Discretos amigosVocê aqui eles aliCordiais animais
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uatro
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Passa as comprasPassa o trocoPassa-me correta
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Podridão ratosLadrões horror de lugarLá iremos pousar
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Fol
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A minhoca espiaRápido sol do diaLua é mais amiga
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Fol
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Sê cuidadoEnxada do campoVida na terra
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Caixão ornadoCoisa mais inútilGuarda podridão
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Caixão bem simplesQuanto desperdícioRéstia de orgulho
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uatro
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Fiéis ombro a ombroQuintal e cemitérioEnxada do campo
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Música de wagnerFiligranas de ouroLapidam os metais
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Rua de saibroMortiça luz trigueiraPára os passos
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Pitbull lateDentro da casinhaA chuva fria
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Palmeiras do açaíEram quatro agora duasO vento sudoeste
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Torna-se bruxaAmando mais do que foiA boneca de pano
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Diário da bruxaEscrita desde pequenaBoneca de pano
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Bruxa sonhadaEncontro combinadoIguarias
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Vem neste tremRápido agita os braçosPara ela só o ver
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Salta na estaçãoRápido abre os braçosPura sedução
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Joga o pescadorIsca anzol e linhaO mais possível
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ContratoAberraçãoEscrita
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Arreio CabrestoAmigo
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Janela marfimDono esquecidaBalança o vidro
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Goteja tintaA pipa fugidiaO monte fuji
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Gelo do fujiO sol esquentaA água do chá
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Recolhe os remosAjeita no cascoGotas do mar
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Aperto de mãoLevianoÉ leviano
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CivilizadosDe um e do outroO arame farpado
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O sapo por baixoO pássaro por cimaEu no fio farpado
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Ah estrada de barroSempre a mesma aventuraPular a cerca
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O sol poenteA luz alcançaEla sabe ele
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Deito ao luarAtento inicioO eclipse lunar
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Então você achaQue estou malucaPode ser que sim
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Desfruta o ócioPequena mansãoO estendido cão
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Prende a meninaContra o aventalA cúmplice bruxa
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Mostra a meninaMisturas do caldeirãoE a bruxa no avental
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Sê simplesInclusoNo simples
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A lua crescenteAvó lhe diziaA unha da bruxa
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Subida da serraPassam mais devagarBuquês de ipês
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Contorna a serraE passam devagarBuquês de ipês
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As quinas de murosJuntam-se em gruposCriando peçonhas
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Fita íris do céuLaranja verde lilásCorta o pássaro
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Fita íris no céuLaranja verde lilásLava jato
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TormentaBrinca o navioEspalhando água
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Avisa a ilhaNão necessita o nomeManter distância
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FainaA onda na proaVarre o convés
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TempestadeParece que nadaO petroleiro
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Equipagem brancaApontam as gaivotasRumo a tomar
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Trigo amareloA foice no campoO inverno brilha
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Fim do invernoRessoa na muralhaA onda dominante
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Telhas partidasReproduz o tetoCenas tingidas
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Roda o grumeteProcurando convésLição temporal
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Do outro ladoOs pés de kyomi Sentem frio
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Macia enroscaV dos seiosFelpudo nó
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ÁguiaPinça o peixeA gota da folha
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Boceja o cãoFastioOutros imitam
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Levam consigoLembranças do caminhoOs carrapichos
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Qual um míopeTenta ler IssaO besourinho
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Entrada de circoO bilheteiroRasga o bilhete
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Hoje tem abiuAmarelo e verdeGosto de beijo
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EncaracoladoTambém subo o fujiPequeno buda
a Shiki
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Ah maravilhaO receber rindoBuddha descalço
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Três três vezesInsiste o besouroTestar o vidro
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Teia de aranhaPrende com sua redeA bola mundo
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Lento invernoAmigos não chegamSirvo o chá
