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BRIGADA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DIREITO ADMINISTRATIVO

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BRIGADA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DIREITO ADMINISTRATIVO

PROF LUCAS MARTINS Advogado e consultor jurídico. Graduado pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Conselheiro da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB/CE. Pós-graduado em Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes – UNICAM/RJ - em convênio com o Curso Ênfase. Pós-graduando em Direito Administrativo pela Estácio de Sá em convênio com o Complexo de Ensino Renato Saraiva – CERS. Professor de cursos preparatórios para concursos públicos, Exame da Ordem e pós-graduação.

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CONTEÚDOS 1. Atos Administrativos 2. Processo Administrativo 3. Licitações e Contratos Administrativos 4. Serviços Públicos 5. Responsabilidade Civil do Estado 6. Controle da Administração Pública

ATOS ADMINISTRATIVOS EDITAL Ato administrativo. Elementos e classificação. Atributos. Espécies. Existência, validade e eficácia. Mérito do ato administrativo. Extinção. Revogação, anulação, caducidade e cassação. Interesse público primário e secundário.

ATOS ADMINISTRATIVOS ESQUEMATIZANDO 1. Considerações Iniciais 2. Elementos 3. Planos de Constituição 4. Atributos 5. Extinção 6. Classificações 7. Espécies

ATOS ADMINISTRATIVOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1. Teoria do Fato Jurídico

1.2. Ato da Administração X Ato Administrativo

1.3. Conceito de Ato Administrativo

(CESPE/2015/MPOG/Administrador – Cargo 1) O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos.

(CESPE/2015/MPOG/Administrador – Cargo 1) O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos. CORRETO

(CESPE/2014/ANATEL/Analista Administrativo - Direito) Os atos administrativos são praticados por servidores e empregados públicos, bem como por determinados particulares, a exemplo dos concessionários e permissionários de serviços públicos e oficiais de cartórios.

(CESPE/2014/ANATEL/Analista Administrativo - Direito) Os atos administrativos são praticados por servidores e empregados públicos, bem como por determinados particulares, a exemplo dos concessionários e permissionários de serviços públicos e oficiais de cartórios. CORRETO

(CESPE/2014/TJ-CE/Analista Judiciário/Adaptada) Os atos administrativos abrangem os denominados atos de direito privado praticados pela administração, tais como a compra e venda e a locação.

(CESPE/2014/TJ-CE/Analista Judiciário/Adaptada) Os atos administrativos abrangem os denominados atos de direito privado praticados pela administração, tais como a compra e venda e a locação. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 2. ELEMENTOS 2.1. Competência

2.2. Finalidade

2.3. Forma

ATOS ADMINISTRATIVOS 2. ELEMENTOS 2.4. Motivo

2.5. Objeto

ELEMENTO SANÁVEL? DISCRICIONÁRIO?

COMPETÊNCIA SIM* NÃO PODE

FINALIDADE NÃO NÃO PODE*

FORMA SIM* NÃO PODE*

MOTIVO NÃO PODE

OBJETO NÃO PODE

(CESPE/STF/Técnico Judiciário/2013) O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante, transferindo-a para a autoridade delegada.

(CESPE/STF/Técnico Judiciário/2013) O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante, transferindo-a para a autoridade delegada. ERRADO

(CESPE/ANTAQ/Conhecimentos Básicos/2014) A lei permite que órgão administrativo e seu titular deleguem parte de sua competência a órgão não hierarquicamente subordinado.

(CESPE/ANTAQ/Conhecimentos Básicos/2014) A lei permite que órgão administrativo e seu titular deleguem parte de sua competência a órgão não hierarquicamente subordinado. CORRETO

(CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo/2015) É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo.

(CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo/2015) É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. CORRETO

(CESPE/TJ-DFT/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) Incorre no vício de desvio de poder o agente público que exceda os limites de sua competência ao aplicar a subordinado penalidade além dos limites de sua alçada.

(CESPE/TJ-DFT/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) Incorre no vício de desvio de poder o agente público que exceda os limites de sua competência ao aplicar a subordinado penalidade além dos limites de sua alçada. ERRADO

(CESPE/TJ-SE/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014) A finalidade corresponde ao requisito do ato administrativo que serve de fundamento para a sua prática.

(CESPE/TJ-SE/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014) A finalidade corresponde ao requisito do ato administrativo que serve de fundamento para a sua prática. ERRADO

(CESPE/TRE-RS/Técnico Judiciário/2015/Adaptada) O fenômeno da tredestinação lícita se aplica a atos administrativos de desapropriação, quando a finalidade específica é alterada, mas mantém-se a finalidade genérica, de modo que o interesse público continue a ser atendido.

(CESPE/TRE-RS/Técnico Judiciário/2015/Adaptada) O fenômeno da tredestinação lícita se aplica a atos administrativos de desapropriação, quando a finalidade específica é alterada, mas mantém-se a finalidade genérica, de modo que o interesse público continue a ser atendido. CORRETO

(FCC/TRE-SE/Técnico Judiciário/Adaptada) A finalidade corresponde ao efeito mediato que o ato produz.

