apresentção cpfl ibgc_wfj_05jul10
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TRANSPARÊNCIA,SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO
3º Encontro da Comunidadedos Conselheiros CertificadosIBGC – 05 de julho de 2010
Wilson Ferreira Jr.Presidente do Grupo CPFL Energia
• A recente crise econômica: aspectos positivos e negativos do modelo vigente
• Surgimento de uma nova economia e os diferenciais do Brasil
• Preparação do Grupo CPFL Energia para atuar competitivamente nesse novo cenário
• Conclusões
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• A recente crise econômica: aspectos positivos e negativos do modelo vigente
• Surgimento de uma nova economia e os diferenciais do Brasil
• Preparação do Grupo CPFL Energia para atuar competitivamente nesse novo cenário
• Conclusões
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ECONOMIA
A recente crise mundial foi mais do que uma crise econômica
5
CRISEpolítica ética de gestão energética ou seja, do
cuidado
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ELA REFLETE A MANEIRA COMO VIVEMOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS
Modelos de Crescimento e
Produção
Aquecimento Global e Mudanças
Climáticas
Estilo de Vida e Consumo
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ESSES FATOS EVIDENCIAM VULNERABILIDADES E RISCOS QUE ENVOLVEM AS EMPRESAS E OS INDIVÍDUOS
Apropriação de recursos finitos
PRECISAMOS, UMA VEZ MAIS, NOS REINVENTAR!
Desconside-ração da capacidade do planeta absorver os impactos ambientais
Foco em resultados econômico- financeiros de curto prazo
Padrões de consumo ineficientes
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TENDÊNCIAS RECENTES+ expectativa de vida+ PIB mundial+ consumo de energia no mundo e no Brasil
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OS AVANÇOS DA CIÊNCIA, O MAIOR
PODER AQUISITIVO DA POPULAÇÃO E O
ACESSO À SAÚDE E À ALIMENTAÇÃO,
AUMENTARAM EM 16% A EXPECTATIVA DE VIDA NO MUNDO
Evolução da Expectativa de Vida(1965/1970 e 2002/2005)
Fonte: Dinheiro On-line
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ENTRE 1985 E 2000 O MUNDO REGISTROU UM EXPRESSIVO CRESCIMENTO ECONÔMICO
PIB Mundial - 1980 / 2000( Valores em US$ bilhões)
Fonte: Dinheiro On-line
118%
• 2,2 bilhões de pessoas retiradas da linha da pobreza e inseridos no mercado de consumo
• Aumento de 141% na renda per capita mundial
• Aumento de 70% na frota mundial de veículos, em 5 anos
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DEMANDA POR MAIS
ENERGIA
12
ENTRE 1970 E 2005, O CONSUMO MUNDIAL DE
ENERGIA MAIS QUE DOBROU
Consumo Mundial de Energia 1970 / 2005( em quatrilhões de BTU)
Fonte: EIA-EUA
117%
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E O CRESCIMENTO
DEVE SE MANTER NAS
PRÓXIMAS DÉCADAS
Fonte: FGV
O Aumento de Consumo de Energia no Mundo
(Milhões de toneladas equivalentes de petróleo)
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A ESTABILIDADE E O CRESCIMENTO
ECONÔMICO NO BRASIL AMPLIARAM O CONSUMO
DE ENERGIA
Fonte: Abradee
Brasil Energia Elétrica Evolução (1997-2008)
180
41,4
63,0
Consumidoresde Energia(milhões)
294,7
392,8
Consumo Totalde Energia (TWh)
52,2%156
33,3%15,4%
1997 2008 1997 2008 1997 2008
POPULAÇÃO(milhões)
15
1981 a1985
1991 a1995
2001 a2005
2011 a2015
2026 a2030
2021 a2025
2016 a2020
2006 a2010
1996 a2000
1986 a1990
500
1000
1500
2000
2500
100
200
300
400
500
Energia tep* PIB
2.255,7
445,6
Fonte: FGV* tep: toneladas equivalentes de petróleo. Inclui o consumo de energia das próprias empresas do setor energético.
