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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
João Gustavo dos Santos, Floriano Augusto da Silva, Valério Nani
Nascimento e Diego José Moraes dos Santos
OS MÉTODOS DE MELHORIAS PDCA E SDCA
Taubaté – SP
2013
João Gustavo dos Santos, Floriano Augusto da Silva, Valério Nani Nascimento e Diego José Moraes dos Santos
OS MÉTODOS DE MELHORIAS PDCA E SDCA
Artigo apresentado para obtenção do Certificado de
conclusão do módulo Gerenciamento de Qualidade do
MBA Gestão de Projetos do Programa de Pós-graduação
em Administração do Departamento de Economia,
Contabilidade e Administração da Universidade de
Taubaté.
Orientador: Prof. Me. Paulo Lindgren
Taubaté – SP
2013
RESUMO
Dissertamos nesse artigo os módulos do PDCA, onde resumidamente Plan
(planejamento) que é onde se estabelece uma meta ou identifica o problema
analisa-se os dados relacionados ao problema, se descobre as causas fundamentais
dos problemas e se elaborar um plano de ação. Do (execução) é o módulo que se
realiza, executa as atividades conforme o plano de ação já criado. Check
(verificação) é o módulo que monitora e avaliar periodicamente os resultados, avalia
processos e resultados, confrontando-os com o planejado por meio de checagem
dos objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações,
eventualmente confeccionando relatórios.Act (ação) é o último módulo agi de acordo
com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e
confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e
eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Diagrama de Pareto 10
Figura 2 – Gráfico de Ishkawa 11
Figura 3 – Gráfico de Dispersão 12
Figura 4 – Gráfico de Controle 13
Figura 5 – Gráfico de Afinidade 14
Figura 6 – Diagrama Matrizes 15
Figura 7 – Diagrama de Relações 16
Figura 7 – Diagrama de árvore 17
Figura 8 – Matriz de Priorização 18
Figura 9 – Diagrama de Processo decisório 19
Figura 10 – Diagrama de Setas 19
Figura 11 – Folha de Verificação 20
Figura 13 - PDCA 23
Figura 14 – SDCA 24
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................6
2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................6
2.1 PDCA............................................................................................................6
2.1.1 Brainstorming.............................................................................................8
2.1.3 Estratificação..............................................................................................9
2.1.5 Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa.......................11
2.1.11 Diagrama de Relações...........................................................................16
2.1.12 Diagrama de Árvore...............................................................................17
2.1.13 Matriz de Priorização..............................................................................18
2.1.14 Diagrama de Processo Decisório...........................................................18
2.1.15 Diagrama das Setas...............................................................................19
2.1.16 Plano de Ação 5W2H.............................................................................20
2.1.17 Folha de Verificação...............................................................................20
2.2 Módulo PLAN (Planejar)..............................................................................21
2.3 Módulo DO (Executar).................................................................................22
2.4 Módulo CHECK (Verificar)...........................................................................22
2.5 Módulo ACT (Atuar)....................................................................................22
2.6 SDCA..........................................................................................................23
3 METODOLOGIA.............................................................................................25
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................25
REFERÊNCIAS.................................................................................................25
1 INTRODUÇÃO
Esse artigo apresenta a análise dos método de melhorias conhecido como PDCA e
SDCA. Será avaliado, os planos dos métodos de melhorias, sua estrutura básica de
funcionamento e as vantagens de se usar o método – desde a origem, descrição do
método e vantagens da implantação.
Palavras-chave: PDCA. SDCA. Projetos.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 PDCA
O conceito do Ciclo PDCA foi originalmente desenvolvido pelo estatístico Walter
Shewhart, o pioneiro que desenvolveu controle estatístico de processo nos
laboratórios Bell, estados unidos durante a década de trinta. Ele é muitas vezes
referido como o ciclo de Shewhart. Ele foi levado e promovido de forma muito eficaz
a partir da década de cinquenta por um dos gurus na Gestão da Qualidade, W.
