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MATERIAL AUXILIAR DE ESTUDO DE ARQUIVOLOGIA TSE / INSS
Matéria auxiliar de estudo: NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Atualização para 2011
1. Conceitos Fundamentais de Arquivologia. 2. O gerenciamento da informação e a gestão de documentos: diagnósticos; arquivos correntes e intermediário; protocolos; avaliação de documentos; arquivos permanentes. 3. Tipologias documentais e suportes físicos: microfilmagem; automação; preservação, conservação e restauração de documentos. 4. Acessórios para Arquivo: Modelos de Arquivos e tipos de pastas 5. Arquivos permanentes: princípios e instrumentos de pesquisa
Organização: Euler Frank Lacerda Barros – Arquivist a – Novembro 2011
1 Conceitos Fundamentais de Arquivologia 1.1 Arquivo: Conceito
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades
específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
Lei 8.159 - 8 de janeiro de 1991 Para entendermos o conceito de Arquivo, devemos antes conhecer TRÊS conceitos básicos: INFORMAÇÃO, SUPORTE e DOCUMENTO. INFORMAÇÃO : Idéia, Mensagem ou Conhecimento
SUPORTE: Meio no qual a informação está registrada
DOCUMENTO: É toda informação registrada em um suporte
material
INFORMAÇÃO + SUPORTE = DOCUMENTO
DICA LEGAL:
Os documentos de Arquivo são produzidos ou recebidos. Isto
significa que são ACUMULADOS dessa forma.
Produzidos ou Recebidos = Acumulados
DICA LEGAL: ARQUIVO - Termos e significados
- ACERVO
- Conjunto de Documentos
- Mobiliário (móvel) para guarda documento
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- Local onde o acervo é guardado
- Órgão ou Instituição Arquivística que tem o objetivo
de guardar os documentos
1.2 Importância do Arquivo – Função e Finalidades d o Arquivo
Função do Arquivo : Guardar e organizar os documentos,
tornando-os disponíveis as informações mantidas sob sua guarda.
Finalidades do Arquivo : Servir a Administração e Servir a
História
DICA LEGAL:
Todo documento nasce com a FINALIDADE de
SERVIR a ADMINISTRAÇÃO
1.3 Distinção entre Arquivo e Biblioteca
Arquivo : É o conjunto de documentos CRIADOS ou RECEBIDOS
(ACUMULADOS) por uma instituição ou pessoa, no exercício de sua
atividade, preservados para garantir a consecução de seus objetivos.
Biblioteca : É o conjunto de material, em sua maioria impresso e NÃO
produzido pela instituição em que está inserida. Normalmente
constituída de coleções temáticas e seus documentos são adquiridos
por meio de COMPRA, DOAÇAO ou PERMUTA.
Arquivo Biblioteca
Objetivo Funcional Cultural
Formas de ingresso
dos documentos na
instituição
Produção
Recebimento
Compra
Doação
Permuta
Quantidade de
exemplares de cada
documento
Único exemplar Numerosos
exemplares
Forma de
acumulação de
documentos
Orgânica Coleção
DICA LEGAL:
O Arquivo tem finalidade funcional. Preservam as
informações que evidenciam o funcionamento da
instituição ao longo do tempo.
DICA LEGAL:
Os documentos de Arquivo são produzidos ou
Recebidos (acumulados) pela Instituição.
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DICA LEGAL:
A Biblioteca tem finalidade essencialmente cultural –
guardar informações para estudo. Seus documentos
são acumulados por meio de compra, doação ou
permuta.
1.4 Classificação dos Arquivos
Os Arquivo podem ser classificados em 4 TIPOS. Segundo o(a):
Entidade Mantenedora : (Público ou Privado)
Natureza dos documentos : (Especial ou Especializado)
Estágio de Evolução : (Corrente, Intermediário e Permanente)
Extensão de sua atuação : (Setorial ou Central)
1.4.1 Entidade Mantenedora: Podem ser Público ou Pr ivado
Público: Órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciários, nas esferas Federal, Estadual, Municipal e do DF.
Também são considerados públicos os Arquivos das Fundações
Públicas e Empresas Públicas.
Privado: São aqueles mantidos por instituição de
caráter particular. Ex: arquivo do Bradesco, Arquivo das Lojas
Renner, arquivo da TV Brasília.
DICA LEGAL:
Marilena Leite Paes, apresenta a seguinte divisão:
Públicos, Institucionais, Comerciais, Pessoais ou
Familiares. Sobre isso devemos lembrar que os
institucionais, comerciais, pessoais ou familiares devem
ser entendidos como Arquivos Privados.
1.4.2 Natureza dos documentos: Podem ser Especiais ou
Especializados
Especiais: São arquivos em que os documentos cuja
forma física (suporte) exija cuidado especial, diferenciado, por
causa da sua preservação ou manuseio.
Especializados: São aqueles que mantêm em sua
guarda documentos de determinada área do conhecimento.
DICA LEGAL:
Arquivos Especiais: Relacionado a forma física do
documento, relacionado ao suporte do documento. Ex:
Foto, Filme, Negativo, Microfilme.
Arquivos Especializados: Relacionado a assunto
específico, relacionado a uma área do conhecimento.
Ex: Arquivo Médico, Arquivo Cartográfico, Arquivos de
Engenharia.
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1.4.3 Estágio de Evolução: Podem ser Corrente, Inte rmediário
e Permanente
Arquivo Corrente: São os Arquivos que guardam os
documentos mais novos e mais utilizados pela instituição. No
Arquivo Corrente os documentos possuem grande freqüência de
uso, possuem fim administrativo.
Arquivo Intermediário: São os Arquivos que guardam os
documentos menos utilizados pela instituição. No Arquivo
Intermediário os documentos possuem baixa freqüência de
uso, mas ainda possuem fim administrativo.
Arquivo Permanente: São os Arquivos que guardam os
documentos que, já tendo cumprido seu fim administrativo, sua
função administrativa, agora são preservados, conservados, pelo
seu valor histórico para Instituição.
DICA LEGAL: Estágio de Evolução
C orrente
I ntermediário
P ermanente
DICA LEGAL: Arquivo Corrente
É a fase em que os documentos são criados;
- Nesta fase os documentos tramitam bastante e são
muito consultados;
- Os arquivos correntes se localizam nos próprios
setores que produzem/recebem os documentos
(Arquivos Setoriais) ou em locais próximos a estes
(Arquivo Central/Geral).
DICA LEGAL: Arquivo Intermediário
É a fase em que os documentos ainda têm valor
administrativo mas são pouco consultados;
- Permite que os setores otimizem seu espaço;
- Não há necessidade de serem conservados próximos
aos setores;
- Nesta fase, os documentos aguardam sua destinação
final (eliminação ou guarda permanente);
- É também chamado de limbo ou purgatório.
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DICA LEGAL: Arquivo Permanente
É a fase em que os documentos já perderam seu valor
administrativo e são guardados pelo seu valor histórico,
probatório ou informativo;
- Os documentos desta fase JAMAIS serão eliminados.
1.4.4 Extensão de sua atuação: Podem ser Arquivos S etoriais ou Centrais
Arquivos Setoriais: São aqueles instalados nos
setores que utilizam os documentos, onde ficam os documentos
do uso do dia a dia.
Arquivos Centrais/Gerais: São aqueles localizados
fora do local de trabalho, e acumulam em um único local,
documentos de provenientes dos diversos setores da instituição,
de forma centralizada.
DICA LEGAL:
Não confundir Arquivo Central com Fase
Intermediária ou Arquivo Intermediário
DICA LEGAL: Arquivo Setorial
É um Arquivo descentralizado Cada
setor de trabalho possui o seu.
DICA LEGAL: Arquivo Central
É um Arquivo Centralizado, recebem os
documentos correntes dos diversos
setores da instituição.
1.5 Classificação dos Documentos
Os documentos de Arquivo possuem a seguinte Classificação
Gênero
Espécie / Tipologia Documental
Forma
Formato
Natureza do Assunto
1.5.1 Gênero
Podem ser: 7
• Escritos ou Textuais
• Iconográficos
• Sonoros
• Filmográficos
• Informáticos ou digitais
• Cartográficos
• Micrográficos
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DICA LEGAL: Documentos escritos ou textuais
Documentos cuja informação esteja escrita ou textual e
impressa. Ex.: Contrato, atas, relatórios, certidões
DICA LEGAL: Documentos iconográficos
Documentos cuja informação esteja em forma de
imagem estática.
Ex.: Fotografia, negativos, diapositivos(slides), desenho
e gravuras
DICA LEGAL: Documentos sonoros
Documentos cuja informação esteja em forma de
som/audio.
Ex.: Escuta telefônica, discurso gravado em fita cassete
DICA LEGAL: Documentos filmográficos
Documentos cuja informação esteja em forma de
imagem em movimento (com ou sem som).
