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Apresentação de Resultados de 2010(Valores Não Auditados)
Apresentação de Resultados de 2010
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AGENDA
2010: Aspectos Mais Relevantes1
Resultados Consolidados de 20102
Actividade Doméstica e Internacional 3
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Sustentabilidade5
Solvabilidade, Liquidez e Principais Exposições Accionistas
Conclusão6
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ASPECTOS MAIS RELEVANTES
1 O resultado do Grupo BES, no exercício de 2010, foi de 510,5 milhões de euros (redução de 2,2% em termos homólogos), que traduz uma rendibilidade dos capitais próprios de 8,6% e um resultado por acção (EPS) de 0,41 euros (2009: 0,42 euros). Excluindo as transacções não recorrentes o resultado seria de 421,5 milhões de euros que compara, em base idêntica, com 462,1 milhões de euros no exercício de 2009 (-8,8%).
2 O desempenho da área internacional confirma o sucesso da estratégia de internacionalização prosseguida pelo Grupo. O produto bancário comercial aumentou 53,2% e a contribuição para o resultado consolidado foi de 40% (2009: 34%), elevando-se a 48% em base recorrente.
4 Boa execução do programa de deleverage que permitiu reduzir o rácio Crédito/Depósitos de 192% (Dez. 2009) para 165% (Dez. 2010). O total das operações de crédito vendidas a terceiros no mercado internacional durante o exercício foi de 1,1 mil milhões de euros.
3 Os níveis de solvabilidade continuam a evidenciar a solidez do Grupo: Core Tier I de 7,9%, Tier I de 8,8% e rácio total a situar-se em 11,3%. No 4º trimestre foram colocados 320 milhões de euros de instrumentos de capital elegíveis para Tier I.
O Conselho de Administração irá submeter à aprovação da Assembleia Geral o pagamento de um dividendo por acção de 0,126 euros que representa um dividend yield de 4,38% face à cotação de 31 de Dezembro de 2010 e a um payout de 28,8% (2009: 31,3%). O dividendo total a pagar em 2010, no montante de 147 milhões de euros, verificará uma redução de 10% relativamente a 2009.
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8 O produto bancário comercial teve uma evolução positiva (+2,7%) impulsionado pelo desempenho da área internacional, que alcançou um crescimento de 53,2%.
7 Na captação de recursos, destaque para a progressão dos depósitos que cresceram 21,1%. O agravamento do risco soberano teve repercussões na carteira de certificados de depósitos colocados junto de clientes internacionais determinando uma diminuição de 7,6% nos recursos totais de clientes.
ASPECTOS MAIS RELEVANTES
6 O crédito a clientes, que no final do terceiro trimestre estava a crescer ao ritmo de 7,6%, desacelerou para 4,1%. O crédito concedido a empresas continua a apresentar-se como a componente com maior crescimento (+4,7%, ou seja, um acréscimo de cerca de 1,7 mil milhões de euros).
5 Gestão prudente de liquidez com redução substancial da dependência do BCE: em 31 de Dezembro de 2010 as tomadas líquidas junto do BCE totalizavam 3,9 mil milhões de euros, uma redução de 2,8 mil milhões de euros em relação a Junho de 2010 (6,0 mil milhões de euros). O Grupo BES mantém em carteira 16,5 mil milhões de euros utilizáveis para o mercado de repos, dos quais 10,8 mil milhões de euros elegíveis para redesconto junto do BCE.
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As principais posições accionistas da carteira de Activos Disponíveis para Venda têm associado um ganho potencial de 120 milhões de euros (Dez,09: 391 milhões de euros).
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ASPECTOS MAIS RELEVANTES
11 O rácio de sinistralidade do crédito vencido há mais de 90 dias situou-se em 1,95% (Set,10: 1,90%), sendo a correspondente cobertura por provisões de 173,0% (Set,10: 172,5%).
10 O esforço de provisionamento para crédito situou-se em 67 pontos base (2009: 1,07%; base comparável: 0,86%), tendo o saldo de provisões em balanço para fazer face ao risco do crédito concedido a clientes aumentado para 3,38% (Dez,09: 3,07%), traduzindo-se num montante de provisões totais para crédito no balanço de 1,777 mil milhões de euros. Sublinha-se a política de prudência no provisionamento do exercício: 43% do resultado bruto gerado no ano foi afecto ao reforço de provisões (4º trimestre: 54%).