Edwards Deming, e consequentemente é conhecido por muitos como Deming
Wheel. (http://www.hci.com.au/hcisite2/toolkit/pdcacycl.htm)
Apesar de ser bastante utilizado e referenciado na literatura, é possível observar que
o PDCA é chamado de conceito, modelo, método e técnica. Mas o do que realmente
se trata o PDCA?
Os modelos são padrões criados, a partir do critério de restrição, para representar
ou desenvolver algum processo ou atividade, como o PDCA não é restritivo, mas
sim uma ideia ampla sob o qual métodos específicos podem ser criados, ou seja o
PDCA não se enquadra na definição de modelo. Técnica é uma ferramenta para a
consecução de um propósito parcial e temporário que faz parte de um caminho para
um objetivo mais amplo. A técnica refere-se à prática direta e, ou seja não serviria
como inspiração para a construção de ideias mais abrangentes. O método segundo
uma denominação geral é um “procedimento regular, explícito e passível de ser
repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual”. Os conceitos,
por si, são abstrações ou construções lógicas elaboradas pelo cientista para captar
um fato ou fenômeno por eles representado, expressos mediante um sinal conceitual
Os conceitos são captados por meio da percepção para tornar inteligível os
acontecimentos ou experiências que se dão no mundo real. Alguns exemplos de
métodos que se utilizaram do conceito do ciclo PDCA são as normas de gestão da
qualidade - ISO 9001 - e meio ambiente – ISO 14.001, o OODA Loop (Observe,
Orient, Decide e Act) que é um conceito aplicável ao processo de operações de
combate e estratégia militar. Há também os métodos de análise e solução de
problemas como o QC Story e o MASP, além do DMAIC (Define, Measure, Analyse,
Improve, Control) e DMADV (Define, Measure, Analyse, Design, Verify) utilizados
para solucionar problemas e desenvolver novos produtos, respectivamente, na
metodologia Six Sigma. Sendo assim é incorreto denominar o PDCA de método,
pois trata-se de um conceito, sobre os quais métodos e modelos se derivam.
(http://www.ubq.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdConteudo=399)
Antes de estudarmos o conceito PDCA na solução de problemas é importante
conhecermos as ferramentas básicas e gerenciais da qualidade:
Brainstorming
Cinco Por quês
Estratificação
Diagrama de Pareto
Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa
Histograma
Diagrama de Dispersão
Gráfico de Controle
Diagrama de Afinidade
Diagrama de Matrizes
Diagrama de Relações
Diagrama de árvore
Matriz de Priorização
Diagrama de Processo Decisório
Diagrama das Setas
Plano de Ação 5W2H
Folha de Verificação
(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-
uso-do-pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)
Cada ferramenta será apresentada, em resumo, no decorrer desta dissertação.
2.1.1 BRAINSTORMING
Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma
atividade para testar e incentivar a capacidade criativa de indivíduos ou grupo. O
autor do método de brainstorming é Alex Osborn.
A técnica de brainstorming sugere que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem
seus pensamentos e ideias para que levem um projeto adiante ou criar melhorias
para o projeto, as ideias não devem ser descartadas e sugere-se que as ideias
cheguem a um denominador comum para ser usada no projeto.
(Http://www.significados.com.br/brainstorming/)
2.1.2 CINCO POR QUÊS
O “5 Porquês” é uma técnica que pode ser usada para encontrar a causa raiz de um
defeito ou problema. Foi desenvolvida por Sakichi Toyoda (fundador da Toyota), e
foi usada no Sistema de Toyota de Produção durante a evolução de suas
metodologias de manufatura. O princípio é muito simples: ao se deparar com um
problema, você deve realizar cinco iterações perguntando o porquê daquele
problema, sempre questionando o acontecido anteriormente. A explicação se dá de
maneira mais fácil com um exemplo:
Problema: Os clientes estão reclamando dos atrasos nas entregas.
Porque há atrasos? Porque o produto nunca sai da fábrica na data que prevista.
