apostilatributario 1 - dr erico teixeira

Upload: alinellrocha8662

Post on 18-Oct-2015

90 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 2 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Assuntos tratados:

    Impostos Federais - Introduo

    Imposto sobre Importao - II

    Imposto sobre Exportao - IE

    Caderno de questes

    IMPOSTOS FEDERAIS

    1. INTRODUO ASPECTOS GERAIS

    A Unio possui competncia COMPETNCIA ORDINRIA para instituir os SETE

    impostos previstos nos incisos do artigo 153 da Constituio de 1988:

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:

    I - importao de produtos estrangeiros;

    II - exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores

    mobilirios;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    So eles: Imposto sobre Importao (II), Imposto sobre Exportao (IE), Imposto

    de Renda (IR), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operaes

    Financeiras (IOF), Imposto sobre a propriedade Territorial Rural (ITR) e Imposto sobre

    Grandes Fortunas (IGF).

    De todos os impostos citados, o IGF foi o nico ainda no institudo.

    Por outro lado, dos IMPOSTOS j institudos pela UNIO apenas o IR tem

    funo eminentemente fiscal (arrecadatria), preponderando em relao aos demais a

    extrafiscalidade (inclusive no ITR alquotas fixadas de forma a desestimular a

    manuteno de propriedades improdutivas).

    H uma posio minoritria representada por Hugo de Brito Machado que

    considera o IPI como eminentemente fiscal.

    Alm da competncia ordinria, a Unio possui, ainda, COMPETNCIA

    RESIDUAL (154, I) e COMPETNCIA EXTRAORDINRIA (154, II):

    Art. 154. A Unio poder instituir:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 3 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde

    que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo

    prprios dos discriminados nesta Constituio;

    So requisitos para a instituio do imposto residual: 1) lei complementar, 2)

    no-cumulatividade e 3) no possuir fato gerador ou base de clculo prprios dos

    impostos discriminados na CRFB (art. 153, a55 e 156).

    A parte final desde inciso tem por finalidade evitar a bitributao, ou seja,

    evitar que dois entes distintos instituam tributos sobre o mesmo fato gerador ou base

    de clculo.

    II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios,

    compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos,

    gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

    A competncia extraordinria para ser exercida necessita da configurao de

    uma situao excepcional, qual seja uma guerra externa ou sua iminncia.

    Ao contrrio do que ocorre no inciso I, h, no inciso II, autorizao expressa

    para a bitributao. Nesse caso, no h necessidade de lei complementar.

    - Os impostos previstos no artigo 153 podem ser institudos ou alterados por

    meio de lei ordinria (exceto IGF), observado, porm, o disposto no artigo 146, III, a, da

    CRFB/1988:

    Art. 146. Cabe lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente

    sobre:

    a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos

    discriminados nesta constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de

    clculo e contribuintes;

    O artigo 146, III, a s se aplica aos impostos discriminados na Constituio

    (art. 153, 155 e 156, CRFB); no se aplica aos impostos do art. 154, CRFB.

    Tambm no se aplica s demais espcies tributrias (taxas; contribuies de

    melhoria, emprstimos compulsrios e contribuies), bem como no se aplica

    fixao das alquotas (s para fato gerador, base de clculo e contribuintes).

    - Na ausncia da lei de normas gerais, inclusive estabelecendo fato gerador,

    base de clculo e contribuinte de imposto discriminado na Constituio, o Estado

    exercer competncia legislativa plena. Segundo o STF, aplica-se o artigo 24 da

    Constituio. Foi o que ocorreu com o IPVA, pois no havia e no h uma lei

    complementar que estabelea fato gerador, base de clculo e contribuinte desse

    tributo.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 4 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

    concorrentemente sobre:

    I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;

    II - oramento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos servios forenses;

    V - produo e consumo;

    VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos

    recursos naturais, proteo do meio ambiente e controle da poluio;

    VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagstico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e

    direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico;

    IX - educao, cultura, ensino e desporto;

    X - criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matria processual;

    XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;

    XIII - assistncia jurdica e Defensoria pblica;

    XIV - proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia;

    XV - proteo infncia e juventude;

    XVI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias civis.

    1 - No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a

    estabelecer normas gerais.

    2 - A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a

    competncia suplementar dos Estados.

    3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a

    competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    4 - A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da

    lei estadual, no que lhe for contrrio.

    - A lei federal superveniente suspende a eficcia da lei estadual naquilo que lhe

    for contrria (art. 24, 4, CRFB, supra). No se trata de hierarquia, mas de reserva de

    matria. No h revogao da lei estadual, apenas suspenso de eficcia.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 5 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO II

    1) CONSTITUIO E DISPOSITIVOS LEGAIS

    O Importo sobre a Importao possui previso na Constituio da Repblica

    (art. 153, I), no Cdigo Tributrio Nacional (art. 19 a 22), no Decreto-Lei 37/66 e no

    Regulamento Aduaneiro (Decreto 6759/2009).

    2) ABORDAGEM CONSTITUCIONAL

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:

    I - importao de produtos estrangeiros;

    Na viso de Leandro Paulsen, a Constituio:

    Concede Unio a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no territrio

    nacional, para a incorporao economia interna, de bem destinado ou no ao

    comrcio, produzido, pela natureza ou pela ao humana, fora do territrio

    nacional

    Tal imposto possui Funo preponderantemente EXTRAFISCAL, uma vez que

    seu principal objetivo no carrear recursos para os cofres pblicos federais, mas sim

    servir como mecanismo de controle sobre as importaes.

    - As alquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo:

    Art. 153, 1 - facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites

    estabelecidos em lei, alterar as alquotas dos impostos enumerados nos incisos I,

    II, IV e V.

    - O artigo 21 do CTN autorizava o Poder Executivo a alterar tambm a base de

    clculo do imposto. A previso, embora conste no CTN, no foi recepcionada pela

    Constituio de 1988:

    Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei,

    alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-lo aos

    objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior.

    Este artigo do CTN no foi recepcionado pela CRFB, o poder executivo no pode

    mais alterar a base de clculo, apenas as alquotas. Ademais, onde est escrito Poder

    Executivo no significa necessariamente Presidente da Repblica (STF).

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 6 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    - O II no se sujeita anterioridade nem do art. 150, III, b, nem do art. 150, III,

    c, da CRFB/1988.

    Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado

    Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:

    (...)

    III - cobrar tributos: (...)

    b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu

    ou aumentou; (...)

    1 A vedao do inciso III, b, no se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I,

    153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedao do inciso III, c, no se aplica aos tributos

    previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem fixao da base de

    clculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Redao dada pela

    Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    O contribuinte possui apenas a garantia da irretroatividade.

    3) CRITRIO MATERIAL DA HIPTESE DE INCIDNCIA

    - Art. 153, inciso I, da CRFB/1988 - COMPETE Unio instituir imposto sobre a

    IMPORTAO de PRODUTOS ESTRANGEIROS;

    - Art. 19 do Cdigo Tributrio Nacional:

    Art. 19. O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos

    estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no territrio nacional.

    - Art. 1 do Decreto-Lei 37/66:

    Art.1 - O Imposto sobre a Importao incide sobre mercadoria estrangeira e tem

    como fato gerador sua entrada no Territrio Nacional. (Redao dada pelo

    Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    - Art. 72 do Regulamento Aduaneiro:

    Art. 72. O fato gerador do imposto de importao a entrada de mercadoria

    estrangeira no territrio aduaneiro (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, caput, com

    a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o).

