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8/17/2019 Apresentação_CAPSi_Taboão_Serra_2016

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CAPSiCentro de Atenção Psicossocial

Infantil de Taboão da SerraRodrigo Manoel Giovanetti

Gerente do CAPSiPsicólogo (CRP06/69455), Psicanalista, Mestrado em Saúde Pública

Estr. das Olarias, 670

4685-2115

Segunda a sexta, das 8h às 17h



“É precisamente isso o que faz que nãoos escutemos. O fato de que eles não

nos escutam. Mas finalmente, sem dúvidahá algo para lhes ser dito” - J. Lacan



Política Nacional de Saúde Mental infanto-juvenil

No Brasil, até 2002: instituições privadas, filantrópicas eeducacionais cuidavam de crianças com sofrimento psíquicograve

Saúde mental das crianças é também questão do SUS!

2002: Lei 10.216

2003: Portaria 336

Regulamenta os CAPS

2011: Portaria 3.088



O CAPSi “É um serviço de atenção diária destinado ao atendimento de crianças eadolescentes gravemente comprometidos psiquicamente” 1

“Todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados deestabelecer laços sociais” 1

Complexidade dos casos graves na infancia1,2,3 autismos, psicoses e neuroses graves na infância

Início precoce e curso crônicoIncidência na vida cotidiana da criança

Patologia grave da constituição subjetivaAusência de relações sociais

Dificuldades de linguagem/ comunicaçãoExclusão escolar/ dificuldades nos processos de aprendizagemSofrimento psíquico intenso

1. Ministério da Saúde (2004). Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília, DF: MS.2. Manzotti, M. (org.) (2012). Clínica de autismo infantil. Buenos Aires:Grama.

3. Oliveira, R. C. (2007). A chegada de crianças e adolescentes para tratamento na rede pública de saúde mental (pp. 27-50). EmCouto, M. C. V. e Martinez, R. G. (orgs.). Saúde mental e saúde pública: questões para a agenda da reforma psiquiátrica. Rio deJaneiro: NUPPSAM,IPUB,UFRJ.



Atenção Psicossocial Infantojuvenil em CAPSi1,2

Visa acompanhamento clínico e reinserção social

Problemas do atendimento “de consultório”

Baixa flexibilidade e resolutividade dos casos mais graves e refratários aotratamento clínico “de consultório”

CAPSi como proposta de superar as limitações da clínica “de consultório”

Fluxo de atendimento

Acolhimento

Projeto terapêutico: multidisciplinar e terapeuta referência

Intervenções psicossociais e clínica ampliada

1. Ministério da Saúde (2004). Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília, DF: MS.2. Oliveira, R. C. (2007). A chegada de crianças e adolescentes para tratamento na rede pública de saúde mental (pp. 27-50). Em Couto, M. C. V. e Martinez, R. G.

(orgs.). Saúde mental e saúde pública: questões para a agenda da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: NUPPSAM,IPUB,UFRJ.



A Prática entre Vários1Como tratar a criança autista/psicótica?

Estão em trabalho constante de exclusão do Outro

Fazem-no em qualquer espaço

E com pessoas que não se ocupam delas

Como ajudá-las no trabalho de se constituírem como sujeito?

DispositivoReferência terapêutica

Reuniões de equipe

Múltiplas táticas de cada terapeuta mas uma estratégia

Encontrar terapeutas-parceiros para realizar o trabalho de se constituir como sujeitoO terapeuta-parceiro não detém o saber absoluto sobre a criança, nem sobre otratamento dela, nem sobre sua parceria

Atentamente distraídos de suas expectativas com o desempenho da criança

1. Halleux, B. (org.) (2010). Quelque chose à dire à l’enfant autiste:npratique à plusieurs à l’Antenne 110.Paris: Ed. Michele.



A reunião de equipe“a reunião… deixa-se convocar por tudo o quenão anda bem do lado das crianças, pelo quecausa impasse para cada um dos membros daequipe quanto às crianças: as estereotipias, as

alucinações, as passagens ao ato, etc. Por umlado, visa-se, assim, extrair daí a lógica em questãoe, por outro lado, tem-se a perspectiva de calculara estratégia a partir da qual responder, para que o

sujeito realize seu ato, produzindo-se comosujeito; isso acontece na perspectiva de nosmanter a todos, rigorosamente, na mesmaorientação estratégica, mas deixando cada um

com sua liberdade tática” V. Baio



A clínica institucional no CAPSi de Taboão da Serra

Articulação entre as estratégias da prática entre vários e da atenção psicossocial1,2,3

Motivo: cuidar do sofrimento psíquico e favorecer o estabelecimento de laços sociais

Ênfase no sujeito e suas construções singulares no projeto terapêutico

Trabalho de vários terapeutas-parceiros da criança

atividades lúdicas/ brincar

reuniões de construção de caso clínico na equipe

reuniões de estudos sobre os saberes e fazeres

Consultas de pediatria-homeopatia e psiquiatria e outras especialidades

Grupos de conversas com pais/responsáveis

Construção e ativação de rede de cuidados psicossociais e produção de políticas públicas

articulação intersetorial (equipamentos da SMS, SAS, SEDUC, SEC, Esportes, Justiça e poder legislativo)

enfoque na saúde mental infantojuvenil

co-responsabilização pelos cuidados1. Halleux, B. (org.) (2010). Quelque chose à dire à l’enfant autiste:npratique à plusieurs à l’Antenne 110.Paris: Ed. Michele.2. Manzotti, M. (org.) (2012). Clínica de autismo infantil. Buenos Aires:Grama.3. Oliveira, R. C. (2007). A chegada de crianças e adolescentes para tratamento na rede pública de saúde mental (pp. 27-50). Em Couto, M. C. V. e Martinez, R. G.

(orgs.). Saúde mental e saúde pública: questões para a agenda da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: NUPPSAM,IPUB,UFRJ.



I Congresso Brasileiro de

CAPSi - 2013



Atividades sócio-

culturais



Palestra sobre autismo

para rede de saúde - 2014



Atividades de conscientizaçãosobre o autismo - 2014 / 2015



Reunião de rede de

saúde mental - 2015



Palestra sobre a relevância dostrabalho com grupos de pais e

familiares - 2015



Oficina de música no dia nacionalda luta da pessoa com deficiência



Formação continuada da equipe - 2015



Encontro CAPSi - 2016



“É preciso não ceder sobre o desejo de apostar naexistência do sujeito já aí onde tudo permiteesquecê-lo tão facilmente. Tomar posição a partir de

muitos para melhor se dar coragem de não cedersobre o desejo” E. Laurent

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