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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 1
MARCELLO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
TALMA ROMERO SUANE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS
SUBSECRETARIA DE ENSINO
KATIA REGINA DAS CHAGAS MOURA
GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
RITA SIMONE PEREIRA RAMOS
ELABORAÇÃO
GINA PAULA BERNARDINO CAPITÃO MOR
ORGANIZAÇÃO
ELISABETE MARTINS FEIO BRANDT
VAGNER LÚCIO DE LIMA
REVISÃO
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS(IMAGENS DA CAPA)
MOANA MARTINS E EQUIPE
ORQUESTRA SINFÔNICA JUVENIL CARIOCA
MULTIRIO
CONTATOS E/SUBE
Telefones: 2976-2301 / 2976-2302
EDIGRÁFICA
IMPRESSÃO
FÁBIO DA SILVA
MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR
DESIGN GRÁFICO
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 2
SINOPSE: Michael Oher (Quinton Aaron) era um jovem negro, pobre e que não
tinha onde morar. Michael tinha boa vocação para os esportes. Um dia ele foi
avistado pela família de Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), andando em direção
ao estádio da escola para poder dormir longe da chuva. Ao ser convidado para
passar uma noite na casa dos milionários, Michael não tinha ideia de que aquele
dia iria mudar para sempre a sua vida, e que ele se tornaria um astro do futebol
americano. Baseado em uma história real.Adaptado de http://www.ingresso.com
1 - Observe, atentamente, o cartaz e responda: qual a finalidade desse texto?
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2 - Baseado na sinopse do filme (linguagem verbal) e nas imagens do cartaz
(linguagem não verbal), responda às perguntas que se seguem:
a) Que fato dá origem à história?
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b) De acordo com a sinopse do filme, qual a consequência do convite dos
milionários para a vida do protagonista Michael Oher?
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3 - O título do filme é Um sonho possível. Por que o filme recebeu esse nome?
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Olá, amigos do 7.º Ano! Chegamos ao 4.º bimestre!
Neste caderno, você vai redescobrir o encantamento e a beleza dos contos e estudar um pouco mais sobre as crônicas.
Estudaremos, ainda, os textos publicitários! Vamos lá! Temos muita coisa para aprender!
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 3
Você vai ler um gênero textual de base narrativa: o conto.
Ele foi escrito por Moacyr Scliar e fala de um sonho de criança.
Quer ler mais contos como este de Moacyr Scliar? Visite a Sala de Leitura e divirta-se com o
livro “Contos e crônicas para ler na escola”, da Editora Objetiva.
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Moacyr Scliar (1937-2011) era médico e escritor. Filho de judeus europeus, publicou seu primeiro livro em 1962. Atuou, também,
como cronista dos jornais Zero Hora e Folha de São Paulo. Adaptado de http://www.moacyrscliar.com/sobre/o-escritor/
UM SONHO NO ESTÁDIO VAZIO
Desde criança ele vivia o tradicional sonho brasileiro: queria ser um grande jogador de futebol, destes que fazem carreira meteórica, que
são convocados para a seleção, que ganham grandes quantias em dólar, ou, melhor ainda, em euro. Um sonho que o acompanhava
constantemente, mas que, infelizmente, seria difícil de realizar. Porque ele era muito ruim no futebol. Muito ruim, não: ele era espantosamente
ruim. Como é que um cara pode ser tão ruim, perguntavam os amigos, espantados. Ele errava os chutes, ele tropeçava na bola, ele não sabia
fazer um passe. Até um gol contra conseguiu fazer, e foi o único de sua vida. Desiste, era o conselho que lhe davam os pais, os irmãos, os
colegas da escola. Mas ele não desistia. A sua vida teria, de qualquer maneira, um estádio de futebol como cenário.
O que acabou acontecendo, mas não da maneira como esperava. De família pobre, cedo precisou arranjar um emprego. Como
entendia alguma coisa de gramados (trabalhara como ajudante de jardineiro), foi contratado por um grande time da capital para fazer
exatamente isso, cuidar do gramado. No que era imbatível. O gramado era uma perfeição, elogiado por jogadores, por juízes, por torcedores,
pela imprensa. Gratificante, mas insatisfatório. Ele não queria cuidar do gramado, queria correr sobre o gramado, usando o uniforme do clube.
E um dia resolveu fazê-lo. Tendo chegado muito cedo ao estádio, viu-se absolutamente sozinho ali. Mais: no vestiário encontrou um
uniforme que um dos jogadores tinha deixado ali, e que ainda cheirava a suor. Junto, uma bola. Ou seja: uma mensagem do Destino.
Ele não hesitou. Tirou a roupa, vestiu o uniforme, pegou a bola e adentrou o gramado. Colocou a bola no centro do campo e, ouvido um
apito imaginário, deu início à partida. Com alguma dificuldade, mas incentivado pela torcida igualmente imaginária, partiu em direção à goleira
adversária, guarnecida (imaginariamente, claro) por um gigantesco goleiro. E aí, de curta distância, chutou no canto esquerdo.
Errou, claro. Errou feio. A bola, fraca, passou a uns 5 metros da trave.
Naquele silêncio sepulcral, ele catou a bola e voltou com ela sob o braço para o vestiário. Vestiu as roupas de jardineiro e foi trabalhar.
Grandes jogadores precisam de grandes gramados. Disso ele cuidaria. Era sua missão. Era sua maneira de vencer a partida
da vida.Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. Contos e crônicas para ler na escola. Editora Objetiva. Rio de Janeiro: 2011.
Sobre o que tratará o texto?
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 4
1 - De acordo com o texto, que dificuldades o personagem tinha para realizar o seu sonho?
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2 - Qual o significado da expressão grifada em “[...] destes que fazem carreira meteórica, [...]”?
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3 - No trecho “Ele errava os chutes, ele tropeçava na bola, ele não sabia fazer um passe”, que efeito de sentido há na repetição dos pronomes
grifados?
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4 - Releia o trecho abaixo e, em seguida, responda:
a) A que se refere a palavra grifada acima?
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b) Que sentido é reforçado no uso dos parênteses no trecho “[...] (trabalhara como ajudante de jardineiro),[...]”?
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c) Que trecho do fragmento acima apresenta uma opinião do autor sobre o cuidado do personagem em cuidar de gramados?
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5 - Qual o significado do trecho destacado do texto: “Grandes jogadores precisam de grandes gramados.”?
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“Como entendia alguma coisa de gramados (trabalhara como ajudante de jardineiro), foi contratado por um grande time da capital para fazer
exatamente isso, cuidar do gramado. No que era imbatível. O gramado era uma perfeição, elogiado por jogadores, por juízes, por
torcedores, pela imprensa.”
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 5
Leia o texto:
Paulo Coelho, escritor, letrista e jornalista brasileiro, no site
http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/11/08/realizacao-dos-
sonhos/, afirma que:
“Existem duas coisas que impedem uma pessoa de realizar os seus
sonhos: achar que eles são impossíveis, ou, através de uma súbita
virada na roda do destino, vê-los transformarem-se em algo possível
quando menos se espera.”
E você, concorda com esta afirmação? Acredita que, com força
de vontade, você pode ser o que quiser, o que sonhar? Então, pense
em suas possibilidades. Viaje em suas ideias! E, pensando em seus
desejos, em seus objetivos, que tal escrever sobre seu sonho? Em
uma folha separada, você poderá redigir a primeira versão do seu
texto, organizando-o a partir de três aspectos: defina qual é o seu
sonho, aponte seus motivos para esta escolha e conte-nos de que
forma pretende alcançá-lo. Ao terminar, revise essa primeira escrita.
Você vai precisar estar atento às palavras que usou, à pontuação, à
ortografia e à concordância. Ao terminar, que tal fazer um vídeo com
seu relato? Compartilhe com seus colegas as suas ideias e peça
ajuda ao (a) seu (sua) Professor(a).
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 6
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Agora, vamos falar de conto. Que tal apreciarmos um conto de fadas?
Ele foi escrito por uma das duplas mais importantes de escritores de histórias infantis:
os Irmãos Grimm.
A CHAVE DE OURO
Durante o inverno, bem num dia em que a neve cobria tudo, um pobre rapaz teve que sair para
buscar lenha.
