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Arte moderna e contemporânea catarinense
A partir do século XIX, com Victor Meirelles de Lima, iniciou-se a arte
catarinense.
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O Museu Victor Meirelles é uma unidade museológica vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura e está instalado desde 1952 na casa onde o artista nasceu no Centro de Florianópolis.
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A obra-prima que colocou o Brasil no cenário internacional das artes plásticas e elevou Victor Meirelles à categoria de gênio do seu tempo
PRIMEIRA MISSA NO BRASIL 1860Óleo sobre tela - 268 x 356 cm
Coleção Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
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Antes de seguir para a Europa, o artista mais uma vez retrata o cotidiano da pacata Desterro de 1851
RUA JOÃO PINTO, ANTIGA RUA AUGUSTA, FLORIANÓPOLIS, SC, 1851Óleo sobre cartão - 33,9 x 49,2 cm
Coleção Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
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Moema, Victor MeirellesÓleo sobre tela, 129 X 190 cm, 1866
Acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand MASP.
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Em 1931, Franklin Cascaes começou a expor seus desenhos e suas cerâmicas,
seus temas apresentam um resgate histórico do folclore, das tradições e das
lendas da Ilha de Santa Catarina.
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Desenho de Franklin Cascaes feito a bico de pena
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Os presépios construídos por Franklin Cascaes, feitos com as folhas da piteira, e
montados sob a lendária figueira da Praça XV de Novembro, tornaram-se tradição em
Florianópolis. Cascaes registrou costumes, crenças, tradições e características populares referentes à vida dos colonos que habitaram a
Ilha de Santa Catarina. Sua arte e sua genialidade são uma das maiores contribuições
para o resgate e preservação da identidade cultural do município de Florianópolis. O acervo deixado pelo artista encontra-se hoje no Museu
Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, da (UFSC).
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A procissão da mudança, 1960, argila, madeira, metal e papel policromados; tecido monocromado e palha.
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Ernesto Meyer Filho
O artista plástico Meyer Filho nasceu em Itajaí no ano de 1919, vindo a residir em
Florianópolis quatro anos depois. Autodidata sobre arte, era formado em Ciências Contábeis e foi funcionário do Banco do Brasil. Aprendeu sobre desenho, pintura, ilustração, história da arte e história natural através de manuais e
livros sobre o assunto.
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Sua estréia oficial aconteceu em 1954, com a série O boi de mamão, quando ele mostrou ao público todo o seu talento no manejo do preto e do branco. O realismo fantástico e os temas siderais foram marcantes em praticamente toda sua vida. Meyer costumava dizer que era embaixador de Marte na terra.
Meyer Filho, Boi de Mamão.
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Eli Malvina Diniz Heil (Palhoça SC 1929). Pintora, desenhista, ceramista, escultora,
tapeceira, poeta. Nos anos 1950, atua como professora de educação física.
Autodidata, inicia sua produção artística em 1962. Nessa época, desenha animais e pinta paisagens de morros com casas, utilizando camadas espessas de tinta e
cores saturadas.
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Eli Heil, Iemanjá - técnica mista, 151x100cm, 1985
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Em 1963, realiza sua primeira mostra individual, em Florianópolis. Nesse
ano, o crítico e historiador da arte João Evangelista de Andrade Filho (1931)
publica um ensaio sobre a obra da artista e a expõe em Brasília. Ainda nos anos 1960, começa a desenvolver objetos
tridimensionais – aplica bonecos de pano na superfície da tela e, em seguida, cria
seres imaginários com materiais diversos como cerâmica, cimento, madeira, argamassa e plásticos derretidos.
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O Morro - técnica mista, 50x70cm, 1982
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Vomitando criações - escultura em concreto e tubos de tinta,
100cm, 1987
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Madame flores - técnica mista, 88x58cm, 1970
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Juarez Machado (nasceu em Joinville em 1941) é um artista plástico brasileiro. Além de dedicar-se à pintura, é
também escultor, desenhista, caricaturista, mímico, designer, cenógrafo, escritor, fotógrafo e ator.
Em 1954 mudou-se para Curitiba, matriculando-se na Escola de Música e Belas-Artes do Paraná. Recém-
formado, em 1964 realizou sua 1ª mostra individual na Galeria Cocaco, de Curitiba, iniciando uma carreira de grande sucesso. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1966, onde residiu por vinte anos. Através de seus
desenhos de humor, projeta-se nacionalmente. Além do desenho e da pintura, fez incursões pela mímica,
cenografia, programação visual, ilustração e escultura. Foi chargista dos principais jornais brasileiros e mímico no programa Fantástico, da TV Globo. No final dos anos
70 voltou-se totalmente para a pintura.
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Juarez Machado.Ilha
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Juarez Machado