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viverJEITO DE
Ano
3 •
Edi
ção
03•
2013
- D
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ção
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MEXA-SE: ESPORTES EM GRUPO - VOCÊ CURTE?
DiabetesBrasil
Uma publicação da
www.adj.org.br
0800-100627
VIVER A VIDA
FALHAS DEMEMÓRIA E DE
MOBILIDADE
EXISTE IDADECERTA PARASER MÃE?
GRAVIDEZ
FALHAS DEMEMÓRIA E DE
MOBILIDADE
FALHAS DEMEMÓRIA E DE
MOBILIDADEMERECEM UMA ATENÇÃO ESPECIALMERECEM UMA ATENÇÃO ESPECIALMERECEM UMA ATENÇÃO ESPECIAL
VIVER A VIDA
EXISTE IDADECERTA PARASER MÃE?
GRAVIDEZ
Quiche deLegumes
Torta de Ricotacom Damascos
e Nozes
Aprenda deliciosas receitas
2
Promover educação em diabetes para seus portadores,
familiares, profissionais de saúde e comunidade,
favorecendo qualidade de vida.
Missão ADJ
Ligue gratuitamente: 0800-100627
Para receber a Revista Jeito de Viver:
Editorial
A Revista Jeito de Viver é uma publicação
trimestral da ADJ - Diabetes Brasil.
Os artigos desta publicação são de
responsabilidade de seus autores e podem ser
reproduzidos desde que citada a fonte.
As informações contidas nos anúncios e informes
publicitários publicados
nesta edição são de total responsabilidade
dos anunciantes.
Diretor Responsável
Rodrigo Magno Veiga
Tiragem: 20.000 exemplares.
Endereço para correspondência: Rua Padre
Antonio Tomas, 213 - Água Branca - São Paulo -
SP - CEP: 05003-010
Direção
Presidente: Carlos José Augusto da Costa
Vice-Presidente: Daniel Francisco Polato
Primeira Secretária: Ione Taiar Fucs
Segundo Secretário: Daniel Roberto Fink
Primeiro Tesoureiro: Marco Antônio Vívolo
Segundo Tesoureiro: Mark Thomaz Ugliara Barone
Diretor Adjunto: Sérgio Metzger
Diretora Adjunta: Denise Reis Franco
(Vigência: 01/01/2012 a 31/12/2013)
Jornalista Responsável
Debora Gisele Leoni Mtb.: 30.918
Fotos
Debora Gisele Leoni
Equipe ADJ - Diabetes Brasil
Signe AC - Milton Nespatti
Conselho Editorial
Carlos José Augusto da Costa, Daniel
Francisco Polato, Daniel Roberto Fink,
Debora Gisele Leoni, Denise Reis Franco,
Ione Taiar Fucs, Luiz Kitamura, Marco
Antonio Vívolo, Paula Bernordi, Sérgio
Metzger, Sonia de Castilho, Vanessa Pirolo
Impressão
Gráfica Coktail
Projeto Gráfico
Para anunciar ligue:
11-3675-3266 R. 30
DiabetesBrasil
A atual seleção de temas da Revista Jeito de Viver mais do
que nunca foi pensada para despertar o interesse de
leitores de todas as idades.
O especialista Dr. João Eduardo Nunes Salles fala de uma
forma bastante clara a respeito da Demência, problema
que afeta os idosos. Para complementar, a terapeuta
ocupacional, Mariela Besse, dá dicas de como prevenir
esta condição.
Para os pequenos, a nutricionista Carolina Rodrigues,
explica como melhorar sua alimentação estimulando o
consumo de frutas, legumes e verduras. A advogada Dra.
Ione Taiar Fucs trata a respeito dos direitos das crianças
com diabetes.
Um exemplo de vida está na seção Minha História com o
jovem Rodrigo Tello, uma lição de dinamismo e
determinação. O educador físico Valter Bravo fala sobre os
esportes em grupo.
Para as futuras mamães, Dr. Mauro Sancovski concede
uma entrevista esclarecedora a respeito da gravidez.
E mais, não perca as promoções do nosso Bazar, as
novidades do Clube de Benefícios, as notícias das nossas
parceiras, os destaques das nossas atividades, incluindo o
fortalecimento da área de serviço social e nossa
participação no Congresso da Federação Internacional de
Diabetes - IDF.
Boa leitura,
Presidente
Expediente Nesta Edição
Boa Mesa
04
20
viverJEITO DE
AdvocacyBAZARBAZAR 12 13
21
12
www.xplanet.com.br
Saúde sem Barreiras
Nossas Notícias
Nosso Trabalho08
Carlos José Augusto da Costa
Novo Nordisk e ADJ realizam campanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassa as fronteiras da sede ADJ
ADJ participa da Ong Brasil pela quarta vez
06
Educação e acesso precisam caminhar juntos
Falhas de memória e de mobilidade merecem uma atenção especial
ADJ fortalece a área da assistência social
Os direitos gerais das crianças nas escolas
14Seus Direitos
Estimulando a refeição dos baixinhos
Quiche de Legumes
14
ADJ Diabetes Brasil participa do Congresso Internacional de Diabetes
15Curiosidades
18Mexa-seEsportes em grupo – Você curte???
www.adj.org.br Tel. 11 3675-3266
Rua Padre Antônio Tomas, 213 - Água Branca - São Paulo - SP
Esperamos por você!
• • Orientação jurídica• Atendimento de nutrição• Contagem de carboidratos• Grupos de apoio• Atendimento de psicologia• Dia-a-dia com diabetes• Atendimento de enfermagem• Odontologia preventiva• e muito mais...
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Na ADJ, as atividades são dinâmicas e direcionadas a você:
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PARA TODASAS IDADES
DiabetesBrasil
Associações em Ação08Associação dos Diabéticos de Ourinhos realiza instalação de bombas de insulina
Associação de Diabetes de Santa Barbara D'Oeste realiza atividades de prevenção
Associação de Diabetes de Poços de Caldas realiza caminhada e prestação de serviços
Associação Alagoana de Assistência a Hipertensão e Diabetes realiza campanha com múltiplos serviços
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Postagem eletrônica: 10.000.
10Existe idade certa para ser mãe?
16Nossos DestaquesADJ celebra o Dia Mundial do
diabetes em cinco diferentes locais
Comer Bem
22
Viver a Vida
Aprifarma busca parcerias com universidades para capacitação
de estudantes de farmácia
Educando Educadores expande sua atuação com
novos formatos
Política e Ação
23É preciso confiar e correr atrás
dos nossos sonhos...
Minha História
Temas interessantes para todas as idades
Torta de Ricota com Damascos e Nozes
www.adj.org.br
Advocacy
A ADJ Diabetes Brasil tem como missão a Educação em
Diabetes e também vem desenvolvendo paralelamente
ao longo de toda a sua existência, ações de Advocacy
focadas na promoção do diagnostico precoce, à melhor
assistência ao paciente e ao acesso às novas
tecnologias.
Acreditamos que a Educação precisa caminhar de mãos
dadas com o Acesso e nesse mesmo sentido, a ADJ
Diabetes Brasil irá participar como apoiadora, assim
como a Federação Nacional de Associações e Entidades
de Diabetes (FENAD), do Fórum Internacional de
Diabetes (IDF 14) em Foz de Iguaçu, no período de 24 a
26 de abril de 2014. Esta é uma realização da Federação
Internacional de Diabetes (IDF), da Sociedade Brasileira
de Diabetes (SBD), e da Associação Latinoamericana de
Diabetes (ALAD).
Esse evento é uma excelente oportunidade de ter
acesso aos conceitos mais atualizados que dizem
respeito ao diabetes, estimular a discussão e fomentar
ações efetivas das autoridades públicas, principalmente
em relação a acesso aos tratamentos e novas
tecnologias.