Depois de tê-la juntado e carregado o trenó, estava com tanto frio que decidiu acender uma
fogueira para se esquentar antes de voltar para casa. Para isso, abriu espaço na neve e, preparando o
solo, encontrou uma pequena chave de ouro. Deduzindo que onde houvesse uma chave deveria
também haver uma fechadura, começou a escavar a terra – e encontrou um cofrinho de ferro. Então logo
pensou:
— Ah, se a chave servir! Deve haver coisas muito valiosas aí dentro!
O rapaz examinou o cofrinho, mas não havia nenhum buraco de fechadura, até que finalmente
achou um, tão pequeno que mal se podia vê-lo. Ele enfiou a chave, que coube direitinho. Então a girou,
e agora nós todos precisamos esperar até ele destrancar e abrir a tampa, para que possamos saber que
maravilhas estavam dentro daquele cofrinho.
As melhores histórias de Irmãos Grimm e Perrault; tradução de Ayalla Kluwe de Aguiar et alli. Nova Alexandria Coleção Volta e Meia. São Paulo:
2004.
Irmãos Grimm são dois irmãos alemães que entraram para a história como folcloristas e por suas
coletâneas de contos infantis. Jacob Ludwing Carl Grimm (1785-1863) e Wilhelm Carl Grimm (1786-1859)
dedicaram suas vidas ao registro de histórias para crianças.Adaptado de https://www.ebiografia.com/irmaos_grimm/
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Quer ler mais contos de
fada como este dos
Irmãos Grimm? Visite a
Sala de Leitura e divirta-
se com o livro “As
melhores histórias de
Irmãos Grimm &
Perrault”, da Coleção
Volta e Meia.
O que será que havia dentro do cofrinho? Vamos tentar imaginar?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 7
1 - De acordo com o que você leu, responda: que fato dá origem ao conto?
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2 - No trecho “Deduzindo que onde houvesse uma chave deveria também haver uma fechadura (...)”, que sentido possui a palavra grifada?
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3 - De acordo com o texto, por que o pobre rapaz estava com dificuldades de encontrar o buraco da fechadura?
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4 - No trecho “— Ah, se a chave servir! Deve haver coisas muito valiosas aí dentro!”, o que sugere os usos dos pontos de exclamação?
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5 - Agora, é com você! Releia o último parágrafo do conto e, nas linhas abaixo, escreva sobre o que você acha que o rapaz encontrou no
cofrinho de ferro. Será que eram as maravilhas que ele esperava? Use a sua imaginação e dê um final para esse mistério. Seja criativo! Ao
final, troque com seus colegas de turma o que você pensou.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 8
Os contos de fada, em moldes semelhantes aos que encontramos contemporaneamente nas mídias impressas
e nas telas cotidianas, têm origem na cultura Celta, e estão ligados ao sobrenatural, à magia, ao mistério. Seu
surgimento está vinculado às narrativas da Novelística Popular Medieval. Por meio da tradição oral, as histórias
atravessaram séculos e culturas, adaptando-se ao imaginário de cada tempo, ao espírito de cada época.
Nas versões dos contos dos séculos XVII e XVIII, o fantástico se manifesta em um lobo capaz de falar, de
compor uma estratégia, de seduzir. Surgem os contos de Charles Perrault (1628-1703), primeiro escritor de contos de
fadas e, mais de um século depois, surgem os irmãos Grimm, Jacob Grimm (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-
1859), bastante próximos de Perrault em relação aos motivos, episódios e personagens descritos em seus textos.
A seu tempo, Hans Christian Andersen busca, na literatura nórdica, a inspiração para seus contos de fada.
Publicou inúmeros deles entre 1835 e 1877. Em sua obra há uma enorme ternura humana, principalmente dirigida aos
pequenos.
Após Andersen, a ideia dos contos de fadas volta a florescer com os filmes de Walt Disney (1901-1966), que
constituem o que se pode chamar de versões idealizadas, nas quais os personagens vivem finais felizes. As
animações clássicas da Disney, em geral, consistem em adaptações de contos dos autores citados e na transposição
para filmes das narrativas, em produções voltadas ao público infantil. Contudo, os contos de Disney contemplam
também as expectativas do público jovem e adulto, como entretenimento saudável e capaz de trazer à mente a
infância ou a inocência da juventude perdida.
Adaptado de Metamorfoses dos contos de fada: da proposta genealógica à análise das manifestações cinematográficas infantis de Branca de Neve. Artigo para o 10º Encontro
Nacional de História da Mídia. TONIN, Juliana e AZUBEL, Larissa. PUCRS, 2015. Disponível em http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/10o-
encontro-2015/gt-historia-da-midia-audiovisual-e-visual/metamorfose-dos-contos-de-fada-da-proposta-genealogica-a-analise-das-manifestacoes-cinematograficas-infantis-de-
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Como você leu no texto acima, vários contos de fadas de autores famosos foram transformados em filmes. Seu desafio, agora, é
pesquisar imagens e pequenos textos de alguns desses contos filmados e trabalhar suas principais características. Busque em livros, revistas
ou na internet, elementos que apresentem como esses filmes foram preparados, o elenco, a direção, o enredo e se mudanças foram feitas do
conto original para o filme. Combine com o(a) seu(sua) professor(a) o acesso a esses recursos.
Você pode realizar a pesquisa em grupo, com outros colegas. Busque, também, cenas desses filmes e partes dos contos, comparando
as imagens, descobrindo curiosidades. A partir daí, crie cartazes que poderão ser afixados na sala de aula e por toda a escola.
Para auxiliá-lo na pesquisa, visite sites que possam ajudar a tornar seu trabalho mais interessante e atrativo, como por exemplo:
http://atrevida.uol.com.br/se-liga/divirta-se/as-melhores-adaptacoes-para-o-cinema-de-conto-de-fadas/7916#
Você pode, também, propor à turma assistir a um filme com origem nesses contos. Converse com o (a) seu(sua) Professor(a) e
aproveite!
ESPAÇO PES UISA
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 9
O que você acha de lermos um conto de suspense?
Ele foi escrito por Heloísa Seixas, jornalista e escritora de contos e crônicas.
Na estrada
Tinha ido passar o fim de semana sozinha no sítio de uma amiga. Ela, mulher sempre cercada de gente, de casa ruidosa,
com três filhos e dois netos sempre por perto, decidira ficar um pouco só. Perigo, não havia. A casa tinha um casal de caseiros
muito prestativos, que moravam nos fundos. Qualquer coisa, só precisaria chamar.
E lá se fora. O lugar era deslumbrante, o dia estava lindo. E, ao chegar, ela decidira logo fazer aquilo de que mais gostava:
dar uma caminhada. Pegou a estrada de terra que enveredava pela mata à esquerda da casa e seguiu por ali, com passos firmes.
Logo após a primeira curva, reparou que o chão de barro estava cheio de poças, restos de chuva da véspera, mas mesmo assim foi
em frente, driblando a lama, pois a caseira lhe dissera que aquela estradinha levava à região mais bonita das redondezas. Em
pouco tempo, a mata se fechava sobre o caminho, de um lado e outro, sombreando o barro úmido que ela esmagava com os pés.
As touceiras de bambu, muito densas, vergavam-se ao sopro do vento que agitava a manhã e, nas bordas do caminho, a cobertura
compacta de marias-sem-vergonha respirava umidade. Era uma beleza de estrada. Uma deliciosa sensação de solidão. Tudo o que
ela queria. E respirou fundo, satisfeita.
Já caminhava há mais de meia hora quando, ao contornar uma curva, num ponto em que a estrada se estreitava ainda mais,
viu, alguns metros adiante, parado no meio da estrada com os olhos fixos nela, um cachorro. Não teve medo. Sempre gostara de
cães. Mas deparar-se com um animal desconhecido, solto e sem dono, num lugar assim, longe de tudo, era diferente. Precisava
tomar cuidado. Por isso, manteve o passo firme, mas colou os olhos no chão, evitando encarar o animal, como alguém lhe ensinara
a fazer quando criança. O animal não se moveu quando a mulher passou por ele. Mas, mal ela se distanciara uns metros, ouviu, no
silêncio quase intolerável da mata, o som dos passos do cachorro contra o chão molhado. Estava vindo atrás dela. Ainda dessa vez,
não teve medo. Apenas manteve-se em alerta. Era normal que o animal a seguisse. Evitaria olhar para trás, para não encará-lo, e
seguiria normalmente seu caminho. Durante mais uns dez, quinze minutos, foi o que fez. Só quando começou a ofegar foi que
concluiu que era hora de voltar. E, diminuindo o passo para fazer a volta, procurou dar aos movimentos a maior naturalidade
possível, de forma a não assustar o cachorro, cujos passos continuava ouvindo atrás de si, com toda a nitidez.
