apresentação do extrato do diagnóstico - eixo desenvolvimento social

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Desenvolvimento Social Oficina de Propostas Equipe Alessandra Chacham Cláudio Letro Ana Carolina Maciel Vanessa Soares

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Apresentação das informações do Diagnóstico para a fase de propostas.

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Page 1: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Desenvolvimento Social

Oficina de Propostas

Equipe

Alessandra Chacham

Cláudio Letro

Ana Carolina Maciel

Vanessa Soares

Page 2: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Desenvolvimento Social

O desenvolvimento social reflete as condições de vida da população de determinado espaço geográfico - país, região, município -, bem como a sua capacidade de progredir, de maneira socialmente justa, oferecendo a todos os seus membros, indistintamente, igualitárias oportunidades de satisfação de suas necessidades em termos de: moradia; educação; alimentação; saúde; trabalho; segurança; cultura; esporte; lazer; acesso à informação e às tecnologias; e participação autônoma na vida coletiva.

Page 3: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Dimensões abordadas no Diagnóstico de DS

• Saúde

• Segurança

• Habitação

• Educação

• Cultura

• Esporte e Lazer

• Trabalho e Emprego

• Pobreza e Desigualdade Social

• Juventude

Page 4: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Índice de Desenvolvimento Humano - M

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - RMVA, Minas Gerais e Brasil

Unidade de

Referência

IDHM

1991 2000 2010

Coronel Fabriciano 0,503 0,648 0,755

Ipatinga 0,519 0,684 0,771

Santana do Paraíso 0,377 0,560 0,685

Timóteo 0,583 0,695 0,770

Minas Gerais 0,478 0,624 0,731

Brasil 0,493 0,612 0,727

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013.

Page 5: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde

Fonte: IBGE, censos demográficos 2000 E 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013).

RMVA,

Minas Gerais

e Brasil

IDHM

Longevidade

(1991)

IDHM

Longevidade

(2000)

IDHM

Longevidade

(2010)

Esperança de

vida ao

nascer

(1991)

Esperança de

vida ao

nascer

(2000)

Esperança de

vida ao

nascer

(2010)

Cel.

Fabriciano 0,706 0,787 0,865 67,4 72,2 76,9

Ipatinga 0,706 0,787 0,864 67,4 72,2 76,8

S. Paraíso 0,678 0,771 0,878 65,6 71,2 77,7

Timóteo 0,759 0,811 0,836 70,5 73,6 75,1

Minas Gerais 0,689 0,759 0,816 66,4 70,5 73,9

Brasil 0,662 0,727 0,838 64,7 68,6 75,3

IDHM Longevidade e Esperança de Vida ao nascer - 1991, 2000 e 2010.

O crescimento do IDHM Longevidade e do indicador de Esperança de Vida ao Nascer, combinado com a queda da taxa de fecundidade apontam para a necessidade de se considerar o processo de envelhecimento da população no planejamento das políticas de saúde na RMVA.

Page 6: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde Macrodiretrizes: I – Estimular a extensão da cobertura dos serviços, garantindo atenção em todos os níveis de atendimento à saúde, primário, secundário e terciário; II – Dentre às ações de saúde, fomentar sempre a atenção à urgência e emergência, à saúde materno-infantil, à do idoso e de grupos vulneráveis, à saúde mental e às doenças crônicas; III – Estimular a expansão da cobertura do serviços, priorizando os consórcios e ações metropolitanas, principalmente em referência ao nível terciário do atendimento à saúde, compreendendo atendimentos de alta complexidade e hospitalar. IV – Fomentar ações que favorecem a integração da gestão do sistema, simultânea à transferência dos recursos financeiros, humanos e materiais para o controle das instâncias governamentais correspondentes; V – Estimular instâncias de controle social na gestão do sistema público de saúde.

Page 7: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde

RMVA, Minas Gerais e

Brasil

Número médio

de filhos por

mulher

(1991)

Número

médio de

filhos por

mulher

(2000)

Número

médio

de filhos por

mulher

(2010)

Cel. Fabriciano 2,9 2,1 1,9

Ipatinga 2,5 2,0 1,6

S. Paraíso 3,5 3,0 1,9

Timóteo 2,2 2,0 1,5

Minas Gerais 2,7 2,2 1,9

Brasil 2,9 2,4 1,8

Taxa de Fecundidade na RMVA, MG e Brasil , 1991, 2000, 2010.

Fonte: IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000, 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013

Page 8: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde

RMVA, MG e Brasil TMI

2010 2011 2012

Cel. Fabriciano 14,0 15,5 12,9

Ipatinga 11,5 11,7 9,3

Santana do Paraíso 7,8 17,8 4,3

Timóteo 20,5 16,8 11,8

MG 16,2* 15,5* **

Brasil 16,0* 15,3* **

* IDB – 2012. ** Dado não disponível para MG e Brasil na base de dados do DATASUS (IDB – 2012).

