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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
AS ALTERAÇÕES AO
CÓDIGO DO TRABALHO
2012, Outubro, 29
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
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LEI Nº 23/2012, 25 DE JUNHO
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
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ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS DE TRABALHO
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
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BANCO DE HORAS
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� A partir de 1 de Agosto de 2012;
� Banco de horas individual:
� Instituído por acordo, entre trabalhador eempregador;
� Até 2 horas / dia;
� Até 50 horas / semana;
� Até 150 horas / ano;5
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 208º-A
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� A partir de 1 de Agosto de 2012
� Banco de horas grupal:
� Instituído por IRCT;
� Aplicação pelo empregador a uma equipa,seção ou unidade económica;
� Se aceite por 75% dos trabalhadores;
� Não se aplica a trabalhador abrangido porIRCT que disponha em contrário.
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 208º-B
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� A partir de 1 de Agosto de 2012
• A compensação pelo trabalho prestado em acréscimo, pode ser feita mediante:
� Redução equivalente do tempo de trabalho;
� Aumento do período de férias;
� Pagamento em dinheiro.
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigos 208º-A e 208º-B
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TRABALHO SUPLEMENTAR
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� Duração máxima permitida:
� Duas horas, em período diário de trabalho;
� Um número de horas igual ao períodonormal de trabalho, quando prestado emdia de descanso semanal, obrigatório oucomplementar, e nos feriados obrigatórios;
� Um número de horas igual a meioperíodo de trabalho, em meio dia dedescanso complementar.
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Código do Trabalho – Artigos 226º a 232º
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� Duração máxima permitida:
� Micro ou pequenas empresas: 175 horas / ano;
� Médias e grandes empresas: 150 horas / ano;
� Por instrumento de regulamentação coletivade trabalho este limite pode ser aumentado: Até 200 horas / ano.
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Código do Trabalho – Artigo 228º
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� Duração máxima permitida:� Trabalhador a tempo parcial:
80 horas ou proporcional a trabalhador atempo completo em situação comparável,quando superior.
� Aumento da duração: Por acordo das partesaté 130 horas/ano.
� Aumento da duração: Por IRCT até 200 horas/ano.
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Código do Trabalho – Artigo 228º
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� Registo� Anotação das horas de início e termo do
trabalho suplementar;
� Visado pelo trabalhador imediatamente aseguir à prestação;
� Indicação expressa do fundamento;
� Anotação dos períodos de descansocompensatório.
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Código do Trabalho – Artigo 230º
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�Registo
� O empregador tem de o manter durante5 anos;
� Obrigação declarativa – ACT
� Anual – Relatório Único.
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Código do Trabalho – Artigo 231º
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� Descanso compensatório� Quando o trabalhador desempenhe trabalho
suplementar impeditivo do gozo do seudescanso diário,
� Descanso compensatório remuneradoequivalente ao número de horas de descansoem falta;
� A gozar num dos 3 dias úteis seguintes;
� Marcação por acordo, ou em caso dedesacordo, pelo empregador.
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Código do Trabalho – Artigo 229º
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� Descanso compensatório
� Quando o trabalhador desempenhe trabalhosuplementar em dia de descanso semanalobrigatório,
� Tem direito a um dia de descansocompensatório remunerado;
� A gozar num dos 3 dias úteis seguintes;
� Marcação por acordo, ou em caso dedesacordo, pelo empregador.
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Código do Trabalho – Artigo 229º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Descanso compensatório
� O trabalhador estudante que prestetrabalho suplementar,
� Tem direito a descanso compensatório,
� Igual a metade do número de horasprestadas.
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Código do Trabalho – Artigo 90º
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Retribuição / Acréscimo:
• 25% - 1ª hora, em dia normal de trabalho;
• 37,5% - 2ª hora ou fracção, em dia normalde trabalho;
• 50% - em dia de descanso semanal,obrigatório ou complementar;
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Código do Trabalho – Artigo 268º
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� Retribuição / Acréscimo:
� 50% - dia de feriado obrigatório; ou, emalternativa,
� Descanso compensatório com duração iguala metade do número de horas prestadas;
� Conforme decisão do empregador.
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Código do Trabalho – Artigo 269º
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FERIADOS
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� A partir de dia 1 de Janeiro de 2013,
� São eliminados 4 feriados obrigatórios:
� 2 De caráter religioso� Corpo de Deus (festa móvel, em Junho);
� Dia 1 de Novembro (Dia de todos os santos).