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Longe galoVai ver o diaChegou por lá
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Glauco aprendiVerde claro azuladoNome do mar
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Sem fazer nadaPega o dicionárioLê cautela
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PacíficoNomeDomar
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Dorme a manhã Boca kikinha Cheiro sapoti
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Boca kikinhaDorme a manhã Cheiro sapoti
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Varre o quintalSerá que também fazHaikai
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Ah farturaSem me conhecer dizBom dia
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BarcoPraiaBom dia bom dia
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Varre o quintalCom certeza fazHaicai
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Varre o quintalAqui também se fazHaicai
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Sacuda o péNão não precisaCai sozinho
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Aninha o FujiCoruja brancaSacode o corpo
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De uma criançaRouba o tempoA sopa quente
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ManhãOutra vezO pio longo
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ManhãOutra vezO bosque longo
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Água de rosasSofisticadoO beija-flor
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Rouba o tempoDas criançasAs mensalidades
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Ah caminhanteSe eu pular Fico famoso
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DarwinShakespeareBóias da inglaterra
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Rua de saibroMortiça luz trigueiraParo os passos
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EsperaO lápisAl dente
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Silêncio do brejoDas conversas de saposAltos coaxos
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Resvala o solOuro amarelo brancoCaminho de saibro
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Aposentada ao solA folha estendidaVerso caída
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Olhar da pontePara baixo o tentaLevar a corrente
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SeboEncontra budhaLivre de poeiras
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Oh encaracoladoTambém subo o fujiMais devagar
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PropagandistasOs deuses mandamUm dia lindo
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Como pretendiaChora a meninaComedida
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A minha frentePrimavera japonesaTriângulo fuji
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Chega primeiroBuquês de coresMoço encontro
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Sabiá quer casarLogo encontrará A lua de paquetá
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Gigantes borboletasFolhas a noiteBananeiras
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Curvinha do seioObra de mestreQuisera ser o mestre
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Reflete a luaSol aquece e passaA lua só transpassa
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BananeirasPrimeiro o coraçãoDepois as bananas
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Cabeça de nenêSó pensaPapinha
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Manhã se abreNa cor do lagoVou pescar
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Entra ventoNas cabeças alinhadasLuzes da estrada
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Raios de solBaratas tontasTampa de esgoto
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VizinhosBatem pênaltisNo meu vidro
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Por pipocasLutam entre siPombinhas da paz
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O rio das velhasBrigam os urubusPor uma tripa
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Abre aspasPestanas perigosasFecha aspas
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SinoMonge páraMosquito passa
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ChucruteLá em casaÉ al dente
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Buquê de floresLetras colocadasLaço arrumado
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Ida e voltaComo ter certezaBilhete do metrô
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O doce alecrimEncharcado secaE a chuva não cessa
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QuadriculadaTransparece a vidroA vista da baía
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EsplêndidasNo cacho de açaíAs três marias
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Feira do livroPor que o país está assimTalvez aqui saibam
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Pedras do rioParecem que se movemAssim por cima
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A cor da manhãNão se decideFico deitado
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Achei o títuloDescansa o lápis Bem travesseiro
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Sem dúvidaQue lhe faça espécieSome a libélula
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Aquele meninoQue dobra a esquinaE vê a praia
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Desse ladoO monte fujiComeça por aqui
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Esquecendo tudoViver só de paquetáPulo pro cais
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Assim assimAzul branca pretaBorboleta
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Noite de frioArranham a portaOs amigos
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O marDentro do cocoPaquetá
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Som de paquetáEscreve na lápideSons de paquetá
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Sem dúvida Que lhe faça espécieSome a caneta
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O cocoDentro de um poucoPaquetá
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A foto da moçaDo outro ladoNão lembra a data