Os temas
abordados no
Fórum serão
desde questões científicas, passando por modelos e
experiências educacionais e chegando à esfera política –
explorando o tema da acessibilidade dos pacientes aos
insumos.
O Fórum Internacional de Diabetes (IDF 14) tem como
objetivo ser um espaço que valorize a abordagem e o
debate de todos os aspectos relacionados ao tratamento
da pessoa com diabetes. O participante do IDF 14
poderá escolher o tipo de tema que mais tiver interesse,
priorizando aqueles aspectos mais relacionados ao
tratamento medicamentoso, à educação, ou à política de
saúde.
Os públicos alvo do evento são médicos e outros
profissionais da área da saúde, residentes e estudantes
de pós graduação, presidentes e diretores de entidades
de pacientes.
Revista Jeito de Viver04
Como Sócio do Clube, você tem mais vantagens
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Nosso Trabalho
Educação e acessoprecisam caminhar juntos
O Clube de Benefícios ADJ traz ainda mais vantagens aos seus sócios. Além de consultas com médicos, especialistas e exames a preços infinitamente menores do que os encontrados no mercado e ainda descontos em academias, os sócios do Clube de Benefícios ADJ podem usufruir de uma vantagem super especial. Descontos em produtos e benefícios especiais no Walmart.com pelo hotsite exclusivo www.walmart.com.br/adj, que conta com 22 categorias e mais de 80 mil itens, com preços baixos e a conveniência da entrega em domicílio. O acesso é exclusivo e tem sempre uma nova campanha sazonal com benefícios que podem variar em até 10%, além de brindes, ingressos de cinema e outras promoções. (As condições não são válidas para as lojas físicas). E não perca... Além dos benefícios acima e descontos que variam de 5 a 10% nas compras no Bazar ADJ em breve você terá também descontos em grandes redes de farmácia. Fique de olho!!!
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Sócio do Clube de Benefícios ADJ desde o seu lançamento, Sr. Albino dos Santos, que tem diabetes tipo 2 desde 2008, aprova o serviço. “Quando o Clube surgiu, comecei a participar também. Já usei quase todos os serviços. Todos os profissionais são muito atenciosos. Quanto ao valor da consulta é realmente muito bom, muito mais acessível.”
*Descontos especiais para presidentes/diretores de entidades de pacientes.
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
Nossas Notícias
Revista Jeito de Viver06
Nos meses de novembro e dezembro de 2013, a Novo Nordisk e a ADJ Diabetes Brasil marcaram presença em diferentes unidades da Volkswagem, com a realização de campanhas de prevenção e orientação. No total foram realizados 617 testes de glicemia. Destes 516 apresentaram resultados dentro dos valores esperados e 101 com resultados acima dos valores recomendados de 140mg/dL pós prandial. Dos resultados alterados 38,6 % das pessoas relataram já ter o diagnóstico de diabetes. Para as demais ficou o grande alerta e a importância de procurar um serviço especializado para fazer outros exames específicos e cuidar da saúde. As ações com testes e orientação em diabetes aconteceram nas unidades de São Bernardo do Campo, São Carlos e São José dos Pinhais.
A ADJ Diabetes Brasil marcou presença no maior evento de responsabilidade social da América Latina – ONG Brasil 2013, que aconteceu em novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Trata-se de um encontro sem fins lucrativos que reuniu formadores de opinião da iniciativa privada, das organizações da sociedade civil e do poder público, buscando conectar e mobilizar diferentes públicos em prol do desenvolvimento social do Brasil.. A ADJ, em sua quarta participação, teve a oportunidade de divulgar seu trabalho, os serviços gratuitos que presta à comunidade e ainda comercializar os belos artesanatos que são elaborados pelas associadas na Arte Terapia.
ADJ participa da Ong Brasil pela quarta vez
Novo Nordisk e ADJ realizamcampanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassaas fronteiras da sede ADJ
Após cinco edições realizadas na sede da ADJ, o programa Diabetes no Convívio Familiar rompe fronteiras e terá mais cinco edições externas, em comunidades que necessitem
deste tipo de informação. Com o apoio do laboratório Novo Nordisk, o “Diabetes no Convívio Familiar: Saberes e
Cuidados” é um programa educativo cujo objetivo é capacitar famílias sobre o diabetes. Os participantes tem a oportunidade de atuar como multiplicadores do conhecimento e agentes da
mudança, bem como na adoção de um estilo de vida saudável que pode ser exercido pelos familiares, estimulando a pessoa
com diabetes. As informações passadas aos grupos pela coordenadora do programa, a farmacêutica Simone Barbosa,
focam no auto-cuidado, considerando também a prevenção do diabetes tipo 2. A atividade tem a duração de 3 horas, em
caráter teórico e prático, envolvendo princípios da nutrição, importância da atividade física, do auto monitoramento, uso correto dos medicamentos e apoio psicológico em relação à
aceitação do diabetes.
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
Nossas NotíciasNovo Nordisk e ADJ realizam campanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassaas fronteiras da sede ADJ
ADJ participa da Ong Brasil pela quarta vez 06
Nosso Trabalho
Você sabe o que significa assistência social? Ela é
uma política pública que visa a garantia e defesa de
direitos, proteção social básica e seguridade social,
regularizada pela Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS). Seus objetivos são superar exclusões sociais,
defender e vigiar direitos, promover o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários, a autonomia e o
protagonismo de indivíduos e a capacidade da proteção
familiar. E, como isto se aplica na ADJ??? “Quando um dos
nossos associados não encontra atendimento adequado nos
órgão públicos de saúde, por exemplo, a assistência social da
ADJ é acionada para intermediar e viabilizar esta relação de
forma satisfatória para ambos os lados,” explica
, assistente social da associação. “Estamos
dispostos a pensar alternativas de atendimento em conjunto
Sílvia Regina
de Carvalho
com os associados, seu acesso às atividades e serviços
da ADJ para que tenham uma qualidade de vida
melhor,” completa Sílvia. A ADJ está fortalecendo a
área em três frentes: no desenvolvimento de projetos
tanto internos quanto externos (via certificações
específicas da assistência social), na aproximação com
os serviços de saúde pública (por meio das coordenadorias
regionais de saúde) e no atendimento efetivo da pessoa com
diabetes na associação. Podem passar pelo atendimento
social os associados da ADJ, com diabetes tipos 1 ou 2, que já
tenham passado pela entrevista inicial e que apresentem
algum problema social que interfira no controle do diabetes. O
atendimento é gratuito, mas é preciso agendar um horário.
Ligue: 11 3675-3266 Ramal 11.
