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  • 8/19/2019 Artigo TM v.1.0

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    GESTÃO DE TESTES(TEST MANAGEMENT)

    João António Nico Neto da Costa Alves

    CGI Portugal

     [email protected]

     j_alves12@netcao.!t

    " desenvolvimento de sistemas de in#orma$ão % cada ve& mais com!le'o. Anecessidade de tornar este !rocesso cada ve& mais e#iciente( com vista ) redu$ão decustos e a um mel*or time-to-market ( tra& uma nova !ers!ectiva ) necessidade de se

    ter um mel*or e mais e#iciente !rocesso de testes( +ue deve ser cada ve& maisentendido como uma #ase crucial da gestão da +ualidade do traal*o desenvolvido.Assim sendo( a im!ort,ncia de !lanear( e'ecutar e documentar testes das a!lica$-esdesenvolvidas % crucial !ara os de!artamentos de desenvolvimento e !ara a+ualidade dos !rodutos criados.

    urge então o conceito de gestão de testes( +ue consiste em +uatro as!ectos #unda/mentais0 Gestão de e+uisitos( Planeamento de estes( Agendamento e eali&a$ãode estes( e Gestão de 3e#eitos4Incidentes.

     Neste artigo % a!resentado o traal*o reali&ado no ,mito do !rojecto de #inal decurso de IG5( +ue consistiu no desenvolvimento de uma metodologia de testes aado!tar !ela CGI( de #orma a esta alargar o seu le+ue de o#erta no mercado.

    Palavras-chave: gestão de testes6 testes de so#t7are6 test cases6 V-Model 6  Rational Unified Process (RUP)

    o#t7are develo!ment *as ecome more and more com!le'. *e need to ma8e t*is !rocess more and more e##icient( aiming cost reduction and a etter time/to/mar8et( rings a ne7 !ers!ective to t*e need o# *aving a etter and more e##icient testing !rocess( 7*ic* must e !erceived as a crucial stage in managing t*e +ualit9 o# t*e7or8 made. *us( t*e im!ortance o# !lan( e'ecute and document so#t7are testing iscrucial #or develo!ment de!artments( as 7ell as #or t*e !roducts: +ualit9.

    ;it* t*is( rises t*e conce!t o# test management( 7*ic* consists o# #our #undamentalas!ects0 e+uirements

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    O Projecto

    " !rojecto teve como !rinci!al ojectivo a cria$ão de uma metodologia de reali&a$ão detestes( !ara !osteriormente a CGI utili&ar nos seus !rojectos +uando não e'istir umaorienta$ão concreta determinada !elo>s? cliente>s?. 5sta metodologia não !retendede#inir um !rocedimento rBgido( mas sim #ornecer aos seus destinatrios uma orienta$ãono sentido de mel*orar o !rocesso de testes na CGI.

    Inicialmente #oi #eito um levantamento do estado da arte +ue consistiu na com!ila$ão devrias metodologias de testes e'istentes dentro e #ora da CGI a nBvel mundial( de #ormaa de#inir um !rocedimento de testes ada!tado ) nossa realidade. A!ós este levantamentoseria #eita uma consulta aos colaoradores da CGI de #orma a oter as suas o!ini-esacerca deste novo !rocedimento em como da sua a!licailidade na vida real. Aomesmo tem!o #oi #eito um benchmarking  das vrias #erramentas de testes dis!onBveisno mercado( de #orma a identi#icar a>s? +ue mel*or !oderão im!lementar o

     !rocedimento de testes.

     Numa segunda #ase do !rojecto #oi #eita uma a!lica$ão real da nova solu$ão( sendo +ue !ara tal recorreu/se a um dos outros !rojectos +ue #oram desenvolvidos na CGI( o Project Management Toolkit . al serviu !ara criar a Prova de Conceito( em como !aravalidar toda a solu$ão desenvolvida ao longo do !rojecto.

    3e uma #orma mais es+uemati&ada temos0

    A. Cria$ão de uma metodologia

    1. 3e#ini$ão de um !rocedimento de testes !ara a CGI Portugal

    i. Com!ila$ão de metodologiasii. Devantamento das #erramentas a!ro!riadas

    iii. Consulta aos colaoradores

    2. A!lica$ão e valida$ão da solu$ão

    Os o!ce"tos

    Antes de de#inir a metodologia( #oi necessrio ainda esclarecer alguns conceitosrelacionados com testes( come$ando e'actamente !or de#inir o +ue são testes deso#tware.