Ex.: Películas filmográficas, filmagens, vídeos
DICA LEGAL: Documentos informáticos ou digitais
Documentos gravados em meio digital e que, por isso,
necessitam de equipamentos eletrônicos para serem
lidos. Ex.: Arquivo em MP3, Arquivo do Word
DICA LEGAL: Documentos cartográficos
Documentos que representem, de forma reduzida, uma
área maior.
Ex.: Mapas, Plantas e Desenhos técnico
DICA LEGAL: Documentos micrográficos
Documentos em microformas.
Ex.: Microfilmes e microfichas
1.5.2 Espécie/Tipologia documental
Espécie é a denominação que se dá ao aspecto formal de um
documento, as instituições possuem diversas espécies, ex.:
Ofício, memorando, declaração, certidão.
Tipologia documental é a denominação que se dá quando
reunimos determinada espécie à função ou atividade que o
documento irá exercer. Ex.: Declaração de Imposto de Renda,
Certidão de nascimento.
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DICA LEGAL: Espécie e Tipologia documental
Espécie Tipologia
Contrato Contrato de locação
Alvará Alvará de funcionamento
Certidão Certidão de nascimento
1.5.3 Forma
É classificação relacionada quanto à forma do seu estágio de
preparação do documento. São as formas documentais:
Rascunho ou Minuta; Original e Cópia.
1.5.4 Formato
Denomina-se formato de um documento o seu aspecto físico ,
independente da informação nele registrada. São formatos
documentais, a Ficha, livro, caderno, pergaminho.
1.5.5 Natureza do assunto
Em relação à Natureza dos assuntos, os documentos são
classificados como OSTENSIVOS ou SIGILOSOS
DICA LEGAL: Ostensivo = ordinário
É a classificação dada ao documento cuja divulgação
não prejudica a administração.
O documento ostensivo pode ser de livre
conhecimento.
DICA LEGAL: Sigiloso
Documento que, por sua natureza, devem ser de
conhecimento restrito.
Decreto 4.553/2002
O Documento classificado como sigiloso será diferenciado pelo
GRAU DE SIGILO. São 4 os graus de sigilo.
DICA LEGAL: Grau de Sigilo – 4 GRAUS
Ultrassecreto
Secreto
Confidencial
Reservado
Ultrassecretos: Assuntos que requerem excepcinal grau de
segurança e cujo teor só devem se do conhecimento de
pessoas intimamente ligadas ao seu estudo ou manuse io.
Secreto: Assuntos que requerem alto grau de segurança e
cujo teor podem ser do conhecimento de pessoas que, sem
estarem intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio,
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são autorizadas a deles tomar conhecimento,
funcionalmente .
Confidencial : Assuntos que, embora não requeiram alto
grau de segurança , seu conhecimento por pessoa não
autorizada pode ser prejudicial a um individuo ou c riar
embaraços administrativos.
Reservado : Assuntos que não devem ser do conhecimento do
público em geral.
DECRETO Nº 4553/2002, modificado pelo 5.301/2004
normatiza sobre documentos e informações sigilosas
Grau de
sigilo
Quem classifica prazo
Ultrassecreto Presidente da República; Vice-presidente,
Minstros de Estado; Comandantes do
Exército, Marinha ou Aeronáutica; Chefes
de missões diplomáticas e consulares.
30 anos
Secreto Autoridades que exerçam função de
direção, comando e chefia ou
assessoramente, de acordo com
regulamentação de cada órgão
20 anos
Confidencial Servidores civis ou militares, de acordo com
regulamentação de cada órgão
10 anos
Reservado Servidores civis ou militares, de acordo com
regulamentação de cada órgão
5 anos
Classificação de documento sigiloso: Procedimento em que
autoridade competente atribui grau de sigilo a um documento,
informação ou dado.
Desclassificação de documento sigiloso: É o cancelamento,
pela autoridade competente ou pelo transcurso de prazo, da
classificação, tornando ostensivos os dados, documentos ou
informações.
Reclassificação de documento sigiloso: Procedimento em
que autoridade que classificou o documento, o reclassifica em
grau inferior..
DICA LEGAL: Grau de Sigilo – Prazo
Os documentos e informações classificados como
sigiloso, poderão ter o seu prazo prorrogado uma única
vez e por igual período.
O prazo de guarda-sigilo, começa a contar a partir da
data de produção do documento/informação.
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DICA LEGAL: Grau de Sigilo – Prazo
Os documentos e informações de arquivo permanente,
uma vez desclassificados quanto ao grau de sigiloso,
serão encaminhados a instituição arquivistica pública
competente ou ao arquivo permanente do órgão público
para serem definitivamente preservados
2 Ciclo Vital dos Documentos – Teoria das 3 idades
A Arquivologia adota a Teoria das 3 idades ou Ciclo Vital
dos documentos para classificar os estágios ou fases pelas quais
passam os documentos dentro uma instituição. (Corrente,
Intermediário e Permanente)
1ª idade C Corrente
2ª idade I Intermediário
3ª idade P Permanente
DICA LEGAL: Arquivo de 1ª idade = Arquivo Corrente
Alto grau da freqüência de uso
Documentos em curso
Necessitam estar próximos aos usuários/setores de
trabalho
Serve a Administração
DICA LEGAL: Arquivo de 2ª idade = Arquivo Intermediário
Baixo grau da freqüência de uso
Não necessitam estar próximos aos usuários/setores de
trabalho
A permanência nessa fase é transitória
Aguardam destinação final
Também é conhecido por limbo ou purgatório
Serve a Administração
DICA LEGAL: Arquivo de 3ª idade = Arquivo Permanente
Documentos que não possuem valor de natureza
administrativa, mas que são conservados pelo seu valor
histórico
Permitem conhecer a História da Instituição
Revelam a origem e constituição da Instituição
Serve a História
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2.1 Valor do Documento
O documento só é guardado, preservado pela instituição, porque possui algum valor. Esse valor pode ser Administrativo ou Histórico.
A Arquivologia denomina o valor administrativo como VALOR
PRIMÁRIO.
A Arquivologia denomina o valor histórico como VALOR
SECUNDÁRIO.
DICA LEGAL: Valor Primário = Valor Administrativo
Dar suporte/apoio às atividades da instituição
É um valo temporário – Em determinado momento o
valor administrativo irá acabar
Todo documento nasce com valor administrativo
Finalidade: Servir a Administração
DICA LEGAL: Valor Secundário = Valor Histórico
Documento que perdeu seu valor administrativo, mas
adquiriu valor histórico
Serve de fonte de pesquisa para terceiros e ou para
própria instituição Finalidade: Servir a História
DICA LEGAL: Valor Secundário = Valor Histórico
O documento que possuir valor secundário poderá ser
recolhido ao Arquivo permanente
O documento de valor secundário JAMAIS poderá ser
eliminado
1ª idade C Corrente
2ª idade I Intermediário
Valor Primário
3ª idade P Permanente Valor
Secundário
2.2 Prazo de Guarda dos Documentos
O Prazo de guarda dos documentos é o período em que o
documento deve ser mantido nos arquivos corrente e intermediário.
O Prazo de guarda vincula-se à determinação do valor do
documento, de acordo com seguintes fatores:
• Freqüência do uso das informações contidas nos
documentos
• Existência de leis ou decretos que regulem a prescrição
legal dos documentos (prazo prescricional)
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• Existências de outras fontes com as mesmas
informações (documentos recapitulativos)
• Necessidade de guarda de documentos por precaução,
em virtude das práticas administrativas (prazos
precaucionais)
2.3 Destinação Final dos Documentos
Todo documento, seguindo o ciclo vital, deverá ao final ser
encaminhado à sua destinação final. A destinação final do documento
irá ocorrer no momento em que ele perder seu valor administrivo/valor
primário.
DICA LEGAL: Destinação Final dos Documentos
Eliminação : Quando o documento que perdeu o valor
administrativo, não apresentar valor histórico
Guarda Permanente : Quando o documento que
perdeu o valor administrativo, apresentar valor histórico
2.4 Tabela de Temporalidade de Documentos
É o instrumento resultante da etapa de avaliação dos documentos. É
ela, a tabela de temporalidade, que determina o prazo de guarda dos
documentos nas fases corrente e intermediário, bem como indica a
destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda
permanente).
A tabela de temporalidade será elaborada pela CPAD - Comissão Permanente de Avaliação de Documentos ou Comissão de Análise de documentos. Deverá ser composta por: Arquivista ou pessoa responsável pela guarda dos documentos, autoridade administrativa que conheça a estrutura e funcionamento, profissional da área jurídica, financeira e profissionais ligados ao campo do conhecimento de que tratam o documentos avaliados. Ex: Tabela de Temporalidade
Prazo de Guarda Código Assunto
Corrente Intermediários
Destinação
final
Observação
002 Planos e
projetos de
trabalho
5 anos 9 anos Guarda
Permanente
-
022.11 Cursos
internos
5 anos - Guarda
Permanente
-
024.1 Folha de
pagamento
5 anos 95 anos Eliminação Microfilmar
024.2 Escala de
Férias
7 anos - Eliminação -
A partir dos dados apresentados na tabela acima, podemos
verificar a existência de QUATRO situações.
