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ARTIGO CIENTIFICO PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio- ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave: SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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TOLEDO, Eustaquio; TOLEDO, Alexandre. Ventilação natural das habitações. EDUFAL, 1999. Dispponivel em: <http://www.dec.ufms.br/lade/docs/dt/rogerio.pdf>. Acesso em: 15/05/2009.

Tratamento biológico de efluentes. BIORREMEDIAÇÃO. Revista Bio Construindo. 2009. Disponível em: <http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html>. Acesso em: 20/05/2009.

Universidade Federal de Santa Catarina. ENERGIA SOLAR. Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm>. Acesso em: 05/05/2009.

WINTER, E. J. (Eric James). A agua, o solo e a planta 2ª. ed. São Paulo : Liv. Nobel, 1987.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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REFERÊNCIAS

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BOSIO, Aline. Meio Ambiente: Telhado Verde é opção de sustentabilidade. REPORTER DIÁRIO, 2008. Disponível em: <http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6.> Acesso em: 20/05/2009.

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CALLENBACH, Ernest. Gerenciamento ecológico eco management : guia do Instituto Elmwool de auditoria ecológica e negócios sustentáveis. São Paulo: Cultrix, 1993.

CALLENBACH, Ernest. Gerenciamento ecológico ecomanagement: guia do Instituto Elmwood de auditoria ecológica e negócios sustentáveis 3ª. ed. Sao Paulo: Cultrix, 2003

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html

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ARTIGO CIENTIFICO

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Ivana Sivestri 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Simone Ballan 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Fabiana Thives 3 – Turismóloga; Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMO As tendências ecológicas estão em alta atualmente, a cada dia mais pessoas estão conscientes da importância do cuidado da natureza e procuram mais esse mercado. Um SPA é bom meio de propagação desta tendência por ser ligado diretamente com o bem estar e a saúde das pessoas. Tratamentos que visam o emagrecimento e o relaxamento com produtos sem parafinas, parabenos e óleos minerais, destacando as técnicas holísticas, massoterapia e a tecnologia de equipamentos que usufruam o mínimo de energia elétrica, piscinas que não utilizam produtos químicos e a alimentação orgânica sem agrotóxicos são alguns dos benefícios de um SPA ecologicamente correto, um lugar onde se possa aliar serviço de qualidade à sua própria consciência ecológica. Um modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto prioriza soluções ecológicas para sua estruturação e funcionamento. Visa a exemplificação de materiais construtivos sustentáveis, sistema de energia, água, iluminação e ventilação com o mínimo de impacto ambiental considerando, se possível, o uso de ventilação e iluminação naturais, sendo estes possíveis devido à um bom planejamento arquitetônico, separação e reciclagem de lixo, tratamentos com produtos biodegradáveis ou de resíduos com fins viáveis ao ambiente, assim como um sistema de tratamento de água que permita a reutilização da água e sua devolução de forma saudável ao meio-ambiente. A alimentação, também, deve ser personalizada, seguindo a tipologia adotada, alem de profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA. Palavras-chave : SPA; Ecologia; Estrutura; Reciclagem; Impacto Ambiental; Econegócio.

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1. INTRODUÇÃO

Um SPA é um bom exemplo de um empreendimento que depende e usufrui

de recursos naturais, a palavra SPA deriva da expressão latina "salute per aqua" que

se traduz por saúde pela água. Tem como finalidade dispor de atividades saudáveis

que conduzem a um estado de bem estar e beleza através de tratamentos

inspirados na natureza, conforme destaca RIbeiro (2009).

Desastres ambientais freqüentes marcaram a nossa história. Liberação de

agrotóxicos gasosos, vazamentos de petróleo e acidentes em usinas nucleares,

efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, distúrbios climáticos, entre outros,

foram exemplos de tragédias que instigaram a consciência social e o cuidado com a

natureza (GLEICK, 1990).

Segundo Callenbach (2003), a partir da década de 80, surge um rápido

aumento da conscientização ambiental entre a população em geral, o que teve um

efeito significativo sobre as preferências do consumidor. Esta consciência ecológica

abriu portas para uma nova economia, que visa a saúde do homem diminuindo ao

máximo o impacto ambiental. O conceito ecologicamente correto resultou e está

resultando em itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam

poluentes ou tóxicos e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde em geral,

contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

Alguns dos impasses dos SPA contemporâneos são o descuido com a

utilização da água, o grande volume de agentes químicos para tratamento de

piscinas e a limpeza em geral, que são enviados direto ao esgoto sem qualquer

tratamento, o nível de gasto em energia elétrica e a pouca preocupação com a

separação de lixo e reciclagem. O que não condiz com o conceito de SPA, que

presa a saúde e a harmonia com o meio ambiente.

Observando estes fatores, este trabalho tem por objetivo desenvolver um

modelo de implantação de um SPA ecologicamente correto, unindo o bem estar

físico e mental com consciência ecológica, dispondo de uma estrutura sustentável,

sistemas de luz, água e esgoto que reduzam o máximo possível o impacto

ambiental. Para tanto, propõem-se tratamentos e alimentação personalizados que

sigam essa tipologia e profissionais capacitados que se enquadrem ao perfil do SPA.