    " teste de so#t7are % uma das #ases do !rocesso de engen*aria de so#t7are +ue visaatingir um elevado nBvel de +ualidade da a!lica$ão desenvolvida. " ojectivo( !or 

     !arado'al +ue !are$a( % mesmo o de encontrar de#eitos no !roduto( !ara +ue estes !ossam ser corrigidos !ela e+ui!a de desenvolvimento( antes da entrega #inal. A maioriadas !essoas !ensa +ue o teste de so#t7are serve !ara demonstrar o correcto#uncionamento de uma a!lica$ão( +uando na verdade ele % utili&ado como um !rocesso

     !ara encontrar de#eitos. " conceito de teste de so#t7are !ode ser com!reendido atrav%sde uma visão intuitiva ou mesmo de uma maneira #ormal. 5'istem actualmente vriasde#ini$-es !ara esse conceito. 3e uma #orma sim!les( testar so#t7are signi#ica veri#icar 

    atrav%s de uma e'ecu$ão controlada se o seu com!ortamento ocorre de acordo com oes!eci#icado. " ojectivo !rinci!al desta tare#a % encontrar o maior nEmero de erros

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    dis!ondo do mBnimo de es#or$o( ou seja( mostrar ) e+ui!a de desenvolvimento se osresultados estão ou não de acordo com os !adr-es estaelecidos.

    3e!ois da de#ini$ão deste conceito mais gen%rico( c*egou/se ao conceito ase de todo otraal*o desenvolvido0 a $est%o de testes.

    A gestão de testes % um m%todo de organi&a$ão de tudo o +ue se relaciona com testar uma a!lica$ão >!.e. re+uisitos de teste( !lanos de teste( documenta$ão(  scripts( ourelatórios?( de #orma a !ermitir um #cil acesso e reutili&a$ão. " ojectivo da gestão detestes % o de !rodu&ir a!lica$-es de +ualidade em menor tem!o.

    A maioria das organi&a$-es não !ossui um !rocesso standard de organi&a$ão( gestão edocumenta$ão das suas actividades de teste. e vice/versa?( %

     !raticamente im!ossBvel desen*ar testes +ue veri#i+uem se o sistema cont%m a#uncionalidade es!eci#icada.

    . Im!lementar testes ) escala gloal( na medida em +ue ado!tando um !rocesso deteste claramente de#inido e um m%todo colaorativo intuitivo e #cil de usar( %

     !ossBvel criar uma e+ui!a de testes Hvirtual distriuBda geogra#icamente.

    . "rgani&ar vrios testes e vrios !rojectos( mediante um !rocesso sistemtico +ue !ermita )s e+ui!as de teste a gestão de mElti!los !rojectos e a de#ini$ão clarados ojectivos de cada um.

    K. Condu&ir mais do +ue !rocurar bugs. Loje em dia as actividades de teste #ocam/se em veri#icar +ue o desen*o da a!lica$ão e a sua #uncionalidade vão deencontro aos re+uisitos de negócio( !elo +ue o !rocesso de testes necessita umade#ini$ão clara das es!eci#ica$-es do sistema e das restri$-es de negócio daa!lica$ão.

    M. estar cedo no ciclo de vida( o +ue !ermite uma redu$ão dos custos. Para +ue ostestes se iniciem ao mesmo tem!o +ue o desenvolvimento( % necessrio de#inir claramente um conjunto de ojectivos e !rioridades +ue !ermita um mel*or 

    entendimento do desen*o de sistema( dos re+uisitos( e dos ojectivos dos testes.

    F

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    . "ter visiilidade organi&acional atrav%s da +ualidade( +ue !or sua ve& a!enasse ot%m com um !rocesso de gestão em estruturado e !resente em toda aorgani&a$ão.

    Inde!endentemente da+uilo +ue a a!lica$ão #a&( de como #oi escrito( ou da !lata#ormaem +ue est a correr( os !rincB!ios sicos da gestão de testes são os mesmos. Inicia/secom a com!ila$ão e documenta$ão dos re+uisitos de teste e !rossegue atrav%s dodesen*o e do desenvolvimento de testes( da e'ecu$ão de testes( e da anlise dosde#eitos. " !rocesso de testes não % linear( e naturalmente di#ere de!endendo das

     !rticas e metodologias de cada organi&a$ão. No entanto( os !rincB!ios +ue estão !or detrs de todos os !rocessos de teste são os mesmos.

    A Metodolo$"a

    A metodologia desenvolvida su!orta a !remissa de +ue os testes devem ser geridoscomo um !rojecto dentro do !rojecto.

