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Artigos; Curiosidades; Resenhas; Caça- Palavras; Cruzadinhas; E Muito mais. EDIÇÃO 4 ANO 4 N 2 ABRIL/JUNHO/2016 ISSN 2358 - 6133

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Page 1: Artigos; Curiosidades; Resenhas; Caça Palavras; Cruzadinhas; · Este trabalho é sobre o quanto somos diferentes uns dos ou-tros, como isso é valioso culturalmente e como se apresenta

Artigos; Curiosidades;

Resenhas; Caça-Palavras; Cruzadinhas;

E Muito mais.

EDIÇÃO 4 ANO 4 N 2 ABRIL/JUNHO/2016 ISSN 2358 - 6133

Page 2: Artigos; Curiosidades; Resenhas; Caça Palavras; Cruzadinhas; · Este trabalho é sobre o quanto somos diferentes uns dos ou-tros, como isso é valioso culturalmente e como se apresenta

Índice Editorial...........................4 Estamos chegando...........5 Relato de experiência..... 6 Artigo de Opinião...........8 Artigo científico .............9 Artigo científico ...........12 Curiosidades..................16 Resenhas indicativas.....18 Cruzadinhas..................22 Caça-palavras................23

Este trabalho é reflexo da interdis-ciplinaridade e da indissociabili-dade pesquisa, ensino e extensão. Compõe as discussões do GE-FOPI – Grupo de Estudos em For-mação de Professores e Interdisci-plinaridade. É fruto de um projeto de extensão chamado “Revista Pedagógica: uma análise socioló-gica em Educação” e tem como abordagem a diversidade como patrimônio, que abrange a cultura, história e cidadania.

Imagens de capa: Fábio Carvalho: www.Google.bom.br

EDIÇÃO 4 ANO 4 N 2 ABRIL/JUNHO/2016 ISSN 2358 - 6133

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Mestranda Antropologia Social pela UFG. Graduada em História pela UEG.

Graduanda em Matemática pela UEG.

Doutoranda em Educação pela UNB, Mes-tre em Educação pela PUC—GO, Pedago-ga pela UEG

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Este trabalho é sobre o quanto somos diferentes uns dos ou-tros, como isso é valioso culturalmente e como se apresenta no social.

Poderíamos falar de diversidade religiosa, diversidade na música, em danças e em tantas outras... Mas, a opção que fizemos com essa edição da Revista foi demonstrar a diversida-de, como bens culturais e de patrimônio dentro de um lugar específico, a cidade de Jussara, estado de Goiás. Atentamos a você leitor, que no Brasil existe o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que é o órgão oficial de reconhecimento de patrimônio, mas há o direcionamento e liberdade da própria população compreender seus bens como patrimônio de uma forma de empoderamento para a cidadania. Nisso nós como comunidade, podemos estabelecer os nossos “lugares de afeto e de memória” na cidade como patrimônio. Dessa for-ma este trabalho aponta para esse reconhecimento de bens culturais de forma diversa.

É importante evidenciar que antes de escrever esta revista, fez-se uma pesquisa biblio-gráfica, entrevistas e intervenções culturais entre 2014 e 2016. Assim a revista é compos-ta por trabalhos realizados na cidade, no que se refere a educação patrimonial. Há trabalhos com a história local, utilizando a memória para ampliar fontes e perspectivas. Há também curiosidades, indicações de livros e filmes que podem ser usados em sala de aula.

Para possibilitar a sua interação conosco e possibilitar novos materiais de reflexão para os pesquisadores, na última folha há um espaço que você, amigo leitor, poderá retirar e enviar para o endereço da Universidade Estadual de Goiás, campus de Jussara. O objetivo é que você também participe, demonstrando a diversidade que ti rodeia. Com isso acreditamos que esse trabalho seja também o instrumento de ampliar a perspectiva de “diversidade e patri-mônio” com tua contribuição, que poderá ser divulgada em outra oportunidade na Revista Pedagógica.

No momento, te desejamos boa leitura e ótimas reflexões. Atenciosamente

Hilda Freitas Silva Amanda Gonçalves da Luz

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Esta Revista tem o objetivo de apresentar o tema “diversidade como patrimô-

nio”. Nisso apresentamos artigos científicos que envolvem referências culturais da

cidade de Jussara (Goiás), como também parte lúdica (brincadeiras) e indicação de

livro, documentário e filmes.