(FCC/TRE-SE/Técnico Judiciário/Adaptada) A finalidade corresponde ao efeito mediato que o ato produz. CORRETO

(CESPE/ANATEL/Analista Administrativo/2014) Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por escrito, em atendimento ao princípio do formalismo.

(CESPE/ANATEL/Analista Administrativo/2014) Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por escrito, em atendimento ao princípio do formalismo. ERRADO

(CESPE/MI/Analista Técnico/2013) O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr.

(CESPE/MI/Analista Técnico/2013) O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr. CORRETO

(CESPE/TRE-MT/Técnico Judiciário/2015) Motivo e motivação equivalem-se juridicamente.

(CESPE/TRE-MT/Técnico Judiciário/2015) Motivo e motivação equivalem-se juridicamente. CORRETO

(CESPE/DPE-RN/Defensor Público Substituto/2015/Adaptada) Segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto, expressa motivação, se tal motivação for declinada pelo agente público, passa a vinculá-la aos termos em que foi mencionada.

(CESPE/DPE-RN/Defensor Público Substituto/2015/Adaptada) Segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto, expressa motivação, se tal motivação for declinada pelo agente público, passa a vinculá-la aos termos em que foi mencionada. CORRETO

(CESPE/TJ-DFT/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) A falta de motivação do ato administrativo configura vício insanável, visto que atinge o elemento motivo, indispensável às ações da administração pública.

(CESPE/TJ-DFT/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) A falta de motivação do ato administrativo configura vício insanável, visto que atinge o elemento motivo, indispensável às ações da administração pública. ERRADO

(CESPE/PC-MA/Delegado de Polícia Civil/2018) É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos a) objeto e finalidade. b) motivo e competência. c) motivo e objeto. d) competência e forma. e) finalidade e forma.

(CESPE/PC-MA/Delegado de Polícia Civil/2018) É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos a) objeto e finalidade. b) motivo e competência. c) motivo e objeto. d) competência e forma. e) finalidade e forma.

ATOS ADMINISTRATIVOS 3. PLANOS DE CONSTITUIÇÃO 3.1. Perfeição

3.2. Validade

3.3. Eficácia

(CESPE/TRE-MT/Técnico Judiciário/2015/Adaptada) Se um ato administrativo for perfeito e eficaz, será também válido.

(CESPE/TRE-MT/Técnico Judiciário/2015/Adaptada) Se um ato administrativo for perfeito e eficaz, será também válido. ERRADO

(CESPE/TJ-SE/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) Considera-se pendente o ato administrativo que não esteja apto a produzir efeitos jurídicos por não ter completado o seu ciclo de formação.

(CESPE/TJ-SE/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2014/Adaptada) Considera-se pendente o ato administrativo que não esteja apto a produzir efeitos jurídicos por não ter completado o seu ciclo de formação. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 4. ATRIBUTOS 4.1. Presunção de Legitimidade

4.2. Presunção de Veracidade

4.3. Tipicidade

ATOS ADMINISTRATIVOS 4. ATRIBUTOS 4.4. Imperatividade

4.5. Coercitividade

4.6. Autoexecutoriedade

QUALQUER ATO ATOS RESTRITIVOS

P. DE LEGITIMIDADE IMPERATIVIDADE

P. DE VERACIDADE COERTIVIDADE

TIPICIDADE AUTOEXECUTORIEDADE*

(FCC/DPE-AM/Analista em Gestão/2018) Considere que determinado órgão administrativo, encarregado da fiscalização das condições de segurança de estabelecimentos comerciais, tenha identificado danos na estrutura de edifício onde funciona um grande shopping center. Diante de tal circunstância, interditou o local, proibindo o acesso ao público. Entre os atributos do ato administrativo, o que autoriza a referida interdição, independentemente de decisão judicial, é

a) Motivação. b) Discricionariedade. c) Executoriedade. d) Tipicidade. e) Legitimidade.

a) Motivação. b) Discricionariedade. c) Executoriedade. d) Tipicidade. e) Legitimidade.

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) Há casos em que os atos administrativos não possuem presunção de legitimidade.

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) Há casos em que os atos administrativos não possuem presunção de legitimidade. ERRADO

(CESPE/DPE-RN/Defensor Público Substituto/2015/Adaptada) Os atos administrativos são dotados dos atributos da veracidade e da legitimidade, havendo presunção absoluta de que foram editados de acordo com a lei e com a verdade dos fatos.

(CESPE/DPE-RN/Defensor Público Substituto/2015/Adaptada) Os atos administrativos são dotados dos atributos da veracidade e da legitimidade, havendo presunção absoluta de que foram editados de acordo com a lei e com a verdade dos fatos. ERRADO

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) A execução, de ofício, pela administração pública de medidas que concretizem o objeto de um ato administrativo caracteriza o atributo da imperatividade.

