arre égua dez_anos_1ª_pg

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The New Coreau Arre Egua Times! Uma publicação das organizações Arre Égua Ilimitadas Coreaú–CEARÁ, 12 de Junho de 2012-Ano X - Nº perdemos a conta ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Arre égua, acorda meu Coreaú!!! A Literatura é arte. Arte da palavra, escrita ou falada. Não serve apenas de entretenimento, mas também de instrumento para criticar, denunciar e, ainda, despertar um senso crítico sobre os fatos e acontecimentos sociais. No tocante à Literatura brasileira, a crítica e a denúncia são deveras mais acentuadas nas Escolas Literárias do final do Século XIX e início do Século XX, como se constata no Realismo, no Pré-modernismo e no Modernismo, sendo nesta (Escola) o Romance de 1930, seu melhor exemplo, no qual se insere a nossa indelével Rachel de Queiroz que, com tenros vinte anos de idade, escreveu “O Quinze”, e mais adiante, obras de inestimável valor literário, motivo pelo qual foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL). O Ceará tem vasta produção literária, presente e passada, destacando-se em tempos pretéritos a famosa PADARIA ESPIRITUAL, que é delineada pela Enciclopédia digital livre Wikipédia, da seguinte forma: “Padaria espiritual (1892 - 1898). Tida por seus integrantes como uma Agremiação de Rapazes e Letras, foi fundada em 30 de maio de 1892 em Fortaleza. Nascida em um famoso quiosque da Praça do Ferreira, o Café Java. Antônio Sales, idealizador e o responsável principal pela originalidade da agremiação, junto a Lopes Filho, Ulisses Bezerra, Sabino Batista, Álvaro Martins Temístocles Machado e Tibúrcio de Freitas compunham o grupo dos que frequentavam o Café Java e dos Fundadores da Agremiação. Tinham por influência grandes nomes da literatura nacional e mundial. A cada domingo, um jornalzinho de oito páginas chamado O Pão era "amassado" e fez circular 36 números, até que em dezembro de 1898, depois de 6 anos de atividades, a Padaria fecha. Os títulos dos membros desta academia seguiam o padrão usado nas padarias reais”. Coreaú também necessita de uma espécie de “Padaria Espiritual” para atender à sua clientela tão faminta de “pães” que o despertem para uma visão mais aguçada e, por conseguinte, mais crítica daquilo que efetivamente o rodeia. O conterrâneo e amigo Manuel de Jesus da Silva já tinha esboçado há 10 anos, quando publicou o jornalzinho The New Coreaú Arre Égua Times, um projeto de levante de efervescência cultural em nossa comuna, cuja retomada se faz necessária doravante, a fim de “alimentar” seu povo, dar-lhe sangue novo, porquanto, nosso torrão natal “dorme” enfraquecido, como que tísico, numa letargia desgraçada, e urge despertar, criar força e coragem, ir à luta, sair da condição de “Jeca Tatu”, acreditar no futuro, enxergar as camuflagens, de modo que se apresente no cenário cearense e, quiçá, no nacional, como um Município dotado de dinamismo, de progresso, enfim, precisa caminhar a passos largos rumo a mudanças no campo sócio-econômico-cultural. Torço para que surja um impresso (jornal), com publicação de freqüência periódica - como comentou outro conterrâneo, no caso, o competente Defensor Público Francisco Eliton Meneses, em seu blog DIÁRIO DE UM NAVEGANTE -, com vistas a fomentar esse desejo de mudança, sendo certo que concordo plenamente que seja denominado “A Solda”, que nada mais é do que uma espécie de biscoito feito nas padarias reais de nossa cidade, a ser “fabricado” pela ACADEMIA PALMENSE DE LETRAS, entidade em fase de engatinhamento, que, a Deus querer, será a nossa ‘PADARIA ESPIRITUAL”. Coreaú tem que acordar. Arre égua, acorda Coreaú! FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira * A crônica do Nosso Tempo-O professor João Teles de Aguiar nos leva à Coreaú dos anos oitenta. Muitos dos ilustres leitores ainda nem respiravam os ares deste planeta mas poderão através destas bem traçadas linhas reviver nosso estilho de bem viver daquela que defino como “belle époque”. Pág. 2.  * Retrospectiva Arre Égua: Levante cronológico da última década, fazendo um comparativo entre o pouco que mudou por aqui desde que circulou o primeiro número do The New CoreauArre Egua Times!!! Pag. 2  * Desorganização de “Classes”- Reflexão sobre o comportamento apolítico quando o assunto é o envolvimento de classes operárias quando formadoras de opinião. Pag. 2  * Batendo de frente com a vídia do diamante. Pequeno dicionário que deveria ser livro de cabeceira de todos que labutam na área da educação.  * Leruá e Benedito Tonho. - A riquíssima porém em decadência cultura coreauense do Leruá e a tragédia vivida por um camponês na luta pela terra que, se por um lado nutre, por outro a todos consome, sob a ótica do imortal número dois da Academia Palmense de Letras – APL, Francisco Eliton Meneses  * Os benefícios da Boa Leitura é a reflexão do imortal número três o caçula da APL Benedito Gomes Rodrigues  * Os classificados Arre Égua. - orientam os rumos da economia local. Bom e Bãããão como diria o colono.  * E muito mais. - Nesta edição comemorativa do mais pervertido e subversivo folhetim já publicado nesta terra de meu Deus. -Leiam já!!!      Da série: O bicho vai pegar: E quando o verão chegar não esqueça de proteger sua pele. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Assine o jornal The New Coreau Arre Egua Times. Fique bem informado e dê um tapa no mau humor! Não temos mais correspondentes na Esquina da Fofoca Express nem na Esquina do Barulho Now. Os motivos “cês” saberão nas notícias internas. Publicação fundada em junho de 2002, por Manuel de Jesus e um grupo de colaboradores que ainda preferem o anonimato.