    3este modo( as tare#as de gestão de testes inerentes ) metodologia aordam0

    1. Pre!ara$ão da estrat%gia e do !lano de testes( +ue são criados antes do inBcio daconstru$ão. ão dois documentos +ue andam lado a lado. 5n+uanto a estrat%giade#ine a aordagem a ado!tar !ara +ue os ojectivos dos testes sejam atingidos(o !lano +uanti#ica a estrat%gia em termos de ti!o( +uantidade e tem!o dosrecursos >*umanos ou m+uinas? necessrios.

    2. Anlise de risco( !ara +ue sejam identi#icadas as a!lica$-es com maior risco( demodo a +ue seja !laneado e e'ecutado um !rocesso de testes mais e'tenso !araestas a!lica$-es( e !ara identi#icar +uais as com!onentes crBticas e4ou as reas de

    #oco mais im!ortantes do sistema do !onto de vista do cliente.F. Procedimentos de escalamento de !rolemas( ou seja( a de#ini$ão de lin*as

    gerais acerca de como !roceder ao longo de todo o es#or$o de teste( e acerca dos !rocessos de reporting .

    . "rgani&a$ão da e+ui!a de testes( nomeadamente a de#ini$ão dos !a!%is +ue cadamemro tem dentro da e+ui!a.

    . !rolema +ue tem de ser resolvido ra!idamente e !arao +ual e'iste uma alternativa?( severidade F >todos os outros !rolemas?

    M. eri#ica$ão de crit%rios de entrada4saBda dos vrios nBveis e su/nBveis de teste.

    Crit%rios de entrada são utili&ados !ara determinar +uando % +ue um com!onentedo sistema est !ronto a ser testado. Crit%rios de saBda são utili&ados !ara

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    determinar se a a!lica$ão #oi testada com sucesso num dado nBvel( e se ocom!onente !ode seguir !ara o nBvel de teste seguinte.

     Modelo Evolutivo vs. Modelo Não Evolutivo

    3e #orma a #le'iili&ar a metodologia( #oram criadas duas aordagens aos !rocedimentos de testes( em +ue uma se re#ere a modelos de desenvolvimento nãoevolutivos( o e outro ajusta/se a modelos de desenvolvimento evolutivos.

    Como modelo não evolutivo( o!tou/se !elo V-Model . 5ste modelo ma!eia os ti!os detestes >unitrios( integra$ão( sistema e aceita$ão? a cada uma das #ases dodesenvolvimento >ver #igura 1?.

    al como a #igura mostra( o ciclo de desenvolvimento est lado a lado com o ciclo detestes. Isto !ossiilita +ue as actividades de testes ten*am o seu come$o numa #ase maisinicial de todo o !rocesso de desenvolvimento da a!lica$ão.

    3o lado do desenvolvimento( o #lu'o de traal*o % ti!icamente aseado no modeloWaterfall ( no +ual cada !asso se segue ao anterior.

    3o lado dos testes( ) medida +ue vamos dos estes nitrios at% aos estes deAceita$ão( o nBvel de detal*e % cada ve& menor( tornando/se mais orientado a uma visãode negócio.

    am%m na #igura 1 temos( !ara cada uma das #ases do !rocesso( o>s? documento>s? aser>em? elaorado>s? nessa mesma #ase.

    Requisitos

    Especificação

    do Sistema

    Desenho do

    Sistema

    Testes

    Unitários

    Programação

    Testes de

    Integração

    Testes de

    Sistema

    Testes de

     Aceitação

    Desenho

    Detalhado

    TestesDesenvolvimento

    Estratgia de Testes

    Plano !eral de Testes

    Plano de Testes de Aceitação

    Plano de Testes de Sistema

    Plano de Testes de Integração

    Plano de Testes Unitários Relat"rio de Testes Unitários

    Relat"rio de Testes de

    Integração

    Relat"rio de Testes

    de Sistema

    Relat"rio de

    Testes de

     Aceitação

    &"$'ra V-Model 

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     No entanto( e tendo em conta a taela acima( vemos +ue !ara o Plano de estes deAceita$ão e !ara o Plano de estes de istema( a sua elaora$ão divide/se em duas

     !artes.

    3este modo( temos +ue durante a #ase de Reuisitos % e'ecutada a !rimeira tare#a daelaora$ão do Plano de estes de Aceita$ão  !specificar est Cases de "ceita#$o. 5staservir de input   a todas as outras tare#as( em como aumentar a +ualidade dodocumento a !rodu&ir durante a #ase de !specifica#$o de %istema.