Virou-se.
Estava sozinha na estrada. Voltou alguns passos, os olhos baixos, fixos nas marcas de seu tênis desenhadas no caminho. E
viu que não havia patas de animal no barro. O cão não deixara pegadas.
SEIXAS, Heloísa. Na estrada. Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 24/06/2001. Coluna Contos Mínimos.
Heloísa Seixas (1952) é contista, romancista, cronista e tradutora. Sua obra é caracterizada sobretudo pelo uso de temas
ligados ao gênero fantástico. Disponível em http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa289377/heloisa-seixas
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 10
1 - De acordo com o texto, por que a personagem decidiu passar um final de semana sozinha no sítio?
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2 - Releia o trecho e responda:
a) A que se refere a palavra grifada?
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b) Que efeito de sentido há na expressão “com passos firmes”?
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c) Qual o significado do termo “enveredar”?
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3 - Ao chegar ao sítio, a personagem decide caminhar. Que fato ocorre, durante a sua caminhada, que a mantém alerta?
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4 - Observe o narrador. Ele é um narrador-personagem ou um narrador em 3ª pessoa, que conta a história de outro personagem, sabendo
inclusive o que ele pensa?
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5 - Transcreva do texto um trecho que expressa uma OPINIÃO sobre o lugar onde estava localizado o sítio da amiga da personagem:
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6 - Que circunstância o elemento de coesão “sempre”, destacado no texto, indica?
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Pegou a estrada de terra que enveredava pela mata à esquerda da casa e seguiu por ali, com passos firmes.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 11
7 - No trecho: “(...) , como alguém lhe ensinara a fazer quando criança.”, qual a ideia destacada na palavra sublinhada?
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8 - Releia o último parágrafo do texto:
Agora, responda: que fato descrito neste parágrafo chama a atenção do leitor?
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Estava sozinha na estrada. Voltou alguns passos, os olhos baixos, fixos nas marcas de seu tênis desenhadas no caminho. E viu que
não havia patas de animal no barro. O cão não deixara pegadas.
Agora, vamos criar! Releia o texto e reflita: o que será que aconteceu depois que a mulher olhou para o chão e não
viu as pegadas do cachorro? Que mistério! Será que o tal cachorro ainda estava lá? Será que o cachorro era
invenção da cabeça da mulher ou ele a seguiu, mas desapareceu instantaneamente? Você, agora, é o escritor!
Pense bem no que possa ter acontecido e escreva uma continuação para esta história de suspense. Em uma folha separada, você poderá
redigir a primeira versão do seu texto, organizando-o em três parágrafos. Seu texto será de base narrativa e você deverá estar atento aos
personagens da história: a mulher e o cachorro. Ao terminar, revise essa primeira escrita. Observe, com cuidado, as palavras que utilizou, a
pontuação, a ortografia e a concordância. Ao terminar, que tal compartilhar com seus colegas as suas ideias? Vamos lá! Se precisar, peça
ajuda ao (a) seu(sua) Professor(a).
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 12
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Ana Maria Machado é a autora do livro “Alguns medos e seus segredos”, da
Editora Global. Vamos conhecê-lo?
RESENHA
Nem sempre é fácil falar de medos e segredos. Porém este livro, fala com leveza
sobre o assunto por meio de três histórias: “Mãe com medo de lagartixa”, “Com
licença, seu Bicho-papão” e “O Lobo Mau e o Valente Caçador”. Nelas, a autora narra
com humor e graça de quem sabe se aproximar do leitor e falar sobre algo que não é
privilégio de alguns, mas está presente na vida de todos, pois todo mundo tem medo
de alguma coisa. Temos medos e segredos, e muitas vezes eles nem são tão
terríveis assim… Um jeito gostoso de tratar dos medos com os leitores. Ilustrações
divertidas completam o texto com graça e diversão.
1 - Observe, atentamente, a capa do livro de Ana Maria Machado e responda: que
relação há entre a imagem e o título do livro?
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2 - Qual a finalidade da resenha?
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Ana Maria Machado (1941) é considerada pela crítica como uma das mais versáteis e completas escritoras brasileiras
contemporâneas. Disponível em http://www.anamariamachado.com/biografia
https://www.saraiva.com.br/autor/ana-maria-machado
http://bllij.catedra.puc-rio.br/index.php/2017/01/31/alguns-medos-e-seus-segredos
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 13
O PÁSSARO DO POENTE
Era uma vez um jovem camponês que vivia num país onde o inverno era rigoroso.
Numa manhã onde a neve caía e caía, ele observava a paisagem da janela de sua casa. Quando os flocos pararam de cair por um
instante, ele saiu caminhando e viu um movimento que lhe chamou a atenção. Ao aproximar-se, viu que era uma cegonha e estava
machucada, atingida por uma flecha.
De coração generoso, resolveu ajudá-la, retirando a flecha e fazendo um curativo em sua asa. Os olhos da cegonha mostraram imensa
gratidão. Levantou voo e foi-se distanciando até que o jovem a viu desaparecer atrás das montanhas.
Dias depois, bateram em sua porta. Ao abrir, estava diante da casa uma moça de quimono branco, quase se misturando à neve e um
manto vermelho protegendo o rosto. A moça disse que estava indo para a próxima aldeia mas acabou se perdendo no caminho. Perguntou
se poderia ficar ali por uma noite. O frio lá fora era imenso.
O camponês apressou-se em colocá-la para dentro. Sugeriu que ela se sentasse perto do fogareiro e ofereceu-lhe chá bem quente.
Conversando sobre o texto...
1 - No trecho “Numa manhã onde a neve caía e caía, ele observava a paisagem da janela de sua casa”, as palavras sublinhadas aparecem
de forma repetida. Com que objetivo esse recurso é utilizado?
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2 - Releia o trecho: “Os olhos da cegonha mostraram imensa gratidão.” Veja como a palavra destacada aparece no dicionário:
Quais desses significados, contidos no verbete, a palavra destacada assume no texto?
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Antes de iniciar a leitura, pense um pouco no título
escolhido. Que assunto você acha que o texto apresenta?
Converse com os seus colegas e com o(a) Professor(a)
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
Que tal conhecermos um conto que faz parte de uma cultura bem diferente
da nossa? Esse conto, popular e tradicional do Japão, escrito por Lúcia Hiratsuka,
nos faz refletir sobre como nada na vida permanece igual o tempo todo.
Boa leitura!
Glossário: Quimono - vestimenta longa usada por homens ou mulheres no Japão.
Lúcia Hiratsuka, de origem japonesa, cursou Belas Artes e escreve contos para crianças inspirados na tradição japonesa.Adaptado de http://www.editoradedodeprosa.com.br/?q=content/ilustrador/l%C3%BAcia-hiratsuka
Imensa
I.men.sa
Adj 1 Excessivo. 2 Muito numeroso, em grande quantidade.
3 Sem limites, sem medida
Observe que as linhas do texto estão
numeradas!
05
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 14
No dia seguinte, ao acordar, o jovem sentiu um cheiro gostoso de missoshiru e foi procurar de onde
vinha. Logo percebeu que sua hóspede era quem estava preparando. E há muito tempo ele não tomava
uma sopa de missô tão saborosa. Vendo a neve cair lá fora, sugeriu que a moça ficasse mais uns dias, até
que o tempo melhorasse e ela pudesse seguir viagem. Ela ficou muito alegre e aceitou.
O período da neve passou, mas a moça não partiu. Ao contrário, ficou e casou-se com o jovem.
Passaram a viver muito felizes, mesmo com humildade, mas isso não tinha importância. Um dia, a moça
teve uma ideia para ajudar o marido. Pediu que ele construísse um tear. Assim ela poderia tecer e ele
venderia seu trabalho na feira.