US$
bilh
ões
de 2
007
Milh
ões
de te
p
16
RELAÇÃO ENTRE O CRESCIMENTO DO PIB E O CONSUMO DE ENERGIA NO BRASIL
OS MAIORES CONSUMIDORES DE ENERGIA EM 2007 E EM 2030
2007 2030
11º
7º
17
OS MAIORES CONSUMIDORES DE PETRÓLEO E ENERGIA ELÉTRICA EM 2030
Consumo de petróleo em barris / dia(em mil barris)
Consumo de energia elétrica em terawatt- hora (TWh)
6º
5º
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VIVEMOS O INÍCIO DE UMA NOVA ECONOMIA?
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• A recente crise econômica: aspectos positivos e negativos do modelo vigente
• Surgimento de uma nova economia e os diferenciais do Brasil
• Preparação do Grupo CPFL Energia para atuar competitivamente nesse novo cenário
• Conclusões
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A NOVAECONOMIA
JÁ COMEÇOU
Desde as Crises do Petróleo, na década de1970, o mundo busca alternativas energéticas que reduzam a dependência por fontes fósseis.
Isso se deve a:• Questões de segurança
energética• Questões geopolíticas• Questões econômicas
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EXEMPLOS PRECOCES
DESSA NOVA ECONOMIA
• Pró-álcool brasileiro
• Programa nuclear francês
• Programa Dependência Zero da Dinamarca
• Projetos de veículos elétricos nos Estados Unidos
• Investimentos britânicos na pesquisa de novas tecnologias de geração
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O aumento do conhecimento sobre a relação entre as emissões de gases de efeito estufa - fruto dos processos produtivos - e as mudanças climáticas é apenas mais um dado.
Porém, esse dado certamente acelera a transição para uma economia de baixo carbono.
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AUMENTO PROGRESSIVO DAS EMISSÕES DESDE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, COM GRANDE ACELERAÇÃO NAS ÚLTIMAS 6 DÉCADAS
19501900185018001750240
260
320
340
380
1000
2000
3000
5000
7000
Concentrações naturais Emissões humanas
Fonte: IPAM (Instituto de Pesquisa da Amazonia)
Con
cent
raçõ
es d
e C
O2
(ppm
v)
Emis
sões
de
CO
2(m
ilhõe
s de
tone
lada
s m
étric
as d
e C
arbo
no)
300
360 6000
4000
02000
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CARACTERÍSTICASDA NOVA ECONOMIA
• baixas emissões de gases de efeito estufa• uso mais eficiente dos recursos em geral• foco em resultados de longo prazo• redução de resíduos • novos padrões de produção e consumo
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DESAFIOS DA NOVA ECONOMIA
incluir 2 bilhões de pessoas no mercado de energia
atender ao crescimento de 3,5 a 4 bilhões de pessoas até 2030
aumentar a oferta de energia de 435 para 810 mil PJ/ ano
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E, AO MESMO TEMPO
investir noconsumoconsciente
reduzir a dependênciapor combustíveisfósseis
evitar que oaumento datemperaturaultrapasse 2º C neste século
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A MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL É PREDOMINANTEMENTE
BASEADA EM COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
Composição da matriz energética mundial
Fonte: IEA (Mundo)
79,6%
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Petróleo, derivados e Gás Natural
Energia Elétrica Carvão e Biocombustíveis
141,4
80,4 92,3
34,1
138,1
62,5
371,8
177,0
Consumo Final Energético**
ao ano 2,5% 4,4% 3,6% 3,3%Fonte: FGV* tep: toneladas equivalentes de petróleo** Exclui o consumo do setor energético*** Estimativa
2007 *** 2030
É CERTO QUE HAVERÁ O CRESCIMENTO DA DEMANDA POR MAIS ENERGIA.
Milhões de tepA Energia em 2007 e em 2030
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Se ligarmos o piloto automático e mantivermos a matriz atual podemos colocar a segurança energética mundial em risco
UM ALERTA
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• escassez de fontes• custos crescentes de extração• situação geopolítica complexa
PETRÓLEO E GÁS
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forte tendência a restrições regulatórias, devidoao seu alto poder poluente e emissor de CO2
CARVÃO
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• potencial remanescente concentrado na América do Sul e África• incertezas face a alterações do ciclo hidrológico (mudanças do clima)
HIDROELETRICIDADE
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• custo elevado dos empreendimentos• reservas de urânio concentradas em poucos países
NUCLEAR
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A ENERGIA ESTÁ NO CENTRO DA ECONOMIA. QUANDO OCORRE A MUDANÇA DA MATRIZ, OS MODOS DE PRODUÇÃO TAMBÉM SE ALTERAM
Fonte energética predominante
Período histórico Características
Fontes alternativas, renováveis e limpas (solar, eólica, marés, queima da biomassa, geotérmica etc.)
