aritmancia segundista

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Aritmancia O Conhecer Para Se Adaptar.

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A arte dos números, passada de forma honrosa pela Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts In Brasil.facebook.com/groups/hogwartsinbrasil

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Aritmancia O Conhecer Para Se Adaptar.

*Livro pertencente a biblioteca da Hogwarts In Brasil:WWW.facebook.com/groups/hogwartsinbrasilApresentao:A Aritmancia pequena, simples e fcil do 1 ano acabou. Aritmancia lida com nmeros, letras, coisas difceis e que precisam de treinamento. De nada nos adiantar saber o par perfeito com o nmero do relacionamento ou simplesmente saber o nmero de carter, ou da vida se no soubermos a arte da Aritmancia por inteiro, e no apenas a parte divertida da coisa. prazeroso quando est perto do fim, e quando se v que se aprendeu. importante ressaltar que a Aritmancia Segundista mais puxada e mais terica, temos que aprender, e no adiantar nada se ficarmos apenas em tabelas, teorias so importantes, e com as teorias seremos levados a prtica.

CAPTULO 1: Histria de Conceitos PitagricosPitgoras de Samos foi um filsofo e matemtico grego que viveu entre os sculos VI e V da Era Pr-Merlnica. Embora muitos acreditem que se trate de um trouxa, Pitgoras foi, na verdade, um bruxo. Brilhante em tudo o que fazia, fundou uma das primeiras escolas, por assim dizer, de magia do mundo onde no s ensinava sobre magia, como tambm sobre natureza, matemtica, filosofia e cincias, pois, para ele, a magia era uma cincia. A escola pitagrica tinha, como principal objetivo, o estudo dos nmeros. Nmero era, para Pitgoras, sinnimo de Harmonia, sendo os nmeros as essncias das coisas e suas relaes os limitadores. Para ele o mundo e o cosmos eram regidos por relaes matemticas. O smbolo de sua escola era o pentagrama, cujas propriedades mgicas foram por ele investigadas. Sua principal concepo era de que todas as coisas eram nmeros. A libertao da alam seria, portanto, para ele uma busca pela compreenso dos nmeros que davam forma ao cosmos. Algumas de suas descobertas so extremamente importantes para os trouxas, enquanto outras so de vital importncia para os bruxos. Uma descoberta bem interessante o conceito de Nmero Figurado, sendo o mais importante o nmero triangular 10. Ele seria mgico por conter os quatro elementos, fogo, gua, ar e terra pois 1 + 2 + 3 + 4 = 10. Dois conceitos pitagricos foram fundamentais para o surgimento da Aritmancia. O primeiro diz que os nmeros (especialmente os de 1 a 9) est ligado a uma fora ou princpio universal e nos d pistas para descobrir a verdade do cosmos. Outro, esse menos ligado matemtica, diz que o nome de uma pessoa traz informaes importantes sobre sua personalidade, destino e vida.CAPTULO 2: Contribuies Gregas Tais conceitos de Pitgoras, hoje usados na Aritmancia, serviram tambm de base para outras cincias dos nmeros surgidas na Grcia. Entretanto, antes de apresentarmos tais conceitos fundamentais necessria a apresentao do sistema grego de contagem. Os gregos so considerados os pais da matemtica e da medicina. Os nmeros, portanto, tambm eram utilizados por esta antiga civilizao. Cerca de 3.300 anos atrs, os gregos fizeram algumas modificaes no sistema de numerao que utilizavam, no qual os nmeros eram representados pelas letras iniciais de seus nomes. A partir das mudanas, surgiu um novo sistema numrico, onde todas as letras do alfabeto grego arcaico eram utilizadas como smbolos numerais. As letras eram agrupadas em conjuntos de nove, de modo que cada letra representasse um valor de 1 a 9 e cada grupo representasse unidades, dezenas ou centenas como visto na tabela abaixo