    1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio

    aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido

    apurado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, 2o, com

    a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o). (Redao dada pelo

    Decreto n 7.213, de 2010).

    - O verbo caracterstico do fato gerador importar:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 7 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Importao o ato de trazer para o territrio nacional... fazer vir de outro pas

    (...). (Impostos Federais, Estaduais e Municipais, Leandro Paulsen, pgina 12);

    no pressupe a compra da mercadoria estrangeira. Basta traz-la ao territrio

    nacional... (Ricardo Alexandre, Direito Tributrio Esquematizado, pgina 494);

    - A incidncia do tributo no pressupe a compra da mercadoria estrangeira,

    apenas sua entrada no territrio nacional.

    - INCORPORAO ECONOMIA INTERNA

    De acordo com a legislao aduaneira, basta o ingresso da mercadoria para que

    ocorra o fato gerador do tributo. A legislao, porm, estabelece diversas situaes em

    que o tributo no incidir ou no ser cobrado, como, por exemplo, a iseno de

    bagagem de viajantes e os regimes aduaneiros especiais. Para a doutrina, nessas

    situaes, o tributo no incide, pois no h a inteno de incorporao economia

    interna:

    Mas em seu sentido jurdico, no basta o simples ingresso fsico. imprescindvel

    a entrada no territrio nacional para incorporao do bem economia interna

    (Impostos Federais, Estaduais e Municipais, Leandro Paulsen, pgina 12);

    Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira

    que ingressa no territrio nacional para uso comercial ou industrial e consumo,

    no aquela em trnsito, destinada a outro pas (Aliomar Baleeiro, Direito

    Tributrio Brasileiro, p. 215. Nota de atualizao de Misabel Derzi);

    A legislao aduaneira, conforme acima exposto, estabelece inmeras

    hipteses de no incidncia e de iseno, inclusive para a bagagem (art. 155 e 157)

    vide artigos 71, 114/211 do Regulamento Aduaneiro:

    SMULA 64 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: permitido trazer do estrangeiro,

    como bagagem, objetos de uso pessoal e domstico, desde que, por sua

    quantidade e natureza, no induzam finalidade comercial (1963)

    A legislao trata, ainda, dos regimes aduaneiros especiais e dos aplicados em

    reas especiais vide artigos 73/78 do decreto 37/66 e artigos 307 e seguintes do

    regulamento aduaneiro.

    Exemplos:

    ADMISSO TEMPORRIA: Permite a importao de bens que devam

    permanecer no Pas durante prazo fixado, com suspenso total do pagamento de

    tributos; quadros de um pintor para exportao, carros para uma corrida.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 8 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    DRAWBACK: regime de incentivo exportao (art. 383 do Regulamento

    Aduaneiro), e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

    Art. 383. O regime de drawback considerado incentivo exportao, e pode ser

    aplicado nas seguintes modalidades (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 78, caput; e

    Lei no 8.402, de 1992, art. 1o, inciso I):

    I - suspenso do pagamento dos tributos exigveis na importao de mercadoria a

    ser exportada aps beneficiamento ou destinada fabricao, complementao

    ou acondicionamento de outra a ser exportada;

    II - iseno dos tributos exigveis na importao de mercadoria, em quantidade e

    qualidade equivalentes utilizada no beneficiamento, fabricao,

    complementao ou acondicionamento de produto exportado; e

    III - restituio, total ou parcial, dos tributos pagos na importao de mercadoria

    exportada aps beneficiamento, ou utilizada na fabricao, complementao ou

    acondicionamento de outra exportada.

    - PRODUTO

    H discusso na doutrina acerca da amplitude da hiptese de incidncia do

    tributo, pois embora a Constituio de 1988 e o CTN tenham autorizado e previsto a

    tributao de produtos (gnero), o Decreto-lei que instituiu o tributo mencionou

    apenas mercadoria (espcie). Para parte da doutrina, mercadoria teria uma acepo

    mais restrita (finalidade comercial) do que produto, gnero que abrange tanto bens

    destinados ao comrcio (mercadorias), quanto bens destinados ao uso ou consumo do

    importador (bens destinados ao ativo fixo, por exemplo).

    De acordo com a jurisprudncia do STJ, porm:

    1. AS EXPRESSES MERCADORIA E PRODUTO, DO CONTEXTO DO DECRETO-LEI

    37/66, FORAM UTILIZADAS COM O MESMO SENTIDO. 3. A IMPORTAO DE

    PRODUTOS EM GERAL, AINDA QUE DESTINADOS AO ATIVO FIXO E NO AO

    COMERCIO, SUJEITA-SE AO IMPOSTO DE IMPORTAO. REsp 392 / RS RECURSO

    ESPECIAL 1989/0009037-2

    - PRODUTOS ESTRANGEIROS aquilo que foi produzido no exterior

    De outro lado, o DL 37/66, no 1 do art. 1, com a redao determinada pelo DL

    2.472/88, estende o aspecto material da hiptese de incidncia para alm do

    previsto no CTN e da prpria base econmica dada tributao pela Constituio,

    ensejando a cobrana de Imposto sobre a Importao no apenas de mercadoria

    estrangeira, mas tambm de mercadoria nacional ou nacionalizada que retorne

    ao pas (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 21)

    Art. 1, 1, do DL 37/66:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 9 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    1 - Para fins de incidncia do imposto, considerar-se- tambm estrangeira a

    mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao Pas, salvo se:

    (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    Vide Art. 70 e pargrafo nico e art. 212 do Regulamento Aduaneiro:

    Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidncia do imposto, a

    mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao Pas, salvo se

    (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, 1o, com a redao dada pelo Decreto-Lei

    no 2.472, de 1988, art. 1o):

    I - enviada em consignao e no vendida no prazo autorizado;

    II - devolvida por motivo de defeito tcnico, para reparo ou para substituio;

    III - por motivo de modificaes na sistemtica de importao por parte do pas

    importador;

    IV - por motivo de guerra ou de calamidade pblica; ou

    V - por outros fatores alheios vontade do exportador.

    Pargrafo nico. Sero ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no

    caput, os equipamentos, as mquinas, os veculos, os aparelhos e os instrumentos,

    bem como as partes, as peas, os acessrios e os componentes, de fabricao

    nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia,

    e exportados para a execuo de obras contratadas no exterior, na hiptese de

    retornarem ao Pas (Decreto-Lei no 1.418, de 3 de setembro de 1975, art. 2o,

    caput e 2).

    Art. 212. O imposto de exportao incide sobre mercadoria nacional ou

    nacionalizada destinada ao exterior (Decreto-Lei no 1.578, de 11 de outubro de

    1977, art. 1, caput).

    1 Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a ttulo

    definitivo.

    4) CRITRIO TEMPORAL quando ocorre o fato gerador

    De acordo com o CTN, o fato gerador ocorre com a entrada do produto

    estrangeiro no territrio nacional:

    - CDIGO TRIBUTRIO NACIONAL

    Art. 19. O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos

    estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no territrio nacional.

    O DL 37/66, embora disponha no mesmo sentido, estabelece que para fins de

    clculo do imposto deve ser considerado o momento em que apresentada a

    Declarao de importao repartio aduaneira:

    - DL 37/66

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 10 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Art.1 - O Imposto sobre a Importao incide sobre mercadoria estrangeira e tem

    como fato gerador sua entrada no Territrio Nacional. (Redao dada pelo

    Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, considera-se

    ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartio aduaneira, da

    declarao a que se refere o artigo 44.

