apostilatributario 1 - dr erico teixeira
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Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012
O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.
Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2, 3 e 5 andares Tel.: (21) 2223-1327 2 Barra: Shopping Downtown Av. das Amricas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 Tel.: (21) 2494-1888
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Assuntos tratados:
Impostos Federais - Introduo
Imposto sobre Importao - II
Imposto sobre Exportao - IE
Caderno de questes
IMPOSTOS FEDERAIS
1. INTRODUO ASPECTOS GERAIS
A Unio possui competncia COMPETNCIA ORDINRIA para instituir os SETE
impostos previstos nos incisos do artigo 153 da Constituio de 1988:
Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:
I - importao de produtos estrangeiros;
II - exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores
mobilirios;
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
So eles: Imposto sobre Importao (II), Imposto sobre Exportao (IE), Imposto
de Renda (IR), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operaes
Financeiras (IOF), Imposto sobre a propriedade Territorial Rural (ITR) e Imposto sobre
Grandes Fortunas (IGF).
De todos os impostos citados, o IGF foi o nico ainda no institudo.
Por outro lado, dos IMPOSTOS j institudos pela UNIO apenas o IR tem
funo eminentemente fiscal (arrecadatria), preponderando em relao aos demais a
extrafiscalidade (inclusive no ITR alquotas fixadas de forma a desestimular a
manuteno de propriedades improdutivas).
H uma posio minoritria representada por Hugo de Brito Machado que
considera o IPI como eminentemente fiscal.
Alm da competncia ordinria, a Unio possui, ainda, COMPETNCIA
RESIDUAL (154, I) e COMPETNCIA EXTRAORDINRIA (154, II):
Art. 154. A Unio poder instituir:
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I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde
que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo
prprios dos discriminados nesta Constituio;
So requisitos para a instituio do imposto residual: 1) lei complementar, 2)
no-cumulatividade e 3) no possuir fato gerador ou base de clculo prprios dos
impostos discriminados na CRFB (art. 153, a55 e 156).
A parte final desde inciso tem por finalidade evitar a bitributao, ou seja,
evitar que dois entes distintos instituam tributos sobre o mesmo fato gerador ou base
de clculo.
II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios,
compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos,
gradativamente, cessadas as causas de sua criao.
A competncia extraordinria para ser exercida necessita da configurao de
uma situao excepcional, qual seja uma guerra externa ou sua iminncia.
Ao contrrio do que ocorre no inciso I, h, no inciso II, autorizao expressa
para a bitributao. Nesse caso, no h necessidade de lei complementar.
- Os impostos previstos no artigo 153 podem ser institudos ou alterados por
meio de lei ordinria (exceto IGF), observado, porm, o disposto no artigo 146, III, a, da
CRFB/1988:
Art. 146. Cabe lei complementar:
(...)
III - estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente
sobre:
a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos
discriminados nesta constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de
clculo e contribuintes;
O artigo 146, III, a s se aplica aos impostos discriminados na Constituio
(art. 153, 155 e 156, CRFB); no se aplica aos impostos do art. 154, CRFB.
Tambm no se aplica s demais espcies tributrias (taxas; contribuies de
melhoria, emprstimos compulsrios e contribuies), bem como no se aplica
fixao das alquotas (s para fato gerador, base de clculo e contribuintes).
- Na ausncia da lei de normas gerais, inclusive estabelecendo fato gerador,
base de clculo e contribuinte de imposto discriminado na Constituio, o Estado
exercer competncia legislativa plena. Segundo o STF, aplica-se o artigo 24 da
Constituio. Foi o que ocorreu com o IPVA, pois no havia e no h uma lei
complementar que estabelea fato gerador, base de clculo e contribuinte desse
tributo.
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Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;
II - oramento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos servios forenses;
V - produo e consumo;
VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, proteo do meio ambiente e controle da poluio;
VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagstico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico;
IX - educao, cultura, ensino e desporto;
X - criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matria processual;
XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;
XIII - assistncia jurdica e Defensoria pblica;
XIV - proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia;
XV - proteo infncia e juventude;
XVI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias civis.
1 - No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a
estabelecer normas gerais.
2 - A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a
competncia suplementar dos Estados.
3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a
competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
4 - A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da
lei estadual, no que lhe for contrrio.
- A lei federal superveniente suspende a eficcia da lei estadual naquilo que lhe
for contrria (art. 24, 4, CRFB, supra). No se trata de hierarquia, mas de reserva de
matria. No h revogao da lei estadual, apenas suspenso de eficcia.
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IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO II
1) CONSTITUIO E DISPOSITIVOS LEGAIS
O Importo sobre a Importao possui previso na Constituio da Repblica
(art. 153, I), no Cdigo Tributrio Nacional (art. 19 a 22), no Decreto-Lei 37/66 e no
Regulamento Aduaneiro (Decreto 6759/2009).
2) ABORDAGEM CONSTITUCIONAL
Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:
I - importao de produtos estrangeiros;
Na viso de Leandro Paulsen, a Constituio:
Concede Unio a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no territrio
nacional, para a incorporao economia interna, de bem destinado ou no ao
comrcio, produzido, pela natureza ou pela ao humana, fora do territrio
nacional
Tal imposto possui Funo preponderantemente EXTRAFISCAL, uma vez que
seu principal objetivo no carrear recursos para os cofres pblicos federais, mas sim
servir como mecanismo de controle sobre as importaes.
- As alquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo:
Art. 153, 1 - facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites
estabelecidos em lei, alterar as alquotas dos impostos enumerados nos incisos I,
II, IV e V.
- O artigo 21 do CTN autorizava o Poder Executivo a alterar tambm a base de
clculo do imposto. A previso, embora conste no CTN, no foi recepcionada pela
Constituio de 1988:
Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei,
alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-lo aos
objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior.
Este artigo do CTN no foi recepcionado pela CRFB, o poder executivo no pode
mais alterar a base de clculo, apenas as alquotas. Ademais, onde est escrito Poder
Executivo no significa necessariamente Presidente da Repblica (STF).
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- O II no se sujeita anterioridade nem do art. 150, III, b, nem do art. 150, III,
c, da CRFB/1988.
Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado
Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:
(...)
III - cobrar tributos: (...)
b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou; (...)
1 A vedao do inciso III, b, no se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I,
153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedao do inciso III, c, no se aplica aos tributos
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem fixao da base de
clculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)
O contribuinte possui apenas a garantia da irretroatividade.
3) CRITRIO MATERIAL DA HIPTESE DE INCIDNCIA
- Art. 153, inciso I, da CRFB/1988 - COMPETE Unio instituir imposto sobre a
IMPORTAO de PRODUTOS ESTRANGEIROS;
- Art. 19 do Cdigo Tributrio Nacional:
Art. 19. O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos
estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no territrio nacional.
- Art. 1 do Decreto-Lei 37/66:
Art.1 - O Imposto sobre a Importao incide sobre mercadoria estrangeira e tem
como fato gerador sua entrada no Territrio Nacional. (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
- Art. 72 do Regulamento Aduaneiro:
Art. 72. O fato gerador do imposto de importao a entrada de mercadoria
estrangeira no territrio aduaneiro (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, caput, com
a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o).