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) A execução, de ofício, pela administração pública de medidas que concretizem o objeto de um ato administrativo caracteriza o atributo da imperatividade. ERRADO

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) As multas de trânsito, como expressão do exercício do poder de polícia, são dotadas de autoexecutoriedade.

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) As multas de trânsito, como expressão do exercício do poder de polícia, são dotadas de autoexecutoriedade. ERRADO

(MPE-BA/MPE-BA/Promotor de Justiça Substituto/Adaptada) Denomina-se “extroverso” o poder que tem o Estado de constituir, unilateralmente, obrigações para os administrados.

(MPE-BA/MPE-BA/Promotor de Justiça Substituto/Adaptada) Denomina-se “extroverso” o poder que tem o Estado de constituir, unilateralmente, obrigações para os administrados. CORRETO

(CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário/2014/Adaptada) O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos. Essa característica do ato administrativo decorre do atributo da tipicidade.

(CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário/2014/Adaptada) O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos. Essa característica do ato administrativo decorre do atributo da tipicidade. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 5. FORMAS DE EXTINÇÃO 5.1. Natural

5.2. Renúncia

5.3. Desaparecimento do Sujeito ou do Objeto

ATOS ADMINISTRATIVOS 5. FORMAS DE EXTINÇÃO 5.4. Retirada

a) Anulação b) Revogação c) Cassação d) Caducidade e) Contraposição

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) A prerrogativa de revogação consubstancia o exercício de discricionariedade por parte da autoridade revogadora.

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) A prerrogativa de revogação consubstancia o exercício de discricionariedade por parte da autoridade revogadora. CORRETO

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) A revogação pressupõe a validade do ato administrativo sobre a qual incide.

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) A revogação pressupõe a validade do ato administrativo sobre a qual incide. CORRETO

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) O ato revogador tem sempre eficácia jurídica ex nunc.

(FUNDEP/TCE-MG/Auditor/2018/Adaptada) O ato revogador tem sempre eficácia jurídica ex nunc. CORRETO

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) A anulação dos atos administrativos pressupõe a existência de uma ilegalidade. No caso, a extinção do ato por esta via gerará efeitos ex nunc, podendo a nulidade ser declarada, tanto pela Administração Pública, quanto pelo Poder Judiciário.

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) A anulação dos atos administrativos pressupõe a existência de uma ilegalidade. No caso, a extinção do ato por esta via gerará efeitos ex nunc, podendo a nulidade ser declarada, tanto pela Administração Pública, quanto pelo Poder Judiciário. ERRADO

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) Não é possível a revogação de atos administrativos ilegais, vinculados ou que gerem direitos adquiridos.

(FUNDATEC/DPE-SC/Analista Técnico/2018/Adaptada) Não é possível a revogação de atos administrativos ilegais, vinculados ou que gerem direitos adquiridos. CORRETO

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) Ocorre anulação do ato administrativo quando o gestor público o extingue por razões de conveniência e oportunidade.

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/Conhecimentos Básicos/2018) Ocorre anulação do ato administrativo quando o gestor público o extingue por razões de conveniência e oportunidade. ERRADO

(FUNCAB/ANS/Ativ. Tec. De Suporte/2015) Caso a Administração Pública municipal edite um ato administrativo de permissão de uso de determinada banca de jornal situada em uma determinada esquina, e, posteriormente, os vereadores deste município editam uma lei que proíba qualquer comércio naquele ponto. Como a doutrina chama tal forma de extinção do ato administrativo?

a) Cassação b) Anulação c) Extinção Natural do ato d) Caducidade e) Extinção Subjetiva

a) Cassação b) Anulação c) Extinção Natural do ato d) Caducidade e) Extinção Subjetiva

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.1. Quanto ao Grau de Liberdade

o Ato discricionário ou vinculado

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Atos discricionários são aqueles que o agente público pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece, sem margem de liberdade para avaliação da conduta pela Administração.

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Atos discricionários são aqueles que o agente público pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece, sem margem de liberdade para avaliação da conduta pela Administração. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.2. Quanto à Formação

o Ato simples, complexo ou composto

(CESPE/TRF5/Juiz Federal/2015/Adaptada) São classificados como compostos os atos administrativos elaborados pela manifestação autônoma de agentes ou órgãos diversos que concorrem para a formação de um único ato.

(CESPE/TRF5/Juiz Federal/2015/Adaptada) São classificados como compostos os atos administrativos elaborados pela manifestação autônoma de agentes ou órgãos diversos que concorrem para a formação de um único ato. ERRADO

(FGV/SEFIN-RO/Contador/2018) Após a expedição, pela autoridade competente do Poder Executivo, do ato de concessão de aposentadoria de servidor público, o respectivo processo administrativo foi encaminhado ao Tribunal de Contas para fins de registro. Esse procedimento, de acordo com a sistemática constitucional, é essencial para a plena eficácia do ato.

