apresentação carlos hamilton_relatório de inflação_23_12_2014
TRANSCRIPT
2 2
I. Introdução
II. Ambiente Internacional
III. Condições Financeiras
IV. Atividade
V. Evolução da Inflação
Índice
4
• Assegurar a estabilidade do poder de
compra da moeda e um sistema financeiro
sólido e eficiente
Missão do Banco Central
5
Importância da Estabilidade da Moeda
• A experiência internacional e a teoria econômica
apontam inflação baixa e estável como precondição
para o crescimento sustentável
• Isso porque inflação elevada:
• Eleva prêmios de risco e taxas de juros; diminui
confiança e encurta horizonte de planejamento;
deprime os investimentos e o crescimento
econômico
• Reduz emprego e, portanto, renda e consumo
• Aumenta a concentração de renda e diminui o
bem-estar da sociedade como um todo
Introdução
6
Var. Real PIB Inflação
1980-1985 2,6 147,1
1986-1994 2,3 842,5
1995-2003 2,2 9,1
2004-2013 3,7 5,5
Média Anual (%) Período
Fonte: IBGE
A Experiência Brasileira Introdução
7
Retrospectiva - Exterior
Desde a divulgação do último Relatório:
• Os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram
elevados (volatilidade e aversão ao risco aumentaram) • Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) encerrou o programa de compras de ativos
• Mantiveram-se perspectivas de atividade global ganhando
intensidade ao longo do horizonte relevante para a política
monetária
• Nos mercados internacionais, houve recuo nos preços de
commodities, em especial, no segmento de energéticas • A cotação do barril do petróleo tipo Brent diminuiu 36%
• De modo geral, política monetária permaneceu acomodatícia, nas
economias emergentes e maduras • No Japão e na Área do Euro, os bancos centrais ampliaram o afrouxamento da política
monetária
8
Retrospectiva - Brasil
Desde a divulgação do último Relatório:
• As Contas Nacionais referentes ao terceiro trimestre indicaram
moderada recuperação da atividade econômica • Com crescimento da indústria e dos investimentos
• Nos mercados de fatores: UCI em ligeiro declínio e mercado de
trabalho com estreita margem de ociosidade
• Os preços nos mercados atacadistas pressionados • Em particular, no segmento agrícola
• Dois importantes processos de correção de preços relativos (D/E e
A/L) avançaram; a inflação ao consumidor aumentou
• A taxa Selic foi elevada para 11,75%
9
Perspectivas – Exterior 2014-2016
• Riscos para a estabilidade financeira global tendem a
permanecer elevados: • Destaque para os oriundos de mudanças na inclinação da curva de juros em
importantes economias maduras
• Ao longo do horizonte relevante para a política monetária,
perspectivas de ritmo de atividade global mais intenso • Destaque para a heterogeneidade da distribuição entre os principais blocos
• É provável que se observem novas rodadas de tensão e de
volatilidade nos mercados de moedas
• Redução dos preços do petróleo sugere inflação contida no
curto prazo, mas com tendência de elevação no médio prazo,
especialmente em 2016
10
Perspectivas – Brasil 2014-2016
• Ritmo de expansão da atividade tende a ser menos intenso este
ano, em comparação ao de 2013 • A atividade entra em trajetória de recuperação no segundo semestre do próximo ano
• No horizonte relevante para a política monetária, antecipam-se
mudanças na composição da demanda e da oferta agregadas: • Composição do crescimento de médio prazo mais favorável ao crescimento de longo
prazo (crescimento potencial)
• Deficit nas transações correntes tende a continuar sendo
financiado, essencialmente, com fluxos de IED • Maior crescimento global, depreciação do real e ampliação da produção interna de