    Art. 24 - Para efeito de clculo do imposto, os valores expressos em moeda

    estrangeira sero convertidos em moeda nacional taxa de cmbio vigente no

    momento da ocorrncia do fato gerador.

    Art. 44 - Toda mercadoria procedente do exterior por qualquer via, destinada a

    consumo ou a outro regime, sujeita ou no ao pagamento do imposto, dever ser

    submetida a despacho aduaneiro, que ser processado com base em declarao

    apresentada repartio aduaneira no prazo e na forma prescritos em

    regulamento. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    - REGULAMENTO ADUANEIRO

    Art. 73. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador

    (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 23, caput e pargrafo nico):

    I - na data do registro da declarao de importao de mercadoria submetida a

    despacho para consumo;

    - JURISPRUDNCIA:

    De acordo com o entendimento que prevaleceu na jurisprudncia do STF e do

    STJ, embora o artigo 23 do DL pudesse revogar o artigo 19 do CTN, na verdade sequer

    haveria incompatibilidade. O DL apenas explicitou qual o momento em que se deve

    considerar a mercadoria como internalizada no territrio nacional para consumo

    (aspecto temporal da hiptese de incidncia).

    O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL firmou jurisprudncia no sentido de considerar

    que a alquota incidente sobre as importaes de mercadorias entradas em

    territrio nacional definida pela norma vigente no momento em que se efetivou

    o registro da declarao apresentada pelo importador na repartio alfandegria

    competente, no sendo relevante, portanto, a data da celebrao, no Brasil, ou no

    exterior, do contrato de compra e venda relativo ao produto importado, ou o

    instante em que embarcava as mercadorias adquiridas ou, ainda, o momento de

    seu ingresso fsico no territrio nacional... Dentre os vrios precedentes,

    destacam-se: RTJ 91/704, 93/1269, 94/925, 94/1285, 95/1365, 96/1335, 97/302,

    97/770, 101/192, 122/804 (Marcelo Guerra Martins, Impostos e Contribuies

    Federais, pgina 166)

    - SUMULA 4 DO TFR:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 11 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    compatvel com o art. 19 do CTN a disposio do artigo 23 do Decreto-lei

    37/66 (STF RE 225.602-8, nov, 1998)

    Alguns autores, como Hugo de Brito Machado, defendem que a alquota

    aplicvel deveria ser a alquota em vigor quando da celebrao do negcio jurdico, o

    que traria mais estabilidade e segurana aos negcios realizados pelo importador.

    - Para fins de prova, porm, a alquota aplicvel a alquota em vigor quando

    do registro da declarao de importao.

    - O registro geralmente efetuado aps a chegada da mercadoria no territrio

    nacional. H casos excepcionais em que a declarao de importao poder ser

    registrada antes da descarga IN 680/2006

    Art. 15. O registro da DI caracteriza o incio do despacho aduaneiro de importao,

    e somente ser efetivado:

    I - se verificada a regularidade cadastral do importador;

    II - aps o licenciamento da operao de importao, quando exigvel, e a

    verificao do atendimento s normas cambiais, conforme estabelecido pelos

    rgos e agncias da administrao pblica federal competentes;

    III - aps a chegada da carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI,

    previsto no art. 17;

    IV - aps a confirmao pelo banco da aceitao do dbito relativo aos tributos,

    contribuies e direitos devidos, inclusive da Taxa de Utilizao do Siscomex;

    V - se no for constatada qualquer irregularidade impeditiva do registro.

    Art. 17. A DI relativa a mercadoria que proceda diretamente do exterior poder ser

    registrada antes da sua descarga na unidade da SRF de despacho, quando se

    tratar de:

    I - mercadoria transportada a granel, cuja descarga deva se realizar diretamente

    para terminais de oleodutos, silos ou depsitos prprios, ou veculos apropriados;

    II - mercadoria inflamvel, corrosiva, radioativa ou que apresente caractersticas

    de periculosidade;

    III - plantas e animais vivos, frutas frescas e outros produtos facilmente perecveis

    ou suscetveis de danos causados por agentes exteriores;

    IV - papel para impresso de livros, jornais e peridicos;

    V - rgo da administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou

    municipal, inclusive autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista

    e fundaes pblicas; e

    VI - mercadoria transportada por via terrestre, fluvial ou lacustre.

    Pargrafo nico. O registro antecipado de que trata este artigo poder ser

    realizado tambm em outras situaes ou para outros produtos, conforme

    estabelecido em normas especficas, ou em casos justificados. (Redao dada pela

    Instruo Normativa RFB n 957, de 15 de julho de 2009)

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 12 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Ento, pode ocorrer que, aps a compra da mercadoria e sua chegada ao

    territrio nacional, haja uma majorao de alquota implementada pelo Poder

    Executivo. Nesse caso, a alquota aplicvel ser a alquota que estiver em vigor no

    momento do registro da declarao de importao, e no a alquota que vigorava

    quando da celebrao do negcio, do cruzamento da fronteira ou da chegada da

    mercadoria no porto ou aeroporto de destino.

    5) CRITRIO ESPACIAL

    O territrio aduaneiro corresponde a todo o territrio nacional, de acordo com

    o Regulamento Aduaneiro. A zona primria compreende a rea terrestre ou aqutica

    dos portos alfandegados; a rea terrestre nos aeroportos alfandegados e a rea

    terrestre nos pontos e fronteira alfandegados. A zona secundria corresponde a parte

    restante do territrio aduaneiro:

    Art. 2 O territrio aduaneiro compreende todo o territrio nacional.

    Art. 3 A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se por todo o territrio

    aduaneiro e abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33,

    caput):

    I- a zona primria, constituda pelas seguintes reas demarcadas pela autoridade

    aduaneira local:

    a) a rea terrestre ou aqutica, contnua ou descontnua, nos portos

    alfandegados;

    b) a rea terrestre, nos aeroportos alfandegados; e

    c) a rea terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e

    II- a zona secundria, que compreende a parte restante do territrio aduaneiro,

    nela includas as guas territoriais e o espao areo.

    Art. 5o Os portos, aeroportos e pontos de fronteira sero alfandegados por ato

    declaratrio da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob

    controle aduaneiro:

    I - estacionar ou transitar veculos procedentes do exterior ou a ele destinados;

    II - ser efetuadas operaes de carga, descarga, armazenagem ou passagem de

    mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; e

    III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele

    destinados.

    Art. 8 Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poder

    efetuar-se a entrada ou a sada de mercadorias procedentes do exterior ou a ele

    destinadas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 34, incisos II e III).

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica importao e exportao

    de mercadorias conduzidas por linhas de transmisso ou por dutos, ligados ao

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 13 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita

    Federal do Brasil.

    6) CRITRIO PESSOAL

    - SUJEITO ATIVO: a prpria UNIO. O tributo administrado pela Receita

    Federal do Brasil, a quem compete a fiscalizao e cobrana.

    - SUJEITO PASSIVO: CONTRIBUINTE OU RESPONSVEL

    Legislao: art. 22 do CTN, art.31 do DL e art. 104 do Regulamento Aduaneiro:

    Art. 22. Contribuinte do imposto :

    I o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados

    Decreto-lei 37/1966:

    Art. 31 - contribuinte do imposto: (Redao pelo Decreto-Lei n 2.472, de

    01/09/1988)

    I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de

    mercadoria estrangeira no Territrio Nacional; (Redao pelo Decreto-Lei n

    2.472, de 01/09/1988)

    II - o destinatrio de remessa postal internacional indicado pelo respectivo

    remetente; (Redao pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    III - o adquirente de mercadoria entrepostada. (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472,

    de 01/09/1988)

    Art. 104. contribuinte do imposto (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 31, com a

    redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o):

    I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de

    mercadoria estrangeira no territrio aduaneiro;

    II - o destinatrio de remessa postal internacional indicado pelo respectivo

    remetente; e

    III - o adquirente de mercadoria entrepostada.