002 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase ele
será transferido para o Arquivo Intermediário, onde cumprirá seu
prazo de guarda, cessada essa fase ele será recolhido ao Arquivo
Permanente.
022.11 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase
ele será recolhido ao Arquivo Permanente.
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024.1 – O documento foi criado na fase corrente, cumpre seu prazo
de guarda nessa fase, posteriormente será transferido para o Arquivo
Intermediário, onde cumprirá seu prazo de guarda, cessada essa fase
ele será eliminado.
024.2 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase
ele será eliminado sem passar pela fase intermediária.
DICA LEGAL: Transferência e Recolhimento
Transferência: É a passagem dos documentos da fase
corrente para a intermediária
Recolhimento: É a passagem dos documentos das
fases corrente e intermediária para a fase permanente
3 Organização do Arquivo
No momento em que uma organização toma a decisão de
organizar seu arquivo, é necessário que seja realizada uma
campanha de sensibilização a toda empresa, envolvendo os
diversos níveis hierárquicos, com o objetivo de envolver todos
no projeto. A organização do Arquivo de uma instituição
ocorre em quatro etapas:
DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS – 4 ETAPAS
1 – Levantamento dos dados
2 – Análise dos dados coletados (diagnóstico)
3 –Planejamento
4 – Implantação e acompanhamento
3.1 Levantamento dos dados
Nessa fase é necessário realizar o estudo, o exame dos estatutos,
regimentos, regulamentos, normas, organogramas. É necessário,
nessa fase, conheecer os dados relativos aos documentos que
circulam na instituição.
DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS –
Levantamento
É necessário conhecer, analisar, estudar:
Normas, organogramas, estatuto, regimento
Gêneros documentos ( textual, iconográfico, sonoro,
etc..)
Espécies mais freqüentes ( ofício, relatório, fatura,
projeto, eto..)
Modelos e formulários em uso
Quantidade e estado de conservação do acervo
Métodos de Arquivamento utilizados
Existência de registro e protocolo
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Média de arquivamento diário
Controle de empréstimo e consulta
Existência de normas e manuais de arquivo
DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS –
Levantamento
É necessário conhecer, também:
Quantidade de servidores no arquivo, formação
profissional e escolaridade
Quantidade de equipamento, modelo e estado de
uso
Situação física do arquivo ( área ocupada,
luminosidade, umidade, tipo de proteção contra
incêndio e outros sinistros)
3.2 Análise dos dados coletados
Nesta fase com base nos dados coletados no levantamento, será
feito o DIAGNÓSTICO sobre a real situação do arquivo. É com
base nesse diagnóstico irá propor as alterações, modificações
necessárias.
O Diagnóstico deverá indicar os pontos de atrito, as falhas
existentes na instituição quanto ao uso dos arquivo.
DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS – Análise
de dados
Elaboração do DIAGNÓSTICO
3.3 Planejamento
É nesta fase que será elaborado o PLANO ARQUIVISTICO. Ele definirá a posição do arquivo na estrutura do órgão, os serviços, as normas e todo recurso necessário para o bom funcionamento. DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS –
Planejamento
Deverá considerar:
• Posição do arquivo na estrutura do órgão
• Centralização ou descentralização do Arquivo
• Método de arquivamento
• Normas de funcionamento
• Qualificação de recursos humanos
• Instalações e equipamentos
• Constituição de Arquivos intermediário e
permanente
• Recursos financeiros necessários e os
disponíveis
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3.4 Implantação e Acompanhamento
É nessa fase que o que foi planejado será colocado em prática, será executado, será implantado. É nessa fase que as orientações e normas descritas no MANUAL DE ARQUIVO serão implantadas na instituição. DICA LEGAL: ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS –
Implantação e
Acompanhamento
Implantação e acompanhamento e controle de tudo que
foi planejado
Implantação das orientações descritas no Manual de
Arquivo
O Manual de arquivo deverá ser sempre revisto,
atualizado quando necessário
4 Gestão de Documentos
Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes às atividades de produção, tramitação e uso, avaliação e arquivamento de documentos em fases corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Lei 8.159/1991 - § 3º
A Gestão de documentos é atingida por meio do planejamento, organização, controle, coordenação, dos recursos humanos,
do espaço físico e dos equipamentos, com o objetivo de aperfeiçoar o ciclo documental. DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS
Qualquer atividade que vise controlar o fluxo de
documentos existentes, de forma a assegurar a
eficiência das atividades
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS - OBJETIVOS
• Garantir, assegurar, de forma eficiente: a
produção, administração, manutenção e
destinação de documentos
• Garantir que a informação estará disponível no
momento necessário ao usuário (instituição,
estado, pessoa)
• Eliminação de documentos que não possuem
administrativo, fiscal, legal ou para fins de
pesquisa científica ou histórica
• Assegurar uso adequado da micrográfica,
processamento automatizado de dados, e
outras técnicas da gestão da informação
• Contribui para o acesso e a preservação dos
documentos que deverão ser guardados e
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preservados por seus valores históricos,
científicos, valores secundários.
4.1 A Gestão Documental acontece em 3 FASES bá sicas:
PRODUÇÃO - UTILIZAÇÃO - DESTINAÇÃO
3 FASES BÁSICAS Produção Utilização Destinação P rodução
U tilização T ramitação (protocolo) A rquivamento
A valiação
CORRENTE CORRENTE e INTERMEDIÁRIO
INTERMEDIÁRIO
4.1.1 Gestão Documental - PRODUÇÃO
Elaboração de documentos em razão das atividades
específicas de uma instituição ou setor.
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS – PRODUÇÃO –
1ª FASE
Otmização na criação de documentos
Evitar a reprodução desnecessário de documentos
Acontece na fase corrente
4.1.2 Gestão Documental - UTILIZAÇÃO
Elaboração de documentos em razão das atividades
específicas de uma instituição ou setor.
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS – UTILIZAÇÃO –
2ª FASE
É referente ao fluxo percorrido pelos documentos,
necessários ao cumprimento de sua função
administrativa, assim como sua guarda após o tramite
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS – UTILIZAÇÃO –
2ª FASE
Essa fase envolve as atividades de protocolo,
classificação de documentos, controle de acesso e
recuperação da informação
Elaboração de instrumentos de recuperação.
É desenvolvida a gestão de arquivos correntes e
intermediários
4.1.3 Gestão de Documentos – AVALIAÇÃO e DESTINAÇÃO
Atividades de análise, seleção e fixação de prazos de guarda dos documentos.
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS – AVALIAÇAÕ –
3ª FASE
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Decidir quais documentos serão eliminados e quais
serão preservados permanentemente
Acontece no Arquivo Corrente e Intermediário
É regida pela lei 8.159/91
4.1.4 Gestão Documentos – Gestão de Arquivos Corren tes e
Intermediários
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS CORRENTES
Procedimentos de classificação, registro, autuação e
controle da tramitação, expedição e arquivamento
Têm o objetivo de facilitar o acesso as informações
contidas nos documentos
As unidades responsáveis por esses serviços são o
Arquivo e o Protocolo, Arquivo de Comunicações
administrativas e o serviço de comunicações.
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS
INTERMEDIÁRIOS
Responsável pela guarda física de documentos de
uso pouco freqüente
• Atendem as consultas aos órgãos/setores
depositantes
• Coordenam a transferência de documentos ao
seu depósito
• Aplicam a tabela de temporalidade para fins de
eliminação ou recolhimento
• Coordenam o recolhimento de documentos
permanentes para o arquivo da 3ª idade.
DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS
INTERMEDIÁRIOS
Os documentos só devem ser aceito para guarda
intermediária quando for conhecido: Conteúdo; prazo
de guarda e data de eliminação ou recolhimento
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DICA LEGAL: GESTÃO DE DOCUMENTOS
INTERMEDIÁRIOS
Os documentos transferidos ao Arquivo Intermediário,
continuam sendo de posse dos setores que os transferiram
• Podem consultá-lo
• Podem tomá-lo emprestado
• A consulta por 3º só é permitida se autorizada pela
unidade que o transferiu
• Geralmente o espaço físico (depósitos de arquivamento
intermediário) são localizados fora do centro urbano.
Mas devem permitir a conservação adequada contra
incêndio, poluição atmosférica, excesso de umidade e
luz.
DIAGNÓSTICO: É a análise detalhada do funcionamento do arquivo da
instituição, para identificar falhas e deficiências, para em seguida permitir a adoção de medidas que aumentem a eficiência do serviço do arquivo.
Permite identificar:
5 Método de Arquivamento
Arquivamento é conjunto de operações destinadas ao
acondicionamento e ao armazenamento de documentos. O
método de Arquivamento corresponderá à forma que os
documentos serão armazenados, visando a sua localização futura.