À luz da teoria dos atos administrativos, mais especificamente do processo de formação da vontade administrativa, é correto afirmar que a narrativa acima oferece exemplo de ato a) procedimentalmente escalonado. b) de gestão. c) constitutivo. d) autoexecutório. e) complexo.

À luz da teoria dos atos administrativos, mais especificamente do processo de formação da vontade administrativa, é correto afirmar que a narrativa acima oferece exemplo de ato a) procedimentalmente escalonado. b) de gestão. c) constitutivo. d) autoexecutório. e) complexo.

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.3. Quanto aos Destinatários

o Ato geral ou individual

(Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ/Câmara Municipal do Rio de Janeiro/Assistente Técnico Legislativo/2015) O ato de nomeação dos aprovados no concurso de Inspetor de Segurança é, segundo o critério dos destinatários, um ato administrativo: a) geral b) individual c) discricionário d) composto

(Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ/Câmara Municipal do Rio de Janeiro/Assistente Técnico Legislativo/2015) O ato de nomeação dos aprovados no concurso de Inspetor de Segurança é, segundo o critério dos destinatários, um ato administrativo: a) geral b) individual c) discricionário d) composto

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Os atos gerais são aqueles que se preordenam a regular situações jurídicas concretas, como exemplo uma licença para construção.

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Os atos gerais são aqueles que se preordenam a regular situações jurídicas concretas, como exemplo uma licença para construção. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.4. Quanto ao Objeto

o Ato de império, de expediente ou de gestão

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Denominam-se atos de gestão aqueles que se caracterizam pelo poder de coerção da Administração, não intervindo a vontade dos administrados para a sua realização.

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) Denominam-se atos de gestão aqueles que se caracterizam pelo poder de coerção da Administração, não intervindo a vontade dos administrados para a sua realização. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.5. Quanto à Estrutura

o Ato concreto ou abstrato

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.6. Quanto aos Efeitos

o Ato constitutivo ou declaratório

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) São atos declaratórios aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos.

(FEPESE/PC-SC/Agente de Polícia Civil/2017/Adaptada) São atos declaratórios aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.7. Quanto aos Resultados na Esfera Jurídica

o Ato ampliativo ou restritivo

ATOS ADMINISTRATIVOS 6. CLASSIFICAÇÕES 6.8. Quanto ao Alcance

o Ato interno ou externo

(CESPE/2014/ICMBIO/Técnico Administrativo) Os atos administrativos internos são destinados a produzirem efeitos sobre os órgãos e os agentes da administração pública que os expediram.

(CESPE/2014/ICMBIO/Técnico Administrativo) Os atos administrativos internos são destinados a produzirem efeitos sobre os órgãos e os agentes da administração pública que os expediram. CORRETO

ATOS ADMINISTRATIVOS 7. ESPÉCIES 7.1. Atos Normativos

o Regulamento/decreto; instrução normativa;

resolução; deliberação; regimento; etc

(CESPE/STJ/Técnico Judiciário/2015) O decreto é ato administrativo que pode ser praticado tanto pelo chefe do Poder Executivo quanto pelos presidentes dos tribunais superiores.

(CESPE/STJ/Técnico Judiciário/2015) O decreto é ato administrativo que pode ser praticado tanto pelo chefe do Poder Executivo quanto pelos presidentes dos tribunais superiores. ERRADO

ATOS ADMINISTRATIVOS 7. ESPÉCIES 7.2. Atos Ordinatórios

o Ordem de serviço; portaria; circular; ofício;

memorando; etc

(FCC/TRE-RR/Analista Judiciário/2015) Henrique, servidor público e chefe de determinada repartição pública, publicou portaria na qual foram expedidas determinações especiais a seus subordinados. No que concerne à classificação dos atos administrativos, a portaria constitui ato administrativo

a) ordinatório. b) negocial. c) punitivo. d) normativo. e) enunciativo

a) ordinatório. b) negocial. c) punitivo. d) normativo. e) enunciativo

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/2018) Regulamento e ordem de serviço são exemplos, respectivamente, de ato administrativo normativo e de ato administrativo ordinatório.

(CESPE/CGM de João Pessoa-PB/2018) Regulamento e ordem de serviço são exemplos, respectivamente, de ato administrativo normativo e de ato administrativo ordinatório. CORRETO

ATOS ADMINISTRATIVOS 7. ESPÉCIES 7.3. Atos Enunciativos

o Parecer; certidão; atestado; averbação (apostila);

etc

ATOS ADMINISTRATIVOS 7. ESPÉCIES 7.4. Atos Punitivos

o Internos ou externos

ATOS ADMINISTRATIVOS 7. ESPÉCIES 7.5. Atos Negociais

o Licença; autorização; permissão; admissão; etc

(CESPE/PC-MA/Investigador de Polícia/2018) Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado a) permissão. b) aprovação. c) parecer. d) autorização. e) licença.

(CESPE/PC-MA/Investigador de Polícia/2018) Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado a) permissão. b) aprovação. c) parecer. d) autorização. e) licença.

