aps caso clínico paciente diabético e perguntas..odt

Upload: dddd

Post on 09-Oct-2015

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/19/2018 APS Caso cl nico paciente diab tico e perguntas..odt

    2) Responder: Existe restrio quanto o uso de beta-bloqueadores em pacientes diabtico/hipertensos? Quala restrio? E o mecanismo de ao desta classe teraputica. Todos os medicamentos podem ser usados. Osdiurticos podem alterar a liberao ou at aumentar a resistncia insulina e prejudicar o controle glicmico, emalguns pacientes, embora possam ser utilizados em baixas doses, como recomendado atualmente. Osbetabloueadores podem inter!erir na liberao de insulina e tambm aumentar a resistncia insulina end"gena.#m diabticos tipo $, em uso de insulina, os betabloueadores podem mascarar os sintomas de %ipoglicemia eprolongar uma crise %ipoglicmica. #ntretanto, de&e'se dar pre!erncia a esses agentes em situa(es de indica(esespec!icas *angina e p"s'in!arto do mioc+rdio). $nibidores adrenrgicos e &asodilatadores podem exacerbar sintomasneurop+ticos, tais como dis!uno sexual ou %ipotenso postural. Os eta bloueadores no so indicados para

    diabticos porue estudos compro&am ue esta classe de medicamentos aumentam a glicemia, o ue no desej+&elpara um paciente neste estado patol"gico. -lm disso como sabemos, pacientes diabticos podem apresentar crisesde&ido a alta taxa de glicose sangunea e os sintomas desta crise ue pode ser tontura, aumento da !reunciacardaca...dentre outros &+rios, podem ser mascarados pelo beta bloueador, uma &ez ue estes atuam no controleneural da presso arterial. -o blouear os receptores beta, eles inibem o simp+tico reduzindo apresso arterial. de&e'se le&ar em considerao a seleti&idade do beta bloueador. sendo assim o uso de inibidores da #- ou mesmobloueadores de -T/ so mais indicados.

    3 Qual o medicamento indicado para um diabtico obeso? !or qu?$ndependente do controle glicmico, pacientes obesos com diabetes tipo 2 tm mel%or des!ec%o se tratados commet!ormina. 0or ue pacientes com sobrepeso ou obesidade, tratados intensi&amente com met!ormina,apresentaram reduo signi!icante do risco em 12 para ualuer des!ec%o relacionado ao diabetes, 32 paramorte associada ao diabetes e 14 para ualuer causa de morte. -lm disso, !oi a droga com menor associao a

    gan%o de peso e crises de %ipoglicemia5$0#6T#789O -6T#6$-:;< uma doena cr=nica, no transmiss&el, de natureza multi!atorial, assintom+tica *na grande maioria dos casos) uecompromete !undamentalmente o euilbrio dos mecanismos &asodilatadores e &asoconstritores, le&ando a umaumento da tenso sangunea nos &asos, capaz de comprometer a irrigao tecidual e pro&ocar danos aos "rgospor eles irrigados>. 5$0#6T#789O -6T#6$-:? - $@0O6TA7$- BO 06O:#@- C - %ipertenso arterial apresentaele&ado custo mdico'social, principalmente por sua participao em complica(es como?D Boenacerebro&ascular,D Boena arterial coron+ria, $nsu!icincia cardaca,D $nsu!icincia renal cr=nica,DBoena &ascular deextremidades. - partir da dcada de 4E, as doenas cardio&asculares superaram as in!ectocontagiosas comoprimeira causa de morte no pas. @O6T-:$B-B#C #m /FFG, !oram registrados F1E mil "bitos no rasil. Besse total,as doenas cardio&asculares !oram respons+&eis por 2H. #xcluindo'se os "bitos por causas mal de!inidas e por&iolncia, tal ci!ra aproxima'se de 3E.C - %ipertenso arterial um dos mais importantes !atores de risco para odesen&ol&imento das doenas cardio&asculares, explicando 3E das mortes por acidente &ascular ence!+lico e 2I

    dauelas por doena arterial coronariana. 06#J-:K7$-C 5+ inuritos de base populacional realizados emalgumas cidades do rasil ue apontam alta pre&alncia.C Ltilizando'se o critrio atual de diagn"stico de %ipertensoarterial, as taxas de pre&alncia na populao urbana adulta brasileira em estudos selecionados &ariam de 22,1 a31,F. 5O80$T-:$M-N#8C Be acordo com dados do @inistrio da 8aPde, ocorreram /./IE.EEE interna(es pordoenas cardio&asculares em /FFG, com custo global de 3HI mil%(es de reais.B#8-Q$O8 06$7$0-$8C 6eduzir complica(es, interna(es e mortes relacionadas %ipertensoRC 6eduzir a pre&alncia da doena %ipertensi&aRC -umentar o grau de con%ecimento da populao sobre aimportSncia do controle da %ipertenso arterialRC arantir acesso dos %ipertensos a ser&ios b+sicos de saPde, comresolubilidadeRC $ncenti&ar polticas e programas comunit+rios. B$-7U8T$O? - medida da presso arterial compro&adamente o elemento c%a&e para estabelecer o diagn"stico da %ipertenso arterial."edida da !resso #rterial - medida da presso arterial de&e ser obrigatoriamente realizada em toda a&aliaoclnica de pacientes de ambos os sexos, por mdicos de todas as especialidades e pelos demais pro!issionais desaPde, de&idamente treinados. -lguns estudos tm mostrado ue na pr+tica clnica nem sempre a medida da presso