DICA LEGAL: Acondicionamento - Arquivamento Horizontal
Os documentos são dispostos uns sobre os outros
Indicados para Arquivo Permanentes e para
documentos de grandes dimensões como planta, mapa
e desenho
DICA LEGAL: Acondicionamento - Arquivamento Vertical
Os documentos são dispostos um atrás do outro em
gaveta ou estantes
Indicado para Arquivo Corrente, agiliza a busca e a
localização dos documentos
• Instalação física (situação)
• Condições ambientais (T.U.L)
• Condições de armazenamento
• Estado de conservação do documento
• Espaço físico ocupado
• Volume documental • Controle de empréstimo • Nº de pessoas, formação e
escolaridade • Acesso a informação • Gênero dos documentos • Método de Arquivamento(arranjo
classificação) • Tipo de acondicionamento
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Os Métodos de Arquivamento, em relação à ordenação podem ser
divididos em DOIS grandes sistemas: DIRETO e INDIRETO.
DICA LEGAL: Direto e Indireto
DIRETO: A busca do documento é feita diretamente no
local onde está guardado
INDIRETO: É aquele em que, para se localizar o
documento necessita antes concultar um índice ou um
código busca do documento é feita diretamente no local
onde está guardado
Métodos de Arquivamento: Básicos e Padronizados
Alfabético Geográfico Básicos Numéricos Simples Cronológico Dígito-Terminal Ideográfico Alfabético Dicionário
Enciclopédico Numérico Duplex Decimal Padronizados Variadex Automático Soundex Rôneo Mnemônico
Básicos: São os métodos mais comumente utilizados
• Método Alfabético
• Método Numérico ( Simples, Cronológico ou Digito Terminal)
• Método Geográfico
• Método Ideográfico
DICA LEGAL: Métodos Básicos e Padronizados
DIRETO: A busca do documento é feita diretamente no
local onde está guardado
INDIRETO: É aquele em que, para se localizar o
documento necessita antes concultar um índice ou um
código busca do documento é feita diretamente no local
onde está guardado
5.1 Método Alfabético
É um método direto, não exige a adoção de índice para que o
documento seja localizado. A busca se dá diretamente no
documento.
DICA LEGAL: Método Alfabético
Utiliza um nome existente no documento
Utiliza todas as letras do nome, para diferenciar
documentos que começam com a mesma letra
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Exemplos:
1- A empresa XYZ, ao organizar a pasta funcional de seus
empregados, utilizou o método alfabético(organização a partir
dos nomes dos empregados). Para tanto, foram organizados
os seguintes nomes:
I – Alfredo Maia Rodrigues
II – Severino Alves dos
Santos Júnior
III – Joaquim Pereira da Boa
Morte
IV – Mauricio Soares Filho
V – Maria Alves Villas Boas
VI - Fernanda Moreira Aguiar
Qual seria a ordem correta?
a) I – VI – III – V – IV – II
b) VI – V – IV – II – III – I
c) II – V – I – VI – III – IV
d) VI – III – I – II – IV – V
e) I – II – III – IV – V - VI
3.1.1 Regras de Alfabetação
O Arquivamento de nomes obedece a algumas regras, chamadas
regras de alfabetação, que são as seguintes:
DICA LEGAL: Nome de Pessoas Físicas
Considerar o último sobrenome, depois o prenome.
Exemplo:
Ariovaldo Dias Furtado
Frank Menezes
Gilberto Alves Resende
Otacílio Guedes Marques
Arquivam-se:
OBS: SOBRENOMES IGUAIS , prevalece a ordem alfabética do
prenome:
Exemplo: Daniele Firme Miranda, Fábio Corrêa Miranda,Luciano
Corrêa Miranda, Veneza Firme Miranda, Arquivam-se:
Resende, Gilberto Alves
Menezes, Frank
Marques, Otacício Guedes
Furtado, Ariovaldo Dias
Miranda, Veneza Firme
Miranda, Luciano Corrêa
Miranda, Fábio Corrêa
Miranda, Daniele Firme
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OBS: SOBRENOMES COMPOSTOS de um substantivo e um
adjetivo ou ligados por hífem não se separam, quando
transpostos para o início.
Exemplo:
Camilo Castelo Branco
Heitor Villa-Lobos
Joaquim da Boa Morte
Severino Monte Negro
Arquivam-se:
OBS: SOBRENOMES COMPOSTOS de um substantivo e um
adjetivo ou ligados por hífem não se separam, quando
transpostos para o início.
Exemplo:
Camilo Castelo Branco
Heitor Villa-Lobos
Joaquim da Boa Morte
Severino Monte Negro
Arquivam-se:
OBS: SOBRENOMES formados com as palavras SANTAS ou
SÃO seguem a mesma regra do sobrenome composto por um
substantivo e um adjetivo , quando transpostos para o início
devem ser acompanhandos dos nomes que os sucedem.
Exemplo:
Adriana P. Santa Fé
João do Santo Cristo
José Carlos São Paulo
Ricardo Santa Rita
Arquivam-se:
Villa-Lobos, Heitor
Monte Negro, Severino
Castelo Branco, Camilo
Boa Morte, Joaquim da
Villa -Lobos, Heitor
Monte Negro, Severino
Castelo Branco, Camilo
Boa Morte, Joaquim da
São Paulo, José Carlos
Santo Cristo, João do
Santa Rita, Ricardo
Santa Fé, Adriana P.
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OBS: AS ABREVITIVAS de prenomes têm precedência na
classificação de sobrenomes iguais.
Exemplo:
E. Silva
Edis Silva
Estevão Silva
Everaldo Silva
Arquivam-se:
OBS: ARTIGOS E PREPOSIÇÕES não são considerados.: a,
o,de,d`, da, do, e, um, uma.
Exemplo:
Arnaldo do Couto
Márcio Mário do Nascimento
Marcos Roberto Araújo da Silva
Ricardo d`Andrade
Arquivam-se:
OBS: SOBRENOMES que exprimem grau de parentesco são
considerados parte do último sobrenome.
Exemplo:
Edison Miranda Júnior
Osório Miranda Neto
Márcio Cerqueira Sobrinho
Wilson Rodrigues da Silva Filho
Arquivam-se:
Silva, Everaldo
Silva, Estevão
Silva, Edis
Silva, E.
Silva, Marcos Roberto Araújo da
Nascimento, Marcio Mário do
Couto, Arnaldo do
Andrade, Ricardo d´
Silva Filho, Wilson Rodrigues da
Miranda Neto, Osório
Miranda Júnior, Edison
Cerqueira Sobrinho, Márcio
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OBS: TÍTULOS não são considerados, Mas são colocados após o
fim do nome, entre parênteses.
Exemplo:
Coronel Emerson Pontes
Ministro Jorge Cardoso
Professor Carlos Fernandes
Soldado Wilson R. Silva
Arquivam-se:
OBS: NOMES ESTRANGEIROS são considerados pelo último
sobrenome, salvo no caso de nomes espanhóis e orientais.
Exemplo:
Arnold Schwazernegger
George Walker Bush
Charles Chaplin
Adolf Hitler
Arquivam-se:
OBS: NOMES ESTRANGEIROS ESPANHOIS ou HISPÂNICOS
(países de língua espanhola), é registrado pelo penúltimo
sobrenome, os dois últimos nomes sobrenomes devem ser
transportados para o início.
Exemplo:
Enrico Gutierrez Salazar
Juan Ramirez Abadia
Maria Pereira de La Fuente
Pablo Puentes Hernandez
Arquivam-se:
Silva, Wilson R. (Soldado)
Pontes, Emerson (Coronel)
Fernandes, Carlos (Professor)
Cardoso, Jorge (Ministro)
Schwazenegger, Arnold
Hitler, Adolf
Chaplin, Charles
Bush, George Walker
Ramirez Abadia, Juan
Puentes Hernandez, Pablo
Pereira de La Fuente, Maria
Gutierrez Salazar, Enrico
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OBS: NOMES ESTRANGEIROS ORIENTAIS – JAPONESES,
CHINESES, COREANOS E ARÁBES, são registrados como se
apresentam.
Exemplo:
Abdulah Mustafah – (árabe)
Law Kim Chong – (coreano)
Li Yutang – (chinês)
Sasazaki Yonoyama (japonês)
Arquivam-se:
OBS: FIRMAS, EMPRESAS e INSTITUIÇÕES, se registra como
se apresentam, mas não se consideram os artigos e preposições.
Exemplo:
Antonio Silva e Cia
Associação dos Jornalistas
A Tentação
El País
Arquivam-se:
OBS: EM TÍTULOS DE CONGRESSO, CONFERÊNCIAS,
ASSEMBLEIAS, os Números arábicos, romanos ou escritos por
extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses.