    - o importador QUALQUER PESSOA:

    O legislador no distingue o importador como categoria profissional, mas em

    sentido amplo, abrangendo todo aquele, pessoa fsica ou jurdica, sociedade

    empresria ou sociedade simples, que realize ou em nome de quem seja realizado

    o ingresso de mercadoria estrangeira no territrio nacional (Leandro Paulsen,

    Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 28);

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 14 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    tambm considerado contribuinte (do imposto de importao) o destinatrio

    da remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente, sempre que

    a encomenda revele destinao comercial ou exceda o mnimo para efeito de

    desonerao fiscal, bem como o adquirente de mercadoria entrepostada (Ftima

    Fernandes Rodrigues de Souza, Comentrios ao Cdigo Tributrio Nacional, Vol. I,

    Ives Gandra da Silva Martins (coord.), p. 178)

    - RESPONSVEIS ARTIGO 32 DO DL 37/66:

    Art . 32. responsvel pelo imposto: (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de

    01/09/1988)

    I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob

    controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; (Includo pelo Decreto-Lei n

    2.472, de 01/09/1988)

    II - o depositrio, assim considerada qualquer pessoa incubida da custdia de

    mercadoria sob controle aduaneiro. (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de

    01/09/1988)

    Pargrafo nico. responsvel solidrio: (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de

    01/09/1988) .(Vide Medida Provisria n 2158-35, de 24.8.2001)

    a) o adquirente ou cessionrio de mercadoria beneficiada com iseno ou reduo

    do imposto; (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    b) o representante, no Pas, do transportador estrangeiro. (Includo pelo Decreto-

    Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    Vide art. 105/106 do Decreto (Regulamento Aduaneiro):

    Art. 105. responsvel pelo imposto:

    I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob

    controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-Lei n 37, de 1966, art.

    32, caput, inciso I, com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art.

    1o);

    II - o depositrio, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custdia de

    mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, caput,

    inciso II, com a redao dada pelo Decreto-Lei no2.472, de 1988, art. 1o); ou

    III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

    Art. 106. responsvel solidrio:

    I - o adquirente ou o cessionrio de mercadoria beneficiada com iseno ou

    reduo do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, inciso I,

    com a redao dada pela Medida Provisria no2.158-35, de 2001, art. 77);

    II - o representante, no Pas, do transportador estrangeiro (Decreto-Lei n 37, de

    1966, art. 32, pargrafo nico, inciso II, com a redao dada pela Medida

    Provisria no 2.158-35, de 2001, art. 77);

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 15 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    III - o adquirente de mercadoria de procedncia estrangeira, no caso de

    importao realizada por sua conta e ordem, por intermdio de pessoa jurdica

    importadora (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, alnea c, com

    a redao dada pela Lei no 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, art. 12);

    IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedncia

    estrangeira de pessoa jurdica importadora (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 32,

    pargrafo nico, alnea d, com a redao dada pela Lei no 11.281, de 2006, art.

    12);

    V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado

    para a realizao do transporte multimodal (Lei no 9.611, de 1998, art. 28, caput);

    VI - o beneficirio de regime aduaneiro suspensivo destinado industrializao

    para exportao, no caso de admisso de mercadoria no regime por outro

    beneficirio, mediante sua anuncia, com vistas execuo de etapa da cadeia

    industrial do produto a ser exportado (Lei no 10.833, de 2003, art. 59, caput); e

    VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

    1 A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder (Medida Provisria

    no 2.158-35, de 2001, art. 80; e Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 1o):

    I - estabelecer requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica

    importadora:

    a) por conta e ordem de terceiro; ou

    b) que adquira mercadorias no exterior para revenda a encomendante

    predeterminado; e

    II - exigir prestao de garantia como condio para a entrega de mercadorias,

    quando o valor das importaes for incompatvel com o capital social ou o

    patrimnio lquido do importador, do adquirente ou do encomendante.

    2 A operao de comrcio exterior realizada mediante utilizao de recursos de

    terceiro presume-se por conta e ordem deste, para fins de aplicao do disposto

    no inciso III do caput e no 1o (Lei no10.637, de 2002, art. 27).

    3 A importao promovida por pessoa jurdica importadora que adquire

    mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado no

    configura importao por conta e ordem de terceiros (Lei no11.281, de 2006, art.

    11, caput).

    4 Considera-se promovida na forma do 3o a importao realizada com

    recursos prprios da pessoa jurdica importadora, participando ou no o

    encomendante das operaes comerciais relativas aquisio dos produtos no

    exterior (Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 3o, com a redao dada pela Lei

    no 11.452, de 2007, art. 18).

    5 A operao de comrcio exterior realizada em desacordo com os requisitos e

    condies estabelecidos na forma da alnea b do inciso I do 1 presume-se por

    conta e ordem de terceiros (Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 2).

    6 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar a aplicao dos regimes

    aduaneiros suspensivos de que trata o inciso VI do caput e estabelecer os

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 16 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    requisitos, as condies e a forma de admisso das mercadorias, nacionais ou

    importadas, no regime (Lei no 10.833, de 2003, art. 59, 2).

    7) CRITRIO QUANTITATIVO

    7.1) BASE DE CLCULO

    - O art. 20 do CTN dispe que a base de clculo do tributo o preo normal que

    o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em

    condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto

    no Pas:

    Art. 20. A base de clculo do imposto :

    I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela lei

    tributria;

    II quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ou seu

    similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em condies de

    livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no

    Pas;

    III quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilo, o

    preo da arrematao.

    - ALQUOTA ESPECFICA: a alquota um determinado montante em dinheiro

    por unidade de medida do produto importado. Exemplo: R$ 100,00 (alquota

    especfica) para cada litro (unidade de medida) importado.

    Em sendo fixado, pela legislao, o montante devido a ttulo de Imposto sobre a

    Importao como sendo determinado montante em dinheiro por unidade de

    medida do produto (quantidade, peso ou volume), bastar verificar a medida e

    multiplicar pela quantia indicada (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais

    e Municipais, pgina 31);

    o caso, por exemplo, da lei determinar o pagamento de uma quantia X para

    cada metro, litro, unidade, etc., do bem importado (Marcelo Guerra Martins,

    Impostos e Contribuies Federais, pgina 176);

    - ALQUOTA AD VALOREM: VALOR ADUANEIRO: a hiptese mais comum. A

    alquota um percentual incidente sobre o valor aduaneiro da mercadoria.

    A hiptese mais comum, porm, a do inciso II do art. 20, qual seja, a da

    instituio do Imposto sobre a Importao mediante a imposio de alquota ad

    valorem, ou seja, mediante a previso de um percentual a incidir sobre o valor da

    importao. Neste caso, por fora do dispositivo legal, ter-se- como base de

    clculo, ou seja, como valor da importao, no aquele pelo qual foi realizado o

    eventual negcio jurdico, mas o chamado valor aduaneiro, qual seja, o preo

    normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao em

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 17 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    uma venda em condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de

    entrada do produto no Pas (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e

    Municipais, pg. 31);

    - Art. 2 do DL 37/66:

    Art.2 - A base de clculo do imposto : (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,

    de 01/09/1988)

    I - quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria, expressa na

    unidade de medida indicada na tarifa; (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,

    de 01/09/1988)

    II - quando a alquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as

    normas do art.7 do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio - GATT.