(CESPE/TRF5/Juiz Federal/2015/Adaptada) A permissão de uso de bem público, tradicionalmente considerada ato administrativo precário, possui atualmente natureza jurídica de contrato administrativo bilateral resultante de atividade vinculada do administrador.

(CESPE/TRF5/Juiz Federal/2015/Adaptada) A permissão de uso de bem público, tradicionalmente considerada ato administrativo precário, possui atualmente natureza jurídica de contrato administrativo bilateral resultante de atividade vinculada do administrador. ERRADO

(CESPE/TCE-ES/Analista administ/2013/Adaptada) Se a administração pública conceder a determinado particular licença para construir, estará praticando ato administrativo negocial.

(CESPE/TCE-ES/Analista administ/2013/Adaptada) Se a administração pública conceder a determinado particular licença para construir, estará praticando ato administrativo negocial. CORRETO

(CESPE/TJ-SE/Titular de Notas e Registros/2014) A admissão é o ato administrativo unilateral e discricionário por meio do qual a administração reconhece ao particular o direito à prestação de determinado serviço público.

(CESPE/TJ-SE/Titular de Notas e Registros/2014) A admissão é o ato administrativo unilateral e discricionário por meio do qual a administração reconhece ao particular o direito à prestação de determinado serviço público. ERRADO

(CESPE/TJ-CE/Técnico Judiciário/2014) Considere que a prefeitura de determinado município tenha concedido licença para reforma de estabelecimento comercial. Nessa situação hipotética, assinale a opção em que se explicita o poder da administração correspondente ao ato administrativo praticado, além das classificações que podem caracterizá-lo.

a) poder disciplinar, ato bilateral e discricionário b) poder de polícia, ato bilateral e discricionário c) poder disciplinar, ato unilateral e discricionário d) poder de polícia, ato unilateral e vinculado e) poder hierárquico, ato unilateral e vinculado

a) poder disciplinar, ato bilateral e discricionário b) poder de polícia, ato bilateral e discricionário c) poder disciplinar, ato unilateral e discricionário d) poder de polícia, ato unilateral e vinculado e) poder hierárquico, ato unilateral e vinculado

PROCESSO ADMINISTRATIVO EDITAL Direito Administrativo Disciplinar. Conceito. Princípios aplicáveis. Ilícito administrativo e penalidade. Prescrição. Processo Administrativo. Princípios. Processo Administrativo-Disciplinar. Comunicabilidade das instâncias penal, administrativa e civil. Aplicação subsidiária do Código de Processo Penal.

PROCESSO ADMINISTRATIVO EDITAL Interrogatório, acareação e prova. Nulidades e recursos. Responsabilidades dos agentes públicos. A decadência do direito de invalidação dos atos administrativos. Legislação de Processo Administrativo Federal.

PROCESSO ADMINISTRATIVO ESQUEMATIZANDO 1. Considerações Iniciais 2. Processo Administrativo Federal

PROCESSO ADMINISTRATIVO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1. Administração Pública 1.2. Esfera 1.3. Normas Básicas

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 1º e 2º

ÓRGÃO ENTIDADE AUTORIDADE Trata-se da unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.

Trata-se da unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

Trata-se do servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

(CESPE/TCU/Auditor) As normas previstas na Lei 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta.

(CESPE/TCU/Auditor) As normas previstas na Lei 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. ERRADO

(CESPE/Técnico Judiciário/STJ) A Lei 9.784/1999 não se aplica aos órgãos dos Poderes Judiciário e Legislativo, ainda que no desempenho de funções de natureza administrativa.

(CESPE/Técnico Judiciário/STJ) A Lei 9.784/1999 não se aplica aos órgãos dos Poderes Judiciário e Legislativo, ainda que no desempenho de funções de natureza administrativa. ERRADO

(FEPESE/JUCESC/Analista de Informática/2017) Autoridade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta.

(FEPESE/JUCESC/Analista de Informática/2017) Autoridade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; (princípio da legalidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei (princípio da finalidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; (princípios da eficiência e impessoalidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; (princípio da moralidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; (princípio da publicidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; (princípio da proporcionalidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; (princípio da motivação)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; (princípio segurança jurídica)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; (princípio do informalismo ou formalismo moderado)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; (princípios do contraditório e da ampla defesa)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; (princípio da gratuidade)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; (princípio da oficialidade ou do impulso oficial)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.1. Disposições Gerais – art. 2º Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (princípios da finalidade e da segurança jurídica)

PROCESSO JUDICIAL PROCESSO ADMINISTRATIVO

INÉRCIA OFICIALIDADE

ONEROSIDADE GRATUIDADE

FORMALISMO INFORMALISMO

VERDADE FORMAL VERDADE MATERIAL

(CESPE/TRT9/Analista) A lei que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também para a conformação do ato ao próprio direito.