Exemplo:
II Encontro Nacional de Arquivistas
3º Curso de Ciências Contábeis
Quinto Congresso de Biblioteconomia
24º Seminário de Direito
Arquivam-se:
Sasazaki Yonoyama
Li Yutang
Law Kim Chong
Abdulah Mustafah
Tentação, ( A)
País, (El)
Associação dos Jornalistas
Antonio Silva e Cia
Seminário de Direito (24º)
Encontro Nacional de Arquivistas (II)
Curso de Ciências Contábeis (3º)
Congresso de Biblioteconomia (quino)
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5.2 Método Numérico
É quando o método de arquivamento é feito por ordenação
numérica.
DICA LEGAL: MÉTODO NUMÉRICO
• Método Numérico Simples
• Método Numérico-Cronológico
• Método Numérico-Digito-Terminal
5.2.1 Método Numérico Simples
Quando o principal elemento a ser considerado em um documento
é o seu número.
É dado um número para cada documento
A busca é feita por um nome, por isso exige um índice alfabético,
também conhecido como ONOMÁSTICO.
DICA LEGAL: MÉTODO NUMÉRICO SIMPLES
• Métodos que necessitam de índices são
INDIRETOS
5.2.2 Método Numérico-Cronológico
Documentos organizados por uma data. Não é necessário que
seja a data de produção do documento.
É o método ideal para arquivar documentos contábeis (balanço e
balancete, diário), contas a pagar, contas a receber.
DICA LEGAL: MÉTODO NUMÉRICO-CRONOLÓGICO
Exemplos: Balanço contábil de : 1998, 1999, 2000 Contas de água por mês: 01, 02, 03 Prontuário médico organizado por data de nascimento do paciente. João Paulo Medeiros – nascimento – 15/10/1980
Números a serem
organizados
Método Numérico Simples
Método Numérico Digito-Terminal
34.758 254.786 915.698 7.666 477.998
7.666 34.758 254.786 477.998 915.698
03-47-58 00-76-66 25-47-86 91-56-98 47-79-98
Organizados em ordem
crescente Ordenação feita a partir
dos dois últimos dígitos
Organizados em ordem
crescente
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5.2.3 Método Numérico-Digito-Terminal
Documentos organizados a partir de números que a eles foram
atribuídos. Muitas vezes, porém, tais números são enormes,
dificultando o trabalho. Assim o método Digito-Terminal ( dois
últimos números) será o indicado.
DICA LEGAL: MÉTODO NUMÉRICO DIGITO-TERMINAL
Decompor o número dois a dois e utilizar os dois
últimos números
Ex: Número do documento: 198.465
Para o arquivamento: 19.84.65
OBS: Comparação entre os métodos Numéricos: Simples e Digito-Terminal 5.3 Método Geográfico
Os documentos serão arquivados de acordo com local, lugar ou
setor.
É considerada a origem , a procedência do documento.
DICA LEGAL: MÉTODO GEOGRÁFICO
Local ou Setor de origem = Procedência = Lugar
DICA LEGAL: MÉTODO GEOGRÁFICO
Podem ser por:
• País
• Estado
• Cidade
DICA LEGAL: MÉTODO GEOGRÁFICO – PAÍS
Os PAÍSES deverão ficar em ordem alfabética
Dentro de cada país, a 1ª cidade deverá ser a
CAPITAL
As demais cidades seguem em ordem alfabética
Exemplo:
MALÁSIA
GRÉCIA
FRANÇA ESPANHA
CANADÁ
BÉLGICA ARGENTINA
Buenos Aires Córdoba
Mar del Plata Mendonza Três Lagos
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DICA LEGAL: MÉTODO GEOGRÁFICO – ESTADO
Os ESTADOS deverão ficar em ordem
alfabética
Dentro de cada estado, a 1ª cidade deverá ser a
CAPITAL
As demais cidades seguem em ordem alfabética
Exemplo:
DICA LEGAL: MÉTODO GEOGRÁFICO – CIDADE
Quando o Arquivo é organizado por cidade, sem
a separação por estado, deverão:
As CIDADES deverão ficar em ordem
alfabética
Indicar ao final de cada cidade, o estado
correspondente.
Exemplo:
TOCANTINS
SÃO PAULO
PARANÁ GOIÁS
CEARÁ
BAHIA ALAGOAS
Maceió Arapiraca
Palmeira dos Índios Penedo
Taguatinga (DF)
São Paulo (SP)
Piripiri (PI) Macapá (AP) Lages (SC)
Campinas (SP) Arapiraca (AL)
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5.4 Método Ideográfico : também denominado Método p or
assunto
Organiza os documentos por assunto . Uma vez identificados os
assuntos, os temas gerais podem ser considerados por nome ou
códigos numérico a eles atribuídos. Logo poderão ser Alfabético
e Numérico. O Alfabético poderá ser enciclopédico o u
alfabético, o Numérico poderá ser Duplex ou Decimal .
DICA LEGAL: MÉTODO IDEOGRÁFICOS - ALFABÉTICO
DICIONÁRICO – Ordenação alfabética, como
um dicionário
Exemplo: Assuntos: Como se organizam Férias Abono Contas a pagar Contas a receber Controle de estoque Admissão Demissão Salários
DICA LEGAL: MÉTODO IDEOGRÁFICOS –
ENCICLOPÉDICO
ENCICLOPEDICO – Organizados, agrupados
sob títulos gerais e dentro dele alfabeticamente
Exemplo: FINANCEIRO Contas a pagar Contas a receber MATERIAL Material de consumo Material permanente
PESSOAL Abono
Admissão Férias
DICA LEGAL: MÉTODO IDEOGRÁFICOS NUMERICO
Números atribuídos a cada assunto: DUPLEX
ou DECIMAL, do Geral para o Particular:
DUPLEX: DECIMAL:
* Não possui militação de classes * Divisão limitada a
10 classes
* Geral para o particular * Geral para o
particular
Salários
Férias
Demissão Controle de estoque Contas a receber Contas a pagar
Admissão
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* Casa inicial de 1 digito * Casa inicial de 3
digitos
* Utilizado pelo
CONARQ
Exemplos
DUPLEX DECIMAL 1 – PESSOAL
1-1 Férias 1-2 Admissão 1-3 Salários 1-4 Demissão
2 – FINACEIRO 2.1 Contas a pagar 2.2 Contas a receber
3 – MATERIAL 3.1 Material de consumo 3.2 Material permanente
020 – Pessoal 022 – Aperfeiçoamento e treinamento 022.1 – Cursos 022.12 – Promovidos por outra instituição 022.121 – No Brasil 022.122 – No Exterior 022.2 – Estágios 022.21 – Promovidos por outra instituição 022.221 – No Brasil 022.222 – No Exterior
5.5 Método de Arquivamento que deverá ser adotado?
Na hora de escolher o Método de arquivamento devemos
considerar a natureza dos documentos ( especiais ou
especializados) e a estrutura da instituição . A instituição poderá
adotar quantos métodos forem necessários para bem organizar
seus documentos
DICA LEGAL: MÉTODO DE ARQUIVAMENTO - A escolha
O Método de Arquivameto é escolhido pela Natureza
dos documentos e pela estrutura da instituição
A instituição pode ter quantos métodos forem
necessários
6 Protocolo
Conjunto de operações e procedimentos visando o controle
dos documentos que ainda tramitam no órgão, de modo a assegurar, garantir a imediata localização e recuperação do documento. Garantido assim o acesso a informação.
O Protocolo realiza as seguintes atividades/operaçõ es:
• Recebimento • Registro • Autuação • Classificação • Expedição/Distribuição • Controle/Movimentação
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DICA LEGAL: PROTOCOLO
A atividade de protocolo é uma atividade típica de
arquivo corrente
DICA LEGAL: PROTOCOLO - Recebimento
Receber os documentos produzidos pela instituição ou
o aqueles produzidos por outras instituições, que para
lá foram encaminhados
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Registro
• Procedimento no qual o protocolo cadastra os dados
básico do documento
• Cadastrado em um sistema de controle ( manual ou
informatizado)
• Os dados são utilizados para localização do documento
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Autuação
• Documentos são transformados em processo –
abertura de processo
• Inserção de capa específica
• Numeração das páginas
• Atribuição de nº de identificação do processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Classificação
Uma vez recebido no protocolo, o documento será
analisado para identificar o assunto, classificando
de acordo com o código de classificação de
documentos
• Documentos que estiverem em envelopes
fechados DEVERÃO SER ABERTOS no
PROTOCOLO
• Os únicos documentos que não são abertos no
protocolo são: PARTICULAR e SIGILOSO
(natureza do assunto)
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Classificação
Os documentos OSTENSIVO (natureza do assunto)
deverão ser abertos, analisados, classificados,
registrados, antes de serem encaminhados aos seus
destinatários
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Expedição / Distribuição
Enviar os documentos para os seus destinatários
• DISTRIBUIÇÃO: remessa de documentos para os
destinatários dentro do próprio órgão
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• EXPEDIÇÃO: remessa de documentos para outro
órgão
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Controle da
Movimentação/Tramitação
• Atividade que consiste em identificar os setores
pelos quais passam os documentos. Para recuperá-
lo com agilidade quando necessário, bem como
identificar possíveis atrasos na tramitação.