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DúvidaAquece a maçanetaPorta da casa
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Bom diaSaem das casquinhasMiudinhas de ipê
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Evolução Protege o homem Peludo cão
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Lenço de sedaAquece ao ouvirCoisas do vento
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Lápis de corSentada à frentePrimeiro amor
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Que conceito fazSe todos os seresBrincam iguais
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TempestadeAbraça com vontadeLençóis do varal
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Ontem o ventoCaíram as folhasDe tão contentes
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Coisa divinaEstar em casa Viuvinha
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Urso se espantaDas abelhinhasQuerer tanto mel
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Um mar de montanhasOrgulho maneira Uai
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Um beijoA queimaduraVira borboleta
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Confuso céuDois três quatroQuantos patos
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Passa a mãoDeixa seu cheiroSobre a mesa
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AntigamenteEra antiga mente agoraMais pra frente
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Leve vazioPassa a orientalMeio aos livros
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Vende-se terrasEm lotes saqueadasAproveita
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Chove nas folhasQue agora fazem faltaBarulho de sapos
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Meus poemas São inéditosNunca os li
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Meus inéditos São de prosaNunca os li
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SorteioDeposite aquiSuas economias
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Escrever-teNão tenho poemaFostes justa
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Por que gritarSe todos os ovos São iguais
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Tempos outrosAnsiosos esperamAbrir e-mail
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Aonde nasce a luaAliA minha também
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Fogos de artifíciosMostra para que vieramÓ vasto espaço
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Manhã vernalDepois da abelhaTomarei o chá
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Pérolas aos porcosMelhor tolo provérbioQue aos porcarias
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HipódromoUma cabeça valeMais que todas
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Teatro da vidaMuita falaPoucos atos
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Reli o livroQue te empresteiCheiro patchouli
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Rocha próximaFaz parte da ilhaOu é como tu
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O cônico problemaDo monte fujiDeixo em branco
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Tumba ataúdeÊta nominhos feiosEstragam qualquer viagem
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Branca nuvemA deusa fuchiJunto a buda
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Porta AdiantadoO coração
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Escrita riscaRanha poetisa feridaPena enferma
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AniversárioQue vida estendaDuração do sol
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Adoro fotos Antigas originaisSem silicone
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É apropriadaPisa reza e moraTerra roubada
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Escrever-teNão tenho pressaFostes justa
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Ah passarinheiroQuitutes de bondadeSabor da jaula
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Tudo apareceAssim mais pertoSem reflexo
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Cada noiteSonha o vira lataAssobio do dono
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Neste momentoO cão de rua sentePassos do dono
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O caco de telhaEscreve ao chão Aproveita
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Inda as águasBatem nas pedrasPaquetá
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Cão de ruaCada vez mais esquecePassos do dono
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Fina hasteBorboletasNamoram
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Concisos haikaiCom cinco sete cincoÉ mais preciso?
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Varrem quintais Será que ninguémLê meus haicais
As Quatro Folhas
Ukiyo e
Ukiyo e ou “o mundo flutuante”, é um estilo de pintura da arte japonesa criado por Hishikawa Maranobu no século 17. Seus pintores procuravam captar fatos e costumes do cotidiano da população. Estas pinturas impressas sobre madeira, vem influenciar, e muito, se não decisiva, o que convencionou-se chamar de Impressionistas no século 19, sendo Manet, Monet, Van Gogh, T. Lautrec, apreciadores e colecionadores destas gravuras.
A esta forma de representação da vida pensa o autor dedicar este livro.
has A Bruxa-Zen fez a gata ter coelhinhos. Como a gata pode
ter coelhinhos?, pergunta-lhe a menina Chin. São gatinhos, respondeu-lhe Bruxa-Zen. Como posso saber que são gatinhos?, pergunta-lhe novamente a menina Chin. Olhe por baixo da pele, e verás que são gatinhos.
As Q
uatro
Fol
has O Burro-Che’n, da província de Sun, falou ao cego viajante
da vizinha província Lu; Segura no meu rabo que eu te conduzo. Poderia montá-lo?, perguntou-lhe Cego-de-Lu. Responde-lhe Burro-Che’n: Não, pois você assim não aprende o caminho.
As Q
uatro
Fol
has
Cair é morrer
As Q
uatro
Fol
has
Todos Menos euVou pescar
As Q
uatro
Fol
has
O vizinho Lai, aborreceu o vizinho Tu. Respondeu-lhe o vizi-nho Tu com súbita afronta. Venceu o primeiro.
As Q
uatro
Fol
has
A mentira é a porta do infortúnio.
As Q
uatro
Fol
has
A fome é a lucidez da carência. A raiz profunda, silenciosa.
As Q
uatro
Fol
has
Salpica de gelo a neve o sábio andarilho.
As Q
uatro
Fol
has
Foi o banco do jardim ou a falta dela que me resfriou?