O crescimento dos custos operativos (+10,8%) reflecte o desenvolvimento da expansão internacional (os custos desta área registaram um aumento de 27,7%). A relação entre os custos operativos e o produto bancário (Cost to Income com mercados), apesar de registar um agravamento, manteve-se abaixo dos 50% (48,6%).
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Resultados Consolidados de 20102
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(1) Activo Líquido + Actividade de Gestão de Activos + Outra Desintermediação Passiva + Crédito Securitizado não consolidado
2009 2010 Variação
Resultado Líquido milhões de euros 522,1 510,5 -2,2%
ROE % 10,0 8,6 -1,4 p.p.
ROA % 0,66 0,61 -0,05 p.p.
Activos Totais (1) milhões de euros 106 513 105 540 -0,9%
Activo Líquido milhões de euros 82 297 83 655 1,6%
Crédito Clientes (incl. securitizado) milhões de euros 53 958 55 713 3,3%
Recursos Totais de Clientes milhões de euros 60 595 55 988 - 7,6%
Cost / Income % 43,1 48,6 5,5 p.p.
Cost / Income (sem mercados) % 55,0 59,3 4,3 p.p.
Solvabilidade (Banco de Portugal) (2)
Rácio Core Tier I % 8,0 7,9 -0,1 p.p.
Rácio Tier I % 8,3 8,8 0,5 p.p.
Rácio de Solvabilidade % 11,2 11,3 0,1 p.p.
Número total de balcões 799 828 29(3)
Rede doméstica 734 731 -3
PRINCIPAIS INDICADORES
(2) Cálculo IRB baseado em modelos internos; Dados Dezembro de 2010 (provisórios)(3) Resultado da incorporação do Aman Bank
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(milhões de euros) 2009 2010 Var.(%)
+ Resultado Financeiro 1 200,9 1 164,0 -3,1
+ Serviços a Clientes 717,9 806,9 12,4
= Produto Bancário Comercial
1 918,8 1 970,9 2,7
+ Result. de Op. Financ. e Diversos
530,6 432,9 -18,4
= Produto Bancário 2 449,4 2 403,8 -1,9
- Custos Operativos 1 055,7 1 169,5 10 ,8
= Resultado Bruto 1 393,7 1 234,3 -11,4
- Provisões Líquidas de Reposições
708,8 533,6 -24,7
= RAI e Minoritários 684,9 700,7 2,3
- Impostos 109,8 43,7 -60,1
- Interesses Minoritários 53,0 146,5 …
= Resultado do Exercício 522,1 510,5 -2,2
RESULTADOS CONSOLIDADOS
• A carga fiscal total de 2010 (impostos sobre lucros, CAFEB, IVA suportado e outros impostos directos) cifrou-se em 132 milhões de euros.
• Economia fiscal decorrente da maior contribuição da área internacional para os resultados recorrentes (2010: 48%; 2009: 34%); da eliminação, pela aplicação do artº 51º do CIRC, da dupla tributação económica dos dividendos (2010: 193 milhões de euros; 2009: 89 milhões de euros); e do regime aplicável às mais valias realizadas (artº 46º a 48º do CIRC) que, em 2009, incluía a tributação da mais valia (191 milhões de euros) na venda de 24% no BES Angola, em virtude das acções alienadas, após a realização do aumento de capital do BESA, terem sido detidas por um período inferior a 1 ano.
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(milhões de euros) Actividade Doméstica Actividade Internacional
2009 2010 Var.%
2009 2010 Var.%
+ Resultado Financeiro 861,8 611,2 -29,1 339,1 552,8 63,1
+ Serviços a Clientes 567,7 610,0 7,4 150,2 196,9 31,1
= Produto Bancário Comercial 1 429,5 1 221,2 -14,6 489,3 749,7 53,2
+ Resul. de Op. Financeiras 382,9 408,9 6,8 147,7 24,0 -83,7
= Produto Bancário 1 812,4 1 630,1 -10,1 637,0 773,7 21,5
- Custos Operativos 834,2 886,7 6,3 221,5 282,8 27,7
= Resultado Bruto 978,2 743,4 -24,0 415,5 490,9 18,1
- Provisões Líq. de Reposições 540,8 430,5 -20,4 167,9 103,1 -38,6
= RAI e Minoritários 437,4 312,9 -28,5 247,6 387,8 56,6
- Impostos 88,8 -16,0* … 20,9 59,7 …
- Interesses Minoritários 5,7 22,2 … 47,3 124,3 …
= Resultados do Exercício 342,8 306,7 -10,5 179,3 203,8 13,6
ACTIVIDADE DOMÉSTICA VS ACTIVIDADE INTERNACIONAL
O contributo das unidades internacionais originou um resultado de 203,8 milhões de euros, um aumento de 13,6% (39,4% numa base comparável ajustando o resultado do BES Angola pelo actual nível de participação do Grupo).