� 2 De caráter laico� Dia 5 de Outubro (Implantação da república);
� Dia 1 de Dezembro (Restauração da independência).
Código do Trabalho – Artigos 234º a 236º
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FÉRIAS
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Código do Trabalho – Artigo 238º
� Majoração do período de férias
� A partir do dia 1 de Agosto de 2012;
� Deixou de existir majoração do período deférias;
� A partir do dia 1 de Janeiro de 2013, aregra geral é a de estarem garantidos 22dias úteis de férias.
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� Marcação do período de férias
� Regra geral
� Marcação por acordo entre oempregador e o trabalhador;
� Em caso de cônjuges (ou quem viva emunião de facto, ou economia comum)
� Sempre que não haja prejuízo para aempresa;
� Deverão gozar férias em idêntico período.
Código do Trabalho – Artigos 237º a 247º
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�Marcação do período de férias� Na falta de acordo entre o empregador e o
trabalhador, na marcação de férias
� Entre 1 de Maio e 31 de Outubro;
� Microempresas: Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro;
� Empresa com actividade ligada ao turismo: 25%do período de férias, entre 1 de Maio e 31 deOutubro, a gozar de forma consecutiva.
Código do Trabalho – Artigo 238º
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�Marcação do período de férias:
� O empregador pode encerrar a empresa ouo estabelecimento,
� Total ou parcialmente, para férias,
� Um dia que esteja entre feriado que ocorraà 3ª ou à 5ª feira, e dia de descanso semanal;
� Tendo que avisar até 15 de Dezembro doano anterior.
Código do Trabalho – Artigo 242º
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FALTAS
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�Efeito das faltas injustificadas
� A perda da antiguidade relativa à(s)falta(s) injustificada(s);
� A perda de retribuição:
� Do(s) dia(s) de falta(s) injustificada(s);
� Dos dias e meios-dias de descanso,complementar ou obrigatório, ou feriados,
� Imediatamente anteriores e, ou, posteriores,ao dia ou meio-dia de falta injustificada.
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Código do Trabalho – Artigos 248º a 257º
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CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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� Despedimento por extinção do posto detrabalho:
� Existindo vários trabalhadores com postosde trabalho idênticos,
� Cabe ao empregador indicar os critériosobjetivos da extinção do posto de trabalhoem causa;
� O que por si só justifica a impossibilidade desubsistência da relação jurídica de emprego;
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Código do Trabalho – Artigos 367º a 372º
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Código do Trabalho – Artigos 373º a 80º
� Despedimento por inadaptação do posto detrabalho:� Não colide com a proteção especial aos
trabalhadores com capacidade de trabalhoreduzida, deficiência ou doença crónica;
� A formação deve ser ministrada por entidadeformadora certificada ou autoridade competente;
� Modificação substancial da prestação dotrabalhador, que se preveja tenha caráterdefinitivo.
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� As novas regras de cálculo decompensação a pagar ao trabalhador,
� Pela cessação do seu contrato individualde trabalho, entraram em vigor no dia 1de Agosto de 2012;
� Aplicam-se a todos os contratos detrabalho, mesmo aos já em execução àdata de entrada em vigor da lei;
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
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� Regime transitório para:
� A compensação a pagar pela caducidade decontratos a termo, celebrados antes de 31 deOutubro de 2011;
� A compensação a pagar pela cessação decontratos de trabalho sem termo,celebrados antes de 31 de Outubro de 2011;
� Até ao dia 31 de Outubro de 2012.
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
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� Altera o artigo 366º, do Código doTrabalho;
� Que passa a constituir a regra para opagamento da compensação em caso decessação de contrato individual detrabalho,
� Independentemente do motivo dessacessação.
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
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� Assim o regime do artigo 366º, para odespedimento coletivo, aplica-se, por remissão:
� À cessação do contrato de trabalho em comissãode serviço;
� À caducidade do contrato a termo certo e atermo incerto;
� À cessação do contrato de trabalho pordespedimento:
� Inadaptação ao posto de trabalho;
� Extinção do posto de trabalho;34
Lei nº 23/2012, 25 Junho
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
�Assim o regime do artigo 366º, para odespedimento coletivo, aplica-se, porremissão:
� No caso de morte do empregador;
� No caso de extinção da pessoa colectiva;
� No caso de encerramento ou insolvência daempresa.