petróleo contribuirão para reverter o deficit na balança comercial
• Expansão moderada do crédito • Crédito ao consumo crescendo em ritmo condizente com aumento da renda disponível
das famílias; probabilidade alta de que ações sejam tomadas no sentido de reduzir
concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito
11
Perspectivas – Brasil 2014-2016
• A inflação tende a se elevar no curto prazo e a permanecer
elevada em 2015
• Realinhamentos de preços - domésticos versus externos e administrados versus
livres; estímulos fiscais; custos salariais; e expectativas de inflação elevadas
• Em 2015, a inflação adquire uma composição sustentável e entra
em longo período de declínio
• Força preponderante: efeitos da elevação da taxa Selic
• Força complementar: política fiscal mais contida e moderação nas concessões de
subsídios por intermédio de operações de crédito
• Além disso:
• Processos de realinhamento dos preços tendem à exaustão ao longo do horizonte de
projeção
• Expectativas de inflação mais favoráveis no final do horizonte de projeção
• Moderação salarial
12
Perspectivas – Projeções – 2014-2015
Projeção para o PIB:
• Crescimento do PIB em 2014 estimado em 0,2%
• Crescimento do PIB em quatro trimestres até setembro de 2015 estimado em
0,6%
Projeções para a inflação:
• Cenário de referência: 6,4% para 2014; 6,1% para 2015; e 5,0% para 2016
• Cenário de mercado: 6,4% para 2014; 6,0% para 2015; e 4,9% para 2016
13
Cenário Prospectivo – Política Monetária
• O Copom destaca que, em momentos como o atual, a
política monetária deve se manter especialmente
vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis
elevados de inflação, como o observado nos últimos doze
meses, persistam no horizonte relevante para a política
monetária. Nesse sentido, o Comitê irá fazer o que for
necessário para que no próximo ano a inflação entre em
longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5%
em 2016
15
Atividade – Expectativas
Fonte: Bloomberg (dez: 19/12)
% d
e c
rescim
ento
real do
PIB
2,8
3,1
3,2
2,4
2,8
3,0
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3,0
3,1
3,2
3,3
20
14
20
15
20
16
2,1 1,9
-0,4
5,6
2,3 2,4 2,3
0,8
5,2
1,4
2,8 3,0
1,1
5,1
2,2 3,0 2,8
1,5
5,4
3,0
-2
0
2
4
6
8
Mu
ndo
EU
A
Euro
BR
ICS
Lata
m (
IT)
2013 2014 2015 2016
5,5
5,7
6,1
5,2
5,1
5,4
5,1
5,2
5,3
5,4
5,5
5,6
5,7
5,8
5,9
6,0
6,1
20
14
20
15
20
16
2,7
3,0 3,0
2,3
3,0
2,8
2,2
2,3
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3,0
3,1
20
14
20
15
20
16
1,1
1,5
1,5
0,8
1,1
1,5
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
20
14
20
15
20
16
mardez
2,8
3,2
3,7
1,4
2,2
3,0
1,3
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
2,7
2,9
3,1
3,3
3,5
3,7
20
14
20
15
20
16
16
Inflação – Expectativas
Fonte: Bloomberg (dez: 19/12)
%
2,5
1,5 1,4
4,8 4,7
2,3
1,7
0,5
3,6
5,1
2,4
1,5
0,6
4,1
4,9
2,7 2,2
1,3
3,8
4,6
0
1
2
3
4
5
6
Mu
ndo
EU
A
Euro
BR
ICS
Lata
m (
IT)
2013 2014 2015 2016
2,7 2,8
2,6
2,3
2,4
2,7
2,2
2,3
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
20
14
20
15
20
16
4,4 4,4
4,2
3,6
4,1
3,8
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4,0
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
20
14
20
15
20
16
1,7
2,0
2,2
1,7
1,5
2,2
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
20
14
20
15
20
16
1,0
1,4
1,8
0,5
0,6
1,3
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
20
14
20
15
20
16
mar
dez
4,8
4,6
4,4
5,1
4,9
4,6
4,3
4,4
4,5
4,6
4,7
4,8
4,9
5,0
5,1
20
14
20
15
20
16
17 Fontes: BCB e Bloomberg
Commodities e Volatilidade
% a
.a.