Em poucos dias o tear estava pronto. Foi aí que a moça disse que ia começar a tecer, mas havia uma
condição:
— Durante os três dias em que eu estiver tecendo não quero que me veja. Está bem?
Ele estranhou mas prometeu não olhar. E aguardou.
Missoshiru/missô:
sopa japonesa feita à
base de vegetais,
cogumelos, frutos do
mar e carne.
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3 - No trecho “Levantou voo e foi-se distanciando até que o jovem a viu desaparecer atrás das montanhas”, a quem se refere a expressão
destacada?
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4 - Releia o 4.º parágrafo e responda: após ter batido à porta do camponês, a moça disse a ele que havia se perdido quando se dirigia para
a próxima aldeia. Qual foi o motivo que levou o camponês a permitir que a moça entrasse em sua casa?
_______________________________________________________________________________________________________________
CONTINUE A LEITURA...
5 - No trecho “Vendo a neve cair lá fora, sugeriu que a moça ficasse mais uns dias, até que o tempo melhorasse e ela pudesse seguir
viagem”, que função exerce a expressão sublinhada?
_________________________________________________________________________________________________________________
Glossário:
Hóspede - pessoa que se aloja em casa de outra pessoa.
Tear - aparelho para confeccionar tecidos.
15
20
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 15
Três dias se passaram. Finalmente o tear parou e a porta se abriu. Ela trazia nas mãos um tecido que parecia ter sido desenhado por
uma deusa.
Ele levou o tecido à cidade e o vendeu rapidamente por uma grande quantia de moedas de ouro.
O jovem voltou todo contente e a moça disse que, então, iria tecer mais um. Mas que novamente ele não poderia olhá-la por três dias.
E assim foi.
Ao fim do terceiro dia, ao mostrar o trabalho, este era ainda mais belo que o primeiro, e o jovem o vendeu por uma quantia de moedas
ainda maior.
Voltou todo entusiasmado e pediu que ela fizesse um terceiro tecido. Ela já mostrava sinais de cansaço, mas aceitou o pedido e foi
para o quarto do tear.
Mas, desta vez, o marido não aguentou de curiosidade e resolveu dar uma espiada. Aproximou-se da porta. Abriu uma fresta. E viu: os
fios pareciam ter vida. Rápidos, moviam-se, entrelaçavam-se uns aos outros, como uma dança, sem pausa. E, em frente ao tear estava...
uma cegonha, que arrancava com o bico as próprias penas e ia entremeando-as aos fios, formando as delicadas estampas.
O homem fechou a porta com cuidado e continuou a esperar ouvindo o som do tear.
Logo veio o silêncio. A moça saiu do quarto. Como estava abatida... Estendeu o tecido, ainda mais lindo que os anteriores. Olhou-o nos
olhos e disse:
— Sou aquela cegonha que você salvou na neve. Vim para retribuir o que fez por mim. Agora preciso ir.
— Para onde? Me perdoe, não devia ter olhado.
Ela deixou sua última obra e saiu. Lá fora o avermelhado do céu abraçava as montanhas.
— Por favor, não vá! — gritou o camponês correndo atrás da moça, que tomava sua verdadeira forma.
E os olhos dele guardaram a imagem da cegonha que foi voando... até desaparecer no céu poente.
HIRATSUKA, Lúcia. Histórias tecidas em seda. São Paulo: Cortez, 2007.
Se você quiser saber mais da cultura do Japão, acesse http://www.culturajaponesa.com.br/ e pesquise.
O site pertence à Editora NSP Hakkosha, com sede em São Paulo.
CONTINUANDO A LEITURA...
6 - Releia este trecho:
“O período da neve passou, mas a moça não partiu. Ao contrário, ficou e casou-se com o jovem.”
Neste trecho, as duas expressões sublinhadas apresentam a mesma ideia. Que ideia é esta?
________________________________________________________________________________________________________________
7 - A moça, ao decidir ficar na casa do camponês, acabou se casando com ele. Porém, eles viviam com muita humildade. O que fez a
moça, então, para ajudar o marido?
________________________________________________________________________________________________________________
Glossário:
poente - pôr do sol; a direção
na qual o sol se põe.
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35
40
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 16
8 - No trecho “Ela trazia nas mãos um tecido que parecia ter sido desenhado por uma deusa”, que sentido possui a expressão sublinhada?
__________________________________________________________________________________________________________________
9 - Após o camponês ter construído o tear, a moça pediu a ele que não a olhasse por três dias enquanto tecia. O que esse pedido da moça
revela?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
10 - Releia o trecho “Mas, desta vez, o marido não aguentou de curiosidade e resolveu dar uma espiada. Aproximou-se da porta. Abriu uma
fresta. E viu: os fios pareciam ter vida”. Agora, responda:
O que significa a expressão destacada?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
Que consequência a ação do camponês provocou?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
11 - Qual o efeito de sentido provocado pelo uso das reticências no trecho: “E em frente ao tear estava... uma cegonha”?
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12 - Após o clímax, a história continua, para chegar ao desfecho, à solução do conflito inicial. O que aconteceu no final da história?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
13 - Há, no conto, um sentimento/atitude que acompanha a moça/cegonha e que é expresso/expressa por ela em um trecho do texto. Que
sentimento e que trecho são esses?
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__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
http://www.blancodesigns.com.br/riscos_desenhos-infantil10.html http://www.blancodesigns.com.br/riscos_desenhos-infantil10.html http://www.blancodesigns.com.br/riscos_desenhos-infantil10.html http://www.blancodesigns.com.br/riscos_desenhos-infantil10.html
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 17
ESTRUTURA DO ENREDO
SITUAÇÃO INICIAL OU
APRESENTAÇÃO
Geralmente coincide com o começo da história. É o momento em que o narrador apresenta a situação
inicial, os personagens e, às vezes, o tempo e o espaço. Pode ser apresentado, nesse momento, o conflito
gerador, que é o fato que dá origem à narrativa, que possibilita que o desenrolar do enredo.
COMPLICAÇÃO É a parte do enredo em que é desenvolvido o conflito.
CLÍMAXÉ o momento culminante da história, ou seja, aquele de maior tensão, em que o conflito atinge o seu ponto
máximo.
DESFECHO É a solução do conflito, que pode ser surpreendente, trágica, cômica etc. Corresponde ao final da história.
Volte ao texto O PÁSSARO DO POENTE. Retire dele as informações necessárias para o preenchimento do quadro a seguir.
Anote, de acordo com os números de linhas marcadas no texto, os trechos referentes aos momentos destacados da estrutura do conto.
ESTRUTURA DO ENREDO
SITUAÇÃO INICIAL
CLÍMAX
DESFECHO
Observe, agora, a estrutura do conto.
O enredo, a trama ou intriga é o que dá sustentação à história.
O enredo é o desenrolar dos acontecimentos.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 18
Reflita... Anote suas ideias aqui
NARRADOR Quem conta a história?
TEMPO
Quando acontecem os
fatos?
ESPAÇO
Onde se passa a história?
Descreva o espaço. Dê
detalhes.
PERSONAGENS
Quem vai fazer parte da
história?
Quem será o protagonista?
CONFLITO
GERADOR
Qual é o fato que gera a
história?
ENREDO
O que acontece? (situação
inicial, complicação, clímax e
desfecho).
“— Sou aquela cegonha que você salvou na neve. Vim para retribuir o que fez por mim. Agora preciso ir.
— Para onde? Me perdoe, não devia ter olhado.
Ela deixou sua última obra e saiu. Lá fora o avermelhado do céu abraçava as montanhas.
— Por favor, não vá! — gritou o camponês correndo atrás da moça, que tomava sua verdadeira forma.
E os olhos dele guardaram a imagem da cegonha que foi voando... até desaparecer no céu poente.”
Relendo este trecho do conto O pássaro do poente, percebe-se que a gratidão é o sentimento mais importante para a personagem.
Aproveitando essa ideia, escreva um pequeno conto, baseando-se na estrutura dos textos que você leu até aqui. Narre uma situação que você
tenha vivido e que envolva o sentimento de gratidão por alguém muito importante em sua vida. Seu texto deve ser narrado em primeira
pessoa. Pense em cada elemento da narrativa e na construção do enredo. Para organizar seu trabalho, complete o quadro abaixo antes de
escrever seu texto por completo. Fique atento! Capriche! Lembre-se de que o texto deve ser escrito em linguagem clara e objetiva. Lembre-se
também de colocar um título. E, se precisar, peça auxílio a seu(sua) Professor(a).