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(margem financeira em pontos de base; valores acumulados)
RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro atingiu 1164M€, valor inferior em 37M€ (-3,1%) face a 2009. De sublinhar a representatividade do resultado financeiro internacional que passou de 28% em 2009 para 47% do total consolidado no exercício agora findo.
Evolução Result. Financ. e Marg. Financ.
315 335 300 250 254 293 346 271
193 196 189141
141151 161
0
50
100
150
200
250
300
350
1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10
75
95
115
135
155
175
195
Res. Financ. (Trim.) Margem Financ. (acum.)
165177
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O comissionamento atingiu 806,9 milhões de euros, correspondente a um aumento de 12,4% em termos homólogos. Importa destacar os créditos documentários, cujo crescimento (+79%) se encontra ligado ao desenvolvimento de operações de comércio externo, com especial destaque para os mercados emergentes decorrente da estratégia de apoio à internacionalização das empresas portuguesas.
SERVIÇOS A CLIENTES
(1) Inclui comissões sobre empréstimos, project finance, financiamentos externos e factoring
(2) Inclui fundos de investimento e gestão de carteiras
(milhões de euros) 2009 2010 Var.%Cobrança de Valores 27,0 21,8 -19,1Operações sobre Títulos 52,6 51,0 -3,1Garantias Prestadas 73,1 92,2 26,1Gestão de Meios de Pagamento 86,5 84,9 -1,8
Comissões sobre Empréstimos e similares (1) 174,4 212,2 21,7
Créditos Documentários 50,7 90,7 78,9Gestão de Activos (2) 98,8 102,0 3,2Cartões 35,1 40,0 14,0Bancasseguros 60,8 56,4 -7,1Outros Serviços 58,9 55,7 -5,5TOTAL 717,9 806,9 12,4
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CUSTOS OPERATIVOS
(milhões de euros)
2009 2010 Var.%
Custos com Pessoal 565,9 628,3 11,0
Vencimentos e Encargos 479,9 537,7 12,0
Benefícios Pós Emprego 86,0 90,7 5,4
Gastos Gerais Admin. 402,6 441,1 9,6
Amortizações 87,2 100,1 14,8
Total Consolidado 1 055,7 1 169,5 10,8
Actividade Doméstica 834,1 886,6 6,3
Actividade Internacional 221,5 282,8 27,7
Os custos de funcionamento, na linha de tendência dos trimestres anteriores, evidenciam um crescimento anual de 10,8%, com os custos da área internacional a cresceram 27,7%, reflectindo o desenvolvimento das novas unidades adquiridas ou criadas no exercício.
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ENCARGOS COM PESSOAL - INTEGRAÇÃO NA SEGURANÇA SOCIAL
Alcançado acordo
para integraintegraçção ão dos dos empregados empregados bancbancááriosriosadmitidos antes de 3 de Março de
2009 no Regime no Regime Geral da Geral da SeguranSegurançça a SocialSocial
O direito à pensão dos empregados, admitidos antes de 3 de Março de 2009, passa a ser passa a ser coberto, pelo Regime coberto, pelo Regime Geral da SeguranGeral da Segurançça a SocialSocial, desde 1 de Janeiro de 2011 até àidade da reforma.
Os bancos suportam Os bancos suportam o diferencialo diferencialnecessário para a pensão garantida nos termos do Acordo Colectivo de Trabalho.
Regime Geral da Regime Geral da SeguranSeguranççaa SocialSocial passa a assegurar a protecção nos
caso deMaternidade, paternidade e Maternidade, paternidade e
adopadopçção e velhiceão e velhice.