    3o mesmo modo temos tam%m +ue a elaora$ão do Plano de estes de istema estdividido !ela #ase de !specifica#$o de %istema( na +ual são es!eci#icados os test cases(e !ela #ase de &esenho de %istema( onde são e'ecutadas todas as outras tare#as.

     No +ue di& res!eito ao modelo evolutivo( a o!$ão recaiu sore o  Rational Unified  Process  > RUP ?( +ue % um modelo de desenvolvimento de so#t7are astante aceite emtodo o mundo. " RUP  utili&a uma aordagem orientada a ojectos na sua conce!$ão(

    sendo !rojectado e documentado recorrendo ) nota$ão UM' >Unified Modelling  'anguage? !ara ilustrar os !rocessos em ac$ão.

    Q um !rocesso considerado !esado e( como tal( !re#erencialmente a!licvel a grandee+ui!as de desenvolvimento e a !rojectos de larga escala. No entanto( o #acto de ser am!lamente costumi&vel torna !ossBvel a sua ada!ta$ão a !rojectos de dimensão maisredu&ida.

    &ases Act"v"dades de Teste

    *e+'"s"tos 5laorar Plano de estes de Aceita$ão(!specificar est Cases de "ceita#$o)

    Es,ec"#"ca%o de S"ste.a 5laorar 5strat%gia de estes

    5laorar Plano de estes de istema(!specificar est Cases de %istema)

    Dese!ho de S"ste.a 5laorar Plano Geral de estes

    5laorar Plano de estes de Aceita$ão(Reer test cases e eecutar todas asoutras tarefas)

    5laorar Plano de estes de istema(Reer test cases e eecutar todas asoutras tarefas)

    5laorar Plano de estes de Integra$ão

    Dese!ho Detalhado 5laorar Plano de estes nitrios

    Pro$ra.a%o  *+"

    Testes /!"t0r"os 5'ecutar estes nitrios

    Testes de 1!te$ra%o 5'ecutar estes de Integra$ão

    Testes de S"ste.a 5'ecutar estes de istema

    Testes de Ace"ta%o 5'ecutar estes de Aceita$ão

    K

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    &"$'ra 2 - Rational Unified Process (RUP)

    A #igura 2 d/nos uma visão geral de todo o !rocesso. " gr#ico identi#ica as disci!linas+ue estão mais activas durante cada #ase do !rocesso. Por e'em!lo( a disci!lina ,usiness Modelling ?( a vermel*o( demonstra grande actividadea!enas nas #ases de Conce!$ão > nception? e 5laora$ão > !laboration?( en+uanto aGestão do Projecto > Project Management)( a a&ul( mostra uma actividade maisacentuada ao longo de todo o !rocesso( do tem!o e dos as!ectos din,micos do  RUP .3este !onto de vista o !rocesso % descrito em ciclos( #ases( itera$-es e milestones.

    "  RUP  divide/se em +uatro #ases( sendo estas com!ostas !or itera$-es. 5n+uanto asitera$-es tOm !ra&os #inais( as #ases tOm ojectivos. As #ases do RUP  são0

    1. Conce!$ão > nception?( durante a +ual % de#inido o business case( ao nBvel donegócio( +ue % com!lementado !or um modelo sico de use cases( !elo !lanode !rojecto( e !ela anlise de riscos.

    2. 5laora$ão > !laboration?( onde o !rojecto come$a a gan*ar #orma. Nesta #ase %#eita a anlise ao sistema( e a ar+uitectura ase do !rojecto % #eita uma #orma

     sica.

    F. Constru$ão >.onstruction?. Nesta #ase o #oco vai !ara o desenvolvimento dascom!onentes e de outras #uncionalidades do sistema. Q nesta #ase +ue o grossoda !rograma$ão % #eita.

    . ransi$ão >Transition?. Nesta #ase o !roduto % entregue ao utili&ador #inal. Nasactividades desta #ase incluem/se a #orma$ão dos utili&adores e a e'ecu$ão detestes !ara validar

    ma das grandes vantagens do  RUP  est relacionada com a e'istOncia de itera$-es.3ividindo o !rojecto deste modo !ro!orciona( !or e'em!lo( a mitiga$ão do risco( mastam%m necessita de um maior acom!an*amento e es#or$o do +ue a tradicionalaordagem se+uencial. " RUP  de#ine uma disci!lina de Gestão do Projecto > Project 

     Management ? +ue guia o gestor de !rojecto atrav%s da gestão de itera$-es. tili&ando

    M

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    itera$-es um !rojecto ter uma #ase de !lani#ica$ão geral( mas ter vrios !lanos deitera$ão.

    tili&ando um modelo evolutivo( como o RUP ( as actividades de teste serão e'ecutadasde acordo com as vrias itera$-es em cada uma das #ases do !rocesso.