Revista Jeito de Viver08
MEDLEVENSON
ADJ fortalece a área da assistência social
A ADSB realizou, entre 26 de outubro e 14 de novembro, atividades visando a prevenção do diabetes. Participaram profissionais da área da saúde, portadores e familiares de diabéticos entre outros. Os temas eram: Qualidade de vida, Cuidados e prevenção de complicações com o pé diabético, Alimentação saudável, Saúde Bucal, Plantas Medicinais, Diabetes em Família e a Confraria do Conto, explicando como é ser voluntário da ADSB. Além dos benefícios em andar de bicicleta. No dia 14, aconteceu a Concentração no Ginásio de Esportes D'Janiro Pedroso, com a abertura realizada pelo Diretor Presidente, Luis Alves Caris, seguido de queima de fogos e início da caminhada animada pela Banda Santa Cruz até a Praça Central. Uma alegoria com extensão de 8 metros de balões na cor azul circulou em meio aos participantes. Contato: (19) 3628.7868
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Associação dos Diabéticos de Ourinhos realiza instalação de bombas de insulina
Associação de Diabetes de Santa Barbara D'Oeste realiza atividades de prevenção
Associação de Diabetes de Poços de Caldas realiza caminhada e prestação de serviços
Associação Alagoana de Assistência a Hipertensão e Diabetes realiza campanha com múltiplos serviços
A AAAHD realizou campanha em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes com vários serviços para a comunidade, como: teste de glicemia, exame de fundo de olho, aferição da pressão arterial, orientação sobre o pé diabético, entre outros. Contato: (82) 9603-3493 - [email protected]
Em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, a ADPC realizou no dia 17 de novembro, uma caminhada, saindo das proximidades do pátio da FEPASA, com o apoio da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas e com a participação de alunos do curso de enfermagem da Faculdade Pitágoras, com a realização de medição de glicemia, pressão arterial e IMC. Para a parte da atividade física, a ADPC contou com o apoio da Academia da Coopoços. O objetivo foi conscientizar sobre a necessidade de educação, cuidados, preconceitos e detecção do diabetes tipo 2. Contato: (35) 3713- 1808 / 8808-6221 - [email protected]
Na ADO, durante os meses de janeiro até novembro de 2013, foram realizados a colocação de quatro bombas de insulina. Todas instaladas na própria associação pela enfermeira Elaine Matukawa da Medtronic, com a colaboração do médico endocrinologista Dr. Antonio Carlos Abujamra, que acompanha estes pacientes na associação. Foi um grande avanço, pois facilitou muito a vida desses jovens adolescentes. Contato: (14) 3335-1292 / 9798-8048 - [email protected]
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
Nossas NotíciasNovo Nordisk e ADJ realizam campanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassaas fronteiras da sede ADJ
ADJ participa da Ong Brasil pela quarta vez 06
Nosso TrabalhoADJ fortalece a área da assistência social 08
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Associação de Diabetes de Santa Barbara D'Oeste
Associação de Diabetes de Poços de Caldas realiza caminhada e prestação de serviços
Associação Alagoana de Assistência a Hipertensão e Diabetes realiza campanha com múltiplos serviços 08
Viver a Vida
Assim não é incomum encontrarmos casais que protelam a
decisão de ter filhos por conta da agitação dos seus dias.
Mas existe idade certa para uma mulher ser mãe? A
Revista Jeito de Viver procurou um especialista para nos
esclarecer melhor. Acompanhe agora a entrevista
realizada com o ,
ginecologista e obstetra, especializado em pacientes
com diabetes, regente da disciplina de Obstetrícia da
FMABC, diretor técnico do Hospital da Mulher de Santo André
e membro do Conselho Consultivo da ADJ.
Dr. Mauro: O conceito médico da melhor idade para ser mãe perde
seu valor nos dias de hoje. O casal, e principalmente a mulher,
decidem esta melhor idade em função de seus anseios pessoais e
profissionais. Muitas adiam esta realização para momentos onde
acreditam estar mais preparadas psicologicamente,
financeiramente, ou mesmo após cumprirem seus
desejos antes da maternidade. O importante é
consultar o médico para programar esta gestação e
saber se podem aguardar. Em algumas
circunstâncias poderão ser orientadas a liberarem a
gravidez antes da programação inicialmente
proposta, por questões médicas.
Dr. Mauro: A fertilidade do casal envolve os fatores
masculinos e os femininos. Com o avançar da idade
a fertilidade declina, principalmente quanto ao fator ovulatório,
porém sem grandes significados até os 35 anos, sendo que a partir
de então a mulher deve consultar o ginecologista para avaliar este
risco. Fatores como infecções progressas importantes, cirurgias
pélvicas, podem sugerir a possibilidade de dificuldades, além das
portadoras de alterações menstruais.
Dr. Mauro: A partir dos 30 anos, e principalmente, após os 35
anos, as mulheres apresentam uma queda na sua capacidade
reprodutiva. Após os 40 anos, a diminuição da fertilidade se
acentua e se associa um incremento na taxa de abortamento
espontâneo. A diminuição da fertilidade com a idade é devida
principalmente à diminuição do número de oócitos no interior do
ovário, pois cerca de 1.000 oócitos são destruídos a cada ciclo
menstrual.
Prof. Dr. Mauro Sancovski
Jeito de Viver: Existe idade certa para uma mulher decidir ser
mãe?
Jeito de Viver: Como funciona a fertilidade?
Jeito de Viver: Podemos retratar isso estatisticamente?
Atualmente a questão do tempo, ou melhor, da falta de tempo é algo que
tira o sono das pessoas que moram nas grandes cidades
Jeito de Viver: Quais fatores influenciam no ciclo
reprodutivo?
Jeito de Viver: A idade implica em aumento de
riscos?
Jeito de Viver: A fertilidade da mulher com
diabetes é a mesma em comparação com quem
não tem diabetes?
Jeito de Viver: No caso de quem tem diabetes é preciso ter
cuidados diferenciados durante a gestação? E na hora do
parto?
Dr. Mauro: Os fatores mais importantes são as alterações
na ovulação, fatores canaliculares, que seriam
decorrentes de processos inflamatórios e em alguns
casos problemas imunológicos, que afetariam o casal.
Jeito de Viver: Existem riscos na gravidez? Quais?
Dr. Mauro: A gestação, ocorrendo em mulheres jovens e
sadias podem cursar com alguns riscos, que podemos controlar
pela realização de uma boa assistência pré-natal e ao parto.
Situações inesperadas poderiam expor a mulher a riscos, mas isto
se trataria de "acidentes", que quando bem assistidas, seriam
contornáveis. Com o avançar da idade, se associam problemas
clínicos que podem afetar a saúde da gestante e agravar o
prognóstico materno e fetal. A associação com hipertensão,
cardiopatias, diabetes e outras doenças mais raras podem
contribuir para as complicações no ciclo gravídico-
puerperal.
Dr. Mauro: Sim, com o avançar da idade aumenta a
possibilidade de pressão alta, diabetes e aumentam
também os risco de abortamentos.
Dr. Mauro: Hoje em dia, com o melhor controle
metabólico das mulheres com diabetes, quase que podemos dizer
que tenderia a ser igual às não portadoras desta doença. Em
mulheres com d iabetes mal compensadas, com
comprometimento de outros órgãos, podem ter maiores
complicações e riscos de infertilidade.
Dr. Mauro: Na mulher com diabetes, seja pré-gestacional ou
mesmo o gestacional, o fundamental é se manter bem
compensada, com glicemias dentro dos padrões de normalidade
para a gestante, assim o desenvolvimento do feto tende a ser
normal. Uma boa assistência pré-natal controlaria também os
riscos de desenvolverem pressão alta, e principalmente
infecções, com ênfase para as urinárias. A assistência ao parto
não difere muito nas mulheres com diabetes.
Gravidez Existe idade certa para ser mãe?
Jeito de Viver: O tempo de diabetes influencia na capacidade
reprodutiva? E na gestação?
Jeito de Viver: Existem cuidados prévios que devem ser
tomados antes de se pensar em engravidar?
Jeito de Viver: E no caso das mulheres com diabetes?
Jeito de Viver: A escolha por parto natural ou cesariana
depende de quais fatores?
Jeito de Viver: No caso da mulher com diabetes é mais
indicado parto cesárea ou natural?
Jeito de Viver: Deixe uma mensagem às mulheres que tem o
sonho de ser mãe
Dr. Mauro: Mulheres com diabetes de longa duração já foram
responsáveis por maiores taxas de infertilidade e de complicações.
Hoje, com o diabetes mais bem compensado, o tempo de doença
não se torna importante e sim o grau de compensação.
Dr. Mauro: Sim. Seria fundamental que toda mulher antes de
engravidar fizesse uma consulta pré-concepcional, avaliando-se os
aspectos clínicos, psicológicos e até sociais para liberá-la para uma
gestação segura.
