as civilizações mesopotâmicas
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Aula 2015
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Mesopotâmia
Chamadas de sociedades hidráulicas,
as civilizações da Mesopotâmia
fizeram uso de técnicas de engenharia
para aproveitar os recursos fluviais.
Rio Eufrates
1 - O CRESCENTE FÉRTIL: • Berço das primeiras civilizações;
• Atual Iraque até Egito;
• Grandes rios;
• Terras férteis.
2 – EGITO E MESOPOTÂMIA: • Impérios TEOCRÁTICOS de REGADIO;
- Líder = Deus ou representante dele;
- Aproveitamento de cheias dos rios - Civilizações fluviais;
• MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO:
- Estado = dono das terras;
- População = obras públicas e produção em geral sob forma de servidão coletiva;
- Obrigações básicas: pagamento de impostos, serviço militar e produção;
• Recursos agrícolas distribuídos pelo Estado.
Sociedades Hidráulicas
As cidades que floresceram no
Crescente Fértil são chamadas de sociedades hidráulicas por que
utilizavam os rios para a sobrevivência, através da construções de magníficas
obras, como canais de irrigação, canais de escoamento de água, diques e represas. No caso da
Mesopotâmia, os rios Tigre e Eufrates.
A MESOPOTÂMIA:
“Terra entre rios” – rios Tigre e Eufrates;
Atual Iraque;
Região fértil e de fácil acesso.
Sucessão de vários povos;
História marcada por inúmeras invasões;
Principais povos: sumérios, acádios, amoritas (babilônios), assírios e caldeus (novos babilônios).
Sumérios e Acádios (antes de 2000 a.C.)
Escrita cuneiforme.
Formação de cidades-Estados (política descentralizada).
Construções de zigurates (templos).
Acadianos – conquista de todas as cidades sumerianas (centralização política).
Sargão I – o unificador.
A Escrita Cuneiforme
Amoritas ou Babilônios (1800 a.C. – 1600 a.C.)
Conquista da região promovida pelo rei Hamurábi
Código de Hamurábi:
Princípio de Talião – “olho por olho, dente por dente”.
Rigoroso e influenciado pela religião
Código civil e penal.
Hititas (1600 a.C. – 1300 a.C.) Língua indo-europeia.
Novas tecnologias militares – cavalo e armas feitas de ferro.
Assírios (1300 a.C. – 612 a.C.) Militarismo organizado e cruel.
Empalamento e esfolamento.
Assurbanipal – construção da biblioteca de Nínive.
Caldeus ou Neobabilônicos (612 a.C. a 539 a.C.)
Destaque nas construções – arquitetura.
Nabucodonosor – apogeu.
Jardins Suspensos da Babilônia.
Decadência – invasão do império Persa (Ciro I).
A Sociedade Mesopotâmica
Rei
Nobres e Sacerdotes
Oficiais Militares
e Altos Funcionários
Comerciantes e Artesãos
Camponeses
Escravos
Sociedade Mesopotâmica: A sociedade mesopotâmica foi marcada por
rígida divisão social: as funções de cada indivíduo eram estabelecidas de acordo com a camada a que pertencia.
Nobres, guerreiros, sacerdotes e funcionários ocupavam posições privilegiadas.
Na base da pirâmide social estavam os artesãos, Camponeses e escravos, além de grande número de trabalhadores que prestavam serviços à comunidade.
Religião:
A religião era politeísta.
Os deuses eram antropomórficos.
No geral, os deuses eram imortais, possuindo, cada um deles, atributos positivos ou negativos.
Os mesopotâmicos acreditavam na vida após a morte, considerando-a uma transição de uma dimensão a outra. Entretanto, diferentemente dos egípcios, viam a morte como um estágio empobrecido e diminuído da vida.
Principais deuses da religião mesopotâmica:
- Enlil - deus do vento e das chuvas
- Shamach - deus do Sol
- Ishtar - deusa da chuva, da primavera e da fertilidade
- Marduque - deus protetor da cidade da Babilônia
- Anu - deus do Céu
Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Na concepção destes povos, os deuses poderiam praticar coisas boas ou ruins com os
seres humanos.
Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos da natureza (água, ar, Sol, terra, etc.).
Diversas cidades possuíam seus próprios deuses. Marduque, por exemplo, era o deus protetor da cidade da Babilônia, na época do reinado de Hamurábi. Em função do domínio desta cidade sobre a Mesopotâmia, este deus também passou a ser o mais importante
em toda região.
Uma deusa que ganhou muita importância na Mesopotâmia foi Ishtar. Era representada nua e simbolizava o poder da natureza e
da fertilidade.