A revista faz alusão à cidade no âmbito plural e de valorização como patri-

mônio. Instigamos você leitor a pensar a sua localidade como patrimônio. Esta é

uma forma de pensar e deve ser expandida a outros lugares apropriados por dife-

rentes pessoas. Portanto, se você não é da cidade de Jussara, esta revista também

servirá a você, pois, poderá repensar também as referências culturais da sua cidade.

Daí novamente ficará proeminente a diversidade... E o patrimônio. Com isso, eviden-

ciamos que a revista possui apontamentos para pensar o plural.

As partes interativas são provocativas também para pensar a diversidade co-

mo bens culturais. Nela você encontrará brincadeiras onde tanto a criança, o jovem

ou idoso poderá se entreter. Preocupamos que você leitor, tenha uma reflexão cientí-

fica sobre o tema, mas não deixando de lado o contexto lúdico e, portanto, descon-

traído!

Outra parte muito boa são as “indicações”. Nelas possuem a indicação de livro

que serve tanto para o leitor iniciante sobre patrimônio, como para quem deseja

atualizar os conhecimentos. Na indicação de documentário, pensamos a cidade de

São Paulo através da “Marginal Pinheiros”. Os filmes também trazem discussões

sobre a cidade que possibilita as pessoas de diferentes faixas de idade, a pensar a

cidade e as apropriações diversas que damos a ela...

Em suma, a revista foi feita para refletir sobre o que é importante para

nós, e é possível dizer que o patrimônio “verdadeiro” são os seres humanos nas di-

versas formas de ser e de fazer... Assim... Desejamos boa leitura a você!

Page 6: Artigos; Curiosidades; Resenhas; Caça Palavras; Cruzadinhas; · Este trabalho é sobre o quanto somos diferentes uns dos ou-tros, como isso é valioso culturalmente e como se apresenta

Este trabalho é um desdo-

bramento do resultado do Relató-

rio técnico-científico (2015) apre-

sentado por Hilda Freitas Silva,

como requisito para obtenção de

aprovação na Especialização In-

terdisciplinar em Patrimônio, Di-

reitos Culturais e Cidadania na

Universidade Federal de Goiás,

que compõe o Programa de Pós-

Graduação do Núcleo Interdisci-

plinar de Estudos e Pesquisas em

Direitos Humanos. Teve como

orientadoras: Professora Mestra

Fátima Regina Almeida de Frei-

tas e Professora Doutora Vânia

de Oliveira. Como também do

Projeto do Governo Federal “Mais

Cultura nas Escolas”, agregado ao

interesse e olhar pedagógico do

gestor do Colégio Estadual Jandi-

ra Ponciano dos Passos, Professor

Doutorando Cláudio Barros, e da

participação da comunidade Jus-

sarense que ocorrera de 2014 a

2016.

Experiência em Educação Patrimonial – Um olhar para o plural

O processo de pesquisa

pautou na bibliografia, na cida-

de de Jussara (estado de Goiás)

e posterior intervenção social

no Colégio Estadual Jandira

Ponciano dos Passos. Por convi-

te de duas escolas municipais,

também foram realizadas as

oficinas em duas escolas muni-

cipais, no decorrer no de 2014.

Assim, as intervenções foram

02 ações (oficinas) em institui-

ções escolares de ensino funda-

mental e 01 de ensino médio,

ocorridas no decorrer do ano de

2014. Assim, este trabalho trata

sobre a história local e a trans-

posição didática à sala de aula.

Com isso, o desafio foi traçar

metodologias que proporcionas-

sem aos educandos, a interação

e identificação de si como sujei-

tos pertencentes à realidade, co-

mo (re) fazedores de cultura e

(re) construtores de bens cultu-

rais, portanto de patrimônio.

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A intenção foi de interagir a “história local” dentro de um pa-

norama de interação e da valorização plural, portanto tivemos mo-

mentos de abertura para questionamentos e comentários, como fa-

zer cartazes sobre sua história na construção do lugar (bairros e ci-

dade). As oficinas foram realizadas nas instituições escolares Colégio

Estadual Jandira Ponciano dos Passos (através do Programa Mais

Cultura nas Escolas); na Escola Municipal Soraya Saiva Vilela e Es-

cola Municipal Soraya Saiva Vilela.