Dr. Mauro: É fundamental a avaliação clínica em relação à
compensação do diabetes. Seria importante engravidar com
hemoglobina glicada em níveis de normalidade. Uma avaliação da
função renal, fundo de olho, avaliação cardiológica e de pressão
arterial é importante para se liberar uma mulher com diabetes para
gravidez.
Dr. Mauro: A escolha do tipo de parto é de indicação obstétrica. O
fato de se ter diabetes não interfere na via de parto. O que ocorre
muitas vezes é que dependendo do tipo de diabetes, do controle e
das complicações associadas, às vezes se antecipa o parto antes
das 40 semanas e nem sempre se consegue o parto vaginal com
facilidade.
Dr. Mauro: O melhor seria sempre um parto vaginal. A recuperação
é melhor, mais rápida e com menores riscos.
Para todas mulheres que pretendem ter filhos, o recomendável é
que realizem uma consulta pré-concepcional com seu médico de
confiança, avaliando as reais condições para a gestação, se
existem riscos, e se colocarem na melhor condição, além de
receberem ácido fólico prévio à gestação, o que previne alterações
na formação da coluna. Se forem mulheres com diabetes,
mantenham-se compensadas antes de engravidar e durante a
gravidez, o que é quase sempre muito possível, pois a motivação é
muito grande. Com isto terão uma gestação tranquila e um filho em
excelentes condições.
O pequeno Luka está chegando...
Carla Cristina Gomes Prisco é prova de que é possível
engravidar saudável e feliz após anos de diabetes...
Com 30 anos de idade e 15 de diabetes tipo 1, a jovem
Carla começou a planejar sua gravidez com
antecedência. “Quando decidi ser mãe acreditei que
poderia melhorar ainda mais meu controle. Comecei a
usar a bomba de insulina. Quando engravidei, em agosto
de 2013, minha hemoglobina glicada estava em 6,7%.
Antes de engravidar, além do acompanhamento
trimestral com a endocrinologista, fiz também os exames
solicitados pela ginecologista. Faço consulta com ambas
a cada três semanas e envio meu diário de glicemia
semanalmente.”
“Agora estou medindo a glicemia muito mais vezes do
que antes, tenho uma alimentação super saudável e
equilibrada acompanhada por nutricionista. Uma troca
importante foi a da corrida pela hidroginástica, em virtude
do impacto,” explica Carla.
“Com 16 semanas, soube que serei mãe de um menino,
o Luka. Pretendo ter mais um filho. Eu e meu marido
queremos ter um pertinho do outro para crescerem
juntos e serem companheiros,” relata.
E finaliza: “Ter diabetes não nos impede de engravidar e
ter uma ótima gestação, sem acarretar qualquer tipo de
problema de saúde para nós ou para nossos bebês. Não
tenham medo, estejam confiantes e seguras antes de
dar este passo em suas vidas. Com planejamento é
possível sim.”
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
Nossas NotíciasNovo Nordisk e ADJ realizam campanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassaas fronteiras da sede ADJ
ADJ participa da Ong Brasil pela quarta vez 06
Nosso TrabalhoADJ fortalece a área da assistência social 08
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Viver a VidaExiste idade certa para ser mãe? 10
Revista Jeito de Viver10
Hoje em dia, com o melhor controle metabólico das
mulheres com diabetes, quase que podemos
dizer que tenderia a ser igual às não portadoras
desta doença.
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Mas não se assuste. Pode ser somente efeito do corre corre diário. Agora se o
quadro se repete é preciso estar alerta...
Segundo , endocrinologista e
professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de
São Paulo, a demência é uma doença caracterizada pela perda
da memória de fatos recentes e perda da função executiva na
tomada de decisões e realização de funções instrumentais como
atender ao telefone ou ir ao banco, por exemplo. A ordem de
aparecimento destes sinais é variável e podem aparecer juntas ou
uma antes da outra. Existem dois tipos mais comuns de demência: o
Alzheimer e a demência vascular, que pode ocorrer, por exemplo, após o episódio
de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Mas atenção... O Dr. João Eduardo alerta que estes sintomas podem ser
confundidos com os sintomas de depressão. E completa: “O ideal é procurar um
especialista para fechar o diagnóstico. Ele é feito de forma exclusivamente clínica
através de testes aplicados pelos especialistas, numa parceria neuro-psicológica.”
Algumas vezes quem procura o médico é o próprio paciente, porém como não é
raro, o paciente por vezes se acostuma com os sintomas e quem acaba notando a
diferença no comportamento é a família. “Por isso, o olhar da família é de extrema
importância,” diz Dr. João Eduardo. Geriatras, psiquiatras e neurologistas são os
médicos que devem ser procurados em caso de suspeita. Também são estes
profissionais que acompanham o paciente após o diagnóstico, além dos
terapeutas ocupacionais e psicólogos. A demência está relacionada à idade. Seu
aparecimento é raro antes dos 55 anos. Sendo que sua incidência aumenta após
os 60 anos. O diabetes é um dos fatores de risco da demência, mais
frequentemente o diabetes tipo 2. Isto porque existem estudos que mostram uma
correlação entre a resistência
insulínica ao aumento de casos de
demência, resistência que, neste
caso, acontece no tecido cerebral.
Além da idade e do diabetes, Dr.
João Eduardo cita outros fatores
de risco que merecem destaque,
entre eles a hipertensão arterial, a
d is l ip idemia (co les te ro l e
triglicérides elevados) e em certos
casos antecedentes familiares. A
hereditariedade é vista como fator
de risco em casos onde há
mutação genética (casos em que a
demência aparece em pessoas
mais jovens). Segundo o médico,
Com certeza você já se deparou com uma situação semelhante por aí, não é?
Dr. João Eduardo Nunes Salles
como não tem cura, o tratamento medicamentoso é feito visando estabilizar o
quadro apresentado e melhorar a qualidade de vida do paciente, fazendo com que
a progressão da doença seja mais lenta. Entre as complicações da doença estão a
perda de memória, a perda da função executiva e a perda da mobilidade, que pode
implicar em quedas, por exemplo. Dr. João Eduardo explica que é possível
retardar o aparecimento da demência combatendo o sedentarismo: “A prática de
atividade física é uma importante ferramenta, pois evita o aparecimento do
diabetes tipo 2 e dislipidemias, por exemplo”. E finaliza: “É fundamental
dedicarmos também parte de nosso tempo ao lazer”.
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Falhas de memória e de mobilidademerecem uma atenção especial
Quem nunca ouviu alguém pronunciar a famosa frase: “Ando tão esquecido. Estou com a memória fraca.”?
Ou então aquelas pessoas que pouco a pouco vão deixando de realizar suas atividades habituais.
10 sinais de alerta para o diagnóstico de demência
Alzheimer´s Association, 2002
• Perda de memória (fatos recentes)
• Desorientação no tempo e no espaço
• Perda de objetos
• Dificuldade na execução de tarefas familiares
• Problemas com a linguagem
• Pobreza ou declínio de julgamento
• Problemas com pensamento abstrato
• Mudanças no humor e comportamento
• Perda de iniciativa
• Mudanças na personalidade
Ter uma memória saudável é fundamental para mantermos a capacidade de realizar nossas atividades cotidianas de forma independente e autônoma. Para isso é indispensável que tenhamos hábitos saudáveis como alimentação adequada e atividade física regular. Além disso, podemos lançar mão de algumas estratégias que favoreçam nosso funcionamento cerebral.Organização: manter o ambiente organizado e os objetos pessoais sempre nos mesmos locais, isso minimiza o desgaste de ficar procurando e facilita lembrar onde estão.