• É realizado por sistemas informatizados ou manuais
(livro, ficha de protocolo)
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Controle da
Movimentação/Tramitação
Tramitação de processo: E a movimentação do
processo de uma unidade à outra, interna ou externa,
feita em sistema próprio.
7 Procedimentos administrativos em relação a Corres pondência
e a Processo
É conjunto de procedimentos aplicados ao manuseio de
documentos na Administração pública, em especial aos processos
e correspondências. Em geral são abordados em manuais
elaborados pela instituição pública e seguem regramentos
estabelecidos pela instituição normativa nº 5 do MPOG-Ministério
de Planejamento e Gestão.
7.1 Procedimentos administrativos em relação a Proc esso
É toda espécie de comunicação escrita, que circula nos órgão ou
entidades, com exceção dos processos . É classificada em
• Interna e Externa
• Oficial e Particular
• Recebida e Expedida
Interna : É aquela mantida entre os setores do órgão ou instituição.
Externa : É aquela mantida entre os órgãos ou instituições da
Administração Pública.
Oficial: É a espécie formal de comunicação mantida entre órgãos
ou instituições públicas ou destes para instituições privadas.
Particular: É a espécie informal de comunicação utilizada entre
autoridades ou servidores e instituições ou pessoas que não
pertençam a administração pública.
7.2 Procedimentos administrativos em relação a Corr espondência
Processo é documento ou conjunto de documentos que exigem
estudo detalhado e procedimentos expressados por despachos,
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pareceres técnicos, anexo, instruções de pagamento de despesa.
Que a partir de autuados, são autorizados pelo órgão a executar
tal procedimento.
• Autuação
• Numeração de folhas
• Juntada
o Juntada por anexação
o Juntada por apensação
• Desapensação
• Desentranhamento de peças
• Desmembramento de peças
• Diligência
• Encerramento de processo e abertura de volume
• Encerramento de processo
• Abertura de volume
• Reconstituição de processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Autuação
Também conhecida como formação, abertura de processo
• Colocação de capa, ordenação cronológica das peças;
• Colocar etiqueta na capa com o nº de protocolo
• Numerar as folhas, apor carimbo e rubrica
• Registrar, conferir
• Encaminhar fisicamente para o setor pertinente
• Descartar o envelope, ele não será peça do processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Numeração das folhas
Serão numeradas em ordem crescente, sem rasura,
com carimbo próprio para colocação de número.
Colocar no canto superior direito da página.
• A primeira folha é a número 1
• A capa não será numerada
• A numeração inicial é feita no protocolo central ou
setorial
• Cada unidade que receber o processo e colocar
mais peças deverá numerá-las
• A peça que estiver em tamanho reduzido deverá ser
colocada em folha branco maior
• Processos vindos de outros órgãos públicos só
serão renumerados se a respectiva numeração
estiver incorreta
• Qualquer solicitação ou informação, deverá ser feita
por despacho no próprio documento ou em folha de
despacho.
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DICA LEGAL: PROTOCOLO – Juntada
Será executada pelo protocolo Central ou Setorial,
mediante despacho
ANEXAÇÃO: Dependência entre processos a serem
anexados
APENSAÇÃO: Não há dependências entre os
processos
Na anexação existe o processo PRINCIPAL (MAIS ANTIGO) e o
MAIS ACESSÓRIO (MAIS RECENTE).
Exemplos:
Processo Principal Processo Acessório
Inquérito Administrativo Recurso contra decisão do
inquérito
Aquisição de material Prestação de contas
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Juntada Anexação
• O processo acessório é renumerado
• Lavrar termo de anexação na última folha do
mais antigo
• Anotar na capa do principal o nº do acessório
(anexado)
• Registrar no sistema a juntada por anexação
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Juntada Apensação
• Colocar os processos um sob o outro, ficando
em segundo plano o processo que pediu a
juntada.
• Cada processo continua com sua numeração
original
• Lavrar termo de apensação no processo mais
antigo, que ficará em primeiro lugar
• Anotar no processo que ficará em primeiro lugar
o nº do apensado
• Registrar nos sistema a juntada por apensação
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Desapensação
Após decisão final o processo poderão ser
desapensados nos protocolo setorial onde se
encontrem
• É executada mediante indicação em despacho
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• A desapensação ocorrerá antes do
arquivamento
• Lavrar o termo de desapensação no processo
que solicitou a juntada
• Colocar despacho de encaminhamento em
cada processo
• Registrar em sistema a desapensação
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Desentranhamento de peças
A retirada de folha ou peça acontecerá onde se encontrar
o processo, mediante despacho
• Sempre que houver retirada colocar, lavrar termo de
desentramento após o último despacho
• A numeração continua a mesma
• É vedada a retirada da folha ou peça inicial do
processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Desmembramento de peças
• É feita para forma outro processo, ocorrerá
mediante despacho.
• Retirar o documento que constituirá outro
processo
• Apor termo de desentramento no local onde foi
retirado o documento
• Proceder autuação do documento retirado e
renumerar as páginas do novo processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Diligência
Quando o processo, tendo deixado de atender a
uma formalidade indispensável ou disposição
legal é devolvido ao órgão para sanar a
pendência. Deverá ser enviado a instituição
para que em prazo especificado devolva com a
diligencia sanada.
• Vencido o prazo sem a conclusão da
exigência, a instituição anexara cópia da
convocação e o devolverá ao órgão que
pediu diligência
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Abertura de volume
• Um processo não deve exceder a 200 folhas
• A colocação de colchetes deverá ser a 2 cm da
margem esquerda
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• Colocar na última folha do volume anterior o
termo de encerramento de volume, devidamente
numerado
• Colocar no novo volume, logo depois da capa o
termo de abertura de volume
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Encerramento
• O encerramento acontecerá quando:
• Pleito indeferido
• Pleito atendido, ou cumprimento dos
compromissos arbitrados
• Pela expressa desistência do interessado
• Quando o desenvolvimento do processo for
interrompido por período superior a um ano, por
omissão da parte interessada
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Reconstituição
• Procedimento em que se pretende reconstituir
processo desaparecido, extraviado.
• O servidor deverá, ao perceber o extravio,
comunicar a chefia imediata, que irá comunicar
oficial e formalmente o órgão que originou o
processo. Este deverá abrir processo de
reconstituição que deverá fazer toda a
tramitação do processo extraviado.
• O órgão que originou o processo, deverá
também, abrir processo administrativo para
apurar responsabilidade pelo extravio do
processo
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Urgência
• O documento ou processo identificado com o
carimbo de URGENTE, deverá ter preferência
quanto ao procedimento administrativo a ser
adotado.
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Despacho
• Decisão proferida pela autoridade administrativa
em caso que lhe é submetido à apreciação.
Poderá ser feita em folha de despacho ou no
próprio documento.
DICA LEGAL: PROTOCOLO – Folha de processo
• São duas faces de uma folha/página
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8 Microfilmagem e Automação
8.1 Microfilmagem:
Microfilmagem é uma técnica que permite criar uma cópia do
documento em formato micrográfico (microfilme ou microficha).
Deverá ser feito uma cópia de segurança e uma cópia de
trabalho. Que deverão ser armazenadas em locais diferentes
por motivo de segurança.
Os documentos de arquivo se apresentam em variados
suportes (papel, diquete, CD). E o papel é o mais utilizado.
Eventualmente há a necessidade de alterar o suporte de
determinados documentos, para garantir o acesso, a
preservação e a otimização do espaço físico.
Existem a microfilmagem de substituição é a de
segurança :
SUBSTITUIÇÃO : Documentos originais, que não terão valor
secundário, permanente, poderão ser eliminados após a
microfilmagem.
SEGURANÇA: A empresa microfilma os documentos para
evitar a perda da informação.
DICA LEGAL: MICROFILMAGEM - Razões para utilizar
- Economia de espaço físico
- Valor legal do microfilme
- Documentos que não possuam valor secundário
poderão ser eliminados
- Documentos de valor histórico não poderão ser
eliminados – Nesse caso o objetivo é a preservação do
original
DICA LEGAL: MICROFILMAGEM - Mobiliário e
Equipamento
- Mobiliário Arquivo de Microfilmes
- Cada rolo deverá conter um índice, para permitir a
localização dos documentos
- Existência junta ao arquivo de microfilmes, de
aparelho leitora de microfilmes
DICA LEGAL: MICROFILMAGEM - Benefícios
- Validade legal ( Lei 5.433/68 e Decreto nº 1.799/96)
- Redução de espaço
- Acesso fácil e rápido, por causa da catalogação e
indexação, se comparado ao documento em suporte
papel
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- Segurança no acondicionamento, seu tamanho
reduzido permite guardar em caixas-forte (arquivo de
segurança)
- Garantia de confidencialidade – é impossível
visualizar a infornmação.