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 19
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Nesta página, escreva o seu conto. Algumas dicas são importantes: releia todo o texto, fazendo uma revisão e conferindo a ortografia. Observe
se todas as anotações que você fez no quadro da página anterior foram utilizadas. Não esqueça o título!
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 20
CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e
barrigudinho, do sertão de Pernambuco.
Na soalheira danada de meio-dia, ele estava
sentado na poeira do caminho, imaginando
bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
— Você aí, menino, para onde vai essa
estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se
chama?
— Eu não me chamo não, os outros é que me
chamam de Zé.
CAMPOS, Paulo M. Para gostar de ler: crônicas. São Paulo:
Ática, 2006.
E, agora, um “continho” da cultura brasileira, de um dos maiores
escritores de nossa língua: Paulo Mendes Campos.
Vamos aproveitar para rever a estrutura desse gênero textual de base narrativa.
Introdução
Complicação
Clímax
Desfecho
Observe a estrutura do conto e responda:
a) Quem conta a história?
__________________________________________________
b) Quando os fatos acontecem?
__________________________________________________
c) Onde se passa a narrativa?
__________________________________________________
__________________________________________________
d) Quem são os personagens do conto?
__________________________________________________
__________________________________________________
e) O que acontece no conto?
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
f) Observe a modalidade de linguagem utilizada no texto e
responda: que características ela possui?
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
Cronista e poeta brasileiro, nascido em Belo Horizonte, MG, Paulo Mendes Campos (1922-1991) destacou-se pela simplicidade com que
tratou temas como o mar, a vida carioca, conversas de bar e futebol etc.Disponível em http://www.brasilescola.com/biografia/paulo-mendes.htm
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 21
A PERIGOSA YARA
Ao cair de todas as tardes, a Yara, que mora no fundo das águas, surge de dentro delas, magnífica. Com flores
aquáticas enfeita então os cabelos negros e brinca com os peixinhos de escapole-escapole. Mas no mês de maio ela
aparece ao pôr do sol para arranjar noivo.
As mães se preocupam com seus filhos varões, sabedoras de que a Yara quer noivos. Mas para os filhos, Yara é
a tentação da aventura, pois há rapazes que gostam de perigo. À medida que a Yara canta, mais inquietos e atraídos
ficam os moços, que, no entanto, não ousam se arriscar.
Sim, mas houve um dia um Tapuia sonhador e arrojado. Pensativamente estava pescando e esqueceu-se de que
o dia estava acabando e que as águas já se amansavam. Foi quando pensou: acho que estou tendo uma ilusão. Porque
a morena Yara, de olhos pretos e faiscantes, erguera-se das águas. O Tapuia teve o medo que todo o mundo tem das
sereias arriscadas — largou a canoa e correu a abrigar-se na taba.
Mas de que adiantava fugir, se o feitiço da Flor das Águas já o enovelara todo? Lembrava-se do fascínio de seu
cantarolar e sofria de saudade.
A mãe do Tapuia adivinhara o que acontecia com o filho: examinava-o e via nos seus olhos a marca da fingida
sereia.
Enquanto isso, Yara, confiante no seu encanto, esperava que o índio tivesse coragem de casar-se com ela. Pois
— ainda nesse mês de florido e perfumado maio — o índio fugiu da taba e de seu povo, entrou de canoa no rio e ficou
esperando de coração trêmulo.
Então — então a Yara veio vindo devagar, devagar, abriu os lábios úmidos e cantou suave a sua vitória, pois já
sabia que arrastaria o Tapuia para o fundo do rio.
Os dois mergulharam e adivinha-se que houve festa no profundo das águas. As águas estavam de superfície
tranquila como se nada tivesse acontecido. De tardinha, aparecia a morena das águas a se enfeitar com rosas e jasmins.
Porque um só noivo, ao que parece, não lhe bastava.
Esta história não admite brincadeiras. Que se cuidem certos homens.
LISPECTOR, Clarice. Como nascem as estrelas: doze lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 2000.
Vamos ler, juntos, mais um conto? Agora, de Clarice Lispector.
Clarice Lispector (1920-1977) foi escritora e jornalista brasileira. De origem judia, é reconhecida como uma das mais
importantes escritoras do século XX. Disponível em http://www.e-biografias.net/clarice_lispector/
http://www.jornaljovem.com.br
Iara ou Uiara,
também
referida como
“Mãe-d’água”,
é uma
personagem do
folclore
brasileiro de
uma beleza
fascinante. Por
ser uma sereia,
enfeitiça os
homens
facilmente.
Tem a metade
superior de seu
corpo com
formato de
uma linda e
sedutora
mulher.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 22
1 - Sobre o que fala o conto de Clarice Lispector?
_____________________________________________________________________________________
2 - Releia o trecho:
Agora, responda: que ideia é apresentada pelas expressões destacadas?
_____________________________________________________________________________________
3 - No trecho “Mas de que adiantava fugir, se o feitiço da Flor das Águas já o enovelara todo? ”, qual é o
efeito de sentido expresso pelo ponto de interrogação?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
4 - No trecho “A mãe do Tapuia adivinhara o que acontecia com o filho: examinava-o e via nos seus olhos
a marca da fingida sereia”,
a) a quem se refere o pronome destacado?
_____________________________________________________________________________________
b) A Yara é qualificada com “fingida”. Por que a sereia é chamada assim?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
5 - No último parágrafo do texto, um conselho é dado. Que conselho é esse? Transcreva-o abaixo.
_____________________________________________________________________________________
“Ao cair de todas as tardes, a Yara, que mora no fundo das águas, surge de dentro delas, magnífica.
Com flores aquáticas enfeita então os cabelos negros e brinca com os peixinhos de escapole-
escapole. Mas no mês de maio ela aparece ao pôr do sol para arranjar noivo.”
O conto é um texto de
base narrativa que conta
histórias. Existem diferentes
tipos de contos. São histórias
para todos os gostos!
Apresentam uma sequência de
fatos, vividos por personagens,
em determinado tempo e lugar.
Algumas vezes trazem um
narrador que é apenas um
observador, outras vezes é um
personagem quem conta a
história.
Vamos ver, a seguir,
algumas características dos
contos em geral:
✓ É, em geral, uma narrativa
curta.
✓ Todas as ações se
encaminham, diretamente,
para o desfecho.
✓ Envolve, em geral, poucos
personagens e, os que
existem, movimentam-se em
torno de uma única ação.
Caderno Pedagógico – 4.º bimestre/2014.
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Quer ler mais lendas como esta de Clarice
Lispector? Visite a Sala de Leitura e divirta-se com
o livro Como nascem as estrelas: doze lendas
brasileiras, da Editora Rocco.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 23M
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Agora, vamos à leitura do fragmento de um crônica de Walcyr Carrasco
O INÚTIL NECESSÁRIO
Meu primeiro celular parecia um tijolo. Difícil de carregar. Pior ainda, de funcionar. A linha vivia com sinal
de ocupado. Mesmo assim era um luxo! Lembro quando liguei pela primeira vez para minha amiga Vera:
– Estou em Brasília, no meu celular – contei
– Também quero um! – ela gritou, entusiasmada.
De novidade, tornou-se essencial. Agora esses aparelhos são mínimos, fotografam, tocam músicas e
acessam a internet. Viver sem um é estar desconectado. No fim do mês vem a conta. Sempre me assusto! As
operadoras oferecem pacotes. E de pacote em pacote às vezes eu me sinto embrulhado! Compro por puro
entusiasmo uma série de serviços que não uso depois! Um amigo meu tem três celulares. Durante um jantar,
falava em todos ao mesmo tempo, enquanto eu tentava conversar. Imagino a conta!
A cada dia inventam algo que imediatamente se torna indispensável. Impossível encontrar um
adolescente que não sinta necessidade de um laptop. Se não tem, voa para uma lan house. A internet ficou tão
importante quanto as calças que estou vestindo. O laptop de um jovem ator quebrou às vésperas de ele sair
em turnê pelo país com um espetáculo. Está desesperado.