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The New Coreau Arre Egua Times!Uma publicação das organizações Arre Égua Ilimitadas

Coreaú–CEARÁ, 12 de Junho de 2012-Ano X - Nº perdemos a conta______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Arre égua, acorda meu Coreaú!!!

A Literatura é arte. Arte da palavra, escrita ou falada. Não serve apenas de entretenimento, mas também de instrumento para criticar, denunciar e, ainda, despertar um senso crítico sobre os fatos e acontecimentos sociais. No tocante à Literatura brasileira, a crítica e a denúncia são deveras mais acentuadas nas Escolas Literárias do final do Século XIX e início do Século XX, como se constata no Realismo, no Pré-modernismo e no Modernismo, sendo nesta (Escola) o Romance de 1930, seu melhor exemplo, no qual se insere a nossa indelével Rachel de Queiroz que, com tenros vinte anos de idade, escreveu “O Quinze”, e mais adiante, obras de inestimável valor literário, motivo pelo qual foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL). O Ceará tem vasta produção literária, presente e passada, destacando-se em tempos pretéritos a famosa PADARIA ESPIRITUAL, que é delineada pela Enciclopédia digital livre Wikipédia, da seguinte forma: “Padaria espiritual (1892 - 1898). Tida por seus integrantes como uma Agremiação de Rapazes e Letras, foi fundada em 30 de maio de 1892 em Fortaleza. Nascida em um famoso quiosque da Praça do Ferreira, o Café Java. Antônio Sales, idealizador e o responsável principal pela originalidade da agremiação, junto a Lopes Filho, Ulisses Bezerra, Sabino Batista, Álvaro Martins Temístocles Machado e Tibúrcio de Freitas compunham o grupo dos que frequentavam o Café Java e dos Fundadores da Agremiação. Tinham por influência grandes nomes da literatura nacional e mundial. A cada domingo, um jornalzinho de oito páginas chamado O Pão era "amassado" e fez circular 36 números, até que em dezembro de 1898, depois de 6 anos de atividades, a Padaria fecha. Os títulos dos membros desta academia seguiam o padrão usado nas padarias reais”.Coreaú também necessita de uma espécie de “Padaria Espiritual” para atender à sua clientela tão faminta de “pães” que o despertem para uma visão mais aguçada e, por conseguinte, mais crítica daquilo que efetivamente o rodeia. O conterrâneo e amigo Manuel de Jesus da Silva já tinha esboçado há 10 anos, quando publicou o jornalzinho The New Coreaú Arre Égua Times, um projeto de levante de efervescência cultural em nossa comuna, cuja retomada se faz necessária doravante, a fim de “alimentar” seu povo, dar-lhe sangue novo, porquanto, nosso torrão natal “dorme” enfraquecido, como que tísico, numa letargia desgraçada, e urge despertar, criar força e coragem, ir à luta, sair da condição de “Jeca Tatu”, acreditar no futuro, enxergar as camuflagens, de modo que se apresente no cenário cearense