Figura 01: Fotografia da Oficina na Escola Municipal Lourival de Oliveira Lôbo. Na imagem está a Acadêmica Hilda Freitas

Silva, as 02 professoras e os estudantes. Acervo da Escola. Fotó-grafo: Coordenadora Carina Leal.

Figura 02. Fotografia da Oficina na Escola Municipal Soraya Sai-va Vilela. Na imagem está os estudantes visualizando fotos de

Jussara no início da década de 40. Acervo da Escola. Fotógrafo: Coordenadora Michely Horbilon.

Figura 03: Fotografia da Oficina no Colégio Jandira Ponciano dos Passos. Na foto, estudante retrata a cidade na dinâmica de

(trans) formação do ser humano. Acervo particular: Hilda Frei-tas Silva. Fotógrafo Hilda Freitas Silva.

Portanto, este trabalho possibilitou a reflexão da transposição

didática sobre “História e Cultura Local”, e os direcionamentos du-

rante as disciplinas do curso, como também nas orientações das pro-

fessoras no decorrer da sistematização desse. Além disso, acrescentou

no processo pessoal e profissional na compreensão das identidades de

populações de forma plural. Em suma compreendemos que somos pes-

soas que tem “raízes” diversas e pelo próprio processo de ressignifica-

ção da cultura, essa diversidade possui variadas facetas.

Figura 04: Aula (PRÉ- BANCA) no Curso de Patrimô-nio, Direitos Culturais e Cidadania Maio/2015, no

Museu das Bandeiras na cidade de Goiás. Acervo: Hil-da Freitas Silva. Fotógrafa Lumma Carvalho.

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Para onde vamos sem discutir a emancipação humana? Ma. Andréa Kochhann A opinião das pessoas sobre diversidade, patrimônio, cidadania e outras ques-

tões afins à emancipação humana, muitas vezes são deixadas a segundo plano ou

esquecidas. Mesmo assim, eu como professora universitária, gostaria de deixar uma

reflexão sobre nossas ações. Como nascemos seres humanos, não significa que vi-

vemos como seres humanos. Como assim? A certeza é de que nascemos seres huma-

nos, mas a forma como nos relacionamos com o mundo pode ir mudando nossa hu-

manidade. Essa forma de relações sociais que estabelecemos dia a dia, faz com que

sejamos mais ou menos emancipados. A emancipação é o contrário da alienação.

Muitas vezes o sistema capitalista nos força a relações sociais e de produção

que faz com que nos parecemos com máquinas e não com humanos. As máquinas

produzem e não desfrutam de sua produção. As máquinas trabalham até fundirem e

são consertadas ou jogadas fora. As máquinas não se queixam de injustiças. Assim,

passa a ser o homem do sistema capitalista alienado e, portanto, sem humanidade.

Pensar na forma como estabelecemos as relações sociais mesmo diante de um

sistema tão massificador e quiçá irreversível, passa por pelo menos alguns pontos.

Um deles é como posso reverter essa falta de humanidade dentro da minha casa, da

minha escola, da minha igreja, da minha família, com meus amigos? Talvez não

consigo reverter dentro do meu trabalho, mas em outros lugares preciso pensar nis-

so. Respeitar a diversidade das pessoas, dos lugares e dos movimentos é uma forma

de humanidade. Respeitar o patrimônio cultural é outra forma. Respeitar os espaços

e as pessoas enquanto cidadãos é outra forma.

O sistema capitalista pode me coagir a uma certa alienação, mas não pode me

obrigar a perder toda a minha humanidade. Lutar pela emancipação humana pode

ser o único caminho para permanecer como um ser humano diante de tanta desuma-

nização nas relações sociais. A emancipação humana passa pelo direito a liberdade

de pensar e viver a nossa humanidade que é nata.

Pensem nisso!!!