Os mesopotâmicos também acreditavam na existência de heróis, demônios e gênios. Praticavam adivinhações e magias.
Os mesopotâmicos construíam zigurates, espécies de templos em formato de pirâmides, e acreditavam que os deuses habitavam
estas construções.
Realizações Culturais Astronomia e Astrologia:
Tanto a astrologia (criação do horóscopo) quanto a astronomia têm sua origem nas observações dos corpos celestes realizadas pelos sacerdotes mesopotâmicos, há cerca de 4 mil anos.
Utilizando equipamentos, como um astrolábio de argila, os mesopotâmicos foram capazes de distinguir estrelas e planetas e de reunir informações sobre os seus movimentos.
Matemática:
O aperfeiçoamento das pesquisas astronômicas possibilitou avanços nos conhecimentos da matemática.
Assim, os mesopotâmicos desenvolveram a álgebra e dividiram o círculo em 360 graus.
Organizaram um calendário lunar, com a semana de sete dias, a divisão do ano em doze meses e o dia em dois períodos de doze horas.
A CULTURA NA MESOPOTÂMIA: ARTE, RELIGIÃO & CIÊNCIA
A RELIGIÃO
AS CIÊNCIAS
AS ARTES
PLÁSTICAS
A LITERATURA
• desenvolvimento da escrita cuneiforme, considerada por muitos como a mais antiga do mundo;
• sistema ideográfico (pictográfico): sinais feitos em forma de cunha sobre tabuletas de argila, representando idéias,
ações e objetos.
O DIREITO
A ESCRITA
• narrativas variadas de mitos: cosmogonia, heróis, deuses e lendas.
• Epopéia de Gilgamesh: versão mitológica da criação e do dilúvio, e provável fonte de inspiração da narrativa
bíblica deste evento protagonizado por Noé no Antigo Testamento.
• arquitetura: introdução do uso do arco na construção de palácios, templos e cidades;
• zigurates: grandes templos que serviam também como observatório astronômico, biblioteca e hospital;
• pintura (paredes) e escultura (estátuas e relevos): decoração dos templos, palácios e túmulos, com sentido
predominantemente político e religioso.
• “invenção” da ciência jurídica: desenvolvimento de sistemas de leis escritas;
• Código de Hamurabi: marco pioneiro da história do Direito, era baseado no princípio de Talião (“olho por olho,
dente por dente”) e abrangia todas as esferas da vida social.
• Astronomia: estudo de fenômenos celestes, noções sobre o movimento de estrelas e planetas, previsão de eclipses e
criação de um calendário lunar que dividia o ano em doze meses e a semana em sete dias.
• Matemática: desenvolvimento da álgebra, domínio das quatro operações, criação das raízes quadrada e cúbica e
divisão do círculo em 360 graus.
• Medicina: ainda que impregnada pela magia, já empregava medicamentos à base de plantas e tratamentos cirúrgicos.
• influência sobre todas as esferas da vida social: o soberano era o sumo-sacerdote e os templos recolhiam os impostos;
• politeísmo: os deuses podiam ter forma humana (antropomorfismo) ou serem associados a fenômenos naturais e
astronômicos (ar, água, céu, estrelas);
• crença na influência das forças cósmicas sobre a existência humana: desenvolvimento da astronomia e da astrologia;
• amplo uso da magia e da adivinhação, criação do horóscopo e dos signos do zodíaco;
• caráter prático: cultos, ritos e sacrifícios visando vantagens e recompensas terrenas.
SUMÉRIA
Enki ordenou que Ziusudra
construísse um grande navio.
Há vestígios arqueológico de
uma grande enchente na região
por volta de 2750 a.C..
O mito de Noé surgiu baseado
no mito de Ziusudra.
AS CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
Chamadas de sociedades hidráulicas, as civilizações da Mesopotâmia fizeram uso de técnicas de engenharia para aproveitar os recursos fluviais.
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O CRESCENTE FÉRTIL: • Berço das primeiras civilizações. • Atual Iraque até Egito. • Grandes rios. • Terras férteis. EGITO E MESOPOTÂMIA: • Impérios Teocráticos de Regadio: - Líder = Deus ou representante dele. - Aproveitamento de cheias dos rios (civilizações fluviais). • Modo de Produção Asiático: - Estado = dono das terras. - População = obras públicas e produção em geral através da servidão coletiva. - Obrigações básicas: pagamento de impostos, serviço militar produção. • Recursos agrícolas distribuídos pelo Estado. A MESOPOTÂMIA: • “Terra entre rios” – Tigre e Eufrates. • Atual Iraque. • Região fértil e de fácil acesso. • Sucessão de vários povos e história marcada por inúmeras invasões. • Principais povos: sumérios, acádios, amoritas (babilônios), assírios e caldeus (novos babilônios).