- Durabilidade, se respeitadas normas de segurança,
controle e manuseio esse suporte pode ser conservado
indefinidamente.
Microfilmagem Símbolos Adotados nos microfilmes A resolução nº 10 do CONARQ/ARQUIVO NACIOANAL. Deve-se adotar, no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos, símbolos constantes da ISO 9878/1990. 1 – Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos:
Indica início do rolo Início do microfilme
Indica fim do rolo Fim do microfilme
2 – Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos, caso a documentação tenha continuidade: Ou seja os documentos estão neste microfilme, ele acabou mas continuou em outro rolo de microfilme:
Continua em outro rolo Este filme continua em outro rolo.
Continuação de outro rolo Este filme é a continuação de outro rolo
3 – Símbolos obrigatórios a serem microfilmados juntos com os documentos, conforme situação:
Original ilegível O documento original, microfilmado, é ilegível
Original em cores O documento original,microfilmado, é colorido
Numeração incorreta Numeração ou Data incorreta do documento original
Página e ou números em falta
Texto deteriorado Encadernação defeituosa
Repetição de imagem
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8.2 Automação aplicada aos Arquivos:
Com a informática os arquivos tem utilizados as novas
tecnologias para implementar soluções buscando a otimização
do trabalho. Bom exemplo são a existência de protocolos
informatizados, sistemas de indexação e recuperação da
informação e controles de temporalidade de documentos entre
outras técnicas avançadas da GESTÃO DA INFORMAÇÃO.
DICA LEGAL: AUTOMAÇÃO - Workflow
- Sistema que permite dizer exatamente a localização
do documento dentro da organização
- É o gerenciamento de qualquer processo de
informação de uma empresa, identificando usuários e
rotinas e ações pré-definidas
- Permite o controle dos entraves operacionais.
DICA LEGAL: AUTOMAÇÃO - GED
- Processo pelo qual se convertem documentos em
suporte de papel ou microfilme para um formato
eletrônico, representado pela figura de uma imagem, e
o seu gerenciamento por meio de um software permite
a indexação, armazenamento, recuperação e
visualização.
- A conversão se dá pelo scanner
- O documento pode ser lido e identificado como texto
se for utilizado o processo de OCR (Reconhecimento
Óptico de Caracteres), em que é criado um arquivo de
texto, que pode ser usado para indexar o documento
- O GED não permite a instituição se valer dele para
eliminar os documentos.
- É uma boa ferramenta para a preservação de
documentos históricos, pois uma vez digitalizados, o
acesso ou reprodução se daria a parti da imagem
digitalizada, evitando assim o desgaste no documento
original
ARQUIVAMENTO DE REGISTRO INFOMATIZADOS
E-ARQ BRASIL:
E-arq Brasil : CONARQ/ARQUIVO NACIONAL - 2006 Câmara Técnica de documentos eletrônicos O que é E-ARQ Brasil: Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos – e-ARQ Brasil - que foi elaborado no âmbito da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos no período de 2004 a 2006.
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O que é e-ARQ Brasil? É uma especificação de requisitos que estabelece um conjunto de condições a serem cumpridas pela organização rodutora/recebedora de documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos a fim de garantir a sua confiabilidade e autenticidade, assim como seu acesso. Além disso, o e-ARQ Brasil pode ser usado para orientar a identificação de documentos arquivísticos digitais.
O e-ARQ Brasil estabelece requisitos mínimos para u m SIGAD O que é SIGAD: Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Doc umentos – SIGAD- independente da plataforma tecnológica em qu e for desenvolvido e/ou implantad O que METADADOS: Dados estruturados que descrevem e permitem encontrar, gerenciar, compreender e/ou preservar documentos arquivísticos ao longo do tempo. Requisitos para Armazenamento/arquivamento: A estrutura de armazenamento em um SIGAD deve fazer parte de uma arquitetura tecnológica que permita a preservação e a recuperação de longo prazo dos documentos arquivísticos. Por isso, essa estrutura deve abrigar os documentos, seus metadados, os metadados do sistema (informações sobre segurança, direitos de acesso e usuários, entre outros), trilhas de auditoria e cópias de segurança. Do ponto de vista físico, tais informações residem em dispositivos de armazenamento eletrônicos, magnétic os e ópticos. Um SIGAD deve utilizar dispositivos e técnicas de armazenamento que garantam a integridade dos documentos arquivísticos digitais.
Requisitos de armazenamento organizados segundo os critérios de durabilidade, capacidade e efetividade de armaze namento Durabilidade Os dispositivos de armazenamento de um SIGAD
e os documentos neles armazenados devem estar sujeitos a ações de preservação que garantam sua conservação de longo prazo.
Capacidade Um SIGAD deve garantir escalabilidade no
armazenamento, permitindo a expansão ilimitada dos dispositivos de armazenamento.
Efetividade de armazenamento
Capacidade de detecção de erros Capacidade de restauração de dados em caso de falhas Capacidade de proteção contra escrita que previna alteração indevida(manter a integridade física) Capacidade de memória secundária
Requisitos de ACOMPANHAMENTO transferência(mudança de surporte,mídia ou local) de documentos . Ad Histórico das movimentações e transferências de mídia
sofridas por aquele documento ou dossiê/processo Obrigatório 1 - Fornecer um recurso de acompanhamento para
monitorar e registrar informações acerca do local atual e da transferência de dossiês/processos digitais e convencionais. 2 - A função de acompanhamento de transferência tem que registrar metadados que incluam:
• número identificador dos documentos atribuído pelo sistema;
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• localização atual e também as localizações anteriores, definidas pelo usuário;
• data e hora de envio/transferência; • data e hora da recepção no novo local;
destinatário; • Usuário responsável pela transferência (sempre
que adequado); • Método de transferência
9 Preservação, Conservação e Restauração de Documen tos
Além da organização e guarda e disponibilização, o Arquivo
deverá se preocupar também com a preservação dos documentos.
A preservação envolve as seguintes atividades: Conservação,
Armazenamento e
Restauração dos documentos.
DICA LEGAL: PRESERVAÇÃO
Conservação, Armazenamento e Restauração
Conservação: Conjunto de procedimentos e medidas destinadas
a assegurar a proteção física dos arquivo contra agentes de
deterioração.
Armazenamento: Guarda de documentos em mobiliários ou
equipamentos, visando sua preservação e acesso. (também
conhecida como acondicionamento)
Restauração: Conjunto de procedimentos específicos para
recuperação e reforço de documentos deteriorados e danificados.
DICA LEGAL: Conservação = Objetivo Principal
Estender a vida útil dos documentos, procurando
mantê-los o mais próximo possível do estado físico em
que foram criados. (original)
DICA LEGAL: Restauração = Objetivo Principal
Revitalizar a concepção original , ou seja, a
legibilidade do documento
9.1 Agentes exteriores que danificam o documen to:
FÍSICO - QUIMICO - BIOLÓGICO
9.1.1 FÍSICOS
Luminosidade: A luz é um dos fatores mais agravantes no
processo de degradação. A exposição dos documentos à luz
natural e a reprodução causam o envelhecimento do papel.
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Temperatura : A oscilação de temperatura entre baixas e altas
aceleram a degradação do papel. A temperatura ideal do papel
é de aproximadamente de 22º.
Umidade: O Clima seco e o excesso de umidade contribuem
para a aceleração do processo de envelhecimento do
documento. A oscilação faz o papel se dilatar ou contrair,
perdendo ou ganhando água em demasia.
DICA LEGAL: Controle de temperatura e umidade
A taxa adequada para o controle: Temperatura de 22º a
25ºC e Umidade relativa de 55%.
Medir temperatura: Termômetro
Medir umidade: Higrômetro
Equipamento que faz as duas medidas:
Termoigrômetro
9.1.2 QUÍMICOS
Poluição atmosférica: É a poeira, a fumaça. É uma das
causas da degradação química.
Tintas: Contribui para a degradação do documento (a tinta
utilizada para escrever no documento).
Gordura e oleosidade: O manuseio do documento pode
danificar o documento. As mãos deixam oleosidade.
Documentos como fotografia, negativo, película filmográfica
são mais sensíveis que os que estão em suporte de papel
(comum). Nesse caso devemos usar luvas de algodão para o
manuseio.
Objetos Metálicos: O uso de objetivos metálicos como:
grampos, clipes,colchetes devem ser evitados, pois tendem a
enferrujar e por conseqüência danificar os documentos. Opte
por utilizar material plástico.
9.1.3 BIOLÓGICOS
Insetos: baratas, traças e brocas
Microorganismos: Fungos
Roedores: Ratos
Homem: Danifica os documentos, utiliza o documento e nem
sempre observa a melhor forma de conservá-la.