(CESPE/TRT9/Analista) A lei que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também para a conformação do ato ao próprio direito. CORRETO

(CESPE/MPE-SE/Promotor de Justiça/Adaptada) O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por provocação do administrado, ainda que a administração possa, de ofício, adotar as medidas necessárias à sua adequada instrução.

(CESPE/MPE-SE/Promotor de Justiça/Adaptada) O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por provocação do administrado, ainda que a administração possa, de ofício, adotar as medidas necessárias à sua adequada instrução. ERRADO

(CESPE/CORREIOS/Analista de Correios/2011) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal.

(CESPE/CORREIOS/Analista de Correios/2011) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal. CORRETO

(CESPE/TRE-ES/Analista Judiciário/2011) Entre os princípios que orientam a condução do processo administrativo, está o da verdade formal, segundo o qual a administração pública deve decidir a controvérsia fundamentando-se somente nas provas produzidas no processo.

(CESPE/TRE-ES/Analista Judiciário/2011) Entre os princípios que orientam a condução do processo administrativo, está o da verdade formal, segundo o qual a administração pública deve decidir a controvérsia fundamentando-se somente nas provas produzidas no processo. ERRADO

(CESPE/Juiz Federal/TRF2/Adaptada) O princípio da oficialidade tem aplicação na fase de instrução do processo administrativo e na de revisão da decisão preferida, mas não incide sobre a fase de instauração que demanda provocação expressa do administrado.

(CESPE/Juiz Federal/TRF2/Adaptada) O princípio da oficialidade tem aplicação na fase de instrução do processo administrativo e na de revisão da decisão preferida, mas não incide sobre a fase de instauração que demanda provocação expressa do administrado. ERRADO

(CESPE/TJ-DF/Cartório/2014/Adaptada) De acordo com o princípio da finalidade, a interpretação da norma administrativa no âmbito do processo administrativo deve ser realizada de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, sendo vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.

(CESPE/TJ-DF/Cartório/2014/Adaptada) De acordo com o princípio da finalidade, a interpretação da norma administrativa no âmbito do processo administrativo deve ser realizada de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, sendo vedada a aplicação retroativa de nova interpretação. CORRETO

(CESPE/TJ-BA/Cartório/2014/Adaptada) Em razão do princípio da oficialidade, é possível, mesmo após a desistência do interessado, a administração prosseguir com o processo, se assim julgar conveniente.

(CESPE/TJ-BA/Cartório/2014/Adaptada) Em razão do princípio da oficialidade, é possível, mesmo após a desistência do interessado, a administração prosseguir com o processo, se assim julgar conveniente. CORRETO

(CESPE/MDIC/Analista Técnico-administrativo/2014) Em razão da simetria com o processo judicial, vigora, no processo administrativo, o princípio do formalismo procedimental, em que se afasta a flexibilização na tramitação do processo para evitar os arbítrios das autoridades e garantir a legitimidade das decisões administrativas.

(CESPE/MDIC/Analista Técnico-administrativo/2014) Em razão da simetria com o processo judicial, vigora, no processo administrativo, o princípio do formalismo procedimental, em que se afasta a flexibilização na tramitação do processo para evitar os arbítrios das autoridades e garantir a legitimidade das decisões administrativas. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.2. Direitos dos Administrados – art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.2. Direitos dos Administrados – art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.2. Direitos dos Administrados – art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.2. Direitos dos Administrados – art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei*.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.2. Direitos dos Administrados – art. 3º SÚMULA VINCULANTE 05, STF A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.3. Deveres dos Administrados – art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.3. Deveres dos Administrados – art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.3. Deveres dos Administrados – art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: III - não agir de modo temerário;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.3. Deveres dos Administrados – art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 6º II - identificação do interessado ou de quem o represente; III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 6º IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 6º É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 7º Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.4. Início do Processo– art. 8º Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.5. Interessados – art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.5. Interessados – art. 9º II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.5. Interessados – art. 9º IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.5. Interessados – art. 10 São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

(CESPE/ANAC/Técnico Administrativo/2012) No processo administrativo, o administrado será, obrigatoriamente, assistido por advogado, de modo que lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório.

(CESPE/ANAC/Técnico Administrativo/2012) No processo administrativo, o administrado será, obrigatoriamente, assistido por advogado, de modo que lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório. ERRADO

(CESPE/TJ-RR/Administrador/2012) A ausência de defesa técnica oferecida por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição Federal, o que determina a nulidade de todo o processo.

(CESPE/TJ-RR/Administrador/2012) A ausência de defesa técnica oferecida por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição Federal, o que determina a nulidade de todo o processo. ERRADO

(CESPE/STM/Analista Judiciário/2011) O interessado corresponde ao motivador do processo administrativo, cujo início sempre deve ser dado por meio de pedido formal de uma das partes.

(CESPE/STM/Analista Judiciário/2011) O interessado corresponde ao motivador do processo administrativo, cujo início sempre deve ser dado por meio de pedido formal de uma das partes. ERRADO

(CESPE/Técnico Judiciário/TJ-DF/2013) O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulação escrita, não sendo admitida solicitação oral.