    (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)

    - Regulamento aduaneiro:

    Art. 75. A base de clculo do imposto (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 2o, com a

    redao dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1o de setembro de 1988, art. 1o, e

    Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e

    Comrcio - GATT 1994 - Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 1, aprovado pelo

    Decreto Legislativo no 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto

    no 1.355, de 30 de dezembro de 1994): (Redao dada pelo Decreto n 4.765, de

    24.6.2003)

    I - quando a alquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as

    normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio - GATT 1994; e

    II - quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria expressa na

    unidade de medida estabelecida.

    - PREO CIF: O valor aduaneiro integrado tambm pelos custos de transporte,

    carga e descarga da mercadoria e seguro (art. 77 do Regulamento Aduaneiro):

    A referncia ao preo para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no

    Pas faz com que a base de clculo seja o preo CIF (COST, INSURANCE AND

    FREIGHT), sigla esta que representa clusula que obriga o vendedor tanto pela

    contratao e pagamento do frete como do seguro martimo por danos durante o

    transporte (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina

    32);

    Art.77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de valorao

    utilizado (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2, aprovado

    pelo Decreto Legislativo no 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto no 1.355, de

    1994):

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 18 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    I - o custo de transporte da mercadoria importada at o porto ou o aeroporto

    alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser

    cumpridas as formalidades de entrada no territrio aduaneiro;

    II - os gastos relativos carga, descarga e ao manuseio, associados ao

    transporte da mercadoria importada, at a chegada aos locais referidos no inciso

    I; e

    III - o custo do seguro da mercadoria durante as operaes referidas nos incisos I e

    II.

    - VALORAO ADUANEIRA

    A base de clculo do tributo o valor aduaneiro do bem. Toda mercadoria

    submetida a despacho de importao est, pois, sujeita ao controle do correspondente

    valor aduaneiro:

    Art. 76. Toda mercadoria submetida a despacho de importao est sujeita ao

    controle do correspondente valor aduaneiro. Pargrafo nico. O controle a que se

    refere o caput consiste na verificao da conformidade do valor aduaneiro

    declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valorao

    Aduaneira.

    Art. 84. No caso de fraude, sonegao ou conluio, em que no seja possvel a

    apurao do preo efetivamente praticado na importao, a base de clculo dos

    tributos ou contribuies e demais direitos incidentes ser determinada mediante

    arbitramento do preo da mercadoria, em conformidade com um dos seguintes

    critrios, observada a ordem sequencial (Medida Provisria no 2.158-35, de 2001,

    art. 88):

    I - preo de exportao para o Pas, de mercadoria idntica ou similar; ou

    II - preo no mercado internacional, apurado:

    a) em cotao de bolsa de mercadoria ou em publicao especializada;

    b) mediante mtodo substitutivo ao do valor de transao, observado ainda o

    princpio da razoabilidade; ou

    c) mediante laudo expedido por entidade ou tcnico especializado.

    - DESEMBARAO ADUANEIRO

    As mercadorias importadas esto sujeitas ao desembarao aduaneiro,

    consoante Regulamento Aduaneiro, que ser processado aps o registro da declarao

    de importao e do pagamento dos tributos devidos:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 19 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Art. 571. Desembarao aduaneiro na importao o ato pelo qual registrada a

    concluso da conferncia aduaneira (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, caput,

    com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o).

    1o No ser desembaraada a mercadoria cuja exigncia de crdito tributrio

    no curso da conferncia aduaneira esteja pendente de atendimento, salvo nas

    hipteses autorizadas pelo Ministro de Estado da Fazenda, mediante a prestao

    de garantia (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, 1o, com a redao dada pelo

    Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o; e Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 39).

    2o Aps o desembarao aduaneiro de mercadoria cuja declarao tenha sido

    registrada no SISCOMEX, ser emitido eletronicamente o documento

    comprobatrio da importao.

    Art. 572. Quando se tratar de mercadoria sujeita a controle especial, a depsito

    ou a pagamento de qualquer nus financeiro ou cambial, o desembarao

    aduaneiro depender do prvio cumprimento dessas exigncias (Decreto-Lei no 37,

    de 1966, arts. 47 e 48, com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art.

    2o).

    Art. 575. O desembarao aduaneiro fica condicionado ainda informao do

    pagamento do adicional ao frete para renovao da marinha mercante, ou de sua

    iseno, pelo Ministrio dos Transportes (Lei no 10.893, de 2004, art. 12, caput, com

    a redao dada pela Lei no 11.434, de 2006, art. 3o).

    (...)

    Art. 576. Aps o desembarao aduaneiro, ser autorizada a entrega da

    mercadoria ao importador, mediante a comprovao do pagamento do ICMS,

    salvo disposio em contrrio (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, com a redao

    dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o; e Lei Complementar no 87, de

    1996, art. 12, inciso IX, com a redao dada pela Lei Complementar no 114, de 16

    de dezembro de 2002, art. 1o, e 2o).

    1o Dever ainda ser comprovado o pagamento a que se refere o caput, na

    hiptese de entrega de mercadoria antes do desembarao aduaneiro, salvo

    disposio em contrrio (Lei Complementar no 87, de 1996, art. 12, 3o, com a

    redao dada pela Lei Complementar no 114, de 2002, art. 1o).

    2o A comprovao referida neste artigo poder ser efetuada eletronicamente.

    A exigncia dos tributos para fins de desembarao aduaneiro fundamental

    para que o tributo possa cumprir sua funo regulatria. Jurisprudncia do STF:

    Ementa: ICMS - FATO GERADOR - IMPORTAO. Na dico da sempre douta

    maioria, entendimento em relao ao qual guardo reservas, harmnica com a

    Carta da Repblica de 1988 legislao que implica condicionar a liberao da

    mercadoria via despacho aduaneiro ao pagamento do Imposto sobre Circulao

    de Mercadorias e Servios. Precedente: Recurso Extraordinrio n 144.660-9/RJ,

    julgado pelo Pleno em 23 de outubro de 1996, cujo redator designado para o

    acrdo foi o Ministro Ilmar Galvo.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 20 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    7.2) ALQUOTAS

    As alquotas do tributo so seletiva, ou seja, escolhidas de acordo com o bem

    sobre o qual incidem

    As alquotas do Imposto sobre a Importao, por sua vez, sempre foram

    estabelecidas de forma seletiva, conforme os interesses comerciais brasileiros

    (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 32);

    - A alquota pode ser especfica ou ad valorem;

    - At dezembro de 1994, as alquotas do Imposto sobre a Importao

    compunham a chamada TAB, Tarifa Aduaneira Brasileira. Por fora do Tratado de

    Assuno, que criou o MERCOSUL, passou-se a rumar para uma poltica comercial

    comum dos pases do bloco relativamente a terceiros Estados ou agrupamento de

    Estados, o que envolveu a adoo de uma Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),

    para padronizao da identificao dos produtos e da denominada TEC Tarifa Externa

    Comum. A contar de janeiro de 1995, passou a vigorar a TEC, em substituio TAB

    Com o advento do MERCOSUL, foi por este criada uma nomenclatura prpria,

    denominada Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, que serviu de base para a

    criao da tarifa aduaneira utilizada pelos pases do Mercosul, denominada Tarifa

    Externa Comum TEC. A TEC utilizada pelos Estados-membros do Mercosul, nas

    importaes de mercadorias oriundas de pases no integrantes do Mercosul

    (Vitrio Cassone, Direito Tributrio, pgina 215);

    - Regulamento Aduaneiro:

    Art. 90. O imposto ser calculado pela aplicao das alquotas fixadas na Tarifa

    Externa Comum sobre a base de clculo de que trata o Captulo III deste Ttulo

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 22).