Futuro (Nova Economia) Sociedade do Conhecimento
COM A NOVA ECONOMIA NÃO SERÁ DIFERENTE
Pré-industrial AgropecuáriaLenha, carvão vegetal
Máquinas a vapor: alavancagem da indústria e da siderurgia
1ª Revolução Industrial
Carvão mineral
Indústria química orgânica. Setor de transportes
2ª Revolução Industrial
Petróleo
Guerra Fria Desenvolvimento tecnológico, corridas armamentista e espacial
Energia nuclear
Ampliação do setor de serviços, crescimento das cidades. Início das telecomunicações
Eletricidade (várias fontes) Modernidade
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FUTUROA construção de uma nova economia está nas mãos de:
• nações• organizações• empresas
36
37
A Matriz Energética Total do Brasil apresentao melhor equilíbrio global entre fontes fósseise fontes renováveis
BRASIL
Fonte: Balanço Energético Nacional (EPE, 2010)* Inclui lenha, carvão vegetal e outras renováveis
TOTAL RENOVÁVEL :47,3%TOTAL NÃO RENOVÁVEL: 52,7%
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A Matriz de Energia Elétrica brasileira é predominantemente renovável, o que torna mais limpos todos os produtos brasileiros
BRASIL
BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (EPE, 2010)
Nota: * Inclui lenha, bagaço de cana, lixia e outras recuperações
TOTAL RENOVÁVEL :82,3%TOTAL NÃO RENOVÁVEL: 17,7%
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O BRASIL APRESENTA VOCAÇÃO E POTENCIAL PARA CRESCIMENTO NAS PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL
• Hidrelétrica• Bioletricidade• Eólica• Solar
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O PAÍS POSSUI TECNOLOGIA 100% NACIONAL EM BIOCOMBUSTÍVEIS
O PAÍS POSSUI TECNOLOGIA 100% NACIONAL EM BIOCOMBUSTÍVEIS
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Apresenta reservas de petróleo e gás (pré-sal) como fontes de “conforto energético” e ativos para o financiamento de novas tecnologias de geração de energia*
* O governo brasileiro determinou que o recém-criado Fundo Nacional de Mudanças Climáticas, a ser gerido pelo BNDES, receberá 60% de seus recursos da exploração do petróleo.
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A maior parte das emissões brasileiras de GEE vem de processos não relacionados à produção de energia elétrica
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Peso Relativo (%)
Energia
Transportes terrestres
Siderurgia
Química
Cimento
Petróleo e Gás
Outras indústrias
Resíduos
Edificações
Agricultura
Florestas
Total 2,83
0,09
0,28
0,13
0,07
0,06
0,06
0,04
0,04
0,05
0,82
1,20
3
10
5
2
2
2
2
2
1
29
43
BRASIL MUNDO
27
16
7
5
5
5
4
2
7
11
10
18,7
11,4
4,7
3,7
3,5
3,5
3,0
1,7
4,6
7,9
7,2
Fonte: MCT, Global Abatement Cost Curve v2.0, estudo “caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil
COMPARAÇÃO ENTRE O PERFIL DAS EMISSÕES DE GEE DO BRASIL E DO MUNDO EM 2030
CtCO2 e, emissões diretas no acaso base, 203069,9
Em bilhões de toneladas
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• Redução de emissões até 2020 (entre 36,1% e 38,9%)
• Participação em Fundo Internacional de Mudanças Climáticas
BRASIL ASSUMIU INTERNACIONALMENTE IMPORTANTES COMPROMISSOS VOLUNTÁRIOS
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NA ORDEM INTERNA TAMBÉM FORAM GRANDES OS AVANÇOS NO ÚLTIMO ANO
• Política Nacional de Mudanças do Clima • Fundo Nacional de Mudanças Climáticas • Leis estaduais em São Paulo, Mato
Grosso e Amazonas
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RESUMO DA SITUAÇÃO BRASILEIRA FRENTE À NOVA ECONOMIA
DESAFIOS•Ampliar a oferta de energia
•Manter matriz de renovável
•Assegurar modicidade tarifária
OPORTUNIDADES•Liderar a transição para baixo carbono
•Transformar matriz em diferencial internacional
•Fortalecer a posição geopolítica
VANTAGENS COMPARATIVAS