Planejamento: faça um planejamento de sua rotina, organize seus horários e compromissos durante a semana para não ficar sobrecarregado e conseguir realizar suas tarefas até o final. Para quem tem dificuldade de concentração, procure executar uma tarefa de cada vez. Se for ler um livro, desligue a televisão ou rádio para que sua atenção fique focada.
Lazer: há várias atividades de lazer que podem ser realizadas o importante é escolher aquela que faz sentido para sua vida e dá prazer.Sono reparador: durante o sono, dá-se a ativação do processo de aprendizagem, o que é essencial para a formação da memória a longo prazo (Huber et al., 2004). Após um tempo determinado, se inicia um processo de consolidação da memória, que irá formar um arquivamento de longa duração. Este processo prossegue durante o sono. Como consequência, o nosso cérebro funciona melhor após um cochilo e, ainda melhor, após uma noite de sono (Stickgold, 2005).
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AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
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Revista Jeito de Viver14
Seus Direitos
A Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança
e do Adolescente e posteriormente a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional traçaram a normativa
que reflete a nova e acertada concepção.
SAÚDE – O Decreto Federal Nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 determina a
obrigatoriedade do Programa Saúde nas Escolas (PSE). No caso das crianças com
diabetes, podemos nos valer do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Lei
8.069/90), que assim disciplina a questão: “Art. 11. É assegurado atendimento médico
à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso
universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da
saúde” (…) § 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que
necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento,
habilitação ou reabilitação”. Mas não termina por aí. A própria Lei Federal 8.080/90
que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) determina em seu texto: “Art. 7º As
ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados (...), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198
da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I –
universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
(…) IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie”; (...)” A escola precisa saber que a criança com diabetes tem vida
normal e pode participar de todas as atividades, apenas com a observação de alguns
cuidados. Ela não deve ser tratada de forma diferenciada em relação aos colegas.
Embora o professor precise ficar atento a eventuais sintomas de hipoglicemia, por
exemplo. Isso não significa que essa criança precise ser superprotegida. Ela, assim
como as demais, precisa ter espaço para fazer escolhas, aprender e crescer.
Assim como os pais, os professores também ficam receosos a princípio, mas tendo
informação sobre diabetes, eles aos poucos ficam mais confortáveis com a situação.
Desta forma, é muito importante que os pais quando forem à escola matricular seus
filhos, esclareçam e conversem muito sobre a condição. Também é muito importante
que tenham materiais informativos sobre diabetes, que falem sobre os sintomas, as
medidas para corrigir hipoglicemia, a necessidade de medir a glicemia e de aplicar
insulina e a alimentação deles e como ela pode ser adaptada ao cardápio que lá é
oferecido. A ADJ tem um trabalho direcionado para as crianças e adolescentes e em
especial para as escolas. Não se deve esquecer que para os pais conversarem e
explicarem com tranquilidade, eles também precisam estar aptos a passar as
informações. Muito importante é buscar sempre o apoio de associações de pacientes;
trocar informações com outras pessoas; participar de grupos em redes sociais, além
de consultar o médico e outros profissionais. A inclusão de toda criança e adolescente
é muito importante e não pode haver discriminação. O que existe é enorme
desinformação que gera muitos obstáculos e para isto é que as associações de
pacientes e entre elas a ADJ Diabetes Brasil caminham lado a lado com os pacientes,
familiares, comunidade, escolas estando sempre pronta a ajudar e se necessário, ir
até o local prestar esclarecimentos não só aos profissionais da área de educação e
saúde que trabalham nas escolas, ou ainda através de palestras aos pais e alunos. O
importante é conscientizar que se o diabetes for bem cuidado e compreendido por
todos, eles estarão ajudando muito na formação das crianças e adolescentes com
diabetes nas escolas. E ainda, caso haja discriminação e recusa das escolas em
cooperar com os pais e as crianças e adolescentes, sempre poderá solicitar auxílio
das Delegacias Regionais e Coordenadorias de Ensino.
Lute por seus direitos e pelos direitos das crianças e adolescentes.
Colaboração: Ione Taiar Fucs - Advogada e Coordenadora do ADJJur.
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Curiosidades
Mais de 10 mil participantes de mais de 130 países se encontraram no World Diabetes Congress, organizado pela Federação Internacional de Diabetes, ocorrido entre 2 e 6 de dezembro, em Melbourne, na Austrália.
O intuito do evento foi aumentar a conscientização sobre a pandemia de diabetes e seu impacto ao convocar a comunidade global envolvida com a causa para a troca de pesquisas e melhores práticas sobre prevenção, tratamento e gestão.
Na abertura, estiveram presentes Michael Hirst, o presidente da IDF, o senador Hon Fiona Nash, Ministro Adjunto da Saúde da Comunidade da Austrália, e Hon David Davis MLC, Ministro da Saúde e do Envelhecimento, do estado de Victoria, da Austrália. Antes da finalização da abertura, os jovens líderes entraram no palco com roupas típicas de seus países e foram amplamente aplaudidos. Ronaldo Wieselberg, 22 anos, 20 deles com diabetes, jovem líder e futuro médico, participou da iniciativa.
A IDF escolheu um espaço para que as associações pudessem inserir seus banners e mostrar seus projetos a fim de compartilhar as experiências. O estande da ADJ teve visita de representantes de associações de diferentes países, principalmente de latinos. Trocaram-se experiências, compartilharam-se projetos e algumas parcerias começaram a ser seladas.
A jovem líder Claudia Labate participou do Simpósio Social Media: Old and New in Diabetes. A palestrante abordou como os profissionais de saúde podem educar os pacientes por meio das mídias sociais de tal forma que impactem positivamente na vida com diabetes. Além disso, Claudia expôs os pôsteres: Blue Power - A força tarefa para realizar campanhas e atividades para o dia mundial do diabetes e seus resultados. O outro pôster foi CPLD (Children Perception on Living with Diabetes): foram apresentados metodologia e resultados parciais da pesquisa que busca entender a percepção de crianças entre 7 e 11 anos de idade com e sem diagnóstico de DM1 em relação ao que gostam e desgostam em suas vidas. Os jovens líderes Ronaldo Wieselberg e Mark
Barone também expuseram quatro pôsteres: o primeiro chamado Keeping the Blood Glucose Under Control, a Card Game, que consiste em um jogo de cartas desenvolvido no Treinamento de Jovens Líderes em Diabetes e já implementado algumas vezes na ADJ. Esse jogo já havia sido premiado em congresso médico nacional, em 2012, como o melhor trabalho de promoção à saúde. O outro foi The Brazilian Young Leaders in Diabetes Training, que mostrou programa brasileiro “Treinamento de Jovens Líderes em Diabetes”, que já foi premiado em 2011. O penúltimo foi: Brazilian Young Leaders in Diabetes' Glycemic Control, apresenta a melhora significativa do controle glicêmico dos participantes no próprio treinamento citado anteriormente, ou
melhor, o aprendizado adquirido é usado não só para ajudar outras pessoas, mas em seus benefícios. Por último foi exposto o Latin American diabetes camps, que levantou o número de acampamentos (24) e de sessões de acampamentos (51) de diabetes na América Latina, e suas características (número total de acampantes: 2.333 e número médio de acampantes por sessão: 60).
A IDF publicou a 6ª edição do Atlas que relata que em 2035, uma em cada dez pessoas terá diabetes e estima que o número vai saltar de 382 milhões de pessoas, existentes hoje, para 592 milhões até 2035, atingindo
principalmente indivíduos com menos de 60 anos de classes baixa e média. Na América do Sul e Central, haverá um aumento de 60% no número de pessoas com a condição no espaço de tempo de uma geração.