Para representar os nmeros, os gregos precisavam memorizar 27 letras: as nove primeiras representavam de 1 a 9; as nove prximas representavam de 10 a 90 e as nove ltimas representavam de 100 a 900. Observando tal fato podemos concluir que, para os gregos estavam implcitos valores numricos em seus nomes, uma vez que letras e nmeros eram representados pelos mesmos signos. As tradies mais antigas da magia grega atribuam a certas letras valores especficos. Os gregos ora chamavam as letras de ora de , sendo este ltimo vocbulo tambm usado para dar nome aos elementos que constituam o universo. As tradies pitagricas acima expostas relacionavam as 24 letras do alfabeto grego aos doze signos do zodaco e suas sete vogais (, , , , , e ) simbolizavam para Pitgoras os sete planetas visveis a olho nu (Mercrio, Vnus, Marte, Jpiter, Saturno, Urano e Netuno). As letras, para os gregos, tinham bastante importncia. e (alfa e mega) representavam o princpio e o fim de tudo. No E se via a imagem da balana. No , cujo valor numrico em grego era 9, se via a representao da enada egpcia. O simbolizava a encruzilhada em que o homem deve escolher entre dois caminhos. Para os gregos cada letra tinha um nome, nome esse explicado por histrias que envolviam magias muito arcaicas. As letras e os nmeros eram, ento, tratados como uma criatura viva e concreta. A associao, devido ao sistema numrico grego, deu origem investigao antiga chamada de Gematria, que consistia em transpor as palavras em nmeros. Tal cincia tem registros anteriores ao sculo VIII pr-Merlnico, em alguns textos assrios. Foi no mundo grego, primeiramente, e em seguida entre os Judeus que essa prtica se desenvolveu. Segundo a tradio, essa cincia teria sido ensinada por Pitgoras em sua escola como um meio de prever o futuro e compreender o universo. Suas principais diferenas em relao Aritmancia o fato de usar o alfabeto grego e no haver, em seus clculos, a reduo dos valores para algum entre 1 e 9. Em outras palavras, se a soma resultasse em 62 seria analisado o nmero 62 e no sua reduo, 8. Uma das charadas mais antigas relacionadas a essa cincia diz respeito a uma vez em que um deus egpcio revelou seu nome a Alexandra Magno com a seguinte frase: Pega 200 e 1, e depois 100 e 1 e 4 x 20 e 10. Em seguida acrescente no fim a primeira letra, ento conhecers que deus sou eu. Os mgicos e msticos dessa poca, por vezes, limitavam-se a indicar o valor numrico de nomes, feitios e frmulas mgicas, pretendendo manter em segredo tais informaes, dando acesso somente aos iniciados. O mais clebre caso de um nome guardado por esse mtodo est no livro trouxa da Bblia, no Livro das Revelaes, no qual o nmero 666 esconde um nome at hoje no decifrado. Mais tardiamente surgiu outra cincia a partir desta, a Isosephia, quer dizer, a busca de nomes ou frases cujo valor numrico fosse o mesmo. por isso que palavras como deus (), santo () e bom () so aproximadas, porque as trs equivalem a 284. Outro exemplo deste tipo de cincia diz respeito ao imperador romano Nero. Sem nome em grego, , equivale ao valor 1005. A frase (= ele matou sua prpria me) tem o mesmo valor numrico, caracterizando uma predio sobre o assassinato de sua me, Agripina, cometido por ele prprio. CAPTULO 3: Os Romanos e a Tabela Alfa-Numrica Como j dito anteriormente, o alfabeto latino a base do estudo da Aritmancia. Mas a escolha desse alfabeto no foi despropositada. A Aritmancia foi inventada em Alexandria, que sofrera influncias de gregos e romanos. Desse modo os conhecimentos do alfabeto latino, bem como da lgica pitagrica estavam presentes nessa sociedade. Mas uma das maiores influncias desses povos foi o sistema numrico deles. Os romanos eram celebras por possurem um dos mais antigos e complexos sistemas de numerao: Os Algarismos Romanos. Esse sistema consistia em uma srie de letras associadas a valores, da seguinte forma: I V X L C D M

1 5 10 50 100 500 1000

Neste sistema o maior valor era o primeiro a ser escrito e os valores menores eram grafados direita, representando uma soma, como visto abaixo (Tabela 2). Sete Trinta e seis Cento e cinquenta e dois Mil setecentos e onze

VII XXXVI CLII MDCCXI

5+1+1 10+10+10+5+1 100+50+1+1 1000+500+100+100+10+1

Para no repetir 4 vezes um mesmo smbolo, os romanos utilizavam subtrao. Desse modo os smbolos de valor menor escritos esquerda de um valor maior representavam uma subtrao entre eles. Observe alguns nmeros que seriam escritos com 4 smbolos e como os romanos passaram a escrev-los (Tabela 3 e 4): quatro nove quarenta quarenta e quatro novecentos