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Limírio Neves da Mota nasceu na cidade de Araxá, no estado de Minas Gerais, no dia 05 de Agosto de 1913 e tinha como profissão o trabalho na lavoura. Ele casou com Cristovina Maria das Dores, sendo esta dona de casa. O casal teve 10 (dez) filhos, entretanto após Limírio se tornar viúvo, teve mais 01 (um) filho com sua segunda esposa, Dona Maria. Sr. Limírio veio para Goiás por volta da década de 40. Seu filho primogênito foi José Natal e este veio para o território que atualmente é Jussara (Colônia de Água Limpa) ainda criança. José Natal é o nosso entrevistado e é nela que baseamos este trabalho. José Natal nasceu em Minas Gerais, tem atualmente 78 anos de idade e mora atualmente na capital do Estado, Goiânia,

Hilda Freitas Silva [email protected]

Amanda Gonçalves da Luz

[email protected]

RE (VI) VENDO A MIGRAÇÃO: EM MEMÓRIA DE UM PIONEIRO1

Resumo: Jussara é uma cidade que fora distrito da cidade de Goiás até o ano de 1958. Assim, neste trabalho demonstramos o histórico da cidade, através da memória de membros da Família Mota. Variados membros desta família, migrou para o estado de Goiás no começo do século 20, chegando à Colônia de Água Limpa, atual cidade de Jussara, na década de 40. Limírio Neves da Mota, patriarca da família, é lembrado oficialmente como um dos pioneiros da história local, mas sem um “olhar antropológico” da academia sobre suas ações na cidade. Aqui neste trabalho, relataremos o que nos conta, José Natal, primogênito de Limírio. Os objetivos perpassam a questão de relembrar o passado; como também apontar a aglomeração que iniciara de forma ru-ral ao urbano, ampliando narrativas sobre a construção do lugar.

mas possui como herança de seu pai,

um sítio no município de Jussara. José

Natal vem à cidade corriqueiramente.

José Natal diz que seu pai, Limírio, não gostava de política, “falava que a polí-tica fazia desavenças, intrigas... e por isso não envolvia com questões políti-cas”. Esta lembrança nos remete a questão rural da família, onde variados membros, em especial o Sr. Limírio, se dedicava exclusivamente a vida famili-ar e no trabalho da lavoura. Outra ob-servação a esse critério, é que variados sitios tios em volta da cidade, são ou já foram de propriedade da Família Mota. Esse fator aponta que a Família Mota, nos anos da década de 1940 a 1960, se dedicou a lavoura (não mecanizada) chamada pelo entrevistado de “lavoura de toco”.

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José Natal demonstra ao

contar suas memórias “uma certa

retração a visibilidade” da Família

Mota. Uma possível interpretação

para tal é quando ele diz que seu

pai não se envolvia em política e

por isso, talvez, ele tenha também

o receio de “aparecer socialmente

como pioneiro”. Percebe-se que a

geração de filhos do Sr. Limírio

são de pessoas do campo. Mi-

chel de Certeau (1998, p. 181) diz

que “o espaço assim tratado e alte-

rado pelas práticas se transforma

em singularidades aumentadas e

em ilhotas separadas”.

Outra observação é que variados bairros da cidade na atualidade, também

compunha a propriedade da Família Mota. Veja a imagem abaixo:

Figura 01. Imagem da cidade de Jussara, com destaque para os lugares: Igreja Católica, Bairro Nortista; Bairro Goiás; Cemitério e as terras que foram e/ou que ainda são da Família Mota. e:

Google Earth em 25 de Abril 2016.

Com isso, há uma diversidade de nar-

rativas que envolvem a história da ci-

dade e que diferentes narrativas são

apresentadas em diferentes lugares.

Por exemplo, nos sítios ainda existen-

tes e destacados na imagem como Ter-

ra da Família Mota, a narrativa é so-

bre os feitos dessa família; no Bairro

Nortista há a reinvindicação do posto

de pioneiro; No Bairro Goiás há falas

diversas, como mulheres que são des-

cendentes de índias (que já estava

aqui antes da chegada de migrantes,

como também pessoas que vieram pa-

ra a Colônia, mas que não é lembrado

como pioneiro).