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2. METODOLOGIA

A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva e exploratória. Conforme

Gil (1996), um estudo exploratório-descritivo possibilita ao pesquisador uma certa

flexibilidade e/ou liberdade de modo que este possa considerar os mais variados

aspectos possíveis e que dizem respeito ao fato estudado. Este autor ressalta

também que um estudo exploratório permite a descrição de características de uma

determinada população, bem como o estabelecimento de prováveis relações entre

as variáveis estudadas.

O estudo foi realizado baseado no estudo bibliográfico do histórico dos SPAs,

bem como materiais ecologicamente corretos, orgânicos, reciclagem e conservação

do ambiente natural em um SPA ecologicamente correto.

Serviram como base de dados livros, artigos e exemplos apresentados em

materiais disponíveis na internet.

3. DESENVOLVIMENTO, ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.1 HISTÓRIA DO SPA

O primeiro SPA surgiu em 1326 na Bélgica em um vilarejo chamado Spau, um

metalúrgico belga chamado Colin Le Loup curou-se de uma longa enfermidade com

as águas ricas em ferro de uma fonte perto de Liege. Em agradecimento, ele

construiu no local um alojamento para acolher outras pessoas. A popularidade do

local se espalhou tanto que o mesmo foi rebatizado de SPA, isto devido ao local ser

conhecido pelo poder das águas, pela vegetação e clima ameno com temperatura

agradável. Do mesmo modo, acredita-se que os banhos e a ingestão de água

salgada eram responsáveis pela cura de numerosas doenças, ajudando a promover

os resorts do litoral. Atividades populares dos balneários incluíam jogos, danças e

outras formas de entretenimento, como concertos, desfiles de rua, e as termas,

aonde aqueles que iam em busca de saúde “bebiam as águas”, conforme destaca

Mill (2003).

Os SPAS atuais dispõem de dietas adequadas com reeducação alimentar,

exercícios físicos personalizados para cada pessoa e terapias que podem ser

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exemplificadas como terapias alternativas (holísticas), massagens, esfoliação,

desintoxicação, musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, horticultura, hidroterapia

entre outras.

Os SPAS são encontrados em vários estabelecimentos com tipologias

diferentes, outras atividades e indicações específicas. Existem SPAs somente para

tratar a saúde (desintoxicação e emagrecimento), para estética e beleza, de

relaxamento, os holísticos e os SPAs mistos, encontrados geralmente em resorts.

Indiferente a tipologia, qualquer SPA pode vir a ser ecologicamente correto,

dependendo apenas de uma administração disposta a essa mudança.

3. 2 FORMAÇÃO DE UM SISTEMA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Por decorrências de vários fatos ao longo da história, a humanidade começou

a ter consciência da importância de preservar a natureza. Os anos 70 e 80

ampliaram nosso conhecimento sobre o funcionamento da biosfera e sobre

possíveis riscos de desastres ambientais provocados pelo homem como o

aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa (GLEICK, 1990).

“Danos ambientais causados pelas catástrofes que ocupam as manchetes

recentemente, são pequenos quando comparados aos danos cumulativos, na

maioria das vezes despercebidos, provocados por enorme números de poluentes

menores, a maioria deles de acordo com as regulamentações legais de seus países”

(WINTER et al. 1987, 11).

Devido a esses fatos, houve um rápido aumento da conscientização

ambiental entre a população em geral, o que teve um efeito significativo sobre as

preferências do consumidor, conforme destaca Callenbach (2003).

A partir de então, surge o conceito ecologicamente correto, que consiste em

itens manufaturados, artesanais e industrializados que não sejam poluentes, tóxicos

e apresentem benefícios ao meio ambiente e a saúde geral, contribuindo para o

desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

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3. 3 CONSTITUIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

3.3.1 Estrutura

O conceito de construção ecologicamente correta baseia-se em um modelo

que permita à construção civil propor soluções inteligentes para prover o bom uso, a

economia de recursos finitos e redução de gases emitidos pelos mesmos,

adaptando-se as necessidades ambientais de nossa época, com tecnologia e design

moderno que atendam as necessidades do consumidor, preservando-os para as

gerações futuras.

A construção civil consome entre 15 e 50% dos vários recursos naturais extraídos da natureza, sendo que 50% da produção de gases causadores do efeito estufa decorre da cadeia produtiva dos empreendimentos imobiliários. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações (REVISTA, ECO ESFERA EMPREENDIMENTOS SUSTENTAVEIS, 2009, p. 1).

As diretrizes para uma construção sustentável são focadas em fatores como

um planejamento a longo prazo da obra, busca por uma eficiência energética, uso

adequado da água e sua reutilização, uso de técnicas passivas das condições e dos

recursos naturais, uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas, reciclagem

e redução de lixo, conforto e qualidade interna dos ambientes (AURICH &

ANSELME, 2008).

A escolha dos materiais de construção deve, em princípio, obedecer aos

critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental, sendo favorável

ao meio ambiente em seus processos de obtenção e fabricação e, depois de

aplicados, devem servir da mesma forma.

3.3.1.1 Adobe

O adobe é uma técnica de construção natural onde o principal recurso

utilizado para implementá-lo é a argila, apresenta vantagens econômicas, sociais e

ecológicas.

