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Curso Seleção
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
Curso preparatório para EsPCEx
07 - 2017
Professor Vinícius Vanir Venturini
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Urbanização
Ritmo de crescimento
da população urbana*
Ritmo de crescimento
da população rural
Critérios: quantitativo-demográfico, exemplo a
ONU relaciona áreas com mais de 20 mil
habitantes a áreas urbanas (independente dos
equipamentos urbanos).
político-administrativo, o Brasil
relaciona áreas urbanas a municípios que
apresentem sede (região que apresenta as
diferentes esferas de poder, conjuntamente com
a região concentrada da cidade).
*Obs.: na área urbana concentra-se maior equipamento
urbano, infraestrutura (pavimentação, saneamento, água
tratada, iluminação), comungada com o setor secundário
(indústria), e o setor terciário (serviços e comércio);
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Países do Norte, Desenvolvidos:
•mais antiga, 1° e 2° Revoluções Industriais (séc. XVIII e início
do séc. XX)
•mais lenta
•rede urbana mais densa e interligada.
(várias metrópoles, centro de destaque / megalópole)
Países do Sul, Subdesenvolvidos:
•mais recente, a partir de 1950 (pós 2° Guerra Mundial)
•desordenada (favelização)
•acelerada ( “macrocefalia urbana”, periferia)
•terciária (mão de obra absorvida pelo setor terciário)
•rede urbana bastante rarefeita e incompleta
(um único centro urbano hipertrofiado / megacidade)
Urbanização
Obs.: um país urbanizado não representa necessariamente um
país Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização
como atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora
uma nação com maioria da população rural, represente,
invariavelmente, um país pobre (do Sul);
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Urbanização
Obs.: 2008, segundo a ONU ocorreu o marco da Urbanização Mundial,
pela primeira vez na história a humanidade ocupa maior porcentagem
de áreas urbanas que áreas rurais, e em 2030 mais de 80% da
população mundial viverá em cidades;
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Urbanização
(porcentagem de população residente em áreas urbanas,
por região 1950 - 2030)
Porcenta
gem
urbana %
Fonte: ONU
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Urbanização
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Urbanização mundial3v
A revista britânica The Economist publicou um mapa interativo com
a evolução da urbanização mundial e das cidades globais no mundo
entre 1950 e 2030. Em 1950, 7 em cada 10 habitantes viviam em
áreas rurais (70,4%).
Dos 29,6% habitantes das zonas urbanas, a maior quantidade (17,7%)
vivia em cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre
300 mil e 500 mil habitantes abarcavam apenas 2% da população
mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes
abarcavam 2,6% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5
milhões de habitantes abrigavam 5,1% da população mundial. As
cidades entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes absorviam 1,3%
da população mundial.
Em 1950, as megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de
habitantes abarcavam somente 0,9% da população mundial. Somente
as áreas metropolitanas de Nova Iorque e Tóquio estavam
classificadas nesta última categoria. O maior município do Brasil, em
1950, era a cidade do Rio de Janeiro, com 2,4 milhões de habitantes,
superando São Paulo que tinha 2,2 milhões de habitantes.
Urbanização mundial
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Urbanização mundial3v
No ano 2000, a percentagem da população rural caiu para
53,4%. Dos 46,6% habitantes das zonas urbanas na virada do
milênio, a maior quantidade (21,9%) ainda viviam em cidades
com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil e
500 mil habitantes passaram a abarcar 3,1% da população
mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes
abarcavam 4,3% da população mundial. Aquelas entre 1
milhão e 5 milhões de habitantes abrigavam 9,8% da
população mundial. As cidades entre 5 milhões e 10 milhões
de habitantes absorviam 3,4% da população mundial. As
megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de habitantes
deram um grande salto para 4,2% da população mundial.
A China e a Índia foram os países que apresentaram o maior
número de megacidades no ano 2000. Na América Latina, as
áreas metropolitanas do México, São Paulo, Riio de Janeiro e
Buenos Aires passaram a ser consideradas megacidades,
assim como a cidade do Cairo na África.
Urbanização mundial
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As projeções para o ano 2030 indicam uma maioria da população
urbana (60%) sobre a rural (40%), sendo que 23% devem estar nas
cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil
e 500 mil habitantes devem abarcar 3,8% da população mundial. As
cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes devem absorver
6,1% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5 milhões de
habitantes devem abrigar 13,4% da população mundial. As cidades
entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes devem ser abrigo de 5,2%
da população mundial. As megacidades com mais de 10 milhões de
habitantes devem chegar à casa de 8,6% da população mundial.