•Matriz energética limpa
•Reduzida emissão de CO² / GWh produzido
•potencial de geração alternativa
VIABILIZADORES• Políticas de estímulo e subsídios
• Ampla discussão da matriz energética com a sociedade
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• A recente crise econômica: aspectos positivos e negativos do modelo vigente
• Surgimento de uma nova economia e os diferenciais do Brasil
• Preparação do Grupo CPFL Energia para atuar competitivamente nesse novo cenário
• Conclusões
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• Busca constante por informações de ponta
• Revisão dos Direcionadores Estratégicos e do Posicionamento da Marca CPFL
• Incorporação da sustentabilidade e das tendências da nova economia no Planejamento Estratégico
• Investimentos crescentes em geração com alta eficiência ambiental e inovação nos serviços de distribuição
• Governança Corporativa diferenciada
• Atuação setorial e internacional intensa
NOS ÚLTIMOS ANOS, O GRUPO CPFL VEM
SE PREPARANDO PARA ATUAR CADA
VEZ MAIS COMPETITIVAMENTE
NESSE NOVO CONTEXTO
MUNDIAL
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BUSCA DE CONHECIMENTO DE PONTA COMO INSUMO PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
50
Fórum Elementos-chave para uma economia de baixo carbono
Parcerias: BNDES, FIESP e Valor Econômico
SIR NICHOLAS STERN
51
Fórum Crise Financeira Internacional e Crescimento
da Economia Brasileira
Parcerias: BNDES e Valor Econômico
PAUL KRUGMAN
52
Fórum Energia para o Desenvolvimento com o
Ministro Márcio Zimmerman
Parcerias: BNDES, Fundação Roberto Marinho e Canal Futura
53
A SUSTENTABILIDADE COMO BASE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Visão, Missão, Valores, Ambição e Linhas Estratégicas
Inovação(manutenção e otimização do portfólio atual)
Geração Distribuição Comerciali- zação
Serviços CrescimentoEmpresarial
Corporativo Gestão de Pessoas
Sustentabilidade
Crescimento
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+ de 1.000 MW
DESENHO DE CRESCIMENTO BASEADO NA LIDERANÇA EM FONTES LIMPAS E RENOVÁVEIS
• Aumentar a capacidade instalada atual, com foco em renováveis
• Tornar-se líder em fontes alternativas:• biomassa• PCH• eólicas
• Monitorar fontes de potencial futuro: solar e resíduos
ESTRATÉGIA CPFL 2014GERAÇÃO
+ 3,7 GW
55
56
REPOTENCIAÇÃO DE 7 PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHs)
PCHs REPOTENCIADAS• Dourados• Esmeril• Salto Grande• São Joaquim• Gavião Peixoto• Capão Preto• Chibarro
• Potência Instalada: + 11,2 MW = 39%
• Energia Assegurada de + 9,9 MW médios = 59%
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CONSTRUÇÃO DE 6 HIDRELÉTRICAS
COM ELEVADA EFICIÊNCIA AMBIENTAL
(produtividade MW gerado x km de área inundada média brasileira X média CPFL)
Usina Potência MW
Área inundada
(km²)
Potência/ área
(MW/km²)
UHE Monte Claro 130 1,4 92,9
UHE Campos Novos 880 32,9 26,7
UHE Castro Alves 130 5,0 26,0
UHE 14 de Julho 100 5,0 20,0
UHE Foz do Chapecó
855 80,0 10,7
UHE Barra Grande 690 95,0 7,3
RELAÇÃO POTÊNCIA / ÁREA INUNDADA DOS EMPREENDIMENTOS DO GRUPO CPFL ENERGIA
Média Brasil 1,96 MW/km²
Média CPFL 30,6 MW/km²
Fonte MME/2007
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ENQUADRAMENTO DE PROJETOS HIDRELÉTRICOS NO MDLUHE MONTE CLARO
• Potencial de Comercialização: 952 mil CERs (Certificados de Emissões Reduzidas)
• Faturamento previsto: € 8,5 milhões (2005 a 2012)
UHE 14 DE JULHO
• Potencial de Comercialização: 827 mil CERs (Certificados de Emissões Reduzidas)
• Faturamento previsto: € 7,0 milhões (período de 2009 a 2016)
PROGRAMA DE REPOTENCIAÇÃO DE PCHs
• Potencial de Comercialização: 112 mil CERs (Certificados de Emissões Reduzidas)
• Faturamento previsto: € 1,4 milhão (período de 2006 a 2012).