De acordo com Burden (1899, p. 12) “adobe são grandes blocos de argila

rústicos e secos ao sol, moldados em vários tamanhos”.

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A matéria-prima é encontrada no próprio local da construção, o uso na obra é

simples, o transporte é insignificante e os resíduos mínimos. É constituída de uma

mistura de argila, água e fibras, que são colocadas em moldes de madeiras, após

alguns dias removidos e expostos ao sol para secar. Alguns de seus benefícios são

a qualidade, durabilidade, conforto térmico e baixo custo (GAUZIN-MULLER, 2006).

A escolha do adobe se justifica quando comparado ao tijolo comum, que

necessita cozimento utilizando madeira como fonte de combustão, o qual emite gás

carbônico na atmosfera, e sendo este acessível à população em geral devido tanto à

sua disponibilidade quanto a seu custo.

3.3.1.2 B.T.C (Bloco de Terra Comprimida)

O B.T.C. é um material de construção que tem como composição a terra

prensada. Difere do adobe, pois este para atingir sua resistência máxima tem que

sofrer um processo de cura, enquanto o BTC atinge a sua resistência máxima com a

compactação da prensa, possui alta resistência a umidade, adapta-se à vários tipos

de solo, usufrui de disponibilidade local de matéria prima, sua produção não requer

combustível, sua estrutura possui bom comportamento térmico, capacidade de

respiração das paredes e estabilidade da umidade relativa interior (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.3 Taipa

Segundo Burden (1899, p. 311) taipas são “Edificação cujas paredes são

feitas de terra prensada, geralmente argila moldada endurecida e apiloada em

formas móveis. O próprio material de construção, ou seja, a terra ou argila

endurecida, apiloada até formar paredes e pisos”.

A construção de taipa obtém sua matéria-prima no próprio local, a terra

podendo ser comprimida por tabuas para sua estruturação, que serão retiradas após

estar completamente seca e compactada com um pilão manualmente (LOURENÇO,

BRITO & BRANCO, 2008).

3.3.1.4 Bambu

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Bambu é um material de construção milenar, muito utilizada no oriente, sendo

usado na estruturação como colunas, vigas e lastros. Serve como telhas, forros e

maçanetas, e até mesmo para determinados encanamentos de água entre outros.

Segundo Coimbra (2000), o bambu possui alta flexibilidade e resistência de

suas fibras, exemplo disso é o uso da planta no desenvolvimento de habitações à

prova de terremotos. O bambu tem um tempo médio de crescimento entre 3 anos se

destacando perante a madeira que demora entorno de vinte anos para se usufruída.

3.3.1.5 COB

O cob é uma técnica antiga, de origem inglesa, criada no século XIII. A

construção com cob assemelha-se à produção de uma escultura: há total liberdade

para inventar formas artísticas e utilidades para a habitação, como armários, fornos

e bancos embutidos na própria parede.

Para aplicar essa técnica é preciso um solo argiloso, água, pequenos detritos

(pedras), areia e palha de arroz. Os materiais são misturados e pisoteados até

formarem uma massa homogênea, com uma boa liga, para então serem aplicados,

em forma de bolas de barro, diretamente na construção.

Tem como vantagem o baixo custo, e ainda, os materiais utilizados são de

fácil obtenção, ótima qualidade de ar interno, as paredes de barro filtram o ar que

entra na construção, e tem uma ótima resistência.

3.3.1.6 Outros materiais

Além dos materiais citados, outros recursos podem ser aplicados na

construção como madeira de reflorestamento, madeira de demolição, coberturas de

palha, etc.

Os telhados verdes são estruturas adaptadas para receber uma cobertura de

gramado em lajes e telhados de casas e edifícios. Além de ser esteticamente

agradável, esse tipo de cobertura promove isolamento térmico, isto ocorre devido ao

colchão de ar entre a vegetação, à massa térmica da camada de terra, à reflexão

dos raios infravermelhos pelas plantas e até a liberação de calor pelas plantas ao

condensar o orvalho da manhã, ainda prove isolamento acústico. Uma camada de

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terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando

como barreira acústica, e resistência ao fogo, na Alemanha os tetos verdes são

considerados “telhados sólidos”, que significa que não se queimam e são resistentes

ao fogo sempre que a camada de terra tiver ao menos 3cm de espessura.

Os telhados verdes ainda possuem maior resistência ao tempo: alguns tipos

de materiais usados em coberturas (à base de piche, madeira ou plástico) se

deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grande variação

térmica.

Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e

vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil e

dificilmente necessitam de manutenção e reparos. Ainda, retém as águas das

chuvas que, em casos extremos, previne enchentes. Salvo em determinadas

condições, utiliza sua própria água armazenada para seu desenvolvimento, isso

evita um trabalho adicional com a irrigação (BOSIO, 2008).

Do ponto de vista ecológico, o telhado verde ainda realiza fotossíntese

através das plantas, transformando o gás carbônico em oxigênio, ajudando contra o

efeito estufa. Ele, ainda, contribui na luta contra o aquecimento global refletindo

parte dos raios ultravioletas e impedindo o maior aquecimento do edifício (BOSIO,

2008).

3.3.2. Arquitetura bioclimática

Para Adam (2001, p. 57) a arquitetura bioclimática se caracteriza fazendo

uma relação do homem com o clima, objetivando minimizar os custos das

edificações.