Fonte: SIM e SINASC/DATASUS – cálculo da TMI pelo método direto, 2014.

Taxa de Mortalidade Infantil, 2010, 2011 e 2012

Page 9: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde

Grupos de Causa de Internação na RMVA, 2013

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Legenda:

Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/SUS, 2014.

Principais Grupos de Causa

Coronel

Fabrician

o

Ipating

a

Santana

do

Paraíso

Timóte

o MG Brasil

II. Neoplasias (tumores) 10,3 10,4

IX. Doenças do aparelho circulatório 12,8 11,8 11,8 13,2 13,1 10,1

X. Doenças do aparelho respiratório 10,7 8,2 11,3 11,8

XI. Doenças do aparelho digestivo 9,2 9,4 8,8 10,9 9,4 9,3

XV. Gravidez parto e puerpério 18,9 17,3 21,4 20,9 17,7 20,7

XIX. Lesões envenenamento e algumas

outras consequências de causas externas 10,6 10,3 11,3 10,2 10,2 9,4

Page 10: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde Mortalidade Proporcional Segundo Cap. CID 10, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 2012

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade, SIM,/Datasus, 2014.

Óbitos por residência, segundo Cap. CID 10 Cel. Fabriciano Ipatinga

Santana do

Paraíso Timóteo Minas Gerais Brasil

n % n % n % n % n % n %

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 37 5,5 70 5,7 6 4,6 27 6,3 5.446 4,8 49.608 4,5

II. Neoplasias (tumores) 119 17,7 257 21,0 29 22,1 71 16,5 19.920 17,4 191.577 17,3

III. Doenças sangue órgãos hemat. e transt

imunitários 8 1,2 5 0,4 0 0,0 4 0,9 750 0,7 6.358 0,6

IV. Doenças endócrinas nutricionais e

metabólicas 40 5,9 63 5,1 8 6,1 33 7,7 7.110 6,2 72.495 6,6

V. Transtornos mentais e comportamentais 9 1,3 18 1,5 2 1,5 10 2,3 2.232 2,0 12.641 1,1

VI. Doenças do sistema nervoso 13 1,9 35 2,9 1 0,8 14 3,2 3.431 3,0 28.712 2,6

VII. Doenças do olho e anexos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,0 38 0,0

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0,0 1 0,1 0 0,0 0 0,0 15 0,0 139 0,0

IX. Doenças do aparelho circulatório 211 31,3 305 24,9 36 27,5 114 26,5 33.458 29,2 333.295 30,1

X. Doenças do aparelho respiratório 77 11,4 154 12,6 16 12,2 56 13,0 14.247 12,5 127.204 11,5

XI. Doenças do aparelho digestivo 34 5,0 71 5,8 3 2,3 24 5,6 6.233 5,4 60.509 5,5

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 5 0,7 6 0,5 0 0,0 3 0,7 463 0,4 3.722 0,3

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 2 0,3 5 0,4 0 0,0 3 0,7 614 0,5 4.607 0,4

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 15 2,2 31 2,5 5 3,8 19 4,4 3.189 2,8 27.975 2,5

XV. Gravidez parto e puerpério 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 86 0,1 1.647 0,1

XVI. Algumas afec originadas no período

perinatal 11 1,6 19 1,5 2 1,5 6 1,4 1.930 1,7 23.069 2,1

XVII.Malf cong deformid e anomalias

cromossômicas 8 1,2 8 0,7 0 0,0 0 0,0 1.032 0,9 10.622 1,0

XX. Causas externas de morbidade e

mortalidade 85 12,6 178 14,5 23 17,6 47 10,9 14.237 12,4 152.013 13,7

TOTAL 674 100 1226 100 131 100 431 100 114.396 100 1.106.231 100

Page 11: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde Percentual de Cobertura Populacional da SF, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 1998 a

2014

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

BRASIL MINAS GERAIS CORONEL FABRICIANO IPATINGA SANTANA DO PARAÍSO TIMÓTEO

Page 12: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Saúde

Indicadores de Recursos/Acessos aos Serviços, 2010, 2011 e 2012

LOCAL Médico

/1.000 Hab.

Enfermeiro

/1.000 Hab.

Dentista

/1.000 Hab.

Leitos /1.000

Hab.

Coronel

Fabriciano 1,5 0,5 0,7 0,7

Ipatinga 1,6 0,8 1,2 2,5

Santana do

Paraíso 0,2 0,3 0,3 0

Timóteo 0,9 0,7 0,9 0,8

Minas Gerais 2,4 1 0,9 2,2

Brasil 2,3

Fonte: Sistema de Informação de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- SCNES/Datasus, 2014.