1º Projetono mundo
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CPFL Bio IpêUTE Ipê – Nova Independência/SP
25 MW
POTÊNCIA INSTALADA
CPFL Bio PedraUTE Pedra – Serrana/SP
70MW
POTÊNCIA INSTALADA
USINAS TERMELÉTRICAS A BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR
CPFL BioenergiaUTE Baldin – Pirassununga/SP
40 MW
POTÊNCIA INSTALADA
CPFL BioformosaUTE Baia Formosa – RN
40MW
POTÊNCIA INSTALADA
CPFL Bio BuritiUTE Buriti – Buritizal/SP
50MW
POTÊNCIA INSTALADA
60
7 Parques Eólicos da CPFL em construção
Estado do Rio Grande do Norte
188 MW
POTÊNCIA INSTALADA94TORRES DE AEROGERADORES
PARQUES EÓLICOS
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MATRIZ ENERGÉTICA DA CPFL ENERGIA
8%térmicas a biomassa8%
térmicas a óleo combustÍvel
7%eólicas
77%hidrelétricas
CAPACIDADE TOTAL
2.764,9 MW62
NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA:• Programa de redução de perdas de
energia• Programas de eficiência energética• Pesquisa e desenvolvimento de
veículos elétricos com maior autonomia
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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS: 4 PROJETOS
• Emissão zero• Ruído zero• Mais eficiência• Tempo de recarga:
5 horas • Peso: 600 kg• Lâmpadas LED • Baterias de lítioMoto elétrica Protótipo: parceria Edra
Em 2010: parceria com Think (Noruega) Palio Weekend: parceria Itaipu
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PRÁTICAS DIFERENCIADAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Presença nos principais índices do mercado
• Práticas de gestão consolidadas nas Diretrizes de Governança Corporativa• Conselheiros de Administração, Fiscais e Diretores Executivos Certificados pelo IBGC• Rating de Governança Corporativa desde 2008• Regimentos Internos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal • Avaliação anual do Conselho de Administração e Fiscal• Manual de Participação em Assembleia Geral desde 2008• Política de Negociação de Valores Mobiliários• Plano de Sucessão dos Principais Executivos da Companhia • Membro do Companies Circle: 14 empresas de destaque em GC na America Latina
1ª companhia brasileira
Rating AA+Annual Client Leadership
Award IFC 2008Membro da Companies
Circle - OCDE/IFC
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GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA REFLETIDA NO VALOR PERCEBIDO PELO MERCADO
= 6,8= 6,1
= 4,9
Média Geradoras BR Média Integradas BR Média Distribuidoras BR
1) Cotação sem ajuste por proventos – 30/jun/102) Dívida Líquida e EBITDA para o final de 2010 – projeções UBS – 12/fev/10 3) Dados de 11/fev/10
Fonte: UBS (Relatório 12/fev/10)Elaboração e cálculos: CPFL Energia
EV / EBITDA 2010
66
Em agosto de 2009, um grupo de 17 empresas reuniu-se em São Paulo, com cobertura do jornal Valor Econômico e da Globo News e entregou uma carta ao governo brasileiro
GRUPO DE EMPRESASPELO CLIMA
67
• Publicar inventário das emissões
• Considerar emissões no processo decisório de investimentos
• Buscar reduzir suas emissões específicas
• Atuar junto à cadeia de suprimentos
• Atuar junto ao governo e à sociedade civil
COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELAS EMPRESAS SIGNATÁRIAS:
68
• Assumir a liderança no debate global
• Simplificar a implementação de MDL
• Apoiar a criação de um mecanismo para redução por emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD)
• Publicar estimativas anuais de GEE e inventário de emissões a cada 3 anos
• Estabelecer um Sistema Nacional de Controle de Emissões
• Priorizar redução de emissões nas políticas e investimento públicos
• Implantar estratégia de adaptação do país às mudanças climáticas
SUGESTÕES DAS SIGNATÁRIAS AO GOVERNO:
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A CPFL Energia foi a única empresa do setor elétrico brasileiro a integrar a delegação do Brasil em Copenhague (2009)
A CPFL apresentou suas práticas no 1º Encontro de Signatárias Caring for Climate da ONU (Genebra 2008)