A arquitetura bioclimática, investiga as relações entre os seres humanos (animais homeotérmicos) e as características climáticas de um local, que são absorvidas e transformadas pelos edifícios, refletindo-se no partido arquitetônico(orientação dos ambientes, lay-outs, disposição das vedações –paredes e coberturas -, proporção e composição das aberturas, estruturas, materiais e paisagismo) com o objetivo de minimizar a quantidade de energia operante consumida no edifício.

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3.3.2.1 Ventilação natural

A ventilação natural é o fenômeno da movimentação do ar no interior das

edificações. Segundo Toledo e Toledo (1999), ocorre por diferença de pressão do

ar. Sem a indução de nenhum sistema mecânico, ela é capaz de proporcionar a

renovação do ar de um ambiente e um conforto térmico adequado.

Um dos principais benefícios da ventilação natural é a redução do consumo

de energia. Para o funcionamento do sistema é importante a existência de aberturas

como vãos, janelas e portas em locais estratégicos (BOWER, 1995).

3.3.2.2 Iluminação natural

A iluminação natural é originada do sol e captada através de janelas,

clarabóias, dentre outras, estas laterais ou zenitais, é direta ou dispersa pelas

nuvens.

Segundo Sick (2002, apud Freitas et. al. 2006) o uso da iluminação natural é

a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar

das pessoas. Pesquisas apontam para um maior desempenho em trabalhos

realizados em salas de aula e escritórios em que havia o contato direto das pessoas

com a luz natural. Esse resultado se deve, em parte, ao fato de que a luz natural

apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização

do meio externo proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das

mudanças climáticas e atmosféricas.

Com o uso de fonte natural oriundo do sol e da incidência da radiação solar

direta, a economia de energia elétrica pode atingir até 50%, de acordo com o Manual

ABILUX (1992).

Outra forma de aproveitar a energia proveniente do sol é a instalação de

painéis solares. Dentre as fontes de energia limpa, a energia solar é a mais

difundida e aproveitada pela sua fácil instalação e espaço ocupado. O uso de tal

energia pode ser dividido em duas formas: fotovoltaico (produção de energia elétrica

por módulos fotovoltaicos) e térmico (transformação de energia em calor)

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINA, 2003). Este último, consiste em

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aquecer os fluídos e armazená-los em reservatórios termicamente isolados, para,

assim, fornecer água aquecida nas torneiras e chuveiros.

Mesmo que parte da energia elétrica utilizada seja produzida no local, o bom

uso de iluminação do ambiente pode trazer uma economia bem vinda. Cuidados

como acender apenas as luzes necessárias durante a limpeza dos ambientes,

utilização de lâmpadas econômicas, instalação de sensores de presença e

fotocélulas, a partir de valores pré-fixados da quantidade de luz. Considerando-se a

contribuição da luz natural, controle de iluminação potência ajustável utiliza o

controle baseado em sensores fotoelétricos consiste no ajuste da potência aplicada

na iluminação esse sistema, adotado em lâmpadas incandescentes ou

fluorescentes, permite variar a quantidade de iluminação artificial para manter o nível

especificado.

A utilização de aparelhos que necessitem menos energia para funcionar e um

bom projeto de iluminação natural e elétrica podem significar uma economia

significativa no orçamento.

3.3.4 Sistema de água e esgoto

A boa utilização da água pode ser tanto uma atitude de consciência ecológica

quanto uma economia financeira em longo prazo. A captação da água da chuva e

sua utilização, após ser filtrada e armazenada, em sanitários, irrigação de jardins,

piscina e torneiras de lavanderia representa uma alternativa viável economicamente

frente ao custo de sua implantação. Além da água da chuva, a água reciclada a

partir do próprio esgoto interno do SPA pode ser usada para os mesmos fins

(RAMANES, 2008).

O tratamento do esgoto interno para sua devida reutilização é um processo

mais complexo do que a filtragem utilizada na captação de água da chuva. Um

exemplo adequado de tratamento é a criação de uma alternância de ambientes.

Nestes ambientes a bactéria é a principal responsável pela decomposição de

matéria orgânica, estes organismos unicelulares podem se reproduzir em grande

velocidade a partir da matéria orgânica disponível e sobrevivem nas mais diversas

condições ambientais. Estas decompõem as substâncias orgânicas complexas dos

esgotos (carboidratos, proteínas e gorduras) em materiais solúveis. As bactérias

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podem ser anaeróbicas, que não necessitam oxigênio, e aeróbicas, que precisa de

oxigênio para sobreviver.

Em condições anaeróbicas a matéria orgânica sedimentável se acumula no

fundo do reservatório formando uma camada de lodo, que sofre um processo de

digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis utilizadas como

alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o

dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.

As condições aeróbicas são conjuntos de ambientes filtrantes (pedra brita,

areia, pedriscos e terra) responsáveis pela remoção de grande parte da matéria

orgânica como as gorduras e sabão, associados com plantas aquáticas que irão

ajudar na filtragem e limpeza da água. A maior diversidade de ambientes

anaeróbicos e aeróbicos aumenta a eficiência do sistema de tratamento

(INSTITUTO DE PERMACULTURA E ECOVILAS DA MATA ATLÂNTICA, 2008).