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

    I - s remessas postais internacionais, quando sujeitas ao regime de tributao

    simplificada de que trata o art. 99 (Decreto-Lei no 1.804, de 3 de setembro de

    1980, art. 1o, 2o); e

    II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior,

    quando sujeitos ao regime de tributao especial de que trata o art. 101 (Decreto-

    Lei no 2.120, de 14 de maio de 1984, art. 2o).

    8) LANAMENTO

    O lanamento efetuado, em regra, por homologao, na medida em que o

    pagamento do tributo efetuado no ato do registro da DI.

    Instruo Normativa 680/06:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 21 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Art. 11. O pagamento dos tributos e contribuies federais devidos na importao

    de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrncia da

    aplicao de direitos antidumping, compensatrios ou de salvaguarda, ser

    efetuado no ato do registro da respectiva DI ou da sua retificao, se efetuada no

    curso do despacho aduaneiro, por meio de Documento de Arrecadao de Receitas

    Federais (Darf) eletrnico, mediante dbito automtico em conta-corrente

    bancria, em agncia habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de

    receitas federais.

    Caso a autoridade no concorde com as informaes declaradas pelo

    contribuinte ou com o valor devido dever efetuar lanamento de ofcio (lavrar auto

    de infrao para lanar as diferenas devidas e aplicar as multas pertinentes).

    No caso de importao de bens que se enquadrem no conceito de bagagem

    acompanhada, mas ultrapassem a cota de iseno, o lanamento do imposto ser

    feito com base em declarao formulada pelo viajante (DBA declarao de bagagem

    acompanhada). Em tal hiptese, o imposto lanado por declarao.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 22 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    IMPOSTO SOBRE A EXPORTAO

    1) CONSTITUIO E DISPOSITIVOS LEGAIS

    - Art. 153, II, da CRFB/1988; Arts. 23 a 28 do CTN, DL 1578/1977 (art. 8 -

    aplicao subsidiria da legislao relativa ao II) e Dec. 6759/2009.

    2) ABORGADEM CONSTITUCIONAL

    imposto de competncia da Unio que possui ntida funo extrafiscal

    (Exceo aplicao dos princpios da legalidade no que diz respeito a alquotas, e da

    anterioridade do art. 153 da CRFB.)

    - Competncia da UNIO (A CRFB de 1946 atribua tal competncia tambm aos

    Estados - Art 19. Compete aos Estados decretar impostos sobre: V - exportao de

    mercadorias de sua produo para o estrangeiro, at o mximo de cinco por cento ad

    valorem , vedados quaisquer adicionais)

    3) CRITRIO MATERIAL

    - Art. 153 da CRFB/1988 produtos nacionais ou nacionalizados

    CTN Art. 23. O imposto, de competncia da Unio, sobre a exportao, para o

    estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a

    sada destes do territrio nacional.

    DL 1578/1977. Art.1 - O Imposto sobre a Exportao, para o estrangeiro, de

    produto nacional ou nacionalizado tem como fato gerador a sada deste do

    territrio nacional.

    Exportao Para O Exterior vedao a tributao pela transposio das

    fronteiras estaduais (Ricardo Lobo Torres esclarece que, sob a gide da Constituio de

    1891, os Estados Membros procuraram tributar a chamada tributao interestadual).

    - No basta a simples transposio da fronteira. necessria a incorporao

    economia interna de um outro pas (admisso temporria ou que retornem para o pas

    de origem esto excludos);

    - Produtos abrange tanto mercadoria, como outros bens.

    - Nacionais produtos produzidos no territrio nacional

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 23 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    - Nacionalizados produtos que tenham sido importados em carter

    definitivo, ou seja, ingressado para fins de incorporao economia nacional, os quais

    uma vez desembaraados, consideram-se nacionalizados.

    Art. 212. O imposto de exportao incide sobre mercadoria nacional ou

    nacionalizada destinada ao exterior (Decreto-lei no 1.578, de 11 de outubro de

    1977, art. 1o). 1 Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira

    importada a ttulo definitivo. (DECRETO);

    4) CRITRIO TEMPORAL

    Considera-se ocorrida a exportao no ato da expedio da guia de exportao

    ou documento equivalente art. 1, 1, do DL:

    1 - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedio da Guia de

    Exportao ou documento equivalente.

    Em face da implantao do SISCOMEX e do consequente processamento

    eletrnico dos diversos atos inerentes ao comrcio exterior, no h mais guias de

    exportao, sendo seu equivalente o registro da exportao junto ao SISCOMEX.

    Observao1: No se confunde com o registro de venda (STF Informativo 246

    e 294)

    O Regulamento Aduaneiro inequvoco:

    Art. 213. O imposto de exportao tem como fato gerador a sada da mercadoria

    do territrio aduaneiro (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 1o).

    Pargrafo nico. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato

    gerador na data do registro de exportao no Sistema Integrado de Comrcio

    Exterior (Siscomex) (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 1o, 1o).

    Observao2: A exportao se dar em momento futuro, mas a lei nova no

    alcanar o contribuinte neste caso. Se a exportao no se realizar o contribuinte ter

    direito restituio art. 6, do DL:

    Art. 6 - No efetivada a exportao do produto ou ocorrendo o seu retorno na

    forma do artigo 11 do Decreto-lei n. 491, de 05/03/1969, a quantia paga a ttulo

    de imposto ser restituda a requerimento do interessado acompanhado da

    respectiva documentao comprobatria.

    5) CRITRIO PESSOAL

    -SUJEITO ATIVO: UNIO, sendo o tributo administrado pela Receita Federal.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 24 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    -SUJEITO PASSIVO Art. 27 do CTN e 5 do DL

    Art. 27. Contribuinte do imposto o exportador ou quem a lei a ele equiparar.

    Art. 5 - O contribuinte do imposto o exportador, assim considerado qualquer

    pessoa que promova a sada do produto do territrio nacional.

    Pode tratar-se de comerciante ou no; pessoa fsica ou jurdica, que pratique

    com habitualidade ou esporadicamente o ato de exportar.

    6) CRITRIO QUANTITATIVO

    6.1) BASE DE CLCULO

    Assim como ocorre com o imposto sobre importao, a base de clculo do IE

    depender da alquota, que pode ser especfica ou ad valorem (art. 24 do CTN).

    Normalmente tem-se a hiptese do inciso II (alquota ad valorem).

    - Art. 2 do DL 1578/1977:

    Art. 2 do DL 1578/77 - Art. 2 - A base de clculo do imposto o preo normal

    que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da exportao, em uma venda

    em condies de livre concorrncia no mercado internacional, observadas as

    normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetrio

    Nacional. (Vide Medida Provisria n 2.158-35, de 24.8.2001)

    - Art. 214 do Regulamento Aduaneiro:

    A base de clculo do imposto o preo normal que a mercadoria, ou sua similar,

    alcanaria ao tempo da exportao, em uma venda em condies de livre

    concorrncia no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela

    Cmara de Comrcio Exterior

    No necessariamente o preo pelo qual foi realizado o negcio jurdico.