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Em específica a Família Mota percebemos a construção da cidade de forma

“silenciada” pela própria Família, pois não almeja cargo político (instituição), por

outro lado, por esta família obter, como posse, terras, essas potencializaram a lem-

brança como pioneiro. O que há uma demonstração das gerações mais velhas de

não ser essencial, apesar do fato ocorrer a oficialização deste homem. Com isso

percebe-se com os mais jovens da família, a vontade de especificar a trajetória,

que por sua vez há a dicotomia das gerações mais velhas em pensar e repensar as

propostas de entrevistas. Veja o que também Michel de Certeau (1998, p. 1983)

também diz:

Nas relações e os cruzamentos,

percebemos que o caminhar da popula-ção que migrou para o território que é atual Jussara, construiu a cidade, cada um a seu modo contribuiu. Provavel-mente, o alerta cientifico mais propício para o momento de pesquisa, seja reco-nhecer as fragmentações das lembran-ças, o desejo pela memória e o (re) co-nhecimento de feitos individuais que contribuíram para um coletivo, seja aglomeração familiar como também na formação da cidade. Esta pluralidade deve ser percebida como patrimônio, não somente pela família em questão,

Referências Bibliográficas:

CERTEAU, Michel de. Práticas de Espaço. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes.

SILVA, Hilda Freitas Silva. Apontamentos Historiográficos da Cidade de Jussara/Goiás e o

Bairro Nortista. (2016) EREPPEGO.

para pelos moradores que vivem no município.Dessa forma, a palavra cen-tral desse trabalho seja “pluralidade”. Isso se justifica, pois as vozes da cida-de estão latentes. Negar a pluralidade e a insurgência é negar a própria dinâmi-ca da vida, como as características dos seres humanos. Enfim, são incertezas da vida presente, mas que fazem sentir que a vida está em curso e “o que fa-zer” “e ouvir” sejam os atos mais inte-ressantes no processo de ressignifica-ção. Assim, o que se tem é uma territo-rialização diversa que se aparece como patrimônio coletivo.

Caminhar é falta de lugar. É o processo indefinido de estar ausente e

à procura de um próprio. A errância, multiplicada e reunida pela cidade,

faz dela uma imensa experiência social da privação do lugar – uma experi-

ência, é verdade, esfarelada em deportações inumeráveis e ínfimas

(deslocamentos e caminhadas), compensada pelas relações e os cruzamen-

tos desses êxodos que se entrelaçam, criando um tecido urbano, e posta

sob o signo que deveria ser, enfim, o lugar, mas é apenas um nome, Cida-

de. (p. 183)

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PATRIMÔNIO NUMA CIDADE QUE NÃO É PATRIMÔNIO:

UMA REFLEXÃO POSSÍVEL

Hilda Freitas Silva [email protected]

RESUMO: Neste trabalho utilizamos conceito de Patrimônio como bens culturais vividos. O objetivo é de apontar as mudanças do conceito de patrimônio de forma prática a cidade e portanto na possibilidade de aplicação para a cidade de Jussa-ra/Goiás, ou seja, que não é um patrimônio passado por processo oficial do tomba-mento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em su-ma aqui a há a valorização das referências culturais e das marcas construídas e res-significada pelos homens. Com isso, a pesquisa possui relevância histórica e antro-pológica dentro da pluralidade, que abrange o conceito na atualidade, e da possibili-dade de apropriação e (re)conhecimento dos cidadãos que seus bens culturais são pa-trimônio cultural. Citamos o Bairro Nortista em Jussara como sendo um dos locus da associação ao patrimônio, e, através de teóricos, fazemos a reflexão do patrimônio no contexto plural.

PALAVRAS-CHAVE: Patrimônio. Plural. Bairro Nortista.

É necessário sair da ilha para ver a ilha.

Não nos vemos se não saímos de nós. Autor: José Saramago

“De algumas décadas para

cá, tais propósitos (patrimônio)

passaram a atrair um número mui-

to maior de pessoas, que, olhando,

vivendo, reconhecendo e valori-

zando o patrimônio “dos outros”,

de outros povos, começaram a de-

sejar a transformar suas histórias,

seus monumentos, suas manifesta-

ções culturais em patrimônio”

(Ibidem, 2012, p. 24)

Tamaso (2012, p. 25) de-

monstra o “obscurecimento das

plurais representações e apropria-

ções culturais e patrimoniais”.

Aponta também para uma

“consciência patrimonial” que

ocorre por meio de um processo

identitário de “nação, lugar, gru-

po social, étnico, acontecimento

histórico”.