Outro exemplo de reciclagem é por biorremediação, uma forma simples e

efetiva de tratamento de água usada nos chuveiros e cozinha, para então devolvê-la

ao meio ambiente. Esse método de tratamento tem um baixíssimo custo, o tempo

necessário para implementá-lo é mínimo e os elementos utilizados no sistema são

as plantas (responsáveis por filtrar os solutos dissolvidos na água). Além disso, este

sistema de tratamento pode ser totalmente integrado ao paisagismo da propriedade

(REVISTA BIO CONSTRUINDO, 2009, p. 1).

Em um SPA ecologicamente correto as piscinas convencionais, que utilizam

produtos químicos para sua limpeza e manutenção, podem ser substituídas por

piscinas biológicas, que usam um sistema de filtragem natural para o tratamento e

depuração da água. Na área de regeneração a água é limpa e mantida

biologicamente pura através das plantas e de micro-organismos que absorvem

materiais em decomposição e bactérias.

È importante, também, a consciência no gasto da água, hoje existem dezenas

de equipamentos com design e tecnologia capazes de reduzir o consumo. Como

opções, podem-se encontrar torneiras de acionamento a pressão e automáticas

onde seu fechamento é automatizado, redutores de vazão, descargas que liberam

menos água que as convencionais, duchas onde seu acionamento é hidromecânico,

funciona com uma leve pressão manual (MONTEIRO, 2007).

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3.3.6 Decoração

O modelo de decoração do SPA ecologicamente correto é baseada em

materiais que sejam sustentáveis como madeira de demolição, madeira de

reflorestamento, fibras vegetais, bambu, etc.

Dentre os diversos conceitos de decoração ecologicamente correta podemos

citar: cadeiras com laminas de bambu, divisórias, painéis, porta papel higiênico,

porta toalhas, cardápios, bandejas, macas todos feitos de bambu, banqueta de

madeira de demolição, puff de fibra de bambu, almofadas de seda artesanal,

rolinhos de fibra de bananeira, cortinas de seda artesanal entre outros.

Como mostra a empresa Fragmentum, que unem a beleza das formas

orientais com o conceito de produção sustentável. Entre suas principais peças estão

os bonsais, pequenas árvores que podem ser utilizadas para transmitir um clima de

aconchego e relaxamento ao ambiente, linha criada com o conceito de que o

individuo pode se deparar com uma árvore estando dentro do ambiente, o que

promove uma maior sensação de contato com a natureza (CHIROTTO, 2008).

Com a diversidade de materiais e objetos já existentes que atendem ao

conceito ecológico, só basta ter bom senso e criatividade para criar ambientes

temáticos e aconchegantes. Uma das alternativas na criação deste SPA será

valorizar o artesanato local, diminuindo danos ambientais pelo transporte.

3.4 SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE LIXO

O lixo é um grande problema do mundo contemporâneo, ele contamina o

solo, a água e o ar, além do espaço cada vez maior que ocupa através de aterros

sanitários que se multiplicam.

Com a separação do lixo é possível destinar da melhor forma o lixo, onde é

levado aos aterros apenas o lixo que não pode ser reciclado, aumentando a

eficiência e a vida útil dos aterros. Em decorrência da reciclagem ainda se pode dar

novo uso a diversos materiais, ocasionando a diminuição do consumo de matérias-

primas virgens (GREENPEACE, 2009).

Segundo a Sociedade Industrial e o Meio Ambiente, cerca de 60% do lixo

depositado em aterros são orgânicos, constituído de alimentos e papéis higiênicos,

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sendo assim, a alternativa mais viável é investir em tratamentos em usinas de

compostagem, onde se transforma lixo orgânico em adubo. O gás metano produzido

pelo lixo orgânico ainda pode ser usado como fonte de energia alternativa.

Quanto ao restante do lixo, cerca de 40%, se dividem em materiais como

vidros, metais, plásticos e papéis, onde estes são classificados como reciclável e

não reciclável.

Um item muito importante deve ser destacado: a separação do lixo

contaminado, onde este tem um descarte diferenciado. A colocação de lixeiras

especifica para cada grupo de material é fundamental. Segundo a resolução nº 275

de 25 de Abril de 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente:

No uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista a disposta na Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, 2001).

Onde segundo o Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem

como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

3.5 ALIMENTAÇÃO

A alimentação saudável é um dos pilares da vida. Saber escolher o que

ingerimos diariamente e variar o máximo possível a alimentação são duas regras

para constituir um fornecimento de nutrientes essenciais ao correto funcionamento

do organismo.

A escolha de produtos orgânicos, cultivados sem insumos químicos, fornece

verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, laticínios e até vinhos com a garantia de

uma qualidade superior, contendo todas as propriedades originais do produto.

Considerando a proposta ecológica do SPA, deve-se dar prioridade aos

produtos produzidos por empresas ou indivíduos que tenham uma filosofia ecológica

semelhante ao SPA. Para tal, os produtores devem fornecer alimentos que

promovam não apenas a saúde das pessoas, mas também do planeta como um

todo.