VIX e Volatilidade nos Mercados de Títulos
Volatilidade de Moedas
CRB
po
nto
s
dados até 19/12
40
50
60
70
80
90
100
110
120
10
20
30
40
50
fev 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
VIX (esq.)MOVE (dir.)
430
440
450
460
470
480
490
500
510fe
v 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
510152025303540455055606570
fev 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
BrasilÍndiaRússiaÁfrica do Sul
po
nto
s b
ásic
os
% a
.a.
de
z/0
5 =
10
0
IC-Br (US$)
90
110
130
150
170
190
jan 1
2
ma
r 12
ma
i 1
2
jul 12
se
t 1
2
nov 1
2
jan 1
3
ma
r 13
ma
i 1
3
jul 13
se
t 1
3
nov 1
3
jan 1
4
ma
r 14
ma
i 1
4
jul 14
se
t 1
4
nov 1
4
agropecuáriasmetálicasenergéticas
18 Fontes: BCB e Bloomberg
Taxa de Juros e Prêmio de Risco
EMBI+ CDS
po
nto
s b
ásic
os
Brasil - Taxa de Juros de 10 Anos
po
nto
s b
ásic
os
dados até 19/12
100150200250300350400450500550600
fev 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
BrasilRússiaÁfrica do Sul
2
3
4
5
6
fev 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
100150200250300350400450500550600
fev 1
2
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
dez 1
4
BrasilRússiaÁfrica do Sul
Ratings
% a
.a.
Moody’s S&P Fitch
Brasil Baa2 (-) BBB- (=) BBB (=)
Rússia Baa2 (-) BBB- (-) BBB (-)
Índia Baa3 (=) BBB- (=) BBB- (=)
África do Sul Baa2 (=) BBB- (=) BBB (-)
= estável; - negativa; r revisão
19
Boxe: Projeções para o Balanço de Pagamentos
Revisão para 2014:
• Estimativa de deficit em conta corrente passou de US$80 bilhões para
US$86,2 bilhões (3,9% do PIB)
• Para a balança comercial, estima-se deficit de US$2,5 bilhões
• Estimativa de ingressos de IED permanece em US$63 bilhões
(aproximadamente, 70% do deficit em conta corrente)
Projeção para 2015:
• Estimativa de deficit em conta corrente de US$83,5 bilhões (3,8% do PIB)
• Para a balança comercial, estima-se superavit de US$6 bilhões
• Estimativa de ingressos de IED em US$65 bilhões (aproximadamente,
80% do deficit em conta corrente)
21 Fontes: CVM e BCB
Emissões Primárias
Operações de Mercado de Capitais Domésticas R
$ b
ilhões e
m 1
2 m
eses
*12 meses até out/14
0
50
100
150
200
250
200
0
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4*
ações debêntures outros
média 2000-04
média 2010-14
média 2005-09
22 Fonte: BCB
Crédito Livre: Custo, Inadimplência e Atrasos %
a.a
.
Pessoa Jurídica
Pessoa Física
%
%
Taxa de Juros
6,5
5,9 5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
se
t 1
2
nov 1
2
jan 1
3
ma
r 13
ma
i 1
3
jul 13
se
t 1
3
nov 1
3
jan 1
4
ma
r 14
ma
i 1
4
jul 14
se
t 1
4
nov 1
4
inadimplênciaatrasos de 15 a 90 dias
3,5
2,4
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
se
t 1
2
nov 1
2
jan 1
3
ma
r 13
ma
i 1
3
jul 13
se
t 1
3
nov 1
3
jan 1
4
ma
r 14
ma
i 1
4
jul 14
se
t 1
4
nov 1
4
inadimplênciaatrasos de 15 a 90 dias
35,1
44,2
19,1 23,5
15
20
25
30
35
40
45
se
t 1
2
nov 1
2
jan 1
3
ma
r 13
ma
i 1
3
jul 13
se
t 1
3
nov 1
3
jan 1
4
ma
r 14
ma
i 1
4
jul 14
se
t 1
4
nov 1
4
pessoa físicapessoa jurídica
% a
.a.