Porque o produto não sai na data prevista? Porque a produção está atrasando.
Porque a produção atrasa? Porque as horas calculadas para produção está menor
do que a realidade.
Porque as horas calculadas estão erradas? Porque estamos utilizando um software
ultrapassado.
Porque usamos este software? Porque o engenheiro responsável ainda não sabe
utilizar o novo software.
Pelo exemplo, constatamos que o motivo das reclamações dos clientes se deve à
falta de treinamento do engenheiro no novo software de produção. Se somente
fizéssemos a primeira pergunta, a empresa tentaria mudar o sistema de transportes,
o que seria caro e não resolveria o problema. Lembrando que não é necessário que
exatamente 5 perguntas sejam realizadas. Podem ser mais ou menos, desde que
atinja o verdadeiro causador do problema. Apesar de ser uma boa técnica não se
deve substituir mais técnicas de análise de qualidade.
(http://ogerente.com/logisticando/2007/02/02/5-porques/)
2.1.3 Estratificação
A ferramenta de estratificação tem como propósito analisar os dados para buscar
oportunidades de melhoria.
Abaixo veremos algumas aplicações:
Analisar dados visando encontrar espaços para melhorias;
Separar os dados para expor padrões ocultos;
Identificar origens diferentes e direcionar uma solução;
Focar dados em subgrupos para estudo dos efeitos;
Pesquisar o que contribui intensamente na identificação do problema;
Separa os dados com afim de direcionar ações de correção;
(Http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1940/estratificacao_-
_importante_ferramenta_para_qualidade_)
2.1.4 Diagrama de Pareto
Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordem nos
motivos de perdas que necessitam ser corrigidas, foi criada a partir de estudos de
um economista italiano chamado Pareto. O diagrama de Pareto tem como método
compreender a relação ação/benefício assim priorizando a ação que trará o melhor
resultado. O diagrama de Pareto é representado por um gráfico de barras que
organiza as ocorrências em ordem decrescente, o que permite a visualização de
problemas vitais e a eliminação de futuras perdas. Abaixo temos um gráfico de
Pareto como exemplo na figura 1. (Http://www.significados.com.br/diagrama-de-
pareto/)
Figura 1
(Http://www.significados.com.br/diagrama-de-pareto/)
2.1.5 Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa
É uma ferramenta de exposição gráfica que possibilita organizar informações,
ajudando visualizar causas de um problema. Foi criado por Kaoru Ishikawa um
engenheiro químico em 1943. Abaixo vemos um exemplo do diagrama, figura 2
(Http://www.qualidadebrasil.com.br)
Figura 2
(Http://blog.qualyteam.com.br/wp-content/uploads/2011/03/imagem.jpg)
2.1.6 Histograma
São gráficos de barras que mostram a variação sobre uma faixa específica. JURAN
(1989). O histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833. "É uma ferramenta que
nos possibilita conhecer as características de um processo ou um lote de produto
permitindo uma visão geral da variação de um conjunto de dados." ROSALES
(1994:52).
A maneira como esses dados se distribuem contribui de uma forma decisiva na
identificação dos dados. Eles descrevem a frequência com que variam os processos
e a forma de distribuição dos dados como um todo. PALADINI (1994).
(Http://www.eps.ufsc.br/disserta96/rossato/cap3/capitulo3.htm)
2.1.7 Diagrama de Dispersão
"São gráficos que permitem a identificação entre causas e efeitos, para avaliar o
relacionamento entre variáveis." PALADINI (1994). O diagrama de dispersão é a
próxima etapa do diagrama de causa e efeito, ou seja vemos se há uma relação
entre as causas. Na Figura 3 abaixo vemos possíveis padrões para diagramas de
dispersão.
Figura 3
(http://2.bp.blogspot.com/_dd19rRzWhuE/S9xBoUOKlmI/AAAAAAAAAZM/07TMz_1ZXSg/
s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg)
2.1.8 Gráfico de Controle
A ferramenta é baseada em estatística, acreditando que qualquer processo tem
variações estatísticas. Com a indicação da variação, é possível a determinar se o
processo está ocorrendo normalmente, ou seja, dentro do esperado, o que ajuda a
prevenir que o processo saia do controle. Abaixo na figura 4 temos um exemplo de
gráfico de controle.