As Q
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has
Triste a flor guardada
As Q
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Povos que conhecessem o mar não seriam tão duros
As Q
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has
Bate o barcoO outro vazioSom oco
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uatro
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has
Idiotas se anulam:Com o tolo
Não se faz silêncio.
As Q
uatro
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has
Se foresNão se parecemFlores?
As Q
uatro
Fol
has
Ao braçoApoiastesSofisticada
As Q
uatro
Fol
has
Juntam aos céus criando pássaros
As Q
uatro
Fol
has
O Burro-Chen de dia chorava e de noite frustrava.Falou-lhe assim Luz-Perfeita.Deixe-me ir conduzi-lo.Para quê, se tenho quatro patas? respondeu-lhe sobriamente o Burro-Chen.Perguntou-lhe Luz-Perfeita.Conheces o Diálogo-do-Céu?Não.É assim – Luz-Perfeita...Lá tem quatro.Não PestanejarNão BalbuciarNão AfrontarNão Dividir
As Q
uatro
Fol
has
EntardeceTarde tardeLago de carpas
As Q
uatro
Fol
has
Para o cão, seu osso, é o ócio.
As Q
uatro
Fol
has
Vinham correndo três meninas chinesas win, Han e Lin e três meninas japonesas Saito, Sumi e Mioto que ao se encontrarem abraçavam-se e diziam entre si – “Estamos perto.”.
As Q
uatro
Fol
has
PoemasSemelhantes ondasOutras não
As Q
uatro
Fol
has
Nas portas e janelas Hun-Tse batia e dizia vazio – “Deixe o Sol entrar, para que a noite seja só sua.”.
As Q
uatro
Fol
has
Na Luz-Prateada as crianças da Praça-Pequena em coro, diziam alto – “ Nunca mais se tem o instante que começa agora.”.
As Q
uatro
Fol
has
Como pode serCaminha para o lesteO sol poente
As Q
uatro
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has
Um dia, afinal, fica terminada a casa, caíram as paredes, voa-ram os assoalhos. Ah! Não é isto felicidade?
Para Chin Schengt’an, Câmara Ocidental.
Casa Terminada
As Q
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Fol
has
Manhã-de-Sol, deixava olhar para o horizonte e pensava. “Puxa, quem será que existe ali?”O Sol desceu.
As Q
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Fol
has
A farinha se dizia pura
As Q
uatro
Fol
has
Do anel pende a âncora. Tuuu.
As Q
uatro
Fol
has
RestauranteMúsica-dos-deusesíndico
As Q
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Fol
has
SóMeia-entradaO circo ri
As Q
uatro
Fol
has
Pergunta-lhe novamente o Conto ao Desafio: Porquê me olhas tão incisivo? Porque assim, disfarças melhor, responde-lhe de novo o Desafio.
As Q
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Fol
has
Há três mundos. O feito, o perfeito e o prefeito.
As Q
uatro
Fol
has
wun-Tsu queria ser imperador; como deveria atravessar o rio sem margens, desistiu.
As Q
uatro
Fol
has
A chuva fortePor cima das cabeçasOs raios de luz
As Q
uatro
Fol
has
O vento húmidoAs florestas mudamVale de Wei
As Q
uatro
Fol
has
A Pedra
Chu-lai, caminhava na beira do penhasco, viu uma pedra efoi apanhá-la. Chegou lá em baixo.
As Q
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Fol
has
wen-Tzu saboreava o queijo quando wu Su, a deusa, apareceu-lhe e disse-lhe – “ Este queijo foi feito com o meu leite.”. wen-Tzu foi feliz.
As Q
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Fol
has
wu Su, a deusa, disse – “O meu corpo foi feito com o meuleite.”. wen-Tzu foi novamente feliz.
As Q
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Quando menina Yan Tse, disse “Que são essas mãos para cima?”. O Mestre Zen disse: “São pássaros.”
As Q
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wen Su subiu ao Morro Das Predições não sentiu nada e voltou feliz.
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has
Águas folgadasMonges do yantsuMãos e doutrina
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A colheita do traço e o avental
As Q
uatro
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has
Quando o homem deve ser humilde? perguntou Faz de Conta. Nunca!, responde-lhe Deixa de Ser Burro. E quando o homem é realmente pobre? Jamais, responde-lhe a Briza.