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• A recente crise econômica: aspectos positivos e negativos do modelo vigente
• Surgimento de uma nova economia e os diferenciais do Brasil
• Preparação do Grupo CPFL Energia para atuar competitivamente nesse novo cenário
• Conclusões
71
• O mundo caminha para modelos de produção de baixa emissão de carbono
• A legislação ambiental gradualmente imporá restrições à produção baseada em combustíveis fósseis e metas de redução de emissões
• As pessoas estão incorporando novos padrões de consumo e estilo de vida
• O mercado de capital tende a precificar empresas comprometidas com a redução de emissões (ex. Índice de Carbono Eficiente - Bovespa)
• Quem exporta produtos para a União Europeia estará sujeito ao novo Carbon Boarder Adjustment que medirá a pegada de carbono de cada produto importado
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• Novas legislações internacionais prevêem a criação de um sistema de medida denominado Carbon Border Adjustment (CBA)
• O CBA é uma taxa que compara a intensidade de carbono (tCO2 e/Produto) de produtos importados com a intensidade dos produtos produzidos nacionalmente, aplicando taxas proporcionais à diferença entre as intensidades
OS PRODUTOS BRASILEIROS SERÃO PRECIFICADOS EM CARBONO, COM OU SEM METAS BRASILEIRAS ESPECÍFICAS
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• O Brasil possui uma vantagem comparativa e competitiva nesse sistema devido à sua matriz energética limpa. Assim, seus produtos ganham competitividade vis-a-vis produtos chineses, indianos e outros
• Um aumento da participação de combustíveis fósseis na matriz nacional reduziria a nossa competitividade
• Essa tendência inexorável de criação de CBAs fará com que o produtor brasileiro dê preferência à uma maior participação de energia limpa na matriz energética
RISCOS FINANCEIROS - CBA
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A NOVA CRISE ECONÔMICA europeia vem exigindo medidas urgentes como redução do déficit e do endividamento, equilíbrio das contas públicas e austeridade governamental, como recomendou a recente a recente Cúpula do G20 (Toronto, junho de 2010).
Essa situação, que pode agravar o desemprego naquele continente e que apresenta potencial para contaminar outras regiões do planeta, poderá retardar, momentaneamente, os avanços na legislação de baixo carbono e adiar investimentos em energias renováveis.
75
Entretanto, esse momento de eventual desaceleração NÃO DETERÁ A TRANSIÇÃO PARA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO.
O compromisso com o desenvolvimento sustentável foi reafirmado pelo próprio G20 e as novas tecnologias exigidas pela nova economia poderão também contribuir para a criação de novos empregos e para a economia de recursos, tornando a economia mundial mais eficiente.
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HÁ GRANDES OPORTUNIDADES PARANOVOS NEGÓCIOS
Eficiência energéticaGeração de energia de fontes limpas e renováveis
Máquinas, equipamentos e eletroeletrônicos de baixo consumo de eletricidadeReutilização de resíduos
Geração distribuída77
Medidas necessárias para o setor privado contribuir para a transição a uma economia de baixo carbono e manter sua competitividade
• Monitorar o carbono na cadeia produtiva
• Investir em eficiência energética e no consumo consciente
• Instituir políticas tecnológicas inovadoras
• Mobilizar a sociedade e estimular as mudanças culturais e comportamentais necessárias
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FUTUROhaverá somente 2 tipos de empresas
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ALGUMAS EMPRESASserão apenas reativasàs mudanças na legislaçãoe à pressão de acionistas, investidores e consumidores
adaptação e sobrevivência80
OUTRAS EMPRESASestão se preparando para a nova economia e vão liderá-la
Inovação e crescimento81
A CPFL Energia escolheu estesegundo caminho!
82
OBRIGADO!Wilson Ferreira Jr.Fone: 55 (19) 3756-8700E-mail: [email protected]
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