Quase 9% da população mundial viverá nas 41 megacidades (aqueles
com mais de 10 milhões de habitantes) em 2030. A Ásia será
responsável por mais da metade da 29 megacidades do mundo. Mas
é na África que deve ocorrer o maior crescimento demográfico e a
urbanização mais rápida. Kinshasa, capital da República
Democrática do Congo, verá a sua população aumentar cem vezes a
partir de 200 mil habitantes em 1950 para cerca de 20 milhões de
habitantes na projeção para 2030. Lagos, a cidade mais populosa da
Nigéria, terá mais de 24 milhões de residentes em 2030, assim como
Cairo no Egito.
Urbanização mundial3v
Urbanização mundial
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Como mostraram Martine, Alves e Cavenaghi (2013), a
transição urbana acontece de forma sincrônica com a
transição demográfica, sendo que ambas abrem uma grande
janela de oportunidade para a melhoria das condições de vida
de todos os cidadãos do mundo. Por exemplo, a esperança de
vida ao nascer da população mundial passou de 47 anos no
quinquênio 1950-55 para 70 anos no quinquênio 2010-15. A
mortalidade infantil caiu de 135 por mil para 37 por mil no
mesmo período. Também houve aumento da renda e dos níveis
educacionais dos habitantes do globo neste período. Portanto,
o processo de urbanização e de crescimento das
megacidades tem sido acompanhado por maiores direitos e
avanços de cidadania em relação àqueles das populações
rurais.
Urbanização mundial3v
Porém, o crescimento exponencial da população e da
economia tem provocado uma deterioração das condições
ambientais do planeta, o que já está comprometendo o futuro
do progresso civilizacional, diante de uma natureza
devastada. Diversos estudos mostram que a concentração
urbana é menos danosa do que o espraiamento demográfico
suburbano e rural. Mas os desafios gerados pela especulação
imobiliária, pela imobilidade urbana, pela segregação
habitacional, pela demanda de serviços ambientais e pela
poluição exigem soluções urgentes para evitar que as grandes
cidades virem um barril de pólvora, que pode explodir
detonando as condições de vida humana e não-humana do
Planeta.
Referência: The Economist. Urbanisation and the rise of the megacity, Feb 4th 2015 -
http://www.economist.com/node/21642053
Urbanização mundial
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Urbanização nacional
(concentração demográfica em cidades - 1950)
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Urbanização nacional
(concentração demográfica em cidades - 2030)
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Urbanização
Cingapura 100
Nauru 100
Bélgica 97
Kuwait 96
Uruguai 93
Reino Unido 91
Alemanha 91
Argentina 90
Chile 86
Brasil 84
Japão 80
EUA 78
México 77
Bangladesh 23
Laos 23
Guiné-Bissau 23
PaísPopulação Urbana
(%)
Obs.: a América Latina é a região mais urbanizada no
conjunto dos países de Sul.
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Urbanização nacional
(recortes históricos)
Século XVI - início do século XX: núcleo urbanos portuários
(arquipélago).
Século XX - até os anos 40 (1940): formação do mercado
nacional (1ºGM / Crise de 1929 - Quebra da Bolsa de Nova
York / 2ºGM)
Século XX - pós-guerra (pós 1950): ingresso das
transnacionais - polarização/metropolização
A incapacidade do meio rural, das pequenas, médias
cidades absorverem a mão de obra, leva a uma “super”
concentração demográfica, populacional em uma única
grande cidade (polarização), formando uma metrópole /
megacidade (cidade com mais de 10 milhões de habitantes)
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Formação da cidade
Êxodo rural + funções/+ serviços
Melhor infraestrutura
Centro
Periferia
Área marginal, baixo capital social
Carência de serviços
Carência de infraestrutura
Segregação social
Subemprego
Shopping
Hipermercado
(descentralização policentrismo)
Bairro, distrito nobre
Área de especulação
imobiliária
Área de especulação
imobiliária
Obs.: cidade não é um lugar e sim um conjunto de lugares.
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Fatores que contribuem
para o êxodo rural
Existem dois tipos de fatores que contribuem para o êxodo rural,
são eles:
● Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como
a concentração de terras, mecanização da lavoura, precárias
condições de vida na zona rural e a falta de apoio governamental.
● Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as
cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de
saúde, educação, desenvolvimento de vias / rodovias, atração do
rádio / televisão / cinema, políticas nacionais, estatais, como a
expansão da fronteira agrícola - através de núcleos urbanos (ao
longo de vias rodoviárias).
Obs.: Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores
repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com
que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo
em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento
dos problemas urbanos na medida que as cidades não apresentam
estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso
proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos,
dentre outros problemas.
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Classificação de cidades
Quanto a Origem:
•feitoria (expedição), defesa, Missão Religiosa,
Mineração, entroncamento ferroviário e núcleo de
colonização;
Quanto a Sítio (topografia, geologia):
•colina (acrópole), planície, planalto, montanha e
insular;
Quanto a posição geográfica:
•fluvial (rio, lago, laguna), marítima, litorânea e
interiorana;
Quanto a Função (atividade básica, típica):
•comercial, industrial, religiosa, estação de saúde,
educacional, turísticas (balneário) e militar
(estratégica);
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Hierarquia urbana
Obs.: a melhora dos meios de
transporte, comunicação amplia
a mobilidade da rede urbana
entre diferentes estratos da
hierarquia urbana.
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema clássico)
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema atual)
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Hierarquia urbana
3vHierarquia urbana nacional
Rede urbana Região Centro-Sul
3vHierarquia urbana nacional
Obs.: a hierarquia urbana do mapa acima ilustra outras nuances
hegemônicas, como a relação cultura, e também reafirma a maior integração
pela evolução dos meios de telecomunicação e vias de transporte;
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Hierarquia urbana
Capital federal Brasília
Metrópole nacional São Paulo (global) e Rio de Janeiro
Metrópole Regional Goiânia, Curitiba, Recife, Belém
Centro Regional Anápolis, Cascavel, Caruaru, Santarém
Cidade local (vila) Águas Lindas, Toledo, Garanhuns
(cidade qualquer)
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Regiões metropolitanas
Conurbação: corresponde ao encontro ou junção entre duas ou
mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral
esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.
Região metropolitana: corresponde ao conjunto de municípios
conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infraestrutura e
serviços em comum. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a Região Metropolitana “é uma região
estabelecida por legislação estadual e constituída por
agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar
a organização, o planejamento e a execução de funções públicas
de interesse comum”.
Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem autonomia para
criar suas Regiões Metropolitanas, sendo a concentração
populacional e a conurbação os principais critérios utilizados.
A formação dessas áreas objetiva a realização de políticas públicas
destinadas à melhoria da qualidade dos serviços públicos,
englobando todos os municípios da Região Metropolitana.
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Regiões metropolitanas
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões Metropolitanas do Brasil "; Brasil
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-metropolitanas-
brasil.htm>. Acesso em 15 de outubro de 2016
Atualmente, o Brasil possui 72 Regiões Metropolitanas,
estando distribuídas da seguinte forma:
Sul: 21 Regiões Metropolitanas.
Nordeste: 27 Regiões Metropolitanas (+ 2 RIDE’s).
Sudeste: 10 Regiões Metropolitanas.
Norte: 11 Regiões Metropolitanas.
Centro-Oeste: 2 Regiões Metropolitanas (+ 1 RIDE).
Um fato curioso é que o estado de Santa Catarina, cuja
população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do
Brasil), possui sete regiões metropolitanas. A legislação
catarinense considera que um aglomerado de cidades que
reúna 6% da população estadual pode formar uma região
metropolitana.
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Regiões metropolitanas
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Regiões metropolitanas3v
Regiões metropolitanas
Segundo dados do IBGE, as "11 redes metropolitanas de
primeiro nível" são as seguintes: Belém, Belo Horizonte,
Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife,
Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Também é
acrescentada a RIDE de Brasília, como sendo a "12ª rede
metropolitana de primeiro nível". A RIDE de Brasília é uma
região metropolitana de abrangência interestadual.
