulas e preservem o
sinal em (a, b), e f(x0 ) .f ''(x0) > 0 e tambm f(x1) .f ''(x1) > 0 para qualquer x0 e x1 em
(a, b).
14.3 Mtodo da Secante
>> f = inline('2*x^3+log(x)-5');
>> g = inline('6*x^2+(1/x)');
>> newton
Digite o valor de xo: 2
Insira o valor para o erro: 0.001
A raiz
1.5227
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Algortmo:
EXEMPLO 1: Considerando ( ) ; x0 = 1 e x1 = 2. Encontre a raiz da ( )
com 0,001.
>> f = inline('x^2+x-6');
>> secante
Digite o valor de xo: 1
Digite o valor de x1: 2
Insira o valor para o erro: 0.001
A raiz :
2
xo=input('Digite o valor de xo: ');
x1=input('Digite o valor de x1: ');
E=input('Insira o valor para o erro: ');
while (x1-xo)>E
x2=x1-((f(x1)*(x1-xo))/(f(x1)-f(xo)));
xo=x1;
x1=x2;
end
disp('A raiz : ');
disp(x2);
-
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EXEMPLO 2: Considerando ( ) ; x0 = 0 e x1 = 1. Encontre a raiz da
( ) com 5 x .
>> f = inline('x^3-9*x+3');
>> secante
Digite o valor de xo: 0
Digite o valor de x1: 1
Insira o valor para o erro: 0.0005
A raiz :
0.3750
-
Noes Bsicas de Programao em MATLAB
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
PET MATEMTICA UFSM; Noes Bsicas de Utilizao e Programao em MATLAB. Santa Maria, 2008. CHAPMAN, S.J.; Programao em MATLAB para engenheiros. Traduo tcnica: Flvio Soares Correa da Silva, So Paulo, Thomson Learning, 2006. FALCO, M. I; Iniciao ao MATLAB. Universidade do Minho, 2001, Disponvel em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/1480 HANSELMAN, D; LITTLEFIELD, B; MATLAB Verso Estudante Guia do Usurio Verso 4. MAKRON Books do Brasil. So Paulo, 1997. PET ENGENHARIA ELTRICA UFSM; Introduo ao MATLAB. Santa Maria, 2007. Disponvel em: http://w3.ufsm.br/petee/ PORTUGAL, R.; MATLAB para leigos e desinteressados: uma introduo simples com exemplos banais. Disponvel em: www.ime.unicamp.br/~cheti/intmatlab.pdf