Figura 4
(http://www.cedet.com.br/index.php?/O-que-e/Gestao-da-Qualidade/grafico-de-
controle-ferramenta-da-qualidade.html)
2.1.9 Diagrama de Afinidade
É uma ferramenta onde o objetivo é esclarecer o tipo, a forma e a extensão do
problema, agrupando as opiniões e ideias quando não há disponível dados
estatísticos para decisões. A figura 5 demonstra um exemplo do diagrama de
afinidade. (http://www.infoescola.com/administracao_/diagrama-de-afinidades/)
Figura 5
(http://takttime.net/wp-content/uploads/imagem15.jpg)
2.1.10 Diagrama de Matrizes
É usado para organizar dados avaliando e identificando relações entre eles, seu
gráfico permite visualizar claramente e com rapidez qual rede de relacionamentos
envolvida no problema. Abaixo na figura 6 temos um exemplo de diagrama de
matrizes.
Figura 6
(http://3.bp.blogspot.com/_3yRS3mZd2JU/SRbQ77r3xzI/AAAAAAAAAEo/WVeh4nrr36g/
s320/fig1.bmp)
2.1.11 Diagrama de Relações
É uma ferramenta que tem por objetivo definir a estrutura lógica das relações de
causa-efeito de um tema ou problema, com pensamento multidirecional, em
contraposição ao linear lógico. Abaixo temos a figura 7, um exemplo do diagrama de
relações. (http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-
diagrama-de_9320.html)
Figura 7
(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-
pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)
2.1.12 Diagrama de Árvore
É uma ferramenta que permite traçar o caminho a ser percorrido para alcançar o
objetivo, podendo assim definir estratégia de abordagem ou dar visão da sua
estrutura. Com ele é possível desmembrar o objetivo várias vezes até chegar em
ações executáveis. Abaixo na figura 8 temos um exemplo do diagrama de árvore.
(http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-
de_10.html)
Figura 8
(http://4.bp.blogspot.com/_ahqYy8m3lLA/TSu32rypg9I/AAAAAAAAAGA/
5n4COlwDlvE/s400/%25C3%2581rvore.png)
2.1.13 Matriz de Priorização
É uma ferramenta onde usa-se a priorização da atividade, conforme gravidade,
urgência e Tendência. A matriz GUT é a mais usada atualmente. Abaixo na figura 9
temos um exemplo da matriz GUT de priorização.
(http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/matriz-de-
priorizacao/25080/)
Figura 9
(http://2.bp.blogspot.com/_ahqYy8m3lLA/TS5LXURwzHI/AAAAAAAAAGo/
_iGVRsLMLc0/s1600/GUT+2.png)
2.1.14 Diagrama de Processo Decisório
O diagrama de processo decisório antecipa possíveis desvios de rota e busca
desenvolver medidas alternativas que evitem desvios e que ajam com sucesso caso
ocorra desvio de rota. Abaixo na figura 10 temos um exemplo de diagrama de
processo decisório.
( http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-
do.html)
Figura 10
(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-
pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)
2.1.15 Diagrama das Setas
É uma ferramenta útil, pois indica o caminho crítico do projeto. Abaixo na figura 11
temos um exemplo do diagrama de setas.
Figura 11
(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-
pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)
2.1.16 Plano de Ação 5W2H
É uma ferramenta onde se mapeia as atividades, e fica estabelecido o que será
feito, quem fará o que, em qual período de tempo, em qual área da empresa e os
motivos pelos quais essa atividade deve ser realizada. O 5W2H significa em sua
linguagem de origem, what? (o que?), Who? (Quem?), Where? (Onde?), When?
(Quando?), Why? (Por quê?), How? (Como?), How Much? (Quanto custará?).
