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DESENVOLVIMENTO INFANTIL OS QUATRO ESTAGIOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO JEAN PIAGET

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DESENVOLVIMENTO INFANTIL

OS QUATRO ESTAGIOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO JEAN PIAGET

CURITIBA

2015

DESENVOLVIMENTO INFANTILOS QUATRO ESTAGIOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO JEAN PIAGETRESUMO

O processo de desenvolvimento, ocorre constantemente ao longo de nossas vidas, os primeiros indcios de desenvolvimento so identificados ainda em vida uterina, e consequentemente aps o nascimento,ocorre uma sequencia incontvel de novas habilidades que ocorrem de acordo com a relao do homem e o meio. Dessa forma, o ambiente essencial para o desenvolvimento e sua explorao faz parte do processo. Pesquisar-se- neste artigo, os quatro estgios do desenvolvimento da criana segundo Jean Piaget, autor que acendeu diferentes caminhos nas reas de investigao sobre a natureza do desenvolvimento infantil e cognitivo dos humanos. Destaca-se como principais trabalhos do autor, obras como "O nascimento da inteligncia na criana", de 1952 e "O juzo moral da criana" de 1932. Palavras-chave: desenvolvimento infantil, estgio, aprendizagem, fases, crianas.DESENVOLVIMENTO INFANTIL

OS QUATRO ESTAGIOS DO DESENVOLVIMENTO iNFANTIL SEGUNDO JEAN PIAGET

Sabe-se de acordo com outros estudos que o desenvolvimento humano um processo natural de crescimento e mudanas fsicas e mentais ocorrem em diversas fazes da vida. De acordo com Bronfenbrenner (1992) o desenvolvimento humano ocorre em "um conjunto de processos por meio dos quais as propriedades do indivduo e do ambiente interagem e produzem continuidades e mudanas nas caractersticas da pessoa e no seu curso de vida" (p.191).

Segundo Jean Piaget a aprendizagem ativa, o "saber um sistema de transformaes que se tornam progressivamente adaptadas", sendo assim ele considerava essencial entender a formao e evoluo do intelecto durante a infncia, pois essa era a nica forma de se compreender o conhecimento humano. Essa forma de pensar de Piaget similar a teoria explicada por Vygostky que defende a ideia de que o aprendizado ocorre por meio da interao com outros. Essa interao ocorre por meio da linguagem e inicia-se quando o individuo ainda criana. Dessa forma, pesquisar-se- nesse artigo as teorias de Piaget sobre o desenvolvimento humano.

No intuito de entender como se d o desenvolvimento humano, principalmente durante o desenvolvimento infantil, Jean Piaget construiu um nicho para estudar as mudanas intelectuais conforme a idade da criana, seguindo a linha do raciocnio de uma criana acreditava que seria possvel conhecer melhor os processos. Baseado em seus estudos e pesquisas, Piaget conclui que o conceito de aprendizagem um processo pessoal e ativo.

No inicio de suas pesquisas ele acreditava que a evoluo no processo de desenvolvimento da criana, ocorria em conformidade com fatores sociais, como a linguagem e contato com parente e colegas, mas logo em seguida, percebeu que o a evoluo no desenvolvimento ocorria pela ao e no pela interao social, como pensara anteriormente logo, essa descoberta faz parte de uma de suas teorias, que concluiu que as crianas passam por estgios de desenvolvimento.

A primeira delas o desenvolvimento sensrio motor, pr-verbal, nesse estagio a criana adquire conhecimento sobre o mundo, por meio dos sentidos(sensrio) e da ao e movimentos fsicos (motor). A criana age mais por reflexo em relao aos objetos, ou seja um beb durante os primeiros meses v o objeto mas para ele no tem permanncia, se o objeto sair de seu campo perceptivo, para o bebe, o objeto deixa de existir. Piaget considera, que nesse estgio a criana egocntrica, pois consegue enxergar o mundo a partir do seu ponto de vista. Esse primeiro estgio refere-se do nascimento aos dois anos de idade.

No segundo estgio representao ou pensamente pr - operacional, existente entre os dois ate os seis anos de idade, a criana comea a desenvolver autoconscincia e se interessa mais pela aparncia das coisas, comeam a desenvolver habilidades com memria lgica. Nessa fase eles entendem a forma do objeto, mas no conseguem entender a dimenso, por exemplo se colocarmos a mesma quantidade de gua em dois copos de tamanhos diferentes, ela acreditar que h mais lquido em um copo e menos em outro. Dentro desse contexto no se pode atribuir linguagem a origem da lgica, que constitui o ncleo do pensamento racional (COLL e GILLIRON,1987.).