1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio
aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido
apurado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, 2o, com
a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o). (Redao dada pelo
Decreto n 7.213, de 2010).
- O verbo caracterstico do fato gerador importar:
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Importao o ato de trazer para o territrio nacional... fazer vir de outro pas
(...). (Impostos Federais, Estaduais e Municipais, Leandro Paulsen, pgina 12);
no pressupe a compra da mercadoria estrangeira. Basta traz-la ao territrio
nacional... (Ricardo Alexandre, Direito Tributrio Esquematizado, pgina 494);
- A incidncia do tributo no pressupe a compra da mercadoria estrangeira,
apenas sua entrada no territrio nacional.
- INCORPORAO ECONOMIA INTERNA
De acordo com a legislao aduaneira, basta o ingresso da mercadoria para que
ocorra o fato gerador do tributo. A legislao, porm, estabelece diversas situaes em
que o tributo no incidir ou no ser cobrado, como, por exemplo, a iseno de
bagagem de viajantes e os regimes aduaneiros especiais. Para a doutrina, nessas
situaes, o tributo no incide, pois no h a inteno de incorporao economia
interna:
Mas em seu sentido jurdico, no basta o simples ingresso fsico. imprescindvel
a entrada no territrio nacional para incorporao do bem economia interna
(Impostos Federais, Estaduais e Municipais, Leandro Paulsen, pgina 12);
Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira
que ingressa no territrio nacional para uso comercial ou industrial e consumo,
no aquela em trnsito, destinada a outro pas (Aliomar Baleeiro, Direito
Tributrio Brasileiro, p. 215. Nota de atualizao de Misabel Derzi);
A legislao aduaneira, conforme acima exposto, estabelece inmeras
hipteses de no incidncia e de iseno, inclusive para a bagagem (art. 155 e 157)
vide artigos 71, 114/211 do Regulamento Aduaneiro:
SMULA 64 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: permitido trazer do estrangeiro,
como bagagem, objetos de uso pessoal e domstico, desde que, por sua
quantidade e natureza, no induzam finalidade comercial (1963)
A legislao trata, ainda, dos regimes aduaneiros especiais e dos aplicados em
reas especiais vide artigos 73/78 do decreto 37/66 e artigos 307 e seguintes do
regulamento aduaneiro.
Exemplos:
ADMISSO TEMPORRIA: Permite a importao de bens que devam
permanecer no Pas durante prazo fixado, com suspenso total do pagamento de
tributos; quadros de um pintor para exportao, carros para uma corrida.
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DRAWBACK: regime de incentivo exportao (art. 383 do Regulamento
Aduaneiro), e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:
Art. 383. O regime de drawback considerado incentivo exportao, e pode ser
aplicado nas seguintes modalidades (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 78, caput; e
Lei no 8.402, de 1992, art. 1o, inciso I):
I - suspenso do pagamento dos tributos exigveis na importao de mercadoria a
ser exportada aps beneficiamento ou destinada fabricao, complementao
ou acondicionamento de outra a ser exportada;
II - iseno dos tributos exigveis na importao de mercadoria, em quantidade e
qualidade equivalentes utilizada no beneficiamento, fabricao,
complementao ou acondicionamento de produto exportado; e
III - restituio, total ou parcial, dos tributos pagos na importao de mercadoria
exportada aps beneficiamento, ou utilizada na fabricao, complementao ou
acondicionamento de outra exportada.
- PRODUTO
H discusso na doutrina acerca da amplitude da hiptese de incidncia do
tributo, pois embora a Constituio de 1988 e o CTN tenham autorizado e previsto a
tributao de produtos (gnero), o Decreto-lei que instituiu o tributo mencionou
apenas mercadoria (espcie). Para parte da doutrina, mercadoria teria uma acepo
mais restrita (finalidade comercial) do que produto, gnero que abrange tanto bens
destinados ao comrcio (mercadorias), quanto bens destinados ao uso ou consumo do
importador (bens destinados ao ativo fixo, por exemplo).
De acordo com a jurisprudncia do STJ, porm:
1. AS EXPRESSES MERCADORIA E PRODUTO, DO CONTEXTO DO DECRETO-LEI
37/66, FORAM UTILIZADAS COM O MESMO SENTIDO. 3. A IMPORTAO DE
PRODUTOS EM GERAL, AINDA QUE DESTINADOS AO ATIVO FIXO E NO AO
COMERCIO, SUJEITA-SE AO IMPOSTO DE IMPORTAO. REsp 392 / RS RECURSO
ESPECIAL 1989/0009037-2
- PRODUTOS ESTRANGEIROS aquilo que foi produzido no exterior
De outro lado, o DL 37/66, no 1 do art. 1, com a redao determinada pelo DL
2.472/88, estende o aspecto material da hiptese de incidncia para alm do
previsto no CTN e da prpria base econmica dada tributao pela Constituio,
ensejando a cobrana de Imposto sobre a Importao no apenas de mercadoria
estrangeira, mas tambm de mercadoria nacional ou nacionalizada que retorne
ao pas (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 21)
Art. 1, 1, do DL 37/66:
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1 - Para fins de incidncia do imposto, considerar-se- tambm estrangeira a
mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao Pas, salvo se:
(Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
Vide Art. 70 e pargrafo nico e art. 212 do Regulamento Aduaneiro:
Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidncia do imposto, a
mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao Pas, salvo se
(Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 1o, 1o, com a redao dada pelo Decreto-Lei
no 2.472, de 1988, art. 1o):
I - enviada em consignao e no vendida no prazo autorizado;
II - devolvida por motivo de defeito tcnico, para reparo ou para substituio;
III - por motivo de modificaes na sistemtica de importao por parte do pas
importador;
IV - por motivo de guerra ou de calamidade pblica; ou
V - por outros fatores alheios vontade do exportador.
Pargrafo nico. Sero ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no
caput, os equipamentos, as mquinas, os veculos, os aparelhos e os instrumentos,
bem como as partes, as peas, os acessrios e os componentes, de fabricao
nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia,
e exportados para a execuo de obras contratadas no exterior, na hiptese de
retornarem ao Pas (Decreto-Lei no 1.418, de 3 de setembro de 1975, art. 2o,
caput e 2).
Art. 212. O imposto de exportao incide sobre mercadoria nacional ou
nacionalizada destinada ao exterior (Decreto-Lei no 1.578, de 11 de outubro de
1977, art. 1, caput).
1 Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a ttulo
definitivo.
4) CRITRIO TEMPORAL quando ocorre o fato gerador
De acordo com o CTN, o fato gerador ocorre com a entrada do produto
estrangeiro no territrio nacional:
- CDIGO TRIBUTRIO NACIONAL
Art. 19. O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos
estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no territrio nacional.
O DL 37/66, embora disponha no mesmo sentido, estabelece que para fins de
clculo do imposto deve ser considerado o momento em que apresentada a
Declarao de importao repartio aduaneira:
- DL 37/66
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Art.1 - O Imposto sobre a Importao incide sobre mercadoria estrangeira e tem
como fato gerador sua entrada no Territrio Nacional. (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, considera-se
ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartio aduaneira, da
declarao a que se refere o artigo 44.
