• Entende-se por literatura não textos somente escritos, em prosa ou em versos, mas um conjunto dessas obras de um determinado país e de uma época.

Toda essa literatura é dividida em:

• Movimentos, escolas literária ou Estilos de épocas

• Divisão da literatura por ERAS:

Esses movimentos se dividem em escalas menores, em movimentos escolas literárias.

Divisão de Escolas Literárias

• Não entendidos por compartimentos estanques;

• Não há um ínicio e o término de outro, mas a ascensão de um e o declínio de outro;

• É apenas uma divisão didática

Estilos

Individuais – ParticularDe época: conjunto de características de um determinado grupo de artistas num certo período da história.

• Arcadismo vem da palavra Arcádia, região do Pelopomeso, na Grécia.

 • No plano mitológico, era a morada dos

Deuses e no real, um local habitado por pastores, que além do pastoreio se dedicavam a poesia.

LocalizaçãoArcádia

Região dos pastores dedicada ao pastoreio e a poesia

 É o movimento primordial do século

XVIII.O movimento começa com a fundação da Arcádia Lusitana e se estende até 1825

quando tem a publicação do poema “Camões” de Almeida Garret, que marca

o início do Romantismo em Portugal.

 É um momento de muitas transformações.

 Movimento Iluminista- Objetivo: iluminar

valores e as verdade do período. Iluminação sob a luz da ciência e da razão. Isso

influencia na produção literária no Brasil. 

Há também o surgimento das arcádias. 

Grupos de poetas que se reuniam para retomar o equilíbrio e a sabedoria da idade

Greco-latina, da antiguidade clássica. Redescobrir o equilíbrio e a sabedoria.

 A Arcádia representava a rebeldia aos

valores Barrocos (Fusão entre fé e a razão)

Símbolo dessa ArcádiaInutilia Truncat

Cortar as inutilidades

Corte aos exageros do Barroco

Poetas buscavam a recuperação dos valores da antiguidade Greco-latinas, que eram o símbolo da sabedoria e do

equilíbrio. Por isso chamamos o arcadismo de Neo-classicismo.Neo- novo – classicismo, que é a

retomada desses valores: equilíbrio e sabedoria.

A Arcádia (local e morada dos pastores) era sinônimo desse

equilíbrio, sabedoria, tranquilidade, vida em contato

com a natureza.

Muitas vezes os poetas adotavam pseudônimos ligados a

vida bucólica e ao pastoreio.E tudo isso acaba se refletindo

na produção literária.

Equilíbrio – Retorno aos modelos clássicos, porque neles encontravam o equilíbrio dos sentimentos por meio da razão. A razão era vista como força

controladora dos excessos. 

Ao contrário do Barroco, buscava linguagem simples, de períodos diretos e vocabulários

fáceis. Sem uso excessivo de figura de linguagem, excluindo tudo o que fosse inútil e exagerado.

 

 

Para os poetas, a literatura devia ter um caráter mais didático, contribuindo para a

consciência. 

Exaltação a simplicidade, humildade, e para eles, isso seria possível se eles estivessem

em contato com a natureza. 

Bucolismo: fugir da cidade, das civilizações, os árcades acreditavam que somente o

contato com a natureza, o homem poderia alcançar o equilíbrio, a sabedoria e a

espiritualidade. 

Pregavam o retorno a vida no campo, já que as industrias estavam em fase de

crescimento. Por isso as teorias relacionadas ao pastoreio e a natureza.

“moldura para suas composições”

•

ConvencionalismoFrases feitas, clichês, lugares comuns.

Carpe DiemAproveite o dia, curta o momento. Faz parte de toda a história da literatura ocidental. Vimos também esse movimento no Barroco, só que de um sentido negativo, pois pensavam na fugacidade, na morte. O árcade usa o Carpe Diem de maneira mais positiva. O poeta, o pastor chama a amada, a pastora, para que juntos aproveitem o dia.

Diferente do Barroco: Fugaciadade da Morte

Cidade Vila Rica, atual Ouro Preto em Minas era a cede dos principais acontecimentos do século XVIII.

Assistiu ao ciclo da mineração, a Inconfidência Mineira e toda a produção dos poetas árcades.

Teve início em 1678, com a publicação das “Obras Poéticas”

de Cláudio Manuel da Costa

Se estende até 1836 com a publicação de “Suspiros poéticos e

Saudades” de Gonnçalves de Magalhães

Principais autores: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga,

Basílio da Gama e Santa Rita Durão.