Taxa Preferencial
15,5
10
11
12
13
14
15
16
17
18
out
11
fev 1
2
jun 1
2
out
12
fev 1
3
jun 1
3
out
13
fev 1
4
jun 1
4
out
14
23 Fonte: BCB
Endividamento das Famílias e Provisões do Sistema %
%
46,1
21,8
15
20
25
30
35
40
45
50o
ut
11
fev 1
2
jun
12
out
12
fev 1
3
jun
13
out
13
fev 1
4
jun
14
out
14
Endividamento
Comprometimento da Renda, com ajuste sazonal
5,3
3,0
2
3
4
5
6
7
se
t 1
1
jan
12
ma
i 1
2
se
t 1
2
jan
13
ma
i 1
3
se
t 1
3
jan
14
ma
i 1
4
se
t 1
4
Provisões constituídas há 12mCréditos baixados para prejuízo até 12m
21,8
22,0
21
22
23
24
out
11
fev 1
2
jun 1
2
out
12
fev 1
3
jun 1
3
out
13
fev 1
4
jun 1
4
out
14
CR CR 3m
28,4
19,8 16
20
24
28
32
out
11
fev 1
2
jun 1
2
out
12
fev 1
3
jun 1
3
out
13
fev 1
4
jun 1
4
out
14
Endividamento sem habitacionalCR sem habitacional, com ajuste sazonal
%
%
Endividamento e Comprometimento da Renda Endividamento e Comprometimento da Renda
Comprometimento da Renda Provisões
25
-2,6 -3
-2
-1
0
1
2
3
4
5ju
n 1
1
out
11
fev 1
2
jun 1
2
out
12
fev 1
3
jun 1
3
out
13
fev 1
4
jun 1
4
out
14
Fontes: IBGE e Funcex
Oferta %
12
m/1
2m
ant
Produção Industrial
Safra Agrícola Quantum de Importações
% a
/a-1
2014-15: estimativas IBGE em nov/14
% 1
2m
/12
m a
nt
16,3
3,3 3,9
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5
-2,2
-5
0
5
10
15
20
25
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
Receita Nominal de Serviços
% m
/m-1
2, m
m3
m
5,4
4
5
6
7
8
9
10
11
12
abr
12
jun 1
2
ago
12
out
12
dez 1
2
fev 1
3
abr
13
jun 1
3
ago
13
out
13
dez 1
3
fev 1
4
abr
14
jun 1
4
ago
14
out
14
média 2013
26 Fontes: IBGE e Funcex
Demanda
1,5
1
2
3
4
5
6
73
T 1
0
1T
11
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
% v
ar.
em
4 trim
estr
es Consumo das Famílias
Quantum de Exportações
% 1
2m
/12
m a
nt
-1,0
-4
-2
0
2
4
6
8
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
FBCF
Consumo do Governo
% v
ar.
em
4 trim
estr
es
-4,6
-5
0
5
10
15
20
25
3T
10
1T
11
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
% v
ar.