Page 13: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Segurança Macrodiretrizes I – Estimular as ações de repressão ao crime organizado, ao tráfico de drogas e de armas e ao aliciamento de jovens para o crime; II – Estimular ações de ocupações dos espaços públicos pelos cidadãos com atividades esportivas e culturais, como forma de envolvê-los no cuidado e na segurança dos espaços públicos; III – Estimular políticas urbanas de proteção dos espaços urbanos tais como: iluminação pública adequada, políticas de uso, ocupação e manutenção de espaços vazios; IV – Incentivar políticas de prevenção, no âmbito municipal em cooperação metropolitana, para a prevenção da criminalidade, geração de informação, diagnósticos e investigação; V – Estimular políticas públicas, visando à redução da vulnerabilidade social e criminal dos jovens, crianças e adolescentes.

Page 14: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Segurança

Os crimes violentos (Homicídio consumado, homicídio tentado, roubo, sequestro, estupro tentado, estupro consumado) aumentaram expressivamente na RMVA no período de 2010 a 2013.

Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013

Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013

Município Crimes violentos

2010 2011 2012 2013

Coronel Fabriciano 117 215 234 439

Ipatinga 712 624 752 1.081

Santana do Paraíso 52 72 61 91

Timóteo 93 124 116 118

RMVA 974 1.035 1.163 1.729

Minas Gerais 50.625 66.061 71.737 87.996

Page 15: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Segurança

Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013

Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013

0

200

400

600

800

1000

1200

2010 2011 2012 2013

Coronel Fabriciano Ipatinga Santana do Paraíso Timóteo

Page 16: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Segurança

Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013

Taxa de crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013

Municípios Taxa de Crimes Violentos

2012 2013 VAR%

Ipatinga 308,7 425,9 38,0

Coronel Fabriciano 218,3 405,7 85,8

Timóteo 143,1 142,1 -0,7

Santana do Paraíso 232,1 332,5 43,3

RMVA 254,7 366,3 43,8

Page 17: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Segurança

O roubo foi a modalidade mais frequente dentre os crimes violentos em todos os municípios da RMVA ,no período de 2010 a 2013.

Tipologias de crimes violentos nos municípios do núcleo da RMVA, 2010 a 2013.

Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013.

Tipo de Crime Violento 2010 % 2011 % 2012 % 2013 %

Homicídio Tentado 126 12,9 108 10,4 161 13,8 193 11,2

Homicídio Consumado 81 8,3 92 8,9 104 8,9 120 6,9

Sequestro e Cárcere Privado 4 0,4 0 0 0 0 5 0,3

Extorsão Mediante

Sequestro 0 0 0 0 0 0 1 0,1

Roubo Consumado 715 73,4 816 78,8 883 75,9 1400 81

Estupro Tentado 11 1,1 8 0,8 2 0,2 2 0,1

Estupro Consumado 37 3,8 11 1,1 13 1,1 8 0,5

Total 974 100 1035 100 1163 100 1729 100

Page 18: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013.

Municípios Taxa de Homicídios

2012 2013 VAR%

Ipatinga 17,9 17,7 -0,9

Coronel Fabriciano 38,4 42,0 9,2

Timóteo 12,2 18,2 48,9

Santana do Paraíso 22,8 56,0 145,5

RMVA 21,9 25,5 16,7

Minas Gerais 20,0 20,2 1,0

Taxa de homicídios nos municípios da RMVA, 2012 e 2013.

Segurança

Page 19: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Macrodiretrizes: I – Estimular o planejamento da habitação integrada aos serviços de transporte, acesso ao trabalho, saneamento e serviços urbanos essenciais; II – Fomentar o acesso à habitação digna para a população de menor renda contemplando as especificidades da RMVA e agindo de forma integrada (metropolitana); III – Incentivar coletivamente a regularização fundiária dos assentamentos subnormais e loteamentos irregulares;

Page 20: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

O déficit habitacional é um indicador da necessidade de construção de novas moradias para atender à demanda da população. O conceito engloba: a reposição de moradias em razão da precariedade da construção; e o incremento do estoque em função da coabitação familiar forçada (famílias que pretendem constituir um domicílio unifamiliar), dos moradores de baixa renda com dificuldades de pagar aluguel, e dos que vivem em casas e apartamentos alugados com grande densidade. Inclui ainda a moradia em imóveis e locais com fins não residenciais (FJP, 2013).

Page 21: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

O déficit habitacional cresceu em termos absolutos e relativos no conjunto da RMVA e em três de seus municípios (Coronel, Ipatinga e Timóteo). Todavia, decresceu em termos absolutos e relativos em Santana do Paraíso, no período 2000/2010.