Permanece sob a responsabilidade dos
BancosBancos a protecção nos casos de
doendoençça, invalidez, a, invalidez, sobrevivência e mortesobrevivência e morte.
A taxa contributiva será de 26,6%,26,6%, (23,6% da entidade
empregadora e 3% dos trabalhadores) em
substituição da Caixa de Abono de Família dos
Empregados Bancários (CAFEB).
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A expansão da actividade internacional do Grupo, tem condicionado um melhor comportamento
dos indicadores de produtividade e eficiência. Deste modo verificou-se um aumento de 5,5 p.p. do
Cost to Income (com mercados) para 48,6% mantendo-se, todavia, consistentemente abaixo dos
50%.
EFICIÊNCIA
59,5 58,255,0
59,3
2007 2008 2009 2010
Evolução do Cost to Income(incluindo mercados) (%)
48,643,1
53,047,5
2007 2008 2009 2010
Evolução do Cost to Income(excluindo mercados) (%)
4,3 p.p.
5,5 p.p.
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Actividade Doméstica e Internacional 3
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RECURSOS DE CLIENTES
(mil milhões de euros)
56,060,6
Decomposição dos Recursos de Clientes
(1) Inclui recursos associados às operações de titularização consolidadas e papel comercial
A actividade de captação de recursos no mercado de capitais internacional continuou a evoluir com grandes limitações. É de registar o comportamento positivo da poupança captada sob a forma de depósitos (+21,1%).
(milhões de euros) 2009 2010 Var.(%)
Depósitos 25 447 30 819 21.1
Débitos Rep.p/Títulos(1) 16 026 8 075 -49,6
Recursos de Balanço 41 473 38 894 -6,2
Recursos de Desintermed. 19 122 17 094 -10,6
Recursos Totais Clientes 60 595 55 988 -7,6
… Doméstico 41 201 43 147 4,7
… Internacional 19 394 12 841 -33,8
21.1%
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CRÉDITO CONCEDIDO TOTAL
O crédito a clientes, que em Set,10 estava a crescer ao ritmo de 7,6%, desacelerou para 4,1%. O
crédito concedido a empresas continua a apresentar-se como a componente com maior
crescimento (+4,7%, ou seja, um acréscimo de cerca de 1,7 mil milhões de euros).
(milhões de euros) 2009 2010Var. (%)
Crédito a Particulares 17 596 17 630 0,2
Crédito à Habitação 14 779 14 808 0,2
Outro Crédito a Particulares 2 817 2 822 0,2
Crédito a Empresas 36 362 38 083 4,7
Total Crédito a Clientes (1) 53 958 55 713 3,3
Mercado Doméstico 43 444 44 527 2,5
Mercado Internacional 10 514 11 186 6,4
(1) Considerando o montante de crédito securitizado.
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RÁCIOS DE TRASFORMAÇÃO
O rácio Crédito/Depósitos apresenta uma melhoria significativa face a Dezembro de 2009. O Grupo
BES estabeleceu o objectivo de 120% até 2012 para este rácio.
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Crédito/Depósitos
Crédito/Recursos de Clientes
Crédito/Recursos de Balanço
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APOIO ÀS EMPRESAS - INVESTIMENTO
O crédito concedido a empresas continua a apresentar-se como a componente com maior crescimento (+ 4,7%), ou seja, um acréscimo de cerca de 1,7 mil milhões de euros.
� 73% do crédito concedido pelo BES é a Empresas. Ao longo da sua história, o BES tem apoiado o tecido empresarial nos diferentes ciclos económicos.
� Cerca de 3 em cada 4 PME Líder, estatuto criado pelo IAPMEI para distinguir as melhores PME portuguesas, são Clientes do BES.
� Quota de mercado de 19% nas Linhas de Crédito PME Investe, tendo aprovado cerca de 2.100 M€ a mais de 10.000 empresas.
� O BES Express Bill, reconhecido como um produto inovador, ajuda a resolver dois temas que estão no topo das preocupações das empresas:
���� Segurança no recebimento das Vendas���� Financiamento adequado das necessidades de Fundo Maneio.
Neste momento, já aderiram mais 2500 empresas, existindo mais de 1000 milhões de euros de linhas de financiamento aprovadas.
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APOIO ÀS EMPRESAS - INTERNACIONALIZAÇÃO
O potencial de Internacionalização das empresas portuguesas é muito importante: apenas cerca de 5% das empresas exportam.