– Vou perder meu contato com o mundo!
É verdade! E-mails, redes de relacionamento e blogs são vitais para boa parte das pessoas. Tudo isso
custa: o orçamento cresce em eletricidade, conexões de banda larga e equipamentos – os avanços são
rápidos, é preciso renovar sempre. Falando em avanços: um amigo formou uma excelente coleção de
clássicos de cinema em vídeo. Jogou fora e iniciou outra ao surgir o DVD. Agora veio o Blu-ray. O coitado
quase explodiu de tão estressado! Mas é impossível permanecer com o equipamento antigo. Em pouco tempo
some das lojas. Toca comprar tudo de novo!
(...)
Adaptado de: CARRASCO, Walcyr. Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/matéria/a-cara-vida-moderna.
Acesso em 17/07/2018.
Walcyr Carrasco (1951) é um escritor brasileiro, dramaturgo e roteirista que conquistou o sucesso como autor de telenovelas.
Disponível em https://www.ebiografia.com/walcyr_carrasco/
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https://sites.google.com/site/redes2sdnopenflow/
Pense um pouco no título
escolhido. Que assunto você
acha que o texto apresenta?
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 24
1 - Qual é o tema abordado no texto?
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__________________________________________________________________________________________________________________
2 - Releia o fragmento abaixo:
Por que o autor considerava seu celular “um luxo”?
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3 - Releia o trecho:
Agora, responda:
a) Que relação de sentido há na expressão destacada?
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b) Por que, na sua opinião, foi feita essa comparação?
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4 - No trecho: “Toca comprar tudo de novo!”, que modalidade de linguagem é utilizada pelo autor?
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5 - Você acredita que a Internet se tornou indispensável na vida das pessoas? Justifique sua resposta.
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Meu primeiro celular parecia um tijolo. Difícil de carregar. Pior ainda, de funcionar. A linha vivia com sinal de ocupado. Mesmo assim era um
luxo!
A internet ficou tão importante quanto as calças que estou vestindo.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 25
Os quadros das igrejas medievais que retratavam a Via-sacra – os últimos momentos da vida de Jesus na Terra – também
podem ser considerados antepassados das tirinhas. A grande diferença é que esses ancestrais das HQs não tinham texto, os enredos
eram desenvolvidos apenas com uma sequência de desenhos.
Foi só no século XIX que a coisa começou a mudar, com pioneiros como o suíço Rudolph Töpffer, o francês Georges Colomb e
até o italiano Angelo Agostini, radicado no Brasil desde os 16 anos de idade.
Apesar de esses artistas terem criado trabalhos unindo texto e imagem anos antes de Yellow Kid, características importantes das
HQs modernas, como o uso dos balõezinhos com as "falas", por exemplo, só surgiriam realmente nas tirinhas do personagem
americano.
Adaptado de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-inventou-a-historias-em-quadrinhos
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A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault
em 1895. "A linguagem das HQs, com a adoção de um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e
balõezinhos de texto, surgiu nos jornais sensacionalistas de Nova York com o Yellow Kid (Menino Amarelo)
diz o historiador e jornalista Álvaro de Moya, autor do livro História da História em Quadrinhos. A tirinha de
Outcault fez tanto sucesso que os grandes jornais nova-iorquinos entraram em pé de guerra para ter o
Yellow Kid em suas páginas. Mas é claro que esse formato original para contar uma história não surgiu na
cabeça de Outcault de uma hora para outra. Se a gente for buscar as primeiras raízes das HQs, podemos
chegar às pinturas rupestres feitas pelos homens pré-históricos, que serviam para contar, por exemplo,
como eram suas aventuras nas caçadas.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 26
1 - Qual é o tema abordado no texto?
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2 - De acordo com o texto, que personagem deu início ao surgimento das HQs nos jornais nova-iorquinos em 1895?
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3 - Que consequência teve o sucesso deste personagem para os grandes jornais de Nova York?
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4 - No trecho “... não surgiu na cabeça de Outcault de uma hora para outra”, o que sugere o termo destacado?
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5 - No trecho “como eram suas aventuras nas caçadas”, a quem se refere o termo destacado?
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6 - Que ideia é transmitida pela expressão “Apesar de”, no início do quarto parágrafo?
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7 - Qual é a finalidade deste texto?
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As histórias em quadrinhos (HQs) são um tipo de arte feita por artistas com talento muito especial, pois misturam
texto e desenho de maneira única. A diversidade de formatos, de histórias e de personagens das HQs é enorme.
As bancas de revistas refletem bem essa realidade, pois é nelas que podemos encontrar todo tipo de publicações
com histórias em quadrinhos, de vários lugares de mundo.Disponível em https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/hist%C3%B3ria-em-quadrinhos/483286
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 27
https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/140412578929/tirinha-original
TEXTO 2
MultiR
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Que tal apreciarmos, juntos, uma imagem e uma tirinha?
1 - Após a leitura, responda: que tema em comum é abordado nos textos?
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
2 - No primeiro quadrinho da tirinha, o personagem afirma que “Fico até com vergonha quando vejo essas coisas...”. A que o personagem se
refere nesta frase?
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http://www.gazetasaomateus.com.br/a-importancia-de-preservar-a-natureza/
TEXTO 1
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 28
3 - Que mensagem o texto 1 pretende divulgar?
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___________________________________________________________________________________________________________________
4 - A que público se dirige a mensagem do texto1?
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5 - Releia o texto 2 e responda: o que o personagem se refere no trecho grifado em “Fico até com vergonha quando vejo essas coisas...”?
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6 - Observe que o texto 2 é uma tirinha e apresenta uma sequência. No terceiro quadrinho, o personagem é surpreendido por um fato. Que
fato é esse?
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7 - A quem o personagem da tirinha se dirige no último quadrinho quando diz “Vocês ainda não nos venceram!!”?
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___________________________________________________________________________________________________________________
8 - Quanto à linguagem compare os textos1 e 2.
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___________________________________________________________________________________________________________________
9 - O que significa a expressão destacada no trecho do texto 1 - “ Você faz parte dela!”
___________________________________________________________________________________________________________________
10 - Você acredita que preservar a natureza é importante pra todos os seres humanos? Por quê? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 29
A história da publicidade brasileira surgiu
bem antes dos nossos atuais anúncios. Hoje,
você conhece muitos produtos por meio da
televisão, mas nem sempre foi assim. Os
registros, de meados de 1800, data inicial da
história da publicidade brasileira, revelam que
os anúncios eram feitos nos jornais e revistas
que circulavam pelo país.
Desde a sua origem, até os dias de hoje,
a publicidade passou por importantes e grandes
mudanças, acompanhando as necessidades do
mercado.
No início do século XX, surge o rádio,
trazendo outras possibilidades de comunicação:
há uma nova forma de anunciar produtos, com a
utilização desse veículo. O público conhece,
dentro da programação transmitida, os produtos
anunciados com textos específicos e músicas
que ampliavam sua popularização.(In: Caderno Pedagógico de Língua Portuguesa – 4º bimestre 2014 –
pág. 32)
Vamos aprender um pouco mais sobre os textos publicitários.
Vamos conhecê-los melhor?
De acordo com o texto, que mudança ocorreu no início do século XX,
trazendo novas possibilidades de apresentação dos anúncios
publicitários?
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TEXTO PUBLICITÁRIO é aquele que tem o objetivo de anunciar alguma coisa, fazer com que uma informação torne-
se pública, desde uma campanha de vacinação até os anúncios de produtos e/ou prestação de serviços. Podemos encontrar os textos
publicitários circulando em diversos suportes de comunicação, como os midiáticos (televisão, internet e rádio) e jornalísticos (jornais,
revistas), e espalhados pelas vias urbanas (outdoors, pontos de ônibus, postes de iluminação pública etc.).
Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/redacao/textos-publicitarios.htm
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 30
“CUIDANDO BEM DA
NOSSA CASA”
SLOGAN
Expressa uma ideia a
respeito do produto que se
quer anunciar. É uma frase
resumida e marcante,
rapidamente memorizada
pelo leitor/consumidor .
Essa frase costuma ser
repetida sempre, em toda
propaganda de
determinado produto.