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Em uma forma comparativa, a cita-

ção demonstra que as pessoas que

“aplaudiam constantemente” o bem

material dos outros, estão repensan-

do este ato e desejosos de que seus

bens sejam reconhecidos como pa-

trimônio. Tamaso (2012, p. 24) tam-

bém diz que acionar o patrimônio,

não traz somente benefícios, mas

também impactos negativos. Em su-

ma, significa que na dinâmica das

relações, existem os conflitos na

afirmação dos espaços, o que se ca-

racteriza em “luta simbólica ou ma-

terial pelo espaço urbano”.

Nesse sentido, lembramos o

embate entre os moradores da Fave-

la Real Parque e do Condomínio Ci-

dade Jardim, da cidade de São Pau-

lo. Este caso é exemplificado, para

compreender a realidade de frontei-

ra, diferença cultural, cultura híbri-

da, mudança social e transformação

da cultura e identidade de um lugar,

sendo polarizado em um contexto de

interação entre grupos antagônicos.

Esses grupos antagônicos

estão também presentes em ci-

dades do interior, como na cida-

de de Jussara. Com isso, cami-

nhamos para a reflexão de pen-

sar o patrimônio, não somente

como uma categoria institucio-

nal, mas de vivência e de movi-

mentação da própria população

e, portanto, de política indivi-

dual e institucional.

Tamaso quando ela desta-

ca que história, memória e

identidade são categorias dife-

rentes, mas percebemos que es-

tas interagem e o patrimônio

como política pública pode re-

ver e/ou solidificar este contex-

to de hegemonias. Portanto, é

deste patrimônio que estamos

refletindo, o patrimônio vivo,

em movimento e plural, que

através da organização de pes-

soas, interferem nas concepções

fixas e singulares de patrimônio

que ainda resistem.

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Daí lembramos Tamaso quando

ela destaca que história, memória e

identidade são categorias diferentes,

mas percebemos que estas interagem

e o patrimônio como política pública

pode rever e/ou solidificar este con-

texto de hegemonias. Entretanto, é

deste patrimônio que estamos refletin-

do, o patrimônio vivo, em movimento

e plural, que através da organização

de pessoas, interferem nas concepções

fixas e singulares de patrimônio que

ainda resistem.

Nota-se assim, que (re) pensar

patrimônio, é pensar um conjunto

de relações sociais que influenciam

na concepção de lugar que as pesso-

as têm. Nesse sentido, na cidade de

Jussara (como em qualquer cidade)

há esses lugares de memória que

evocam o passado no presente. Não

é no sentido equivocado de voltar o

passado, mas de viver o presente de

forma ressignificada em pensar as

narrativas, o alimento e o lugar.

A sociedade não estabelece somente uma relação entre a ima-

gem de um lugar e um escrito. Ela considera o local enquanto

se relaciona então a uma pessoa, seja porque esta o tenha de-

marcado com balizas e cercas, seja porque ali reside habitual-

mente, porque o explora ou mande explorar.

Vê-se que as relações sociais, portanto, o que se vive é o preponderan-

te antropologicamente e é este o patrimônio vivido. Dessa forma, desnatura-

lizar socialmente narrativas e critérios de categorização de migrante para

migrante é uma função da educação patrimonial. Nisso voltamos, a outros

contextos da sociedade que vai além de uma “imagem de um lugar e um es-

crito”, ou seja, as relações cotidianas ampliam perspectivas históricas, as

quais, por sua vez, melhoram a compreensão das identidades.

Halbwachs (2004, p. 145) ainda demonstra que:

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALBWACHS, Maurice. 2004. Memória Coletiva. São Paulo: Centauro (pp.

137--‐167) TAMASO, Izabela Maria. A Expansão do Patrimônio: novos olhares sobre ve-lhos objetos, outros desafios. Sociedade e Cultura, UFG, v. 8, n. 2, p. 13-36, 2005. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=fchf&page=article&op=view&path%5B%5D=1 008&path%5B%5D=1203> Último acesso em 29 dez.2015

TAMASO, Izabela Maria. Por uma distinção dos patrimônios em relação à história, à memória e a identidade. Polifonia do Patrimônio/(Organizadores) Zu-eleide Casagrande de Paula, Lúcia Glicério Mendonça, Jorge Luis Romanello. – Londrina: EDUEL, 2012.

