arborização de ruas e acessibilidade
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Arborização de Ruas e AcessibilidadeTRANSCRIPT
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
ARTIGO: ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE NO BAIRRO CENTRO DE CURITIBA-PRAutores:Everaldo Marques de Lima Neto, Michella Yamamura Bardelli-da-Silva, Ana Raquel da Silva e Daniela Biondi
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Crescimento das cidades e a falta de planejamento;
ACESSIBILIDADE – ponto chave para o planejamento.
Vegetação urbana - funções muito importante nas cidades; proporcionam
muitas vantagens ao homem que vive na cidade, sob vários aspectos:
Proporcionam bem estar psicológico ao homem;
Proporcionam melhor efeito estético;
Proporcionam sombra para os pedestres e veículos;
Protegem e direcionam o vento;
Amortecem o som, amenizando a poluição sonora;
Reduzem o impacto da água da chuva e seu escorrimento superficial;
Auxiliam na diminuição da temperatura, pois absorvem os raios solares e
refrescam o ambiente; melhoram a qualidade do ar;
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Com relação ao fluxo de pedestres é necessário atender as necessidades das
pessoas com mobilidade reduzida, que de maneira geral, são mais
prejudicadas no que se refere ao acesso aos serviços na cidade.
Dados:
10% da população dos países em desenvolvimento são constituídas por
pessoas com deficiência permanente ou temporária.
14,5% da população brasileira são portadoras de deficiência, ou seja, 24,6
milhões de pessoas.
Fonte: IBGE, 2000.
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Nas ruas, as calçadas são de áreas de domínio público que permitem a
locomoção propiciando a acessibilidade a diversos locais na cidade.
A acessibilidade nos espaços urbanos e edificações de uso coletivo, sejam
públicas ou privadas, tem que ser garantida:
Plano Diretor Municipal:
- Código de Obras ou de Posturas;
- Plano Diretor de Transporte e Mobilidade.
Decreto nº 5.296/04
NBR 9050
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Elementos e urbanização – alteram e/ou impedem o desenvolvimento de
árvores;
Árvores: interesse coletivo;
Conflitos gerados;
Calçadas a cargo dos moradores;
Programas de melhoria da paisagem urbana:
- Projeto Calçada Cidadã (Vitória/ES),
- Calçada Cidadã: Normas para Construção, Reforma e Conservação
de Calçadas(Guarapari/ES),
- Calçada para Todos (Londrina/PR) e Programa Passeio Livre (São
Paulo/SP), entre outros.
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Área para implantação do mobiliário urbano
Área livre para circulação – mínimo 1,20m Área de acesso aos edifícios
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Fonte: Brasil Acessível, 2005.
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Indicação do porte das árvores baseado na largura das ruas e calçadas.(MIRANDA, 1970).
Fonte: PIVETTA, F.L. Kathia; FILHO, F.S. Demóstenes, 2002.
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Esquema de espaçamento de árvores plantadas nas calçadas. Para escolha da espécie a ser plantada é preciso analisar o comportamento, bem como as alterações no porte, visto o crescimento de raízes acima do solo.
Esquema da implantação de árvores plantadas nas calçadas.Fonte: PIVETTA, F.L. Kathia; FILHO, F.S. Demóstenes, 2002.
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A presença de fiação aérea ou subterrânea é um dos fatores mais importantes no planejamento da arborização das ruas, pois estas podem alterar e/ou impedir o desenvolvimento das árvores no ambiente urbano.
Fonte: PIVETTA, F.L. Kathia; FILHO, F.S. Demóstenes, 2002.
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Caso CURITIBA-PR.
Dados:
Esta área representa 0,76% do território municipal. (Fonte: IBGE, 2000).
Concentra 2,06% da população. 12,96% da população possuem algum tipo de
deficiência.
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METODOLOGIA:
A) Características das árvores:
Identificação da árvore: Localização e nome vulgar da espécie arbórea
avaliada;
Condição de raiz (opções R1, R2 e R3, respectivamente raiz superficial na
calçada, superficial no canteiro e subterrânea); tortuosidade (opções sim e não e
direcionamento quanto aos pontos cardeais); altura de bifurcação - com fita
métrica ou trena;
B) Características do ambiente:
Tipo de calçada , opções:
A - Bloco de concreto pré-moldado,
B – Concreto Betuminoso Usinado com fiada de paralelepípedo
intertravado,
C - placa de concreto pré-moldado, 40cmx40cm ou 45cmx45cm com
rejunte nivelado,
D – Petit Pavet,
E – Paralelepípedo,
F – Mista (combinação de dois tipos de calçamento) e
G - Cimento;
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ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
No levantamento foram analisados 1537 árvores, sendo que 2,27% destes
não foram identificadas;
5,14% das árvores do centro de Curitiba apresentaram tortuosidade -
impedimento do fluxo de pedestres nas calçadas.
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Fonte: Brasil Acessível, 2005.
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Rampas de acesso provisória Fonte: NBR 9050
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A partir dos locais analisados, foi possível observar que:
Das árvores levantadas, 18,8% apresentam uma altura de bifurcação abaixo
de 1,80m – EVITAR este tipo de mudas;
Má qualidade das espécies a serem plantadas, podendo causar danos;
Interferência das raízes podem dificultar a acessibilidade:
- Raízes superficiais no passeio;
- Raízes superficiais no canteiro;
- Raízes subterrâneas.
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ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Com base nas imagens e dados, podemos dizer então que:
Faixa livre: destinada exclusivamente para pedestres;
Espécies ideiais: as que apresentam raízes pivotante;
Raízes superficiais no canteiro: podem não configurar problemas – permite
desenvolvimento radicular
Canteiros: apresentam pequenos para o desenvolvimento das árvores;
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Solo urbano: compactado – restringe o crescimento de raízes;
Adequação das espécies: alteração da profundidade do lençol freático e
profundidade do solo;
Largura das calçadas – Norma vigente em cada município.
Fonte: CREA-PR
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
Fonte: CREA-PR
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
20% das áreas de faixa livre do centro da cidade apresentam interferência
das variáveis de raiz superficial no passeio e tortuosidade;
75,08% das calçadas não atendem a largura mínima do meio-fio ao canteiro;
95,25% atendem a largura mínima de 1,20m para o passeio;
Segundo CREA-PR as calçadas devem possuir:
- Superfície regular e firme;
- Contínua e antiderrapante;
- Sem emendas, reparos ou fissuras.
Predominância dos tipos de calçadas:
- 70,33% paralelepípedo;
- 24,8% petit pavet;
- 3,7% composição mista – petit pavet e bloco de concretos.
Menos de 1% da calçadas atendem às Normas do CREA-PR – pisos
antiderrapantes e espaçamentos mínimos.
Conclusão: intereferência maior em relação aos revestimentos dos passeios.
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE
• ARTIGO: ARBORIZAÇÃO DE RUAS E ACESSIBILIDADE NO BAIRRO CENTRO DE CURITIBA-PR
Autores:Everaldo Marques de Lima Neto, Michella Yamamura Bardelli-da-Silva, Ana Raquel da Silva e Daniela Biondi
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁCENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS URBANOSPROFESSOR: DR. BRUNO L. DOMINGOS DE ANGELIS
Acadêmica: Juliana Cavalaro
Maringá, 18 de Outubro de 2011.