LOGOMARCA
DO
ANUNCIANTE
A combinação dos elementos da
propaganda – imagens, textos, formas e
cores – provoca sempre um efeito visual
que pode torná-la mais ou menos eficaz.
Por isso, a forma como se organiza a
composição desses elementos é muito
importante!
MultiR
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2007/topofmind/tm2910200704.shtml /
MultiR
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Anúncio publicitário é um gênero textual que “vende” uma ideia,
a marca de um produto ou o nome de uma empresa.
Vejamos como os textos publicitários são estruturados.
IMAGEM
“YPÊ PLANTA
ÁRVORES PARA
VOCÊ.”
TEXTO AUXILIAR
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 31
Vamos trabalhar com texto publicitário?
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Marcos Bueno é uma espécie que se move com agilidade. Pedalar é seu
hábito natural. Por isso, ele ensina outras espécies a se locomover da
mesma forma, melhorando a vida nos centros urbanos da Mata Atlântica.
1 - Que tema é discutido na campanha publicitária ao lado?
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2 - No trecho “Marcos Bueno é uma espécie que se move
com agilidade”, qual á intenção do texto em utilizar a palavra
grifada?
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3 - Qual o objetivo da campanha publicitária?
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4 - Qual o significado de CAUSA ?
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Quer saber mais sobre a transformação de valores e atitudes em prol da Mata Atlântica, acesse https://www.sosma.org.br/
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 32
Vamos à leitura de uma crônica? Ela fala sobre os anúncios publicitários e
foi escrita em 1971, por um dos mais importantes cronistas brasileiros....
ANÚNCIOS
Se o excesso de anúncios no cinema ou na televisão acaba irritando o espectador, que está à espera de outra coisa, o mesmo não
acontece com a variedade de apelos publicitários veiculados em jornal ou revista. A razão é, talvez, que nesses últimos casos a massa de
anúncios se distribui em meio ao texto informativo e produz surpresa ou repouso visual. E há a magia do silêncio, em contraste com a
agressividade do som. Já no cinema ou no vídeo, a sucessão de imagens que nos interessa é adiada ou interrompida bruscamente pela
avalanche de mensagens de propaganda.
Confesso que um dos meus prazeres é saborear os bons anúncios jornalísticos de coisas que não pretendo, não preciso ou não posso
comprar, mas que atraem pela novidade de concepção, utilizando macetes psicológicos sutis e muito refinamento de arte. É admirável a
criatividade presente nessas obras de consumo rápido, logo substituídas por outras. São anúncios que muitas vezes nos prestam serviço,
pela imaginação e pelo bom humor que contém. E se nos vendem pelo menos um sorriso, ajudam a construir um dia saudável de trabalho.
[...]
Fragmento de ANDRADE, Carlos Drummond de. Jornal do Brasil, 16/10/1971.
Disponível em https://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19711016&printsec=frontpage&hl=pt-BR
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http://globomidia.com.br/
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Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais
influente poeta brasileiro do século XX. Disponível em http://www.escritas.org
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 33
1 - Observe a seguinte afirmação: “Se o excesso de anúncios no cinema ou na televisão acaba irritando o espectador, que está à espera de
outra coisa, o mesmo não acontece com a variedade de apelos publicitários veiculados em jornal ou revista”. A que se refere na expressão
sublinhada?
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2 - De acordo com o texto, quais são as razões que levam o espectador a se irritar mais com o excesso de anúncios no cinema ou na televisão
do que com anúncios veiculados em jornal ou revista? Responda, utilizando o quadro abaixo:
3 - No 2.º parágrafo, o cronista utiliza o recurso da repetição de palavras em: “Confesso que um dos meus prazeres é saborear os bons
anúncios jornalísticos de coisas que não pretendo, não preciso ou não posso comprar,...” Que efeito este recurso causa?
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4 - Que ideia é expressa pela palavra sublinhada no trecho “É admirável a criatividade presente nessas obras de consumo rápido, logo
substituídas por outras”?
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5 - Observe o seguinte trecho do texto: “E se nos vendem pelo menos um sorriso, ajudam a construir um dia saudável de trabalho.” Que
crítica podemos perceber em relação à publicidade?
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Cinema/
televisão
Jornal/revista
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 34
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ss.c
omTexto 1
Texto 2
200 milhões de litros de água preservados por ano.
HÁ 45 ANOS, PRESERVAR É DA NOSSA NATUREZA.
Para a Malwee fazer moda com sustentabilidade não é
apenas tendência, é um compromisso. A partir de um
inovador sistema de tratamento de efluentes, a Malwee
leva para o dia a dia da empresa o uso inteligente da
água, que evita desperdícios e transforma sua área
industrial e suas marcas em instrumento de preservação
dos recursos naturais do planeta. Cuidar das pessoas e
do meio ambiente traduzem os 12 compromissos
Malwee. Através deles, atitudes que envolvem respeito,
cidadania e natureza ajudam a construir um futuro muito
mais bonito para todos.
Vamos trabalhar com mais textos publicitários?
MultiR
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 35
Releia os dois anúncios e responda:
1 - Na página anterior, que tema é discutido nas campanhas publicitárias (textos 1 e 2)?
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2 - No trecho “Desperdiçar água é jogar a vida pelo ralo” (Texto 1), qual é o sentido da expressão sublinhada?
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3 - “Há 45 anos, preservar é da nossa natureza” (Texto 2). Qual é o sentido da expressão destacada?
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4 - O tipo de linguagem (verbal e não verbal) utilizada em cada campanha publicitária contribui para que o leitor compreenda o propósito de
cada anúncio. Aponte, aqui, a finalidade de cada anúncio publicitário:
TEXTO 1:
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TEXTO 2:
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5 - E você, qual a sua opinião sobre o consumo consciente da água? Converse com seus colegas e com o(a) Professor(a).
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 36
Os textos publicitários não vendem apenas produtos,
Vendem, também, ideias.
Leia o texto com
atenção!!1- O anúncio ao lado revela uma proposta bastante interessante. Qual é
a finalidade da propaganda apresentada?
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2. O texto do anúncio é misto, ou seja, utiliza linguagem verbal e não
verbal. A união das duas contribui para o sentido da mensagem. Indique,
no quadro abaixo, os elementos verbais e não verbais utilizados no texto.
3. Que significado a expressão peludo carente assume nesse contexto?
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4. Analisando todos as informações contidas no anúncio, podemos
afirmar que, de acordo com a linguagem utilizada, a propaganda procura
alcançar que tipo de consumidor/cidadão?
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Elementos verbais Elementos não verbais
Quer saber mais sobre adoção de animais no Rio de Janeiro, acesse
https://www.suipa.org.br/index.asp?pg=adocao.asp
10h às 16h.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 37
Agora, é a sua vez de criar seu anúncio publicitário. Escolha um tema que seja do seu interesse e
divulgue-o, utilizando as linguagens verbal e não verbal. Crie um SLOGAN. Lembre-se de que SLOGAN é
uma frase resumida, marcante. Anuncie no espaço abaixo. Utilize frases curtas, convincentes, que mostrem
as vantagens do que está sendo anunciado. Se desejar, realize a atividade em grupo. Combine com seu(sua)
Professor(a). Seja criativo!
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 38
Esse texto é uma letra de
canção de autoria de Edson
Alencar e Hélio Matheus, escrita
em 1969 para o V Festival de
Música Popular Brasileira. A
canção foi gravada por uma das
maiores cantoras da MPB: Elis
Regina.
Elis Regina (1945-1982) foi uma renomada
cantora brasileira. Por sua performance
versátil, foi considerada a maior cantora do
Brasil. Disponível em http://www.e-biografias.net/elis_regina/
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COMUNICAÇÃO
Sigo o anúncio e vejo
Em forma de desejo o sabonete
Em forma de sorvete acordo e durmo
Na televisão
Creme dental, saúde, vivo num sorriso o paraíso
Quase que jogado, impulsionado no comercial
Só tomava chá
Quase que forçado vou tomar café
Ligo o aparelho vejo o Rei Pelé
Vamos então repetir o gol
E na rua sou mais um cosmonauta patrocinador
Chego atrasado, perco o meu amor
Mais um anúncio sensacional
Ponho um aditivo dentro da panela, a gasolina
Passo na janela, na cozinha tem mais um fogão
Tocam a campainha, mais uma pesquisa e eu respondo
que enlouquecendo já sou fã do comercial.
