art&fashion #2 | netnografia - paula jung

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#netnografia Paula Jung

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Apresentação de Paula Jung, no segundo curso do Art&Fashion, com o tema Netnografia.

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Page 1: Art&Fashion #2 | Netnografia - Paula Jung

#netnografia

Paula Jung

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Objetivos

• Contextualizar• Apresentar conceitos • Relacionar com Antropologia• Problematizar método

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• Comunicação• Tecnologias do Imaginário• Academia• Mercado

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• Alternativa metodológica de pesquisa científica no campo da comunicação a partir da constatação de que muitos objetos de estudo localizam-se no ciberespaço (produtos e produtores da cibercultura).

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Imaginário contemporâneo: a cibercultura como

matriz de sentido

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• Ciberespaço• Cibercultura• Internet• Acompanha a evolução da web –

criação de conteúdo• Web 1.0• Web 2.0 – social media

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Métodos• Qualitativo• Exploratório• Intuitivo

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• Muito utilizado, falado, discutido• Tem mais de 15 anos• Complexidade da cultura digital

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• No início o universo era mais restrito: comunidades virtuais e alguns fóruns, chats.....

• Passou para blog

• Obs.: vínculo emocional das comunidades virtuais (Rheingold, 1993)

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Hoje: redes sociais

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• Tipos de natureza/engajamento das redes

• Laços• ARS• Capital social

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• Os dados virtuais devem ser comparados com os reais (ou presenciais)!!

Sherry Turkle (1995)

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• Interatividade (muito maior e mais freqüente)

• Posts, imagens, vídeos – social media

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• Então pretende-se mapear, cartografar o que pode ser aproximado, indicado ou instituído como legítimo para o objeto.

• Através de:

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• Comportamento?• Conversação• Diálogos

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• Atenção

• Comportamento???

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• Busca orgânica – conteúdo • Likes, compartilhamento, comentários,

status, • Fanpages (grupos, causas, negócios

etc)• Check in• Recomendação, viralização• O que é espontâneo, real • O que é planejado e pago • Mobile (ubiquidade)

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• Métricas• Hashtags• Ferramentas

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• A netnografia é definida como um método de pesquisa derivado da técnica etnográfica desenvolvida no campo da antropologia.

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• Chegou a hora de uma antropologia generalizada para a totalidade do planeta. Adaptar-se a isso significa, em seguida, levar em consideração as novas modalidades de simbolização em curso. Essas modalidade colocam em funcionamento as redes de informação que são os instrumentos por excelência dos dispositivos rituais ampliados, as elaborações particulares dos indivíduos mais ou menos integrados a essas redes...

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• Etnografia Virtual• Etnografia Digital• Etnografia Online

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• Virtual Methods: issues in social research on the Internet (2005)

Christine Hine

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• Tudo não é a mesma coisa!! Mas pode ser!!??

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Contextualização

• A observação antropológica sempre está contextualizada” (Augé)

• Antropologia pós-moderna propõe uma ideologia da fragmentação.

• Pós-modernidade• Cibercultura - ciberespaço

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• Ciberespaço marca a prioridade do tempo sobre o espaço

• Tudo imediato e instantâneo• Ubiqüidade

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• Ética da estética: ethos constituído a partir de emoções partilhadas e vividas em comum.

• Conhecimento intuitivo X conceitual/racional

• O laço social é cada vez mais dominado pelos afetos, constituído por um estranho e vigoroso sentimento de pertença.

• Emoção como estrutura antropológica• Neotribalismo

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• Para a antropologia, o lugar é um espaço fortemente simbolizado: é um espaço no qual podemos ler, em parte ou em sua totalidade, a identidade dos que o ocupam, as relações que mantêm e a história que compartilham.

• Um universo de reconhecimento, onde cada um conhece o seu lugar e o dos outros, um conjunto de pontos de referências espaciais, sociais e históricas (Augé)

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• O uso que faz o lugar um não-lugar• A definição do espaço está, portanto,

em função dos que vivem nele• E quantos são?• Quem são?• Como vivem?