Unidade de Referência Número de Domicílios

2000 2010 Abs % Abs %

Coronel Fabriciano 2.269 8,8 3.294 10,4

Ipatinga 4.656 8,3 8.976 12,3

Santana do Paraíso 834 18,1 604 7,6

Timóteo 1.378 7,3 2.291 9,3

RMVA 9.218 8,8 18.680 10,0

Minas Gerais 443.352 9,3 557.371 9,2

Déficit Habitacional nos municípios da RMVA, 2000 e 2010

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013

Page 22: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Unidade de

Referência

Total Domicílios

Abs. Variação

2000 2010 %

Brasil 54.337.670 67.569.688 24,4

Minas Gerais 5.808.553 7.191.482 23,8

Coronel Fabriciano 29.541 34.782 17,7

Ipatinga 63.783 80.248 25,8

Santana do Paraíso 5.374 9.758 81,6

Timóteo 21.587 26.342 22,0

RMVA 169.480 211.718 24,9

Total de domicílios RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010

Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010

Page 23: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

A inadequação habitacional pode se expressar pela carência no acesso a pelo menos um item da infraestrutura urbana - iluminação elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo -, por problemas de regularização fundiária, ou ainda por adensamento excessivo (FJP, 2013). Obs: A identificação e contagem dos domicílios com adensamento excessivo considera a densidade de até 3 moradores por dormitório em domicílios urbanos, excluindo-se aqueles com presença de famílias conviventes ou quartos/cômodos alugados, de modo a não haver sobreposição com a coabitação familiar, componente do déficit (FJP, 2013).

Page 24: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação Inadequação da moradia nos municípios da RMVA, 2010.

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013

Unidade

Territorial

Inadequação Total Carência

Infraestrutura

Sem Banheiro

Exclusivo

Adensamento

Excessivo

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %

C. Fabriciano 6.659 21,3 6.260 20,0 147 0,5 500 1,6

Ipatinga 7.916 11,0 6.702 9,3 203 0,3 1157 1,6

S. do Paraíso 3.033 41,5 2.924 40,0 58 0,8 153 2,1

Timóteo 2.689 11,0 2.376 9,7 126 0,5 372 1,5

RMVA 29.099 17,1 2.6395 15,5 844 0,5 2896 1,7

Minas Gerais 756.363 14,6 676.296 13,0 35959 0,7 89987 1,7

Elevados índices de inadequação habitacional em Santana do Paraíso e Coronel Fabriciano, inclusive superiores aos verificados no estado de Minas Gerais e no Brasil. A carência de infraestrutura é o principal determinante da inadequação habitacional em todos as unidades territoriais consideradas.

Page 25: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Aglomerado Subnormal: “é um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas...) carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e dispostas, em geral, de forma desordenada e densa”. (IBGE, 2010).

Page 26: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Município* Número de

aglomerados subnormais (2010)

Média de domicílios por aglomerado

subnormal (2010)

Coronel Fabriciano 20 312 Ipatinga 8 444

Santana do Paraíso* --- --- Timóteo 7 520 RMVA 35 384

Brasil** 6.329 509 Minas Gerais 372 460

O número de aglomerados subnormais e de domicílios/pessoas vivendo em aglomerados subnormais cresceu no período 2000/2010, revelando a falta de políticas efetivas de provisão habitacional e controle dos processos de expansão urbana irregular e desordenada na RMVA. Esses fatores contribuem para reforçar as desigualdades socioterritoriais.

* Não constam dados sobre aglomerados subnormais em Santana do Paraíso.

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013.

Page 27: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação Domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais na RMVA, MG e Brasil

2000 e 2010

*Os dados relativos ao Brasil contemplam os municípios selecionados para estudo, pelo CEM. Neste não se apresentam os dados do estado de Minas Gerais no ano 2000 porque, no estudo realizado pelo CEM, esses aparecem agregados a outros municípios do Centro-Oeste.

Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010

Unidade de

Referência

Domicílios particulares ocupados Domicílios particulares ocupados

2000 2010

Total

Em

aglomerados

subnormais

% Total

Em

aglomerados

subnormais

%

C. Fabriciano 25.502 612 2,4 31.641 6.243 19,7

Ipatinga 55.876 4.886 8,7 72.960 3.552 4,9

S. do Paraíso 4.343 --- --- 7.891 --- ---

Timóteo 18.828 383 2,0 24.542 3.643 14,8

RMVA 104.549 5.881 5,6 137.034 13.438 9,8

Brasil* 24.364.375 1.618.836 6,6 57.427.999 3.224.529 5,6

Page 28: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação Aglomerados Subnormais na RMVA, 2010

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IBGE, Censo 2010.

Page 29: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Estimativa de domicílios em Assentamentos Precários em áreas urbanas - 2000

1 Municípios selecionados.

Fonte: Elaboração própria a partir do CEM/CEBRAP, dados do Censo Demográfico IBGE (2000).