Art. 24 - Para efeito de clculo do imposto, os valores expressos em moeda
estrangeira sero convertidos em moeda nacional taxa de cmbio vigente no
momento da ocorrncia do fato gerador.
Art. 44 - Toda mercadoria procedente do exterior por qualquer via, destinada a
consumo ou a outro regime, sujeita ou no ao pagamento do imposto, dever ser
submetida a despacho aduaneiro, que ser processado com base em declarao
apresentada repartio aduaneira no prazo e na forma prescritos em
regulamento. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
- REGULAMENTO ADUANEIRO
Art. 73. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador
(Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 23, caput e pargrafo nico):
I - na data do registro da declarao de importao de mercadoria submetida a
despacho para consumo;
- JURISPRUDNCIA:
De acordo com o entendimento que prevaleceu na jurisprudncia do STF e do
STJ, embora o artigo 23 do DL pudesse revogar o artigo 19 do CTN, na verdade sequer
haveria incompatibilidade. O DL apenas explicitou qual o momento em que se deve
considerar a mercadoria como internalizada no territrio nacional para consumo
(aspecto temporal da hiptese de incidncia).
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL firmou jurisprudncia no sentido de considerar
que a alquota incidente sobre as importaes de mercadorias entradas em
territrio nacional definida pela norma vigente no momento em que se efetivou
o registro da declarao apresentada pelo importador na repartio alfandegria
competente, no sendo relevante, portanto, a data da celebrao, no Brasil, ou no
exterior, do contrato de compra e venda relativo ao produto importado, ou o
instante em que embarcava as mercadorias adquiridas ou, ainda, o momento de
seu ingresso fsico no territrio nacional... Dentre os vrios precedentes,
destacam-se: RTJ 91/704, 93/1269, 94/925, 94/1285, 95/1365, 96/1335, 97/302,
97/770, 101/192, 122/804 (Marcelo Guerra Martins, Impostos e Contribuies
Federais, pgina 166)
- SUMULA 4 DO TFR:
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compatvel com o art. 19 do CTN a disposio do artigo 23 do Decreto-lei
37/66 (STF RE 225.602-8, nov, 1998)
Alguns autores, como Hugo de Brito Machado, defendem que a alquota
aplicvel deveria ser a alquota em vigor quando da celebrao do negcio jurdico, o
que traria mais estabilidade e segurana aos negcios realizados pelo importador.
- Para fins de prova, porm, a alquota aplicvel a alquota em vigor quando
do registro da declarao de importao.
- O registro geralmente efetuado aps a chegada da mercadoria no territrio
nacional. H casos excepcionais em que a declarao de importao poder ser
registrada antes da descarga IN 680/2006
Art. 15. O registro da DI caracteriza o incio do despacho aduaneiro de importao,
e somente ser efetivado:
I - se verificada a regularidade cadastral do importador;
II - aps o licenciamento da operao de importao, quando exigvel, e a
verificao do atendimento s normas cambiais, conforme estabelecido pelos
rgos e agncias da administrao pblica federal competentes;
III - aps a chegada da carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI,
previsto no art. 17;
IV - aps a confirmao pelo banco da aceitao do dbito relativo aos tributos,
contribuies e direitos devidos, inclusive da Taxa de Utilizao do Siscomex;
V - se no for constatada qualquer irregularidade impeditiva do registro.
Art. 17. A DI relativa a mercadoria que proceda diretamente do exterior poder ser
registrada antes da sua descarga na unidade da SRF de despacho, quando se
tratar de:
I - mercadoria transportada a granel, cuja descarga deva se realizar diretamente
para terminais de oleodutos, silos ou depsitos prprios, ou veculos apropriados;
II - mercadoria inflamvel, corrosiva, radioativa ou que apresente caractersticas
de periculosidade;
III - plantas e animais vivos, frutas frescas e outros produtos facilmente perecveis
ou suscetveis de danos causados por agentes exteriores;
IV - papel para impresso de livros, jornais e peridicos;
V - rgo da administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou
municipal, inclusive autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista
e fundaes pblicas; e
VI - mercadoria transportada por via terrestre, fluvial ou lacustre.
Pargrafo nico. O registro antecipado de que trata este artigo poder ser
realizado tambm em outras situaes ou para outros produtos, conforme
estabelecido em normas especficas, ou em casos justificados. (Redao dada pela
Instruo Normativa RFB n 957, de 15 de julho de 2009)
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Ento, pode ocorrer que, aps a compra da mercadoria e sua chegada ao
territrio nacional, haja uma majorao de alquota implementada pelo Poder
Executivo. Nesse caso, a alquota aplicvel ser a alquota que estiver em vigor no
momento do registro da declarao de importao, e no a alquota que vigorava
quando da celebrao do negcio, do cruzamento da fronteira ou da chegada da
mercadoria no porto ou aeroporto de destino.
5) CRITRIO ESPACIAL
O territrio aduaneiro corresponde a todo o territrio nacional, de acordo com
o Regulamento Aduaneiro. A zona primria compreende a rea terrestre ou aqutica
dos portos alfandegados; a rea terrestre nos aeroportos alfandegados e a rea
terrestre nos pontos e fronteira alfandegados. A zona secundria corresponde a parte
restante do territrio aduaneiro:
Art. 2 O territrio aduaneiro compreende todo o territrio nacional.
Art. 3 A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se por todo o territrio
aduaneiro e abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33,
caput):
I- a zona primria, constituda pelas seguintes reas demarcadas pela autoridade
aduaneira local:
a) a rea terrestre ou aqutica, contnua ou descontnua, nos portos
alfandegados;
b) a rea terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a rea terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e
II- a zona secundria, que compreende a parte restante do territrio aduaneiro,
nela includas as guas territoriais e o espao areo.
Art. 5o Os portos, aeroportos e pontos de fronteira sero alfandegados por ato
declaratrio da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob
controle aduaneiro:
I - estacionar ou transitar veculos procedentes do exterior ou a ele destinados;
II - ser efetuadas operaes de carga, descarga, armazenagem ou passagem de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; e
III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele
destinados.
Art. 8 Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poder
efetuar-se a entrada ou a sada de mercadorias procedentes do exterior ou a ele
destinadas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 34, incisos II e III).
Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica importao e exportao
de mercadorias conduzidas por linhas de transmisso ou por dutos, ligados ao
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exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
6) CRITRIO PESSOAL
- SUJEITO ATIVO: a prpria UNIO. O tributo administrado pela Receita
Federal do Brasil, a quem compete a fiscalizao e cobrana.