em
4 trim
estr
es
2,1
1
2
3
4
5
6
3T
10
1T
11
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
27 Fonte: FGV
Confiança
Obs.: Proporção de respostas favoráveis – proporção de respostas desfavoráveis + 100 (100=neutro)
Confiança
Expectativas
mé
dia
últim
os 4
an
os=
10
0, d
essa
z., M
M3
m
mé
dia
últim
os 4
an
os=
10
0, d
essa
z., M
M3
m
Confiança
Expectativas
82,3
84,8
80
85
90
95
100
105
110
115
nov 1
0
ma
r 11
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
89,7
85,1 80
85
90
95
100
105
110
115
nov 1
0
ma
r 11
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
Serviços
Construção
Comércio
Construção
Comércio Serviços
Indústria
Indústria
81,0
90,1
80
85
90
95
100
105
110
115
nov 1
0
ma
r 11
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
80,9
88,7
80
85
90
95
100
105
110
115
120
nov 1
0
ma
r 11
jul 11
nov 1
1
ma
r 12
jul 12
nov 1
2
ma
r 13
jul 13
nov 1
3
ma
r 14
jul 14
nov 1
4
28
Boxe
PME e Outros Indicadores do Mercado de Trabalho
• Explora as diferenças metodológicas e compatibiliza indicadores como Caged, PME,
PNAD e PNAD-C
• Apresenta evidências de boa aderência desses indicadores, após ajustes
• Especificamente sobre taxa de desemprego, as tendências identificadas são
semelhantes
29
Boxe: Projeções para o PIB
Revisão da taxa de crescimento em 2014, de 0,7% para 0,2%
(demanda interna, 0,0 p.p.; e exportações líquidas, 0,2 p.p.):com
contribuição
• Oferta:
• Agropecuária: 1,4% (1,1% no III/2014)
• Indústria: -1,4% (-0,5% no III/2014)
• Serviços: 0,7% (1,2% no III/2014)
• Demanda:
• Investimentos: -7,1% (-4,6% no III/2014)
• Consumo das Famílias: 1,0% (1,5% no III/2014)
• Consumo do Governo: 1,8% (2,1% no III/2014)
Crescimento de 0,6% nos quatro trimestres encerrados em
setembro de 2015
30 Fonte: BCB
Cenário de Referência*
Projeção de PIB %
* juros constantes de 11,75% a.a.
-4
-2
0
2
4
6
3T
13
4T
13
1T
14
2T
14
3T
14
4T
14
1T
15
2T
15
3T
15
32
Evolução da Inflação
Fontes: IBGE, Fipe e FGV
Índices de Preços
Variação em 12 meses (%)
nov/13 nov/14
IPCA 5,77 6,56 ▲
Livres 7,31 6,76 ▼
Administrados 0,95 5,83 ▲
Comercializáveis 6,20 6,02 ▼
Não-Comercializáveis 8,29 7,45 ▼
INPC 5,58 6,33 ▲
IPC-C1 5,18 6,15 ▲
IGP-DI 5,49 4,10 ▼
IPA-DI 5,02 2,65 ▼
Agrícola -0,90 4,05 ▲
Industrial 7,44 2,12 ▼
IPC-DI 5,59 6,81 ▲
INCC-DI 8,16 6,97 ▼
33
% e
m 1
2 m
ese
s
Preços
Fontes: BCB, IBGE e FGV
Inflação (IPCA) Preços ao Produtor e IGP
Inflação de Serviços
% e
m 1
2 m
ese
s
% e
m 1
2 m
ese
s
0
2
4
6
8
10
ma
r 12
jun 1
2
se
t 1
2
dez 1
2
ma
r 13
jun 1
3
se
t 1
3
dez 1
3
ma
r 14
jun 1
4
se
t 1
4
dez 1
4
IPP
IPA
IGP
3,88%
IGP-10
dez 2014
4,04%
IPP
out 2014
8,3
7,5
7,7
7,9
8,1
8,3
8,5
8,7
8,9
9,1
9,3
fev 1
2
ma
i 1
2
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
7,4
6,0
2
4
6
8
10
fev 1
2
ma
i 1
2
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
não-comercializáveis
comercializáveis
2,51%
IPA-10
dez 2014
% e
m 1
2 m
ese
s
Livres e Administrados
6,8
5,8
0