Page 30: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Habitação

Número de Assentamentos Precários e Número de Domicílios em Assentamentos Precários na RMVA (atualização PLHIS)

Município Data Elaboração

PLHIS

Nº de

Assentamentos

Precários

Nº de Domicílios em

Assentamentos

Precários

Coronel Fabriciano 2010 59 5.148

Ipatinga 2011 52 8.992

Santana do Paraíso* ---- ---- ----

Timóteo 2012 7 ----

* Não se obteve acesso ao PLHIS de Santana do Paraíso. Fonte: PLHIS de Coronel Fabriciano, 2010; PLHIS de Ipatinga, 2011; e PLHIS de Timóteo, 2012.

Page 31: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Educação

Macrodiretrizes I – Estimular a democratização do acesso à educação, visando à permanência na escola e a conclusão dos estudos, em todos os níveis; II – Incentivar os jovens a dar continuidade aos estudos, à sua formação e à qualificação profissional em consonância com a vocação econômica regional e as demandas da população da RMVA; III – Buscar o fortalecimento de instâncias que garantam a participação social na gestão e na elaboração de políticas e metas educacionais.

Page 32: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Educação

Municípios da

RMVA,

Minas Gerais e

Brasil

IDMH

Educação

(2000)

IDMH

Educação

(2010)

Expectativa

anos de estudo

(2000)

Expectativa

anos de

estudo

(2010)

Cel. Fabriciano 0,517 0,696 9,4 9,3

Ipatinga 0,583 0,705 10,6 9,7

S. Paraíso 0,394 0,552 9,0 8,4

Timóteo 0,598 0,742 9,9 9,9

Minas Gerais 0,470 0,638 9,2 9,4

Brasil 0,456 0,637 8,8 9,5

Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013.

A RMVA apresentou significativo aumento nos níveis de escolaridade da população nos últimos 20 anos, acompanhando a tendência estadual e nacional.

IDHM Educação, Expectativa de Anos de Estudo, 2000 e 2010

Page 33: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Educação

Municípios da RMVA

Minas Gerais e Brasil

Pop. 5 a 6 anos

que frequenta

escola %

(2000)

Pop. 5 a 6 anos

que frequenta

escola %

(2010)

Pop. 6 a 14

anos que frequenta

escola %

(2000)

Pop. 6 a 14

anos que frequenta

escola %

(2010)

Pop. 15 a 17

anos que frequenta

escola %

(2000)

Pop. 15 a 17

anos que frequenta

escola %

(2010)

Pop. 18 e 20

anos com médio

completo %

(2000)

Pop. 18 e 20

anos com médio

completo %

(2010)

Cel. Fabriciano 74,1 97,2 96,8 98,1 82,5 83,0 22,6 49,4

Ipatinga 80,8 91,7 97,2 97,8 83,7 83,4 30,7 50,8

S. Paraíso 60,7 66,2 96,9 97,1 76,0 75,4 19,4 28,3

Timóteo 94,5 98,4 97,5 98,6 87,7 88,4 32,4 51,4

Minas Gerais 71,9 92,2 94,7 97,5 75,8 83,6 26,3 42,8

Brasil 71,5 91,1 93,1 96,7 77,4 83,3 24,8 41,0

Indicadores de frequência escolar na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010

Fonte: IBGE,Censo 2000 e 2010.

O acesso e a conclusão do ensino médio, assim como o acesso a educação infantil se constituem os grandes desafios no campo da Educação, a exemplo do que se observa em Minas Gerais e no Brasil.

Page 34: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Educação

Municípios da RMVA Minas Gerais e

Brasil

Taxa de Analfabetismo 15 anos ou +

(2000)

Taxa de Analfabetismo 15 anos ou +

(2010)

Taxa de Analfabetismo 25 anos ou +

(2000)

Taxa de Analfabetismo 25 anos ou +

(2010)

Coronel Fabriciano 8,7 6,1 11,7 7,6

Ipatinga 6,9 5,0 9,5 6,1

Santana do Paraíso 15,9 9,3 21,9 11,9

Timóteo 6,5 4,4 8,7 5,5

Minas Gerais 11,5 8,3 14,8 10,4

Brasil 12,9 9,6 16,0 11,8

Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013.

Entre os anos 2000 e 2010 as tacas de analfabetismo diminuíram substancialmente nos municípios da RMVA, assim como no estado e no país.

Taxa de analfabetismo na RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010

Page 35: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Cultura, Esporte e Lazer

Macrodiretrizes I – Fomentar políticas e programas que contribuam para o desenvolvimento cultural, esportivo e do lazer, priorizando o fortalecimento da cultura e identidade regional; II – Estimular a regionalização de projetos e equipamentos qualificados para a cultura, o esporte e lazer em áreas que facilitem o acesso da população da região como um todo e que promovam as relações intermunicipais da RMVA; III – Buscar a proteção e recuperação do patrimônio cultural e ambiental.