A IDF lançou uma diretriz geral para melhorar o atendimento de pessoas idosas com diabetes tipo 2. O cuidar de pessoas idosas com diabetes é atualmente fragmentado, deixando uma grande proporção de representantes da terceira idade sem atendimento que contemple as necessidades clínicas e sociais. A diretriz visa apoiar os clínicos a terem os cuidados especiais com pacientes com diabetes, sensibilizando também os prestadores de serviços e o governo.
A próxima edição do Congresso acontecerá em Vancouver, no Canadá, em 2015.
Revista Jeito de Viver 15
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ADJ Diabetes Brasil participa doCongresso Internacional de DiabetesPor Vanessa Pirolo
Vanessa Pirolo, assessora de imprensa da ADJ e Michael Hirst, presidente da IDF
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Revista Jeito de Viver16
Nossos Destaques
Mais uma vez a ADJ celebra o Dia Mundial do Diabetes com campanhas de
grande alcance. Foram cinco locais em 9 dias de ação: Continental Shopping,
Metrô Sé, Metrô Pinheiros, Parque Mário Covas e sede da ADJ. Foram realizados
6947 testes de glicemia, 196 testes de colesterol e 38 exames de fundo de olho.
ADJ celebra o Dia Mundial dodiabetes em cinco diferentes locais
Para a realização desta grande campanha, a ADJ contou com os seguintes patrocinadores:
E ainda com os seguintes apoiadores:
Resultados Encontrados
10%
90%
Testes de Glicemia
Campanha Dia Mundial do Diabetes
Total de Testes de Glicemia Realizados: 6947
Testes de Glicemia
Campanha Dia Mundial do Diabetes
Das 702 Glicemias Alteradas Encontradas
40%
60%
Glicemias Normais: 6245 Glicemias Alteradas: 702
Sem Diagnóstico de Diabetes: 424
Com Diagnóstico de Diabetes: 278
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
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Revista Jeito de Viver18
Mexa-se
Segundo o educador físico Valter
Bravo os esportes em grupo
apresentam diversos benefícios: “Além
da melhora do condicionamento físico
encontrado no esporte individual, o
esporte em grupo traz a socialização e
o estímulo psicológico que você dá ou
recebe dos companheiros. E para as
pessoas com diabetes existe mais um
grande benefício, que é a troca de
experiência em relação ao controle
glicêmico, seja antes, durante ou
depois do exercício.”
No Brasil, os esportes em grupo mais
praticados são, como todos já podem
imaginar, em primeiro lugar o futebol e
em segundo o vôlei.
Normalmente este tipo de esporte é
praticado de uma a duas vezes na
semana. “Infelizmente essa
quantidade não é suficiente. O colégio
americano preconiza pelo menos 150
minutos por semana, distribuídos em
três dias ou mais. É preciso
complementar com algo que lhe
agrade, como fazer ginástica laboral
ou caminhar/correr com o pessoal do
seu trabalho após o expediente e, para
os mais jovens, buscar grupos em
clubes, parques ou academias perto
de casa.” informa Valter.
“Antes de se iniciar este tipo de
prática, existem avaliações prévias do
futuro atleta para que se possa ter um
diagnóstico (situação metabólica) e
assim um ponto de partida nos
treinamentos. Afinal, todos tem um
histórico esportivo e uma genética
própria, e o ponto inicial varia de
pessoa para pessoa”, diz o educador
físico. E completa: “Pessoas com
diabetes não tem nenhuma restrição,
exceto aquela que possui algum
agravante da doença como retinopatia,
neuropatia, etc. E caso tenha, é
importante conversar com seu médico
para saber suas limitações. Além de
realizar exames adicionais para checar
se sua glicemia anda controlada.”
De acordo com Valter, a grande
diferença do exercício para pessoas
com diabetes está no conhecimento e
no preparo do profissional à frente da
situação. “Infelizmente nas faculdades
de Educação Física não tem a matéria
que prepare um educador físico para
trabalhar com tal situação e aí o
exercício mal feito pode trazer mais
malefícios do que benefícios.”
Vale lembrar que as atividades em
grupo não exigem talento uma vez que
seu objetivo seja trazer saúde,
psíquica ou metabólica. “Só é preciso
talento ou aptidão quando falamos do
esporte de alto rendimento. Se você
quer ser um atleta de ponta, você
precisará contar com um pouco de
genética também,” afirma.
É fundamental que a pessoa com
diabetes, ou a família, saiba que existe
uma diferença no comportamento da
glicemia em
relação à
intensidade
do exercício:
“Exercícios
mais
intensos,
como uma
musculação
ou até mesmo o judô, fazem com que
a glicemia não se altere ou até mesmo
suba durante a prática e depois, já em
repouso, abaixe, precisando de uma
atenção especial para não ocorrer uma
hipoglicemia noturna. Já exercícios
mais leves, como caminhada ou
futebol, tendem a diminuir a glicemia
durante o exercício, porém a glicemia
não oscila tanto após, ficando menos
propenso à hipoglicemia.”
Ao se alimentar e ajustar as doses de
insulina é importante levar em
consideração que a glicemia se altera
durante todo o dia e não só no
momento do exercício.
E, para finalizar, o especialista deixa
algumas dicas:
- lembre-se do pico de ação da sua
insulina
- coma de forma que sua glicemia
antes do exercício esteja próxima ao
valor de 140 mg/dL
- não faça exercícios de longa duração
caso não conheça como o seu corpo
reage em determinada situação
- tenha sempre sachê de glicose e
água próximo ao espaço em que
realiza as atividades
- faça testes de glicemia
imediatamente após o exercício nos
primeiros dias de prática para saber
como sua glicemia se comporta em
determinada atividade física
- tome muito cuidado também com
hipoglicemia noturna, pois,
dependendo do exercício, sua glicemia
pode abaixar além do normal durante
à noite.
Futebol, vôlei, basquete, você tem aptidão para praticar esportes em grupo?
Mas existe benefício nesta pratica?
Esportes em grupo – Você curte???
É fundamental que a
pessoa com diabetes,
ou a família, saiba que
existe uma diferença no
comportamento da
glicemia em relação à
intensidade do
exercício.
AdvocacyEducação e acesso precisam caminhar juntos 04
Nossas NotíciasNovo Nordisk e ADJ realizam campanha na Volkswagem
Diabetes no Convívio Familiar ultrapassaas fronteiras da sede ADJ
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Associação de Diabetes de Santa Barbara D'Oeste
Associação de Diabetes de Poços de Caldas realiza caminhada e prestação de serviços
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Viver a VidaExiste idade certa para ser mãe? 10
Saúde sem barreirasFalhas de memória e de mobilidade merecem uma atenção especial 12
Seus DireitosOs direitos gerais das crianças nas escolas 14
CuriosidadesADJ Diabetes Brasil participa do Congresso Internacional de Diabetes 15
Nossos DestaquesADJ celebra o Dia Mundial dodiabetes em cinco diferentes locais 16
Mexa-seEsportes em grupo – Você curte??? 18
Revista Jeito de Viver20
Boa Mesa Comer Bem
A alimentação das
crianças é uma
preocupação
frequente,
principalmente para as mamães e
vovós. Como oferecer uma alimentação
saudável que promova o crescimento
dos baixinhos é o grande desafio.
A rejeição dos baixinhos a determinados
tipos de alimentos não tem idade certa.
Segundo a nutricionista
, de forma geral as crianças
rejeitam os alimentos que não estão
acostumadas a comer, podendo ter o
seu início após o sexto mês, onde a
introdução da alimentação
complementar é necessária, uma vez
que do nascimento até o sexto mês o
leite materno é o único alimento
oferecido. Em geral, as crianças não
recusam alimentos específicos. O mais
comum é a recusa de alimentos que
não são familiares. “Em média são
necessárias de oito a dez exposições a
um novo alimento para que ele seja
aceito pela criança. Muitos pais, talvez
por falta de informação, não entendem
esse comportamento como sendo
normal e interpretam a rejeição inicial
pelo alimento como uma aversão
permanente, desistindo de oferecê-lo à
criança. É necessário mudar a forma de
Carolina
Rodrigues
Estas receitas foram preparadas pela culinarista Maria Aparecida Stellzer de Oliveira,
sob a supervisão da nutricionista Carolina Rodrigues.