- SUJEITO PASSIVO: CONTRIBUINTE OU RESPONSVEL
Legislao: art. 22 do CTN, art.31 do DL e art. 104 do Regulamento Aduaneiro:
Art. 22. Contribuinte do imposto :
I o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados
Decreto-lei 37/1966:
Art. 31 - contribuinte do imposto: (Redao pelo Decreto-Lei n 2.472, de
01/09/1988)
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de
mercadoria estrangeira no Territrio Nacional; (Redao pelo Decreto-Lei n
2.472, de 01/09/1988)
II - o destinatrio de remessa postal internacional indicado pelo respectivo
remetente; (Redao pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
III - o adquirente de mercadoria entrepostada. (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472,
de 01/09/1988)
Art. 104. contribuinte do imposto (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 31, com a
redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 1o):
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de
mercadoria estrangeira no territrio aduaneiro;
II - o destinatrio de remessa postal internacional indicado pelo respectivo
remetente; e
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
- o importador QUALQUER PESSOA:
O legislador no distingue o importador como categoria profissional, mas em
sentido amplo, abrangendo todo aquele, pessoa fsica ou jurdica, sociedade
empresria ou sociedade simples, que realize ou em nome de quem seja realizado
o ingresso de mercadoria estrangeira no territrio nacional (Leandro Paulsen,
Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 28);
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tambm considerado contribuinte (do imposto de importao) o destinatrio
da remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente, sempre que
a encomenda revele destinao comercial ou exceda o mnimo para efeito de
desonerao fiscal, bem como o adquirente de mercadoria entrepostada (Ftima
Fernandes Rodrigues de Souza, Comentrios ao Cdigo Tributrio Nacional, Vol. I,
Ives Gandra da Silva Martins (coord.), p. 178)
- RESPONSVEIS ARTIGO 32 DO DL 37/66:
Art . 32. responsvel pelo imposto: (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de
01/09/1988)
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob
controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; (Includo pelo Decreto-Lei n
2.472, de 01/09/1988)
II - o depositrio, assim considerada qualquer pessoa incubida da custdia de
mercadoria sob controle aduaneiro. (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de
01/09/1988)
Pargrafo nico. responsvel solidrio: (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de
01/09/1988) .(Vide Medida Provisria n 2158-35, de 24.8.2001)
a) o adquirente ou cessionrio de mercadoria beneficiada com iseno ou reduo
do imposto; (Includo pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
b) o representante, no Pas, do transportador estrangeiro. (Includo pelo Decreto-
Lei n 2.472, de 01/09/1988)
Vide art. 105/106 do Decreto (Regulamento Aduaneiro):
Art. 105. responsvel pelo imposto:
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob
controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-Lei n 37, de 1966, art.
32, caput, inciso I, com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art.
1o);
II - o depositrio, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custdia de
mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, caput,
inciso II, com a redao dada pelo Decreto-Lei no2.472, de 1988, art. 1o); ou
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.
Art. 106. responsvel solidrio:
I - o adquirente ou o cessionrio de mercadoria beneficiada com iseno ou
reduo do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, inciso I,
com a redao dada pela Medida Provisria no2.158-35, de 2001, art. 77);
II - o representante, no Pas, do transportador estrangeiro (Decreto-Lei n 37, de
1966, art. 32, pargrafo nico, inciso II, com a redao dada pela Medida
Provisria no 2.158-35, de 2001, art. 77);
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III - o adquirente de mercadoria de procedncia estrangeira, no caso de
importao realizada por sua conta e ordem, por intermdio de pessoa jurdica
importadora (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, alnea c, com
a redao dada pela Lei no 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, art. 12);
IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedncia
estrangeira de pessoa jurdica importadora (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 32,
pargrafo nico, alnea d, com a redao dada pela Lei no 11.281, de 2006, art.
12);
V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado
para a realizao do transporte multimodal (Lei no 9.611, de 1998, art. 28, caput);
VI - o beneficirio de regime aduaneiro suspensivo destinado industrializao
para exportao, no caso de admisso de mercadoria no regime por outro
beneficirio, mediante sua anuncia, com vistas execuo de etapa da cadeia
industrial do produto a ser exportado (Lei no 10.833, de 2003, art. 59, caput); e
VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.
1 A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder (Medida Provisria
no 2.158-35, de 2001, art. 80; e Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 1o):
I - estabelecer requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica
importadora:
a) por conta e ordem de terceiro; ou
b) que adquira mercadorias no exterior para revenda a encomendante
predeterminado; e
II - exigir prestao de garantia como condio para a entrega de mercadorias,
quando o valor das importaes for incompatvel com o capital social ou o
patrimnio lquido do importador, do adquirente ou do encomendante.
2 A operao de comrcio exterior realizada mediante utilizao de recursos de
terceiro presume-se por conta e ordem deste, para fins de aplicao do disposto
no inciso III do caput e no 1o (Lei no10.637, de 2002, art. 27).
3 A importao promovida por pessoa jurdica importadora que adquire
mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado no
configura importao por conta e ordem de terceiros (Lei no11.281, de 2006, art.
11, caput).
4 Considera-se promovida na forma do 3o a importao realizada com
recursos prprios da pessoa jurdica importadora, participando ou no o
encomendante das operaes comerciais relativas aquisio dos produtos no
exterior (Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 3o, com a redao dada pela Lei
no 11.452, de 2007, art. 18).
5 A operao de comrcio exterior realizada em desacordo com os requisitos e
condies estabelecidos na forma da alnea b do inciso I do 1 presume-se por
conta e ordem de terceiros (Lei no 11.281, de 2006, art. 11, 2).
6 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar a aplicao dos regimes
aduaneiros suspensivos de que trata o inciso VI do caput e estabelecer os
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requisitos, as condies e a forma de admisso das mercadorias, nacionais ou
importadas, no regime (Lei no 10.833, de 2003, art. 59, 2).
7) CRITRIO QUANTITATIVO
7.1) BASE DE CLCULO
- O art. 20 do CTN dispe que a base de clculo do tributo o preo normal que
o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em
condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto
no Pas:
Art. 20. A base de clculo do imposto :
I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela lei
tributria;
II quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ou seu
similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em condies de
livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no
Pas;
III quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilo, o
preo da arrematao.
- ALQUOTA ESPECFICA: a alquota um determinado montante em dinheiro
por unidade de medida do produto importado. Exemplo: R$ 100,00 (alquota
especfica) para cada litro (unidade de medida) importado.
Em sendo fixado, pela legislao, o montante devido a ttulo de Imposto sobre a
Importao como sendo determinado montante em dinheiro por unidade de
medida do produto (quantidade, peso ou volume), bastar verificar a medida e
multiplicar pela quantia indicada (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais
e Municipais, pgina 31);
o caso, por exemplo, da lei determinar o pagamento de uma quantia X para
cada metro, litro, unidade, etc., do bem importado (Marcelo Guerra Martins,
Impostos e Contribuies Federais, pgina 176);
- ALQUOTA AD VALOREM: VALOR ADUANEIRO: a hiptese mais comum. A
alquota um percentual incidente sobre o valor aduaneiro da mercadoria.
A hiptese mais comum, porm, a do inciso II do art. 20, qual seja, a da
instituio do Imposto sobre a Importao mediante a imposio de alquota ad
valorem, ou seja, mediante a previso de um percentual a incidir sobre o valor da
importao. Neste caso, por fora do dispositivo legal, ter-se- como base de
clculo, ou seja, como valor da importao, no aquele pelo qual foi realizado o
eventual negcio jurdico, mas o chamado valor aduaneiro, qual seja, o preo
normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao em
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uma venda em condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de
entrada do produto no Pas (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e
Municipais, pg. 31);
- Art. 2 do DL 37/66:
Art.2 - A base de clculo do imposto : (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,
de 01/09/1988)
I - quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria, expressa na
unidade de medida indicada na tarifa; (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,
de 01/09/1988)
II - quando a alquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as
normas do art.7 do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio - GATT.
(Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 01/09/1988)
- Regulamento aduaneiro:
Art. 75. A base de clculo do imposto (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 2o, com a
redao dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1o de setembro de 1988, art. 1o, e
Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e
Comrcio - GATT 1994 - Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 1, aprovado pelo
Decreto Legislativo no 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto
no 1.355, de 30 de dezembro de 1994): (Redao dada pelo Decreto n 4.765, de
24.6.2003)
I - quando a alquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as
normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio - GATT 1994; e
II - quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria expressa na
unidade de medida estabelecida.
- PREO CIF: O valor aduaneiro integrado tambm pelos custos de transporte,
carga e descarga da mercadoria e seguro (art. 77 do Regulamento Aduaneiro):
A referncia ao preo para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no
Pas faz com que a base de clculo seja o preo CIF (COST, INSURANCE AND
FREIGHT), sigla esta que representa clusula que obriga o vendedor tanto pela
contratao e pagamento do frete como do seguro martimo por danos durante o
transporte (Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina
32);
Art.77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de valorao
utilizado (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2, aprovado
pelo Decreto Legislativo no 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto no 1.355, de
1994):
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I - o custo de transporte da mercadoria importada at o porto ou o aeroporto
alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser
cumpridas as formalidades de entrada no territrio aduaneiro;
II - os gastos relativos carga, descarga e ao manuseio, associados ao
transporte da mercadoria importada, at a chegada aos locais referidos no inciso
I; e
III - o custo do seguro da mercadoria durante as operaes referidas nos incisos I e
II.
- VALORAO ADUANEIRA
A base de clculo do tributo o valor aduaneiro do bem. Toda mercadoria
submetida a despacho de importao est, pois, sujeita ao controle do correspondente
valor aduaneiro:
Art. 76. Toda mercadoria submetida a despacho de importao est sujeita ao
controle do correspondente valor aduaneiro. Pargrafo nico. O controle a que se
refere o caput consiste na verificao da conformidade do valor aduaneiro
declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valorao
Aduaneira.
Art. 84. No caso de fraude, sonegao ou conluio, em que no seja possvel a
apurao do preo efetivamente praticado na importao, a base de clculo dos
tributos ou contribuies e demais direitos incidentes ser determinada mediante
arbitramento do preo da mercadoria, em conformidade com um dos seguintes
critrios, observada a ordem sequencial (Medida Provisria no 2.158-35, de 2001,
art. 88):
I - preo de exportao para o Pas, de mercadoria idntica ou similar; ou
II - preo no mercado internacional, apurado:
a) em cotao de bolsa de mercadoria ou em publicao especializada;
b) mediante mtodo substitutivo ao do valor de transao, observado ainda o
princpio da razoabilidade; ou
c) mediante laudo expedido por entidade ou tcnico especializado.
- DESEMBARAO ADUANEIRO
As mercadorias importadas esto sujeitas ao desembarao aduaneiro,
consoante Regulamento Aduaneiro, que ser processado aps o registro da declarao
de importao e do pagamento dos tributos devidos:
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Art. 571. Desembarao aduaneiro na importao o ato pelo qual registrada a
concluso da conferncia aduaneira (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, caput,
com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o).
1o No ser desembaraada a mercadoria cuja exigncia de crdito tributrio
no curso da conferncia aduaneira esteja pendente de atendimento, salvo nas
hipteses autorizadas pelo Ministro de Estado da Fazenda, mediante a prestao
de garantia (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, 1o, com a redao dada pelo
Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o; e Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 39).
2o Aps o desembarao aduaneiro de mercadoria cuja declarao tenha sido
registrada no SISCOMEX, ser emitido eletronicamente o documento
comprobatrio da importao.
Art. 572. Quando se tratar de mercadoria sujeita a controle especial, a depsito
ou a pagamento de qualquer nus financeiro ou cambial, o desembarao
aduaneiro depender do prvio cumprimento dessas exigncias (Decreto-Lei no 37,
de 1966, arts. 47 e 48, com a redao dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art.
2o).
Art. 575. O desembarao aduaneiro fica condicionado ainda informao do
pagamento do adicional ao frete para renovao da marinha mercante, ou de sua
iseno, pelo Ministrio dos Transportes (Lei no 10.893, de 2004, art. 12, caput, com
a redao dada pela Lei no 11.434, de 2006, art. 3o).
(...)
Art. 576. Aps o desembarao aduaneiro, ser autorizada a entrega da
mercadoria ao importador, mediante a comprovao do pagamento do ICMS,
salvo disposio em contrrio (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 51, com a redao
dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 2o; e Lei Complementar no 87, de
1996, art. 12, inciso IX, com a redao dada pela Lei Complementar no 114, de 16
de dezembro de 2002, art. 1o, e 2o).
1o Dever ainda ser comprovado o pagamento a que se refere o caput, na
hiptese de entrega de mercadoria antes do desembarao aduaneiro, salvo
disposio em contrrio (Lei Complementar no 87, de 1996, art. 12, 3o, com a
redao dada pela Lei Complementar no 114, de 2002, art. 1o).
2o A comprovao referida neste artigo poder ser efetuada eletronicamente.
A exigncia dos tributos para fins de desembarao aduaneiro fundamental
para que o tributo possa cumprir sua funo regulatria. Jurisprudncia do STF:
Ementa: ICMS - FATO GERADOR - IMPORTAO. Na dico da sempre douta
maioria, entendimento em relao ao qual guardo reservas, harmnica com a
Carta da Repblica de 1988 legislao que implica condicionar a liberao da
mercadoria via despacho aduaneiro ao pagamento do Imposto sobre Circulao
de Mercadorias e Servios. Precedente: Recurso Extraordinrio n 144.660-9/RJ,
julgado pelo Pleno em 23 de outubro de 1996, cujo redator designado para o
acrdo foi o Ministro Ilmar Galvo.
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7.2) ALQUOTAS
As alquotas do tributo so seletiva, ou seja, escolhidas de acordo com o bem
sobre o qual incidem
As alquotas do Imposto sobre a Importao, por sua vez, sempre foram
estabelecidas de forma seletiva, conforme os interesses comerciais brasileiros
(Leandro Paulsen, Impostos Federais, Estaduais e Municipais, pgina 32);
- A alquota pode ser especfica ou ad valorem;
- At dezembro de 1994, as alquotas do Imposto sobre a Importao
compunham a chamada TAB, Tarifa Aduaneira Brasileira. Por fora do Tratado de
Assuno, que criou o MERCOSUL, passou-se a rumar para uma poltica comercial
comum dos pases do bloco relativamente a terceiros Estados ou agrupamento de
Estados, o que envolveu a adoo de uma Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),
para padronizao da identificao dos produtos e da denominada TEC Tarifa Externa
Comum. A contar de janeiro de 1995, passou a vigorar a TEC, em substituio TAB
Com o advento do MERCOSUL, foi por este criada uma nomenclatura prpria,
denominada Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, que serviu de base para a
criao da tarifa aduaneira utilizada pelos pases do Mercosul, denominada Tarifa
Externa Comum TEC. A TEC utilizada pelos Estados-membros do Mercosul, nas
importaes de mercadorias oriundas de pases no integrantes do Mercosul
(Vitrio Cassone, Direito Tributrio, pgina 215);
- Regulamento Aduaneiro:
Art. 90. O imposto ser calculado pela aplicao das alquotas fixadas na Tarifa
Externa Comum sobre a base de clculo de que trata o Captulo III deste Ttulo
(Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 22).
Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:
I - s remessas postais internacionais, quando sujeitas ao regime de tributao
simplificada de que trata o art. 99 (Decreto-Lei no 1.804, de 3 de setembro de
1980, art. 1o, 2o); e
II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior,
quando sujeitos ao regime de tributao especial de que trata o art. 101 (Decreto-
Lei no 2.120, de 14 de maio de 1984, art. 2o).
8) LANAMENTO
O lanamento efetuado, em regra, por homologao, na medida em que o
pagamento do tributo efetuado no ato do registro da DI.
Instruo Normativa 680/06:
-
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Art. 11. O pagamento dos tributos e contribuies federais devidos na importao
de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrncia da
aplicao de direitos antidumping, compensatrios ou de salvaguarda, ser
efetuado no ato do registro da respectiva DI ou da sua retificao, se efetuada no
curso do despacho aduaneiro, por meio de Documento de Arrecadao de Receitas
Federais (Darf) eletrnico, mediante dbito automtico em conta-corrente
bancria, em agncia habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de
receitas federais.
Caso a autoridade no concorde com as informaes declaradas pelo
contribuinte ou com o valor devido dever efetuar lanamento de ofcio (lavrar auto
de infrao para lanar as diferenas devidas e aplicar as multas pertinentes).
No caso de importao de bens que se enquadrem no conceito de bagagem
acompanhada, mas ultrapassem a cota de iseno, o lanamento do imposto ser
feito com base em declarao formulada pelo viajante (DBA declarao de bagagem
acompanhada). Em tal hiptese, o imposto lanado por declarao.
-
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IMPOSTO SOBRE A EXPORTAO
1) CONSTITUIO E DISPOSITIVOS LEGAIS
- Art. 153, II, da CRFB/1988; Arts. 23 a 28 do CTN, DL 1578/1977 (art. 8 -
aplicao subsidiria da legislao relativa ao II) e Dec. 6759/2009.
2) ABORGADEM CONSTITUCIONAL
imposto de competncia da Unio que possui ntida funo extrafiscal
(Exceo aplicao dos princpios da legalidade no que diz respeito a alquotas, e da
anterioridade do art. 153 da CRFB.)
- Competncia da UNIO (A CRFB de 1946 atribua tal competncia tambm aos
Estados - Art 19. Compete aos Estados decretar impostos sobre: V - exportao de
mercadorias de sua produo para o estrangeiro, at o mximo de cinco por cento ad
valorem , vedados quaisquer adicionais)
3) CRITRIO MATERIAL
- Art. 153 da CRFB/1988 produtos nacionais ou nacionalizados
CTN Art. 23. O imposto, de competncia da Unio, sobre a exportao, para o
estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a
sada destes do territrio nacional.
DL 1578/1977. Art.1 - O Imposto sobre a Exportao, para o estrangeiro, de
produto nacional ou nacionalizado tem como fato gerador a sada deste do
territrio nacional.
Exportao Para O Exterior vedao a tributao pela transposio das
fronteiras estaduais (Ricardo Lobo Torres esclarece que, sob a gide da Constituio de
1891, os Estados Membros procuraram tributar a chamada tributao interestadual).
- No basta a simples transposio da fronteira. necessria a incorporao
economia interna de um outro pas (admisso temporria ou que retornem para o pas
de origem esto excludos);
- Produtos abrange tanto mercadoria, como outros bens.
- Nacionais produtos produzidos no territrio nacional
-
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- Nacionalizados produtos que tenham sido importados em carter
definitivo, ou seja, ingressado para fins de incorporao economia nacional, os quais
uma vez desembaraados, consideram-se nacionalizados.
Art. 212. O imposto de exportao incide sobre mercadoria nacional ou
nacionalizada destinada ao exterior (Decreto-lei no 1.578, de 11 de outubro de
1977, art. 1o). 1 Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira
importada a ttulo definitivo. (DECRETO);
4) CRITRIO TEMPORAL
Considera-se ocorrida a exportao no ato da expedio da guia de exportao
ou documento equivalente art. 1, 1, do DL:
1 - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedio da Guia de
Exportao ou documento equivalente.
Em face da implantao do SISCOMEX e do consequente processamento
eletrnico dos diversos atos inerentes ao comrcio exterior, no h mais guias de
exportao, sendo seu equivalente o registro da exportao junto ao SISCOMEX.
Observao1: No se confunde com o registro de venda (STF Informativo 246
e 294)
O Regulamento Aduaneiro inequvoco:
Art. 213. O imposto de exportao tem como fato gerador a sada da mercadoria
do territrio aduaneiro (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 1o).
Pargrafo nico. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro de exportao no Sistema Integrado de Comrcio
Exterior (Siscomex) (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 1o, 1o).
Observao2: A exportao se dar em momento futuro, mas a lei nova no
alcanar o contribuinte neste caso. Se a exportao no se realizar o contribuinte ter
direito restituio art. 6, do DL:
Art. 6 - No efetivada a exportao do produto ou ocorrendo o seu retorno na
forma do artigo 11 do Decreto-lei n. 491, de 05/03/1969, a quantia paga a ttulo
de imposto ser restituda a requerimento do interessado acompanhado da
respectiva documentao comprobatria.
5) CRITRIO PESSOAL
-SUJEITO ATIVO: UNIO, sendo o tributo administrado pela Receita Federal.
-
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-SUJEITO PASSIVO Art. 27 do CTN e 5 do DL
Art. 27. Contribuinte do imposto o exportador ou quem a lei a ele equiparar.
Art. 5 - O contribuinte do imposto o exportador, assim considerado qualquer
pessoa que promova a sada do produto do territrio nacional.
Pode tratar-se de comerciante ou no; pessoa fsica ou jurdica, que pratique
com habitualidade ou esporadicamente o ato de exportar.
6) CRITRIO QUANTITATIVO
6.1) BASE DE CLCULO
Assim como ocorre com o imposto sobre importao, a base de clculo do IE
depender da alquota, que pode ser especfica ou ad valorem (art. 24 do CTN).
Normalmente tem-se a hiptese do inciso II (alquota ad valorem).
- Art. 2 do DL 1578/1977:
Art. 2 do DL 1578/77 - Art. 2 - A base de clculo do imposto o preo normal
que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da exportao, em uma venda
em condies de livre concorrncia no mercado internacional, observadas as
normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetrio
Nacional. (Vide Medida Provisria n 2.158-35, de 24.8.2001)
- Art. 214 do Regulamento Aduaneiro:
A base de clculo do imposto o preo normal que a mercadoria, ou sua similar,
alcanaria ao tempo da exportao, em uma venda em condies de livre
concorrncia no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela
Cmara de Comrcio Exterior
No necessariamente o preo pelo qual foi realizado o negcio jurdico.