    3este modo( e tendo em conta a #igura 2( as actividades de teste !ara o RUP  são asseguintes0

     Actividades

    5ntrando mais em detal*e em cada uma das actividades acima mencionadas( temos0

    1. 5laorar 5strat%gia de estes0 tem como ojectivo estaelecer uma estrat%giagen%rica e +ue indi+ue como o sistema vai ser testado. " documento da5strat%gia de estes % elaorado de #orma a minimi&ar o risco( redu&ir os custosrelacionados com as actividades de teste( e garantir uma im!lementa$ão comsucesso. As tare#as +ue são e'ecutadas no ,mito desta actividade são0 !riorar reas de #oco( estaelecer nBveis alvo de +ualidade( escol*er su/nBveis de teste(estimar actividades de teste.

    2. 5laorar Plano Geral de estes0 tem como ojectivo #ornecer um !lano geral !ara a gestão das actividades de cada su/nBvel de teste >unitrio( integra$ão(sistema e aceita$ão?. As tare#as a e'ecutar no ,mito desta actividade são0de#inir crit%rios de entrada e de saBda !ara cada nBvel de teste( estimar nEmero detest cases necessrios( de#inir !rocedimentos de escalamento de !rolemas(identi#icar os re+uisitos do amiente de testes( rever a organi&a$ão da e+ui!a detestes( elaorar calendari&a$ão gen%rica.

    F. 5laorar Plano de estes nitrios0 tem como ojectivo #ornecer um !lanodetal*ado !ara a e'ecu$ão dos su/nBveis de testes unitrios. " !ro!ósito dossu/nBveis de testes unitrios % o de identi#icar e corrigir erros e omiss-es nocódigo das com!onentes( como módulos ou rotinas( antes de estas seremintegradas com outras com!onentes( #ormando todo o !acote. " Plano de estesnitrios deve estar alin*ado com todos os outros !lanos. As tare#as a e'ecutar no ,mito desta actividade são0 es!eci#icar test cases unitrios( actuali&ar 

    re+uisitos de amiente de testes( rever organi&a$ão da e+ui!a de testes( elaorar calendari&a$ão detal*ada.

    &ases Act"v"dades de Teste

    o!ce,%o  *+"

    Ela3ora%o 5laorar 5strat%gia de estes

    5laorar Plano Geral de estes

    5laorar Plano de estes nitrios

    5laorar Plano de estes de Integra$ão

    5laorar Plano de estes de istema

    5laorar Plano de estes de Aceita$ãoo!str'%o 5'ecutar estes nitrios

    5'ecutar estes de Integra$ão

    5'ecutar estes de istema

    Tra!s"%o 5'ecutar estes de Aceita$ão

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    . 5laorar Plano de estes de Integra$ão0 tem como ojectivo #ornecer um !lanodetal*ado !ara a e'ecu$ão dos su/nBveis de testes de integra$ão. estes deintegra$ão veri#icam a correcta e'ecu$ão dos com!onentes +ue interligam comoutras a!lica$-es. A comunica$ão entre com!onentes >!.e. módulos? dentro deum su/sistema % testada num amiente controlado e isolado interno ao !rojecto.

     Não re+uer a e'ecu$ão da a!lica$ão como um todo( mas sim de su/sistemasindividualmente dentro da a!lica$ão. " Plano de estes de Integra$ão deve estar alin*ado com todos os outros !lanos. As tare#as a e'ecutar no ,mito destaactividade são0 es!eci#icar test cases unitrios( actuali&ar re+uisitos de amientede testes( rever organi&a$ão da e+ui!a de testes( elaorar calendari&a$ãodetal*ada.

    . 5laorar Plano de estes de istema0 tem como ojectivo #ornecer um !lanodetal*ado !ara a e'ecu$ão dos su/nBveis de testes de sistema. estes de sistemaveri#icam +ue todos os com!onentes >so#t7are( *ard7are e rede? de toda aa!lica$ão são e'ecutadas correctamente. "s testes veri#icam ainda a ca!acidade

    do sistema !ara ler inter#aces de outras a!lica$-es( em como gerar inter#aces !ara outras a!lica$-es. " Plano de estes de istema deve estar alin*ado comtodos os outros !lanos. As tare#as a e'ecutar no ,mito desta actividade são0es!eci#icar test cases unitrios( actuali&ar re+uisitos de amiente de testes( rever organi&a$ão da e+ui!a de testes( elaorar calendari&a$ão detal*ada.