• Sumérios e Acádios (antes de 2000 a.C.): - Escrita cuneiforme. - Formação de cidades-Estados (política descentralizada). - Construções de zigurates (templos). - Acadianos: conquista de todas as cidades sumerianas (centralização política). - Sargão I – o unificador. • Amoritas ou Babilônios (1800 a.C. – 1600 a.C.): - Conquista da região promovida pelo rei Hamurábi. - Código de Hamurábi: Princípio de Talião – “olho por olho, dente por dente”; Rigoroso e influenciado pela religião; Código civil e penal. • Hititas (1600 a.C. – 1300 a.C. ): - Língua indo-europeia. - Novas tecnologias militares – cavalo e armas feitas de ferro. • Assírios (1300 a.C. – 612 a.C. ): - Militarismo organizado e cruel. - Empalamento e esfolamento. - Assurbanipal – construção da biblioteca de Nínive.
AS CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
SUMÉRIOS (ca. 3000-2550 aC)
• Cidades-estado
independentes (Ur,
Uruk, Nippur,
Lagash)
• patesi:
centralização do
poder político,
militar e religioso;
• classes
dominantes:
sacerdotes e
burocracia
administrativa;
• desenvolvimento
da escrita
cuneiforme e
invenção da roda.
AMORITAS (ca. 2000-1750 aC)
• Hamurabi, rei
da Babilônia:
conquista da
Mesopotâmia e
formação do
Primeiro Império
Babilônico;
• criação do mais
antigo sistema de
leis escritas:
Código de
Hamurabi;
• declínio: morte
de Hamurabi,
fragmentação e
invasões
estrangeiras.
ACÁDIOS (ca. 2550 aC)
• conquista e
unificação das
cidades
sumerianas;
• Sargão I:
Império
Acádio-
sumeriano;
• absorção e
síntese da
cultura
suméria;
• curta
duração:
revoltas e
invasões
estrangeiras.
ASSÍRIOS (ca. 1300-612 aC)
• conflitos e
invasões: espírito
guerreiro;
• Império Assírio:
conquista da
Mesopotâmia e
expansão
territorial;
• Estado
militarista:
violência, tributos
e escravização
dos povos
conquistados;
• fim do Império:
aliança entre
medos e caldeus.
CALDEUS (ca. 612-539 aC)
• Segundo Império
Babilônico;
• Babilônia: centro
político, comercial e
cultural;
• Nabucodonosor:
expansão territorial
e grandes
construções;
• conquista de
Jerusalém e
escravização dos
hebreus (cativeiro
da Babilônia);
• fim do império:
invasão e domínio
dos persas.
AS CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
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• Caldeus ou Neobabilônicos (612 a.C. – 539 a.C. ): - Destaque nas construções – arquitetura. - Nabucodonosor – apogeu. - Jardins Suspensos da Babilônia. - Decadência – invasão do império Persa (Ciro I). SOCIEDADE MESOPOTÂMICA: • A sociedade mesopotâmica foi marcada por rígida divisão social: as funções de cada indivíduo eram estabelecidas de acordo com a camada a que pertencia. • Nobres, guerreiros, sacerdotes e funcionários ocupavam posições privilegiadas. • Na base da pirâmide social estavam os camponeses, artesãos e escravos, além de grande número de trabalhadores que prestavam serviços à comunidade. RELIGIÃO: • A religião era politeísta. • Os deuses eram antropomórficos. • No geral, os deuses eram imortais, possuindo, cada um deles, atributos positivos ou negativos. • Os mesopotâmicos acreditavam na vida após a morte, considerando-a uma transição de uma dimensão a outra. Entretanto, diferentemente dos egípcios, viam a morte como um estágio empobrecido e diminuído da vida.
REALIZAÇÕES CULTURAIS: • Astronomia e Astrologia: - Tanto a astrologia (criação do horóscopo) quanto a astronomia têm sua origem nas observações dos corpos celestes realizadas pelos sacerdotes mesopotâmicos, há cerca de 4 mil anos. - Utilizando equipamentos, como um astrolábio de argila, os mesopotâmicos foram capazes de distinguir estrelas planetas e de reunir informações sobre os seus movimentos. • Matemática: - O aperfeiçoamento das pesquisas astronômicas possibilitou avanços nos conhecimentos da matemática. - Assim, os mesopotâmicos desenvolveram a álgebra e dividiram o círculo em 360 graus. - Organizaram um calendário lunar, com a semana de sete dias, a divisão do ano em doze meses e o dia em dois períodos de doze horas.