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Enfatizando a forma de equilibrar o solo e demais recursos naturais (água,

planta, minerais, etc) conservando-os à longo prazo e mantendo a harmonia desses

elementos entre si e com os seres humanos. Não há diferenças entre os alimentos

orgânicos e os convencionais em relação a forma, cor e sabor, e sim a diferença

nutricional sendo que um tomate orgânico apresenta menor concentração de água,

20 % a menos, apresentando um alimento mais concentrado em vitamina C.

A produção deste alimento garante ao consumidor o certificado de um

alimento isento de resíduos químicos, sendo a mais natural possível, sem a

utilização de hormônios para crescimento acelerado, tratados com medicamento

fitoterápicos e homeopáticos.

Segundo a Organicbefeef (2008) a carne orgânica é um produto novo criado

para atender a demanda de um novo mercado, caracterizado pelo alto nível de

exigência do consumidor quanto á qualidade. O desenvolvimento e a produção da

carne orgânica estão vinculados ao processo e garantias de qualidade necessárias

para a segurança do consumidor.

O mercado pede um produto com segurança biológica, bem como um sabor

específico e maciez tradicional da carne bovina. Além de participar com

responsabilidade social, as fazendas onde são criados estes animais, são

associadas á ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), atendendo a

legislação trabalhista brasileira, onde todos os funcionários são registrados e tem

acesso a moradia digna, alimentação, saúde e educação. Segundo a ABPO com a

produção de qualquer produto orgânico, o consumidor tem a garantia de não haver o

trabalho escravo e infantil.

3.6 TRATAMENTOS

Com a procura de empresas relacionadas com o bom senso perante o meio

ambiente por profissionais conscientes, a indústria cosmética se adaptou ao

conceito ecologicamente correto, adotando a alternativa de substituir alguns

ingredientes químicos por princípios naturais (PIATTI, 2008). Comprovando junto a

fiscalização o não uso de animais em testes de laboratório ou de técnica que

prejudiquem a natureza ou qualquer tipo de vida.

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Muitos são os ingredientes que ao serem descartados provocam impacto

ambiental, como óleos minerais, parabenos e parafina.

Aproveitando a rica diversidade natural do Brasil, pesquisadores juntos com

os conhecimentos populares aplicam estudos científicos nas descobertas de novos

ingredientes naturais, para tratamentos estéticos, como produtos corporal facial e

capilares, empresas investem nesta pesquisa.

Os tratamentos serão direcionados para terapias que visam o emagrecimento

e o relaxamento, entre estes tratamentos podemos destacar as técnicas holísticas,

massoterapia e a tecnologia de equipamentos que aliados aos resultados são mais

eficazes.

Além da utilização de produtos na área da estética, também sugerimos a

escolha dos produtos de limpeza livres de fosfatos, pois este atinge a água de rios e

lagos, onde ocorre o enriquecimento artificial. A conseqüência desse enriquecimento

é o aumento do crescimento de plantas flutuantes microscópicas e algas, sendo que

a forma forragem de grandes plantas aquáticas, modificam a estrutura aquática,

onde estas necessitam de oxigênio para a sobrevivência e acabam deixando podre

de oxigênio á água, nessas condições matam peixes e invertebrados, conforme

descrito na (REVISTA LAGOS E RESERVATORIOS, 2008).

Destacamos também a escolha dos tecidos que serão utilizados para o

enxoval, pois atualmente o mercado têxtil dispõem ao consumidor tecidos

ecologicamente corretos, como por exemplo, tecidos feitos com fibra de bambu,

PVC, algodão orgânico, garrafas PET, cânhamo, coco, juta, linho, malva e

polipropileno sendo um polímero ou plástico derivado de propeno ou propileno, onde

é 100% reciclável. Assim, a tecnologia somada a matérias-primas de ótima

qualidade tem resultado surpreendentes, como os tecidos a base de fibra de bambu,

onde é quatro vezes mais absorvente que o algodão, possuindo virtudes

respiratórias, anti-bacteriana alem de proteger de raios indesejáveis do sol e não

podem ser amassados (FASHION BUBBLES, 2006). Dessa forma, serão

confeccionados travesseiros, toalhas, roupões de banho, guarda-pó e uniformes dos

funcionários.

Em terapias que são utilizadas grandes quantidades de óleo, como a

Shirodara, terapia de origem índiana onde trabalha o fluxo continuo de óleo na

região da glabela, “terceiro olho”, pode ser reaproveitado, para a fabricação de

sabão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo realizado, percebeu-se que a cada dia, vem se ampliando

o número de investimentos em empreendimentos ecologicamente corretos e

consequentemente a preocupação com o meio ambiente, e materiais

biodegradáveis. A conscientização é dessa forma, um fator preponderante quando

da implementação de um SPA ecologicamente correto, pois acreditar que de alguma

forma pode-se ajudar o meio ambiente, diminuindo o foco de poluição é consciência

ecológica, e como tal, essa aumenta a procura pelos serviços e produtos

biodegradáveis.

Aderir ao consumo de produtos ecologicamente corretos é uma atitude que

provoca a geração de empregos para a população não qualificada e receita para os

pequenos e médios empresários. A receita aumenta com a comercialização dos

resíduos, estimulando a reciclagem, uma vez que os produtos gerados a partir de

reciclados são comercializados em paralelos aqueles gerados a partir de matérias-

primas virgens.