Estimulando a refeição dos baixinhos
preparação desse alimento que foi
recusado,” explica Carolina.
Na grande maioria dos casos, as
dificuldades são maiores no almoço e
jantar, por serem refeições mais
completas, com uma maior quantidade
de alimentos, portanto a variedade dos
alimentos é de extrema importância.
“Essa dificuldade na alimentação
diminui conforme a criança cresce,
porém cabe aos pais e cuidadores
terem paciência e afeto para que essa
fase seja superada,” reforça.
A alimentação das crianças deve ser
saborosa, colorida e variada: “aproveite
a grande diversidade da agricultura do
nosso país para estimular o consumo
de alimentos saudáveis, como legumes,
verduras, frutas e grãos.”
A consulta a um nutricionista é
fundamental para ajustar a alimentação
às necessidades nutricionais diárias da
criança.
Segundo Carolina, há uma maior
aceitação das frutas devido à forma de
preparo, na sua grande maioria
oferecida em forma de suco e também
ao sabor adocicado. E lembra que as
primeiras mamadeiras de suco já
devem ser oferecidas sem a adição de
açúcar para que a criança conheça o
sabor real da fruta.
“O principal estímulo ao consumo de
legumes e verduras são os pais
comerem juntamente com as crianças,
contribuindo positivamente para a
aceitação. Na hora das refeições, utilize
palavras elogiosas e incentivadoras, em
ambiente tranquilo e acolhedor,”
ressalta a nutricionista.
É importante ser criativo, oferecer os
legumes e verduras de diversas
maneiras. Pode ser complemento de
outro prato, recheio de alguma
preparação preferida ou acrescida em
um suco, por exemplo. Enfim, o
importante é conversar com seu filho
sobre os benefícios desses alimentos
para a sua saúde.
A forma de preparo dos legumes é
muito importante para realçar o seu
sabor próprio ou utilizar temperos, como
ervas aromáticas pode ajudar a
estimular o consumo de muitos
alimentos, não só de legumes.
“Hoje a participação das crianças no
preparo das refeições é também um
grande estímulo. Crianças comem
apenas o que compramos, por essa
razão é seu dever comprar e comer
alimentos saudáveis. Outra dica
importante é: ensine as crianças a
comerem sozinhas,” afirma Carolina.
Ingredientes
1 lata leite condensado diet
A mesma medida de leite desnatado
300 g ricota fresca
2 colheres (sopa) margarina light
4 ovos
2 colheres (sopa) farinha de trigo
1 colher (café) essência baunilha
1 colher (chá) raspas de limão
100 g damasco seco picado
100 g nozes picadas
Quiche de Legumes
Torta de Ricota com Damascos e Nozes
Massa
Ingredientes
250 g farinha de trigo
125 g margarina light
1 ovo
2 colheres (sopa) água gelada para dar ”liga”
Modo de Preparo
Misture todos os ingredientes em uma tigela
e com as pontas dos dedos amasse, até ficar
uma massa lisa e homogênea.
Faça uma bolinha, envolva em um filme
plástico e leve para descansar na geladeira
por 30 minutos.
Abra a massa com um rolo e forre uma
forma removível untada com óleo. Fure a
massa com um garfo e leve ao forno médio
180ºC para pré assar, por aproximadamente
15 minutos.
Recheio
Ingredientes
1 lata creme de leite light
3 ovos
1 maço pequeno brócolis ninja
1 lata milho verde
1 cenoura média
150 g tomate cereja
Modo de Preparo
Misture bem todos os ingredientes
em uma tigela. Reserve.
Após a massa pré assada,
espalhe o recheio e leve ao forno
médio 180ºC por mais 40 minutos.
Modo de Preparo
No liquidificador bata o leite condensado diet, o leite desnatado, a ricota, as quatro gemas, a
margarina, a farinha de trigo, a essência de baunilha e as raspas de limão. Na batedeira bata
as quatro claras em neve. Misture levemente com a ajuda de uma colher as claras em neve
com a massa que bateu no liquidificador. Despeje a massa em uma assadeira ou refratária
retangular untada e enfarinhada. Espelhe por cima o damasco e as nozes.
Asse em forno médio 180ºC por 40 minutos ou até dourar.
Deixe esfriar e leve por 4 horas na geladeira.
Dica da Nutricionista:
Pode substituir o
damasco e as nozes
por frutas cristalizadas
e uvas passas.
Dica da Nutricionista: Essa deliciosa quiche pode ser
acompanhada com salada de folhas verdes. Uma ótima
opção para o lanche da tarde.
Rendimento Total
1260g (11 porções 114g)
Porção de 114g (1 fatia)
Energia: 252 Kcal
Carboidrato: 21g
Proteína: 2,8g
Gordura: 14g
Fibra: 1,38g
Estimulando a refeição dos baixinhos
A alimentação das crianças é uma preocupação frequente, principalmente para as mamães e
vovós. Como oferecer uma alimentação saudável que promova o crescimento dos baixinhos é o
grande desafio.
A rejeição dos baixinhos a determinados tipos de alimentos não tem idade certa. Segundo a
nutricionista Carolina Rodrigues, de forma geral as crianças rejeitam os alimentos que não estão
acostumadas a comer, podendo ter o seu início após o sexto mês, onde a introdução da
alimentação complementar é necessária, uma vez que do nascimento até o sexto mês o leite
materno é o único alimento oferecido.
Em geral, as crianças não recusam alimentos específicos. O mais comum é a recusa de
alimentos que não são familiares. “Em média são necessárias de oito a dez exposições a um
novo alimento para que ele seja aceito pela criança. Muitos pais, talvez por falta de informação,
não entendem esse comportamento como sendo normal e interpretam a rejeição inicial pelo
alimento como uma aversão permanente, desistindo de oferecê-lo à criança. É necessário
mudar a forma de preparação desse alimento que foi recusado,” explica Carolina.
Na grande maioria dos casos, as dificuldades são maiores no almoço e jantar, por serem
refeições mais completas, com uma maior quantidade de alimentos, portanto a variedade dos
alimentos é de extrema importância.
“Essa dificuldade na alimentação diminui conforme a criança cresce, porém cabe aos pais e
cuidadores terem paciência e afeto para que essa fase seja superada,” reforça.
A alimentação das crianças deve ser saborosa, colorida e variada: “aproveite a grande
diversidade da agricultura do nosso país para estimular o consumo de alimentos saudáveis,
como legumes, verduras, frutas e grãos.”
A consulta a um nutricionista é fundamental para ajustar a alimentação às necessidades
nutricionais diárias da criança.
Segundo Carolina, há uma maior aceitação das frutas devido à forma de preparo, na sua grande
maioria oferecida em forma de suco e também ao sabor adocicado. E lembra que as primeiras
mamadeiras de suco já devem ser oferecidas sem a adição de açúcar para que a criança
conheça o sabor real da fruta.
“O principal estímulo ao consumo de legumes e verduras são os pais comerem juntamente com
as crianças, contribuindo positivamente para a aceitação. Na hora das refeições, utilize palavras
elogiosas e incentivadoras, em ambiente tranquilo e acolhedor,” ressalta a nutricionista.