3 Ver o documentário “Pelas Marginais” e ver Arantes (2000) no que se refere o conflito simbólico que perpassa a construção dos lugares.

4 Conversa informal entre Amanda Gonçalves da Luz e Hilda Freitas Silva com José Natal em Abril/2016.

Imagens do WWW.google.com

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A diversidade está nos idiomas

Hoje no Brasil existem cerca de 210 línguas. É o país com o oitavo maior número de lín-guas em uso! A maioria dessas línguas é das comunidades indígenas: 180! Mas essa diversidade era maior, pois na época da chegada dos portugueses no “Brasil” (dito “descobrimento”) havia muito mais. Eram 1.078 línguas. Em relação a quantidade indígena, naquele momento de “descobrimento” também existiam mais índios. Diante os estudos e pesquisas, havia aproxima-damente cinco milhões de índios que viviam no Brasil. Hoje o número são de 734 mil indígenas.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRK8xX-X96AmW8cEnRgjx_AuXn4V6DFXMEjofVIKiMPU_6L-NT_aQ

A diversidade também está nas religiões O pluralismo religioso é algo marcante no Brasil. Isso é reflexo dos movimentos de pes-soas, que por situações diversas, aqui vieram, ficaram por um tempo e/ou se fixaram... E contri-buíram para o processo de construção do país. Nisso, as religiões contribuíram na construção do país. Vejamos os dados do IBGE: - Católica Apostólica Romana: 64,6% - Evangélicas: 22,2% - Espírita: 2% - Umbanda e Candomblé: 0,3% - Sem religião 8% - Outras religiosidades: 2,7% - Não sabe / não declarou: 0,1%

http://1.bp.blogspot.com/-9kiOkk9iVoc/UJaugL198yI/AAAAAAAACtE/PLvfd9DK39U/s1600/RELIGI%C3%95ES.jpg

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Um pouco da diversidade de Goiás

Bonecas Karajás – arte, memória e identidade cultural

https://performancesculturais.emac.ufg.br/up/378/o/Bonecas-Karaja-_-Divulgacao-Secult.jpg?1354890711

As Bonecas Karajás são patrimônio da Humanidade desde 2012.

Enfim... Patrimônio são os seres humanos!

http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/diversidade%20biologica%20ameacada.jpg

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FILME LOXAX EM BUSCA DA TRÚFULA PERDIDA O Filme Lorax (2012) é um filme com artifícios imagéticos in-

fantis, mas com contexto que abarca a todas as idades. Foi produ-zido pelos estúdios Illumination Entertainment e Universal Pictu-res, e teve como base, o livro “The Lorax” de Theodor Seuss Gei-sel, mais conhecido como Dr. Seuss. o filme possui a temática central de meio ambiente.

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A história do filme é sobre o personagem “Umavez-ildo” que des-trói a natureza. Há a pas-sagem de tempo no fil-me. E nesse novo mo-mento, “Ted” encantado pela personagem “Audrey” vai à busca de uma árvore para a ama-da. Sendo que onde eles moram, tudo é artificial, ou seja, não existe natu-reza.

Nesse momento da história, existe uma espécie de con-domínio, onde o que se percebe é um simulação de cidade perfeita. A simulação de um bem estar social, que na prática distancia os moradores da consciência da situação que fora daquele lugar existe. Com a apropriação da sua história, os moradores melhoram o meio ambiente. Nisso podemos per-ceber o meio ambiente como patrimônio de todos.

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FILME O INGLES QUE SUBIU A

COLINA E DESCEU A MONTANHA

O Filme “O inglês

que subiu a colina e desceu a montanha” é do ano de 1995, com direção de Christopher Monger. O en-redo é sobre dois topógra-fos ingleses, Reginald An-son (Hugh Grant) e George Garrard (Ian McNei-ce) que vão fazer seu tra-balho no interior de Gales, que é medir a elevação na-tural Ffynnon Garw, cate-gorizando como “montanha” ou “colina”. Os dois profissionais se vêm num contexto de con-flito entre o que a ciência considera como “colina” e com as afetividades em volta dessa, que para os moradores, é uma “montanha”. O filme aponta o pa-radoxo de poder estatal e do plural cultural, que não encaixa dentro do controle que é estabelecido, ou que tenta-se estabelecer.