Page 36: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Cultura Desequilíbrio na distribuição de equipamentos culturais entre os municípios da RMVA - bibliotecas, cinemas, teatros, museus.

Diversidade do patrimônio histórico material e imaterial, embora as políticas de proteção e salvaguarda sejam destinadas quase exclusivamente aos patrimônios materiais.

Page 37: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Cultura Arranjo Institucional

Organização do Sistema Municipal de Cultura nos municípios da RMVA, 2012 e 2013

Fonte: Munic/IBGE 2012. Dados primários coletados em sites e em entrevistas com gestores municipais; 2014.

MUNICÍPIOS

Órgão Executivo da Política Cultural

Conselho Municipal de Cultura

Conselho Municipal de Preservação do

Patrimônio Cultural

Fundo Municipal de Cultura

Plano Municipal de Cultura

Conferência Municipal de cultura

Órgão gestor Existência Existência Existência Existência Existência

Coronel Fabriciano

Secretaria Municipal em conjunto com

outras políticas

NÃO SIM NÃO NÃO SIM

Ipatinga

Secretaria Municipal em conjunto com

outras políticas

SIM SIM NÃO NÃO SIM

Santana do Paraíso

Setor subordinado a Secretaria com outras políticas

NÃO SIM NÃO NÃO SIM

Timóteo

Secretaria Municipal em conjunto com

outras políticas

SIM SIM NÃO NÃO SIM

Page 38: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Esporte e Lazer

Escassez e desequilíbrio na distribuição dos equipamentos de esporte e lazer entre os municípios da RMVA – clubes, quadras, campos de futebol, estádios, áreas de lazer.

Page 39: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Esporte e Lazer Arranjo Institucional

Organização do Sistema Municipal de Esporte e Lazer na RMVA (referente ao ano de 2013)

Fonte: Munic/IBGE 2009 e dados primários (sites das prefeituras e entrevistas)

MUNICÍPIOS

Secretaria Municipal de

Esporte e Lazer

Conselho Municipal de

Esporte e Lazer

Plano Municipal de

Esporte e Lazer

Fundo Municipal de

Esporte e Lazer

Política Municipal de

Esporte e Lazer

Órgão gestor Existência Existência Existência Existência

Coronel Fabriciano

Secretaria Municipal

em Conjunto Com

outras Políticas

SIM NÃO NÃO NÃO

Ipatinga

Secretaria

Municipal em

Conjunto Com

outras Políticas

SIM NÃO

SIM

(Em processo de

reformulação)

NÃO

Santana do Paraíso Setor Subordinado a

outra Secretaria NÃO NÃO NÃO NÃO

Timóteo

Secretaria

Municipal em

Conjunto Com

outras Políticas

NÃO NÃO NÃO NÃO

Page 40: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Trabalho e Emprego

Macrodiretrizes I – Incentivar ações, visando à geração de empregos e à qualificação profissional, com ênfase na igualdade de oportunidades e de tratamento, buscando a inclusão de grupos vulneráveis socialmente; II – Estimular a busca por investimentos públicos e privados e estímulos fiscais e financeiros a setores estratégicos, com ênfase no desenvolvimento sustentável e nos incentivos para os pequenos e microempresários, a economia solidária, agricultura familiar e cooperativas de trabalho nas zonas urbanas e rurais; III – Fomentar o fortalecimento e a ampliação dos mecanismos e instâncias de diálogo social no nível metropolitano, entre representantes dos vários segmentos da sociedade civil e do setor privado.

Page 41: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Trabalho e Emprego

Distribuição dos Ocupados segundo os setores da Economia na RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010.

Fonte: Censo IBGE, 2000 e 2010.

Cidades da

RMVA, Minas

Gerais e Brasil

% dos

ocupados no

comércio - 18

anos ou mais

(2010)

% dos

ocupados no

setor

agropecuário -

18 anos ou

mais (2010)

% dos ocupados

no setor de

serviços - 18

anos ou mais

(2010)

% dos ocupados

na indústria de

transformação -

18 anos ou mais

(2010)

% de

ocupados no

setor público

(2010)

% dos

ocupados na

construção -

18 anos ou

mais (2010)

Cel .Fabriciano 17,5 2,0 41,8 19,8 5,2 9,6

Ipatinga 18,4 0,7 41,9 21,4 4,5 8,9

S. Paraíso 12,0 6,4 36,2 21,5 5,8 13,0

Timóteo 15,3 1,7 44,2 22,6 5,7 8,7

MG 14,6 15,8 42,5 11,9 6,7 8,0

Brasil 15,4 13,5 44,3 11,9 5,6 7,4

A distribuição dos ocupados segundo os setores da economia evidencia a importância dos setores terciário e secundário para a RMVA, embora entre os anos 2000 e 2010 não se tenha registrado crescimento da participação dos mesmos na composição do universo de ocupados.