    arterial realizada de !orma adeuada. Os erros, no entanto, podem ser e&itados com preparo apropriado dopaciente, uso de tcnica padronizada de medida da presso arterial e euipamento calibrado. O mtodo maisutilizado o indireto, com tcnica auscultat"ria, com es!igmoman=metro aner"ide ou de coluna de mercPrio eestetosc"pio. O es!igmoman=metro de coluna de mercPrio ainda o euipamento mais adeuado, apesar derestri(es uanto ao risco de toxicidade e contaminao ambiental do mercPrio. O aparel%o aner"ide de&e serperiodicamente testado e de&idamente calibrado a cada seis meses. O uso de aparel%os eletr=nicos a!asta errosrelacionados ao obser&ador, porm somente so indicados uando &alidados de acordo com recomenda(esespec!icas e testados periodicamente. Rotina dia$n%stica#m cada consulta, de&ero ser realizadas no mnimoduas medidas, com inter&alo de um a dois minutos entre elas. aso as press(es diast"licas obtidas apresentemdi!erenas superiores a I mm5g, sugerem'se no&as &eri!ica(es, at ue se obten%am medidas com di!erenain!erior a esse &alor. 7a primeira a&aliao, as medi(es de&em ser obtidas em ambos os membros superiores. #mcaso de di!erena, utilizar sempre o brao de maior presso.!rocedimento de medida da presso arterial? /V) #xplicar o procedimento ao paciente, orientar ue no !ale e

    deixar ue descanse por I a /E minutos em ambiente calmo, com temperatura agrad+&el. 0romo&er relaxamento,para atenuar o e!eito do a&ental branco. 2V) erti!icar'se de ue o paciente no est+ com a bexiga c%eiaR no praticouexerccios !sicos %+ 4EDFE minutosR no ingeriu bebidas alco"licas, ca!, alimentos, ou !umou at 1E minutos antesRe no est+ com as pernas cruzadas. 1V) Ltilizar manguito de taman%o adeuado ao brao do paciente cerca de 2 a 1cm acima da !ossa antecubital, centralizando a bolsa de borrac%a sobre a artria brauial. - largura da bolsa de

  • 5/19/2018 APS Caso cl nico paciente diab tico e perguntas..odt

    borrac%a de&e corresponder a 3E da circun!erncia do brao e o seu comprimento, en&ol&er pelo menos GE. 3V)@anter o brao do paciente na altura do corao, li&re de roupas, com a palma da mo &oltada para cima e coto&eloligeiramente !letido. IV) 0osicionar os ol%os no mesmo n&el da coluna de mercPrio ou do mostrador do man=metroaner"ide. 4V) 0alpar o pulso radial e in!lar o manguito at seu desaparecimento, para a estimati&a do n&el da pressosist"licaR desin!lar rapidamente e aguardar um minuto antes de in!lar no&amente. HV) 0osicionar a campSnula doestetosc"pio sua&emente sobre a artria brauial, na !ossa antecubital, e&itando compresso excessi&a. GV) $n!larrapidamente, de /E em /E mm5g, at ultrapassar, de 2E a 1E mm5g, o n&el estimado da presso sist"lica. 0rocedera de!lao, com &elocidade constante inicial de 2 a 3 mm5g por segundo. -p"s identi!icao do som ue determina apresso sist"lica, aumentar a &elocidade para I a 4 mm5g para e&itar congesto &enosa e descon!orto para o

    paciente. FV) Beterminar a presso sist"lica no momento do aparecimento do primeiro som *!ase $ de WorotXo!!),seguido de batidas regulares ue se intensi!icam com o aumento da &elocidade de de!lao. Beterminar a pressodiast"lica no desaparecimento do som *!ase J de WorotXo!!). -uscultar cerca de 2E a 1E mm5g abaixo do Pltimo sompara con!irmar seu desaparecimento e depois proceder de!lao r+pida e completa. Yuando os batimentospersistirem at o n&el zero, determinar a presso diast"lica no aba!amento dos sons *!ase $J de WorotXo!!), anotar&alores da sist"licaZdiast"licaZzero. /EV) 6egistrar os &alores das press(es sist"lica e diast"lica, complementandocom a posio do paciente, o taman%o do manguito e o brao em ue !oi !eita a medida. 7o arredondar os &aloresde presso arterial para dgitos terminados em zero ou cinco. //V) #sperar / a 2 minutos antes de realizar no&asmedidas. /2V) O paciente de&e ser in!ormado sobre os &alores obtidos da presso arterial e a poss&el necessidadede acompan%amento. "edida residencial da pressoarterial &"R!#-lgumas &antagens em relao medida deconsult"rio?D @aior nPmero de medidas.D oa aceitabilidade pelo paciente.D @el%or adeso ao tratamento.D oareprodutibilidade.D -!asta in!luncia do obser&ador e do ambiente de consult"rio.