2
4
6
8
10
fev 1
2
ma
i 1
2
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
livres
administrados
34 Fontes: IBGE e MTE
Salários a
um
en
to a
nu
al m
éd
io %
% e
m 1
2 m
ese
s
PME x IPCA Rendimento Real
*12m até nov; ** Custo Unitário do Trabalho na Indústria de Transformação: Folha de Pagamento Nominal/Produção física
4,0
3,2 3,4 3,2
3,8
2,7
4,1
1,8
2,8
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,52
00
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4*
9,4
6,6
2
4
6
8
10
12
14
out
05
out
06
out
07
out
08
out
09
out
10
out
11
out
12
out
13
out
14
Rendimento PME (t/t-4) IPCA
ou
t 0
5=
10
0
PME x IPCA
% e
m 1
2 m
ese
s
CUT**
8,8
-6
-2
2
6
10
14
out
10
abr
11
out
11
abr
12
out
12
abr
13
out
13
abr
14
out
14
216
160
100
120
140
160
180
200
220
out
05
out
06
out
07
out
08
out
09
out
10
out
11
out
12
out
13
out
14
Rendimento PME
IPCA
35
Boxes
Dinâmica Recente dos Salários e da Inflação no Setor de Serviços
• Explora a relação entre salário de admissão e inflação de serviços intensivos em
trabalho
• Evidências apoiam a visão de que os elevados índices de inflação de serviços
observados nos últimos anos, em parte, decorrem de repasse de custos de mão de
obra
Decompondo a “Inflação Implícita”
• Decompõe a diferença entre as taxas de juros nominal e real em expectativas de
inflação, prêmio de risco associado à trajetória da inflação e prêmio de liquidez
• Os exercícios sugerem ser possível extrair informação relevante sobre o nível futuro
de preços, a partir da diferença entre as taxas de juros nominal e real
36 Fonte: BCB
Cenário de Referência* e Cenário de Mercado
Projeções do Banco Central para a Inflação
* juros constantes de 11,75% a.a.
Período Referência Mercado
2014 4 6,4 6,4
2015 1 6,4 6,4
2015 2 6,1 6,2
2015 3 6,1 6,1
2015 4 6,1 6,0
2016 1 5,5 5,5
2016 2 5,2 5,2
2016 3 5,1 5,0
2016 4 5,0 4,9
Obs.: inflação acumulada em 12 meses (%)
37 Fonte: BCB
% e
m 1
2 m
eses
Cenário de Referência
(juros constantes de 11,75% a.a.) Cenário de Mercado
Projeções do Banco Central para a Inflação
0
2
4
6
8
10
4T
13
1T
14
2T
14
3T
14
4T
14
1T
15
2T
15
3T
15
4T
15
1T
16
2T
16
3T
16
4T
16
0
2
4
6
8
10
4T
13
1T
14
2T
14
3T
14
4T
14
1T
15
2T
15
3T
15
4T
15
1T
16
2T
16
3T
16
4T
16
38
Visão do Mercado – Quadro Resumo
Fonte: BCB
2014 2015 2016
30/9/14 19/12/14 30/9/14 19/12/14 30/9/14 19/12/14
IPCA 6,31 ▲ 6,38 6,30 ▲ 6,54 5,50 ▲ 5,70
Preços Administrados 5,20 ▲ 5,42 7,00 ▲ 7,60 5,80 ▲ 6,00
Preços Livres 6,79 ▲ 6,80 5,99 ▲ 6,08 5,37 ▲ 5,57
IGP-M 3,50 ▲ 3,76 5,50 ▲ 5,72 5,50 = 5,50
IPA-DI 2,22 ▲ 2,41 5,00 ▲ 6,30 5,15 ▲ 5,20
Selic (fim) 11,00 - 11,50 ▲ 12,50 11,00 ▲ 11,38
Câmbio (fim) 2,40 ▲ 2,65 2,50 ▲ 2,75 2,56 ▲ 2,75
PIB 0,26 ▼ 0,13 1,00 ▼ 0,55 2,32 ▼ 1,90
Produção Industrial -1,94 ▼ -2,50 1,50 ▼ 1,02 2,68 ▼ 2,50
Balança Comercial 2,40 ▼ -1,86 8,00 ▼ 4,83 12,12 ▲ 13,50
IED 60,00 = 60,00 57,00 ▲ 60,00 60,00 = 60,00
Resultado Primário 1,10 ▼ 0,10 1,80 ▼ 1,00 2,00 ▼ 1,80