Um SPA, como modelo ecológico, acarreta alguns investimentos elevados,

mas com retorno viável e com maior rapidez, uma vez que a economia em energia

elétrica, e os consumos de matérias-primas renováveis determinam maior redução

de custos diários, o que amplia a rentabilidade do investimento.

A motivação dos clientes de um SPA ecologicamente correto, vai além da

necessidade de aderir a um programa ecológico, atenta a necessidade de utilização

de produtos e ambientes mais naturais, o que favorece a tranqüilidade do ambiente,

e conseqüentemente maior eficácia no programa realizado.

Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois nossa

intenção foi colaborar com aqueles que se interessam por reciclar ideais. Entretanto,

deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e propostas para

novas pesquisas.

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ANEXOS

01 – TABELA DE TRATAMENTOS SUGERIDOS

Fango 50́

3,73,73,7

3,7,8

3,71,2,3,4,7,8,9

1,2,3,4,7,91,2,3,4,5,7,9

3,74,9

3,4,6,9

3,6Quik 30̀ 4

Reiki 50̀1,2,3,4,6,9

,2,3,4,5,6,7,93,4,67,8,93,4,63,4,6

3,63,4,6,7

93,6

3,4,7

3,7

9= Terapias que utilizam grande quantidade de água

7= óleo vegetal 8= equipamentos eletrônicos

5= produtos facial ecologicamente correto6 = produtos corporal ecologicamente correto

3= lençóis descartáveis4= utensílios ecologicamente correto

1= touca de cabelo2= luvas discartáveis

Índice de Itens utilizados em Terapias

Terapia das Pedras Quentes 50̀

Tailandesa 50̀

Talassoterapia 20̀

Terapêutica- 50̀

Shiatsu 50̀

Shirodara (fluxo continuo) 50̀

Reflexologia 30̀

Samkhya Sparsha ( alisamento dos chacras+mass suave) 50̀

Massagem Sueca 50̀

Ritual do Deuses ( esf+banho imerssão+mass) 120̀

Ritual Tropical ( esf corporal, facial+ b. imerssão+ hidr. Corporal, facial) 120̀

Massagem Relaxante 50̀

Lipo Escultura Manual 50 ̀

Quiropraxia 50̀

Massagem Havaina ( óleo morno + antebraços) 50 ̀

Massagem Hidromineral ( mass sob 5 duchas) 50 ̀

Hiper hidratação com Karité e Rosas 50̀

Energia Vital ( massagem relaxante+ banho alecrim) 90̀

Garshana (erva e sal) 50̀

Gomage 50 ̀

Cromoterapia - 50̀

Drenagem Linfática 50̀

Massagem Ayurverdica 50̀

Massagem Cervical 30̀

TRATAMENTO CORPORAL

Massagem Aromática 50̀

Drenagem Linfática 30̀ 3,7

Peeling de Vinho 50 ̀ 1,2,3,4,5Rejuvenescimento Facial 50̀ 1,2,3,4,5

TRATAMENTO FACIAL

1,2,3,6,9

Mascaras Revitalizante 50̀ 1,2,3,4,5Peeling de Diamante 50̀ 1,2,3,4,5,8

Hidratação Facial 50̀ 1,2,3,4,5Limpeza de Pele 90̀ 1,2,3,4,5,8

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02 – TABELAS DEMOSNTRATIVAS DE RECILAGEM DO LIXO

Reciclavel Não Recliclável

Jornais e Revistas Etiquetas Adesivas

Listas Telefônicas Papel Carbono

Papel Sulfite/Rascunho Papel Celofane

Papel de Fax Fita Crepe

Folha de Caderno Pápeis Sanitários

Formulários de Computador Papéis Metalizados

Caixas em Geral (ondulado) Papéis Parafinados

Aparas de Papel Papéis Plastificados

Fotocópias Guardanapos

Envelopes Bitucas de Cigarros

Rascunhos Fotografias

Cartazes Velhos

Lenços de Papel

Reciclável Não Recliclável

Copos Adesivos

Garrafas Espuma

Sacos/Sacolas Acrílico

Frascos de Produtos Emabalagens Metalizadas (Biscoitos e Salgadinhos

Tampas

Potes

Canos e Tubos de PVC

Embalagens PETS (Sucos, ÓLEO, Vinagre, etc.)

Espátulas

Cubetas

Cerdas de Pinceis

Resiclável Não Recliclável

Garrafas Espelhos

Cubetas Boxes Temperados

Embaagens Louças

Frascos de Produtos Cerâmias

Copos Óculos

Cacos de Produtos Citados Pirex

Padrão Cores de Lixeira para Separação de Lixo

AZUL (Papel)

VERMELHO (Plático)

Verde (Vidro)

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Reciclável Não Recliclável

Tampinhas de Garrafas Clipes

Latas Grampos

Enlatados Esponja de Aço

Acessórios Estéticos Aerosspois

Ferragens Latas de Tinta

Arames Equipamentos Eletrônicos

Pinças Embalagens (Solvesntes Químicos, Inseticidas)

Canos

Tesouras

Cobre

Reciclável Não Recliclável

Espátulas Madeira Contaminada por Insetos (Cupim)

Movéis

Objetos de Decoração

Cabo de Vassoura

Cado de Pinceis

Reciclável Não Recliclável Não Para Compostagem

Gorduras

Laticínios

Peixes

Frutos do Mar

PRETO (Madeira)