    - Preo FOB - uma sigla que designa a clusula padro do comrcio

    internacional em que as obrigaes do vendedor encerram-se quando a mercadoria

    transpe a amurada do navio no porto de embarque, ficando, da em diante, por conta

    e sob a responsabilidade do comprador, no obrigando o vendedor pela contratao e

    pagamento de frete e de seguro, de modo que indica o preo da mercadoria sem tais

    custos. Por isso, FOB (FREE ON BOARD).

    Transporte e seguro so tributados na importao e no na exortao.

    6.2) ALQUOTA

    - Art. 3 do DL 1578/77:

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 25 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Art. 3 A alquota do imposto de trinta por cento, facultado ao Poder Executivo

    reduzi-la ou aument-la, para atender aos objetivos da poltica cambial e do

    comrcio exterior. (Redao dada pela Lei n 9.716, de 26.11.1998)

    - Art. 215 do Decreto:

    A alquota de 30 % e pode ser reduzida ou majorada para atender aos objetivos

    da poltica cambial e do comrcio exterior. Em caso de elevao a alquota no

    poder ser superior a 150%

    Segue basicamente as mesmas linhas do imposto sobre importao.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 26 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    CADERNO DE QUESTES

    QUESTES DE CONCURSO REPRESENTATIVAS DOS TEMAS

    1) QUESTO CESPE TRF 5. 2007

    23 A Constituio Federal preceitua que apenas lei complementar pode dispor

    sobre a hiptese de incidncia e a base imponvel das contribuies de

    interveno no domnio econmico.

    2) QUESTO CESPE AGU ADV 2004

    76 matria de lei complementar o estabelecimento, em relao a cada imposto

    previsto na Constituio Federal, dos respectivos fatos geradores, das bases de

    clculo e alquotas.

    3) QUESTO AGU ADV 2004

    78 Considere a seguinte situao hipottica. Determinado estado da Federao

    editou norma geral de direito tributrio sobre matria acerca da qual a legislao

    federal era omissa. Posteriormente, a matria veio a ser objeto de disposio

    especfica na legislao federal. Nessa situao, se a lei federal for completamente

    oposta estadual, ficar esta integralmente sem eficcia enquanto perdurar a

    validade daquela.

    4) 13 CONCURSO MPF

    34. O PODER EXECUTIVO, NOS LIMITES FIXADOS EM LEI, EST AUTORIZADO A

    ALTERAR:

    a) ( ) as alquotas do imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro;

    b) ( ) a hiptese de incidncia do imposto de importao de produtos

    estrangeiros;

    c) ( ) as alquotas e a base de clculo do imposto sobre produtos industrializados;

    d) ( ) a base de clculo do imposto de exportao.

    5) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO QUESTO

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 27 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca

    do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo

    que apresenta a assertiva correta.

    A) Determinada empresa especializada na venda em atacado de produtos de

    pequeno valor resolveu modernizar seus departamentos de almoxarifado e

    contabilidade e, para tanto, importou diversos computadores. Nessa situao,

    no incidir II, em virtude de se tratar de produtos destinados ao ativo fixo, no

    considerados mercadoria.

    6) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO QUESTO

    62. Assinale a opo correta acerca da competncia tributria.

    C) A Unio poder estabelecer a incidncia do imposto sobre importao da

    mercadoria nacional exportada que retornar por importao, j que lhe foi

    outorgada competncia tributria sobre a origem do bem vindo do exterior, no

    importando o local de fabricao.

    7) 14 CONCURSO - MPF

    37) INDIQUE O TRIBUTO CUJO FATO GERADOR DA OBRIGAO REVELA CERTA

    PECULIARIDADE NO TOCANTE AO ASPECTO TEMPORAL OU MOMENTO EM QUE

    ELE TERIA OCORRIDO PARA DETERMINADO FIM:

    a) ( ) Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);

    b) ( ) Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores (IPVA);

    c) ( ) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

    d) ( ) Imposto de Importao.

    8) PFN 2007

    19- O Cdigo Tributrio Nacional dispe que o fato gerador do imposto de

    importao a entrada do produto estrangeiro no territrio nacional, no

    esclarecendo exatamente quando se considera ocorrida essa entrada. Quanto

    tributao de produtos aliengenas, observe as asseres seguintes e avalie se elas

    so verdadeiras ou falsas.

    1. A legislao do IPI esclarece que o fato gerador desse imposto (sobre produtos

    industrializados) o desembarao aduaneiro, quando de procedncia estrangeira,

    considerando-se ocorrido esse desembarao relativamente mercadoria que

    constar como tendo sido importada e cujo extravio seja verificado pela autoridade

    fiscal.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 28 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    2. na data do registro da declarao de importao de mercadoria submetida a

    despacho para consumo que se considera ocorrido o fato gerador do imposto de

    importao.

    3. Como o CTN dispe que, quando o valor tributrio esteja expresso em moeda

    estrangeira, no lanamento far-se- sua converso em moeda nacional ao cmbio

    do dia da ocorrncia do fato gerador da obrigao, para efeito de clculo do

    imposto os valores expressos em moeda estrangeira devero ser convertidos em

    moeda nacional taxa de cmbio vigente na data da entrada do bem em guas

    territoriais nacionais.

    a) As trs afirmaes so verdadeiras.

    b) S verdadeira a primeira assero.

    c) S falsa a terceira afirmao.

    d) S so verdadeiras as duas ltimas.

    e) So todas falsas.

    9) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO

    65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca

    do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo

    que apresenta a assertiva correta.

    E) Determinada empresa dirigiu-se a posto fiscal de fronteira para liberar

    mercadorias importadas e l tomou cincia do aumento da alquota do II. Nessa

    situao, a empresa dever efetuar o pagamento do tributo com base na alquota

    vigente na data da expedio da guia de importao.

    10) TRF 5. 2004.

    34 Quando um contribuinte promove o desembarao aduaneiro de produtos

    provenientes do exterior, incide, em regra, o IPI. Esse imposto ter como base de

    clculo o preo normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da

    importao, em uma venda em condies de livre concorrncia, para entrega no

    porto ou lugar de entrada do produto no pas, acrescido do montante do imposto

    sobre a importao, das taxas exigidas para entrada do produto no pas e dos

    encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigveis.

    11) TRF 5 2007.

    25 A base de clculo do imposto sobre importaes, quando a alquota seja ad

    valorem, o valor aduaneiro, ou seja, o valor pelo qual foi realizado o eventual

    negcio jurdico referente importao.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 29 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    12) PROVA DE JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 5 REGIO (CESPE 2011)

    5. Com relao aos impostos federais, assinale a opo correta.

    C. A base de clculo do imposto sobre a exportao corresponde, quando a

    alquota for especfica, ao preo normal que o produto ou seu similar alcanaria,

    ao tempo da exportao, em uma venda em condies de livre concorrncia.

    13) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO

    65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca

    do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo

    que apresenta a assertiva correta.

    A) Determinada empresa especializada na venda em atacado de produtos de

    pequeno valor resolveu modernizar seus departamentos de almoxarifado e

    contabilidade e, para tanto, importou diversos computadores. Nessa situao,

    no incidir II, em virtude de se tratar de produtos destinados ao ativo fixo, no

    considerados mercadoria.