- Preo FOB - uma sigla que designa a clusula padro do comrcio
internacional em que as obrigaes do vendedor encerram-se quando a mercadoria
transpe a amurada do navio no porto de embarque, ficando, da em diante, por conta
e sob a responsabilidade do comprador, no obrigando o vendedor pela contratao e
pagamento de frete e de seguro, de modo que indica o preo da mercadoria sem tais
custos. Por isso, FOB (FREE ON BOARD).
Transporte e seguro so tributados na importao e no na exortao.
6.2) ALQUOTA
- Art. 3 do DL 1578/77:
-
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Art. 3 A alquota do imposto de trinta por cento, facultado ao Poder Executivo
reduzi-la ou aument-la, para atender aos objetivos da poltica cambial e do
comrcio exterior. (Redao dada pela Lei n 9.716, de 26.11.1998)
- Art. 215 do Decreto:
A alquota de 30 % e pode ser reduzida ou majorada para atender aos objetivos
da poltica cambial e do comrcio exterior. Em caso de elevao a alquota no
poder ser superior a 150%
Segue basicamente as mesmas linhas do imposto sobre importao.
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CADERNO DE QUESTES
QUESTES DE CONCURSO REPRESENTATIVAS DOS TEMAS
1) QUESTO CESPE TRF 5. 2007
23 A Constituio Federal preceitua que apenas lei complementar pode dispor
sobre a hiptese de incidncia e a base imponvel das contribuies de
interveno no domnio econmico.
2) QUESTO CESPE AGU ADV 2004
76 matria de lei complementar o estabelecimento, em relao a cada imposto
previsto na Constituio Federal, dos respectivos fatos geradores, das bases de
clculo e alquotas.
3) QUESTO AGU ADV 2004
78 Considere a seguinte situao hipottica. Determinado estado da Federao
editou norma geral de direito tributrio sobre matria acerca da qual a legislao
federal era omissa. Posteriormente, a matria veio a ser objeto de disposio
especfica na legislao federal. Nessa situao, se a lei federal for completamente
oposta estadual, ficar esta integralmente sem eficcia enquanto perdurar a
validade daquela.
4) 13 CONCURSO MPF
34. O PODER EXECUTIVO, NOS LIMITES FIXADOS EM LEI, EST AUTORIZADO A
ALTERAR:
a) ( ) as alquotas do imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro;
b) ( ) a hiptese de incidncia do imposto de importao de produtos
estrangeiros;
c) ( ) as alquotas e a base de clculo do imposto sobre produtos industrializados;
d) ( ) a base de clculo do imposto de exportao.
5) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO QUESTO
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65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca
do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo
que apresenta a assertiva correta.
A) Determinada empresa especializada na venda em atacado de produtos de
pequeno valor resolveu modernizar seus departamentos de almoxarifado e
contabilidade e, para tanto, importou diversos computadores. Nessa situao,
no incidir II, em virtude de se tratar de produtos destinados ao ativo fixo, no
considerados mercadoria.
6) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO QUESTO
62. Assinale a opo correta acerca da competncia tributria.
C) A Unio poder estabelecer a incidncia do imposto sobre importao da
mercadoria nacional exportada que retornar por importao, j que lhe foi
outorgada competncia tributria sobre a origem do bem vindo do exterior, no
importando o local de fabricao.
7) 14 CONCURSO - MPF
37) INDIQUE O TRIBUTO CUJO FATO GERADOR DA OBRIGAO REVELA CERTA
PECULIARIDADE NO TOCANTE AO ASPECTO TEMPORAL OU MOMENTO EM QUE
ELE TERIA OCORRIDO PARA DETERMINADO FIM:
a) ( ) Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
b) ( ) Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores (IPVA);
c) ( ) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
d) ( ) Imposto de Importao.
8) PFN 2007
19- O Cdigo Tributrio Nacional dispe que o fato gerador do imposto de
importao a entrada do produto estrangeiro no territrio nacional, no
esclarecendo exatamente quando se considera ocorrida essa entrada. Quanto
tributao de produtos aliengenas, observe as asseres seguintes e avalie se elas
so verdadeiras ou falsas.
1. A legislao do IPI esclarece que o fato gerador desse imposto (sobre produtos
industrializados) o desembarao aduaneiro, quando de procedncia estrangeira,
considerando-se ocorrido esse desembarao relativamente mercadoria que
constar como tendo sido importada e cujo extravio seja verificado pela autoridade
fiscal.
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2. na data do registro da declarao de importao de mercadoria submetida a
despacho para consumo que se considera ocorrido o fato gerador do imposto de
importao.
3. Como o CTN dispe que, quando o valor tributrio esteja expresso em moeda
estrangeira, no lanamento far-se- sua converso em moeda nacional ao cmbio
do dia da ocorrncia do fato gerador da obrigao, para efeito de clculo do
imposto os valores expressos em moeda estrangeira devero ser convertidos em
moeda nacional taxa de cmbio vigente na data da entrada do bem em guas
territoriais nacionais.
a) As trs afirmaes so verdadeiras.
b) S verdadeira a primeira assero.
c) S falsa a terceira afirmao.
d) S so verdadeiras as duas ltimas.
e) So todas falsas.
9) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO
65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca
do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo
que apresenta a assertiva correta.
E) Determinada empresa dirigiu-se a posto fiscal de fronteira para liberar
mercadorias importadas e l tomou cincia do aumento da alquota do II. Nessa
situao, a empresa dever efetuar o pagamento do tributo com base na alquota
vigente na data da expedio da guia de importao.
10) TRF 5. 2004.
34 Quando um contribuinte promove o desembarao aduaneiro de produtos
provenientes do exterior, incide, em regra, o IPI. Esse imposto ter como base de
clculo o preo normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da
importao, em uma venda em condies de livre concorrncia, para entrega no
porto ou lugar de entrada do produto no pas, acrescido do montante do imposto
sobre a importao, das taxas exigidas para entrada do produto no pas e dos
encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigveis.
11) TRF 5 2007.
25 A base de clculo do imposto sobre importaes, quando a alquota seja ad
valorem, o valor aduaneiro, ou seja, o valor pelo qual foi realizado o eventual
negcio jurdico referente importao.
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12) PROVA DE JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 5 REGIO (CESPE 2011)
5. Com relao aos impostos federais, assinale a opo correta.
C. A base de clculo do imposto sobre a exportao corresponde, quando a
alquota for especfica, ao preo normal que o produto ou seu similar alcanaria,
ao tempo da exportao, em uma venda em condies de livre concorrncia.
13) TRF 2 JUIZ FEDERAL 2009 XII CONCURSO
65. Em cada uma das opes abaixo, apresenta-se uma situao hipottica acerca
do imposto de importao (II), seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opo
que apresenta a assertiva correta.
A) Determinada empresa especializada na venda em atacado de produtos de
pequeno valor resolveu modernizar seus departamentos de almoxarifado e
contabilidade e, para tanto, importou diversos computadores. Nessa situao,
no incidir II, em virtude de se tratar de produtos destinados ao ativo fixo, no
considerados mercadoria.
B) No desembarao aduaneiro de mercadorias importadas por determinada
empresa, o auditor fiscal desconfiou dos valores lanados nos documentos que
lhe foram apresentados e constatou que estes eram inidneos. Nessa situao, o
fiscal poder arbitrar validamente outros valores para incidncia do II e
condicionar a liberao das mercadorias ao oferecimento de garantia de
pagamento.