Sociedades portuguesas exportadoras
6%
6%
5%
4%
1%2%
2%
Número de sociedades portuguesas*Milhares
Sociedades portuguesas
Sociedades com actividadedirigida ao
mercado interno
Sociedadesque exportam
Fontes: INE; ES Research* O nº de sociedades é referente a 2008 e das empresas exportadoras é referente a 2009.
Açores
Madeira
350,8 333,3
17,6 5%
95%100%
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APOIO ÀS EMPRESAS - INTERNACIONALIZAÇÃO
O BES tem vindo a assegurar um posicionamento distintivo no apoio à Internacionalização do tecido empresarial nacional.
O BES tem um posicionamento único no apoio àInternacionali-zação do tecido empresarial nacional
Competência nos produtos de comércio internacional (créd. documentários, forfaiting, …)
Research sobre mercados de maior potencial (p.ex. para identificação de alvos para exportação)
Realização de missões empresariais a mercados seleccionados
Estruturas dedicadas e altamente especializadas (p.ex. UIP, desksTrade Finance) Presença
directa nos mercados alvo
+
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APOIO ÀS EMPRESAS - INTERNACIONALIZAÇÃO
� Programa consolidado de Missões Empresariais aos mercados com maior potencial de crescimento (14 Missões envolvendo mais de 300 empresários).
�2010: Angola, Xangai e Argélia
� O BES foi eleito, pelo 5º ano consecutivo, “The Best Trade Finance Bank” em Portugal, pela revista Global Finance.
�Quota de Mercado 2010: 27%
� Realização pelo 4º ano consecutivo, em co-organização com a AIP e AICEP, do Portugal Exportador – Missão Exportar 2010, onde são apresentadas as oportunidades de crescimento das Exportações em novos mercados�Nº de Participantes em 2010: 1230
� Único Banco com estrutura comercial, Unidade Internacional Premium, dedicada ao apoio da internacionalização das empresas portuguesas �Cerca de 600 Empresas acompanhadas
Apresentação de Resultados de 2010
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APOIO ÀS EMPRESAS - INOVAÇÃO
Estimular a Inovação
Investir na Inovação
Acompanhar a Inovação
Concurso BES Inovação
Espírito Santo Ventures
Equipas dedicadas e modelo de
acompanhamento diferenciador
Programa Avançado de
Gestão
Programa Avançado de Gestão e
Inovação para Empreendedores
A abordagem do Grupo BES às empresas inovadoras assenta em quatro pilares, que se complementam.
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INOVAÇÃO – ESPIRITO SANTO VENTURESA Espírito Santo Ventures tem forte experiência como gestora de fundos de Venture Capital sendo hoje um dos principais investidores em empresas inovadoras em Portugal
• Mais de 10 anos de experiência
• Portugal representa ~50% das participadas e ~60% do investimento
Um historial de investimentos repartidos em várias geografias
Um historial de investimentos repartidos em várias geografias
Uma investidora de referência em empresas inovadoras
Uma investidora de referência em empresas inovadoras
• Mais de 230 milhões de euros investidosem empresas inovadoras, num total de 38 empresas
• Áreas de investimento: CleanTech, IT e Healthcare & Well-being
Impacto das Participadas da ES Ventures em Portugal
Vendas (Milhões de euros)
x 3,7x 3,7
Momento de Investimento
Situaçãoactual (2010)
132
491
2.358
4.940
Momento de Investimento
Situaçãoactual (2010)
Nº de Colaboradores
x 2,1x 2,1
Apresentação de Resultados de 2010
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A ES Ventures vai passar a contar com dois novos fundos para empresas portuguesas: o Fundo I-Start e o Fundo de Inovação e Internacionalização
ESPIRITO SANTO VENTURES - NOVOS FUNDOS
Fundo Pré-Seed I-Start Fundo Inovação e Internacionalização
Objectivo: Investir na constituição de iniciativas empresariais de cariz tecnológico com origem nas Universidades e Institutos de Investigação (fundo destinado a alunos, professores e/ou investigadores)
Máximo de 300.000€ por empresa
Objectivo: Investir em empresas com base tecnológica ou com conceito de negócio inovador, preferencialmente com projectos de expansão de actividade através de um processo de internacionalização
Máximo de 2.000.000€ por empresa
5M€ 10 M€
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Gerir com conhecimento e de forma efectiva o valor económico da Inovação
Assegurar capacidades de marketing para comercializar, extraindo todo o valor da Inovação
Apostar na Internacionalização / Globalização da empresa
Principais Objectivos do Programa (parceria BES / UCP)• Desenvolver competências de gestão para enfrentar o mercado global• Dotar com conceitos, técnicas e ferramentas relevantes para o negócio• Acelerar o desenvolvimento dos projectos que possam acrescentar valor a 2-3 anos
PROGRAMA AVANÇADO DE INOVAÇÃO
O lançamento do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores pretende dotar
os Empreendedores de conhecimentos especializados de gestão que lhes permita passar com mais sucesso da Ideia Inovadora à Empresa, ao Mercado e à Internacionalização.