Page 42: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Trabalho e Emprego Grau de Formalização, Rendimento Médio e Índice de Theil-L

Fonte: IBGE, 2010 e ATLAS 2013.

RMVA, MG e Brasil

Grau de

formalização dos

ocupados

Rendimento médio

dos ocupados

Índice de Theil-L

dos rendimentos

do trabalho

2010 2010 2010

Coronel Fabriciano 69,2 1.146,1 0,3

Ipatinga 73,4 1.395,9 0,4

Santana do Paraíso 64,9 866,2 0,2

Timóteo 74,8 1.293,9 0,4

MG 62,0 1.165,5 0,4

Brasil 59,3 1.296,2 0,5

Expressiva parcela dos ocupados da RMVA é formalizada; com a exceção de Santana do Paraíso, o rendimento médio dos ocupados se encontra em patamar similar (Coronel Fabriciano) ou superior (Ipatinga e Timóteo) ao rendimento médio dos ocupados no conjunto do estado de Minas Gerais e do Brasil. Embora o rendimento médio dos ocupados em Ipatinga seja superior ao dos demais municípios da RMVA, este é o município com maior desigualdade em termos de renda familiar per capita (ìndice de Theil-L).

Page 43: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Trabalho e Emprego

Fonte: Censo IBGE 2000 e 2010.

Taxa de Desocupação na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010.

Cidades da RMVA,

Minas Gerais e Brasil

Taxa de

Desocupação

18 a 24 anos

de idade

(2000)

Taxa de

Desocupação

18 a 24 anos

de idade

(2010)

Taxa de

Desocupação

25 a 29 anos

de idade

(2000)

Taxa de

Desocupação

25 a 29 anos

de idade

(2010)

Taxa de

Desocupação

18 anos ou

mais de

idade (2000)

Taxa de

Desocupação

18 anos ou

mais de

idade (2010)

Coronel Fabriciano 30,7 15,6 19,2 12,6 19,5 10,0

Ipatinga 26,5 15,3 16,1 10,6 17,0 8,8

S. Paraíso 26,1 22,6 31,2 9,5 22,7 10,4

Timóteo 27,4 23,4 17,7 14,0 17,4 11,5

Minas Gerais 21,3 13,3 12,7 7,6 12,5 6,3

Brasil 23,5 15,1 14,4 8,8 13,8 7,3

A taxa de desocupação na População com 18 anos ou mais caiu entre os anos 2000 e 2010 nos municípios da RMVA, em Minas Gerais e no Brasil. Todavia, observa-se que a taxa de desocupação nesse segmento etário nos municípios da RMVA se mostra superior às taxas apuradas no estado de Minas Gerais e no Brasil nos anos 2000 e 2010. Nota-se ainda que, embora a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos tenha caído no período, este segmento etário concentra as maiores taxas de desocupação na RMVA.

Page 44: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Trabalho e Emprego

RMVA, Minas Gerais e Brasil

Taxa de Participação

PIA – entre 10 e 14 anos

(2010)

Rendimento

médio dos

ocupados - 18

anos ou mais

(2010)

População com

25 anos ou

mais com

superior

completo

%

(2010)

Proporção de

ocupados com

superior

completo– com

18 anos ou mais (2010)

Coronel Fabriciano 4,2 1146,1 8,7 10,8

Ipatinga 3,0 1395,9 11,3 13,7

Santana do Paraíso 12,5 866,2 4,3 5,8

Timóteo 4,0 1293,9 11,6 14,6

Minas Gerais 7,0 1165,4 10,6 12,3

Brasil 7,5 1296,2 11,3 13,2

Taxa de Participação, Rendimento Médio e Escolaridade na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil.

Fonte: Censo IBGE, 2010.

Page 45: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Pobreza e Desigualdade

Macrodiretrizes II – Estimular ações, visando à redução das desigualdades socioterritoriais pensadas no nível metropolitano, tendo como meta a universalização dos direitos sociais; III – Contribuir para a inclusão e equidade dos usuários e grupos específicos da população, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos, em área urbana e rural, com foco nos cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco e vulnerabilidade social; IV – Estimular instâncias de gestão dos programas sociais e garantir a participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações.

Page 46: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Pobreza e Desigualdade

Os indicadores expostos na Tabela acima evidenciam as acentuadas desigualdades entre as populações dos município RMVA: Ipatinga apresenta maior PIB Per Capita, mas é o município mais desigual (Índice de Gini). Santana do Paraíso, por sua vez, é o menos desigual, embora possua o menor PIB Per Capita e a maior proporção de população extremamente pobre.