C) Uma empresa adquiriu mercadorias na China, preencheu declarao de
importao e registrou-a nos rgos estatais. Nessa situao, no lhe poder ser
exigido o II no desembarao aduaneiro, porque foi regularmente registrada a
operao.
D) Ana Maria, retornando do exterior, excedeu a cota de iseno estabelecida
para a importao de produtos de uso pessoal, declarando valores muito
inferiores, o que foi constatado pelo fisco quando do ingresso na fronteira. Nessa
situao, o fisco dever aplicar a sano de perdimento das mercadorias.
E) Determinada empresa dirigiu-se a posto fiscal de fronteira para liberar
mercadorias importadas e l tomou cincia do aumento da alquota do II. Nessa
situao, a empresa dever efetuar o pagamento do tributo com base na alquota
vigente na data da expedio da guia de importao.
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QUESTES DE CONCURSOS DIVIDIDAS POR BANCAS
IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO
1) IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO - BANCA FCC
Prova: FCC - 2008 - TCE-AL - Procurador
1) O Governo Federal, lanando mo de um pacote tributrio em janeiro de 2008,
concedeu, por medida provisria, iseno de imposto de importao sobre o combustvel e, na
mesma medida, de ICMS sobre o combustvel. Tal medida atende aos princpios
constitucionais tributrios
( ) Certo ( ) Errado
Prova: FCC - 2008 - TRF-5R - Analista Judicirio - rea Judiciria
2) correto afirmar que o imposto sobre importao de produtos estrangeiros incide
em relao a produtos determinados, e desde que previstos no Cdigo Tributrio Nacional,
estando sujeito ao princpio da anterioridade.
( ) Certo ( ) Errado
Prova: FCC - 2008 - TCE-SP - Auditor do Tribunal de Contas
3) O tributo cuja receita no se submete a repartio de natureza constitucional o
imposto sobre
a) circulao de mercadorias e servios.
b) produtos industrializados.
c) importao de produtos estrangeiros.
d) propriedade territorial rural.
e) propriedade de veculos automotores.
Prova: FCC - 2010 - SEFAZ-SP - Analista em Planejamento, Oramento e Finanas
Pblicas - Prova 2
4) Na hiptese de majorao, por medida provisria editada em 15 de maro de 2010,
dos limites legais das alquotas do Imposto de Importao, correto afirmar que
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a) haver eficcia imediata da medida provisria, aplicando-se os novos limites a partir
da publicao da mesma.
b) inconstitucional, por violar a legalidade tributria.
c) a medida provisria dever ser convertida em lei at o ltimo dia do exerccio em
que houver sido publicada, para que a lei entre em vigor e tenha eficcia no exerccio seguinte.
d) a medida provisria ter eficcia suspensa por 90 dias a contar da sua publicao,
em ateno anterioridade nonagesimal.
e) a lei resultante da converso ainda se submete anterioridade nonagesimal, caso a
medida provisria seja convertida em lei antes do final do exerccio financeiro em que foi
publicada.
Prova: FCC - 2009 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Prova 2
5) Dispe o 2, do art. 62, da Constituio Federal, que medida provisria que
implique instituio ou majorao de impostos, exceto os impostos de importao, exportao,
sobre operaes de cmbio, crdito, seguro e valores mobilirios, produtos industrializados e
extraordinrio, s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte, se houver sido convertida
em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada. Por sua vez, dispe o 1 do art. 150, in
fine, da Constituio Federal, que a anterioridade mnima de 90 dias para a incidncia de leis
instituidoras ou majoradoras de tributos no se aplica aos seguintes tributos: emprstimos
compulsrios para atender a despesas extraordinrias; imposto de importao; imposto de
exportao; imposto de renda; imposto sobre operaes de cmbio, crdito, seguro e valores
mobilirios; e imposto extraordinrio.
Uma medida provisria editada em maro de 2009 que venha a majorar o imposto de
importao e o imposto de renda
a) ter eficcia imediata em relao a ambos os impostos.
b) ter eficcia imediata apenas em relao ao imposto de importao, devendo ser
convertida em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009 para que tenha eficcia a partir de 01
de janeiro de 2010, em relao ao imposto de renda.
c) s produzir efeitos noventa dias a contar do exerccio seguinte, se for convertida
em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009, em relao a ambos os impostos.
d) s produzir efeitos noventa dias a contar da sua edio, em relao ao imposto de
importao, e no exerccio seguinte se for convertida em lei at o ltimo dia do exerccio de
2009, em relao ao imposto de renda.
e) s produzir efeitos noventa dias a contar do exerccio seguinte, se for convertida
em lei at o ltimo dia do exerccio de 2009, em relao ao imposto de renda, e noventa dias a
contar da sua edio em relao ao imposto de importao.
-
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Gabarito:
1) Errado
2) Errado
3) Letra C
4) Letra A
5) Letra B
2. IMPOSTO SOBRE A IMPORTAO BANCA ESAF
Prova: ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 2
1) Com relao ao imposto sobre importao de produtos estrangeiros, assinale a
opo incorreta.
a) Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira
que ingressa no territrio nacional para uso comercial ou industrial e consumo, no aquela em
trnsito, destinada a outro pas.
b) A Constituio Federal outorga Unio a competncia para institu-lo, vale dizer,
concede a este ente poltico a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no territrio
nacional, para incorporao economia interna, de bem destinado ou no ao comrcio,
produzido pela natureza ou pela ao humana, fora do territrio nacional.
c) A simples entrada em territrio nacional de um quadro para exposio temporria
num museu ou de uma mquina para exposio em feira, destinados a retornar ao pas de
origem, no configuram importao, e, por conseguinte no constituem fato gerador.
d) Ter suas alquotas graduadas de acordo com o grau de essencialidade do produto,
de modo a se tributar com alquotas mais elevadas os produtos considerados suprfluos, e
com alquotas inferiores os produtos tidos como essenciais.
e) Possui carter nitidamente extrafiscal, tanto que a Constituio Federal faculta ao
Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar suas
alquotas, j que sua arrecadao no possui objetivo exclusivo de abastecer os cofres
pblicos, mas tambm a conjugao de outros interesses que interferem no direcionamento
da atividade impositiva - polticos, sociais e econmicos, por exemplo.
Prova: ESAF - 2005 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - rea
Tributria e Aduaneira - Prova 3
2) Segundo a legislao prpria, considera-se estrangeira(o) e, salvo disposio em
contrrio, pode, sobre ela(e), incidir o imposto de importao (salvo se por outra razo seja
verificada sua no-incidncia):
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Mdulo de Tributrio com o Professor rico Teixeira Data: 27/03/2012
O presente material constitui resumo elaborado a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementao do estudo em livros doutrinrios e na jurisprudncia dos Tribunais.
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a) mercadoria restituda pelo importador estrangeiro, por motivo de modificaes na
sistemtica de importao por parte do pas importador.
b) mercadoria enviada em consignao e no vendida no exterior no prazo autorizado,
quando retorna ao Pas.
c) produto devolvido do exterior por motivo de defeito tcnico, para reparo ou
substituio.
d) mercadoria nacional que retornar a