É importante ser criativo, oferecer os legumes e verduras de diversas maneiras. Pode ser
complemento de outro prato, recheio de alguma preparação preferida ou acrescida em um suco,
por exemplo. Enfim, o importante é conversar com seu filho sobre os benefícios desses
alimentos para a sua saúde.
A forma de preparo dos legumes é muito importante para realçar o seu sabor próprio ou utilizar
temperos, como ervas aromáticas pode ajudar a estimular o consumo de muitos alimentos, não
só de legumes.
“Hoje a participação das crianças no preparo das refeições é também um grande estímulo.
Crianças comem apenas o que compramos, por essa razão é seu dever comprar e comer
alimentos saudáveis. Outra dica importante é: ensine as crianças a comerem sozinhas,” afirma
Carolina.
Rendimento Total1290g (7 porções 177g)
Porção de 177g (1 fatia)
Energia: 343 KcalCarboidrato: 35gProteína: 2,3gGordura: 16g
Fibra: 0g
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Olá... Me chamo Rodrigo Tello, tenho 16 anos de idade. Fui convidado para contar um
pouquinho de mim a todos vocês. Vamos lá...
Posso afirmar sem medo que uma das minhas grandes paixões é a natação. É nela
que eu me encontro. Desde criança amo a água e a piscina, mas foi nesses últimos
anos que a natação passou a ocupar um papel de destaque na minha vida.
No final de 2011, conheci o Cycero Almeida que é meu treinador até hoje. Tivemos
muita empatia, ele me incentivou sem me rotular como muitas pessoas e então meu
interesse pelas competições apareceu.
Meu estilo principal é o borboleta. Há um ano passei a nadar nas travessias em mar. É
emocionante.
Meu treino é pesado. Nado de segunda a sábado de uma a duas horas por dia
(levando em conta o treino programado). Para prevenir lesões, faço musculação três
vezes na semana, pois ela ajuda a desenvolver força especifica para cada tipo de
prova, fortalecendo os músculos.
Em 2005, minha mãe notou que eu estava com muitas olheiras e fazendo mais xixi. Ela
me levou ao médico e fizemos um exame de glicemia. Na mesma tarde, o laboratório
entrou em contato conosco alertando que a minha glicemia em jejum estava em 338
mg/dl. No mesmo dia fui internado. Enquanto eu estava no hospital, minha mãe
perguntou para a Dra. Adriana Bajzek, que estava cuidando de mim, se ela conhecia
alguma instituição que pudesse nos apoiar, ela citou o nome da ADJ.
A ADJ deu apoio a minha família logo no início do diagnóstico e isso não tem preço.
Sempre que precisamos fomos atendidos com carinho e
atenção. O otimismo de todos é espetacular. Amo as
pessoas e me sinto em casa quando passo lá.
Mas aí você se pergunta é possível a pessoa ter
diabetes e ter uma vida tão ativa??? A resposta é sim...
Tomo insulina pela manhã, me alimento e me exercito,
e sempre que necessário realizo a correção. Os
exercícios físicos são fundamentais para controlar
minha glicemia. Como a carga de exercícios que faço é
grande tenho que comer grandes quantidades de
carboidrato composto e proteína.
Um ponto importante é que devo aplicar a insulina em
locais que não vou utilizar no exercício para que
o efeito da insulina seja normal, e assim eu
possa movimentar pernas e braços
livremente.
Atualmente eu participo de
competições, mas não sou federado.
Nado com o apoio da minha mãe, do
meu treinador e da ADJ que me
educa em diabetes. Às vezes levo
o nome de alguma equipe ou
academia. Nas competições em
piscina nado Borboleta, peito e
crawl e participo de travessias
no mar.
Meço a glicemia uma
hora antes dos
treinos,
Minha História
Por Vanessa Pirolo
O número de profissionais farmacêuticos no Brasil acompanha o ritmo de crescimento do setor. Com base nesse panorama, a ADJ Diabetes Brasil percebeu a necessidade de preparar os jovens estudantes, que muitas vezes saem despreparados da universidade, para lidar com o paciente com diabetes.
Assim, a instituição, este ano, espera fazer alianças com universidades para que possa aumentar o número de capacitações dos futuros profissionais, que em pouco tempo atuarão em pontos de venda de redes privadas, farmácias hospitalares e postos de saúde.
O curso de Aprimoramento em Diabetes para Farmacêuticos (Aprifarma) tem o formato e-learning, com tutores de diferentes áreas da saúde. As inscrições podem ser feitas por meio do portal: http://aprifarma.adj.org.br.
Neste ano, o Projeto Educando Educadores ampliou seu formato para atingir mais profissionais de saúde, que lidam com pacientes com diabetes no país. Para isso, a ADJ Diabetes Brasil fortaleceu a parceria com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Além das edições presenciais, haverá o formato de Educação à Distância que facilitará a qualificação de profissionais que estejam muito distantes dos centros urbanos. O formato de ensino à distância utiliza a mais adequada tecnologia disponível, que inclui recursos multimídia associados ao acompanhamento por monitores especializados.
Além desse formato, com parceria do World Diabetes Foundation –WDF, foi criado o Programa Educando Educadores sem Fronteiras, liderado pela SBD com apoio da ADJ que tem o objetivo de qualificar especialmente aqueles profissionais de saúde, de estados mais distantes e com menores recursos financeiros, incluindo principalmente locais onde hajam maior concentração de populações indígenas e ribeirinhas.
O Educando Educadores Sem Fronteiras terá início, em 2014, em Roraima e será levado para o Amazonas (em 2015) e Paraíba (em 2016), entre outros estados nos próximos anos.
Segundo Graça Camara, Coordenadora Educacional destes Projetos “o intuito é qualificar o maior número de profissionais em educação em diabetes em todo o território nacional, para que possam utilizar a Educação como o principal instrumento de adesão de pessoas com diabetes ao seu tratamento, através do estímulo e treinamento para seu autocuidado e autocontrole, garantindo o sucesso do tratamento e a melhoria da qualidade de vida destas pessoas”.
É preciso confiare correr atrás dosnossos sonhos...
Aprifarma busca parcerias com universidades para capacitação de estudantes de farmácia
Educando Educadores expande sua atuação com novos formatos
Confiram mais detalhes sobre as edições no site da ADJ: www.adj.org.br
A iniciativa formará futuros profissionais que vão adquirir conhecimento, habilidades e competências para praticar educação em diabetes. A parceria conta com o apoio da Anvisa, Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Diabetes, Rede Nacional de Pessoas com Diabetes, Rede de Educadores Latino Americana em Diabetes, entre outros apoiadores de farmácias do Brasil.
consumo carboidrato composto, faço
outro teste e as correções com insulina se
necessário. Dez minutos antes do
treino/prova realizo novas medições.
Quando o treino é pesado paro após uma
hora e faço reposições com mel e
carboidrato composto. Quando é em mar,
levo sachês de mel dentro da touca para
fazer a reposição no meio da prova.
Sempre tive muito apoio. Mas, fiquei
muito chateado quando os organizadores,
de uma das travessias, disseram ao meu
treinador que eu não deveria participar
por ter diabetes. Na ocasião, minha mãe
entrou em contato, conversou com os
responsáveis e enviou material
explicativo. Espero, de verdade, que as
pessoas se interessem mais e busquem
se atualizarem. Por conta dos exercícios
tenho que medir minha glicemia durante a
madrugada, pois muitas vezes ela cai.
Mas no resto, eu saio, viajo, vou ao
cinema como qualquer outra pessoa da
minha idade. O diabetes não torna
ninguém especial, melhor, pior, ou
anormal. Ele trás novas situações e
sentimentos. Algumas vezes pode até
parecer difícil, mas precisamos confiar e
correr atrás dos nossos sonhos...
Nós moldamos nossa vida e somos nós
quem daremos o grito de vitória se assim
quisermos...