e, quiçá, no nacional, como um Município dotado de dinamismo, de progresso, enfim, precisa caminhar a passos largos rumo a mudanças no campo sócio-econômico-cultural.Torço para que surja um impresso (jornal), com publicação de freqüência periódica - como comentou outro conterrâneo, no caso, o competente Defensor Público Francisco Eliton Meneses, em seu blog DIÁRIO DE UM NAVEGANTE -, com vistas a fomentar esse desejo de mudança, sendo certo que concordo plenamente que seja denominado “A Solda”, que nada mais é do que uma espécie de biscoito feito nas padarias reais de nossa cidade, a ser “fabricado” pela ACADEMIA PALMENSE DE LETRAS, entidade em fase de engatinhamento, que, a Deus querer, será a nossa ‘PADARIA ESPIRITUAL”.

Coreaú tem que acordar. Arre égua, acorda Coreaú!

FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUEProfessor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira

* A crônica do Nosso Tempo­O professor João Teles de Aguiar nos leva à Coreaú dos anos oitenta. Muitos dos ilustres leitores ainda nem respiravam os ares deste planeta mas poderão através destas bem traçadas linhas reviver nosso estilho de bem viver daquela que defino como “belle époque”. Pág. 2. * Retrospectiva Arre Égua: Levante cronológico da última década, fazendo um comparativo entre o pouco que mudou por aqui desde que circulou o primeiro número do The New CoreauArre Egua Times!!! Pag. 2 * Desorganização de “Classes”­ Reflexão sobre o comportamento apolítico quando o assunto é o envolvimento de classes operárias quando formadoras de opinião. Pag. 2 * Batendo de frente com a vídia do diamante. Pequeno dicionário que deveria ser livro de cabeceira de todos que labutam na área da educação. * Leruá e Benedito Tonho. ­ A riquíssima porém em decadência cultura coreauense do Leruá e a tragédia vivida por um camponês na luta pela terra que, se por um lado nutre, por outro a todos consome, sob a ótica do imortal número dois da Academia Palmense de Letras – APL, Francisco Eliton Meneses * Os benefícios da Boa Leitura é a reflexão do imortal número três o caçula da APL Benedito Gomes Rodrigues * Os classificados Arre Égua. ­ orientam os rumos da economia local. Bom e Bãããão como diria o colono. * E muito mais. ­ Nesta edição comemorativa do mais pervertido e subversivo folhetim já publicado nesta terra de meu Deus. ­Leiam já!!!

      *  Da série:  O bicho vai  pegar:  E quando o verão chegar não esqueça de proteger sua pele.

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Assine o jornal The New CoreauúArre Egua Times. Fique bem informado e dê um tapa no mau humor!Não temos mais correspondentes na Esquina da Fofoca Express nem na Esquina do Barulho Now.

Os motivos “cês” saberão nas notícias internas.Publicação fundada em junho de 2002, por Manuel de Jesus e um grupo de colaboradores que ainda preferem o anonimato.