    K. 5laorar Plano de estes de Aceita$ão0 tem como ojectivo #ornecer um !lanodetal*ado !ara a e'ecu$ão dos su/nBveis de testes de aceita$ão. estes deaceita$ão veri#icam se o sistema vai de encontro ) es!eci#ica$ão dos re+uisitosdo cliente( em como validam +ue o sistema e'ecuta o +ue % !retendido. "stestes de aceita$ão tOm lugar( ou simulam( o amiente o!eracional do cliente( einclui testes de !er#ormance e de seguran$a. 3emonstram ainda +ue o sistema

    satis#a& as e'!ectativas do cliente( !ara +ue este o aceite. " Plano de estes deAceita$ão deve estar alin*ado com todos os outros !lanos. As tare#as a e'ecutar no ,mito desta actividade são0 es!eci#icar test cases unitrios( actuali&ar re+uisitos de amiente de testes( rever organi&a$ão da e+ui!a de testes( elaorar calendari&a$ão detal*ada.

    M. 5'ecutar estes nitrios0 o ojectivo desta actividade % o de identi#icar( corrigir e documentar erros e omiss-es na !rograma$ão dos su/com!onentes( comomódulos ou rotinas( antes +ue estes sejam integrados com outros su/com!onentes. estes unitrios !ermitem ao !rogramador veri#icar +ue aes!eci#ica$ão #oi correctamente tradu&ida !ara a lógica interna do módulo ou da

    rotina( al%m de garantirem +ue o módulo est !ronto !ara os testes de integra$ão."s resultados dos testes unitrios são documentados no elatório de estesnitrios !ara #utura anlise de m%tricas. As tare#as +ue são e'ecutadas nestaactividade são0 e'ecutar !lano de testes unitrios( rastrear de#eitos( analisar resultados( corrigir de#eitos e re/testar.

    . 5'ecutar estes de Integra$ão0 o ojectivo desta actividade % o de integrar oscom!onentes da a!lica$ão( e de seguida identi#icar( corrigir e documentar errosrelacionados com o modo como os módulos >ou su/sistemas? se interligam( de#orma a garantir +ue estes estão !rontos !ara os testes de sistema. estes deIntegra$ão !ermitem ao tester  veri#icar a correcta e'ecu$ão dos com!onentes da

    a!lica$ão +ue interligam com outras a!lica$-es. A comunica$ão entre osmódulos de um su/sistema % testada num amiente controlada e isolado(internamente ao !rojecto. Não re+uer a e'ecu$ão da a!lica$ão como um todo(

    R

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    mas sim de su/sistemas individualmente dentro da a!lica$ão. "s resultados dostestes de integra$ão são documentados no elatório de estes de Integra$ão !ara#utura anlise de m%tricas. As tare#as +ue são e'ecutadas nesta actividade são0integrar os com!onentes do so#t7are( e'ecutar !lano de testes de integra$ão(rastrear de#eitos( analisar resultados( corrigir de#eitos e re/testar.

    R. 5'ecutar estes de istema0 o ojectivo desta actividade % o de identi#icar(corrigir e documentar erros relacionados com a !er#ormance do sistema e dassuas inter#aces( em como o de garantir +ue o sistema est !ronto !ara os testesde aceita$ão. estes de istema !ermitem ao tester  veri#icar a correcta e'ecu$ãode todos os com!onentes da a!lica$ão( incluindo a ca!acidade de interliga$ãocom outras a!lica$-es. "s resultados dos testes de sistema são documentados noelatório de estes de istema !ara #utura anlise de m%tricas. As tare#as +uesão e'ecutadas nesta actividade são0 e'ecutar !lano de testes de sistema( rastrear de#eitos( analisar resultados( corrigir de#eitos e re/testar.

    1S. 5'ecutar estes de Aceita$ão0 o ojectivo desta actividade % o de demonstrar +ue

    o sistema vai de encontro com todos os crit%rios de aceita$ão de#inidos !elocliente( em como registar os resultados dos testes de aceita$ão !ara +ue sirvamde re#erOncia no #uturo. estes de Aceita$ão !ermitem ao tester  veri#icar +ue osistema satis#a& a es!eci#ica$ão dos re+uisitos do cliente( assim como validar +ue e'ecuta a+uilo +ue % !retendido. "s testes de aceita$ão são e'ecutados noamiente o!eracional do cliente >ou numa simula$ão do desse mesmo amiente?(e ti!icamente inclui testes de !er#ormance( de seguran$a e de documenta$ão. "stestes demonstram +ue o sistema vai de encontro )s e'!ectativas do cliente( !ara+ue este !ossa dar o seu aval. "s resultados dos testes de sistema sãodocumentados no elatório de estes de Aceita$ão !ara #utura anlise dem%tricas. As tare#as +ue são e'ecutadas nesta actividade são0 e'ecutar !lano de

    testes de aceita$ão( rastrear de#eitos( analisar resultados( corrigir de#eitos e re/testar.