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
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� A compensação devida por cessaçãocorresponde a 20 dias,
� De retribuição base e diuturnidades (se otrabalhador a elas tiver direito),
� Por cada ano completo de antiguidade;
� Em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente.
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� Para aferição do montante decompensação a pagar,
� Divide-se o valor de retribuição base(acrescido de diuturnidades se otrabalhador a elas tiver direito),
� Por 30;
� E multiplica-se, o montante achado, por20:
[ (Rb : 30) x 20 ] x cada ano completo de antiguidade 37
Código do Trabalho – Artigo 366º
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� Para efeitos de obrigatoriedade depagamento pelo empregador,
� O valor da retribuição base mensal,acrescido de diuturnidades (quando otrabalhador a elas tiver direito),
� Não pode ser superior a 20 vezes aretribuição mínima mensal garantida:
(= <) € 485,00 x 20 = € 9 700,0038
Código do Trabalho – Artigo 366º
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Para efeitos de obrigatoriedade depagamento pelo empregador,
� O montante global da compensação, apagar pelo empregador ao trabalhador,
� Não pode ser superior a 12 vezes,
� A retribuição base mensal ediuturnidades (se o trabalhador a elastiver direito);
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Para efeitos de obrigatoriedade depagamento pelo empregador,
� Se o valor da retribuição base mensal,acrescido de diuturnidades (quando otrabalhador a elas tiver direito),
� For superior a 20 vezes a retribuiçãomínima mensal garantida,
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Código do Trabalho – Artigo 366º
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� O limite do valor global da compensaçãoa pagar pelo empregador,
� Não poderá exceder 240 vezes aretribuição mínima mensal garantida
(= <) € 485,00 x 240 = € 116 400,00
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Código do Trabalho – Artigo 366º
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EXEMPLOS PRÁTICOS
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EXEMPLO 1
� Trabalhador contratado a termo certo, peloprazo de 6 meses, com início em 01/Jan./2011 (etermo em 30/Jun./2011):
� 1ª Renovação: 01/Jul./2011 – 31/Dez./2011;
� 2ª Renovação: 01/Jan./2012 – 30/Jun./2012;
� 3ª Renovação: 01/Jul./2012 – 31/Dez./2012.
� Retribuição base mensal: € 500,00;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 1
– CÁLCULO ATÉ 31/OUT./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00
� Valor diário de retribuição: € 23,04(€ 500,00 x 12 meses) : (52 semanas x 40 horas)
� De 1/Jan./2011 a 31/Out./2012: 22 meses
� (2 dias x € 23,04) x 22 meses = € 1 013,76
1ª parte da compensação: € 1 013,76
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 1
– CÁLCULO APÓS 31/OUT./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00
� Valor base de cálculo: € 333,40[(€ 500,00 : 30 dias) x 20 dias]
� De 01/Nov./2012 a 31/Dez./2012: 2 meses
� (€333,40 : 12 meses) x 2 meses = € 55,56
2ª parte da compensação: € 55,56
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 1
– CÁLCULO GLOBAL –
� € 1 013,76 + € 55,56
Compensação global: € 1 069,32
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 2
�Trabalhador contratado sem termo (ouinicialmente contatado a termo, mas cujocontrato se converteu em contrato semtermo), em 01/Jan./2007;
�Data de cessação: 30/Set./2012;
� Retribuição base mensal: € 500,00;
� Uma diuturnidade: € 23,35;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 2
– CÁLCULO ATÉ 31/OUT./2012 –
� Valor mensal e diuturnidades: € 523,35
� Nº de anos completos de antiguidade: 5
� Antiguidade: 5 anos + 9 meses
� Cálculo:(€ 523,35 x 5) + (€ 523,35 : 12 x 9)
Compensação: € 3 009,26
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 3