(http://www.tiespecialistas.com.br/2012/06/5w2h-para-planos-de-acao/#.UTf-
QaXFUYE)
2.1.17 Folha de Verificação
É uma ferramenta para se organizar e apresentar os dados em forma de quadro,
tabela ou planilha, facilitando a coleta e análise dos dados. Abaixo na figura 12
temos um exemplo de folha de verificação.
Figura 12
(http://www.blogdaqualidade.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Tabela-folha-de-
verificacao.jpg)
2.2 Módulo PLAN (Planejar)
Não estudar o processo e não buscar novas soluções acaba fazendo com que o
desempenho do produto fique abaixo do esperado, bem como o retorno do processo
e ações corretivas exigem várias tentativas. É normal depois de várias tentativas e
erros não saber a real causa do problema e o que foi realizado para solucioná-lo e
quando o problema ocorrer novamente iniciará todo o processo novamente de
tentativa e erro o que pode ser custoso para a empresa, por isso a necessidade do
estudo de soluções de problemas para propor ações baseados em dados
estatísticos e coleta de
informações.(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-
com-o-uso-do-pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)
De acordo com Ahuja (1994, p10) “planejar é estipular objetivos e, então,
determinar programas e procedimentos para o alcance desses objetivos. É tomar
decisões para o futuro olhar mais adiante”. (Andrade, 2003)
Badiru (1993) relata algumas questões usadas na fase de planejamento. De acordo
com ele deverão ser discutidas questões como: qual meta planeja-se alcançar pela
empresa, quais pessoas estarão envolvidas, qual o prazo para execução do plano
de ação, quais os recursos utilizados para a conclusão do plano, quais dados serão
armazenados durante o processo, ou seja, questões de um planejamento minucioso
a ser executado. (Andrade, 2003)
Segundo Campos (1996) e Melo (2001) o método de planejar pode ser dividido em
cinco etapas:
1. Localizar o Problema;
2. Estabelecer meta;
3. Análise do fenômeno;
4. Análise do Processo;
5. Elaborar plano de ação.
Elaborado o plano de ação, finaliza-se a etapa PLAN e inicia-se a etapa DO.
(Andrade, 2003)
2.3 Módulo DO (Executar)
A segunda etapa será a execução do plano de ação proposto. Após ser bem
divulgado e todos os envolvidos com total compreensão do plano, o plano de ação
poderá ser colocado em prática, executado. Porém é importante que se efetue
verificações periódicas no local da execução das ações, a fim de manter o controle e
sanar quaisquer dúvidas que possa ocorrer durante a execução do plano. Todos os
resultados devem ser registrados com data, para alimentar assim a etapa do
seguinte ciclo do PDCA o CHECK. (Andrade, 2003)
2.4 Módulo CHECK (Verificar)
O terceiro passo do PDCA é a fase da análise das ações que ocorreram na etapa
DO. Onde irá se basear nos dados obtidos das ações planejadas no módulo de
planejamento, por isso a necessidade de uma boa documentação na fase de
execução do PDCA para que na fase de verificação seja possível realizar da
maneira mais eficaz possível. Melo (2001) propõe subdividir essa etapa em 3 fases:
comparação dos resultados, listagem dos efeitos secundários e verificação da
continuidade ou não do problema. Quando efeitos indesejáveis persistem em
ocorrer, mesmo com execução das ações planejadas, quer dizer que a solução
apresentada foi falha e o ciclo PDCA deve ser reiniciado, caso seja comprovada a
eficácia das ações tomadas poderemos dar início ao último módulo do ciclo PDCA, o
módulo ACT. (Andrade, 2003)
2.5 Módulo ACT (Atuar)
O módulo atuar é caracterizado por padronizar as ações executadas, onde foram
verificados sucesso na etapa Verificar, sempre almejando a melhoria contínua.