    O Benchmar 

    " documento de benchmarking  elaorado no ,mito do !rojecto Test Management  tevecomo !rinci!al ojectivo #a&er uma anlise !ro#unda de vrias solu$-es de so#t7are detestes dis!onBveis no mercado. No entanto( o resultado desta anlise não !retendia ser uma recomenda$ão #inal( mas sim o#erecer ) em!resa um documento +ue sirva dere#erOncia !ara #uturas decis-es no +ue di& res!eito a so#t7are de testes.

    3e modo a #a&er a escol*a de +uais os endors +ue iriam ser alvo de anlise( #oiutili&ada a regra S42S( +ue nos di& +ue ST do mercado % asorvido !or 2ST da o#erta.Assim sendo( #oram os endors escol*idos !ara #igurarem na avalia$ão0 Com!u7are(I=

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    . Ca!acidades de reporting0 nBvel de detal*e( a!resenta$ão de relatórios.

    . Ca!acidades de testes de !er#ormance e anlise0 #uncionalidades de testes decarga e stress( #uncionalidades de monitori&a$ão de testes de !er#ormance.

    K. Uuali#ica$-es do endor0 re+uisitos de consultoria( su!orte( licenciamento(

     !re$o.

    A Prova de o!ce"to

    Para a !rova de conceito do !rojecto #oi #eita uma !arceria com um dos outros !rojectosdesenvolvidos na CGI simultaneamente a este. 5sse outro !rojecto #oi o  Project 

     Management Toolkit > PMT ?( +ue consistia no desenvolvimento de uma a!lica$ão +uesu!ortasse todos os !rocessos de gestão interna da em!resa.

    3este modo( #oi !ossBvel então a!licar toda a metodologia acima descrita a um !rojectode desenvolvimento( como era o do su/sistema de ecursos Lumanos do PMT .

    Antes +ue o es#or$o de teste tivesse inBcio( de!arou/se com uma es!eci#icidade daa!lica$ão( +ue se !rendia com o #acto de esta ser desenvolvida sore a #erramenta

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    actividades( em como os m%todos( meios e #erramentas a utili&ar. Neste documento#oram #eitas estimativas !ara os test cases( tendo sido estimados no total 21 test cases deintegra$ão( K1 test cases de sistema( e 21 test cases de aceita$ão. Voram ainda de#inidasa m%tricas a utili&ar ao longo de todo o !rocedimento0 !rogresso( +ue con#ronta onEmero de test cases !laneados com os e'ecutados6 sucesso( +ue con#ronta o nEmero de

    test cases !assados com os #al*ados6 m%tricas de su/nBvel( +ue es!eci#icam se os su/nBveis atingem os nBveis de +ualidade !retendidos6 im!acto da vari,ncia( +ue es!eci#icaa +uantidade e a !ercentagem de de#eitos !or estado e !or severidade.

    3e seguida #oi elaorado o Plano de estes de Aceita$ão. "s destinatrios destedocumento são0 o cliente( +ue tem de saer as datas em +ue tem de rever e a!rovar todaa documenta$ão( em como !artici!ar na selec$ão de test cases de aceita$ão6 o gestor de

     !rojecto( +ue tem de documentar os re+uisitos !ara o !lano de testes de aceita$ão( egarantir +ue o sistema est !ronto !ara testes de aceita$ão6 a e+ui!a de !rojecto( +ue temde saer as suas res!onsailidades nas di#erentes actividades de testes de aceita$ão( osm%todos( meios #erramentas a utili&ar( a calendari&a$ão das actividades( e os

     !rocedimentos !ara o desen*o dos testes. No Plano de estes de Aceita$ão #oramde#inidos os test cases a reali&ar( tendo sido de#inidos um total de 12.

    " +uarto documento #oi o Plano de estes de istema( +ue tem como destinatrios0 ogestor de !rojecto( +ue tem de documentar os re+uisitos !ara o !lano de testes deaceita$ão( e garantir +ue o sistema est !ronto !ara testes de sistema6 a e+ui!a de

     !rojecto( +ue tem de saer as suas res!onsailidades nas di#erentes actividades de testesde aceita$ão( os m%todos( meios #erramentas a utili&ar( a calendari&a$ão das actividades(e os !rocedimentos !ara o desen*o dos testes. No Plano de estes de istema #oramde#inidos ainda um total de 1 test cases a reali&ar.