    B) No desembarao aduaneiro de mercadorias importadas por determinada

    empresa, o auditor fiscal desconfiou dos valores lanados nos documentos que

    lhe foram apresentados e constatou que estes eram inidneos. Nessa situao, o

    fiscal poder arbitrar validamente outros valores para incidncia do II e

    condicionar a liberao das mercadorias ao oferecimento de garantia de

    pagamento.

    C) Uma empresa adquiriu mercadorias na China, preencheu declarao de

    importao e registrou-a nos rgos estatais. Nessa situao, no lhe poder ser

    exigido o II no desembarao aduaneiro, porque foi regularmente registrada a

    operao.

    D) Ana Maria, retornando do exterior, excedeu a cota de iseno estabelecida

    para a importao de produtos de uso pessoal, declarando valores muito

    inferiores, o que foi constatado pelo fisco quando do ingresso na fronteira. Nessa

    situao, o fisco dever aplicar a sano de perdimento das mercadorias.

    E) Determinada empresa dirigiu-se a posto fiscal de fronteira para liberar

    mercadorias importadas e l tomou cincia do aumento da alquota do II. Nessa

    situao, a empresa dever efetuar o pagamento do tributo com base na alquota

    vigente na data da expedio da guia de importao.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 30 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    QUESTES DE CONCURSOS DIVIDIDAS POR BANCAS

    IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO

    1) IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO - BANCA FCC

    Prova: FCC - 2008 - TCE-AL - Procurador

    1) O Governo Federal, lanando mo de um pacote tributrio em janeiro de 2008,

    concedeu, por medida provisria, iseno de imposto de importao sobre o combustvel e, na

    mesma medida, de ICMS sobre o combustvel. Tal medida atende aos princpios

    constitucionais tributrios

    ( ) Certo ( ) Errado

    Prova: FCC - 2008 - TRF-5R - Analista Judicirio - rea Judiciria

    2) correto afirmar que o imposto sobre importao de produtos estrangeiros incide

    em relao a produtos determinados, e desde que previstos no Cdigo Tributrio Nacional,

    estando sujeito ao princpio da anterioridade.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Prova: FCC - 2008 - TCE-SP - Auditor do Tribunal de Contas

    3) O tributo cuja receita no se submete a repartio de natureza constitucional o

    imposto sobre

    a) circulao de mercadorias e servios.

    b) produtos industrializados.

    c) importao de produtos estrangeiros.

    d) propriedade territorial rural.

    e) propriedade de veculos automotores.

    Prova: FCC - 2010 - SEFAZ-SP - Analista em Planejamento, Oramento e Finanas

    Pblicas - Prova 2

    4) Na hiptese de majorao, por medida provisria editada em 15 de maro de 2010,

    dos limites legais das alquotas do Imposto de Importao, correto afirmar que

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 31 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    a) haver eficcia imediata da medida provisria, aplicando-se os novos limites a partir

    da publicao da mesma.

    b) inconstitucional, por violar a legalidade tributria.

    c) a medida provisria dever ser convertida em lei at o ltimo dia do exerccio em

    que houver sido publicada, para que a lei entre em vigor e tenha eficcia no exerccio seguinte.

    d) a medida provisria ter eficcia suspensa por 90 dias a contar da sua publicao,

    em ateno anterioridade nonagesimal.

    e) a lei resultante da converso ainda se submete anterioridade nonagesimal, caso a

    medida provisria seja convertida em lei antes do final do exerccio financeiro em que foi

    publicada.

    Prova: FCC - 2009 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Prova 2

    5) Dispe o 2, do art. 62, da Constituio Federal, que medida provisria que

    implique instituio ou majorao de impostos, exceto os impostos de importao, exportao,

    sobre operaes de cmbio, crdito, seguro e valores mobilirios, produtos industrializados e

    extraordinrio, s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte, se houver sido convertida

    em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada. Por sua vez, dispe o 1 do art. 150, in

    fine, da Constituio Federal, que a anterioridade mnima de 90 dias para a incidncia de leis

    instituidoras ou majoradoras de tributos no se aplica aos seguintes tributos: emprstimos

    compulsrios para atender a despesas extraordinrias; imposto de importao; imposto de

    exportao; imposto de renda; imposto sobre operaes de cmbio, crdito, seguro e valores

    mobilirios; e imposto extraordinrio.

    Uma medida provisria editada em maro de 2009 que venha a majorar o imposto de

    importao e o imposto de renda

    a) ter eficcia imediata em relao a ambos os impostos.

    b) ter eficcia imediata apenas em relao ao imposto de importao, devendo ser

    convertida em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009 para que tenha eficcia a partir de 01

    de janeiro de 2010, em relao ao imposto de renda.

    c) s produzir efeitos noventa dias a contar do exerccio seguinte, se for convertida

    em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009, em relao a ambos os impostos.

    d) s produzir efeitos noventa dias a contar da sua edio, em relao ao imposto de

    importao, e no exerccio seguinte se for convertida em lei at o ltimo dia do exerccio de

    2009, em relao ao imposto de renda.

    e) s produzir efeitos noventa dias a contar do exerccio seguinte, se for convertida

    em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009, em relao ao imposto de renda, e noventa dias a

    contar da sua edio em relao ao imposto de importao.

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 32 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    Gabarito:

    1) Errado

    2) Errado

    3) Letra C

    4) Letra A

    5) Letra B

    2. IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO BANCA ESAF

    Prova: ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 2

    1) Com relao ao imposto sobre importao de produtos estrangeiros, assinale a

    opo incorreta.

    a) Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira

    que ingressa no territrio nacional para uso comercial ou industrial e consumo, no aquela em

    trnsito, destinada a outro pas.

    b) A Constituio Federal outorga Unio a competncia para institu-lo, vale dizer,

    concede a este ente poltico a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no territrio

    nacional, para incorporao economia interna, de bem destinado ou no ao comrcio,

    produzido pela natureza ou pela ao humana, fora do territrio nacional.

    c) A simples entrada em territrio nacional de um quadro para exposio temporria

    num museu ou de uma mquina para exposio em feira, destinados a retornar ao pas de

    origem, no configuram importao, e, por conseguinte no constituem fato gerador.

    d) Ter suas alquotas graduadas de acordo com o grau de essencialidade do produto,

    de modo a se tributar com alquotas mais elevadas os produtos considerados suprfluos, e

    com alquotas inferiores os produtos tidos como essenciais.

    e) Possui carter nitidamente extrafiscal, tanto que a Constituio Federal faculta ao

    Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar suas

    alquotas, j que sua arrecadao no possui objetivo exclusivo de abastecer os cofres

    pblicos, mas tambm a conjugao de outros interesses que interferem no direcionamento

    da atividade impositiva - polticos, sociais e econmicos, por exemplo.

    Prova: ESAF - 2005 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - rea

    Tributria e Aduaneira - Prova 3

    2) Segundo a legislao prpria, considera-se estrangeira(o) e, salvo disposio em

    contrrio, pode, sobre ela(e), incidir o imposto de importao (salvo se por outra razo seja

    verificada sua no-incidncia):

  • Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012

    O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.

    Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 33 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888

    Conhea nossa loja online: www.enfaseonline.com.br

    a) mercadoria restituda pelo importador estrangeiro, por motivo de modificaes na

    sistemtica de importao por parte do pas importador.

    b) mercadoria enviada em consignao e no vendida no exterior no prazo autorizado,

    quando retorna ao Pas.

    c) produto devolvido do exterior por motivo de defeito tcnico, para reparo ou

    substituio.

    d) mercadoria nacional que retornar a