IV IX XL XLIV CM

5-1 10-1 50-10 (50-10) + (5-1) 1000-100

Esse complexo sistema usado pelos romanos evoluiu de um sistema mais arcaico, que por sua vez veio do antigo sistema grego de numerao, apresentado anteriormente. Esse mesmo sistema grego serviu de base para a criao do sistema de numerao arcaico dos romanos. O mtodo era parecido, mas este usava o alfabeto romano clssico 1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F G H I Unidades

K L M N O P Q R S Dezenas

T V X Centenas

Como pode ser visto, tal sistema serviu de base para a criao da tabela aritmntica atualmente em uso. 1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F G H I

J K L M N O P Q R

S T U V W X Y Z

CAPTULO 4: Hiptia e Cirilo Hiptia, foi uma bruxa brilhante nascida em 355 e morta em maro de 415 da Era Ps-Merlnica. Seu pai era um bruxo fascinado pela matemtica e que lhe ensinou tudo que fez com que, mais tarde, ela se tornasse a grande aritmntica que foi. Estudou na Academia Alexandria e mais tarde foi estudar na Academia Neoplatnica, onde conheceu o trabalho de Diofante, com quem se engajou fortemente e mais tarde se tornou seu marido. Uniu o trabalho deste homem com o do, tambm bruxo, Plotino. Uma de suas grandes descobertas foi o densmetro que mede a massa especfica (densidade) de lquidos, alm do hidrmetro. Quando da morte de Diofante, uma vez que no tinham mais herdeiros, se dedicou integralmente ao estudo e a disseminao da Aritmancia, o que despertou a fria de magos das trevas e da Igreja Catlica da poca, que, frustrados por no conseguirem se vingar de Diofante, armaram uma emboscada contra ela. Unindo foras os magos das trevas, Cirilo, ento bispo de Alexandria, planejou a morte desta mulher. Durante uma festividade da Quaresma, um grupo de magos disfarados de cristos atacou a carruagem onde estava Hiptia, que voltava do museu. Ela foi golpeada, desnudada e arrastada pelas ruas da cidade at a igreja de Cirilo, onde foi cruelmente torturada para revelar segredos de Diofante, at que ela foi finalmente morta sendo atingida por conchas de ostra embebidas em uma poo mortal. CAPTULO 5: A Aritmancia Moderna Depois da morte de Hiptia e de vrios correligionrios de Diofante, a Aritmancia ficou relegada ao segundo plano entre as cincias bruxas por vrios sculos, sendo muito pouco estudada. Muitas poucas descobertas foram feitas nesse perodo tenebrosos na histria da Aritmancia. Mas 1227 da era Ps-Merlnica, uma estudante de Aritmancia at ento desconhecida, de nome Bridget Wenlock, revolucionou o destino desta cincia. Em sua tese apresentada Universidade Real de Ipswich, intitulada O Nmero Sete e o Equilbrio da Magia, Bridget Wenlock mostrou suas principais descobertas recentes sobre os poderes e as propriedades mgicas do nmero sete, lanando nova luz sobre o assunto. A partir de seu trabalho muitas descobertas foram feitas e a cincia da Aritmancia ganhou flego novo. Ela ento se tornou catedrtica da Universidade de Ipswich e at hoje h uma cadeira com seu nome na mesma. Nascida no ano de 1202, veio a falecer em 1286, tendo deixado diversos tratados e textos cientficos importantes para os atuais estudos da Aritmancia. Foi homenageada de diversas formas por causa de suas descobertas, correspondendo ao carto nmero 32 das Figurinhas de Bruxos Famosos dos Sapos de Chocolate e tendo diversos quadros seus espalhados pelo mundo bruxo atual, incluindo um no corredor do stimo andar do castelo da Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts In Brasil, perto do retrato da Mulher Gorda. H anos existe uma grande briga judicial pelo dinheiro arrecadado com as recentes republicaes de livros de Bridget entre as famlias Wenlock e Vector, ambas descendentes diretas da bruxa.Entendimento Final:Por que tivemos que aprender toda essa histria da Aritmancia? Porque dever de todo aquele que estuda algo saber seu fundamento, mas no s por isso, esse preparo terico feito exclusivamente para o preparo firme e prtico do 3 ano. A Aritmancia, assim como a Astronomia, acaba no 3 ano, mas precisa-se fazer o NOM e NIEM de Aritmancia, ento o 3 ano um ensino muito mais puxado, porm mais descontrado.

FIM DO LIVRO, SE O LIVRO ACABOU NO 1 MS FALAR COM O DIRETOR, SE ACABOU NO 2 MS COMEAR A REVISO PARA PROVAS.