http://1.bp.blogspot.com/-wqevPG-

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Entende-se que os con-textos sociais são construí-dos no decorrer do tempo e no filme é narrado pelo avô ao neto. Essa narrativa é fei-ta, visitada e revivida nos lu-gares de memória, sendo que o resultado dessas experiên-cias humanas é a ressignifi-cação da memória e dos seus lugares. Portanto, quem escuta as lembranças, é mo-tivado a se sentir pertencente naquele lugar. Sendo que, o lugar de memória, é físico, experiencial, como também o remete a questões imaginá-rias. Com isso, há a coesão do grupo e um efeito de con-tinuidade. Gostou? Ver mais em “Polifonia entre Diálogos: História e Cultura” de Hilda Freitas Silva, Universidade Estadual de Goiás. 2016.

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O documentário

“Pelas Marginais” (2007).

A direção, roteiro e edição

é de Paula Morgado e Jo-

ão Cláudio de Sena e é

vinculado ao Laboratório

de Imagem e Som em An-

tropologia (LISA-USP),

dentro do Projeto Temáti-

co “Alteridades, expres-

sões culturais do mundo

sensível e construções da

realidade.”

No documentário de-

monstra fluxos, desloca-

mentos e fronteiras que se

realizam na segunda mai-

or via expressa de São

Paulo, na Marginal Pi-

nheiros. Há o destaque

para o tempo-espaço, onde

na Marginal Pinheiros foi

-se transformada em uma

importante sede financei-

ra ao longo do século XX.

Imagem disponível em: https://

www.google.com.br

É possível perceber a

cidadania insurgente, e es-

ta força a fixidez dos espa-

ços, constrói lugares e estes

ficam proeminentes. Assim,

o documentário é essencial

para estudos sobre o espaço

e o apartheid social.

Documentário “Pelas Marginais”

Gostou? Ver mais em

“Polifonia entre Diálo-

gos: História e Cultura”

de Hilda Freitas Silva,

Universidade Estadual

de Goiás. 2016.

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LIVRO POLIFONIA DO PATRIMÔNIO

Organizadores: Zueleide Casagrande de Pau-la; Lúcia Glicério Mendonça e Jorge Luis Ro-manello. Editora Eduel, Ano 2012 A obra apresenta discussão ampla no te-

ma de patrimônio. O livro proporciona refle-xões do/no lugar em (trans) formação do ho-mem. Portanto patrimônio é demonstrado pe-los organizadores e autores do texto, como po-lítica pública ao mesmo tempo que deve ser

apropriada pelo sujeito. O livro é composto por dezesseis artigos. Pa-

ra descrever um pouco mais da teoria do livro, destacamos no livro, o artigo da professora Izabela Maria Tamaso, intitulado “Por uma distinção dos patrimônios em relação à histó-

ria, à memória e à identidade”.

http://ishop1-a.akamaihd.net/

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Nele, a autora pon-tua o contexto onde há diferenças entre as ca-tegorias, entretanto na sociedade possui o en-trelaçamento onde com o poder do Estado, esta-belecem políticas públi-cas de patrimônio.

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1 - Característica do que é diverso, ou seja, plural 2 - Lugar que vivemos. 3 - Pessoas mudando de um lugar para o outro. 4 - Forma de fazer; de ser; que influencia na interação e na construção social. 5 - Herança familiar; bens culturais; referências cul-turais. 6 - Grupo de pessoas vivendo geralmente vivendo no mesmo teto.

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A História de uma cidade é feita por pessoas diversas, por isso é importante

pensar a construção dos lugares através da interação de variadas pessoas, ou

seja, da diversidade. Nisso, os movimentos do cotidiano deve ser percebido.

Por exemplo, na feira, através de uma dança, na escola, nas formas de

religiosidades... Enfim... Nesses e em tantos outros momentos e lugares, é

percebível o plural do que o homem é capaz de ser, de interagir e de produ-

zir. Portanto, tudo isso é patrimônio! O reconhecimento dessa diversi-

dade é também um dos direitos no que se refere a cidadania, que nos é ga-

rantido e incentivado em um estado onde a democracia vigora. Portanto, a

igualdade e a possibilidade de visibilidade, são essenciais para compreender-

mos o contexto de que vivemos.

Encontre as palavras grifadas no texto abaixo

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