Apresentação de Resultados de 2010
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ACTIVIDADE INTERNACIONAL
Resultado Líquido
O resultado da actividade internacional totalizou 203,8 milhões de euros (+ 39,4% em base comparável). A recuperação em Espanha conjugada com o desempenho do BES Angola e da actividade no Brasil, fez com que o contributo do triângulo estratégico tenha ultrapassado os 137 milhões de euros, que representa 67% do total internacional e um crescimento de 30%.
(milhões de euros)2009 2010
Triângulo Estratégico(África*, Brasil e Espanha)
105,5 138,1
Reino Unido 68,4 47,2
EUA 1,2 14,7
França/Luxemburgo 5,0 7,2
Outros -0,8 -2,8
Total área internacional 179,3 203,8
% Consolidado 39% 49%
* Angola, Líbia e Cabo Verde
Peso no Total
67%
Triângulo Estratégico
2009 2010
África(*) 92,4 92,6
Brasil 27,1 32,1
Espanha -14,0 12,8
Total 105,5 137,5* Angola, Líbia e Cabo Verde
Apresentação de Resultados de 2010
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INVESTIMENTO NA INTERNACIONALIZAÇÃO
Em 2010, o BES investiu mais de 100 milhões de euros no reforço da sua presença internacional, destacando-se as operações no Reino Unido, Líbia, Espanha, e Moçambique. O BES está hoje presente em 23 países, em 4 Continentes.
Aquisição de 40% e controlo de gestão do Aman Bank.
Aquisição de 25,1% do Moza Banco de Moçambique.
Aquisição de 50,1% do Execution Holdings Limited com sede em Londres.
Compra ao Banco Pastor da totalidade da GESPastor SGIIC
Constituição do Banco Espírito Santo de Cabo Verde
Abertura de escritório de representação
Apresentação de Resultados de 2010
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BANCA DE INVESTIMENTO
• Reino Unido: BESI concluiu a aquisição de 50,1% do “Execution Noble” no final de Novembro, reforçando deste modo a sua presença em Londres e expandindo a sua actividade para Hong Kong e Índia.
• Brasil: Assessoria financeira ao consórcio formado por Furnas, Eletrosul, Neoenergia e Odebrecht, vencedor do concurso para construção e operação da barragem de Telles Pires (1.850 MW de capacidade instalada e investimentos acima de BRL 3.5 Bi).
• Estados Unidos: Syndication Agent, Joint Bookrunner e JLA num financiamento de USD 247 M ao “Milford Wind Corridor Phase II LLC” para a construção de um parque eólico.
• Chile: JLA e Bookrunner no financiamento de USD 120 M para a construção e operação de duas centrais hidroelétricas.
• México: MLA e Joint Bookrunner no financiamento de MXN 1.808 M à “Demex Oaxaca” para o desenvolvimento, construção e operação da primeira fase (90 MW) de um parque eólico de 227,5 MW em Oaxaca. O BESI abriu um escritório de representação conjunto com o BES, em Novembro.
• Polónia: Sole Bookrunner da oferta pública secundária do “Kredyt Inkaso” (PLN 37.5 M) e Co-Manager do IPO da “Warsaw Stock Exchange ” (PLN 1.200 M).
• Angola: Assessoria financeira ao grupo “Mota-Engil” na venda da participação de 49% da sua subsidiária angolana.