RMVA, MG e Brasil Índice de Gini

Percentual da

população

extremamente

pobre

PIB Per Capita

2010 2010 2010

Cel.Fabriciano 0,5 2,4 7.950,4

Ipatinga 0,5 1,1 30.904,6

Santana do Paraíso 0,4 3,2 8.662,0

Timóteo 0,5 1,0 26.405,2

MG 0,6 3,5 17.931,9

Brasil 0,6 6,6 19.016,0

Índice de Gini, Percentual de extrema pobreza e PIB Per Capita, 2010

Fonte: IBGE 2010, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013

Page 47: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Pobreza e Desigualdade

A renda mensal per capita média dos municípios também revela grande desigualdade intrarregional. Essa desigualdade ganha outros contornos quando se consideram os aspectos territoriais e étnicos.

Diferença percentual entre o rendimento da população urbana e rural e de brancos e negros, 2010.

Fonte: IBGE, Censo 2010

Cidades da RMVA, Minas Gerais

e Brasil

Percentual a mais auferido pela

população urbana em relação à

população rural

(rendimento médio mensal

domiciliar per capita)

Percentual a mais auferido pela

população branca em relação à

população negra

(rendimento médio mensal per

capita)

Coronel Fabriciano 63,57% 46,56%

Ipatinga 75,63% 69,90%

Santana do Paraíso 13,01% 19,68%

Timóteo 102,54% 69,10%

RMVA 62,89% 52,98%

Minas Gerais - 78,95%

Brasil - 84,76%

Page 48: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Pobreza e Desigualdade Percentual de domicílios com acesso a bens, 2010.

Os indicadores de acesso a bens evidenciam a desigualdade social entre os municípios da RMVA. Santana do Paraíso há menos domicílios com automóvel, microcomputador e internet, enquanto entre os demais municípios não foi encontrada nenhuma discrepância, embora seja visto um destaque em Ipatinga e Timóteo.

Cidades da RMVA,

Minas Gerais e

Brasil

% Domicílios com

automóvel de

uso particular

% Domicílios com

motocicleta de

uso particular

% Domicílios

com

microcomput

ador

% Domicílios

com

microcomp.

e internet

% Domicílios

com telefone

(fixo ou celular)

Cel. Fabriciano 42,2 20,5 45,4 36,0 100,0

Ipatinga 49,9 22,6 53,5 42,3 100,0

Santana do Paraíso 38,4 25,7 30,8 22,0 100,0

Timóteo 51,1 25,0 53,1 43,4 100,0

Minas Gerais 41,2 20,3 38,0 29,5 100,0

Brasil 39,5 19,4 38,3 30,7 100,0

Fonte: Censo IBGE, 2010.

Page 49: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Juventude

Macrodiretrizes I – Priorizar ações voltadas para jovens (15 e 29) anos que favoreçam a inclusão, por meio do trabalho, educação, ações na saúde e medidas anticriminais; II – Fomentar atenção especial aos grupos em situação de vulnerabilidade social, como jovens que não estão inseridos na escola e no mercado de trabalho, e as famílias formadas por pais jovens com filhos pequenos; III – Incentivar a participação dos jovens como sujeitos de direitos na elaboração e implementação de políticas e programas de juventude.

Page 50: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Juventude

Os percentuais de jovens que não estudam e não trabalham indicam, considerados Nem Nem, atenção o município de Santana do Paraíso, que por sua vez tem os piores indicadores educacionais. A mesma tendência é encontrada no Colar Metropolitano.

RMVA, MG e Brasil

% de jovens

Nem Nem*

% de jovens de

18 a 20 anos

com médio

completo

% de jovens de

19 a 29 anos

com superior

completo

2010 2010 2010

Coronel. Fabriciano 8,9 49,3 17,8

Ipatinga 6,7 50,8 23,8

Santana do Paraíso 15,2 28,3 7

Timóteo 7,1 51,3 22,4

MG 9,7 42,8 ---

Brasil 11,6 41,0 ---

Percentual de jovens Nem Nem, escolaridade dos jovens , 2010

*Corresponde ao percentual de pessoas com idade de 15 à 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza.

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013

Page 51: Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

Gênero

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013, IBGE 2010.

RMVA, MG e Brasil

% de gravidez

na

adolescência

(15 a 17 anos)

% de mulheres

chefes de família

Percentual a mais

auferido pelos

homens em relação

às mulheres

(rendimento médio

mensal)

Coronel Fabriciano 3,1 36,7 78,95%

Ipatinga 3,2 30,9 70,43%

Santana do Paraíso 9,5 26,2 83,58%

Timóteo 3,3 32,3 79,00%

RMVA 4,8 31,5 77,19%

MG 5,1 --- 38,11%

Brasil 6,9 37,0 51,11%

Percentual de gravidez na adolescência, percentual de mulheres chefes de família e diferenças de percentual entre o

rendimento de homens e mulheres, 2010.