    " Eltimo documento desta #ase inicial do es#or$o de teste #oi o Plano de estes de

    Integra$ão( +ue tem como destinatrios( e ) semel*an$a do +ue #oi escrito !ara os testesde sistema( o gestor de !rojecto e a e+ui!a de testes. Neste !lano #oram ainda de#inidos2K test cases a reali&ar.

    Vinali&ada a #ase de !laneamento de testes( !assou/se então ) sua e'ecu$ão. al comode#inido !elo V-Model ( os !rimeiros testes e'ecutados #oram os testes de integra$ão.5stes testes #oram documentados no elatório de estes de Integra$ão( cujosdestinatrios eram0 o gestor de !rojecto( na medida em +ue tem de registar e analisar asm%tricas resultantes da e'ecu$ão dos testes6 e o tester ( +ue tem de #a&er o rastreio dosucesso da e'ecu$ão dos test cases e o estado dos de#eitos( em como documentar asac$-es correctivas a!licadas !ara corrigir os de#eitos. Na e'ecu$ão dos testes deintegra$ão( tivemos +ue todos os 2K test cases  #oram e'ecutados( tendo 2F sidoe'ecutados com sucesso( e F #al*aram. 3os F test cases +ue #al*aram( 1 tin*a grau deseveridade 2 e 2 tin*am severidade 1.

    3e!ois dos testes de integra$ão #oram reali&ados os testes de sistema( +ue #icaramdocumentados no elatório de estes de istema. "s destinatrios do documento eram ogestor de !rojecto e o tester ( e'actamente !elas mesmas ra&-es descritas acima !ara ostestes de integra$ão. Neste nBvel de testes( #oram e'ecutados todos os test cases  +ue*aviam sido !laneados( sendo +ue 1 #oram e'ecutados com sucesso e F #al*aram. 5stesF test cases tin*am um grau de severidade 1. 5ste #acto !or si só seria ra&ão mais +uesu#iciente !ara +ue não estivessem satis#eitos os crit%rios de saBda dos testes de sistema.

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    A Eltima actividade de testes( os testes de aceita$ão( #oi( tal como as restantes(documentada no elatório de estes de Aceita$ão. 5ste documento tin*a comodestinatrios( não só o gestor de !rojecto e o tester ( mas tam%m o cliente( +ue tem deter con*ecimento dos resultados dos testes de aceita$ão( de #orma a dar o seu aval )a!lica$ão. 3os 12 test cases  !laneados( todos #oram e'ecutados. 3estes( R #oram

    e'ecutados com sucesso( tendo #al*ado F. al seria de es!erar( !ois advin*am dos F test cases +ue #al*aram ao nBvel dos testes de sistema. 3este modo( o grau de severidadedestes F test cases era tam%m grau 1.

    O &'t'ro do Projecto

    A!ós a conclusão da !rova de conceito( deu/se como concluBdo todo o traal*o relativoao !rojecto Test Management .

    3este modo( ser agora #eito o handoer  da metodologia )s vrias e+ui!as de teste daem!resa( !ara +ue estas !ossam agora #a&er a ada!ta$ão dos !rocessos j e'istentes aeste novo !rocedimento standard !ara a e'ecu$ão de testes.

    o!cl's%o

    al como #oi dito no inBcio deste artigo( tem vindo a gan*ar um cada ve& maior  !rotagonismo a necessidade das em!resas em di#erenciarem/se das outras atrav%s da+ualidade dos seus !rodutos( e uma das #ormas de oter maiores nBveis de +ualidade

     !assa !or um mel*or e mais e#iciente !rocedimento de testes.

    Com as duas #erramentas a!resentadas neste artigo a metodologia e o benchmark   a

    CGI #ica na !osse de algo +ue !ermite desde j investir na o#erta de um novo e mel*or servi$o( na medida em +ue !ode dar aos seus clientes a !ossiilidade de investir num

     !rocedimento +ue % #eito com ase em regras !rede#inidas >mas su#icientemente#le'Bveis )s necessidades de cada !rojecto?( sustituindo assim os actuais m%todosutili&ados !ara testar as a!lica$-es >ad-hoc e muito !ouco e#icientes?.

    1F

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    *e#er4!c"as

    Alves( João( Testing Methodolog0( CGI( 22/Jun/2SSK

    Alves( João( Testing %oft1are ,enchmark ( CGI( /Ar/2SSK

     mplementing an !ffectie Test Management Process(