O terceiro estagio operacional concreto percebido no perodo de sete a onze anos de idade a criana. Ate ento, o pensamento da criana estava relacionado com aes externas que a mesma realizava e a partir de agora sua aes comeam a estar relacionada com aes internas tambm. Logo, a criana capaz de realizar operaes lgicas na presena de objetos reais, aqui nesse estgio, eles entendem que se a mesma quantidade de gua transferida a copos de tamanhos diferentes, a quantidade de lquido no interior do copo ser a mesma. Aqui a criana se torna um pouco menos egocntrica, pois ela comea a incorporar um pouco de relatividade aos seus pontos de vista.

E o quarto e ltimo estgio de acordo com Piaget ocorre na adolescncia em diante, denominado por ele como operacional-formal, nesse estgio ocorre o alcance das operaes formais ou hipottico-dedutivos por parte do individuo, isto , raciocina com hipteses e no s com objetos, pode pensar em coisas completamente abstratas, sem necessitar da relao direta com o concreto,o ser humano capaz de compreender conceitos como o amor e f.

Sobre as idades de cada estagio deve-se ressaltar que so mdias, ou seja, a idade pode oscilar de um individuo para outro, de acordo com nvel de inteligncia e o meio social ao qual o individuo est inserido.(FERRACIOLI, 1999)

Com este artigo, teve-se o intuito de apresentar superficialmente os quatro estgios do desenvolvimento infantil, segundo Jean Piaget, mas as teorias e estudos do autor, sobre desenvolvimento e aprendizado, no limita se apenas aos quatro estgios citados nesse artigo, alem deles Piaget abordou aspectos importantes das fases acima, como a assimilao, acomodao e equilbrio. Para concluir, vejamos ento no prximo pargrafo, como Piaget conceituou esses aspectos.

Segundo Piaget, "a assimilao constitui um processo comum vida orgnica e atividade mental, portanto, uma noo comum fisiologia e psicologia" (1996, p. 47). Ou seja, na assimilao o individuo j capaz de resolver determinados problemas, como o conhecimento armazenado enquanto que na acomodao o individuo capaz de mudar sua forma de pensar, em cima daquilo que j armazenou na fase de assimilao, em outras palavras, a acomodao uma variao de comportamento cognitivo. E para finalizar, Piaget explica que o equilbrio, ocorre no individuo pela tentativa de manter estvel seu conhecimento frente a situaes desconhecidas ou a um objeto desconhecido, para no entrar em conflito com o desconhecido, o individuo passa pela equilibrao.CONCLUSO

A leitura desse artigo atrativa pois apresentou de forma clara e sucinta a teoria de Jean Piaget sobre o desenvolvimento Infantil, destacou as principais fases por ele apresentada. Pode-se observar na leitura, que a questo sobre o que o desenvolvimento e a identificao dos estgios que ocorrem no desenvolvimento humanos, so pauta de estudos ainda nos dias de hoje. RefernciasBRONFENBRENNER, U. (1992). Ecological systems theory. Em R. Vasta (Org.), Six theories of child development (pp. 187-249). London: Jessica Kingsley.COLL,C.; GILLIRON. C. Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligncia e a construo do pensamento racional. In, LEITE, L. B. (org.) Piaget e a Escola de Genebra. So Paulo: Cortez, 1987.FALCAO, Grson M. Psicologia da Aprendizagem. Editora tica, So Paulo, 2000.

FERRACIOLI, Larcio. Aspectos da construo do conhecimento e da aprendizagem na obra de Jean Piaget. Caderno Catarinense de Ensino de Fsica, Vitria, ES v. 16, n. 2, 1999.KAIL, Robert V. A criana. So Paulo - Prentice Hall - Person Education Brasil, So Paulo, 2004.MARTINS, Ana Luisa, O livro da Psicologia, 2012 - So Paulo: Editora Globo.PIAGET, J., INHELDER, B. A psicologia da criana. Rio de Janeiro : Difel, 1978. Ttulo original: La psychologie de l'enfant, 1966.PIAGET, J., Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relaes entre as regulaes orgnicas e os processos cognoscitivos. Petrpolis: Vozes, 1996.