Essas padronizações visam criar uma base de dados padronizando ações a serem
tomadas em acontecimento semelhantes ao ocorrido nesse processo. Depois de
elaborados esses padrões, eles devem ser divulgados para toda a organização por
meio de comunicados, circulares, reuniões e etc. Segundo Melo (2001) se deve
estabelecer a data de início da nova sistemática e quais setores serão afetados para
que não haja confusão e o novo padrão seja implantado em todos os locais
envolvidos.
Abaixo temos uma ilustração do ciclo do PDCA na figura 13
Figura 13
(Http://necs.preservaambiental.comwp-contentuploads201104PDCA2.jpg)
2.6 SDCA
A utilização do ciclo PDCA de acordo com o Moreira(2003) é a primeira parte a ser
aplicada sendo caracterizado por melhoria do processo, e para manter a melhoria
obtida pelo uso do PDCA deve-se empregar um novo ciclo chamado SDCA
(Standard, Do, Check, Action), desta forma a previsibilidade dos resultados de uma
organização ocorre quando sua rotina diária esta sistematizada e gerenciada.
- S (Standard - padrão): estabelecer padrão de metas e padrão de
procedimentos operacionais;
- D (Do - Treinamento e supervisão do trabalho): avaliação para saber se tudo
está sendo cumprido na execução das tarefas;
- C (Check - verificação e avaliação): se as metas foram ou não alcançadas;
- A (Action - ação): caso os objetivos não tenham sido alcançados, adotar as
ações corretivas, removendo os sintomas, agindo nas causas. Abaixo temos uma
ilustração figura 14 de SDCA.
(http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG00583_01_O.pd
f)
Figura 14
(http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/
EPG00583_01_O.pdf)
3 METODOLOGIA
Para essa dissertação utilizamos do método de pesquisa bibliográfica, analisando
livros de grandes autores do setor da qualidade com enfoque em PDCA e SDCA,
além de pesquisas na internet.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando os conceitos PDCA e SDCA podemos concluir que se trata de um ótimo
conceito de criação de melhores práticas, otimizando a solução de problemas
ocorridos com frequência no dia-dia, o que consequentemente garante maior
economia para a empresa e qualidade nos processos de produção da organização.
REFERÊNCIAS
PDCA CYCLE. Disponível em:
http://www.hci.com.au/hcisite2/toolkit/pdcacycl.htm Acesso em: 10/02/2013
Melo, C. P. CARAMORI, E. J. PDCA Método de melhorias para empresas de manufatura –versão 2.0. Belo Horizonte: Fundação de Desenvolvimento Gerencial, 2001.
Sites utilizados:
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG00583_01_O.pdf
Acesso em: 08/02/2013
http://www.tiespecialistas.com.br/2012/06/5w2h-para-planos-de-acao/#.UTf-
QaXFUYE
Acesso em:18/02/2013
http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-
do.html
Acesso em: 07/02/2013
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/matriz-de-
priorizacao/25080/
Acesso em: 06/03/2013
http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-
de_10.html
Acesso em: 20/02/2013
http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-
de_9320.html
Acesso em: 11/02/2013
http://www.infoescola.com/administracao_/diagrama-de-afinidades/
Acesso em: 15/02/2013
Http://www.eps.ufsc.br/disserta96/rossato/cap3/capitulo3.htm
Acesso em: 19/02/2013
Http://www.qualidadebrasil.com.br
Acesso em: 27/02/2013
Http://www.significados.com.br/diagrama-de-pareto/
Acesso em: 06/02/2013
Http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1940/estratificacao_-
_importante_ferramenta_para_qualidade_
Acesso em: 09/02/2013
http://ogerente.com/logisticando/2007/02/02/5-porques/
Acesso em: 21/02/2013
http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-
pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/
Acesso em: 15/02/2013
http://www.ubq.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdConteudo=399
Acesso em: 08/02/2013
Andrade, F. Fábio O método de melhorias PDCA, São Paulo, Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo Mestre em Engenharia, 2003.
BADIRU, A. B. AYENI, B. J. Practitioners’s guide to quality and process improvement. London: Chapman &Hall, 1993. 352p.