�Trabalhador contratado sem termo (ouinicialmente contatado a termo, mas cujocontrato se converteu em contrato semtermo), em 01/Jan./2007;
�Data de cessação: 31/Jan./2013;
� Retribuição base mensal: € 500,00;
� Uma diuturnidade: € 23,35;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 3
– CÁLCULO ATÉ 31/OUT./2012 –
� Valor mensal e diuturnidades: € 523,35
� Nº de anos completos de antiguidade: 5
� Antiguidade: 5 anos + 10 meses
� Cálculo (de 01/Jan./2007 a 31/Out./2012):(€ 523,35 x 5) + (€ 523,35 : 12 x 10)
1ª parte da compensação: € 3 052,87
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 3
– CÁLCULO APÓS 31/OUT./2012 –
� Valor mensal e diuturnidades: € 523,35
� Valor base de cálculo: € 348,90[(€ 523,35 : 30 dias) x 20 dias]
� De 01/Nov./2012 a 31/Jan./2013: 3 meses
� (€ 348,90 : 12 meses) x 3 meses = € 87,22
2ª parte da compensação: € 87,22
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 3
– CÁLCULO GLOBAL –
� € 3 052,87+ € 87,22
Compensação global: € 3 140,09
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 4
�Trabalhador contratado sem termo (ouinicialmente contatado a termo, mas cujocontrato se converteu em contrato semtermo), em 01/Jan./2000;
�Data de cessação: 31/Jan./2013;
� Retribuição base mensal: € 500,00;
� Uma diuturnidade: € 23,35;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 4
– CÁLCULO ATÉ 31/OUT./2012 –
� Valor mensal e diuturnidades: € 523,35
� Nº de anos completos de antiguidade: 12
� Antiguidade: 12 anos + 10 meses
� Cálculo (de 01/Jan./2000 a 31/Out./2012):(€ 523,35 x 12)
1ª parte da compensação: € 6 280,20
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 4
– CÁLCULO APÓS 31/OUT./2012 –
� Valor mensal e diuturnidades: € 523,35
� Valor base de cálculo: € 348,90[(€ 523,35 : 30 dias) x 20 dias]
� De 01/Nov./2012 a 31/Mar./2013: 5 meses
� (€ 348,90 : 12 meses) x 5 meses = € 145,37
2ª parte da compensação: € 0
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 4
– CÁLCULO GLOBAL –
� € 6 280,20 + € 0
Compensação global: € 6 280,20
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
LEI Nº 3/2012, 10 DE JANEIRO
RENOVAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONTRATO A TERMO CERTO
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Aplica-se aos contratos de trabalho a termocerto,
� Que até 30 de Junho de 2013,
� Atinjam o limite máximo da sua duração, nostermos do nº 1, do artigo 148º, do Código doTrabalho, ou seja:
� Perfaçam 3 (três) renovações; ou,
� Atinjam, no total, os 3 (três) anos de duração.58
Lei nº 3/2012, 10 Janeiro – Artigo 1º
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� 2 (duas) renovações extraordinárias;
� Essas 2 (duas) renovações não podem exceder18 (dezoito) meses;
� Cada renovação extraordinária terá o prazomínimo de:� 1/6 da duração máxima do contrato de trabalho a
termo certo (ou seja, 6 meses);ou,
� 1/6 da duração efetiva do contrato de trabalho atermo certo em análise, se inferior àqueles 6meses;
Lei nº 3/2012, 10 Janeiro – Artigo 2º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� O limite temporal máximo das 2 (duas)renovações extraordinárias,
� Será sempre, o dia 31 de Dezembro de 2014.
Lei nº 3/2012, 10 Janeiro – Artigo 2º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� O contrato de trabalho a termo certo, sujeitoa este regime de renovação extraordinária,
� Em que se excedam os limites agoradeterminados,
� Converte-se em contrato sem termo.
Lei nº 3/2012, 10 Janeiro – Artigo 3º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLOS PRÁTICOS II
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 1� Trabalhador contratado a termo certo, pelo
prazo de 6 meses, com início em 01/Set./2010(e termo em 28/Fev./2011):
� 1ª Renovação: 01/Mar./2011 – 31/Ago./2011;
� 2ª Renovação: 01/Set./2011 – 29/Fev./2012;
� 3ª Renovação: 01/Mar./2012 – 31/Ago./2012;
� 1ª Renov. extraord.: 01/Set./2012 – 28/Fev./2013;
� 2ª Renov. extraord.: 01/Mar./2013 – 31/Ago./2013.