DICA LEGAL: Estratégias preventivas para evitar a
presença de roedores e insetos:
- Manter a fonte de alimentos longe do local de guarda
dos documentos
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- Evitar comer ou manter comida no local de guarda
dos documentos
Cuidados Gerais na conservação de documentos:
DICA LEGAL: PAPEL
- Utilizar estantes de metal pintado com tinta
antiferrugem
- Evitar comida junto ao documento ou comer no local
- Não utilizar fitas adesivas, durex, cola comum ( alta
acidez)
- Não escrever no documento, não dobrar
- Utilizar trincha na limpeza das folhas (escova macia
ou flanela de algodão)
- Durante a limpeza remover grampos metálicos, fitas e
corpos ácidos
DICA LEGAL: FOTOGRAFIAS
- Receber proteção especial e individual
- manusear com luva de algodão e arquivar em
mobiliário de aço
- Se precisar escrever, somente no verso e com lápis
macio
DICA LEGAL: DIAPOSITIVOS (slaides)
- Utilizar material de acondicionamento adequado –
cartelas flexíveis de polietileno e polipropileno
- Utilizar mobiliário metálico
DICA LEGAL: MICROFILMES
- Armazenar os originais em cofres, arquivos ou
armários à prova de fogo e colocados em latas vedadas
à umidade
- Fazer cópia de consulta
- A limpeza deve ser feita com pano limpo que não solte
fiapos, umedecido com KODAK film cleaner
DICA LEGAL: DISQUETES E CD-ROM E DVD
- Usar disquete, cd ou DVD de boa qualidade
- Manter os disquetes em local fresco e longe do
computador
- Usar programas antivírus
- Proteger o CD DVD contra aranhões e poeira
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DICA LEGAL: CAIXAS-ARQUIVO
- Utilizar caixas de papelão em vez de plástico – as de
plástico tranpira quando submetidas a altas
temperaturas.
OBSERVAÇÃO GERAL:
REALIZAR VISTORIA PERIÓDICAMENTE, atentando
sempre quantos a limpeza e higiene, pois são fatore s
essenciais para a preservação.
DICA LEGAL: LIMPEZA DO ASSOALHO
- Limpeza com panos úmidos e aspiradores – evitar
limpeza do piso com água
- Utilizar aspirador de pó ou vassoura revestida de pano
levemente úmido
10 Modelos de Arquivos e Tipos de Pastas
DICA LEGAL: MODELOS DE ARQUIVOS
• ARQUIVO DE GAVETAS
• ARQUIVO FICHÁRIO
• ARQUIVO DESLIZANTE
• ESTANTE DE AÇO
• MAPOTECA VERTICAL
• MAPOTECA HORIZONTAL
Arquivo de Gavetas:
Feito de aço ou madeira, normalmente de 4 ou mais gavetas.
É indicado para pastas suspensas, que serão arquivadas na
posição vertical
Muito utilizado em arquivo corrente
Arquivo Fichário:
Feito de aço ou madeira.
Utilizado para arquivar fichas na posição vertical
Arquivo Deslizante:
Surgiu na década de 40, Feito de aço ou metal pintado com tinta
anti-ferruginosa.
Possibilita guardar maior quantidade de documentos em menor
espaço
Pode acondicionar tanto caixa arquivo, quanto pasta suspensa
Estante de Aço:
Utilizado para acondicionar caixas-arquivo
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Mapoteca Vertical:
Utilizada para acondicionar documentos cartográficos ( mapas,
plantas, cartazes,etc)
Os documentos são acondicionados na posição vertical – um
atrás do outro
Mapoteca Horizontal:
Utilizada para acondicionar documentos cartográficos ( mapas,
plantas, cartazes,etc)
Mobiliário composto de gavetas, posicionadas umas sobre as
outras
Os documentos são acondicionados na posição horizontal – um
em cima do outro
DICA LEGAL: MODELO DE PASTAS
• PASTA SUSPENSA
• PASTA AZ
• PASTA SANFONADA
Pasta Suspensa:
Indicada para para o arquivamento de documentos em tamanho
oficio ou A4
Os documentos são arquivados na posição vertical dentro da
pasta
A pasta é colocada em estantes
Possuem etiquetas laterais para identificação da documentação ou
pasta
É muito utilizado em arquivo corrente
Pasta AZ:
Ideal para o arquivamento de documentos em tamanho oficio ou
A4
Os documentos são arquivados na posição vertical
Possibilita a colocação de guias indicando nome ou nº do
documento ou pasta
É muito utilizado em arquivo corrente
Pasta Sanfonada:
Confeccionada em diversos tamanhos
Possui divisórias e guias para indicar o assunto
É ideal para o arquivamento de documentos utilizados em
atividades externas, pois maior mobilidade do usuário
para o arquivamento de documentos em tamanho oficio ou A4
11 Arquivos Permanentes
• Conjunto de documentos custodiados em caráter
definitivo , em função do seu valor secundário.
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• Fundo: Fundo: conjunto de documentos produzidos e/ou
acumulados por determinada entidade pública ou privada,
pessoa ou família no exercício de suas funções e atividades,
guardando entre si relações orgânicas e que são preservados
como prova ou testemunho legal e/ou cultural, não devendo
ser mesclados a documentos de outro conjunto gerado por
outra instituição, mesmo que este, por quaisquer razões, lhe
seja afim
• Principais atividades realizadas
o Arranjo
o Descrição
DICA LEGAL: ARRANJO
Arranjo = Classificação = Organização Física e
intelectual
A operação resume-se na reordenação dos conjuntos
documentais remanescentes das eliminações ditadas
pela Tabela de Temporalidade, obedecendo a critérios
que respeitam o caráter orgânico dos conjuntos
documentais.
DICA LEGAL: DESCRIÇÃO
Descrição:
Conjuntos de procedimentos que, a partir de elementos
formais e de conteúdo, permitem a identificação de
documentos e a elaboração de instrumentos de
pesquisa.
• Instrumentos de Pesquisa
o Guia: Apresenta informações básicas sobre
a instituição de arquivos, seu acervo,
serviços e horários de funcionamento.
o Inventário : Descreve o conjunto
documental, podendo ou não indica na
ordem de numeração sua distribuição e
localização nas estantes.
o Catálogo: Instrumento de pesquisa
organizado por critérios temáticos,
cronológicos, onásticos, toponímicos,
reunindo a descrição individualizada de
documentos pertencentes a um ou mais
fundos, de forma sumária ou analítica.
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o Repertório: Descreve de forma detalhada
documentos selecionados de um mais
fundos, por critérios temáticos, cronológicos
ou assuntos.
11.1 Princípios Arquivisticos
Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da
diferença entre a arquivística e as outras “ciências”
documentárias.
• Princípio da Proveniência • Princípio da Organicidade • Princípio da Unicidade • Princípio da Indivisibilidade / Integridade • Princípio da Cumulatividade
11.1.1 PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA
DICA LEGAL: PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA
Proveniência = Respect des fond = Respeito a ordem
original
Os Arquivos devem ser organizados obedecendo à
competência e às atividades da instituição que o
acumulou.
Os Arquivos de um fundo não devem se misturar a
outro fundo.
11.1.2 PRINCÍPIO DA ORGANICIDADE
DICA LEGAL: PRINCÍPIO DA ORGANICIDADE
Organicidade
É qualidade segundo a qual os arquivos espelham a
estrutura, as funções e as atividades da insituição.
11.1.3 PRINCÍPIO DA UNICIDADE
DICA LEGAL: PRINCÍPIO DA UNICIDADE
Unicidade
O documento é ÚNICO.
11.1.4 PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE
DICA LEGAL: PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE
Indivisibilidade / integridade
Os fundos de arquivo devem ser preservados sem
dispersão, mutilação, alienação, destruição não
autorizada ou adição indevida
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11.1.5 PRINCÍPIO DA COMULATIVIDADE
DICA LEGAL: PRINCÍPIO DA COMULATIVIDADE
Comulatividade
Diz que o Arquivo é uma formação progressiva, natural
e orgânica
“ É a sedimentçaõ de
que trata Lodoline”
2
Fontes:
Bellotto, Heloísa Liberalli – Dicionário de terminologia Arquivistica –
1996
Bellotto, Heloísa Liberalli – Arquivos Permanentes
Schellenberg, Theodore R. – Arquivos modernos princípios e técnicas
– 2ª ed. – FGV 2002
Miranda, Elvis Corrêa – Arquivologia para concurso – 2ª
ed.Brasília:Vestcon 2009.
Arquivo Teoria e Prática – Paes, Marilena Leite – 3ª ed. – FGV 2006
www. arquivonacional.gov.br/conarq
Lei 8.159/1991
Decreto 4553/2002
Decreto 5.331/2004
Resolução 10 CONARQ
Lei 5.433/68 e Decreto nº 1.799/96)
e-ARQ Brasil: Modelo de Requísitos para Sistemas Informatizados de
Gestão Arquivistica de Documentos/Câmara Técnica de Documentos
Eletônicos. 1.1 versão – Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. 2011