AMARELO (Metal)

Restos de Alimentos( Cascas de Frutas, Cascas de Ovos, Sacos de Chá e Café, Folhas, Caules,

Flores, Aparas de Madeira, Cinzas)

LARANJA (Residuos Perigosos)

Não reciclável

Grupo A (INFETANTES)

Grupo C (Perfurocortantes):

Grupo B (Químicos)

MARROM (Orgânico)

Fonte: http://thiago.luciano.googlepages.com/lixo

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03 - CONSTITUIIÇÃO DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

Fonte: http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais 04 - MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Materiais Construtivos/Construção de AdobeFonte: http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

http://meumundosustentavel.com/noticias/tag/materiais-ecologicos/

MATERIAIS CONSTRUTIVOS E MODELOS DE AMBIENTES

Materiais Construtivos/Construção de Adobe

http://www.autrynationalcenter.org/southwest/casa.html

DE UM SPA ECOLOGICAMENTE CORRETO

E MODELOS DE AMBIENTES

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Materiais Construtivos/Construção de Adobe Fonte: http://www.desertearthandwood.com/casaazule/index.htm

Materiais Construtivos/Tijolo de Adobe Fonte: http://www.flickr.com/photos/luiz_alberto/17366823/

Materiais Construtivos/Tijolos de Adobe Fonte:http://www.flickr.com/photos/fefreire/1394552696/

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Formas par produção de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Preparação de tijolo Adobe Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm

Ambientes externos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

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Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Ambientes Internos Fonte: http://www.iloveinns.com/casa-tierra-adobe-inn-tucson-arizona.html

Cúpulas e arcos em adobre Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

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Ambiente Interno em adobe Fonte: http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tecadobe.htm

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.cujae.edu.cu/centros/cecat/documentos/manualestmc/Manual%20BTC%20Portugu%C3%A9s.pdf

Tijolo de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=producao

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Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=construcao

Construção de B.T.C Fonte: http://www.terracrua.com/?page=terracrua

Construção de Taipa Fonte: http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1421

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Construção de Taipa Fonte: http://arquitecturasdeterra.blogspot.com/2008/10/textoa-construo-com-terra-em-portugal.html

Construção de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Paredes de Taipa Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Estrutura de bambu que não utiliza pregos Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/bambu.html

Móveis decoração e construção com bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

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Muro bambu Fonte:http://www.quebarato.com.br/classificados/moveis-decoracao-e-construcao-com-bambu__3595437.html

Painel de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Ducha com Box de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

Decoração de bambu Fonte: http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0202/jardim/mt_82461.shtml

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Construção de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Decoração e moveis de bambu Fonte: http://www.bambubali.com.br/html/casasdebambu.html

Construção de bambu Fonte: http://ecologiaurbana.blogspot.com/2007/06/construo-em-bambu-obra-de-simon-velez.html

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Cortina de bambu Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-1/equipe_8/index.htm

Cortina de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cortina.html

Vaso de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/cachepot.html

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Bandeija de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Cardápio de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-papel higiênico de Bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

Porta-toalha de rosto de bambu Fonte: http://www.bambubrasileiro.com/empresa/outros/index.html

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Guadua: Arquitectura y diseno Fonte: Marcelo Villega. Edition: illustrated. Publicado por Villegas Asociados, 2005

Paredes de Cob Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

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Construção de COB Fonte: http://theroofabovemyhead.blogspot.com/

Paredes de COB Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Murro externo em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala de jantar cob

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Fonte: ttp://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

Sala cob Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/bioarquitetura/index.htm

3 pavimentos em cob Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/teccob.htm

O telhado verde Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=84030&secao=6

Edificação em adobe e teto-grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

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Teto grama Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Ar purificado Fonte:http://www.espiralando.com.br/pagina/links/bioarquitetura_arquivos/tectetograma.htm

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

Iluminação Zenital Fonte:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Arquivos_Anteriores/7_Cecace_2006_Iluminacao_Zenital_Estrategia_de_Projeto.pdf

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Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

Placas solares Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/energia_solar/index.htm

A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. Fonte: http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/captacao.htm

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A "estação de tratamento de esgoto" do Ecocentro IPEC. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Após utilizada, toda água cinza dos chuveiros do Ecocentro IPEC passam pelo sistema de tratamento ecológico. Fonte: http://www.ecocentro.org/bioconstruindo/biorremediacao.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/index.html

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Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Piscinas biologicas Fonte: http://www.piscinasbiologicas.com.pt/fotos_piscinabiologica.html

Essa cadeira é feita apenas de bambu. O material cru de crescimento rápido é usado numa forma laminada e é sujeito a um processo manufaturado de alta precisao CNC. A cola para o produto é não-toxica e a cera de tratamento de superficie é natural e não-toxica. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

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Berço de madeira - Protetora e romântica, resulta este berço gigante de madeira neozeolandesa de plantações totalmente sustentáveis. Fonte: Ecological Design. FUSION PUBLISHING, Manuela Roth, Nicolas Uphaus. Colaborador Manuela Roth. Edition: illustrated. Publicado por teNeues, 2008

Sala de descanso - Arquitetura Interiores Sustentáveis Fonte: http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/projeto-sala-de-descanso.html