� Retribuição base mensal: € 500,00;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 1
– CÁLCULO ATÉ 31/AGO./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00
� Valor diário de retribuição: € 23,04(€ 500,00 x 12 meses) : (52 semanas x 40 horas)
� De 1/Set./2010 a 31/Ago./2012: 24 meses
� (2 dias x € 23,04) x 24 meses = € 1 105,92
1ª parte da compensação: € 1 105,92
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 1
– CÁLCULO APÓS 31/AGO./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00
� Valor base de cálculo: € 333,40[(€ 500,00 : 30 dias) x 20 dias]
� De 01/Set./2012 a 31/Ago./2013: 12 meses
� 1 ano completo de antiguidade = € 333,40
2ª parte da compensação: € 333,40
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 1
– CÁLCULO GLOBAL –
� € 1 105,92 + € 333,40
Compensação global: € 1 439,32
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 2
�Trabalhador contratado a termo certo,pelo prazo de 6 meses, com início em01/Jan./2011 (e termo em 30/Jun./2011):� 1ª Renovação: 01/Jul./2011 – 31/Dez./2011;� 2ª Renovação: 01/Jan./2012 – 30/Jun./2012;� 3ª Renovação: 01/Jul./2012 – 31/Dez./2012;� 1ª Renov. extraord.: 01/Jan./2013 – 30/Jun./2013;� 2ª Renov. extraord.: 01/Jul./2013 – 31/Dez./2013.
� Retribuição base mensal: € 500,00;
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 2
– CÁLCULO ATÉ 31/Out./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00
� Valor diário de retribuição: € 23,04(€ 500,00 x 12 meses) : (52 semanas x 40 horas)
� De 1/Jan./2011 a 31/Out./2012: 22 meses
� (2 dias x € 23,04) x 22 meses = € 1 013,76
1ª parte da compensação: € 1 013,76
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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EXEMPLO 2– CÁLCULO APÓS 31/OUT./2012 –
� Valor mensal de retribuição: € 500,00� Valor base de cálculo: € 333,40
[(€ 500,00 : 30 dias) x 20 dias]
� De 01/Nov./2012 a 31/Dez./2013: 14 meses
� € 333,40 = 1 ano completo de antiguidade
� (€333,40 : 12 meses) x 2 meses = € 55,56
2ª parte da compensação: € 388,96
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
EXEMPLO 2
– CÁLCULO GLOBAL –
� € 1 013,76 + € 388,96
Compensação global: € 1 402,72
Lei nº 23/2012, 25 Junho – Artigo 6º
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
LAY-OFF
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Impossibilidade temporária de prestaçãode trabalho
� Total ;
� Parcial;
� Redução de horário;
� Suspensão dos contratos individuais detrabalho.
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Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Motivação
� Conjuntura económica:� Motivos de mercado, estruturais e
tecnológicos;
� Que afetem gravemente o funcionamentoda empresa;
� Medidas indispensáveis para a viabilidadeda empresa e manutenção dos postos detrabalho.
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Duração
� 6 meses:� Prorrogação deste prazo;
� Com o acordo escrito dos trabalhadores.
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Lei nº 23/2012, 25 Junho
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
� Procedimento
� Comunicação por escrito� Comissão de trabalhadores; ou,
� Comissão sindical ou intersindical; ou,
� Aos trabalhadores abrangidos (quepodem designar uma comissãorepresentativa);
� Fundamentação da medida75
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� Até 5 dias após a data da comunicação� Fase de informação e negociação;� Sobre as medidas a adotar;
� Independentemente de acordo� Informação por escrito, do empregador;� Das medidas a aplicar e respetivos prazos;
� Informação escrita� À estrutura representativa dos trabalhadores;� À ACT.
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� Retribuição
� 2/3 do vencimento ilíquido
� Garantindo sempre 1 salário mínimonacional;
� No máximo 3 salários mínimos;
� A Segurança Social comparticipa com 75%do valor;
� Mantém-se o direito a subsídio de férias esubsidio de Natal. 77
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� Deveres do empregador� Pagar pontualmente as retribuições;
� Pagar pontualmente os descontos para aSegurança Social;
� Não pode distribuir lucros;
� Não pode aumentar a retribuição dosmembros dos órgãos sociais;
� Não pode admitir novos trabalhadores;
� Não pode renovar contratos a termo. 78
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OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO
Alterações ao Código do Trabalho - Formação 2012 – Ana COELHO
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� Referência bibliográfica
� Lei nº 7/2009, de 14 de Fevereiro;
� Lei nº 3/2012, de 10 de Janeiro;
� Lei nº 23/2012, de 25 de Junho.
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