Produto Bancário Resultado LíquidoPeso da área Internacional: 65%
Peso da área Internacional: 66%(Milhões de euros) (Milhões de euros)
2009 2010
229259
+13%+13%
2009 2010
5060
+19%+19%
# 1 no mercado de corretagem nacional com uma quota de mercado de 12,4%;
Corretagem
Liderança em Portugal e 3º em Espanha
# 3 na actividade de corretagem em Espanha com uma quota de mercado de 7,9%.
Apresentação de Resultados de 2010
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(milhões de euros) 2009 2010
Provisões para Crédito 539,9 351,8
Em % da Carteira de Crédito (anualizada)
107 p.b. 67p.b.
Provisões para Títulos 73,0 76,5
Outras Provisões 95,9 105,3
Provisões Totais 708,8 533,6
As provisões para crédito foram reforçadas em 352 milhões de euros, sendo a redução face ao período homólogo do ano anterior, na área doméstica e internacional parcialmente justificada pela dotação excepcional de 106 milhões de euros realizada em 2009.
PROVISÕES
Decomposição das Provisões
Apresentação de Resultados de 2010
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(1) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/DSB/2003 do Banco de Portugal
RÁCIOS DE QUALIDADE DOS ACTIVOS
2009 2010 Var(pp)
Sistema (Nov 10)
Crédito Vencido/ Crédito a Clientes (bruto) 1,77% 2,10%
Habitação 0,75% 0,80% 0,05% 1,6%
Crédito ao Consumo e Outros Fins 3,55% 4,08% 0,53% 8,3%
Empresas 1,95% 2,36% 0,41% 4,3%
Crédito vencido(>90 dias)/Créd. a Clientes (bruto) 1,60% 1,95%
Crédito com Incumprimento/Créd. a Clientes (bruto) (1) 2,27% 2,74%
Cobertura de Crédito Vencido 173,7% 160,6%
Cobertura de Crédito Vencido (> 90 dias) 191,5% 173,0%
Cobertura de crédito com Incumprimento (BdP) 135,2% 123,5%
Provisões para Crédito / Crédito a Clientes 3,07% 3,38%
Carga de Provisões para Crédito 107 p.b. 67 p.b.
Os rácios de sinistralidade do Grupo comparam favoravelmente com o total nacional que aponta para uma sinistralidade de 4,3% nas empresas, 1,6% na habitação e 8,3% no outro crédito a particulares.
Apresentação de Resultados de 2010
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AGENDA
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Solvabilidade, Liquidez e Principais Exposições Accionistas
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Activos de Risco Equiv. 65 097 68 839Fundos Próprios Totais 7 256 7 788
De base 5 405 6 031Complementares e Ded. 1 851 1 757
Core Tier I 8,0% 7,9%Tier I 8,3% 8,8%Rácio de Solvabilidade 11,2% 11,3%
(milhões de euros)2010 (1)
(1) Dados provisórios
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE
2009
O aumento dos fundos próprios de base conjugado com a evolução dos activos de risco fez com que o rácio Tier I se situasse em 8,8%. O rácio Core Tier I cifrou-se em 7,9%, valor próximo do apurado em Dez,09, e o rácio de solvabilidade situou-se em 11,3% (Dez,09: 11,2%).
Apresentação de Resultados de 2010
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O BES tem seguido uma gestão prudente de liquidez com redução substancial da dependência do BCE. Em 31 de Dezembro de 2010 as tomadas líquidas junto do BCE totalizavam 3,9 mil milhões de euros, uma redução de 2,1 milhões de euros em relação a Junho de 2010 (6,0 milhões de euros).
LIQUIDEZ
Necessidades de Refinanciamento de médio e longo prazo(mil milhões de euros)
4.5
2.22.6
4.04.1
2011 2012 2013 2014 2015
5.1
3.2
7.0
2009 2010
4.25
2.0
6.25
Covered Bonds retidos
Posição líquida do BES junto do BCE
2.3
3.8
Depósitos no BCE Fundos do BCE
Jun. 10 6.86
2.0
2.0
Mar. 10
2009
Net
(6.0)
+0.3
+1.8
0.84
4.50.2 (4.3)Set. 10
(-3.9)5.21.3Dez.10
Necessidades de refinanciamento
Total de funding obtido
(mil milhões de euros)
Apresentação de Resultados de 2010 3431-01-2011
EXPOSIÇÃO À DIVIDA SOBERANA
No global, a carteira de activos elegíveis atingiu em Dezembro o valor de 16,5 mil milhões de euros dos quais 10,8 mil milhões de euros são elegíveis para operações de redesconto junto do BCE. Neste total está incluída toda a exposição à divida publica dos países “periféricos” (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) no montante global de 2279 milhões de euros.