(CESPE/Técnico Judiciário/TJ-DF/2013) O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulação escrita, não sendo admitida solicitação oral. ERRADO

(CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado quando ao suprimento de eventuais falhas.

(CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado quando ao suprimento de eventuais falhas. CERTO

(CESPE/TJ-PI/Juiz/Adaptada) No âmbito do processo administrativo, não há previsão de defesa de interesses difusos ou coletivos.

(CESPE/TJ-PI/Juiz/Adaptada) No âmbito do processo administrativo, não há previsão de defesa de interesses difusos ou coletivos. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17

NÃO PODEM SER OBJETO DE DELEGAÇÃO A edição de atos de caráter normativo*

A decisão de recursos administrativos

A matéria de competência exclusiva* do órgão ou autoridade

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.6. Competência Administrativa – arts. 11 a 17 Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

(CESPE/TJ-BA/Cartório/2014/Adaptada) Inexistindo regra legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade superior do órgão competente, à qual cabe proferir a decisão final.

(CESPE/TJ-BA/Cartório/2014/Adaptada) Inexistindo regra legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade superior do órgão competente, à qual cabe proferir a decisão final. ERRADO

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja subordinação hierárquica.

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja subordinação hierárquica. CORRETO

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) A delegação e a avocação de competência são atos ligados ao poder de polícia administrativo.

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) A delegação e a avocação de competência são atos ligados ao poder de polícia administrativo. ERRADO

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) Nos processos administrativos, devem-se observar, entre outros, os critérios de atendimento a fins de interesse geral, permitida a renúncia parcial de competências, independentemente de autorização em lei.

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) Nos processos administrativos, devem-se observar, entre outros, os critérios de atendimento a fins de interesse geral, permitida a renúncia parcial de competências, independentemente de autorização em lei. ERRADO

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) Não se exige que o ato de delegação, que deve especificar as matérias e poderes transferidos, bem como sua revogação sejam publicados no meio oficial.

(CESPE/MP-AC/Promotor de Justiça/2014/Adaptada) Não se exige que o ato de delegação, que deve especificar as matérias e poderes transferidos, bem como sua revogação sejam publicados no meio oficial. ERRADO

(CESPE/Analista Judiciário/TRE-RJ/2012) A decisão de recursos administrativos no âmbito do processo administrativo na administração pública federal não pode ser objeto de delegação.

(CESPE/Analista Judiciário/TRE-RJ/2012) A decisão de recursos administrativos no âmbito do processo administrativo na administração pública federal não pode ser objeto de delegação. CORRETO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.7. Impedimentos e Suspeições– arts. 18 a 21 É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.7. Impedimentos e Suspeições– arts. 18 a 21 II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.7. Impedimentos e Suspeições– arts. 18 a 21 A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.7. Impedimentos e Suspeições– arts. 18 a 21 Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO

CRITÉRIOS OBJETIVOS CRITÉRIOS SUBJETIVOS

PRESUNÇÃO ABSOLUTA (juris et de jure)

PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum)

(CESPE/TJ-DF/Cartório/2014-adaptada) O servidor que tenha participado ou venha a participar como perito em um processo administrativo encontra-se impedido de atuar nesse processo.

(CESPE/TJ-DF/Cartório/2014-adaptada) O servidor que tenha participado ou venha a participar como perito em um processo administrativo encontra-se impedido de atuar nesse processo. CORRETO

(CESPE/TJ-DF/Técnico Judiciário/2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará impedido de atuar nesse processo.

(CESPE/TJ-DF/Técnico Judiciário/2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará impedido de atuar nesse processo. CORRETO

(CESPE/INPI/Analista de Planejamento/2013) A autoridade ou o servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau estão impedidos de atuarem no mesmo processo.

(CESPE/INPI/Analista de Planejamento/2013) A autoridade ou o servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau estão impedidos de atuarem no mesmo processo. ERRADO

(CESPE/TJ-CE/Juiz/2012/Adaptada) O impedimento, como hipótese de incapacidade do sujeito de atuar em processo administrativo, gera uma presunção relativa de incapacidade, razão pela qual o vício fica sanado se não for arguido pelo interessado no momento oportuno.

(CESPE/TJ-CE/Juiz/2012/Adaptada) O impedimento, como hipótese de incapacidade do sujeito de atuar em processo administrativo, gera uma presunção relativa de incapacidade, razão pela qual o vício fica sanado se não for arguido pelo interessado no momento oportuno. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.8 Forma, Tempo e Lugar dos Atos – arts. 22 a 25 FORMA Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.8 Forma, Tempo e Lugar dos Atos – arts. 22 a 25 FORMA Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade e a autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.8 Forma, Tempo e Lugar dos Atos – arts. 22 a 25 TEMPO Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.8 Forma, Tempo e Lugar dos Atos – arts. 22 a 25 TEMPO Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.8 Forma, Tempo e Lugar dos Atos – arts. 22 a 25 LUGAR Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

(FCC/TER-PE/Analista Judiciário/Adaptada) Os atos do processo administrativo devem realizar-se exclusivamente na sede do órgão, sob pena de serem considerados inexistentes.