As regiões metropolitanas de primeiro nível são
praticamente as mesmas de 40 anos atrás, excetuando-se
Brasília e Manaus - que exercem influência sobre uma das
maiores área percentuais: 19% da área do país, e de menor
densidade: 2,2 hab./km², correspondendo a 1,9% da
população do País e 1,7% do PIB nacional, no entanto, além
destas concentrarem a maior parte da população e do PIB
de suas redes urbanas (respectivamente 47,3% e 75,5%),
mostrando uma grande disparidade no PIB per capita das
cidades-polos em relação ao conjunto dos municípios das
redes metropolitanas
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População das regiões metropolitanas3v
Regiões metropolitanas
Entre as regiões metropolitanas, a RM de São Paulo
continua sendo a mais populosa, com 20,9 milhões de
habitantes, seguido da RM do Rio de Janeiro (11,9 milhões
de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de
habitantes), da RM de Porto Alegre (4,2 milhões de
habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento
(RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,1 milhões de
habitantes). As 25 regiões metropolitanas mais populosas
somam 87,0 milhões de habitantes, representando 42,9% da
população total.
Juntas esta Regiões metropolitanas totalizam 87.002.695
habitantes, 42,91% do total nacional
Para completar este comunicado do IBGE, que continua com
uma análise do crescimento por faixa de população dos
municípios (mostrando que os municípios de médio porte
são os que mais crescem no Brasil), resolvemos criar um
mapa a partir destes dados e dos dados do Censo
demográfico de 2010 do IBGE.
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Variação da população brasileira
(2010 - 2014)
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Os 25 municípios mais populosos
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Com círculos proporcionais à população dos municípios em
2014 e uma cor que representa a sua variação desse 2013, o
mapa confirma a tendência de crescimento mais lento das
metrópoles, as taxas mais fortes aparecendo em municípios
médios ou pequenos.
Elas destacam o crescimento da área do Centro-Oeste onde
se desenvolve a produção de soja, milho e algodão: observa-
se claramente os eixos das BR153 (Belém-Brasília), BR163
(Cuiabá-Santarém) e BR364 (Cuiabá-Porto Velho).
Outra região que viu a sua população aumentar (com outro
sistema produtivo), foi o leste do Pará e o “bico de papagaio”
do norte do Tocantins.
Crescimentos fortes aparecem também na periferia da RM de
São Paulo, no litoral carioca, no Espírito Santo e no sul da
Bahia.
Variação da população brasileira
(2010 - 2014)
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3vRegiões metropolitanas do Brasil por população
(estimativa para 2015)
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Hierarquia urbana nacional
Metrópole: As metrópoles são centros urbanos de grande porte e
caracterizam-se pelo poder de atração e influência que exercem sobre um
grande número de cidades em seu entorno. Quanto maior a abrangência de
sua influência, mais elevado é o seu nível na hierarquia urbana.
Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma
maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as
menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho
e importância das cidades. As categorias de cidades são:
Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de
seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais São Paulo e
Rio de Janeiro.
Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial,
constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São
metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e
exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles
regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto
Alegre, Recife e Salvador.
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Regiões metropolitanas
Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e
exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em
três níveis:
Capitais regionais A: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá,
Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e
Vitória.
Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias
do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de
Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto,
Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas,
Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista.
Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara,
Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos
Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador
Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo,
Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró,
Novo Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro,
Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio
Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba,
Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa.
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Cidades Globais
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Hierarquia urbana nacional
A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a
Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente
aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.
Atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas
em três grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A
Europa é o continente que mais possui cidades globais.
As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes
classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior
influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades
globais de menor expressão mundial.
Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova
Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.
Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco,
Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.
Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades,
atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique,
Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.
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Evolução urbana nacional
Obs.: somente a partir de 1970 o Brasil é um país
com maior população urbana que população rural;
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População urbana por região do Brasil
3v
População rural por Estado brasileiro
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População absoluta do Brasil
(concentração em áreas urbanas)
3v
População absoluta do Brasil
(concentração em áreas urbanas)
3v
População urbana por região do Brasil
1º2º
5º
3º
4º
3v
População urbana por região do Brasil
3vMegacidades*
*Obs1: cidade com mais de 10 milhões de habitantes;
*Obs2: megacidade característica de país do Sul (pobre);
3vMegacidades*
*Obs1: cidade com mais de 10 milhões de habitantes;
*Obs2: megacidade característica de país do Sul (pobre);*
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3vMegacidade
(2025)
3vMegalópole*
*Obs1: conurbação entre metrópoles;
Obs2: megalópole característica de país do Norte (rico);
3v 3vMegalópole nacional**
(futuro)
**Obs1: megalópole brasileira em formação é comum no Brasil o
crescimento horizontal da cidade orientado pelas rodovias, como
exemplo a BR 116;
3vTécnopolo
3vTécnopolo*
*Obs.: técnopolo: corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja,
locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo
temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade
japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos
localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas
(UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.);