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• Contemporaneidade – Pós-modernidade

• Fim dos meta-relatos (Lyotard)• Excesso de informação• Excesso de Imagens• Excesso de individualismo• Sensação de História acelerada

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• Saturação dos grandes sistemas explicativos

• Fragilidade das certezas metodológicas• Crise• Desconfiança progresso científico/

pesquisa/progresso• Todo e as partes

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• Complexidade• Holístico

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• Real x Virtual• Não-lugares (tempo e espaço)• Imaginário real que inclui o virtual

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• Ok é o espírito do tempo• Mas essa metodologia é mais fácil? Mais

rápida? E mais confortável?• Não tem barreira geográfica/territorial?• Nem limitações de tempo/espaço?• Não traz estranhamento?• Mas qual é o lugar? Questão fundamental• E de quem estamos falando?• Em qual contexto?

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• Descrição densa: como principal conceito de etnografia esclarece que,fazer etnografia é como tentar ler (no sentido de construir uma leitura de) um manuscrito estranho, desbotado, cheio de elipses, incoerências, emendas suspeitas e comentários tendenciosos, escrito não com os sinais convencionais do som, mas com exemplos transitórios de comportamento modelado. (GEERTZ, 1989, p. 20)

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• É científica?• Postura/atitude

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• Vantagens e desvantagens, como todo o caminho a ser percorrido....

• Mas traz uma complexidade de arranjos societais que são mais condizentes de serem compreendidos e analisados através do método netnográfico. Muitos outros necessitam complementariedade etnográfica.

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• Necessário se preparar para o estudo dos objetos no ciberespaço

• Contexto x atemporal (registros)• Peculiaridades do meio digital (códigos,

símbolos)• Sem falar na imensidão de possibilidades

de encontrar tribos, comunidades, redes dentro da grande teia, que está conectada e entrelaçada em si mesma. E que cresce exponencialmente.

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• “A antropologia sempre foi uma antropologia do aqui e do agora” porque o autor/pesquisador deve ser o etnólogo que se encontra em algum lugar (seu aqui do momento) e que descreve aquilo que observa ou escuta naquele momento” (AUGÉ, 1994)

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• A questão que se coloca, primeiro, a propósito da contemporaneidade próxima não é saber se e como se pode pesquisar num grande conjunto, numa empresa ou numa colônia de férias (bem ou mal, chegar-se-á a isso), mas saber se há aspectos da vida social contemporânea que aparecem hoje como se originando de uma investigação antropológica – da mesma maneira que as questões de parentesco, da aliança, do dote, da troca etc. impuseram-se, primeiro, à atenção (como objetos intelectuais) dos antropólogos do distante. (AUGÉ, 1994, p. 20)

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Papel do pesquisador• Observação participante• Imersão• Dilema: se mostrar ou não

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Pesquisa de campo• O que se faz• Como se faz• Por que se faz?

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• Colhe • Interpreta• Compreende

• Significados• Símbolos• Códigos

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• Netnografia não é monitoramento de métricas

• Netnografia é método• Monitoramento é ferramenta/

tecnologia• Netnografia compreende e não

apenas mede

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• Tempo• Tentar ver o mundo como o outro• Se colocar no lugar do outro• Sem julgamento• Saber suas influências• Hábitos/ rituais• O que diz, como diz e o que

realmente faz!!!

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• “Para descobrir quem as pessoas pensam que são, o que pensam que estão fazendo e com que finalidade pensam que o estão fazendo, é necessário adquirir uma familiariedade operacional com os conjuntos de significados em meio as quais ela levam suas vidas...

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• ...Isso não requer sentir como os outros ou pensar como eles, o que é simplesmente impossível. Nem virar nativo, o que é uma idéia impraticável e inevitavelmente falsa. Requer aprender como viver com eles, sendo de outro lugar e tendo um mundo próprio diferente. (Geertz, 26)

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• Etapas?

• Depende, porque não existe um passo a passo pré-determinado.

• O que define um boa pesquisa antropológica são as definições a priori de objetivos

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• Saturação dos grandes sistemas explicativos

• Fragilidade das certezas metodológicas

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• Mini-conceitos (Goffman) – tão efêmeros quanto os próprios objetos analisados

• Formismo (Maffesoli)• “desafio epistemológico: introduzir no

coração das formas de socialidade nascentes; no coração dessa nova relação com os outros que desarruma tantas maneiras de pensar: lógica do doméstico!!!

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• Compartilhamento• Colaboração - wikis• Co-criação

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• Insight• Inovação• Processo ativo, criativo e SOCIAL

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• Buscar referências• Aumentar repertório• Antes de iniciar a pesquisa, ter objetivos

definidos (segredo de qualquer pesquisa)

• Formular boas perguntas!! • Observar• Dar tempo ao tempo

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