Disponível em http://letras.mus.br/elis-regina/45671
Glossário:
• impulsionado: estimulado, incentivado.
• cosmonauta: piloto ou passageiro de nave espacial.
• patrocinador: aquele que paga as despesas.
• comercial: anúncio, propaganda.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 39
1- De acordo com o eu lírico, “enlouquecendo já sou fã do comercial”. Após a leitura do texto, responda: por que ele faz essa afirmação?
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2- Releia o texto da canção. Observe que as ações do eu lírico são realizadas no tempo atual, tempo presente, como nos versos abaixo:
“Sigo o anúncio e vejo
Em forma de desejo o sabonete
Em forma de sorvete acordo e durmo”
Agora, responda: que efeito de sentido o uso desses verbos no tempo presente causa no texto?
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3- A canção fala da influência cotidiana dos anúncios ou propagandas na vida das pessoas. Transcreva um trecho do texto que comprove
essa afirmação.
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Para Bechara (2004, p.194), o verbo é a “unidade que significa ação ou processo e está organizada para
expressar o modo, o tempo, a pessoa e o número”. Os tempos verbais são presente – faz referência a fatos que
passam ou se estendem ao momento em que falamos (eu canto); pretérito – faz referência a fatos anteriores ao
momento em que falamos e é subdividido em pretérito imperfeito (cantava), pretérito perfeito (cantei) e pretérito
mais-que-perfeito (cantara); e futuro – faz referência a fatos não realizados e é subdividido em futuro do presente
(cantarei) e futuro do pretérito (cantaria).
Adaptado de http://www.pgletras.uerj.br/palimpsesto/num17/dossie/palimpsesto17dossie02.pdf
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 40
Você sabe o que é PARÓDIA? Vamos descobrir juntos?
VERDADE
Compositores: Nelson Rufino
Carlinhos Santana
Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade
[...]
Disponível em https://www.vagalume.com.br/zeca-
pagodinho/verdade-1.html Fragmento.
A propaganda faz parte do nosso cotidiano: são os comerciais de rádio, de televisão, jornais, revistas, cartazes.
O texto da campanha publicitária (texto 2) busca conquistar e convencer o possível comprador. Busca chamar a atenção do consumidor,
despertar seu interesse e provocar, nele, o desejo de adquirir o produto.
A estratégia utilizada, aqui, foi a paródia da música Verdade, cantada por Zeca Pagodinho.
Paródia é a recriação de uma obra geralmente conhecida e consagrada. A construção da paródia traz um novo olhar sobre a obra, de modo
geral, com tom irônico, engraçado, crítico e/ou contestador. Na história da publicidade, a paródia é, muitas vezes, utilizada para chamar ainda
mais a atenção do público para o que se quer anunciar. Leia como a música Verdade, sucesso na voz de Zeca Pagodinho, foi aproveitada na
campanha publicitária cujo tema é “Entre no ritmo”.
MultiR
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http://pt.slideshare.net/atitudedigital/intertextualidade-nos-anncios-de-revista-uma-anlise-dos-anncios-da-campanha-do-hortifruti
TEXTO 1TEXTO 2
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 41
1 - A quem é dirigido esse anúncio?
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2 - Que trecho da letra da canção foi utilizado como base para a paródia?
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3 - Qual o slogan dessa propaganda?
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4 - Que elemento, na imagem, nos permite afirmar que é o morango quem canta?
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5 - Qual é a finalidade do anúncio apresentado?
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6 - A propaganda é um gênero textual que busca fazer com que o leitor compreenda o propósito do que é anunciado, a partir do uso da
linguagem verbal (as palavras) e da linguagem não verbal (as imagens). Observe outra campanha publicitária da mesma rede de
supermercados e responda: a paródia de qual música foi utilizada como estratégia de criação deste anúncio?
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Antes de iniciar o estudo do texto, releia,
atentamente, o anúncio.
http://www.hortifruti.com.br/comunicacao/campanhas/ritmos/
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 42
O APELO DA PROPAGANDA X AS NECESSIDADES DE CONSUMO
Você já parou pra pensar quantas vezes ficou triste porque não pôde comprar alguma coisa que queria muito? Será que esse
sofrimento é real? Será que viver sem aquele tênis de marca famosa ou sem o celular que acaba de ser lançado no mercado pode, realmente,
ser tão importante para a nossa felicidade? Ou será que estamos apenas nos deixando levar pela máquina eficiente e poderosa da
propaganda? Os anúncios de publicidade apelam para as nossas emoções para criar, em nós, novas necessidades de consumo. Eles nos dão
a ilusão de que comprar um determinado produto trará muitos benefícios para a nossa vida.
É realmente muito difícil não prestar atenção ao assédio da publicidade ou escapar das falsas necessidades que ela cria em nossas
mentes...Cartilha Educação para o Consumo Responsável – Publicidade e Consumo
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro)
http://www.turmina.mpf.mp.br
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E você, concorda com o que foi dito? Converse com seus colegas e com seu Professor (a). Em seguida, registre, aqui, o
resultado de suas discussões.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 43
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Até aqui você já leu diferentes gêneros textuais.
Vamos observar, agora, diferentes formas de tratar uma informação em textos
que tratam do mesmo tema? Vamos comparar dois textos.
Mãos à obra! MultiR
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Texto 1 Atividades para férias
escolares.
Receitas do que fazer
com as crianças nas
férias!
Bom apetite!
DA
VIS
, Jim
. O
mundo d
e G
arf
ield
. B
ooktr
ee, 2012.
Texto 2
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 44
Agora, responda com atenção.
1 - Qual é o assunto abordado nos textos 1 e 2?
__________________________________________________________________________________________________________________
2- Após a leitura dos textos 1 e 2, preencha o quadro abaixo, comparando os textos:
3- Que elementos da linguagem não verbal, na imagem do texto 1, nos permitem afirmar que se trata de uma receita?
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___________________________________________________________________________________________________________________
4 - Perceba que a tirinha é uma sequência. O que muda quando chegam as férias do gato Garfield?
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___________________________________________________________________________________________________________________
5 - Comparando os textos 1 e 2, responda: qual deles utiliza o humor para trabalhar o tema?
___________________________________________________________________________________________________________________
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Texto 1 Texto 2
A que gênero textual pertence?
Que tipo de linguagem é usada?
Entre os diversos textos com os quais convivemos diariamente, estão os chamados “textos humorísticos”. A
palavra “humor” nos lembra diversão, entretenimento, riso. Dessa forma, fica fácil identificarmos o objetivo
desses textos, não é?Disponível em https://escolakids.uol.com.br/textos-de-humor.htm
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 45
http://www.cjflash.com.br/
1 - A que público são dirigidos os textos 1 e 2? Que
elementos dos textos justificam a sua resposta?
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2 - Que dicas os textos oferecem ao leitor para que se
perceba que o tema é o cuidado no trânsito?
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_______________________________________________http://culturadigital.br/comunidadesicom/
Outdoor 1
Outdoor 2
Você sabe o que é OUTDOOR? Vamos descobrir juntos?
MultiR
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OUTDOOR É um anúncio em forma de cartaz de grandes dimensões, exposto em vias públicas e pontos ao ar livre destacados para tal. É
uma palavra de origem inglesa.(In: Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. 2 ed. RJ: Objetiva, 2001)
LÍNGUA PORTUGUESA – 7.° ANO 46
Agora, é a sua vez!
Vamos criar OUTDOORS!
Já que estamos falando de férias e elas já estão bem próximas, que tal você criar um outdoor destacando algo que você goste muito de
fazer nas suas férias? Pode ser uma viagem, uma brincadeira em que você se divirta com seus amigos, um conselho ou a sugestão de
alguma atividade bem interessante e prazerosa!
Vamos lá! Crie um outdoor bem colorido e criativo.
Pense, elabore e organize as suas ideias. Você pode trabalhar com seus colegas e usar recorte e colagem ou seu próprio desenho.
Faça seu trabalho em folha solta e depois coloque-o no mural da sua sala de aula.
Capriche!!
Chegamos ao fim de mais um ano!
Siga em frente e leia sempre!!!
Receba um grande abraço
e até o próximo ano!!!
MultiR
io