Maturidade superior a 1 ano
80%
20%
Maturidade inferior a 1 ano
1949 milhões de euros
309 milhões de euros(reembolsados no dia 14 de Janeiro de 2011)
21 milhões de euros
0 milhões de euros
Exposição à dívida pública dos países “periféricos”
Apresentação de Resultados de 2010
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VALORIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS POSIÇÕES ACCIONISTAS
A valorização das principais exposições accionistas da carteira de “Activos disponíveis para venda”, traduz ganhos potenciais no montante de 120,3 milhões de euros.
Banco Bradesco
Portugal TelecomB. Marocaine Com. Ext.
Jun,10 Dez,10
(milhões de euros)EDP
162,9
120,3
Dez,09316,7
-0,667,4
7,3390,8
Jun,10185,1-74,746,5
6,0
162,9
Dez,10170,2-49,9-7,37,3
120,3
Apresentação de Resultados de 2010
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AGENDA
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Sustentabilidade5
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Apresentação de Resultados de 2010
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� Em Dezembro de 2010, foi criado o “Dow Jones Sustainability World Enlarged Index”abrangendo as empresas que estão entre os 20% melhores em sustentabilidade em cada sector.
� O BES foi a única instituição financeira portuguesa a integrar este exigente e reputado índice internacional de sustentabilidade.
BES líder no sector financeiro, pelo trabalho desenvolvido ao nível da Sustentabilidade.
BES Líder no sector Financeiro Este Índice avalia a performance das empresas relativamente ao fenómeno das alterações climáticas em Portugal.
BES INTEGRA INDÍCE DOW JONES SUSTAINABILITY
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MICROCRÉDITO
• A população que solicita o Microcrédito é maioritariamente jovem (72% está no intervalo > 20 < = 40 anos).
• Percentagem significativa (48%) com escolaridade inferior ao 12º ano; licenciados representam 14% das solicitações.
• 51% dos projectos propostos são liderados por mulheres.
• Valor médio solicitado: 9.200 euros.
No âmbito da estratégia de sustentabilidade, o BES desenvolveu uma solução de
microcrédito, que conta actualmente com mais de 212 projectos financiados, no valor global de 2,9 milhões de euros e 358 postos
de trabalho criados.
(*) Inclui operações protocoladas com IFP
Apresentação de Resultados de 2010
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AGENDA
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6 Conclusão
Apresentação de Resultados de 201040
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CONCLUSÃO
CRESCIMENTOO BES tem consolidado um posicionamento único no apoio à internacionalização do tecido empresarial, contribuindo por essa via, para o aumento das exportações portuguesas.A estratégia de expansão internacional tem sido determinante para os resultados e para o crescimento da actividade do Grupo. As unidades de negócio internacionais apresentam, na sua quase totalidade, resultados positivos. O contributo do triângulo estratégico aumentou 30%, representando 67% do total internacional.
SOLVABILIDADE
Os níveis de solvabilidade evidenciam a solidez do Grupo: Core Tier I de 7,9% e Tier I de 8,8%. No 4º trimestre foram colocados 320 milhões de euros de instrumentos de capital elegíveis para Tier I. O Grupo BES está preparado para cumprir os novos limites que venham a ser definidos por Basileia III.
LIQUIDEZGestão prudente da liquidez que se traduziu na redução substancial da dependência do BCE (de 6,9 mil milhões de euros de tomadas líquidas em Junho, para 3,9 mil milhões de euros em Dezembro). O Grupo BES mantém em carteira 16,5 mil milhões de euros utilizáveis para o mercado de repos, dos quais 10,8 mil milhões de euros elegíveis para redesconto junto do BCE.
A execução do programa de deleverage permitiu reduzir o rácio Crédito/Depósitos de 192% (Dez. 2009) para 165% (Dez. 2010). O total das operações de crédito vendidas a terceiros no mercado internacional durante o exercício foi de 1,1 mil milhões de euros. Os depósitos cresceram 21,1%. O Grupo BES estabeleceu o objectivo de 120% até 2012 para o rácio Crédito/Depósitos.
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