(FCC/TER-PE/Analista Judiciário/Adaptada) Os atos do processo administrativo devem realizar-se exclusivamente na sede do órgão, sob pena de serem considerados inexistentes. ERRADO

(FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/2011/Adaptada) Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de quinze dias.

(FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/2011/Adaptada) Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de quinze dias. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 A intimação deverá conter: I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; II - finalidade da intimação;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 III - data, hora e local em que deve comparecer; IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento. A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.9. Comunicação dos Atos – arts. 26 a 28 Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.10. Instrução – arts. 29 a 47 • De ofício ou por provocação do interessado

• Modo menos oneroso para o interessado

• Inadmissão de provas obtidas por meios ilícitos

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.10. Instrução – arts. 29 a 47 • Assunto de Interesse Geral e Consulta Pública (faculdade)

• Audiência Pública

• Outros meios de participação (associações; organizações...)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.10. Instrução – arts. 29 a 47 • Documentos na Administração e providência de ofício

• Documentos, pareceres, diligências, perícias, alegações...

• Oitiva de órgão consultivo e parecer (vinculante ou opinativo)

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.10. Instrução – arts. 29 a 47 Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.10. Instrução – arts. 29 a 47 Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.11. Dever de Decidir – arts. 48 e 49 Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.12. Motivação – art. 50 Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

(CESPE/TJ-CE/Juiz/2012/Adaptada) A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não podendo, portanto, consistir em mera declaração de concordância com argumentos e fundamentos constantes de pareceres e decisões anteriores à prática do ato.

(CESPE/TJ-CE/Juiz/2012/Adaptada) A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não podendo, portanto, consistir em mera declaração de concordância com argumentos e fundamentos constantes de pareceres e decisões anteriores à prática do ato. ERRADO

(FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/Adaptada) Os atos administrativos deverão ser motivados, salvo quando decidam recursos administrativos ou decorram de reexame de ofício.

(FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/Adaptada) Os atos administrativos deverão ser motivados, salvo quando decidam recursos administrativos ou decorram de reexame de ofício. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.13. Desistência – arts. 51 e 52 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.13. Desistência – arts. 51 e 52 Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.13. Desistência – arts. 51 e 52 O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

(CESPE/TCU/Técnico de Controle Externo/2012) O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público assim o exige.

(CESPE/TCU/Técnico de Controle Externo/2012) O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público assim o exige. CORRETO

(FCC/TRF1/Analista Judiciário/2011/Adaptada) Havendo vários interessados, a desistência de ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

(FCC/TRF1/Analista Judiciário/2011/Adaptada) Havendo vários interessados, a desistência de ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. CORRETO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.14. Anulação, Revogação e Convalidação – arts. 53 a 54 A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.14. Anulação, Revogação e Convalidação – arts. 53 a 54 SÚMULA 473, STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.14. Anulação, Revogação e Convalidação – arts. 53 a 54 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.14. Anulação, Revogação e Convalidação – arts. 53 a 54 Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

(TRF2/Juiz Federal/2014/Adaptada) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, independentemente de elemento subjetivo.

(TRF2/Juiz Federal/2014/Adaptada) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, independentemente de elemento subjetivo. ERRADO

(CESPE/TJ-PI/Juiz de Direito/2007-adaptada) O ato que convalida ato anterior tem efeitos ex nunc.

(CESPE/TJ-PI/Juiz de Direito/2007-adaptada) O ato que convalida ato anterior tem efeitos ex nunc. ERRADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Razões de legalidade e de mérito

• Dirigido à autoridade que proferiu a decisão

• 5 dias para reconsiderar ou encaminhar à autoridade superior

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe

de caução. SÚMULA VINCULANTE 21, STF É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Máximo de três instâncias administrativas, salvo disposição legal

diversa.

• Legitimidade

• Prazo: 10 dias

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Máximo de três instâncias administrativas, salvo disposição legal

diversa.

• Legitimidade

• Interposição: até 10 dias

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Máximo de três instâncias administrativas, salvo disposição legal

diversa.

• Legitimidade

• Interposição: até 10 dias, salvo disposição em contrário

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Decisão: até 30 dias (prorrogáveis), salvo disposição em contrário

• Não efeito suspenso (apenas devolutivo), salvo disp em contrário

• Alegações dos demais interessados: 5 dias úteis

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Decisão: até 30 dias (prorrogáveis), salvo disposição em contrário

• Não efeito suspenso (apenas devolutivo), salvo disp em contrário

• Alegações dos demais interessados: 5 dias úteis

PROCESSO ADMINISTRATIVO 2. LEI 9.784/99 2.15. Recurso Administrativo e Revisão – arts. 56 a 66 • Conhecimento

• Revisão

• Reformatio in Pejus