    "edida ambulatorial da presso arterial &"#!#- @-0- um mtodo autom+tico demedida indireta e intermitente da presso arterial durante 23 %oras, enuanto o paciente realiza suas ati&idadesrotineiras, inclusi&e durante o sono. -!asta'se, portanto, a possibilidade de in!luncia do obser&ador e do ambiente deconsult"rio na medida da presso arterial. -lm disso, tem sido demonstrado ue esse mtodo apresenta mel%orcorrelao com o risco cardio&ascular do ue a medida da presso arterial de consult"rio. Os &alores de

    anormalidade para as mdias do perodo de 23 %oras, &iglia e sono so, respecti&amente, /1IZGI mm5g, /3EZFEmm5g e /2IZGE mm5g. -s principais indica(es para esse mtodo so?D 5ipertenso de consult"rio ou do a&entalbrancoRD -&aliao da %ipertenso arterial resistenteRD 5ipertenso arterial epis"dicaRD 8uspeita de epis"dios de%ipotenso arterial sintom+ticaRD -&aliao da e!ic+cia da teraputica anti%ipertensi&a. 'ados rele(antes naentre(ista ao paciente hipertenso: $denti!icao? sexo, idade, raa e condio socioecon=mica C 5ist"ria atual dedoenas C $n&estigao sobre di&ersos aparel%os e !atores de risco?D dislipidemia,D tabagismo,D sobrepeso eobesidade,D sedentarismo. C 5ist"ria atual ou pregressa? gota, doena arterial coron+ria, insu!icincia cardaca. C5ist"ria !amiliar de acidente &ascular ence!+lico, doena arterial coronarianaR morte prematura e sPbita de !amiliarespr"ximos.C 0er!il psicossocial?D !atores ambientais e psicossociais,D situao !amiliar,D condi(es de trabal%o,D graude escolaridade. C -&aliao diettica? consumo de sal, bebidas alco"licas, gordura saturada e ca!ena.C onsumo demedicamentos ou drogas ue podem ele&ar a presso arterial ou inter!erir em seu tratamento.C -ti&idade !sica.#(aliao inicial de rotina para o paciente hipertenso C -n+lise de urina.C Bosagens de pot+ssio e creatinina.Clicemia de jejum.C olesterol total, :B:, 5B:, triglicrides.C #letrocardiograma con&encional. )lassi*icao do

    risco indi(idual dos pacientes em *uno da presena de *atores de risco e de leso em %r$os-al(o+ C 6isco-? 8em !atores de risco e sem leso em "rgos'al&o. C 6isco ? 0resena de !atores de risco *no incluindo diabetemelito) e sem leso em "rgos'al&o.C 6isco ? 0resena de leso em "rgos'al&o, doena cardio&ascularclinicamente identi!ic+&el eZou diabete melito. T6-T-@#7TO 79O'@#B$-@#7TO8OC 0adro alimentar e%ipertenso arterial.C 6eduo do consumo de bebida alco"lica.C -bandono do tabagismo. C Lso teraputico epre&enti&o de dieta com contePdo reduzido de sal.C 8uplementao de pot+ssio.C 8uplementao de c+lcio emagnsio.C #xerccio !sico. T6-T-@#7TO @#B$-@#7TO8O C O medicamento anti'%ipertensi&o de&e? D 8er e!icazpor &ia oral. D 8er bem tolerado. D 0ermitir a administrao em menor nPmero poss&el de tomadas di+rias. )lassesde anti-hipertensi(osD Biurticos.D $nibidores adrenrgicos.D Jasodilatadores diretos.D $nibidores da enzimacon&ersora da angiotensina *#-).D loueadores dos canais de c+lcio.D -ntagonistas do receptor -T/ daangiotensina $$ *-$$). Estrat$ias de e*eti(idade para o tratamento: C - manuteno da presso arterial dentro den&eis desej+&eis ainda insatis!at"ria, de&ido a !alta de adeso ao tratamento.C #studos isolados tm apontado uea !alta de controle da %ipertenso gira em torno de 1E a 3E e o abandono do tratamento de I4.C 6elatos

    mostram ue no primeiro ano de tratamento o abandono oscila de // a /I e de /4 a 2I dentro de dois anos.#ducao em saPde o primeiro passo.C O con%ecimento da doena e do seu tratamento.C @edicamentos commenos e!eitos indesej+&eis, menor custo, maior comodidade posol"gica, prescri(es e in!orma(es por escrito, de!+cil entendimento. C Os %ipertensos ue abandonaram o tratamento de&em ser contatados para identi!icao doselementos di!icultadores e para no&a insero no atendimento.C O sistema de contato tele!=nico com esclarecimentosde dP&idas do paciente e a medida da presso em casa tambm so estratgias ue &isam a !acilitar a adeso.

  • 5/19/2018 APS Caso cl nico paciente diab tico e perguntas..odt